You are on page 1of 25

C

A
N
O
APRESENTAÇÃO

Colegas é com a mesma satisfação com que foi


entregue a vocês "O PELICANO" nº 3, que lançamos a
circulação "O PELICANO" nº 4.
A mesma escassez de artigos que encontramos
para publica~ o terceiro número desta revista, nova
mente se repete.
E pre«iso que o C.A. sinta o quanto nos é di
fícil fazer uma publicação como esta, e sem colabo-
ração como vem acontecendo, em vez de duas revistas
por ano, não sairá nenhuma.
Novamente apelo para os escritores, poetas,
críticos,desenhistas para que mandem suas colabora-
ções afim de que haja circulação não semestralmente
mas mensalmente.
Queremos também congratular-nos com a nova
diretoria do Grêmio, liA BANDA", a qual foi·confiada
uma missão difícil mas esperamos que desempenhé a
missão que lhe foi confiada melhor do que a anterior.
Agradecemos a colaboração prestada pelo CT
ANTUNES, que nos forneceu gentilmente as felhas de
stencil, indispensável a confecção desta jornal.
Prâ Vante

Al. MlIDEIRCB
A TI E U S
Ela , sem um gesto nem palavra hoje me disse não;
a mim e a meus sentimentos . Senti muito, pois êsse l~
cônico não, também se ~stende Qt~ 'o meu íntimo: Alegre
e feliz 2i=1 0 abatido p~r uma resposta muda que tudo
fala, e ~ue fere até a alma .
Onde estás ~ coragem? ~ue ~ feito de meu orgulho
For ~ue não páras, ó coração, de perseguir algo inal-
cançável?
Dizem ~ue o coração domina os sentimentos e tam- I~
.. ~.

bém a vontade .. • tanvez seja por isso ~ue não virei


as cost~~ ao compreender sem seu semblante Q terrível
resposta. Fiqfl.ei à o s pe ra de e La dizer -{ue estava bri~
cando , mas, se brincando estava, 8ra com meus sentimen
tos .. .
Não e sque o do seu NÃO~ .8ra uma negativa em forma
ç

de charada~ Interessante •.• Nossos nomes ~ue há tanto


já os tinha juntos, separaram-se bruscamente e eu fi -
~uei procurando entender a razão de tudo isto, afinal


-
encontrando a terrív01 r'e apce ta r Você 'na o gosta de mim
Triste realidade .
Ao compreender o ~ue -
voc~.n20falou , deitei por
terra os meus sonhos e ilusões. Esperei S8U riso cos-
tumeiro á pedir desculpas, mas &ste não veio. Não vi-
rá • ..8a trist8zn de sentir-meÉ s6 , invadiu-me .
O meu orgulho lhe disse que eu talvez não aN amas
se; o meU coraçao - traIhu-me e mi nha v oz sumiu.
Voc ê S8 foi. Es t ou só, e agora ~ue finalment e com
I pr e e nd i , descubro algo; você passou. ~uem diz isso é
meu cora ç50 e n50 o meu or gulho p or mero orgulho.
Ai nda s i nt o sua f alta . Porém, mais a d i a nt e
~

na o sentirei . Havia me a c os tumad o a você, mas nem


p or iss o , para mim você n50 mais ex i s te .
At á nu nc a ex - amor
AL COLLYER
§§§§§§§§§§
._PRO
,... V1RB IOS
. _ - _. _ . ~ -

Há home ns . ~u e se medem ~ o r s e u a de pt os . O ma i -
or de tod os é s empr e o ~ue é SÓ 7 e não t em a dept o
A v a í.dado é 'i ue m fiE a muata s V ()Z C-;S a s r.o s s a s
virtud c:: s .
A mentira c ondena os inoc ent es .
Qu em dá a os po bres é por~ ue t em d e s obra .
Devaga r se va i a pá .
~ ue m c ed o madruga é por q ~ e t em q ue i r t r aba lha.

A morte nos s u r -pr-e cnde sempr e qu a nd o r ea lmen te


c ome çamos a v i ve r .
Há gest os de ma ldade que n~o c onve ncem. como
há ge st os de bonda de que ca l uniam.
§§§§§§§§§
Se ~ verda de q ue a un i ao f az a fo r ça , porque o
vinho com ág ua fic a mais fraco?
A sobremesa é a ult ima e s pe ran ça de um mau jag
t ar .
Como cad a louco t em a sua mania, a loucura da -
q ue l e maní a co era ter ma ni a s de louc o.

