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HISTÓRIA DA ARTE
Professor MARCOS ROSA-Artes MMO/2006
Linha do Tempo
Movimentos/Períodos da Arte Época
Pré-História
ARTE EGIPCIA.
Toda a produção do Egito antigo, apresenta um fortíssimo sentido de unidade e eternidade.
Sua história, dividida por várias dinásticas, tem a figura do faraó como a espécie de um
monarca divino, um deus com poderes sobre-humanos ilimitados.
As manifestações artísticas que se destacaram foram as construções de templos e túmulos e as
famosas Pirâmides feitas em tijolos ou pedras. As pirâmides eram modelos de túmulos, mas
destinavam-se aos faraós. As mais importantes do Egípcio, estão na planície de Gizé e
recebem o nome dos faraós ali enterrados: KEOPS, QUEFREN, MIQUERINOS. Foram
construídas pelos escravos e demoraram muitos anos para serem terminadas e tinham no seu
interior, além da múmia do faraó, inúmeras esculturas, jóias e objetos de valor.
ARTE GREGA
È nesse período da história que surge o ideal de beleza, principio motor de toda a criação
artística do homem. A arte e sua produção começam a ter equilíbrio, harmonia, ordem e
proporção onde o homem era considerado o modelo, o padrão de beleza. Ele era retratatado
sem imperfeições, idealizado. Deste período nos ficou uma serie de elementos que continuam
a influenciar a vida atual, como é o caso das Olimpíadas e da busca da beleza idealizada.
A arte grega é dividida em três períodos distintos: Arcaico, onde há um predomínio de linhas
geométricas rígidas; na arquitetura surgem os primeiros templos: APOLO, DELFOS,
OLIMPO, na escultura as peças representavam os modelos de anatomia e beleza, na pintura
podia ser vista apenas nos vasos; o Clássico, marcado pela idealização da beleza e busca da
perfeição formal, designado o período da maturidade, o encontro da técnica e o espírito
criador. A cidade de ATENAS era a grande capital, o centro produtor da Arte; e o Helenístico,
caracterizado pelas formas com aspectos exagerados da movimentação, onde se ressalta a
qualidade expressiva dos elementos.É nesse período que acontece a fase de grande
transformação do estilo grego que recebe influências de Roma na sua arquitetura. Embora a
arte tenha destaque neste período, os seus artistas, pintores, escultores, não eram considerados,
não eram bem vistos por se caracterizar como artes manuais. Neste período valorizava-se
apenas as produções que partiam da mente, do conhecimento, da abstração criativa. A
educação era parte do desenvolvimento completo do homem e outro aspecto relevante na arte
grega foi o desenvolvimento do teatro e suas mitologias(deuses) à partir de cerimônias em
honra a Dionísio.
Deuses da Mitologia
Afrodite, Apolo, Eros, Baco, Dionísio, Zeus, Midas, Ártemis, Narciso
Afrodite- deusa grega do amor, da beleza e da fertilidade, identificada posteriormente, com a
deusa romana Vênus. O seu culto foi importado do Oeste da Ásia, muito provavelmente da
Ilha de Chipre.
Apolo- filho de Zeus e da titã Leto. Estava relacionado a medicina, música, poesia e a
profecia, além de ser o protetor dos rebanhos era também o deus da agricultura, do gado, da
luz e da verdade.
Eros- deus grego do amor, também conhecido como cupido(amor em latim), era filho de
Afrodite e seu companheiro constante. Apesar de sua excepcional beleza, seu culto tinha
modesta importância. Com seu arco ele disparava flechas de amor nos corações dos deus e dos
humanos.
Baco- foi o 13º. deus do Olimpo. Na Grécia ele tinha o nome de Dionísio e, quando foi
adotado pelos romanos, recebeu o nome de Baco. Os antigos pretendiam com o culto a Baco
que ele propiciasse uma boa colheita de uvas que daria uma boa safra de vinhos. Nas festas
era servida uma grande quantidade de vinhos entre homens e mulheres e eles bebiam e
ficavam bastante alegres e desinibidos. As roupas acabavam sendo aos poucos deixadas de
lado juntamente com as inibições dando lugar à uma completa satisfação de todos os desejos.
Dionísio- deus do vinho, da alegria e da vegetação, que mostrou aos mortais como cultivar as
videiras e fazer vinho. Foi identificado junto aos romanos como Baco. Filho de Zeus, Dionísio
e caracterizado como o deus da vegetação – especificamente das arvores frutíferas – ele
frequentemente é representado em vasos bebendo em um chifre e com ramos de videira e
também é caracterizado como uma alegre divindade cujos mistérios inspiram a adoração ao
êxtase e o culto às orgias.
Zeus- deus do céu e regente dos deuses do Olimpo. Zeus corresponde ao deus Júpiter romano.
A imagem de Zeus era representada na escultura como a figura de um rei barbado.
Narciso- a lenda de Narciso, surgida da superstição grega sendo a qual contemplou a sua
própria imagem refletida num espelho d’agua se apaixonou pela sua própria imagem e ao
contempla-la atirou-se ao rio sendo consumido, transformando-se numa flor. No dia de seu
nascimento, um adivinho vaticinou que Narciso teria vida longa desde que jamais
contemplasse a sua própria imagem. Na psiquiatria particularmente na psicanálise, o termo
narcisismo designa a condição mórbida do individuo que tem interesse exagerado pela sua
própria pessoa.
