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A TEORIA DA TERRA OCA

Segundo esta teoria, a Terra não é uma esfera sólida com um centro ígneo de metal fundido, como ensinam
os livros didáticos, mas apresenta o seu interior oco, com aberturas localizadas nos pólos norte e sul.
1o. Enfoque:
Foi formulado por um escritor americano, Willian Reed, em 1906, sendo posteriormente
ampliada por outro americano, Marshall B. Gardner, em 1920. Willian Reed, em seu livro Phanton of the
polos (Fantasma dos Pólos), publicado em 1906, reúne a primeira compilação de evidências científicas,
baseadas nas narrativas dos exploradores árticos. Estas são suas afirmativas: "A Terra é oca; os pólos há
tanto buscados são fantasmas. Há aberturas nas extremidades norte e sul. No interior estão grandes
continentes, oceanos, montanhas e rios. É evidente a vida vegetal e animal neste novo mundo, que é
provavelmente povoado por raças desconhecidas dos moradores da superfície da terra." Reed chama a
atenção para o fato de não ser a terra uma esfera perfeita, e sim achatada nos pólos, e que começa a se
achatar quando se aproxima dos hipotéticos pólos e sul. Assim, os pólos estão na realidade no ar, dada a
existência ali das aberturas. Daí o comportamento estranho da bússola nas altas latitudes. Ele narra os
acontecimentos dos navegadores Peary e Cook nas proximidades das latitudes 70 e 75 graus. É nessa
latitude que a terra principia a se curvar para dentro. O clima e as temperaturas existentes no interior da
terra, segundo a teoria de Reed, eram devidas à erupções vulcânicas. Foi observado também que em
latitudes próximas de 90 graus, a bússola sofre a tendência de apontar sua agulha verticalmente
(perpendicularmente ao seu plano). Segundo todas estas teorias a terra era originalmente uma bola de fogo
e de metal fundido. A força centrífuga, resultante da sua rotação em torno do seu eixo, fez com que seu
material sólido fosse arremessado para a periferia e com o resfriamento foi sendo formado uma crosta
sólida. Como a velocidade desta massa ígnea nas regiões polares era menor, formou-se duas aberturas
nestas extremidades.
2o. Enfoque:
Quatorze anos mais tarde, Marshall B. Gardner publicou o livro: A Journey to the Earth's Interior ou Have
the Poles Really Been Discovered?. Ele apresenta praticamente os mesmos conceitos da estrutura da terra,
mas acrescenta a existência de um sol central como causador da aurora boreal e responsável pelo clima
ameno do interior e temperaturas mais elevadas nas aberturas polares. De acordo com Marshall Gardner, a
borda da abertura polar - o verdadeiro pólo magnético - é um grande círculo de 2250 km de diâmetro. É tão
grande, que quando um explorador passa por ele, como muitos o fizeram, não percebe que está seguindo
para o interior da terra, e sim imagina que continua na sua superfície, devido à sua declividade ser muito
suave. No livro de Gardner existem um diagrama indicando as várias etapas de uma jornada imaginária
através do interior do planeta. No ponto D temos a primeira visão da coroa do sol central. Do ponto E o sol é
visto inteiramente. A atração gravitacional é mais forte ao redor da curvatura que liga o exterior ao interior
do planeta. Um homem de 68 kg, provavelmente pesaria 136 kg neste trecho da viagem, e quando
alcançasse o interior da terra pesaria somente 34 kg.
Gardner amplia a sua teoria, afirmando que não só a terra mais todos os planetas
do sistema solar apresentam a mesma conformação e faz comparações com as nebulosas
espiraladas, procurando evidências astronômicas para reforçar sua teoria.
3o. Enfoque :
Com a publicação do livro de Raymond Bernard A terra Oca a informação sobre a existência dos mundos
interiores atingiu um certo nível de massificação. Tornou-se imensa a variedade das formas de conceber
esses mundos , das descrições que deles se fazem. Bernard o concebe como uma realidade física e
objetiva. A superfície interna da crosta terrestre possui acidentes geográficos - campos , florestas, rios e
mares. Ali existem cidades, vias de comunicação, equipamentos, bibliotecas - toda uma civilização.
