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O MARKETING DE GUERRILHA
E SUA ACEITAÇÃO EM JUIZ DE FORA
Juiz de Fora
2009
CAROLINE FARINAZZO OLIVEIRA
O MARKETING DE GUERRILHA
E SUA ACEITAÇÃO EM JUIZ DE FORA
Juiz de Fora
2009
FOLHA DE APROVAÇÃO
BANCA EXAMINADORA
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 15
2 MARKETING DE GUERRILHA.................................................................. 17
2.1 A EXPLICAÇÃO DO TERMO..................................................................... 17
2.2 O MARKETING DE GUERRILHA E SUA CONCEITUAÇÃO..................... 20
2.3 SOBRE A SUPERSATURAÇÃO DAS MÍDIAS E O PROCESSO
COMUNICACIONAL................................................................................... 23
2.4 A CRIATIVIDADE DE GUERRILHA E O PODER DOS MEMES................ 28
3 BUZZ E BUZZ MARKETING...................................................................... 32
3.1 A IMPORTÂNCIA DAS REDES SOCIAIS PARA O BUZZ EM GERAL...... 33
3.2 O PODER DO BUZZ MARKETING E SUA UTILIZAÇÃO NA
ATUALIDADE.............................................................................................. 40
3.3 SEGMENTAÇÃO DE MERCADO E TIPOS DE CONSUMIDORES
(ESPECTRO DO BUZZ)............................................................................. 43
4 DO MARKETING TRADICIONAL PARA O MARKETING DE
GUERRILHA............................................................................................... 49
4.1 PRINCIPAIS CONCEITOS E FERRAMENTAS DO MARKETING
CLÁSSICO.................................................................................................. 49
4.2 A IMPORTÂNCIA DA ASSESSORIA DE IMPRENSA PARA O
MARKETING DE GUERRILHA................................................................... 58
4.3 FERRAMENTAS DO MARKETING DE GUERRILHA................................ 60
4.3.1 ASTROTURFING……………………………………………………………….. 61
4.3.2 AMBUSH MARKETING (MARKETING DE EMBOSCADA)……………….. 65
4.3.3 BLOG.......................................................................................................... 70
4.3.4 EVENTOS E PATROCÍNIOS...................................................................... 76
4.3.5 GUERRILHA URBANA: ARTE DE RUA, FLASH MOBS, GRAFITE,
GUERRILLA, LAND ART, MÍDIA HUMANA, PERFORMANCES,
STENCILS................................................................................................... 78
4.3.6 MARKETING INVISÍVEL............................................................................. 87
4.3.7 PR STUNT.................................................................................................. 90
4.3.8 MARKETING VIRAL.................................................................................... 93
4.3.9 MÍDIAS ALTERNATIVAS / MÍDIAS INTELIGENTES.................................. 98
4.4 A ÉTICA NA UTILIZAÇÃO DO MARKETING DE GUERRILHA................. 102
5 ANÁLISE DA PESQUISA DE CAMPO (QUESTIONÁRIOS
APLICADOS).............................................................................................. 111
5.1 METODOLOGIA.......................................................................................... 111
5.2 RESULTADOS............................................................................................ 113
6 CONCLUSÃO ............................................................................................ 126
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 128
APÊNDICES........................................................................................................... 136
APÊNDICE A – Texto de apresentação e solicitação para colaborar com o TCC
(Via1 e Via 2).......................................................................................................... 136
APÊNDICE B – Modelo do questionário de pesquisa do
TCC........................................................................................................................ 137
APÊNDICE C – Gráficos e tabelas dos questionários
aplicados................................................................................................................ 141
15
1 INTRODUÇÃO
2 MARKETING DE GUERRILHA
1
Site da revista Mundo Estranho, editora Abril. Disponível:
<http://mundoestranho.abril.com.br/historia/pergunta_287311.shtml>. Acesso em 21 de fev. 2009.
19
2
Disponível em: <http://www.blogdeguerrilha.com.br/wiki/index.php5?title=Marketing_de_Guerrilha>.
Acesso em: 02 de out. 2008.
20
Já faz algum tempo que ouvimos falar da tendência de migração das verbas
de publicidade tradicional (conhecida pela sigla ATL, da expressão em
inglês above the line) para as chamadas “ações no media”, como o
Marketing promocional e o Marketing direto, entre outras, conhecidas por
BTL (below the line). Hoje, se percebe que essa migração está deixando de
3
Não mídia, não propaganda e abaixo da linha, ou seja, tudo aquilo que não é conhecido como
comunicação de massa, mídia tradicional/convencional (TV, impresso, rádio, Outdoor, etc.)
21
4
Apesar disso, atualmente o marketing de guerrilha já é utilizado por grandes corporações mundiais
como a Nike, Burger King, dentre outras.
22
Uma guerrilha não dispõe de recursos para gastar em uma causa perdida.
Ela deve ser rápida em desistir e passar adiante. É aqui que a vantagem da
flexibilidade e a organização magra compensam. Muitas vezes uma
guerrilha pode tomar uma nova posição sem a dor interna e o desgaste por
que passa uma grande empresa. (RIES; TROUT, 1986, p.94).
p.40) considera que “as mídias ilimitadas resultam de uma fusão entre expansão
econômica e desejo individual, preparada durante séculos [...]”.
5
Behaviorismo é o conjunto das teorias psicológicas (dentre elas a Análise do Comportamento, a
Psicologia Objetiva) que consideram o comportamento o mais desejável objeto de estudo da
Psicologia.
25
No Brasil, a Two Step Flow também é conhecida por dois outros nomes:
modelo dos dois tempos e teoria do fluxo comunicacional em duas etapas.
6
Meios de comunicação de massa.
7
A Teoria Funcionalista estuda as funções exercidas pela mídia na sociedade, e não os seus efeitos.
Em lugar de pesquisar o mero comportamento do indivíduo, estuda-se a sua ação social enquanto
consumidor de valores e modelos que se adquire comunitariamente. (Wikipédia, 2009).
8
A Teoria Crítica parte do pressuposto das teorias marxistas e investiga a produção midiática como
típico produto da era capitalista. (Wikipédia, 2009).
26
É claro que muitas teorias vieram após essas, mas o importante é destacar
que nenhuma das teorias surgidas até o momento será definitiva. Com a chegada do
Marketing de Guerrilha, por exemplo, que cria meios e formas de comunicação que
até então eram inimagináveis, sempre teremos novas maneiras e conceitos de
comunicação que anulam, confrontam ou completam os anteriores.
27
9
Meme é um signo autoexplicativo que pode empregar palavras, ações, sons, imagens ou tudo isso
para transmitir uma ideia.
29
10
Interjeição que significa “achei!”, “encontrei!”, “descobri!”. Exclamação atribuída a Arquimedes ao
descobrir, no banho, o peso específico dos corpos.
11
Aqui, a expressão nacional “jeitinho brasileiro” foi utilizada para exaltar a criatividade nativa. Porém,
ela é conhecida pejorativamente como um modo de agir, usado para driblar normas e convenções
sociais, onde o indivíduo utiliza-se de recursos emocionais – apelo e chantagem emocional, laços
emocionais e familiares, recompensas, promessas, dinheiro, etc. – para obter favores para si ou para
outrem, às vezes confundido com suborno ou corrupção.
30
Levinson (2004) ainda destaca que uma das maneiras de salvar um negócio,
colocando-o num patamar de alta lucratividade, seria utilizar o poder dos memes. Os
memes estão presentes na sociedade desde tempos remotos e criatividade de
guerrilha significa usar o poder destes em prol do Marketing de uma empresa,
priorizando os lucros.
Richard Dawkins (1976 apud LEVINSON, 2004, p.11), “um biólogo da
Universidade de Oxford, que cunhou a palavra meme, em 1976, no livro ‘O Gene
Egoísta’, a define como uma unidade básica de transmissão ou imitação cultural”.
Ainda segundo Levinson (2004, p.44), a palavra meme também foi dicionarizada na
quarta edição do American Heritage Dictionary, em que é definida como “uma
unidade de informação cultural, como uma prática ou ideia cultural, que é transmitida
verbalmente ou por alguma ação repetitiva de uma mente para a outra”.
Enfim, um meme seria como um análogo cultural do que o gene é para a
genética. Memes sintetizam conceitos e não se limitam com fronteiras. De maneira
rápida, como que um vírus, os memes economizam a verba de uma empresa porque
implantam nas mentes dos clientes uma mensagem que é repetida ao ponto de não
restar nenhuma dúvida sobre o que um produto e/ou serviço oferece.
12
Blog (abreviatura de weblog) é uma página de Internet organizada de maneira cronológica,
registrando informações de todo e qualquer tipo de conteúdo que se queira publicar.
13
Blogosfera é uma gíria para definir o universo dos blogs.
32
14
Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social> Acesso em: 29 mar. 2009.
34
15
O Orkut é uma rede social filiada ao Google, criada em 24 de Janeiro de 2004, com o objetivo de
ajudar seus membros a criar novas amizades e manter relacionamentos. Para utilizar, basta acessar
www.orkut.com.
16
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u469739.shtml>. Acesso em:
05 mai. 2009.
