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AGAPORNIS (Love Bird)

1 - Apresentação e Informações Gerais:

Ao elaborar este pequeno manual de orientação na criação de agapornis, tivemos


como principal objetivo apenas fornecer dados importantes relacionados à criação, o cuidado
aos filhotes e início de sua maturidade. Muitas dessas informações foram adquiridas através da
criação e prática ao longo dos anos bem como à renovação através de pesquisas realizadas
em diversos grupos de discussão onde procuramos focar as principais dúvidas e melhorar
nossos conhecimentos sobre novas técnicas.

Acreditamos que as informações contidas neste pequeno manual de orientação, venha


ajudá-los em boa parte nas dúvidas sobre esses amáveis pássaros.

1.2 – Importante:

• Devemos ressaltar a importância sobre o uso de medicamentos e procedimentos técnicos


sobre as aves. O fato de o usuário encontrar a solução de alguns problemas ou orientação
neste pequeno manual, não descarta a hipótese de procurar um especialista no assunto,
neste caso o Veterinário(a) especialista em aves. Portando cabe a cada usuário deste
manual usar o bom senso e aproveitar o máximo da informação.

• Fica assim o usuário responsável por qualquer procedimento ou técnica mesmo que as
informações sejam obtidas neste manual, pois, em verdade apoiamos e orientamos os
criadores e adoradores dessas aves à sempre procurar um veterinário(a).

2 - Agapornis

São aves de linhas curtas com medida em torno de 13 a 16 cm de comprimento e com uma
grande variação de cores (mutações) que serão relatadas ao longo deste pequeno manual.

São oito espécies da ave que compõem um gênero que vive no continente africano e na ilha de
Madagascar. Os Agapornis têm a cabeça grande e a cauda curta. O corpo é verde, azul ou
amarelo, com manchas vermelhas, amarelas, cinzentas, azuis ou negras, na cabeça, no
pescoço e na cauda. As fêmeas são maiores que os machos. Algumas espécies colocam
palha, capim e até pedacinhos de papel entre as penas da cauda para levar ao ninho. As
fêmeas geralmente põem seis ovos. Os filhotes, muito dependentes, são criados por ambos os
progenitores.

A palavra “Agapornis” vem do significado grego "Pássaros do Amor” ou “Love Bird” e tem como
principal característica viver em casais isto considerado em seu habitat natural . Sabemos por
meio de estudos realizados que foram descobertos por volta do ano de 1792 e algumas das
espécies transferidos para a Europa em meados de 1855. No Em nosso país, por volta da
década de 80 haviam poucos criadores e ouvia-se muito pouco falar desses lindos pássaros.
Mas por volta da década de 90, os criadores Fábio Tiezzi e Paul Richard, importaram algumas
espécies de Agapornis, sendo o Roseicollis violeta, sensação do início daquela década, como
os opalinos nos dias de hoje. Os Roseicollis surgiram e habitam numa região da Costa
Ocidental da África do Sul e seu sudoeste, entre vegetações de pequenos arvoredos abertos e
montanhas de até 1600 metros. Os Personatas vivem no nordeste da Tanzânia entre savanas e
árvores isoladas. Os Fischeris vivem na região que vai do sudoeste ao sul do Lago Vitória, no
norte da Tanzânia. Os Nigrigenis vivem do sudoeste da Zamíbia até Livingstone, no norte da
Zamíbia com o leste de Zimbabue. Os Lilianes vivem no sul da Tanzânia, nordeste de
Moçambique, oeste da Zamíbia e norte do Zimbabue, entre 800 e 1000 metros de altitude. O

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Cana é encontrado na ilha de Madagascar e nas ilhas Maurício, Rodrigues e Zanzibar. Esta
espécie só é encontrada na sua coloração original. Todas as mutações foram conseguidas em
cativeiro e mesmo assim, não existe registro de criadores com mutação na atualidade, no
Brasil. Dentre as espécies, ainda temos o Pullária, o Taranta e o Swinderniana.

2.1 - Demarcação de suas localidades por raça:

Essas aves são extremamente atraentes e vistosas, e podem conviver pacificamente com
outras espécies de aves, inclusive com calopsitas, periquitos australianos entre outros.

Normalmente eles comem pouco e são ótimas aves de estimação, podem ser ensinados
alguns truques (brincadeiras) ao longo dos meses. Muitas delas chegam a viver até quinze
anos, já havendo registros de casos que viveram vinte anos de idade.

3 - Classificação do Agapornis:

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Psittaciformes

Família: Psittacidæ

Gênero: Agapornis

Convivência: Territorialista

Tamanho: 13 a 16 cm

Canto: Não

Tempo de Vida: 10 á 17 anos

Mutações: 43 mutações registradas


Comportamento: Vivem em bandos e normalmente são encontrados em casais.

Espécies Catalogadas: Roseicollies, Fischer, Personata, Pullaria, Cana, Nigrigenes, Taranta, Lilianae

Espécies mais Comuns: Roseicollies, Personatas e Fichers

Alimentação em Cativeiro: Ração extrusada (preferencialmente), Sementes, Legumes, Frutas


e Verduras

Suplementação alimentar: Bloco Mineral, Farinha de Ostra, Ossiba

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4 - Espécies:

• Fischer:

Origem: Norte da Tanzânia


Tamanho: 14 cm
Sexos: Não há diferença aparente entre macho e fêmea
Filhotes: As cores são mais pálidas do que nos adultos, principalmente na cabeça e marcas escuras no
bico.