Muitos esoteristas, principalmente no Brasil, entre teosofistas não ortodoxos, teúrgicos, eubióticos - afirmam
que essa civilização está muito avançada em relação à nossa, em todos os aspectos . Ali, é a região da
Eterna Primavera, com um sol interior brilhando perenemente no meio do céu interno. Os intraterrenos
(como são chamados os seres que habitam no interior da terra) têm interesse diretor no que se passa na
terra exterior , sempre nos vigiando e ajudando na nossa evolução. Suas formas de atuação incluem a visita
de naves, tripuladas ou não. Há uma versão disto, de certa forma registrada por Raymond Bernard,
segundo o qual extraterrestre e intraterrestres são, afinal de contas, os mesmos seres. Para que isto se
torne possível, os defensores da idéia elaboraram uma teoria. Sustentam eles que os Intraterrenos mantém
um intenso intercâmbio como os ExtraTerrestres. O trânsito das naves se faz pela via de um "hiperespaço",
onde a natureza funciona segundo outras leis. O portal de entrada e saída estaria no centro do sol interior.
Evidências Apresentadas:
As teorias de Reed e Gardner encontram confirmação nas expedições que o contra almirante Bird fez ao
Ártico e à Antártica. Na primeira expedição, realizada em 1947. Nesta primeira expedição, Bird voou em
direção ao pólo norte, percorrendo 2730 km, retornando para se reabastecer. Nas suas narrativas, conta
que progrediu para além do pólo, encontrando terras sem gelo, com lagos e montanhas cobertas de
florestas, vendo no seu sobrevôo um enorme animal parecido com o mamute, deslocando-se na vegetação
rasteira. A segunda expedição comandada por Bird, foi realizada na Antarctica; ultrapassando 3.690 km
além do pólo sul. O vôo realizado pelo contra almirante no dia 13 de janeiro de 1956, conta com fatos
inusitados. Ao retornar desta expedição, teria Bird declarado: "a atual expedição descobriu uma vasta terra
nova". Contemporâneos seus teriam declarado: "Havia um estranho vale embaixo, era verde e luxuriante.
Havia montanhas cobertas por vastas florestas e havia grama viçosa e vegetação rasteira". em 1957, o
mesmo almirante Bird teria dito: "aquele continente encantado no céu , terra de mistério eterno." e
assegurou que a sua expedição polar do sul foi "a expedição mais importante, na história do mundo - tendo
descoberto uma terra nova vasta." Naturalmente, por ser militar, muitos segredos permaneceram ocultos
aos civis e estes fatos caíram no esquecimento.
Em fevereiro de 1947, quase na mesmo ocasião em que Bird fez a sua grande descoberta de terra além do
pólo norte, foi feita outra constatação do continente Antártico, o do Oásis de Bunger. Esta outra descoberta
foi feita pelo capitão de corveta David Bunger, que pilotava um dos 6 aviões de transporte na operação
Highjunber, da marinha dos EUA(46/47). Ele estava voando terra adentro , da barreira de gelo de
Shakleton, perto da costa da Rainha Mary, na terra de Wilkes, cerca de seis km da linha da costa, quando
avistou uma terra livre de gelo. Os lagos observados neste Oásis eram de diferentes cores, variando do
vermelho ferruginoso ao verde e azul escuros, cada um deles com aproximadamente 5 km de extensão.
Amerissando com seu hidroavião em um dos lagos, observou praias e declives suaves. Em alguns dos
lados do Oásis, observou grandes paredões de gelo de aproximadamente 30 m de altura e em outros
declives de gelo suaves e graduais.
Existem também relatos de civis, que se aproximaram dos pólos norte e sul
Um dos relatos veio de um homem de ascendência nórdica: "vivia perto do círculo polar Ártico, na Noruega.
Num verão, eu e um amigo, resolvemos fazer uma viagem de barco juntos, e ir tão longe quanto
pudéssemos para o Norte. Assim, armazenamos provisões de boca para um mês, num pequeno barco de
pesca, e nos fizemos ao mar, com vela e também com um bom motor de popa.
