Professional Documents
Culture Documents
~
.- .
DEPARTAMENTO DE IMPRENSA
·DO GRÊMIO
r
Depois d~ a us e nt e durante do is anos ,. entregamos
ao Cor po de Al unos , o exemplar número 3 da nossa re -
vista interna 11 O PELICANO 11. As dificuldades encon-
t r a da s para a publ i ca çã o dêste jornal , foram i mensas,
mas o e s f ôrç o feito pelo Departamento de Imprensa,
t ambé m foi eno rme e aí está o re s ultado dês t e esfôr -
ço; não um jornal como nós queríamos q ue fôsse, mas
um jornal s i mples e que demons t ra que ê ste depar tameg
t o não está pa rad o.
AGRADECIIVmNTO I
Nã o pod e r íamos deixar de agr a de c e r pàblicamen-
te, a o Diret or da ~ S C OLA D2 MARINHA ItERCANTE DO RIO
DE JANEIR O, CMG RODOVALC OSTA COUTO DE FR:8I TAS , CC
!
DUWUi; e CC BARATA, que nos forneceu o pa pel , suas má
quinas e os stencils necessários à confecção dêste
j ornal.
Agr a de c emos t a mbém ao Sr . PAULO DE A ~m I BA, q uB
c olocou à nos sa disposi ção, suas máquinas impr e s s o-
r a s e s e us conhecimento~s tão vaLí.os os ,
A t oà os que di r e t a ou indiretamente colabora-
ram c om o Depar tame n t o de Imprens a e com o jora nl
" O PELICANO ", o nosso sincero a gr a de c i me nt o.
A REDAÇÃO
:.-:~_.
.' .
.
f..u.maçD:':qu.e .of us cavam.ra olaridade da manhã •
Era um navio IDercante .:"
Ap a r e n-f e me.n:t e .se gur o se guia sua de r
r o t a , levando para distante s terras s ua pi-ec t osa vcan -:
ga , tã.Q necessária e a ne í.o aamcn te a guar da da . ' . , '
do.
Já pelatardin~a;.pelD par d o so~,
h ora de ma i or poesia no mar~ quando , os olhos se vol-
t am para o céu ' e '0 coração .pa r-a '0 : a mor ; j us t ame.nce
ne ssa ho ra de paz ouviu-se o grito de a l e r t a ,. anuncí «
ando a pr e s e nça· do inimigo~ .
Era tarde. Não :ha v i a tempo para ma is
na ua .
xix
" . ~. -
e a s s i m, . me us caros companheiros, nao pe r- gun teí.s
o que v os s o . País pod e f azer p or vós.
Pergunt a i , sim, o que vós pode i s f'azer por vosso
Pá í s."
§§§§§§§§§§§
At é um c ov a rd e é ca paz de e nfrentar um l eão, desde
que ha j a uma grade entre os dQis.
Cola bora ção do AI . COLLYER
Mãe
~
Eternamente mae.
Um poeta certa vez escreveu:
Ser mãe, é acalentar o ; f ·i l h o·, é amá.....:lo · com c a.rei: , io,
Criá-lo ' com ternura, mas . não .
~ , .
Ser mae, e ter sempre no peito, uma palavra de c n s ôl o
. .. '
lo.
Criar o filho, sofrer, sorrir c4orar, canta~com êle
E a cada minuto que passa, ' enve Lhe ce.r, .d8, r.ld o..,.l Jl e a s ua
Juventude .
Ser mãe , é "s e r mae.< • . .' .•
Chorar pela .s ua v~nda,- chora,r, ' pe l a sua ida.
Criá-lo para dep"àis'; perdê-lo, e mesmo que ês te filh o ~;" .
Erre , saber perdoá-lo .
Que r e r mostrar ao mundo o seu fruto, sangue.49 ,~~;~ .· s a9:.
gue , carne da sua ca.rne; como árvore ,que ' seregosija ,
Sab endo~seadmirada,porqueelapodedar, sabendo qu e
§:~§,
CURIOSI DADE .
