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CURRCULO: REFLEXES RUMO A TRANSFORMAO Warlen Fernandes Soares Maques Ao teorizar sobre currculo, percebe-se que a atual prtica

ainda est enraizada no padro tcnico-linear, hierarquizado, verticalizado. Temos que pensar a prtica curricular como uma "trilha", que nos leve a diferentes caminhos. A essncia do currculo parte de decises que vem de fora da sala de aula, que so as decises polticos/sociais. O currculo rege valores universais e no pode ser entendido apenas como algo que deva ser cumprido em funo legal. Temos quatro tipos de currculos: Oficial - aquele que se expressa no papel. Real - a apropriao do professor sobre os contedos desenvolvidos em sala de aula. Oculto - representa aquilo que no est explcito e no consta como contedo. Est vinculado ao campo valorativo. Nulo - aquilo que no se fala em sala de aula.

O educador tem que ter em mente que ao fazer e pensar currculo, suas atitudes no so neutras. E que no h um modelo para ser seguido. Ento porque continuamos reproduzindo? Podemos caminhar em sentido oposto ao imposto? Cada educador dever encontrar a sua identidade. Dentro da sala de aula quem determina o que deve ou no ser eleito como prioridade ele. A sala de aula deve ser um espao aberto tanto s sugestes e crticas quanto a construo e busca pelo novo. Vemos currculo ser confundido como grade curricular, como contedos. O currculo um espao para que as divergncias ocorram, para que a reflexo flua, para que as mudanas precedam. Finalmente, a inteno deste foi o de inquietar, cutucar o educador para que reflita sobre a sua prtica e que a prtica curricular possa ser flexvel, inovadora, praxiolgica.

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