17
Um flog (também fotolog, fotoblog ou fotoblogue) é um registo publicado na World Wide Web com
fotos colocadas em ordem cronológica, ou apenas inseridas pelo autor sem ordem, de forma parecida
com um blog. Ainda podem-se colocar legendas retratando momentos bons de lazer. É parecido com
um blog, mas a diferença é que predomina fotos ao invés de texto.
18
Grupos on-line com afinidades e interesses em comum.
19
Comunicadores instantâneos, como MSN Messenger, ICQ, etc.
20
Os termos wiki (também conhecidos como WikiWiki) são utilizados para identificar um tipo
específico de coleção de documentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-lo. O
que faz o Wiki tão diferente das outras páginas da Internet é certamente o fato de poder ser editado
pelos usuários que por ele navegam.
21
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/MySpace> Acesso em: 29 mar. 2009.
35
mundo, com mais de 110 milhões de usuários. Inclui um sistema interno de e-mail,
fóruns e grupos. A crescente popularidade do site e sua habilidade de hospedar
MP3 fizeram com que muitas bandas e músicos se registrassem, algumas vezes
fazendo de suas páginas de perfil, seu site oficial.
22
Twitter é um serviço de microblog. Permite o envio de atualizações pessoais contendo apenas texto
de até 140 caracteres, respondendo a pergunta básica "o que você está fazendo?" Ele pode ser útil
para ler notícias e se manter informado, localizar pessoas, comentar eventos, divulgar eventos, etc.
Para participar, basta realizar um cadastro em www.twitter.com.
23
Followers são os “seguidores” no Twitter. Correspondem aos usuários que acompanham
determinado perfil.
36
[...] Ao mesmo tempo, empresas de conteúdo como BBC Brasil, G1, etc,
começaram a utilizar para divulgar links de matérias, como seus similares
estrangeiros. Empresas como a Fiat criou um Twitter para cobrir a SPFW
em janeiro de 2008. Em maio do mesmo ano, uma iniciativa criou o Siga
seu Time com perfis de times de futebol para ser seguido pelo publico
brasileiro. Em junho surgiu o perfil Twit Elegante, com um usuário aberto,
criado para o envio de recados amorosos anônimos. Quase
37
Godin (2003) ainda diz que o esquema atual de trabalho dos homens de
Marketing que investem no buzz como ferramenta de comunicação é utilizar os
disseminadores como transmissores da mensagem, através da relevância e de uma
boa ideia.
24
Disponível em: <http://idegasperi.wordpress.com/2008/10/01/o-impacto-das-redes-sociais/>.
Acesso em: 04 abr. 2009.
38
Até pouco tempo era impossível mensurar o quanto esse esquema repercutia
em relação a um produto ou serviço nas redes sociais. Hoje, com as novas
tecnologias, é possível fazê-lo e de maneira bem precisa.
25
Disponível em:
<http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Coca_Cola_no_topo_das_midias_sociai
s>. Acesso em: 12 abr. 2009.
39
1º Coca-Cola 6º Adidas
2º iPhone 7º Nokia
3º Mcdonalds 8º Nike
4º Sony 9º Chevrolet
5º Apple 10º Skol
TABELA 1 – As 10 primeiras marcas no ranking geral do Índice de Marcas em Mídias Sociais (Imms).
FONTE: Agência Frog, 2009.
ideia, uma pessoa ou produto parece estar em toda parte ao mesmo tempo”
(SALZMAN; MATATHIA; O’REILLY, 2003, p.39). As pessoas nem imaginam onde
ouviram falar a respeito pela primeira vez, mas sabem que todos estão discutindo o
assunto. A sensação de onipresença espontânea é o principal indício de que um
worm entrou em cena.
Dessa forma, percebemos que tanto o buzz, quanto o buzz Marketing e até
mesmo o worm podem ser positivos e/ou negativos, não sendo necessariamente,
criados e/ou controlados por agências, empresas, etc. Basta que as pessoas sintam-
se estimuladas a falar sobre algo, em algum lugar, estabelecendo o processo
comunicacional. Porém, aqueles dotados de capacidade e conhecimento para criar,
disseminar, controlar e mensurar qualquer tipo de buzz, certamente possuem um
poder diferenciador em relação aos demais “guerrilheiros” do “campo de batalha”.
Embora seja rápido, o boca a boca exige contato humano direto e chega só
até o círculo interno do comunicador. As comunidades on-line e as salas de
chat, porém, ensejam um fórum anônimo onde se pode partilhar e aprender
lições comum número praticamente infinito de pessoas com interesses
semelhantes. O e-mail tornou a comunicação instantânea com grande
número de pessoas tão fácil quanto um clicar de botão. [...] A informação é
disseminada com rapidez incrível no ciberespaço. (SALZMAN; MATATHIA;
O’REILLY, 2003, p.16-17).
27
Target é o mesmo que dizer público-alvo.
43
Agora você conhece o valor do boca a boca. Mas como alimentar o buzz?
Tudo é questão de escolher as pessoas certas. Ou, pelo menos, de saber
onde encontrá-las... A primeira coisa que você deve se perguntar é: “quem
são os bocas-grandes?” Não, porém, os faladores de sempre: você precisa,
isso sim, de pessoas que abrem a boca para dizer algo consistente.
Pessoas que atraem ouvintes. Em suma, pessoas com influência. Sim,
estamos nos referindo aos Alfas e Abelhas. (SALZMAN; MATATHIA;
O´REILLY, 2003, p.42).
45
Alfas: intuitivos e curiosos, dispõem de uma ampla rede de contatos, mas são
consideradas pessoas “frias”, pois em situações sociais, optam por estar em
conversas mais íntimas com algum amigo, do que com um grupo vasto. Mas
mostram-se quase sempre acessíveis e generosos com os seus contatos,
desde que sejam solicitados. Eles não partilham informações
espontaneamente, mas gostam de demonstrar que conhecem de maneira
aprofundada algum assunto determinado. São pessoas que estão sempre à
procura de novidades, buscando estímulos constantes e desprezando
convenções e tradições. Possuem ânsia por correr riscos, não pela adrenalina
dos mesmos, mas sim pelo desafio de modificar o status quo30. Além de
sentirem uma forte necessidade de exclusividade naquilo que consomem, os
Alfas também possuem um apetite constante e insaciável por ideias novas,
encontradas em todos os lugares possíveis (jornais, revistas, televisão, rádio,
Internet, etc.), que os possibilitem criar tendências que não escapam à mídia
e que certamente induzirão outros a comprar.
30
Statu quo (da frase completa in statu quo res erant ante bellum) é uma expressão latina que
designa o estado atual das coisas, seja em que momento for. Emprega-se esta expressão,
geralmente, para definir o estado de coisas ou situações. Na generalidade das vezes em que é
utilizada, a expressão aparece como "manter o statu quo", "defender o statu quo" ou, ao contrário,
"mudar o statu quo". Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Status_quo>. Acessado em: 04 abr.
2009.
46
31
Resenha do livro “O ponto de desequilíbrio: Como Pequenas Coisas Podem Fazer uma Grande
Diferença”, de Malcolm Gladwell, partes 1 e 2. Publicado em 23 ago. 2006. Disponível em:
<http://www.playit.com.br/leia.asp?id=34>. Acessado em: 04 abr. 2009.
48
pessoas têm muito mais chances de entrar em contato com a ideia em questão e
adotá-la, pela simples influência indireta que os conectores geralmente exercem
sobre todos.
O segundo agente mencionado pelo autor é o especialista (maven). O
especialista é aquele que domina um determinado assunto de maneira aprofundada.
Os especialistas são aqueles que dão contribuições técnicas para a proliferação de
uma ideia. São influenciadores específicos para aquela opinião, e ao contrário dos
conectores, preocupam-se com o conceito em que são especialistas e não com as
pessoas que podem ou não querem adotá-lo, ou disseminá-lo para um grupo maior.
O último agente mencionado por Gladwell é o vendedor (salesman). Este
indivíduo detém autoridade suficiente para difundir uma ideia sem a utilização
proposital de persuasão. Possui poder sutil de negociação e algumas vezes se
baseia em tendências subconscientes de que seus interlocutores concordam com
ele. Os vendedores esbanjam carisma, possuem uma personalidade extremamente
calorosa e fazem com que suas ideias pessoais ou profissionais sejam vistas como
sendo excelentes e, inconscientemente, dignas de imitação por parte das pessoas
ao redor.
Neste capítulo, vimos que uma das principais funções do Marketing de
Guerrilha é a promoção do buzz ou do buzz Marketing. Ainda assim, não é possível
classificar se buzz seria uma ferramenta do Marketing (ou do Marketing de
Guerrilha), ou mesmo uma consequência, uma finalidade. Por isso, foi necessária a
especificação do tema para que cada um tire suas conclusões. O fato é que o buzz -
ou o buzz Marketing - consegue promover mídia espontânea, sempre ultrapassando
o bloqueio da saturação das mídias, através dos próprios indivíduos capazes de
disseminar as informações.
No capítulo seguinte, pretendemos esmiuçar as inúmeras ferramentas e
estratégias utilizadas pelo Marketing clássico e as ferramentas do Marketing de
Guerrilha, também conhecidas como “armas”, originadas a partir dos conceitos
tradicionais.