Midas- outro deus grego, que obteve de Dionisio virtude de transformar em ouro tudo em que
tocasse. Daí por diante, até seu alimento se convertia no precioso metal, tocava em arvores,
animais, frutas e maravilhado, via que tudo se transformava em ouro. Pouco tempo depois
ficou desesperado e suplicou a Dionísio que o livrasse daquela maldição. Dionísio então
ordenou que Midas fosse até o rio e lavasse a cabeça na nascente; assim ficaria livre do
encanto.
Ártemis- deusa grega da caça, dos bosques e dos animais selvagens. Provavelmente, foi uma
deusa caçadora de origem pré-helênica. Irmã gêmea de Apolo, foi considerada a amiga e
protetora das mulheres, especialmente as jovens.
Semana da Arte Moderna de 1922
O movimento modernista começa em São Paulo, com a Semana de Arte Moderna de 1922;
uma série de eventos (discursos, leituras de poemas, exposições, concertos) no Teatro
Municipal de São Paulo.
Entre 11 e 16 de Novembro de 1922, realiza-se na capital paulista a Semana de Arte Moderna,
com obras de Lasar Segall e Anita Malfatti e mais as esculturas de Victor Brecheret, que havia
chegado da Itália, onde estudara a arte de Auguste Rodin (O Beijo), as gravuras
expressionistas de Osvaldo Goeldi e as pinturas de Tarsila do Amaral, que dava feição tropical
ao futurismo europeu. Vicente Rego Monteiro, Emiliano Di Cavalcanti, Cícero Dias, Antonio
Gomide, Ismael Nery,Menotti del Picchia,Guilherme da Silva Prado, Mario de Andrade,
Oswaldo de Andrade, Villa Lobos, Giomar Novaes.
É bem verdade que a Semana de 22, como é conhecida, tratou muito mais de anunciar seu
rompimento com o passado clássico e acadêmico. Não se preocupou em apontar um caminho
ou uma forma definitiva para as novas produções artísticas que nasciam. As conseqüências
imediatas e prolongadas da Semana de Arte Moderna formam a modernidade cultural
brasileira com uma série de manifestos, exposições de desdobramentos culturais que
permearam durante os anos futuros.
Renascimento
Este período foi um dos mais representativos momentos da História da Arte, pela apresentação
e noção de genialidade e de obra prima que existiu. Compreende historicamente os séculos
XV e XVI, tendo como berço a cidade de Florença na Itália.
O Renascimento foi o momento das grandes descobertas cientificas e de um aprimoramento
cultural. Os parceiros da fé foram substituídos pelos ideais da razão e o homem passou a ser o
centro de todas as medidas. O artista ganha espaço neste período, passando a assinar suas
produções, trabalhando em diversas áreas e sendo requisitado para a execução de grandes
encomendas. A arquitetura foi marcada pela proporção, simetria e modulação e o seu resultado
final passou a ter um caráter mais voltado para a ornamentação. A pintura ganhou grande
destaque neste período devido a estruturação da perspectiva, da técnica e da utilização da tinta
a óleo. A arte era usada para espelhar um fragmento do mundo real. Na escultura houve uma
volta à busca da idealização da beleza, proposta pelo período clássico da arte grega e um
detalhamento, sem precedentes, da anatomia do corpo humano.
O Renascimento foi o período conhecido como o dos grandes gênios da arte: LEONARDO
DA VINCI, MICHELÂNGELO BUONARROTI, RAFAEL SANZIO, SANDRO
BOTTICELLI, GIOTTO, DONATELLO, TINTORETTO entre outros.
Algumas obras importantes realizadas pelos artistas renascentistas: nas telas de DA VINCI
(Mona Lisa, A Ceia de Cristo, BOTTICELLI (O Nascimento de Vênus, A Virgem e o Menino
com Quatro Anjos e Seis Santos, MICHELÂNGELO (Capela Sistina, esculturas de Davi e
Pietà, A basílica de São Pedro/Roma juntamente com GIACOMO DELLA PORTA),
TINTORETTO (A Última Ceia). RAFAEL (Madona do Grão-Duque, A Bela Jardineira, A
Sagrada Família com Cordeiro, A Transfiguração).
Impressionismo
Pós – Impressionismo
Cubismo
O Cubismo se iniciou em 1907, em Paris na reunião de jovens artistas, e propôs reformular o
modo de representação dos objetos, que passaram a ser vistos sob vários ângulos, ao mesmo
tempo, como se o artista se movimentasse em torno dele e captasse todas as suas faces de uma
só vez. Para isto usou composições fundamentadas na estrutura do objeto representado,
simplificando a sua natureza visual. Ficou marcado pela fragmentação e justaposição das
figuras usando de geometrismo. Os artistas desse movimento liderado por PABLO
PICASSO(Mulher na Guitarra, Mulher Jovem, Natureza Morta em Cadeira de Vime, Três
Músicos), GEORGES BRAQUE, FERNAND LÉGER, DUCHAMP entre outros propunham
fazer uma arte que fosse conceptual e não simplesmente perceptual, onde o tema importaria
menos que os valores formais da pintura, procuravam construir algo, em vez de copiar a
imagem vista.
Principais características:
- geometrização das formas e volumes
- renúncia a perspectiva
- o claro-escuro perde a sua função.
- representação do volume colorido sobre superfícies planas.
- sensação de pintura escultórica.
O cubismo se divide em duas fases:
Cubismo Analítico- caracterizado pela desestruturação da obra em todos os seus elementos.
Decompondo a obra em partes, o artista registra todos os seus elementos em planos sucessivos
e superpostos, procurando a visão total da figura, examinando-se em todos os ângulos no
mesmo instante, através da fragmentação dela. Essa fragmentação dos seres foi tão grande,
que se tornou impossível o reconhecimento de qualquer figura nas pinturas cubistas.
Expressionismo
Surrealismo