• Personata:

Origem: Nordeste da Tanzânia e Quênia.


Tamanho: 14 cm
Sexos: Não há diferença aparente entre macho e fêmea
Filhotes: Com coloração menos intensa que os adultos, com marcas pretas no bico

• Pullaria:

Origem: Uganda e Etiópia


Tamanho: 15 cm
Dimorfismo sexual: a plumagem da face das fêmeas é um pouco mais alaranjada do que nos machos,
que possuem a face vermelha
Filhotes: similares às fêmeas porém com a face um pouco mais pálida e manchas pretas no bico.

• Cana:

Origem: Ilha de Madagascar


Tamanho: 13 cm
Dimorfismo sexual: os machos adultos podem ser reconhecidos pela cabeça cinza, que nas fêmeas é
verde
Filhotes: similares aos adultos, podendo ter o sexo identificado ao surgirem as primeiras penas.

• Nigrigenis:

Origem: Sudoeste de Zâmbia


Tamanho: 14 cm
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente
Filhotes: com cores um pouco pálidas e o bico laranja com a ponta vermelha.

• Taranta:

Origem: Etiópia
Tamanho: 17 cm
Dimorfismo sexual: os machos possuem a testa vermelha. Nas fêmeas a testa é verde
Filhotes: similares às fêmeas adultas, mas os machos podem ser reconhecidos pelas penas escuras
embaixo das asas.

• Roseicollis:

Origem: Sudoeste da África


Tamanho: 15 cm
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente
Filhotes: Inicialmente possuem uma mancha preta no bico e não há coloração na testa como nos adultos

• Lilianae:

Origem: Sul da Tanzânia e Zâmbia


Tamanho: 13 cm
Dimorfismo sexual: Não há diferença aparente
Filhotes: A coloração é mais pálida do que nos adultos e as bochechas são marcadas de preto.

5 - Instalações:

Mesmo que os Agapornis sejam criados soltos em casa, precisam de um espaço para sua
acomodação sendo necessário manter sempre um lugar para que ele possa descansar e se
alimentar. A ave deverá estar num pequeno local onde possa ter abrigo com poleiro e proteção.

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Caso o criador opte pelo sistema de criação em gaiolas, deve-se dar preferência sempre
àquele com maior comprimento, permitindo assim o exercício de vôo e de alongamento.

O tamanho aconselhável para o abrigo de um Agapornis é: 50 x 0,30 x 0,40 (CLA) e podem ser
adquiridos em comércio especializado ou aviculturas. Essa gaiola deverá de preferência ser
fixado em local ventilado (sem correntes de ar) e se possível recebendo sol pela manhã.

6 - Por que adquirir o Agapornis bem filhotes?

A criação dos filhotes podem ser iniciada a mão desde o primeiro dia de vida, embora seja um trabalho
dotado de critérios e cuidados rigorosos, nós devemos deixar esclarecido que este procedimento somente
é aconselhável se estritamente necessário. Criadores comprovam que pássaros alimentados
normalmente pelos pais têm uma melhor saúde e uma maior longevidade ou se o mesmo for criado em
condições muito próximas do ambiente normal dos pais. Orientamos os criadores que a retirada de
filhotes do ninho antes dos 15 dias de vida só deve ser tomada quando não existe alternativa e de
preferência por pessoas que realmente saibam o que estão fazendo.

Atualmente a intenção de retirar o filhote do ninho antes de seu desmame é normalmente usada pelos
criadores para amansar o filhote que deverá ser feita no mínimo com 15 dias de vida até no máximo 35
dias.

7 - Criando um filhote com nossas próprias mãos

Para criar um filhote de agapornis com nossas próprias mãos devemos estar primeiramente pronto para
está tarefa que além da informação e cuidados necessários você também deverá obter de tempo para
fazê-la com perfeição.

Segue abaixo a lista de material para os cuidados básicos do filhote:

• Seringa ou colher com as pontas entortadas para dentro a formar um funil;


• Ponte para manter os equipamentos guardados com higiene;
• Papel toalha e cotonetes para higiene do filhote;
• Ninho de agapornis ou caixa de papelão para mante-lo aquecido;
• Serragem de pinos para forrar ninho ou caixa;
• Alimentação adequada (Papas de preferências industrializadas);

- Normalmente esse material citado acima é de uso indispensável, no tratamento de filhotes novos
(aproximadamente com 20 dias de vida), A seringa ou colher é usada para introdução do alimento no
filhote que mais abaixo informaremos detalhes sobre como alimentar.

- Quanto ao pote, serve para manter todo material usado guardado em um único local a fim de não poder
ter contatos com outros utensílios e possíveis contaminações.

- Papel toalha é usado para inúmeras tarefas desde limpeza do filhotes com também para uso na higiene
do ninho ou caixa onde o filhote permanecerá.

- O ninho ou caixa de papelão, servirá como abrigo do filhotes para os próximos dias onde irá manter seu
descanso e abrigo do frio.

- A serragem de pinos é usada para forrar o ninho ou caixa afim de manter dois fatores importantes sendo
a higiene do filhote e também como fonte para o mesmo se aquecer. Lembre-se que no ninho deve-se
fazer uma pequena camada de serragem e acima da mesma deverá ser feita uma outra camada de papel
toalha.