I
. _. .. .
P .li R à I S O
Para alguns alunos da EMMRJ a rotina para o C.A.
seria:
11:00 horas - Alvorada
12:00 horas - Pequeno almôço
13:00 horas - Aula (música)
13:50 horas - Volta ao únicu tempo de alua
14:00 horas - Recreação (com esportes, banhos
de piscina, sauna e ducha)
16:00 horas - Lanche, com frutas a escolher
. 16:30 horas - Son~ obrigat6rio
19~OO horas ~ Visitação com Hi-Fi
20:00 horas - Rancho para os percevejos
21~30 horas - Volta a visitação (pode vicar
mais um pouquinho)
22:00 horas - Sessão de cinema (para os que
~

estão na Escola)
23:30 horas Volta à sessão de cinema
23:40 horas - Ceia
24:00 horas - Sil~ncio ••• (se fi~er um baru-
lhinho, ninguém repara)
Obs: Os serviços seriam tirados pllos pri-
meiros anistas, regime "pau Portugu~stt
(tira quem quer)
IMPORTNfTE: Não haveria Parada
§§§§§§§§§§§§§
Segundo afirma Pierre Dominique Guessand, famoso
explorador, em certas tribos da Nova Guiné, um
PQrco (le itão) vale 5 m~heras.
,.
,
I
'- ,

e~

.....

A
./
/ \
. \.
./ \
.' \,
/'tc-:
~ .\
!r ~ . --ri \\

{-~" -'" li
~
•.•.•, •.• / J

' ,y ' -, ./

1~1
o! ./ " \o __

- . ": ~

r:·?
':;,.
, ...l;j -~~

'\t~

i
J
.-----

CUI.D3_.. __
__._-,_. D3 SEUS ? HZUS
_ :8'
..'J_1
LL' VIVA Mi ü8
.__. TJt'IFu
... ._ .__

F r e~ u e n t e m e n t e t emos notic ias de acid ent es , mui-


as --v-êzes- gr a-v Gs '· "·q ue n ã o pod em s er atribuí d os a e x-
ce s s O d e ve l oc idad É!"'~u a outras c ausa s ap are nt es . Du-
ra~te a s ema n a , para ir a~~rabalho v . prov~v elm B D t e
a nd a c om os pneus b ai xo s , ü c a l ç ament o ~ r uim e v ,
natura l ment e quer mélh orar s eU. conferto ) por i s s o não
se impo~ta com a pr e ss ão dos pneuso Iss o não te r á t a u
ta i mport ân c ia S Q os tr aj eto s forem 'cu r t es . Ma s,c h e g~
o d omxmgo , Vf qu er pas s ear , o tempo e st á b onit o , o sihl
·qu S'r.lt .G.,,_ Tud o c onv ida a um pa sse i o mais l on g o e V t oca Q

1p' ar'ã ' :- a B's ti~ a d a ~i';.?) O r 8m - se . e ~CJ.ueceu d e r ee:'l l ar a pr :Js s ã o


do s pne u s , Um çl:e.~cui d o d ês~s , qua ndo ha fa l ta ou ;3 X' -
c~e"S S G d e pr e s s ã o , -d ade s er f a tal.
Ve j aro os o qúe- a c on t ec e qu a nd o V. nã o enc h e suf i c: :i~
-ent ement e os pn eu s: Eles p er d em a s u a c onforma çã o na t~
r al , a ch at am-s G~ faz end o d ob r ar a banda de r oda gem, c~
j o c e ntro P0rde o c Gn tat o c om o solo , prov oc a nd o d e s -
gas t e a n or ma l e r áp i do n a s par tas lat ~r ais. Como c on s ~
qu en ei a, p ode h avnr qu eb r a do s c or d oné i s de v ido à fl e-
x ~ o an or ma l prov oc ada pe l a fa l ta de pr e ss ão . O c arr o
c1 nt i nu a ro da ndo . A rot a ção do pneu ~ com f alta d e p r e ~
pE. O~ pr ov oca uma f le xã o cons t ant e e e~ ces s i va d a s lo-
nas c, alim das r a c h a duras no s c ord on é i s , ma ior c a lor.
O calor as s i m g er a d o , pod erá com o t empo provoc ar a se p
p a r a ç~ o d as l ona s e , qu and o V. menos e s per a, p ode pr o~
'locar um e s t ou r o . E IDesmo '-:lu:-e voc e t enha sorte e o pn eu
não es t ourar , n em por i s so V. d eixa d e t er pr ejuizo,
p o.l.s t.ud o o qu e expli c ou - s e a cima, abr evia c onsid e r ~j[ c l ­
. ente a v id a dos pn eu$ , p odendo r eduz i =lo s a t6 50%. Por
lSSO re c omenda-se v erificar e a c er t ar a pr es sã o d os
pneus de s eu veículo, uma vez por sema na e sempre amt os
d~ i nici ar uma .v i a g em, por mais curta que seja . A pr~ s ­
Sao deve s er regulada com os pn eus fri~s, i sto 6, c om
a tempera t ur a normal . .
Al . NÉLIO
T"V', ' TT\T"l ' ~~)R - 'T " ~O " R R ~ D '
.~~ lJA ..,.:71~J,;.:,2..t.\!.......:·.L ~f:.~: ;:;L ~. ~~~_, . _~.~.ti
Certa ocas i ão uma f a míl i a i nglê sa f oi pà s s ar as f é r i a s
na Alem a nha. No de s cur s o de se u ha bituais passeio s os mem-
bros da referida famí lia repa ra ram uma pe~ ue n a s a s a de cam
""'-.
p o ~ue lhes pareceu ad equada para as f érias ,
Indagando s 6br e o ~ro~ri etá rio, s ouberam tra t a r - s e de
um pa st or pro tcst8.at e f a q uem p e d í.r'am lic ença para p9reor--·
r-e r a r Gsid f':1c:!..a,
~,