Nêste ' mun d o', ' e x i s t e m mui tos que comem poucos ; , e
pouco s que comem mUito. Se êstespoucos que comem mui-
"to, nã o se Lembr-ar-em dos mui tos que comem pouco, dia
virá, em que êsses poucos que comem mui to, serão obri--
gados a come r o pouco que comem muitos ~
Al . HENRI QuB
ALGUIV
IAS. CURI,OSIDADE-B' ,S OBRE, OS , PRESIDENTES
LINC OLN E KENNEDY (USA)
Zssas d oi s pre s i d e ritü s , . Lihcoln e Kenned
.
y, fora m cam~ '
~
ce u ' em 1939 .
Amb os , Booth e 'Os'wa l. d ,' mor'F eramantes da r e aliza ç ã o '
. ' .
d e seu a s s a s s i n i o.
A .secretária de 'K'9 n ne d y, de sobreu'omeLinc<ün, o
ac onae Lhou que não fosse a. Dallas , onde 'f oi morto ~ ~. ~ '"
Compilado do·CASANLATA
... . .- . . .:...: (: .
A v i da t~m mi st ~rio,
. .
inex plicáv el ac a,so
' '.
••• . ,
.
..
. '
..\
.
..
Nã.o c e s sam de surgi r' Ve s ú:vi o ou Ch í.mbor-azo .. : ••....
. . " ,- .
SERÁ QUE :
O a rit Bn i mo de me l od ia é mel ono i te7
- Algu ém já . depos i t ou c api tal nos bàn'c 'o s'~sco'í~~e s ? ' :'
Quem a de.pt.ou " pisca - pi sca no vagal1lIÍ1E ~ : :''' '' ' i '::.- .
- ' 9~?m é 'o go~ernaôó:r d o e s tad o "d e ' ~::r ±i ~' ? ' ~ :.:
Qu e m pintou o :Mar Vermelho?
Qu e m roubou a chave da p r isã o d e ventre?
Fio de bâr ba dá c h oqu e ? .. , .. , '
Quem é o pâ Lôt o do ' a pa r e l h o ' d i 'ges t i v'o? · ··
AI . DOS SAN110 ~
. .o PORCO .. , ,' , . -. ... .:
.'
. ". :. ,
~ "':-:' ~ ' " ._.... i;-= ·;··:~·kl-~ _·,··· A@1ÜffiDO
.> '::' ~;";' .,: . ._. : .:~ ·~ -~~::"·;i~ .. ;':..~ .
. ' "." _ i : - ," . _.: '; . ':.. . ;
.:: !. = Tâdlb ê'rh.t·e :i:í..'ste Lun\: p a-ís ._s ó ' d e : ~}:lDrc os .mi l.i on á -
:pios; é· :o Por c'u ·' Ri c 6 ~' Os por-c os ma i s burros, .s à o
Gi3 ·p t r êú gtl:ê s t! s J/.;,·LJ S p ôr c ós c.r a nd es' t em muita : c a r ne ,
m ~~ o ~ · :pê~u eri C; B '; .: s ó um p or-qu nh o . .Os p or-cos ; tem: um •'"
í
PARA REF:RETIR:
1) O ):ü qu i n'i é e s.sa-. coisa qu~ começa de repent e e aca.b~J :' ,
I . ,~ • ,
'; (\ p~ s s a . ,
5) Casou-s e ~~ás v-&zese f.;i:'.inf~ll~· ~~ · ~~bas,. ... No pri4 'ei
~ 1 e
tJ
V A R I E TI AD E -
Na T61da . I
Chefe de d ia~ Ronda, chame o enferm.e~fo de serviço.
Cal o u~ o: Qua l é o ca marote dêle?
&
&&&&&
Col abore co m a r evi sta ALEGR3,T3"Colabore com a
revis t a ALEGRLTE Colab ore c om ,a r evista ALEGRb
EE Colabo re c om a 'r ev i s t a ALEGR.l.:: TE ' Col a bor e com. ..