- O uso do cotonetes é para proceder na higiene e limpeza do bico (dentro e fora) que por sinal é um dos
fatores mais importantes a ser tomado na hora de alimentar o filhote. Veremos detalhes sobre este item
mais abaixo.

7.1 - Importante:

Toda vez que tivermos contato com o filhote, devemos estar sempre com as mãos bem lavadas, secas e
aquecidas sem cheiro de perfumes ou qualquer outro tipo de odores. Caso o criador esteja com gripe ou
algum tipo de virose, deve-se evitar que o filhote tenha contato próximo da boca para então não ser
contaminado. Ao usar o material de alimentação do filhote, o mesmo deverá ser lavado e esterilizado com
água quente e guardado logo em seguida em seu único lugar (pote).

8 - Alimentando os Filhotes no Bico

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A alimentação dos filhotes com poucos dias ou semanas de vida deve ser efetuado com muito
cuidado e critérios como já foi visto acima. Para estes cuidados atualmente existem, no
mercado, diversos alimentos destinados à alimentação de filhotes de aves. Marcas como CC-
Albium, Alcon Club, Mega Zoo entre outras, têm deixado a disposição do criador alimentos que
atendem a este fim. Se possível devemos procurar alimentos voltados a psitacídeos. Nem
sempre é possível esta escolha, sobretudo em lugares muito afastados dos grandes centros
urbanos ou onde não haja grande saída de produtos para esse fim, e nestas condições deverá
ser usado papas de preparação caseira. Dê preferências a produtos da Mega Zoo, pois este
sim tem apresentado ótimos resultados dentre todos os testes realizados.
O alimento em pó deve ser dissolvido em água morna e servido aos filhotes. Embora filhotes
possam aceitar alimentos frios observa-se uma aceitação maior quando a alimentação se dá
morna. Os filhotes podem inicialmente não aceitar esse tipo de alimento. Porém, devemos
insistir para garantir a vida do pássaro.

São muitos os motivos que por vezes nos obrigam a tratar um filhote no bico, morte dos pais,
pais que não os alimentam, filhotes refugados, ou até mesmo propositadamente algumas
pessoas retiram os filhotes dos ninhos, entre 15 a 35 dias, antes dos mesmos estarem prontos
para se auto alimentar, para amansá-los como visto na leitura anterior.

A alimentação pode ser feita com a ajuda de uma seringa ou colher, com uma papa própria
para filhotes, encontrada em pet shops ou casas do ramo e deve se iniciar nas primeiras horas
da manhã em intervalos conforme tabela abaixo. Após o último horário o filhote deve
permanecer em repouso sem ser perturbado. Os filhotes vão conseguir se alimentar sozinhos
entre 55 e 70 dias de idade.

Na próxima página, temos procedimentos mais detalhados para este método de alimentação
por colher.

9 - Procedimentos para Alimentação no Bico:


9.1 - Alimentando com a colher: Com muito cuidado ofereça ao filhote sua papinha na colher fazendo
com que ele receba a quantidade certa. Com o filhote a sua frente, introduza a colher pelo lado direito do
bico fazendo com que o mesmo consiga pegar o alimento e também permitindo sua respiração normal
para que não venha se asfixiar. Este é um dos métodos mais fáceis de alimentar o filhote e que requer
pouca prática para procede-la.

9.2 - Alimentando com a Seringa: Com o filhote de frente para você e a seringa na mão direita, entre
com a seringa pelo lado direito do bico do filhote, diagonalmente, cerca de 40° em direção ao lado
esquerdo (onde fica a entrada do papo). Quando a seringa entrar no bico pressione lentamente para que
o filhote reconheça a 'papinha'. Quando ele sentir e começar a pedir vá apertando a seringa levemente de
forma a não encher totalmente seu bico de papinha e nem que aspire o ar, podendo engasgar. E desta
forma vá alimentando o filhote.

9.3 – Dica na Alimentação: Destes dois métodos, aconselhamos o criador a alimentar através de
colheres (tipo sobremesa). Se possível 'entortadas' nas bordas de forma a criar um pequeno funil.
Pegamos o alimento e damos diretamente no bico da ave como indicado acima. Elas aceitam o alimento
normalmente. (Veja foto abaixo);

Outros criadores pegam pedaços de madeira ou plásticos bem finos, colocam o alimento neles e, em
seguida, no bico dos filhotes.

Independentemente do método devemos sempre nos lembrar da delicadeza dos filhotes e procurar
sempre tomar o maior cuidado possível.

Sempre após a alimentação dos filhotes temos que proceder à limpeza dos mesmos, sobretudo nos
bicos. Caso as penas fiquem sujas devemos umedecer um pano limpo em água morna e, delicadamente,
proceder à limpeza da ave. O mesmo vale para o bico. A sujeira nos bicos pode favorecer a criação de
fungos, prejudicando a ave. Pode-se utilizar uma haste de plástico com algodão na ponta (cotonete),
umedecê-lo em água morna e proceder à limpeza do bico.

Devemos proceder à alimentação dos filhotes sempre que eles estiverem com aproximadamente 10% do
papo vazio. Adiante segue tabela para auxiliar no controle da alimentação dos filhotes. Devemos atentar
que muitos filhotes, mesmo com o papo cheio, ficam ainda pedindo mais alimento e nessa hora devemos
deixá-los acomodados em seu lugar para eles pararem com o choro.