~';; s t a :: a grad o u~os mu i to na o pe l a.


b ~ m pGJa sua comodida de, t an to ~U 8 os v is itant es fi ~ d r am
~n cA) ~.
.lX!ll C" ~~)
u.(
- ~ ':.n -J~ .i!
Cu ~ rí:p~
":
~~-~'a
L .> ., (, 'r~-
~'J
pera
•. C .
~ . ~ , , ~ ~ -I a
d .l."'õc::!. ·- ._· o

Regr essa nd o à In g l at e r r a , d i s c ut ira m s Sbr e a pla nt e


da casa , ~uando uma senhora lembrou-s e de naJ havsr 1.00a1 i
zad o o " V[ o C . !! ,
~ nd e r 8 ç a r a m ao prcpri~tári o a segui nte car ta :
Ge nt i l Pa st or;
Com o membr o da famf l j.a que há p ouc os :jj_2 S v ~si -b ou v.
S ., a .fí.m de alugar a sua pr oprie da d e da L:.':Hüa..l1ha , g ostar:!>
amos q ue nos inf orma sse s ôbr- e um d e talhe '111~.! r e put a mos i n-o
t ere ssante.
Ficar..,.. l h e- í amos muito grato s s e nos informasse onde
se locali za o "V/C".
~

O reve r e nd o q, ue nao conhecia o sé.gnificado da abreviê;


tura "WC ", jU,lga nd o tratar-se das iniciais da capela da
seita inglê s a " white Chapel", respondeu nos seguintes têr-
mos :
Pre za d o Senhor ~
Receb i sua carta e tenho o prazer de informar a V.S.
que o local a q ue se refere fica a 12 kilômetros de distân
cia
Isto é muito cômodo, sôbretudo se V.S . t em o háb i
o de ir lá fre~uentemente. Em tal caso é prefe r í v e l
eva r o que comer para lá ficar o dia todo . Algun s v ão
-
pé, outros de bicicleta visto nao haver meio de tra ns
arte adequado. Há lugares para 400 pessôas sentad os e
100 em pé . O ar refrigerado, para evitar o inconve n i e n-
te das grandes aglomerações , é perfeito. Os ass e n t os
são de veludo e recomenda-se ir cedo, para obte r l u ga r
s ent ado ; as crianças sentam- se ao lado dos adult os e
t od os cumprem s eu dever em c ôr o , A entrada é distr i b u i --
d a uma fôlha pa r a cada pessôa , mas se chegar de p o i s da
d istr ib u i ç ã o~ de verá usar a fôlha d o parceiro a o l ado .
Ex i s t e m amplifi cadores de som para que todos e s -
-
c u t e m, nitidamente , tudo ~ u e se relaciona com a s e s s a o
~ tud o ~ u e s e recolhe durante o ato, é doa do às cri a n-
ça s pobres da r egião .
Fotógrafos b em tre inados tiram fotografi as para
odos os jornais da cidade, de modo ~ue todos pos s a m
e r a s possôas no cu~primento de um deve r tão huma n o .
Reverendo VON SYLVIO
Colabora ção a L,
IVDmEIROS
§§§§§§§§§§§§
Na Inglat erra, num depósito de munições milita-
es, um oficial colocou êste pequeno aviso :
'Ac onselha-se a não fUmarem; ;Se no entanto , decidm-
em ac ender um cigarro, sairão pela abertura que ,
utomàt icamente , se abrirá no telhado. "
º-~§'QR~.v o
(Da seção de "O DIA", as mais
belas páginas da Literatura Árabe)
De z vê zes abandonei-a e dez VêZ8S voltei.
Ag ora , ela s a be ~ue não partirei ma is .
E, contudo não a Quero .
Se e la morres se ama nh ã o eu seria feliz, seria livre
Conhe c e s te s ,~ór - a ce.s o a tortura de soluçar sôb re um c or
po de mulher aviltado por outras carícias?
Conhec ~s t es a ~ergonha de não poder arra ncar-se do lado
de uma mulher p or~ue seu co rpo é maravilhoso?
Hoje, batí-Ihc ; e com o me d e s a fi a s s e ainda, ardente,
tran s f i g u r a d a , com uma luz t ã o bela n ês s e s olhos ~ ivino,
atire i - me sôbre sua bôca como ~ ue m se ma t a~ e jamais be :
jo a l g um foí tão voluptuoso .
~