49
Kotler e Armstrong (1993) dizem que esses conceitos nos levam a concluir
que Marketing significa trabalhar com mercados para conseguir trocas com o
propósito de satisfazer necessidades e desejos humanos. Assim, os autores
também popularizaram um dos mais importantes conceitos de Marketing, conhecido
como o composto de Marketing ou mix de Marketing, responsável por nortear muitos
dos diversos tipos de Marketing existentes na atualidade.
32
Disponível em: <http://www.dearaujo.ecn.br/cgi-bin/asp/compostoPromocional.asp>. Acesso em: 12
abr. 2009.
52
Promoção 17,5 16 16
33
Disponível em: <http://www.dearaujo.ecn.br/cgi-bin/asp/compostoPromocional.asp>. Acesso em: 12
abr. 2009.
55
34
Tradução nossa: consumers wants and needs, cost to satisfy, convenience to buy and
communication.
35
Retirado do Site Portal do Marketing. Disponível em:
<http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/4_As_do_Marketing.htm>. Acesso em: 12 abr. 2009.
36
Responsividade é a satisfação aos anseios dos clientes de forma rápida e sem alterações no nível
de qualidade. Retirado do Site “Os fatores chave de sucesso nos negócios”. Disponível em: <
http://merkatus.com.br/02_os5rs/index.htm>. Acesso em: 12 abr. 2009.
57
Justamente por saber que “notícia não tem preço”, que o Marketing de
Guerrilha utiliza estratégias extremamente inusitadas, impactantes, que promovam o
boca a boca e sejam suficientemente interessantes para serem publicadas
gratuitamente, sob forma de notícias. Possamai (2007) ressalta que as agências
especializadas em guerrilha trabalham fortemente com Assessoria de Imprensa,
para ter certeza de que suas ações aparecerão na mídia da melhor forma possível.
Cavalcante (2003,p. 101-102) diz que “criar e manter bons relacionamentos com a
mídia são atitudes que ajudam a consolidar sua imagem e a passar a mensagem de
maneira indireta para o mercado”, sob forma de notícia ao invés de anúncio. Um
bom guerrilheiro tem que estar sempre atento às mídias, como o rádio, a TV, os
jornais, as revistas, etc., para se familiarizar com o estilo das publicações e,
37
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Assessoria_de_imprensa>. Acesso em: 14 abr. 2009.
59
• Envio de releases;
• Aconselhamento perante a estratégia de comunicação, colaborando diretamente
na estratégia de produtos e serviços;
• Estabelecer a parceria da empresa com os veículos de comunicação, difundindo
a marca positivamente;
• Potencializar e ter capacidade de gerar fatos relevantes;
• Media training com pessoal e porta-vozes, desenvolvimento da prática de ser
entrevistado, simulações gravadas e analisadas por profissionais de imprensa
(acertos e erros devem ser apontados e dicas devem ser dadas para um melhor
desempenho);
• Análise de dados de mercado, pesquisas e objetivos do cliente;
• Auditoria de imagem com análise de clipping retrospectivo e mapeamento dos
veículos e profissionais de imprensa-alvo do cliente
• Pesquisa com esses jornalistas para buscar impressões sobre a empresa,
identificar os porta-vozes da empresa;
• A assessoria tem que ter uma equipe capacitada para elaborar conteúdo e texto
para impressos e web;
• Possuir um núcleo de eventos que identifica as melhores oportunidades e
oferece aos clientes todo o apoio necessário na realização e coordenação de
atividades como: coletiva de imprensa, seminários, congressos, feiras,
patrocínios esportivos e culturais, festas de lançamento, vídeos institucionais,
dentre outras;
• Gerenciamento de crises: estratégias de comunicação e treinamento de
executivos para lidarem com situações de crise de imagem para empresa e sua
marca, minimizando e até extinguindo fatos negativos que podem ser publicados
na imprensa (comunicação integrada). Por meio do relacionamento com a
60
imprensa, a agência abre um canal para que todos os pontos delicados sejam
esclarecidos;
• Responsabilidade social: a assessoria oferece uma extensa linha de programas,
políticas e ideias que discorrem sobre o processo de formação de uma empresa
estruturada e respeitada por seus valores sociais.
4.3.1 ASTROTURFING
38
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Astroturfing>. Acesso em: 19 abr. 2009.
39
Popular.
40
Falso (a).
62
41
A portabilidade numérica é a facilidade que possibilita ao cliente de serviços de telefonia fixa e
móvel manter o número do telefone (código de acesso) a ele designado, independentemente da
operadora do serviço a que esteja vinculado. Retirado do site da Anatel. Disponível em:
<http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalPaginaEspecial.do?acao=&codItemCanal=1362&codigoVi
sao=4&nomeVisao=Cidad%E3o&nomeCanal=Telefonia%20Fixa&nomeItemCanal=Portabilidade>.
Acesso em: 19 abr. 2009.
63
operadora que, a partir de então, originou uma campanha com o mote “bloqueio
não”, promovendo ações diversificadas na Internet (www.bloqueionao.com.br), nas
ruas, nos pontos de vendas, dentre outros.
42
hotsite, Micro-site ou Mini-site é um pequeno site planejado para apresentar e destacar uma ação
de comunicação e marketing pontual. Tecnicamente não há nenhuma diferença entre um "website" e
um chamado "hotsite"; sua diferenciação está apenas na estratégia de comunicação utilizada para
concebê-lo. Usualmente os hotsites possuem tempo de vida útil determinado e são ligados a uma
ação de marketing ou comunicação específica, com duração ligada a esta ação mercadológica, como
lançamento de produtos, eventos, novas edições de produtos ou serviços, ações de CRM (Customer
Relationship Management), entre outras. Geralmente possuem um apelo visual maior e são mais
focados em um público específico, traduzindo a expectativa deste alvo.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Hotsite>. Acesso em: 19 abr. 2009.
64
43
Tradução nossa: “This practice is specifically prohibited by the code of ethics of the Public Relations
Society of America, the national association for members of the public relations profession in the
United States. As a private organization, the most significant punishment PRSA can hand out to
members who engage in astroturfing is revocation of membership in the association. Although the
International Association of Business Communicators (IABC) does not specifically mention
astroturfing, it does require honest communication”.
Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Astroturfing>. Acesso em: 19 abr. 2009.
66
O resultado foi muito mais favorável à Brahma que à própria Kaiser ou demais
patrocinadores oficiais:
68
Mesmo após esse episódio, as Copas ainda continuam sendo alvo fácil dos
guerrilheiros que praticam a emboscada. Na Copa do Mundo de 2006, o jogador
Ronaldinho Gaúcho apareceu com uma faixa da Nike na cabeça, sendo que a
patrocinadora oficial da Copa era a concorrente Adidas, cujo investimento chegou a
35 milhões de dólares. Segundo a pesquisa da Global Market Insite Inc., as pessoas
tiveram a percepção que a Nike era a patrocinadora oficial do evento. Aliás, a Nike é
uma das grandes corporações que investem pesado em Marketing de Guerrilha,
principalmente no segmento de viral.
Segundo a Guerrilhapédia (2009), outro grande evento esportivo que
despertou o interesse dos guerrilheiros, foi a Olimpíada de Pequim 2008. Até hoje,
ela foi a Olimpíada mais cara da história, tanto no que diz respeito ao investimento
voltado para a construção de estádios e da infraestrutura necessária para abrigar os
jogos, como nos investimentos em publicidade e propaganda. Estima-se que as
marcas patrocinadoras oficiais desembolsaram cerca de US$ 2,6 bilhões para assim
serem - um valor nunca antes gasto (EXAME, Matéria da revista. 13 ago. 2008, ano
42, n° 15, p. 72).
Grandes empresas vêem na emboscada uma alternativa de custo
infinitamente menor para a mesma exposição de marca que uma patrocinadora
oficial. Por isso, para garantir uma exposição limpa das marcas oficiais, o governo
chinês preparou-se para uma verdadeira guerra contra a emboscada:
- Foram escalados 100 mil policiais, guardas-civis e voluntários que se
responsabilizaram em relação à fiscalização;
- Foi criado um site para receber denúncias de violações ao direito dos
patrocinadores;
- Apenas os patrocinadores oficiais puderam anunciar em outdoors
localizados em ruas, estradas, metrôs e aeroportos próximos aos ginásios;
- Os atletas foram expressamente proibidos de circular pelos ginásios com
uniformes e objetos com o logotipo de outros patrocinadores que não fossem os
oficiais;
69
4.3.3 BLOG
Eu odeio o termo “blog”. Ele não soa como uma coisa revolucionária,
avançada tecnologicamente ou de vanguarda. Mas é exatamente isto o que
os blogs são. Os blogs mudaram para sempre a maneira pela qual a
informação é disseminada em nossa sociedade. Eles são rápidos.
Interativos. Livres. Podem ser perigosos. Eles já são poderosos e a cada dia
que passa estão ficando ainda mais fortes e influentes. (BRIGGS, 2007,
p.55).
44
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Blog>. Acesso em: 03 mai. 2009.
45
Aquele que cria, escreve e/ou mantém um blog no ar.
46
O termo postar refere-se à publicação de conteúdo na Internet, via blogs.
47
Empresa que desenvolveu e administra o Blogger, serviço de publicação de blogs.