Para a alimentação dos filhotes podemos seguir estas recomendações abaixo:

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Os filhotes deverão ter duas semanas de vida, no mínimo (15 dias). Se você fizer antes, o pássaro
provavelmente não sobreviverá.

Como já foi dito em tópicos anteriores: Este procedimento somente é aconselhável se estritamente
necessário. Criadores comprovam que aves alimentadas normalmente pelos pais têm uma melhor saúde
e uma maior longevidade ou se o mesmo for criado em condições muito próximas do ambiente normal
dos pais.

Prepare a mistura seguindo estritamente as instruções na embalagem do produto. Esta mistura pode ser
encontrada em casas especializadas. O filhote pode ser alimentado com uma colher ou seringa normal
(fica ao critério do criador).

Não fique surpreso com os sons que os filhotes emitem durante a alimentação.

10 - TABELAS:

10.1 - Tabela de horários para alimentação de filhotes:

15 á 24 dias 25 á 34 dias 35 á 44 dias 45 á 55 dias 56 dias

7:00 / 12:00 / 17:00 / 7:00 / 17:00 / 23:00 7:00 / 19:00 19:00 19:00
23:00

10.2 - Quantidade de alimento pela idade do Filhote

15 á 24 dias 25 á 34 dias 35 á 44 dias 45 á 55 dias 56 dias

7 – 10 cc 11 – 15 cc 11 – 15 cc 11 – 15 cc 5 – 10 cc

A partir de 45 dias de vida, deixe um pouco de ração própria na gaiola. O filhote irá aos poucos
provando e paulatinamente mudando da papinha para ração, ao ver os pais comendo ou o
criador oferecendo o alimento, serão assim desta forma, estimulados a começar a comer. Da
mesma forma começarão a provar outros alimentos como o milho verde.

A partir de 60 dias, podemos começar a fornecer apenas os alimentos normais. Um filhote


saudável irá efetuar sozinha a transição.

Não esqueça de ficar sempre observando o seu desenvolvimento. Verifique se está se


alimentando de forma normal, se está comendo bem, se está sempre curioso com as coisas à
sua volta. Uma ave demasiado quieta não é normal. Embora filhotes costumem dormir mais do
que adultos devemos estar sempre atentos. Uma ave muito quieta pode ser sinal de algum
problema maior, talvez mesmo necessitando a intervenção de um (a) veterinário (a).

11 - Processo de Desmame do Filhote

Por volta dos 56 dias de vida aproximadamente, o filhote começa a perder o interesse pela
alimentação no bico (introdução da papa feita pelo criador). Existem dois fatores muito
importantes que deve ser notado neste momento sendo eles:

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1. O momento em que o pássaro começa a querer praticar vôo perdendo a vontade de se
alimentar e é nestes casos que devemos tomar cuidado, pois o pássaro ainda depende
da alimentação. Então nunca confunda que o mesmo já está desmamado e tome
cuidado ao alimentar o mesmo segurando para que não voe e acabe se machucando.

2. O sinal de quando o pássaro está desmamando e perdendo o interesse pela papa é


quando o mesmo não mais entorna e sacode a cabeça para receber o alimento apenas
beliscando a papa que estiver na colher. Quando a alimentação é feita com a seringa,
estes detalhes são poucos notados apenas nos restando respeitar o tempo estabelecido
na tabela e perceber que o mesmo já come sozinho em sua gaiola ou viveiro.

Nesta fase também, você perceberá nitidamente que o filhote já está quase todo emplumado e
com muita facilidade consegue ficar em poleiro de gaiola ou viveiro. A partir deste dia comece a
oferecer alimento como sementes e milho verde que por certo o momento do desmame já é
questão de horas.

12 - Alimentação de Agapornis Adultos:


12.1 – RAÇÃO EXTRUSADA:

Nutrópica-Agapornis, Alcon Club – Psitacídeos, Megazoo PM-13-Psitacídeos entre


outras.
Particularmente preferimos a ração extrusada pois oferecem a vantagem de serem balan-
ceadas, podendo ser utilizadas como fonte única de alimento à ave. São, também, mais
econômicas pois 60% das sementes são descartadas (cascas, sobras, etc.), além de
proporcionar melhor higiene no local.

Por experiencia, a ração mais palatável e de mais fácil aceitação pela ave é a Nutrópica
Agapornis.

Mistura Básica de Sementes:

30% Painço
50% Alpiste (É o principal alimento e com maior percentual de proteínas)
5 % Girassol (Nunca dê em excesso, é oleoso e pode fazer mal para o fígado)
10% Aveia branca (Pode-se aumentar a quantidade no frio)
5 % Arroz com casca

ATENÇÃO se optar por este tipo de alimentação. Prefira as misturas industrializadas (Trill,
Torí, Yoki, etc.). Evite a compra de sementes à granel as quais, dependendo do local onde
foram armazenadas, podem conter bolores, fungos, ou estarem contaminadas com urina e
fezes de ratos entre outros fatores.

12.2 - Vitaminas e Farinhadas de Manutenção:

Existem farinhadas prontas no mercado porém, deve-se buscar chegar próximo dos 30%
de proteína. Uma farinhada a base de proteínas vegetais e minerais é o ideal. Por exemplo,
a base de milho, soja, própolis e minhoca.