Quand o ameaço os seus amantes poe-se a cantar uma cança'


jocosa .
..,Juando falo em matár-me, contenta-se em perguntar: "e
'-;luem cuid a r á de tuas rosas?".
E vivo minha vergonha, esperando Que êssex corpo incom-
paráve l murche, como minhas rosas.
Colo aI. COLLYER
§§§§§§§§§§§§§§
Duelos , célebre historiador e romanc is t a fr a nc ês s Quand
desejav a falar mal de alguém, dizia:
- ~ o penúltimo dos homens.
Certo dia lhe perguntaram
- Por q u e .d i z e i s " o penúltimo? "
Meu f ilh o , respondeu Duelos, há muita gente no mundo e ·
~

nao se d eve d es en~oraj ar n i nguém.

~--_ .
.Jii.. 1IULHim
1~. BSLTRI
Sí-_.
- w.b- ol
-- o: Mh
pêso atômico: aproxi~adamente 54
-- ~-- '-
übtcnção: com água benta ..• Antigamente foi obtida
--_.-----
se gunáo a conhecida síntese da Adão. ~ encontrada
qu a s e em seu Gstado natural eu Copacabana, sondo
raramantG achada em seu estado de pureza.
-
Ocorrência: Encontrada onde ~uer que exista homem
.- - .• , - ---.-~ ...., . I·

!~op~~edad~8 FJs~c~~: s6lida, de forma mais ou m~


nos atraente. Suave ao tatol CBr variável. Insolú
val n'água. Derrete-se quando adequadamente traba
lhada.
Propriedades quíuic?~: Tem grande afinidade para
'c om a Áu, Ag, Fet 8 outros metais preciosos, assim
c omo as pedras raras 3 D geral. Quando pura c ODbin~
s e . Quando impura mist1l2ra-se. Elewento polivalente .
Pode reagir violentaDGnte sob a ação do alcool, d~
cempondo-se fàcilment e GEl "Mar-t ne s êc ov , Torna-se
í