71
“blogosfera” (é uma gíria para definir o universo dos blogs) e de acordo com Briggs
(2007) constituem-se de três características principais:
(1) são frequentemente atualizados, escritos num estilo de conversa próprio,
com entradas apresentadas numa ordem cronológica inversa;
(2) apresentam links com outras notícias e informações encontradas na Web,
que podem ser complementadas com comentários e análises feitas autor do blog;
(3) permitem a participação dos leitores através de comentários, nos quais
colocam suas próprias ideias a respeito do que o blogueiro está escrevendo.
O’Reilly (2006, p.12) atenta para o fato de que um dos aspectos mais
intensamente comentados da era Web 2.048 é o crescimento dos blogs. Na
realidade, “páginas pessoais sempre existiram desde os primórdios da rede, e o
diário pessoal e as colunas de opinião diária existem desde antes disso [...]”.
Para Cavallini (2008), a tecnologia oferece ferramentas e cria possibilidades.
Isso permite que uma alternativa de bom conteúdo, como os blogs, seja gerada aos
montes diariamente por centenas de milhares de pessoas, transformando o
consumidor em mídia.
48
O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web, tendência que
reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços
virtuais. A ideia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a
organização de conteúdo.
Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20173.shtml>. Acesso em: 03
mai. 2009.
72
uma atriz foi contratada para sair vestida de noiva, pelas ruas de São Paulo e Belo
Horizonte, agindo como uma mulher abandonada pelo ex-noivo na porta da igreja.
A noiva abandonada distribuiu panfletos com a caricatura do ex-noivo, além
de uma breve descrição do ocorrido e colocou o endereço de seu blog, deixando
claro que queria conhecer o máximo de pessoas possível para se vingar do ex. Ideia
inspirada nos Speaker’s Corner, que tem por objetivo aglomerar pessoas para ouvir
pregações ou protestos, no caso da noiva.
[...] E foi com essa estratégia que a grande mídia ficou sabendo de sua
história, contribuindo para o caso da Noiva Abandonada se espalhar ainda
mais. O Tablóide da UOL foi o primeiro a procurar Lúcia e conseguir
entrevistá-la. Logo em seguida, o programa da Márcia também a procurou e
fizeram uma entrevista. Além deles, a Rádio Capital AM, no dia 8 de abril,
74
Não dá mais para ignorar o poder das mídias sociais. Os blogs se tornaram
uma ferramenta de comunicação poderosa e que conquistou a confiança de
muitos. O interessante nesta pesquisa foi saber que os jornalistas estão de
olho nos blogs atrás de inspiração. Mais interessante seria saber quais
blogs fazem parte da listinha dos jornalistas. Não acham? (BLOG
MARKETING DE GUERRILHA, 2008. ACESSO EM 05 MAI. 2009).
76
Terra (2009) nos mostra que as ações promocionais feitas pela Red Bull no
Brasil e no mundo são diferenciadas por utilizarem estratégias que valorizam a
criação de eventos associadas à prática de guerrilha. O autor destaca que uma
marca que pretende ser diferente em quaisquer aspectos precisa estar pronta para
surpreender o consumidor em qualquer lugar e a qualquer momento.
A Red Bull está há vinte anos no mercado e tem apresentado além de um
bom crescimento, um excelente posicionamento com o passar dos anos. Para
Rafanhin (2009), o segredo de tanto sucesso estaria nas muitas ações, muitos
eventos e muitos patrocínios de atletas radicais espalhados por todo o mundo.
No Brasil, a Red Bull chamou atenção com o Red Bull Air Race, corrida de
aviões que levou mais de um milhão de pessoas à praia de Botafogo, no
Rio de Janeiro, em 2007, e o Red Bull X-Fighters, competição de Motocross
Freestyle que transformou o sambódromo carioca em um circuito com mais
de 10 mil toneladas de terra. Além destes mega-eventos, a marca cria
outras ações de menor tamanho, mas grande em ousadia e repercussão. O
Red Bull Paper Wings, por exemplo, é uma competição de aviõezinhos de
papel feita entre estudantes de faculdades e universidades do mundo todo.
Se o objetivo é impactar, que tal colocar um carro de Fórmula 1 na nas ruas
de São Paulo? Foi o que fez a empresa em 2006.
Por falar em ações menores, porém impactantes, a Red Bull realizou ano
passado o Red Bull Gravity Challenge, que consiste em jogar um ovo de
uma altura de 15 metros sem que ele quebre ao chegar ao chão. Esta ação
já é tradicional e chegou à PUC-RJ em outubro passado. O desafio dos
alunos era construir um projeto que fosse capaz de evitar qualquer
rachadura no ovo após acertá-lo no alvo fixado no chão.
(TERRA, 2009. ACESSO EM 04 MAI. 2009).
49
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Interven%C3%A7%C3%A3o_urbana>. Acesso em 11
mai. 2009.
79
50
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Happening>. Acesso em: 12 mai. 2009.
51
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Flash_mob>. Acesso em: 12 mai. 2009.
81
52
Nota da autora: “Usaremos a expressão ‘publicidade de rua’ para denominar todos os tipos de
propaganda institucionalizada que ocupam o espaço urbano externo, desde os tradicionais out-doors,
cartazes, panfletos e banners, até os mais modernos letreiros luminosos e imagens digitais
apresentadas em telões.” PAULA, 2003, p.2
85
A mais conhecida obra de Land Art talvez seja a Plataforma Espiral (Spiral
Jetty), de Robert Smithson (1970), construída no Grande Lago Salgado, em
Utah, nos Estados Unidos da América. Na publicidade, a utilização de Land
Art mais recente que gerou barulho foi executada para promover Simpsons -
O Filme. Um Homer Simpson de 50 metros apareceu na região campestre
de Cerne Abbas, em Dorset, interior da Inglaterra, ao lado do Gigante de
Cerne Abbas - símbolo da região, representante da fertilidade e endeusado
pela comunidade pagã local (GUERRILHAPÉDIA: LAND ART. ACESSO EM
11 MAI. 2009).
ILUSTRAÇÃO 17 – Homer Simpson gigante desenhado com tinta biodegradável ao lado do Gigante
de Cerne Abbas, figura histórica feita em giz com mais de 50 metros de comprimento que teve seu
primeiro registro oficial no século XVII, no sul da Inglaterra (Foto: Reuters).
FONTE: Disponível em:
<http://bp1.blogger.com/_9zVKFjcsEqY/RpzPxNozmYI/AAAAAAAABUE/2GHPYgT05RE/s1600-
h/0,,11168058,00.jpg>. Acesso em: 11 mai. 2009.
como reagir acabou ajudando no fluxo dos carros e dos curiosos que surgiam em
torno da cama.
2006 apud MEISEN, 2007, p.58). Tirando proveito dessa questão, o Marketing de
Guerrilha apresenta uma solução bastante polêmica para driblar a rejeição do
consumidor: o Marketing Invisível.
Santos e Athaydes (2008) explicam que o objetivo do Marketing Invisível é
atingir o público de maneira não comercial, ou ainda, sem que o mesmo tenha
consciência de que se trata de uma ação comercial. Assim, essa aproximação
possibilitaria a disseminação de conteúdos “mascarados” sob a forma de ideias e/ou
opiniões teoricamente isentas, sem que fosse percebida a intenção persuasiva.
Portanto, as empresas praticantes dessa ferramenta contariam com a receptividade
quase total das pessoas que dificilmente apresentariam resistência, estando
completamente abertas a qualquer informação sobre produto, serviço ou marca.
O blog de guerrilha (2009) garante que o Marketing Invisível também tem
como objetivo expor uma marca ao consumidor, fazendo-o interagir com um produto,
de maneira discreta. E esta interação com o target deve “cercar” o consumidor de
todas as maneiras possíveis:
A interação com a marca deve ser tanto off-line, para a interação casual
com o target, quanto on-line, através do monitoramento e da interação com
o público em comunidades, redes sociais, blogs e fóruns na Internet.
Geralmente ela é utilizada em pré-lançamentos ou lançamentos de
produtos, sendo possível mensurar a reação e o interesse do público diante
de um produto ou serviço de forma imediata. O segredo está em assimilar o
público como parte integrante da disseminação da mensagem, e não um
simples receptor do conteúdo (que transforma-se em conteúdo-mentira para
o mesmo). Assim, diversos cases guerrilheiros no Brasil mostram que o
Marketing Invisível pode ser utilizado para gerar buzz e fomentar a
curiosidade do público-alvo, deixando de lado os riscos éticos que envolvem
a utilização desta ferramenta (GUERRILHAPÉDIA: MARKETING
INVISÍVEL. ACESSO EM 09 MAI. 2009).
4.3.7 PR STUNT
53
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_viral>. Acesso em: 10 mai. 2009.
94
Ter menos controle é parte da nova realidade, mesmo que isso incomode
muito empresas que têm uma visão mais tradicional do mercado. Usando
ou não o Marketing do boca a boca, as empresas terão que conviver com
ele. Bem aproveitada por algumas empresas, a paródia é uma arma
poderosa na mão dos consumidores. Produtos de mentira, comerciais falsos
e outros tipos de paródia espalham-se rapidamente, deixando empresas
apreensivas sobre o efeito causado na marca. Às vezes, reforçam o
conceito da marca e da campanha, mas outras podem ser agressivas, de
extremo mau gosto e ferir a marca (CAVALLINI, 2008, p. 33).