" No fim de um mês, tínhamos viajado bem longe, para o norte, além do pólo e numa estranha e nova
região. Ficamos muito espantados com o clima de lá. Quente, e às vezes as noites eram tão cálidas, que
quase não se podia dormir (Narrativa semelhante de alguns navegadores que passaram naquelas
latitudes). Depois vimos algo tão estranho que ficamos ambos assombrados. Em frente do mar aberto e
quente, em que estávamos, vimos o que parecia uma grande montanha. Naquela montanha, num
determinado ponto, o oceano parecia estar desembocando. Confusos, continuamos naquela direção e nos
encontramos navegando num vasto e profundo vale, que levava para o interior da Terra. Continuamos
navegando e vimos então o que nos surpreendeu ainda mais - um sol brilhando dentro da Terra!
O oceano que nos tinha levado para dentro do interior oco da Terra, gradualmente transformou-se num rio.
O rio percorria toda a superfície interna do mundo, de uma extremidade a outra. Ele pode ir, se se o segue
sempre, de um pólo a outro.Vimos que na superfície interna existia terra e água. Há abundância de luz solar
e muita vida, tanto animal como vegetal. Navegamos mais e mais, para dentro desta região fantástica,
porque tudo era de tamanho grande em comparação com as coisas do lado de fora. As plantas são
grandes, as árvores enormes e finalmente, chegamos até os GIGANTES. Eles viviam em lares e cidade, da
mesma maneira que o fazemos aqui. Usavam um tipo de condução elétrica, semelhante a um monotrilho,
para transportar as pessoas. Corria ao longo das margens do rio, de cidade para cidade.
Vários dos habitantes do interior da Terra - gigantes enormes - descobriram nosso barco no rio e ficaram
muito surpresos. Entretanto, foram bastante amistosos. Fomos convidados a jantar com eles, nos seus
lares, e assim separei-me do meu companheiro, que foi para o lar de um dos gigantes, enquanto eu ia para
a casa de outro. Meu amigo gigantesco me levou para a sua casa, apresentou-me a sua família e fiquei
completamente aterrorizado ao ver o tamanho enorme de todos os objetos do seu lar. A mesa de refeições
era colossal. Foi posto na minha frente um prato com uma quantidade tão grande de comida que poderia
me alimentar abundantemente por uma semana .
O gigante me ofereceu um cacho de uva e cada uma delas tinha o tamanho de um pêssego. Provei uma e
achei bem mais doce do que qualquer uma que tivesse comido 'do lado de fora'. No interior da Terra todos
os frutos e hortaliças são bem mais gostosos e saborosos do que os que temos aqui na superfície externa.
Permanecemos um anos com os gigantes, apreciando tanto o seu companheirismo quanto apreciavam nos
conhecer. Observamos muitas coisas estranhas e fora do comum, durante nossa visita à esse povo notável
e ficávamos continuamente assombrados diante do seu progresso científico e das suas invenções. Durante
todo o tempo, jamais foram inamistosos para conosco, e permitiram que retornássemos para os nosso
próprios lares, oferecendo-nos proteção caso precisássemos."
Uma experiência semelhante de uma visita ao interior da terra pela abertura polar, foi citada por um
norueguês chamado Olaf Jansen, e registrada no livro The Smoky God, de autoria de Willis George
Emerson, um escritor americano. O livro é baseado numa narrativa feita por Jansen ao Sr. Emerson, antes
da sua morte, descrevendo suas experiências reais, durante a visita que fez ao interior da terra e aos seus
habitantes. O título faz referência ao sol central do interior oco da terra, que sendo menos brilhante e menor
que o nosso sol, aparece como "esfumaçado". O livro conta a experiência verdadeira de um pai e seu filho
escandinavos que, com seu pequeno barco de pesca e ilimitada coragem, tentam encontrar a "terra além
dos ventos do norte". de cuja beleza e calor tinham ouvido falar. Uma tempestade de vento enorme os leva
através da abertura polar em direção ao interior oco da terra. Ficando lá por dois anos, regressaram pela
outra extremidade sul (Antártica). O pai, foi acidentado quando um Iceberg destruiu o barco, vindo a falecer.