e sver-d e aô a quando colocada perto de um ospéc í.ne de


ie Lhor aspecto.
osiQão: 10~ de roupa, 20% de sentimentos vagos,
O~ de banha, 20% de pintura e 40% de movimento.
sos : ~ltamente ornamental, átil como tônico para
levar os espíritos deprimidus. Excelente agente
o€,ualador de distribuições e riquezas. :E: UD dos
lementos mais eficazes nas reduções das rendas .
tatalizador negativo na acuDulação de fortunas.
o'; mui tos casos tem ação oxidante (redutora). :Jil
untato com o homem, cria um composto social oha
mado matrimônio. Atrai cuo facilidade inumeros outros
c or p os , sobretudo os qu e usam calças compridas. E atrai
da 'p or Cadillacs, Fuscas, Boites, e t c • •. Transforma-se -
espant os ament e diante de cheques. Indispensável à vida ,
po r élli não deve ser usada em excesso, pois causa tremen-
do s desgastes , sobretudo econômico .
'fe,'PJJj"1c,5'''~rppjc1'o~~7~
, ... ..
TEM A S
Não bastan que as coisas seja~ boas. E necessári o
"
dá- l a s a conhecer. A técnica moderna reconheceu que o
i ns t r ument o poderoso e insubstituível é a própaganda. :
es t a teoria comprovada , se a aplicarmos bs coisas d o
mar , d ev e produzir o seu efeito. E em rigor já o produ
Des de a libertação do Br~sil que se atacou com entusia;
mo e s t a obr a de difundir.
Poucos países pela sua situação gepgráfica e pela
grande za gloriosa d a suahi stória, estarã o em condiçõe s
cano o nosso ~ de sugerir, c02 cntar e c ont ar .
a Estado ac ert úu em mont ar uma organizaçã o de prâ
mias naci ona i s navais , que c ontribuiram eficazmente pa
ra de s per t ar e vigorizar a devução pelos assuntos do
mar.
o Brasil volve pois os seus olhares para o mar: I
Inter es s a- s e pelos seus probl emas . Todavia ainda resta
. I
mui t o para fazer e tornar-se necessário não parar no
caminh o tão bem iniciado.
Pr at. AII:ICida
j
i-U U.,{i.,~f.i:-f-f-

CüLABüR ~ CUM Á AL3GR BTE COLADúRE CUM Á ALEGRETE


Al CüLLYER
Ser sublime e divinoL Quisera poder retri
buir tudo que fizeste por 'mi m. Quisera causar--
te as maiores alegrias) a maior felicidade e
nunca ar-rt e preocupações, nem fazer-te perder
ô

horas da tua vida a pensar em mim.


Mãezinha, quantas vêzes ~3tiveste a meu
la~o nos momentos de inde~isãoJ de doenças,
de resoluções? Eu não sei. Nem tú sabes.
Compreendo, Mãezinha, que agradecer-·te
nao basta. Porém, sei também que para retribuir
os carinhos, osbéijos, a vida que me deste, .
não bastaria uma existência inteira, mas sim,
transformá-la em uma santa. E, santa já és,
mãe .
Mãe, tudo teu é sagrado, tú, teu nOme,
teu amor, tua existência.
Tú, por sêres mãe.
Teu nome, por, com apenas três letras
encerrar o que de mais sublime há em um co~
ração: o amor filial.
Teu &mor, por têras a capacidade dà,
Como Deus, reproduzir seres humanos; êstes
mesmos sêres ~ue vem dar fim à tua vida.
Tua existência, por passares tôda a
transbordar de amor os corações de teus
filhos.
Mãezinha, meu amor por ti é incalculá
velo Não sei se grande ou pequeno demais.
Se grande demais, não te f8 1'ia nem te deixaria sofrer ;
se pequeno demais, não teria como tenho o coração agra.
dec i do por .t ud o que me fizeste.
Mãe, qu i s er a retribuir tudo que me fizeste, .ma s
infe l i zment e não posso. Sou humano, Mãezinha, sou huma
§§§§§§§§
MOSAICOS
A saudade é tudo que fica de tudo que passou.
- Descu l pa: Gentileza atrasada .
Devemos cumprir mesmo as leis más , para não incitar-
mos os maus a desobedecer as boas leis .
Quando pensares em esquecer-me , esqueças de pensar .
Os sábios falam porque têm alguma coisa para explica
Os tolos porque gostam d e ouvir a pr6rpia voz.
Senh or, v6s que tanto já nos de stes, dá-nos uma cois
mais: - Um coraçã o agradecido.
§§§§§§§§
:8BTRE MULHERES
~ Dor ot éi a , eSc r eveu-me uma carta d e 80 l i nha s.
E qu e di z i a ela?
- Qu e me c ~ nt ar á tud o quando chegar •••

I MPORTUNAÇÃü
Pa pa i , onde está os Andes?
Ura, nã o me aborreça: se voc~ não sabe onde p3e as
suas c oisas , como quer que eu vá saber?