95
O autor também garante que ninguém "pega" uma ideia ao menos que:
Para Wilson (2005), existem seis princípios básicos que caracterizam uma
estratégia de Marketing Viral eficiente. Nem todos precisam ser seguidos, mas
quanto mais elementos se utilizam, maiores as chances dos resultados serem
positivos. São eles:
Um dos cases de viral mais famoso na web foi iniciado a partir de apenas
vinte e-mails enviados por seus desenvolvedores. Visualizado por milhões de
pessoas, o site SubservientChicken.com (a galinha subserviente) ainda continua
ativo, mas foi criado para promover um sanduíche do Burger King e a opção de os
clientes fazerem pedidos à la carte, deixando os internautas comandarem um cara
vestindo uma ridícula fantasia de frango. No site, existe um campo de digitação onde
o internauta manda a galinha realizar diversas ações, como cantar, pular, comer,
dormir, beijar e tudo mais que imaginar. E o mais interessante é que a galinha
realmente o faz como se fosse uma interação em tempo real.
97
ILUSTRAÇÃO 23 – Imagem retirada do Gawker, um dos blogs que receberam cartinha dos
advogados da Puma. A resposta, em carta aberta, começava com a frase: “É a melhor propaganda
feita para a sua empresa há anos, e não foram vocês que fizeram...”
FONTE: CAVALLINI, 2008, p.34.
54
Dentro de todo e qualquer tipo de local/estabelecimento.
55
A técnica sugere a integração de todas as ações, tanto do marketing como da comunicação,
criando a perfeita sinergia entre todas as atividades desenvolvidas para a marca. Da concepção da
embalagem à plataforma criativa, das disciplinas do marketing às diversas atividades da
comunicação, dos canais à materialização de cada uma das mensagens publicitárias. Tudo deve
privilegiar o mesmo tema, as mesmas informações, o mesmo padrão, enfim, o mesmo editorial
mercadológico. No caso da mídia, a técnica sugere ainda a consideração de todos os canais e
veículos de comunicação que fazem parte da vida do consumidor. Disponível em:
<http://www.midializacao.com.br/blog/a-comunicacao-360-graus/>. Acesso em: 10 mai. 2009.
56
As mídias exteriores são os meios de comunicação que expõem propaganda ao ar livre. As mais
antigas - e por consequência mais tradicionais – já são vistas por grande parte da população como
mídias de massa comuns, tais como outdoors, busdoors, frontlight, backlight, taxidoor, painéis
digitais, empenas, letreiros luminosos, dentre outras.
100
ILUSTRAÇÃO 24 – Mídia alternativa para a loja de lingerie Blush Dessous. Para acender o fósforo
bastar riscá-lo no bumbum da modelo.
FONTE: Disponível em: <http://marketingdeguerrilha.wordpress.com/category/midias-alternativas/>.
Acesso em: 10 mai. 2009.
ILUSTRAÇÃO 25 – Mídia alternativa que a Carlsberg (Patrocinadora do evento) fez para o Primeiro
Campeonato Mundial de Pebolim (Ou Totó) em 2006 na Alemanha.
FONTE: Disponível em: < http://pontopublicitario.wordpress.com/2007/05/>. Acesso em: 10 mai.
2009.
101
ILUSTRAÇÃO 26 – Mídia alternativa que a revista masculina, Ché Men’s Magazine, fez apostando
em seu principal público-alvo: homens solteiros.
FONTE: Disponível em: <http://blog.grise.com.br/2007/01/30/midias-alternativas-2/>. Acesso em: 10
mai. 2009.
ILUSTRAÇÃO 27 – A agência 141 de Mumbai na Índia criou uma intervenção interessante para
divulgar o trabalho da ONG Aseema que educa menores carentes. Em locais onde ficam crianças de
rua, os bueiros foram transformados em ábacos, com um adesivo da ONG e a mensagem “Make
every child count.”
FONTE: Disponível em: <http://www.bichodegoiaba.com.br/category/midia-alternativa>. Acesso em:
10 mai. 2009.
102
[...] é necessário ter critérios para que esse contato continue pertinente ao
seu objetivo. Os meios não tradicionais utilizados pela guerrilha devem
valorizar e potencializar a relevância do conteúdo das mensagens. É
necessário bom senso, pois o limite entre o ousado e o inadequado pode
ser muito frágil. E o equilíbrio entre o meio e a mensagem é fundamental
para que haja uma comunicação adequada e sem prejuízos morais e éticos.
(SANTOS; ATHAYDES, 2008, p.5).
Moral e ética57 são conceitos muito próximos, mas que não devem ser
confundidos. A ética é teórica, reflexiva e seu estudo contribui para estabelecer a
natureza de deveres no relacionamento indivíduo x sociedade, justificando os
hábitos, bem como fornecendo subsídios para a dissolução de seus dilemas mais
57
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica>. Acesso em: 23 mai. 2009.
103
Até aqui tudo bem, pois o Marketing de Guerrilha também utiliza suas
ferramentas visando o consumo de bons produtos, serviços, etc.
Já no item III, encontramos o primeiro “alerta” para os guerrilheiros:
“O profissional da propaganda, para atingir aqueles fins, jamais induzirá o
povo ao erro; jamais lançará mão da inverdade; jamais disseminará a desonestidade
e o vício” (1957, p.1). O alerta é válido principalmente no que tange às ferramentas
de Marketing Invisível, Marketing de Emboscada (ambush), PR Stunt e Astroturfing.
Vamos por partes.
Para todas essas ferramentas citadas, temos em confronto o Artigo 28 do
Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária (1978); CAPÍTULO II -
PRINCÍPIOS GERAIS, que diz na SEÇÃO 6 - Identificação Publicitária o seguinte:
“O anúncio deve ser claramente distinguido como tal, seja qual for a sua forma ou
meio de veiculação” (1978, p.8).
No Marketing Invisível, o objetivo de atingir o público sem que o mesmo
perceba se tratar de uma ação comercial, pode não implicar em “falta com a
verdade”, mas certamente implica em “omissão”. Por diversas ações serem uma
representação da realidade, um simulacro, também como em algumas ações de PR
Stunt, Marketing Viral e Astroturfing, o ato de se esconder é característica
fundamental para o sucesso da estratégia. Porém, caso o planejamento dessas
ferramentas não ocorra como o esperado, o consumidor pode se sentir de alguma
forma lesado e criar ainda mais bloqueios, em relação não somente ao que foi
elaborado, mas à atividade publicitária em geral. Essa preocupação encontra-se
claramente definida no CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO, na SEÇÃO 1 – Preâmbulo,
Artigo 5º do mesmo código (1978): “Nenhum anúncio deve denegrir a atividade
105
Não parando por aí, a emboscada também pode ser condenada nas
seguintes partes do mesmo código (1978):
- SEÇÃO 1 – Preâmbulo, Artigo 4º: “Todo anúncio deve respeitar os princípios
de leal concorrência geralmente aceitos no mundo dos negócios.” (1978, p.2);
- SEÇÃO 9 - Proteção da Intimidade, Artigo 34: “Este Código condena a
publicidade que [...] desrespeite a propriedade privada e seus limites” (1978, p.9-10).
- SEÇÃO 12 – Direito autoral e plágio, Artigo 43: “O anúncio não poderá
infringir as marcas, apelos, conceitos e direitos de terceiros, mesmo aqueles
empregados fora do país, reconhecidamente relacionados ou associados a outro
Anunciante” (1978, p.12).
Quanto às ações de PR Stunt, no que tangem à potencialização por meio de
Jornalismo ou Relações Públicas de fatos inverídicos ou exagerados (que sejam, por
exemplo, suscetíveis de ir para o livro dos recordes), a SEÇÃO 2 – Objetivos, do
mesmo Código (1978, p.3), apresenta um parágrafo único que diz: “Não são
capituladas neste Código as atividades de Relações Públicas e ‘Publicity’, por serem
ambas distintas tanto da publicidade quanto da propaganda.” Porém, na SEÇÃO 4 –
Medo, Superstição, Violência, temos o parágrafo 2 Alegações, que é bastante claro:
Artigo 30: A peça jornalística sob a forma de reportagem, artigo, nota, texto-
legenda ou qualquer outra que se veicule mediante pagamento, deve ser
apropriadamente identificada para que se distinga das matérias editoriais e
não confunda o Consumidor.
Artigo 31: Este Código condena os proveitos publicitários indevidos e
ilegítimos, obtidos por meio de ‘carona’ e/ou ‘emboscada’, mediante invasão
do espaço editorial ou comercial de veículo de comunicação. (CÓDIGO
BRASILEIRO DE AUTORREGULAMENTAÇÃO PUBLICITÁRIA, 1978, p.8).
Uma das recomendações para não faltar com a ética profissional, segundo o
Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária (1978), pode ser encontrada
na SEÇÃO 3 - Interpretação, Artigo 17:
todo, sobre aqueles que irão vê-lo ou ouvi-lo. A partir dessa análise global é
que se examinará detalhadamente cada parte do conteúdo visual, verbal ou
oral do anúncio, bem como a natureza do meio utilizado para sua
veiculação. (CÓDIGO BRASILEIRO DE AUTORREGULAMENTAÇÃO
PUBLICITÁRIA, 1978, p.14).
Mas vale ressaltar que cabe a cada um de nós, o bom senso na escolha e
utilização de qualquer forma de propaganda e publicidade.