Podemos fornecer as farinhadas ou vitaminas complementares de maneira diferente


conforme a época da criação. Quando estamos com as aves a reproduzir, devemos
fornecer uma farinhada com maior quantidade de proteína, para o melhor desenvolvimento
e crescimento do filhote, e esta podemos encontrar na soja granulada ou no ovo.

Quando as aves não estão criando ou estiverem descansando, podemos fornecer apenas
uma farinhada a base de milho, própolis e frutas. O melhor é fornecer as farinhadas secas,
porém se optar pela úmida, deve-se trocar diariamente para não surgir qualquer tipo de
fungo.

12.3 - Legumes:

Dê pedaços pequenos de milho verde duas vezes por semana e giló ou cenoura uma vez
por semana.

12.4 Verduras:

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Pode-se fornecer uma vez por semana verduras com almeirão ou escarola.

Forneça folhas de couve uma vez por semana na época de reprodução. Ela tem vitaminas
que facilitam as posturas pelas fêmeas. Nunca dê alface. Esta tem substâncias que
podem dar diarréia e sonolência nas aves.

12.5 - Cálcio:

Você mesmo pode fazer a pedra de cálcio para suas aves. Com areia branca compradas
em Pet Shops, gesso de estuque, casca de ovo moída e torrada. Misture tudo, coloque
água e despeje em copinhos de café. Espere secar uns dois dias e quebre o copinho.
Coloque a pedrinha no fundo da gaiola. É uma ótima fonte de cálcio. Caso queira optar por
produtos prontos, em Pet Shop você encontrará esse produtos como: Ossiba, cálcio em
Bloco, ou Mineral Mix.

12.6 - Água:

Deve ser trocada diariamente conforme fatores de higiene e, na época de postura, a fêmea
costuma banhar-se e isso ajuda a umedecer os ovos, facilitando a eclosão.

14 - Alimentação Natural dos Agapornis e Seus Suplementos vitamínicos

Normalmente podemos ler artigos que nos ensinam todo o tipo de truque e especialidade para
manter nossas aves em boas condições. Freqüentemente somos então tentados experimentar
esta maneira de proceder. Esperamos os melhores resultados na criação. Uma muda menos
difícil onde pensamos ter encontrado a panacéia que elimina as doenças em nossos amigos
alados.

De certa maneira existem determinadas raças que necessitam um tratamento bem específico.
Mas a maioria das nossas aves se contenta com uma alimentação natural e sadia. Uma
doença sempre requer um tratamento complicado. Uma adaptação do menu cotidiano pode
fazer tanto bem quanto os medicamentos freqüentemente muito fortes que são encontrados
nas farmácias. Às vezes acontece nos sentirmos fracos e abatidos após a ingestão de um ou
outro medicamento. Acontece a mesma coisa com as nossas aves! Este artigo não será uma
enumeração de novos produtos miraculosos, mas somente um resumo da maior parte dos
alimentos convenientes às nossas aves, com uma pequena explicação das suas utilizações e
finalidades.

Cada um poderá assim fazer uma idéia do equilíbrio alimentar que procura para seus pássaros,
determinando as mudanças que pode fazer e o momento que poderá ou deverá lhes conceder
um extra.
14.1 - Proteinas:

O corpo é essencialmente construído de proteínas, principalmente os músculos, o coração, os


rins, as penas, a pele, as patas e o bico. Partimos do princípio que, de acordo com o tipo de
ave, compramos a mistura adequada ou a fazemos em casa. Na situação de condições
climáticas adversas ou num período difícil, damos pão branco velho embebido em leite, ou
ovos, para manter suas proteínas num nível ótimo.

14.2 - Aminoácidos:

Tratam-se de proteínas simples, indispensáveis ao bom crescimento da plumagem. Quando a


plumagem se apresentar desarranjada, freqüentemente indica uma carência de leucina. Uma
rica e variada mistura de sementes é suficiente para evitar tal carência.

14.3 - Hidratos de Carbono:

Os hidratos de carbono são uma combinação de carbono, oxigênio e hidrogênio. A mistura de


sementes normalmente é suficiente para supri-los.

14.4 - Os lipideos:

As substâncias graxas constituem uma fonte de energia complementar muito útil quando não
administradas em excesso. No inverno as aves apreciarão um pequeno suplemento de

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gorduras para melhorar suas proteções contra o frio. Pode-se então administrar- lhes
regularmente 5 gotas de óleo de fígado de bacalhau para cada quilo de ração. Entretanto não
se deve exagerar, pois as aves muito gordas têm dificuldade na procriação, ou antecipam a
época da muda das penas.

14.5 - As Vitaminas:

Uma carência vitamínica propicia grande receptividade às doenças, freqüentemente seguido de


uma criação deficiente.

14.6 - Vitaminas Lipossolúveis:

a) Vitamina A

Esta vitamina cuida do funcionamento eficiente das células epiteliais, das mucosas, da visão e
da respiração. A melhor fonte é o óleo de fígado de bacalhau, assim como o leite, as gemas
dos ovos e os legumes verdes (ex., espinafre, acelga, salsa, etc.).