C A RTA D"~; UM SUIC-IDA
.'. :'. : . .CoLa bor- a çao do A l.l'iF~DJ.~IROS
Junto a o cadáver d e um au.í.c.í.da , 'e n c on t r a - s e uma car
t a , d i r igida a o Sr . Juiz nos seguinte-stêrmos . ,
Nã o culpem ninguém pela minha, morte. Aca bo com a
vi da por-qu e', em ma i s d ois dias que v.Lve s s e , não sabe rí. a
lí mai s C1.uem .s ou , neste mar . de lágrimàs. ,
oVe j a Sr oJ ui z :
o
. di..
%~% .(
. §~§ , . . ' : ; .
COLABORE COM A A LE GRE
. ,-
TE
.
. . C ••.
O~AB ORB.
. . ., -r- ",
C OM A ALEGR3TE COLABO... 1
ES SA NÃO!
- Papa i , mé dá 50 cruzeir os?
- 40 ? para que v oc ê quer 3 0 s e 20 é muito. Toma 10 , dá
-5 ':0.6 te u irmã o e ' me§g~§~§~ r6 co.
F~zer dO~ifícil,dif~Cil , é torna r o dif í cil i mp os s íve
.." , .
, .:. ,..'. =. .
-, . -, .'."
~. . . ~ ... . : .. .. ;
"
. ~ .
,i
/I ' " . '
t :. '
!
<.: AM I.5A
. P E ' PO. i;;,:
'," . ... -.
])0::
;'
-,
OS DEZ ANOS DA IND1JSTRIAAUTOMOBI1!STICA NACI ONAL
1966 . Cada 3 minutô~ nasce .um
. . . :,
-.
c arro
.
~~ 'Brasil
.
". ~.: -.. .
. Ma s~ ~ -' . '
.deverá s er êste ; um c arr o ' :pa r~ ·' 20 bre s.í.Le í.r o s • A fr ota
nacio na l será de 3 mi l h õe s e trez~nto~ Bi l veículos, em
lugar de um carr o em c a da . 3 mi ;nu if os , o Br-a s í.L f ?,rá um
ca r r o e me i o p or mi nu t o . Isso" .s ~~ dúvi d~, ~ riqueza pa -
r a a naçã o , mas pr.icilP[lllmente, a ;r e a l i z a çã.ó 'de um sonho
que e r a Louc ur-a vapena s . 1 0 a n o s a tré:s ~ o carro pr6prio
para cada um de :n o s • .
'- .
,
VOCE
.. . .
SABIA?
.. ~
ri
í,Jue as v e Lo c í.da de e tnãx ãma s d-b S- '-oa-Pl?~S de competições
preparados pelas fábricas, são~
INTERLAGOS 17? k~/~ora :
' LPI N:8 185 kmy'ho ra '" i; .t,
i , ..
150 km/ho~a
CNAULT 1093
RGNAULT R;-8 - 150 km/hora .
,:;P", ~ , :
-- 1
{i
ABAR TH- SI NCA 220 km/hora s
i,
GüRDINI 150 km/hora ' . ~
sINCA TEMP~STADE 1·95 km/hora, . '
NillLZONI 1 8 5 km/ h or a
' - . -"
CUR I OS I DADE.
No Dia da s Mães" me u s fil~os.. :v i e r am logo ofer~
,me um pé ,qe. gardênias murchas que haviam, espertamen- .. .
,', -
roa que dizia: \I DBSCANSE: EM Pf\.Z \I .i.iueríamos q ue a ~
~ :,.
..;
É a realidade.
B os filhos cr~scem.
s.eg u Ln t e papa:
GAROTA ' - v oc âs e ei t u dam' cón-alg Ul~ instruTI8nt o?
, NOGU GIRA smu
GAROTA quais?
- NOGUEIRA ~ S e~t ante, azimute •••
.r,§t:§.c§ t: §.f.§.f.§.f. .
, ~
I
o ALC OOL I: SUAS CON_S:?:QUENCJAS- -.,, -- -,-,, -~_:. . "- . .
Eu , t i nha 1 2 'ga r r a f a s de wh i s k:y na mi nh a ad ega,
, ..
q uando niinha 'mu l h e r disse -me y'ue eu a s' deape jasse narpf.a
. -
porqu e se na o , ~ .