Seu filho foi salvo e quando contou o ocorrido foi considerado como louco, ficando 24 anos em um
manicômio.Silenciando-se posteriormente, veio para os Estados Unidos, e somente com 90 anos contou a
história ao novelista Willis George Emerson, deixando-lhes os mapas e o manuscrito narrativo da sua
experiência. As suas narrativas coincidem com a anterior, acrescido que os habitantes vivem de 400 a 800
anos .
Outra evidência é a presença de inúmeros animais selvagens numa terra considerada inóspita como o pólo
norte; os exploradores polares mencionam a existência tanto de fauna quanto de flora no extremo norte.
Muitos animais como o boi almiscarado, estranhamente, migram em direção ao norte, no inverno, o que
fariam somente se lá existisse uma terra mais quente. Também observam-se a presença cada vez mais
freqüente de ursos polares e raposas naquelas regiões. Borboletas, abelhas e até mosquitos numa região
circundada por gelos eternos. Encontram-se variedades desconhecidas de flores. Revoada de pássaros são
vistas constantemente e as lebres são abundantes, transformando esta região num viveiro para os
predadores. Outro escritor disse que viu todos os tipos de animais de clima quente e milhões de pássaros
tropicais. Eram tantos que até um cego podia derrubar várias delas com um tiro. A vista era adorável, tanto
do céu como da terra, e era mais magnífica do que qualquer outra já observada no exterior da terra."
Lendas Indígenas e de outros povos:
Dizem os esquimós que os seus anscestrais vieram de uma terra paradisíaca no interior da terra e muitas
das suas lendas mencionam uma grande abertura ao norte, e existem referências de migrações de alguns
indivíduos naquela direção. Os índios carajás (no Brasil) afirmam que são originários de um mundo
subterrâneo, onde a luz do sol penetra enquanto aqui é noite. E dentro deste mundo viviam seus
antepassados. Eram muito felizes e morriam de velhice só mesmo depois de terem cansado de viver. Um
dia saíram de lá e passaram a percorrer a terra. Entretanto, um deles, por ser muito robusto, não conseguiu
passar seu corpo pelo furo de pedra, e lá ficou entalado. Como não conseguiu passar, retornou para o
interior e disse: "Não quero ir para este lugar, lá as coisas morrem cedo. Veja os galhos secos das árvores.
Voltem para o nosso lugar, onde viveremos para sempre."
Os irlandeses tem uma lenda acerca de uma terra adorável além do norte, onde a luz e o clima de verão
são contínuos. Lendas escandinavas falam de uma terra maravilhosa, bem longe ao norte chamada Última
Thule.
Ágharta , Shamballah e o mundo subterrâneo
Júlio Verne , há mais ou menos cento e cinqüenta anos atrás , descrevia em seu livro Viagem ao Centro da
Terra, uma aventura inusitada .Tratava-se de uma obra de ficção , onde diversos aventureiros , após
percorrer túneis e cavernas, iriam descobrir um novo mundo debaixo da terra : Lagos , terras, oceanos ,
cogumelos gigantes , animais e plantas antidiluvianas iluminados por um sol . Curiosamente , o caminho
para tal mundo veio após ter-se decifrado um manuscrito alquímico escrito em caracteres rúnicos - trazido
da Islândia . Hoje em dia a popularização da literatura fantástica veio reacender o mito dos mundos
interiores e existem sociedades iniciáticas (A Eubiose , A Teosofia e a Sociedade Teúrgica) que tratam deste
tema com destaque.
