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Carbone e Mário: não era necessário ser corintiano para saber esta escalação
de cor.
Naquele tempo a formação era outra, menos defensiva, com dois zagueiros e
cinco atacantes. E que atacantes, no Corinthians dos anos 50, que ainda não
era chamado de Timão, mas de Mosqueteiros.
Era uma coisa extraordinária, a platéia, o campo lotado no dia do jogo, aquela
tensão na Cidade de São Paulo pela decisão, já que Corinthians e Palmeiras
haviam chegado a final.
Daí foi uma loucura, porque, como todos sabem, o Corinthians é uma coisa
impressionante. É uma massa, uma religião, é uma torcida que você não
explica como essa gente vibra com um time como o Corinthians. E foi aquela
festa, desfile em carro de bombeiros pela cidade, só porque o Corinthians havia
ganhado o campeonato. Foi uma coisa maravilhosa.”
Fica aqui o registro da lembrança do grande Gilmar, que prefiro lembrar como
goleiro da Seleção de 1958.