~.
:
' Come c e i éi mi nh a d es aigradáv~l 't ar efa~ Tir8i arôlah
da pr-Lme ra garrafa e des~ j8i o ic on teúdo na -p.i a, -com .' ,
í
a pio. com o copo, e nga r-r-af'e I I: bebida e "ba bã o ' que 'd e r -
r a mei .•. Qua nd o esvaziei tôdas a s garrafas, rôlhas, , ,co -
po s e pia s , -vi. que eram 21. Para ~e .ce~tificar c ontei .
out r a v e z e quando acnbei, tinha contado 74 e comqmin
ha casa pa s s.ou . ao meu .La d o , contei f LnaLuen te ,..t ôde.s a s.;
c asas , garrafas, rôlhas, copos e pias, c ç>m ,ªxce,çQ o ,q.e. _ ,
dua s ga r-r-a f u a , uma casa e um copo gu,,: .betJi • .'
. .AL D OS, SANTOS
voc:8 SABI A? •
Que a -v ma fo r' f r-o ta do nunô o, sem ineluir petrolefros " .é -a
d os Estad os Unid os da América d o Norte. 'Es t e" país -otêm ..
4 . 01 7 nélv i os e q u i v a l e nte s a t onelagem bruta de J22 i l O l . 2 5 8
Em s eguida , vem a Comu.nid Eid-e , Br-í, tânica~ -c om maior númer-o
d E; nav io s , 7 .343, porém com menor t(melElgem ; · ·17.610~í65'
. ,., . (vGcé Sabia 'n º :l ) ,
dade • . Já estou c ansado .de ficarem .terra ,:' ;c a n s a d o: - d e
me divertir, das i118 sma s mulhe r e s , estou cansado •• •
. Será q ue êste navio não sài ma s ? Parece até que
í
à o :8 '3 s t rn' j a ma .i s p od e,:r';/t ':'':: SillJ8 c .er c, s t a .:q u e r í.d a e ama da O ', "
, 1 . .i ma g <::m t u8. .,
. § ~,
(
§~ §
DICL'O
-
NÁRIó
·...-··f """-.."" ...
_~ " .......
- MeRCANTE
.......- -- .....- ,...... .....-- ,,,,,,, . ,.•
~ - - -:--_ ~
'
MAR INHOi\.HI A Art ti. :d o m~'r i fih~;i'~'o ' '2 n s ü 1a da pe lo
IvIAR INHO.,; ",., , . ,- '"" _ . r -r:
SPRUNDI R Paz'er o S PRUN~ 2fxplo d ir
COLOIvIB ORA ÇÃO A a juda C:> :; 'C01JOIVIBO
HA SCHETADO " O nariz do HASCHE
RO~U:EDÃ O A t o s s e do R00UE
:GSCOLLr BR Pr efer ir o COLLYER
BA'RATEAR 'co n segui 'o Eií n iIilOd8 'd i á 's d e i mp edime nt o
TUMUTUAR' MuTUA dand o t~'o 't e
IvIARIAR lÁRI O (Av erii'd ~') ..
Zrl j oa r c om a ' c onv e r s a d o W
I
:. § ~ §, ) j
~c o d afechad~r a.
E X P ED IE N T E
Pra t . CARBONE
Prato NANDIR
Prato FRANÇA
AI . HENRI QUE
AI . MAU~ S
Red [lç ã o~
Al . NASCINrENTO
Al . COLLYER
Al . AGNALDO
Al . MEDE I ROS
AL. NELIO
Al . VITOR
Al . DOS SANTOS
Pr of e s s or : SENRA
mercante
bo
rio õe janeiro' !
.,: ... ,
- ..
. '\ , I·",
. l . .,';
"
Esta edição foi digitalizada através do Projeto Memória, divisão do Jornal Pelicano encarregada de
recuperar e digitalizar todo conteúdo produzido pelos alunos da Escola de Formação de Oficiais da
Marinha Mercante.
http://pelicano.sammrj.com.br/memoria
Conheça os Termos de Uso e saiba como colaborar acessando nosso site.