Ágharta é uma palavra budista, e refere-se ao Império Subterrâneo , que todos acreditam existir abaixo da
terra . Este mundo subterrâneo tem milhões de habitantes , residentes em diversas cidades e Shamballah é
a sua capital e centro. O Chefe supremo deste mundo interior é conhecido no Oriente como o Rei do Mundo
, exercendo um governo justo e poderoso, com reflexos na superfície da Terra; este ser na verdade é
conhecido pelos iniciados por Melchizedek e lidera a Ordem de Melchizedek aqui na Terra, que aliás vive
nos arredores de Shamballah que é uma cidade que vibra além da vibração da demais cidades
etéricas. Existem em diversas partes do mundo túneis e caminhos dimensionais que levam à esta
civilização de sábios; a maioria deles no Himalaia, Andes e até no Brasil um dos mais importantes localiza-
se precisamente nos contrafortes da Serra do Roncador (estado do Mato Grosso próximo à fronteira dos
estados de Goiás e Mato Grosso do Sul ). A entrada destes túneis é vigiada por índios e iniciados, que tem
como juramento, manter secreto a localização dos mesmos e não permitir a entrada de curiosos. No caso
do Brasil Centra, a Serra do Roncador essa entrada é guarnecida pelos índios Xavantes, e em especial
pelos índios morcegos (que habitam nestas cavernas). Dizem que as pessoas que recebem permissão para
ir ao mundo interior, tem consciência que o seu retorno é impossível.
Os cientistas do mundo subterrâneo, possuem conhecimentos e tecnologias muito superiores às nossas
com total domínio das forças naturais e das leis da natureza. Ossendowsky em seu livro Bestas, Homens e
Deuses afirma que o império de Ágharta consiste de uma rede subterrânea de cidades interligadas por
túneis , através dos quais os seus veículos (os discos voadores) percorrem com incrível velocidade . Estes
túneis tem acessos à superfície da terra e oceanos. Nas diversas fases da nossa história, o reino de
Ágharta envia seus filhos ou emissários à superfície para auxiliar à humanidade. No épico hindú Ramaiana,
Rama foi um destes emissários, chegando ao nosso mundo num veículo aéreo e permanecendo entre nós.
As estátuas gigantescas dos primeiros deuses e reis egípcios, assim como a estátua que retrata o primeiro
Buda, representa este intercâmbio ao longo do tempo. Quetzalcóat, o profeta dos Maia e Astecas, era um
estranho entre os índios, sendo de uma raça diferente, por ser louro e provido de barba branca. Os astecas
o chamavam de "Deus da Abundância", e segundo os relatos trajava um veste branca flutuante. Veio
provavelmente do mundo subterrâneo e retornou à sua terra, depois de observar que os índios pouco
aproveitavam dos seus ensinamentos. Relatos semelhantes da presença destes avatáres também ocorreu
com os Incas, no Peru.
Com relação à Ágharta, o Professor Henrique J. de Souza, presidente da Sociedade Teosófica Brasileira e
autoridade de destaque no assunto do mundo subterrâneo, escreveu na sua revista um artigo: existe
Shangri-lah? "Entre todas as raças da humanidade, desde o alvorecer dos tempos, existe a tradição de uma
Terra Sagrada ou Paraíso terrestre, onde os mais elevados ideais da humanidade são realidades vivas.
Este conceito é encontrado nos escritos mais antigos e nas tradições dos povos da Europa, Ásia Menor,
China, Egito e Américas. Esta terra sagrada, dizem, pode ser conhecida somente das pessoas
merecedoras, puras e inocentes, razão pela qual constitui o tema central dos sonhos da infância. Esta é a
Utopia de Thomas More com sua sociedade justa, a Avalon dos antigos Celtas e Druídas com suas brumas
e campos verdejantes, e a Valhalla o paraíso dos alemães. O caminho que conduz a esta Terra Abençoada
, este Mundo invisível, este Domínio Esotérico e Oculto, constitui a motivação central e a chave mestra de
todos os ensinamentos misteriosos e sistemas de iniciação no passado, presente e futuro. Esta chave
mágica é o 'Abre-te Sésamo' que destranca as portas de um mundo novo e maravilhoso. Os antigos
rosacrucianos a designavam pela palavra vitriol, que é a combinação das primeiras letras da frase vista