As aves em crescimento têm necessidade de um fornecimento duplo de vitamina A. Se for


fornecida a vitamina A adequadamente, as mesmas crescerão durante uma estação, ou mais
duas. Os periquitos e os canários brancos recessivos (assim como os prateados) deverão
receber semanalmente uma boa dose de vitamina A.

b) Vitamina D

É necessária ao bom desenvolvimento e à formação dos ossos, unhas e bico. Uma carência
leva a uma debilidade e a uma deformação das patas ou malformação articular. As fêmeas
botam ovos sem casca ou de casca muito fina. A melhor fonte é o sol. Deixar os pássaros
aproveitar ao máximo os raios solares é fundamental, principalmente com sol direto. Se isto
não for possível, poderá ser substituído por radiação ultra-violeta obtida através de lâmpadas
especiais. Encontra-se no comércio as vitaminas A e D em gotas, porém o óleo de fígado de
bacalhau, as gemas e o leite são igualmente importantes como fonte desta vitamina.

c) Vitamina E

É essencial para a fecundidade, crescimento e desenvolvimento normais. Aconselha-se


administrar sementes germinadas, óleo de germe de trigo ou milho, gema e verdura fresca.

d) Vitamina K

Também chamada de vitamina coagulante. Encontra-se em legumes, como a cenoura, couve,


etc, e em algumas sementes, como o cânhamo.

14.7 - Vitaminas Hidrossolúveis:

Complexo B

As vitaminas do complexo B geralmente são resultantes de transformações metabólicas:

a) Tiamina ou Aneurina - (B1)

Esta vitamina tem a importante função na metabolização dos hidratos de carbono. Sua
carência leva à perda do apetite e às conseqüências que esta causa. É encontrada sobretudo
nas sementes germinadas e no levedo de cerveja. Em menores quantidades na gema, no leite
em pó, nas frutas e legumes frescos.

b) Riboflavina (B2 ou G)

Uma carência em B2 leva a uma produção deficiente de ovos, mortes embrionárias, paralisias
das patas e mal desenvolvimento da penas. Em sementes de boa qualidade, as quantidades
de vitamina B2 são suficientes. Um suplemento poderá ser oferecido através do levedo, das
verduras, ovos e leite em pó.

d) Colina

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A carência de colina e de manganês poderá determinar colestase hepática. Fontes: levedo de
cerveja, leite em pó e sementes.

e) Biotina (H)

As sementes frescas complementadas por tomate e espinafre dão biotina suficiente.

f) Vitamina B12

Esta vitamina contém cobalto e ferro e estimula o crescimento e metabolização do sangue.


Encontra-se em produtos de origem animal.

14.8 - Vitamina C

Esta vitamina deverá ser ministrada unicamente em casos especiais, como doenças,
envenenamento ou constantes estresses. Os agrumes (cítricos) são os mais indicados para
isto.

14.9 - Vitaminas em Geral:

Observamos que boa variedade de verduras e qualidade de sementes são fundamentais. Em


princípio a administração de vitaminas suplementares é inútil, salvo em circunstâncias
especiais. No inverno a falta de verdura poderá ser compensada por outros produtos naturais
contendo estas mesmas vitaminas. Pode-se também fazer uso de preparações comerciais de
vitaminas: os complexos vitamínicos.

14.10 - Minerais:

Dentro de uma boa alimentação são igualmente necessários os minerais, como cálcio (Ca),
fósforo (P), cloro (Cl), sódio (Na), magnésio (Mg), zinco (Zn), potássio (K), ferro (Fe), manganês
(Mn), cobre (Cu), enxofre (S) e iodo (I).

Estes minerais ajudam na boa alimentação dos músculos, das glândulas, dos nervos e do
cérebro.

- O cálcio é o mineral de maior importância para a formação dos ovos, desenvolvimento do


esqueleto, coagulação sangüínea e funcionamento do sistema nervoso e dos órgãos.

- O fósforo é importante para a construção dos ossos, no metabolismo das proteínas e dos
lipídeos.

- O magnésio mantém o equilíbrio entre o cálcio, o fósforo e a vitamina D.

- A maior parte dos minerais se encontram dentro de uma boa alimentação. As cascas das
ostras (85%), ossos (80%), as cascas dos ovos e o calcário são ricos em cálcio.

- O iodo se encontra nos ossos, cascas de ostras, ovos, leite e óleo de fígado de bacalhau.

- O cobre é importante para a boa composição do sangue. De tempos em tempos podemos


colocar um pouco de sal de cozinha (cloreto de sódio) dentro da água.

Percebe-se que muitos dos produtos provenientes do mar são ideais para manter a taxa de
minerais. Cascas de ostras trituradas, ossos e eventualmente algas são excelentes
complementos.

É muito aconselhável colocar-se dentro das gaiolas recipientes com alimentos que contenham
essas substâncias: as aves escolherão e complementarão, elas mesmas, suas necessidades.

14.11 - Verduras:

Toda espécie de verdura contém diferentes vitaminas e certos minerais. Na maior parte desse
legumes encontramos ferro, cobre, zinco, manganês, iodo, cálcio, magnésio, potássio, sódio,
fósforo e cloro. Eles possuem igualmente um alto teor em proteínas e carotenos na sua fase de
crescimento. É melhor distribuir os legumes tenros. Estes legumes e verduras deverão ser os

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mais escuros possíveis para estarem em seu pleno valor nutritivo; os distribuiremos, sempre
que possível, preferentemente pela manhã ou ao meio dia, em quantidade tal que em duas
horas tenham sido consumidos.