NA FARMÁCIA
- Tem sal de frutas?
Tem.
- Então me dá um d e ab ac axi.
..
D ~~_
' _D_._K..~DR G À_l§;'~T ;J) GUR 0
C01 . A. l. M u d8ir ~ 8

Cer t a Ganh a D. PEDRO 11 e ú DI'. L~URO 1ruLLER,


edir ari a SÃO CRISTOV ~O que , avisasse a M..;'NGUEI Rl\., que
ave r i a una missa 8 El s Z.O FRi~NCISCú XAVIER. No i n t u i t o
G d escansares, r e solveram passear . Dur a nt e o pa s s e i o ,

nc ontraraI1 com o Sr. ROCH i. e f a Lar am c om ê Le par a que


a l a s s e com RIACh~ELO a fi o d e c onvidar o Ma j or Sl~~AIO
a ra conh8 c ~r oBNGENHü NOVO e as t erra B. 8 f ac í l i a
ZISR. ::;ra dia d e TODOS OS S.f":NTOS ) de l á f or au p a r a o
NG8FHO DE D~CNT RO ; f icaram EN CANTADO o om PI EDADE , filha
G (!UI NTI NO BCCLIUVA quo morava 8[;1 CASCiJ)URA. Cont i nu a n
o o p a s a c i o f oram , à ]YIA..DUR3 IR ;·~ c om o DI' . OS 'N .,:'~LDO CRUZ e
Prefe i to IlERTO RI:BBI RO, ac ompanhad os d o s Ma re c ha is
.2R~ ~bS e DEODORO~ :l.u e s or-v í.r-an na VILA MIIIIT AR . O Cor o-
21 I·LCL,LHi:..cS Bl::..S TOS se n d o s abe do r d esta vi sit a , enví ou
:J. of ic i o à R :S.i~L 2N G0 8. fim d e qu e Pl'~DR':'~ lVIIGU:;L cOffiu n i -
,SG e à BJl.NGU ; a c he Gad a d ô s s e s ilutsres h OD e ns, e pr e -
n iss e o SBN.liDGR C"J V
IL.RÃ que n c SiiNT!SSIM0 dia seguint e
v.rr a ur;a r eu n i ão 1 t od os juntos iriam c on o DI' , AUGU§.
í

A~ SC eNC ELL O S. No C ;~wO GRh}~D E subira m a s erra de IN-

' AI BA e pediram a KOSr.l().S qu e tive sse P ACI::;NCI A e ajud a~ ,


a car r ega r a SANT~ CRUZ até MATiJ)úURO.
§§§§§ §§§§§§§
A - Boo , chega d e hist órias , au te fui fiel dur ant e 15
a no s , que Da i s qu e r e s ?
Z- Mas disseste qu e o serias até a mi n h a n or te .
'
.'
~ - Mas , eu nu n c a podia imaginar que viveri a s tant o

t emp o .
Eu não sei bem c0~o1 mas o fato é que UE domingo
Qui t o bonito, de um . céu purissimo, desnudo de nuvens qUe
tal v e z viesseD dar cais beleza ao cenário, acontecia.
Lá em baixo, no infinito, ° céu e o mar encontra-
vac- s e , dando ao mundo um exeoplo de amizade que nunca
fo i desfeito.
~g~ra lembro~De muito bew; O sol aquecia o Deu cor·

po estendido na areia branca, quando minha atenção foi .


de .=.;vi ada para el~ e por .§:.té!o"
Era lindae versátil, caoinhando para a praia com rapide
em minha direção.
El a vinha cada vez mais bela. Tôda ela se movimentava e
dançava à minha frente como que a me chamar, como a me
tent a r naquele clima tropical.
Ela já estava bem perto, medi suas di mens~es c oc o
alhos arregalados defronte de tal massa, e notei que el
ia ab r a çar - me , colher-~e; todos os meus membros paraI i-
zaram, e s per a ndo o emgate espetacular daquela Dassa os-,
o.
tont e ant e comigo, o encontro dela •.. a onda •••
Prato M.b.TTA

- Dua s cadelas convarsavam animadamente em uma calçada,


qu a nd o de repente uDadiz. para a outra:
- Chi, vamos embora fifi, qu§ VGm aí aguêle Bulldog do
n ari z gelado •••
&&&&&&&&&&
COISJi. RillA
O hl un o C!CERO, é o único aluno da Escola de Marinha
Merc ant e , que pode tomar banho fumando, sem o risco
de molhar o cigarro.

.
aq

" o P ...:.i"LO ChNü It

. m :>_
~J-
.LHj~
".:;.J-_

erminada a batalha, Napoleão passa em revista os


eUS v et er a nos tod os em farrapos:
Você - Diz êle parando diante de um dêles.
Perdi uw ôlho.
E voc~ - pergunta ao ssguinte.
Perdi uoa perna.
E você ai?
Pardi um braço.
Tudo bem, mas - "diz o corso -outra vez tenham
ais cuidado coo suas · coisas.

