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ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
ENG030 – LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA II
2. OBJETIVO
Levantar a curva de pressão de vapor de uma substância pura.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A natureza é regida por um conjunto de equilíbrios que impedem variações
bruscas no seu comportamento. Segundo Van Ness, Smith, Abbott, “equilíbrio é uma
condição estática na qual não ocorrem variações das propriedades macroscópicas de
um sistema com o tempo.(...)No entanto, no nível microscópico, as condições não são
estáticas.” Um exemplo de equilíbrio a ser citado é o caso de um sistema isolado
contendo fases líquida e vapor em contato direto, no qual após certo tempo entra em
equilíbrio e não mais se terá variações na composição de ambas as fases, muito menos
da pressão e da temperatura.
As constantes A, B e C são únicas para cada substância e para uma dada faixa de
temperatura. Para a acetona, essas constantes são A=14.3145, B=2756.22 e C=228,060.
Sendo T em °C e P em kPa.
É possível observar nessa figura a presença de três regiões, umas para cada
estado físico da matéria. Entre essas regiões, há curvas dadas por A-T, T-B e T-C, as
quais representam as condições de temperatura e pressão em que duas fases coexistem
em equilíbrio, sendo sólido e vapor para A-T, sólido e líquido para T-B e líquido e vapor
para T-C. As curvas A-T e T-C são as curvas de pressão de vapor vs. Temperatura, onde
se caracterizam relações de equilíbrio entre as fases já citadas. Podemos assim chamar
essas curvas:
• A-T: Curva de Sublimação;
• T-B: Curva de fusão;
• T-C: Curva de Vaporização.
Ainda nessas três regiões, observam-se os três trechos pelos quais as isotermas
subcríticas T1 e T2 passam. O trecho horizontal representa todas as misturas possíveis de
líquido e vapor em equilíbrio para cada temperatura, sendo que o limite esquerdo,
intersecção com a curva A-C, significa líquido puro, enquanto que o limite direito,
intersecção com a curva C-B, vapor puro. O trecho a esquerda do líquido saturado A-C,
é a região de líquido sub-resfriado, que existe sob temperaturas abaixo do ponto de
ebulição, e a esquerda do vapor saturado C-B é a região de vapor superaquecido, que
existe para temperaturas acima da de ebulição para uma dada pressão. Os líquidos sub-
resfriados variam pouco seu volume com a pressão. O oposto ocorre com os vapores
superaquecidos.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1- Materiais
1. Balão de destilação
2. Condensadores
3. Vaso de acúmulo do condensado
da fase vapor
4. Ponto de amostragem do
condensado da fase vapor
5. Entrada para termômetro (vedação
com teflon)
6. Ponto de amostragem da fase
líquida
7. Termômetro
8. Agitador com placa de
aquecimento
9. Água de resfriamento da camisa
dos condensadores
10.Gargalo do balão de destilação
11.Tubo de conexão com sistema de
pressão vácuo Figura 4. Diagrama esquemático do
Ebuliômetro de Othmer
4.2- Métodos
PBar=ρgΔH Equação 2
E assim a pressão absoluta é dada pela soma da pressão obtida pela equação acima e a
pressão atmosférica no local, www.geotecnia.ufba.br.
Para esse experimento teve duas fontes de erros de valia para se ressaltar. A
primeira era a corrente de ar frio que passava pelo balão, vinda do teto do laboratório.
Tal provocava oscilações maiores nos pontos de equilíbrio. A outra é a ausência de
termômetro para medição da temperatura da fase vapor, para um simples efeito de
comparação com a temperatura da fase líquida. Devido ao pouco tempo que sobrou para
a realização da prática, não se aguardou um tempo ótimo para o medição da
temperatura.
5. RESULTADOS
Nesta seção devem ser descritos os resultados de medições e cálculos, nesta
ordem, a menos que a intercalação de resultados de medidas e cálculos contribua para
uma melhor compreensão do trabalho realizado. Também deve ser feita a análise dos
resultados, considerando o objetivo da prática realizada, das dificuldades encontradas,
dos erros eventualmente ocorridos.
Figuras e tabelas devem ser mencionadas no texto antes de aparecerem. Rótulos
e títulos de tabelas são apresentados no alto das mesmas. Já no caso de figuras, esses
dados são indicados abaixo delas. Em gráficos, dados experimentais são pontos e dados
calculados são apresentados como linhas.
6. CONCLUSÃO
Formalmente, esta seção fecha o documento. Depois dela vêm apenas a relação
da bibliografia referenciada e anexos. Então, a conclusão começa de forma semelhante à
introdução. Por exemplo “Neste relatório foram descritos...”. Continua com um resumo
(um parágrafo) sobre o objetivo e a metodologia empregada e termina com a
apresentação resumida das principais conclusões (a análise dos resultados é que deve
conter a discussão que leva às conclusões), que podem ser indicadas na forma de itens.
7. REFERÊNCIAS
Lista da bibliografia consultada e citada no texto, organizada segundo o formato
escolhido para a citação.
ANEXO
Anexos devem ser utilizados para tirar do texto informações que é interessante
que se conheça mas que não são relevantes para o que está sendo tratado em cada seção.
Por exemplo, se for feita uma dedução de um modelo matemático, ou resolução de uma
equação diferencial, o resultado, que é o que importa, pode ser indicado diretamente e
discutido no corpo do relatório, e uma apresentação da dedução pode ser acrescentada
na forma de um anexo. Outro tipo de material que é sério candidato para aparecer em
anexos é o resultado de grandes conjuntos de medições, que podem ser apresentados
como tabelas. No corpo do anexo pode-se seguir uma estrutura como a do texto do
relatório, ou, por exemplo, no caso das tabelas, apenas fazer uma introdução explicando
o conteúdo do anexo.