Hoje é mais fácil do que antigamente, porque encontramos os legumes em todas as estações.
É preferível procurar o verdureiro do que o farmacêutico; naquele podemos escolher: acelga,
espinafre, folhas de cenouras, couves, aipo, salsa, agrião, dente-de-leão (inteiro), repolho,
folhas de algumas árvores frutíferas, etc.

Muito importante: A higienização das verduras é importantissima para que a ave não adquira
vermes. Deixe as verduras de molho em solução de agua sanitaria (1 colher de sopa para cada
litro de agua) por 15 minutos e enxague bem antes de fornecer à ave.

14.12 - Água:

Todas as aves devem receber imperativamente água fresca diariamente (mesmo que isto não
seja facilmente possível).

Esta água é o meio de dar a comida e de ajudar as aves nas suas regulações de temperatura
corporal. A água da chuva é muito saudável, porém não pense que a água da torneira é nociva.
Esta contém cloro, que combate as bactérias nocivas.

Fique também atento para que as aves tenham à disposição água fresca para banho. A ave é
um animal limpo!

15 - Brinquedos e Entretenimentos para seu Agapornis

Hoje em dia, há muito brinquedos para psitacídeos em Pet Shops, que por sinal é muito
importante para sua ave. Os brinquedos mais comuns hoje oferecidos são: Brinquedos de
cordas e madeiras, espelhos, sinos, algumas borrachas resistentes entre outros. Devemos
apenas ter certeza de quando adquirir tais brinquedos, ver se os mesmos são apropriados para
pássaros. Também podemos elaborar os próprios brinquedos apenas tomando os cuidados de
não prepara-lo com materiais tóxicos ou plásticos e borrachas muito mole para evitar de a ave
ingerir pedaços. Esses brinquedos muitas vezes deverão ser oferecidos em dias alternados
para então mudar um pouco a rotina de sua ave assim ajudando a evitar estresse. Se você
deixar o brinquedo sempre no mesmo lugar e não tirar de vez em quando, acabará deixando a
ave desinteressada pelo brinquedo.

15.1 - Algumas dicas de brinquedo caseiro:

- Corda com pedaços de galhos de árvore para se pendurar e roer;


- Bola de tênis, faça um furo na mesma e coloque uma corda atravessada na bola;
- Balanço de corda.

16 - Cuidados Básicos:

16.1 - Aparando as Unhas:

Outro item importante são as unhas, se elas ficarem grandes demais podem machucar o passaro ou o
próprio criador.

Existem poleiros especiais que desgastam as unhas, veja, não são poleiros com lixa embaixo, pois
quando são coladas no poleiro podem machucar a pele da sola do pé.

Você pode cortar as pontinhas das unhas com cuidado para não cortar os vasos sangüíneos.

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Imagem: Saúde Animal: http://www.saudeanimal.com.br

Se por acidente a unha do pássaro começar a sangrar, tenha calma, aguarde um pouco, se
não parar, você deve ter em casa um produto encontrado em casas de produtos veterinários
que ajuda a estancar o sangue imediatamente. Se você não tiver, a alternativa será correr para
o Veterinário. Então, MUITO CUIDADO!

Ao meu modo de ver, a maneira mais garantida é lixar a unha com aquelas lixas usadas por
nós humanos. Não tem segredo, só lixar um pouquinho e com cuidado. Olhe o desenho acima
e veja por onde circula o sangue. Se o pássaro não parar quieto, enrole-o com uma toalha
macia deixando apenas os pézinhos de fora. Pegue unha por unha com cuidado para não
machucar os ossinhos dos dedos e lixe as pontinhas. Você vai precisar da ajuda de alguém
para fazer esta tarefa.

16.2 - Cortando as penas das Asas:

Cortar as penas das asas deve ser feito principalmente para a própria segurança da ave. Para
aqueles que não são felizardos de viverem livres na natureza ou em grandes aviários, é
aconselhável que suas penas de vôo sejam aparadas para evitar sua fuga e posterior
sofrimento da ave e do seu dono.

Nem todos sabem como fazer isto e podem assim machucá-los levando ao sangramento ou
dores por muito tempo, além de uma falta de estética no corte que o fazem ficar com as asas
feias.

Por que cortar as penas? Para evitar que eles se percam ou se machuquem dentro de sua
própria casa. Janelas de vidro, espelhos, ventiladores de teto ligados ou uma porta esquecida
aberta podem acabar em tragédia. Cortando as penas, eles poderão voar de um lugar ao outro
em vôos curtos sem o perigo de se machucarem ou escaparem sem querer.

Imagem: Saúde Animal: http://www.saudeanimal.com.br

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Devemos cortar apenas as penas de vôo como notamos na ilustração acima (penas primárias),
pois logo acima dos pontinhos vermelhos estão as penas secundárias. Caso haja dúvida,
melhor levar até um Veterinário de Aves, pois cortar errado pode sangrar ou até danificar a
estética da asa do pássaro.
A primeira vez que for cortar as penas, corte apenas 5 a 7 penas de vôo, começando pela
ponta da asa para dentro. Lembre-se que elas só crescerão novamente na próxima muda, ou
seja, cerca de um ano (esse calculo é baseado em pássaros adultos). Alguns criadores gostam
de deixar as duas primeiras penas intactas por motivos estéticos, pois, quando eles fecham as
asas, não dá para ver que foram cortadas.