0181:..3 CUE tiO PELO CANO" NOTA E INCOMODi:..M:


Silva Filho no telefone
cacoête do Erick
vo z do Pereira
cabelo do Ubiràjara (Pavuna)
"aDab i l i da de " do Edwin
s lorot as do "gas clina" (Encarnação)
li El egânc i a " do "Gre&nhalgh

Nogu ai r a · c oI:l.o "Padrão"


xxxxxxxxx
oram contemplados cobjAPELETAS PRETAS pela
Ordco do Mérito dos inimigGs dm banhou, os
e~ intes alunos:
~VI O - (apesar do apelido) NOGUEIR~
RUNG - (~ela 4ª vez consecutiva) ZULIEN
' CHECO ~ DUliliTE FILHO ESTEVES - GREENH1üJGH
C F..R;"GT -~lli1STICAS :82 m.I M0NSTR(,
vü C1!:S J A PENSARAM QUE "LINDO" SERIA ALGUEM CúM :
- O cabelo do UBIRAJARA (Pavuna) I _ As costas do
_ A cabeça do Albeny I Ol i v ei r a
_ A testa do Darlém - U físico do Sérgio
As sobrancelhas do Weger ~ A barriga do Es t êv es
_ O nariz.d~f~reias 1- As pernas do De Paula
_ A bôcado Erick 1-
Os pes do Gr e enh al gh
_ A voz do Pereira 1- O andar do Espi ndol a
_ O pescoço do Flávio 1-
A inteligênc i a do
Celso
E• . • a pele 11 r osada ti do SOUZA?
~~ i~~~~~~ ~~~~

PIADAS T~TRICAS
-Pergunta o garôto: Mamãe, o que é vampiro?
- Então sua mãe responde: Deixe de bobagem meni n o e tome
l og o a sopa senão coagula.
YüCn: SE LEMBRA?
- O que é fábula, papai?
,- Fábu l a éum conto em qu e os animais falam • •• o me s mo
I qu e estamos fazendo agora , eu e voc~.
~NSM\rCNTO
- liSe você agir semp r e com dignidade, pode nao melhorar
o mundo, mas uma coisa écerta :
- Haverá na terra um canalha a menos.
§§§§§§§§§§
- Num dos últimos bailes do Social Ramos Cl ub e, estava
um dos alunos da EWffiffiJ dançando , quando a dama per-
guntou:
- Por qu e você está de terno azul e botões dourad os?
P~~AD4 DB._ SUC 3SS0~
- Ei s os disc os mai s em evi d ênc i a :
1 ) QUERO qUE VÁ TUDO PRO INFERNO - Santa Cruz
2 ) A FESTA DO BOLINHA - Botelho, Estêves e Alex
3) A TUA VOZ - Luc i ano
4 ) MÃE Bill~ T A - Sou za
5 ) CARCARÁ - Silva Filho
6) ALELUIA - Vanderlei
7) LOUVAÇÃO - Fur qu i m (b abação)
8) ESFERA-ME Nu CBU - Cels o e Joppert

.... .._ ._
B:sRLIRDA
""-~ .-
- 0cupa a b erl i n da dê ste núm. ero o ma~~ f ~~re nh_~
u!.j.l i za d <.?E dos afamad os produtos BZDRAIif, UBIRAJJ..RA
(para os intimos t FAVUNA) . Es t á quase irr econhe-
cível o no s s o amigo d ep ois qu e pa s s ou a u s ar o
dis c r e t o pr odu t o, qu e ag or a t amb em exist e s ob a
fo r ma de Geléia .

_ ...-
SI.... GILOSO
~---._ - _ . _

- Po r ocas i ã o do Coquetel oferecido pela pas sagem


d o 7 º anivers á r io do Gr 8mi o , um 6adete do Corpo
d e Bomb oi r os , ao v er a s normali stas embarc ando rio
ôh ibus para ire m emb or a co mentou:
- Pu xa . o. como vocês são calmos, se essa despedi-
da fô s s e n a minha Esc ola , ia " t oc ar pavor" •
.
Obs : Not em a gí r i a "t oc ar pav or", aqui é bem
dife r ent e • ..