A utilização da propaganda deve ser incentivada, pois ideal seria que todas
as ideias, todos os serviços e todos os produtos fossem simultaneamente
apregoados em todos os pontos do País, na mais livre concorrência, para a
mais livre escolha de todos os cidadãos. (CÓDIGO DE ÉTICA DOS
PROFISSIONAIS DA PROPAGANDA, 1957, p.3).
111
5.1 METODOLOGIA
58
Disponível em: <www.cenp.com.br>. Acesso em: 16 fev. 2009.
112
5.2 RESULTADOS
1 1 1
1
A2 B1 B2 D1 E1 K1 K2 NS/NR
2 1 1 4
5
3
11
11
Vimos que os entrevistados até possuem noção sobre o tema, mas tudo bem
superficial. Levando em consideração que a conceituação teórica desse tipo de
Marketing ainda é muito fragmentada e pouco embasada bibliograficamente,
compreendemos um dos possíveis motivos pelo qual os entrevistados não o
conceituaram de forma significativa. Nenhum mencionou o caráter transgressor do
Marketing de Guerrilha, muito menos suas implicações éticas. Poucos destacaram o
contato direto com o público, sua ousadia e criatividade. Na concepção dos
entrevistados, ele é apenas uma forma de Marketing alternativa, com ações
aplicadas no bellow the line e de custo mais baixo que a mídia tradicional. Abaixo,
destacamos algumas respostas dadas durante as entrevistas que exemplificam
nossas considerações:
1 2
11 10
1 2
6
9
11 7
1 1
único dentre 16 entrevistados a dizer que não ficou nada satisfeito com os
resultados alcançados. Segue o relato:
porte da cidade, já o entrevistado K2, ao afirmar que por terem falhado em uma
experiência anterior que eles consideravam guerrilha, e por “colherem melhores
resultados com as mídias tradicionais”, sua agência atualmente “horroriza” esse
nome.
Mais uma vez, o estigma sobre a postura conservadora do empresariado ficou
explícita, pois 92% dos entrevistados acreditam que os empresários de Juiz de Fora
pensam que as mídias tradicionais são mais eficientes que as estratégias de
guerrilha. Apenas dois entrevistados responderam diferentemente a esta questão. O
entrevistado B1 disse que não saberia respondê-la, ao passo que o entrevistado J1
respondeu que “não”. Vimos que o caráter transgressor do Marketing de Guerrilha é
pouquíssimo explorado, mas a maioria dos entrevistados soube falar a respeito dos
principais pontos positivos e negativos do Marketing de Guerrilha. As principais
respostas estão agrupadas nos dois gráficos que se seguem.
8 1 11
10
13
4
6 5
8
Baixo custo Inusitado / surpreendente
Alto impacto imediato Segmentado
Elementos mais criativos e bem humorados Contato direto / Corpo a corpo
Cria forte buzz, maior recall Gera mídia espontânea
Grande visibilidade
2
4 8
8 4
4
2 1 6
Maior risco de dar errado
Pouco abrangente
Difícil execução (fornecedores/executores)
A mensagem pode ser mal interpretada (viés)
Modismo
Retorno financeiro/investimento é ruim
Encontra preconceito e resistência dos clientes/empresários/consumidores
Dificuldade de mensuração
Não se aplica a todos produtos/serviços.
3
10 16
23
22
(E) Outras
Sobre a aceitação das ações de guerrilha pela população local, 77% dos
entrevistados acreditam que a população está sim preparada para isso. O intrigante
é que se analisarmos criticamente, quase 100% dos entrevistados alegou o
123
0%
19%
46%
35%
A maioria que concorda alega o custo por mil como principal motivo para o
baixo custo das ações de guerrilha, comparado ao das grandes mídias. Os que
concordam parcialmente consideram importante avaliar o tipo de ação, cliente e
produto. Para os que discordam, não necessariamente uma ação de guerrilha terá
um custo inferior a uma ação tradicional, pois são ações que demandam mais
conhecimento, tempo e pesquisa; consequentemente, isso seria mais valorizado. O
fator criativo deve ser mais levado em consideração, já que a comissão tradicional
não faz parte das ações de guerrilha.
Apesar de 42% dos entrevistados acreditarem que o retorno financeiro das
atividades de guerrilha não seja o principal motivo para as agências não o
oferecerem com frequência, percebemos que na maioria dos casos “o sustento”
ainda vem sob forma de comissão. E o setor de criação, como um todo,
independentemente de desenvolver algo mais inusitado ou convencional, é pouco
valorizado, ou seja, cobrar o preço que achariam “justo” pelas criações ainda não é
uma possibilidade. Os profissionais de criação foram mais que unânimes ao levantar
esta questão.
A penúltima questão objetivava descobrir qual a concepção de impacto o
tema “Marketing de Guerrilha” proporciona em uma escala de 1 a 10. O entrevistado
deveria escolher apenas uma nota que sintetizasse todo o conhecimento prévio que
125
6 CONCLUSÃO
Ao longo deste trabalho pudemos conhecer uma das mais novas vertentes do
Marketing, nascida em função da supersaturação midiática. O Marketing de
Guerrilha ainda é incomum nas cidades de pequeno e médio porte, tendo destaque
principalmente nos grandes centros urbanos. Porém, com a globalização, a Internet
e a velocidade nas criações de novas mídias e tecnologias, extinguem-se as
fronteiras geográficas, facilitando a comunicação e interação entre os povos. Nesse
cenário, muitas tribos se formam constantemente agrupando indivíduos com
características e interesses em comum. A comunicação de massa, bem como as
tradicionais e “persuasivas” estratégias de Marketing, Publicidade e Propaganda,
suficientes para atingir cidades como Juiz de Fora, já não têm mais tanta eficiência
quanto antigamente.
Percebemos que esse é um caminho natural a ser seguido pelas civilizações
urbanas. Uma das mais valiosas qualidades do ser humano é justamente sua
capacidade surpreendente de adaptação às situações mais imprevisíveis. E na
Publicidade e Propaganda não poderia ser diferente, havendo um estímulo
constante a produzir com mais criatividade, originalidade e inovação.
Nesse sentindo, o Marketing de Guerrilha oferece vantagens importantes,
dentre elas, a flexibilidade. Nada é extremamente regrado, ou amarrado, pelo
contrário. Suas estratégias, ferramentas e ações são moldadas de acordo com o
público, e com as necessidades e objetivos específicos de cada cliente, permitindo
uma liberdade singular aos seus criadores e, também, certa mobilidade física e
atemporal, podendo ser aplicado hoje, no futuro, em nossa região, no Brasil ou no
exterior.
Em Juiz de Fora, o atual panorama do Marketing de Guerrilha pôde ser
analisado com a ajuda da pesquisa de campo e, apesar de muitas críticas à
utilização do tema escolhido para este trabalho, dos prós e contras constatados com
a pesquisa, o Marketing de Guerrilha tem tido uma aceitação cada vez melhor no
país e no mundo. Diversas agências especializadas surgem, inclusive, em Juiz de
Fora. Algumas ações de guerrilha já foram realizadas na cidade e empresas locais
especializadas nesse segmento estão abrindo as portas para o mercado. E isso
pode ser um importante passo para mudanças efetivas na região.
127
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Acesso em: 19 mar. 2009
TERRA, Thiago. Red Bull investe em esportes radicais e ações de risco para
dar asas ao desejo dos consumidores. Matéria publicada no site Mundo do
Marketing em 09 fev. 2009. Disponível em:
<http://www.mundodomarketing.com.br/,7053,red-bull-investe-em-esportes-radicais-
e-acoes-de-risco-para-dar-asas-ao-desejo-dos-consumidores.htm>. Acesso em 04
mai. 2009.
WILSON, Ralph. The Six Simple Principles of Viral Marketing. Artigo publicado
em 01 fev. 2005. Disponível em: <http://www.wilsonweb.com/wmt5/viral-
principles.htm>. Acesso em: 10 mai. 2009.
136
APÊNDICES
_______________________________________
Caroline Farinazzo Oliveira
RG: MG – 8.764.285
AGÊNCIA: DATA:___/___/___
IDADE: FUNÇÃO:
APRESENTAÇÃOAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAA A
Olá! Meu nome é Caroline, estou realizando uma pesquisa para auxiliar no meu trabalho de conclusão de curso.
Posso contar com a sua colaboração?
1- SIM
2- NÃO Caso não, encerre a entrevista.
1 – SIM
2 – NÃO Caso não, encerre a entrevista.
77 – NS/NR
1- SIM
2- NÃO (se NÃO, pule para a pergunta P5)
P4.1 – Quais?
1- SIM
2- NÃO
P4.2 - Fale o que você sabe sobre essa (s) experiência (s) e seu (s) resultado (s):
___________________________________________________________________________
138
1 – SIM
2 – NÃO
77 – NS/NR
1 – SIM
2 – NÃO
77 – NS/NR
P6.1 – Mesmo assim, a agência normalmente oferece o Marketing de Guerrilha aos clientes?
P7 – Na sua concepção, você acredita que os empresários têm resistência ao Marketing de Guerrilha?
1 – SIM
2 – NÃO
77 – NS/NR
P8 – Você acredita que as mídias tradicionais, são mais eficientes do que as estratégias do Marketing de
Guerrilha?