Cortar apenas uma asa ou duas? Bem, existem controvérsias, alguns recomendam as duas,
outros apenas uma. Eu particularmente corto as duas, assim não corro o risco do pássaro voar,
pois com as duas cortadas eles nem se arriscam a voar, apenas trocam de lugar sem tentar
vôos arriscados.

16.3 - Tomando Banho:

É fácil notar que os Agapornis adoram banhar-se e uma das melhores maneiras de poder oferecer um
ótimo lugar para tomar seus banhos e colocar uma pequena banheira em sua gaiola. Importante dizer que
a banheira deve ser rasa para que a ave não venha se afogar. Nas primeiras vezes o banho deverá ser
por conta do criador usando borrifador de água ou jato de mangueira bem fino e suave. Os Agapornis que
não estão acostumados a tomar banho não irão gostar muito da sensação portanto procure fazer isso em
dias quentes e de preferencia uma vez por semana até que a ave comece a fazer isso sozinho na
banheira.
Não a encharque, pois poderá apresentar hipotermia (temperatura corpórea baixa). A própria chuva
poderá ser uma boa oportunidade para um bom banho. As aves precisam de banhos de sol diariamente
no período da manhã (até às 10h) ou à tarde (após as 16h), conforme a região do país. O importante é
que seu Agapornis não fique exposto ao sol quente e que haja a possibilidade dele ir para a sombra
quando quiser.

17 - Objetos Domésticos e Situações que deve estar sempre distante de um Agapornis

• Vaso sanitário com a tampa aberta

• Baldes com água ou produtos em geral

• Ventiladores de Teto e de Chão

• Tomadas de Energia Elétrica ou fios de extensões expostos

• Panelas em uso no fogão bem como na mesa

• Caixa de Remédios entre outros

• Janela e Porta de apartamento e casa aberta

• Outros animais domésticos que venha trazer risco para o filhote

• Evitar de manter na cozinha quando cozinhando em panelas de teflon

• Vazo com plantas tóxicas

• Fumaça de cigarro ou cinzeiro exposto

• Velas, incenso e odores de ar

• Acessórios de bijuterias que desprendem em peças pequenas

17.1 - Outros Perigos:

Outro fator que devemos tomar muito cuidado é leva-lo ao ombro quando ocorrer as seguintes ocasiões:
(Risco de envenenamento).

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• Pintura de cabelo com tinturas a base de metais pesados e amônia

• Alisamento de cabelos

• Permanentes

• Laquê

• Gel

* Devemos sempre estar em alerta com os filhotes pois sempre existirá uma certa curiosidade
neles e nem sempre o local onde eles estão naquele momento poderá ser seguro sem a presença
do criador.

“Que seu agapórnis lhe traga muita alegria e satisfação”

Boa Sorte!!!

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22 – Principais Doenças e Solução em Farmácia

Fonte: Agapornis SP
MEDICAMENTO USO ONDE É ENCONTRADO
Vitamina A – ampola (misturar na
Aderogil D farmácias
farinhada)
Alantol (pomada) Pomada cicatrizante farmácias
Indicado para combate à coccidiose,
Aminomix Avemetazina sulfa lojas aves
salmonella - gotas
Avitrin Complexo Vitaminico Complexo vitamico lojas aves/ hipermercados
Avitrin Cálcio gotas Suplemento de cálcio lojas aves/ hipermercados
Avitrin E Vitamina E Infertilidade das aves lojas aves/ hipermercados
vermifugo para aves a base de
Avitrin Vermifugo lojas aves
mebendazole
suplemento energético, situações de
Açucar de uva - marca Beppler estresse e após a ministração lojas aves
de vermífugos
Bactroban Bolfo combate aos piolhos - pó lojas aves
Dexafenicol inflamação na região ocular farmácias
Diamotil B inflamação da região ocular farmácias
carência vitamínima em épocas de
muda, acasalamento, postura,
Dupássaro transporte, após loja aves
vermifugação, tratamento com
antibióticos e sulfas
Fibrase pomada cicatrizante farmácias
Gentamicina inflamação da região ocular farmácias
Glicopan Pet Suplementação de Sais Minerais PET Shops / farmácias veterinárias
Gosmil expectorante anti-séptico, tosse, catarros loja de aves
Hidrovit Suplemento vitamínico PET Shops
Hirudoid pomada – machucados arroxeados farmácias
Kill Red combate aos piolhos - pó lojas aves
Merceptron Antitóxico casas veterinárias
Nebacetin pomada Machucados farmácias
antibiótica contra coccidiose e outras
Neo sulmetina lojas aves
doenças
Norkill antibacteriano de amplo espectro lojas aves
Penaviar tratamento para muda de penas lojas aves
suplemento vitamínico com ação
Penavit Plus lojas aves
antibiótica
Protovit Infantil Suplemento Vitamínico farmácias
Quadriderme machucados, pomada cicatrizante Produto veterinário
Quemicetina Antibiotico casas veterinarias
Tobrex Inflamação dos olhos casas veterinarias
VitaGold Complexo vitamínico casas veterinárias
Vital Bird Complexo vitamínico em pó Pet Shops
limpeza ocular no caso de
Água Boricada farmácias
vermelhidão

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