ÁL E GR ET ~ ÃL2GRBTE AL2GRET= ALZGRETB ALEGRZTZ


ES TAT1sTI CA I~ND IA L DE CONS TRUÇÃO NAVAL
-----.-
Seguem-s e a l g u n s dad o s publicados pelo Ll oyd ' s
Re g i s t e r r elativos a o q ua r t o t r imestre d e 1965 , co~
siderados os navios de 100 tonelad as ou mais. Navios
a vapor e a motor em construção em fins de deze mb r o
totalizaram 1 .421 navios com 10.959 .430 tonelad a s
bruta s, 95 .276 t . menos do que o trimestre ant-erior .
Po r falta de d ados não for am consid erados a URSS,
Ch i na Comunista e Alemanha Oriental. Eis a rela çã o
dos país es ~ ue lideram a co nstru ção na val n o mund &
c om a atual tonelagem em c on s tru ção c ompa rada com
a do trimestre anterior (1964):
- Japão 3 .299 .442 t (+ 113 .413 )
- G. Bretanha 1 .388 .327 t (- 220. 748 )
~A l . Ocidental 820 .517 t ( + 31 .155 )
- Suécia 766 .850 t (- 237. 401 )
I Itália 6 93~494 t (+ 219c243 )
I ~spanha 561 .1~7 t ( + 39 . 921 )
- França 441.863 t (- 9.. 564 )
- Noruega 406 .442 t ( - 102. 99\7)
; Polônia 397 .739 t (- 16 . 791 )
- Holanda 374 .876 t 0+ 10. 669)
- I ug u s Lá v i a 338 ~978 t (- 9. 073)
- Dinamarca 330 .838 t (+ 18 .522 )
- E .U .A . 337 .977 t (+ 11.671 )
- Brasil 182 .928 t (+ 32 .3600
- Ca na d á 164 .120 t r- <3.093)
- Finlândia 1 02. saa t (- 3. 421)
- Aus t r á l i a 73 .198 t (+ 26 . 134 )
- Bélgica 65.314 t (.+ 1
0153 )
- India 6J. .210 t (- 8 ,,700)
~

Do total acima 172 un í.dad e a sao petroleiros perfa--


zendo 4.440.713 toneladas brutas ~ 532 .965 tone ladas me-
no s do ~ue o trimestre anterior e representando 40 75 P D~
ce nt o da tonelag em total em const ruç~o~ Dos navios a va-
por e moto~~~ em construç~o em todo o mundo , em fins de
de z embr o , 42 ,2 por ce nt o serão classificados pelo Lloyd ~
· !

Reg i s t e r .
(Shipbuildin €[, a nd Sh ppí.ng Record, ' 27/1/66·-
í

Página 124) -
(Portos e Navios n Q 84)
§§§§§§§§§§§ §§§§J§§§§§§§§§§§§§
HUlVIORADAS..
~- - ~. --.-.-_

Contam Y,ue Dante, o genial poeta Italiano? possuia


uma memór i a excepcional . Ce r t o dia encontrou-s e com a l -
guém, que lhe pergllntou d8 improviso ~
- I..!ua l o melhor dos alime ntos?
- Um ôv o, r espondeu o po eta.
um s n o depois, o mesmo interlocutor 9 e nc ont r a nd o- s e
novame nt e com Dante , perguntou -lhe~
- Com y"ue ?
-Com s a l - Respond e u 81e prontamente,
&&&&&&&&&&&&&&&
VOC0 sabiaM
Iolue o Vanderle i que ria dar um " pa pâ r o" em um ca l our o
p o r ~ ue o mesmo estava dormindo fora do uniforme .
- Diz êle~ Uniforme de úformir é pij ama br a nc o c omplet o
E XP ED I E NT E

Diretor Geral AI. MEDEIROS


Desenhos Al. DUARTE FILHO

REDA9Ãp

Aluno Medeiros
Aluno Collyer
Aluno Nelio
Comandante Cherém
Praticante Beltri
Praticante Almeida
Praticante Matta

E a todos que colaboraram direta ou indire ~

o nosso sincero agradecimento.

ANO IV - NOMERO 4 NOVEMBRO DE 19.


escola õe marinho

mercante

bo

rio õe janeiro

DEPARTAMENTO DE IMPRENSA DO GREMIO DO CORPO DE :\LUNOS


Memória Projeto

Esta edição foi digitalizada através do Projeto Memória, divisão do Jornal Pelicano encarregada de
recuperar e digitalizar todo conteúdo produzido pelos alunos da Escola de Formação de Oficiais da
Marinha Mercante.

http://pelicano.sammrj.com.br/memoria
Conheça os Termos de Uso e saiba como colaborar acessando nosso site.

Processado em Fevereiro de 2009 com a colaboração dos alunos


Lorenzeto, Túlio, Souza Mattos, Leandro, Farsura, Sara e Dieinielle.

You might also like