1 – SIM
2 – NÃO
77 – NS/NR (se NS/NR, pule para a P9)
77 – NS/NR
P9 – Você acredita que os empresários de Juiz de Fora, pensam que as mídias tradicionais são mais
eficientes do que as estratégias do Marketing de Guerrilha?
1 – SIM
2 – NÃO
77 – NS/NR
P10 – Liste objetivamente alguns aspectos positivos e negativos a respeito do Marketing de Guerrilha.
POSITIVOS NEGATIVOS
77 – NS/NR
P11 – O que você faz para se atualizar em relação às novidades no ramo de publicidade e propaganda?
1 – SIM
2 - NÃO
77 – NS/NR
139
P12 – Você acredita que o Marketing de Guerrilha (bem como suas ferramentas) é bem aceito em Juiz de
Fora pelas agências de comunicação/publicidade e propaganda/marketing?
P12.1- Para você, qual o principal motivo do Marketing de Guerrilha ainda não ser tão aceito/explorado
pelas agências em Juiz de Fora?
___________________________________________________________________________
P13 – Você acredita que a população local está preparada para ser atingida por ações de guerrilha?
P14 - Você já participou de algum curso ou evento que abordasse este tema?
1 – SIM
2 – NÃO (se NÃO, pule para a P15)
77 – NS/NR (se NS/NR, pule para a P15)
P14.1 – Diga onde aconteceu, quando aconteceu e se ficou satisfeito (a) ou não.
Onde aconteceu:_______________________Quando (mês/ano):____/_____
1 – SIM
2 – NÃO
77 – NS/NR
P15 – Você acredita que este tema deveria ser conhecido/explorado em qual situação?
1 - SIM
2 - NÃO
77 – NS/NR
P16 – Em relação às grandes mídias, a agência conta com alguma bonificação por volume além da
comissão tradicional?
1 - SIM
2 - NÃO
77 – NS/NR
P17 – Quanto ao preço cobrado pelas ações de guerrilha, normalmente se diz que é bem inferior ao das
mídias tradicionais. O que você pensa sobre isso e por quê?
1 – Concordo.
Motivo:____________________________________________________
2 – Concordo parcialmente.
Motivo:____________________________________________________
3 – Discordo.
Motivo:____________________________________________________
77 – NS/NR
140
P18 – Você acha que o retorno financeiro do Marketing de Guerrilha pode ser um motivo para as
agências não oferecerem esse tipo de serviço?
1 – SIM
2 – NÃO
77 – NS/NR
P19 – Considerando o seu conhecimento pessoal em relação ao marketing de guerrilha, qual o impacto
que você diria que ele proporciona, em uma escala de 1 a 10?
(escolha na escala abaixo a nota, e somente uma nota, que mais se aplica a cada item)
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
P20 – Você acha que o Marketing de Guerrilha deve ser utilizado isoladamente, ou deve ser associado a
outras ações de tradicionais?
GRAU DE INSTRUÇÃO
A Analfabeto / Primário incompleto
B Primário Completo / Ginasial Incompleto
C Ginasial Completo / Colegial Incompleto
D Colegial Completo / Superior Incompleto
E Superior Completo
F Especialização / Pós-Graduação
G Mestrado
F Doutorado
0%
100%
Sim Não
0%
31%
69%
1 1 1
1
A2 B1 B2 D1 E1 K1 K2 NS/NR
142
2 1 1 4
5
3
11
11
P3
Respostas Como conheceu o marketing de guerrilha?
A1 D G1 C
A2 D G2 D,E
B1 B,C,E,G,G H1 C,F
B2 C,E,G I1 C,D
C1 D J1 D,E
D1 D,G J2 NS/NR
D2 C K1 C
D3 E K2 C
E1 C L1 B,D
E2 D L2 C,H
E3 A,D,G M1 C
F1 B,D,G M2 F
F2 H M3 B
A1 Ações que são aplicadas no Bellow the line, fora dos meios de massa e que surpreendem pelo ineditismo,
deslocamento, capacidade de mobilização.
A2 Ações Bellow the line, de baixo custo e alto impacto. A idéia da guerrilha são pequenos grupos que atacam
em pontos estratégicos. Desencadeia viral como consequência.
B1 Uma forma que complementa a mídia tradicional, mas é mais direcionada (segmentada).
B2 A idéia é, com um custo mais baixo, aplicar ferramentas que tenham retorno satisfatório em “vendas” e
divulgação de produtos e marca, fugindo das ações tradicionais.
C1 É uma novidade. É uma alternativa às mídias tradicionais, principalmente nos grandes centros onde as
mídias tradicionais são caríssimas.
D1 São ações no media/Bellow the line onde se usam táticas de guerrilha para expor seu produto/marca
normalmente a custos mais baixos que a mídia tradicional.
D2 Uma ação que mobiliza certo número de pessoas para causar impacto imediato sem mídias tradicionais.
D3 Basicamente é uma ação no media (90%), nova, no Brasil, em JF. É quando você usa meios não tradicionais
para comunicar sua mensagem, surpreendendo. A grande diferença é associar guerrilha ao viral.
E1 O marketing dito de guerrilha está muito mal conceituado, não há corpo teórico como há para outros
marketings. Ele é muito fragmentado, não há um corpo teórico. Tem que ser usado com muito cuidado e não
143
improvisar. Publicidade é um negócio que tem que dar lucro, através de instrumentos criativos.
E2 Tem como característica principal a desconfiguração da mídia tradicional. Se apropria do espaço urbano para
construir o canal de comunicação. A mensagem sai do two step flow, onde existe o receptor e transmissor da
mensagem padrão para abordar um diálogo induzido pelos signos dispostos no espaço urbano. Portanto, é
um marketing de envolvimento, o que pesquisas apontam como uma boa solução para aumentar o recall de
marca.
E3 Com o advento da Internet e a promoção de uma cultura de rede, viu-se a necessidade de se criar ações e
campanhas mais próximas dos consumidores, que sejam criativas, impactantes e que geralmente, viram
notícia em sites e blogs, além de vídeos no Youtube.
F1 Divulgação totalmente diferenciada, criado exatamente para sair da mídia tradicional e causar mais impacto
no público alvo.
F2 Nada!
G2 É uma estratégia de comunicação, geralmente de baixo custo, que utiliza mídias diferentes para atividades
de marketing de empresas pequenas, na maioria das vezes.
H1 Voltados para o foco na concorrência, atingir diretamente a concorrência sem pensar o próprio conceito de
comunicação e incomodar o concorrente. Afeta diretamente a concorrência.
I1 São ações de baixo custo comparadas às ações tradicionais, o objetivo é o contato corpo a corpo com o
consumidor. Mídia espontânea imediata, retorno a curto prazo.
J1 Forma de divulgação de marca/produto/serviço que não use meios convencionais, mas que também não é
alternativo. É interativo.
J2 Maneira diferenciada, ousada, pode ser mais acessível (depende da ação). Pode dar muito certo, gastando
pouco.
K1 É complicado, ele é muito abrangente ao mesmo tempo que é específico. Chega com força maior.
K2 Uma abordagem mais feroz, para que o cliente tenha uma resposta mais rápida. “Pegar no pulo”.
L1 Utiliza quando possui dois clientes do mesmo segmento, promove ações no media, associa com o marketing
direto. Contrata equipe de promoção, distribui brindes, atua junto do concorrente, invadindo seu espaço.
L2 Muitos pensam que é mídia no Youtube, interação com web, mas é uma ação diferenciada, que envolve
práticas do marketing tradicional e causa mais impacto a curto prazo.
M2 O marketing de guerrilha é chamado assim porque as ações acontecem de forma inesperada, chamando a
atenção do target pela surpresa.
M3 São ações de baixo custo para chamar muita atenção. Inicialmente, eram utilizadas por pequenas empresas
(sem verba) para atacar as grandes, mas hoje são usadas também pelas grandes devido ao mercado
saturado de mídia.
144
0%
38%
62%
1 2
11 10
1 2
6
9
11 7
1 1
P4.1 Respostas
Quais ferramentas já foram utilizadas pela agência?
A1 B,D,H,I,K G1 -
A2 B,H,I G2 -
B1 B,D,H,K H1 -
B2 A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,L I1 -
C1 D,H J1 E,H,K
D1 B,D,E,H,K J2 -
D2 B,D,H,I,K K1 -
D3 B,E,K K2 -
E1 A,B,D,E,I,K L1 C,H,I
E2 B,E L2 -
E3 B,E,H,K M1 -
F1 D,H,K M2 -
F2 D,K M3 -
145
P4.2 Fale o que você sabe sobre essa (s) experiência (s) e seu (s) resultado (s):
A1 Beatles Forever no telhado da Arpel: resultado positivo de vendas no Natal, apesar de não ter m
planejamento para vendas, projetou a marca Arpel. Carreata da Sudeste: “Dopping” da Sudeste, potência.
Campanha resgate relâmpago: resgate seu carro zero.
A2 Seleção olímpica da Sudeste dopada, suspeita, etc. Pegação geral na sudeste, é a única que ta pegando
carro usado.
B2 Exemplos como utilizar bola show com o tema da campanha em eventos dirigidos ao público-alvo em
questão gerou um bom resultado em uma campanha. Foi uma mídia 70% mais barata que a tradicional, e o
efeito foi ótimo, gerando bom retorno no ponto de venda do cliente.
D1 Ação para a Rádio Cidade: enigma cidade: outdoors, mídias tradicionais, encarte tribuna, panfleto, MSN e
orkut, movimentação para gerar buzz. Direcionado para publicitários, email que roubaram documentos da
rádio cidade, vendendo informações do ibope. Vianna Júnior vestibular 2009, galera vestida de jogadores de
basquete para formar palavras.
D2 Experiências sempre positivas. Ações para o Vianna pessoas vestidas com a camisa que formavam o nome
vestibular 2009.
D3 Intervenção – grupo de teatro parado em frente a um outdoor. Extremamente positivo em todos os sentidos,
conceito, etc.
E1 Campanha “podia ser mais fácil”, foi bem positivo no target, pois foi pensado de forma planejada e tem
maturação.
E2 Foi utilizado para lançar a loja da Ipasoft. Campanha “podia ser mais fácil”. Foram produzidos tags, grafites,
cartazes colados aleatoriamente, divulgando um site de mesmo nome. No site havia um jogo online, mas em
nenhum momento se revelava o nome do cliente. O Marketing de Guerrilha teve um resultado morno, mas
depois de duas semanas colocamos 1° VT no ar, divul gando o mesmo site, o resultado foi bem maior. O VT
levantou as visitações do site em mais de 350%.
E3 São experiências de imersão que atingem um número restrito de pessoas, mas que pode desenvolver
relações subjetivas fortes entre o consumidor e o objetivo da ação.
F1 Nenhuma gera venda imediata e não alcança público em massa, mas são bem aceitas pelo P.A. e bem
direcionadas.
H1 Tentaram propor uma ação mais ousada para curso de pré-vestibular. Usar mídias alternativas, criar o
“mostro” do vestibular e os alunos iriam combatê-lo. Estender para ação viral com vídeos na Internet.
J1 Campanha pintar os bueiros (boca de lobo) para alertar a população. Viral de youtube HC Computer,
resultado, acesso mais de mil. Ação de guerrilha só agrega, não pode ser carro chefe de campanha.
K2 Para China em Box panfletagem, vídeo, a partir da experiência não teve retorno esperado, panfletagem com
promoção e ofertas agressivas.
L1 Ex: Center Car, Lelé e Lili começou a trabalhar com sapatos e eles fizeram abordagem nos bares diferente,
com modelos entregando rosas aos homens com cartão em forma de sapato.
146
0%
46%
54%
0%
4%
96%
0%
27%
73%
C1 Conservadorismo do empresário.
E2 Adequação. A maioria dos clientes é varejista e quer resultados imediatos. O Marketing de Guerrilha tem tempo
de maturação, TV também mas um pouco menor.
E3 Econômico. Estas produções não trazem retorno para as agências, por isso não insistem.
G2 Perfil dos clientes, falta de oportunidade, falta de tempo para pensar numa ação diferente.
H1 Em função do mercado não estar preparado para receber, a gente não oferece. Preferimos idéias tradicionais
que atendem para entrar em sintonia com o cliente.
K2 Porque tem outras idéias, que o marketing de guerrilha fica em sétimo plano, outros meios de comunicação.
12%
4%
84%
12% 23%
38%
27%
D1 A força, impacto, abrangência, hábito de consumo. Acredito muito nas forças tradicionais, mas não só
elas, tem que ser também.
D2 Depende, às vezes varia por cliente. Também porque não é pra todo mundo. Adequar ao cliente.
E2 Depende, a escolha de uma ou outra tem a ver com a adequação do produto anunciado. Inclusive, o
mktg de guerrilha e a mídia tradicional podem se completar, no uso em uma campanha abrangente.
F1 Por enquanto sim, pela pouca experiência, não podemos dizer que ele é mais eficiente.
G1 Acho que as mídias tradicionais são muito comuns, é difícil se destacar na saturação.
G2 Não acredito que uma mídia seja mais eficiente que a outra. Acredito em um bom conceito, criatividade
e uma utilização eficar das mídias que se enquadram no CASE.
H1 Hoje em dia as mídias tradicionais já são procuradas por todo mundo. As mídias tradicionais tem alto
preço, estão saturadas. A guerrilha tem custo x benefício maior.
I1 Depende do objetivo da campanha/ação a guerrilha é mais uma ação de apoio, complementar, e não
sozinha.
J1 A mídia eficiente não é o meio, é como se comunica com o público-alvo, depende da estratégia.
K2 Por já ter trabalhado com isso, colhi melhores resultados, mas a agência horroriza esse nome.
L1 Pelo contrário. Quando se tem contato direto com o cliente a receptividade do público é maior.
M2 Cada mídia tem sua peculiaridade. E cada campana demanda um perfil de ação diferente. Muitas vezes,
informar o maior número de pessoas da maneira mais rápida é mais simples através das mídias
tradicionais.
M3 Abrangência.
149
8 1 11
10
13
4
6 5
8
Baixo custo Inusitado / surpreendente
Alto impacto imediato Segmentado
Elementos mais criativos e bem humorados Contato direto / Corpo a corpo
Cria forte buzz, maior recall Gera mídia espontânea
Grande visibilidade
2
4 8
8 4
4
2 1 6
Maior risco de dar errado
Pouco abrangente
Difícil execução (fornecedores/executores)
A mensagem pode ser mal interpretada (viés)
Modismo
Retorno financeiro/investimento é ruim
Encontra preconceito e resistência dos clientes/empresários/consumidores
Dificuldade de mensuração
Não se aplica a todos produtos/serviços.
150
3
10 16
23
22
(E) Outras
P11 Respostas O que você faz para se atualizar em relação às novidades no ramo da
publicidade e propaganda?
A1 B,C G1 A,B,D
A2 B,C,D G2 A,B,C,D
B1 B,C,E H1 B,C
B2 A,B,C,E I1 A,B,C
C1 B,C J1 B,E
D1 A,C J2 B,C
D2 A,B,C,D K1 A,B,C,D
D3 A,B,C K2 B,C
E1 A,B,C,D L1 A,B,C
E2 C L2 A,B,C,D
E3 C,D M1 A,B,C,D
F1 A,B,C M2 A,B,C
F2 A M3 A,B,C,D
0%
50% 50%
P12.1 Para você, qual o principal motivo para o Marketing de Guerrilha ainda não ser tão aceito/explorado
pelas agências em Juiz de Fora?
E1 Desconhecimento.
E2 Porque os donos das agências são profissionais que não se reciclam e principalmente não cobram pela
criação como deveria, portanto, dependem das comissões das grandes mídias.
H1 Pela dificuldade, tradicionalismo, a agência tem receio de chocar muito o cliente,. As agências tinham que ter
mais coragem para mudar.
L1 Ainda em fase de expansão. Questão de comissão dos veículos, crescimento do mercado, falta de
capacitação profissional.
P13 – Você acredita que a população local está preparada para ser
atingida por ações de guerrilha?
15%
8%
77%
0%
38%
62%
19
23
11 13
(A) Ambiente das próprias agências
(B) Mercado de trabalho em geral
(C) Graduação
(D) Especialização / Pós-graduação
(E) Mestrado / Doutorado
(F) Mini-cursos esporádicos
(G) Grandes eventos como congressos, seminários, simpósios e afins
(H) Outros
153
P15 Você acredita que esse tema deveria ser conhecido/explorado em qual
Respostas situação?
A1 A,B,C,D,E,F,G,H G1 A,C
A2 A,F,G G2 A,B,C,D,F,G
B1 C,G H1 A,C,D,E,F
B2 A,B,C,D,E,F,G I1 A,C,H
C1 A,B,C,F J1 C,G
D1 A,B,C,D,E,F,G,H J2 A,B,C,D,E,F,G,H
D2 A,B,C,D,E,F,G,H K1 B,F,G
D3 A,C,D,E,F,G K2 B
E1 B,C,D,F,G L1 C,F,G
E2 C,D,F,G,H L2 A,C,E,G
E3 A,B,C,D,E,F,G M1 A,B,C,D,E,F,G
F1 A,B,C,F,G M2 A,B,C,F,G
F2 A,C M3 A,C,D,E,F,G
0%
31%
69%
0%
19%
46%
35%
0%
42%
58%
15% 0%
4%
4%
4%
15%
46%
12%
A2 Ainda não temos conhecimento sobre o retorno e também não é uma mídia auto-suficiente, depende do
crossmedia.
B1 A ação tem que ser muito bem feita pra ser 10.
C1 Bem feitinho.
D2 Características boas.
E1 Por causa dos pontos negativos que não são contemplados, pertinência, improviso.
155
E2 Se bem feito.
G1 Pela experiência.
G2 Quando bem executado apresenta resultados muito maiores e mais impactantes por ser diferente do
tradicional.
H1 Pela questão do inusitado, ousado, diferente, sobressai, atrai mais atenção. Se a mensagem for correta, o
resultado é melhor. A grande questão é ter uma sacada certa. Ele ta próximo do ideal em termos de
resultados esperados e distante do meio.
J1 Quando dá certo.
J2 Não é 100%, as pessoas podem até gostar, mas não ter resultado para a empresa.
K2 5 pra ficar na média, porque realmente não desenvolve a ferramenta na agência por experiência mal
sucedida.
M2 No caso de JF, em que há pouquíssimas ações do tipo, o buzz gerado pode proporcionar excelentes
resultados para o cliente.