interiora terrae rectificando invenes Omnia Lapidem, para indicar que 'no interior da Terra está oculto o
verdadeiro mistério'. O caminho que conduz a este Mundo Oculto é o da iniciação. "
CORONEL FAWCETT, O CAÇADOR DAS CIVILIZAÇÕES INTRATERRESTRES
A saga do Coronel Fawcett Não deixa de conter elementos de sabor colonialista. No começo do século, no
oriente, ele foi funcionário do serviço secreto britânico (Inteligente Service). Tratava-se de um desses
militares nascidos nas colônias, e durante grande parte de sua vida foi tratado por sahib. Enfronhou-se
também nas técnicas de construção naval. Estudou topografia, o que finalmente lhe criou a oportunidade de
vir à América do Sul. Ele vinha sonhando com isso há tempos, convencido como se declarava, de que no
continente sul-americano, particularmente no Brasil, descobriria os vestígios de uma civilização pré-histórica
que traria luz sobre um vasto período desconhecido da História e permitiria à humanidade conhecer-se
melhor e mais profundamente. A descoberta de Macchu-Picchu por Hiran Birgham, em 1911, viria emprestar
mais força a essa convicção. O protagonista da saga Fawcett, não é no entanto ele próprio, mas seu filho
Jack, que caminharia junto ao pai nas expedições exploratórias. Nos depoimentos da Sra. Fawcett e o outro
filho do casal, Brian , uma história muito intrigante e misteriosa aconteceu no Ceilão, muitos anos antes,
quando Percy Fawcett (o pai) trabalhava para o serviço secreto britânico. Fizeram contato com misteriosos
personagens denominados "os seis sábios da ïndia". Neste encontro foram profetizados fatos
extraordinários relacionados a Jack. O estudo da topografia, lhe valeu a vinda para a América do Sul: o
governo boliviano precisava fazer demarcações de fronteiras e solicitou ao Foreign Service (Ministério de
Relações Exteriores do Reino Unido) a indicação de um técnico. o indicado foi Percy Fawcett, que veio
então à esta região do mundo no ano de 1906. Como topógrafo, membro da "comunidade de informações e
homem de espírito aventureiro, amante dos mistérios, o coronel Fawcett credenciava-se para a missão que
lhe foi atribuída. Um agente de informações é um profissional treinado para entender guardar segredos,
preparado para identificar outros agentes e guardar a sua própria identidade. Naturalmente ele alardeou a
todos que viria à América do sul à procura de uma antiqüíssima civilização (de origem atlante). Nestas
andanças ele veio também à Bahia, em busca da cidade perdida avistada por bandeirantes há cerca de três
séculos, e encontrou vestígios superficiais que indicavam a existência de uma abertura para os mundos
interiores. Nas suas memórias, Percy Fawcett soube nas suas andanças pelos Andes bolivianos, por volta
de 1911, pela boca do povo, da existência de uma cidade antiga, muito mais imponente que Macchu-
Picchu, que permanecia invisível diante dos olhos dos curiosos, dos ambiciosos e maliciosos; estes não
viam ali mais do que neves eternas. Fawcett andou pelos Andes e pela Amazônia Boliviana nas expedições
de 1906/1907, 1910, 1911 e 1913. Na expedição de 1914, partindo de San Inácio na Bolívia, penetrou em
território brasileiro. No antigo Guaporé (hoje Rondônia) presenciou os funerais de um índio na parte oeste
da Serra dos Parecis, e segundo seus relatos teria visto algo o espírito do morto. O Coronel Percy Fawcett
desapareceu misteriosamente nas terras brasileiras . A última mensagem do explorador à sua mulher Nina,
antes do sumiço, foi um bilhete escrito no Campo do Cavalo Morto e trazido pelos peões que ali se
desligaram da expedição. Fawcett dá a localização exata do Campo: 11 graus e 43 minutos de latitude sul e
54 graus e 35 minutos de longitude oeste. Descreve os sofrimentos e dificuldades dele, do filho Jack e do
jovem Raleigh, que tinha uma perna machucada . Os peões, exaustos, queriam voltar dali, como realmente
fizeram. Mas o coronel manifestava a firme decisão de prosseguir. Estava ao que parece certo de que sua
expedição (a quarta nos sertões do Brasil) em busca da Misteriosa Z alcançaria seus objetivos. Terminava o
bilhete a Nina Fawcett dizendo-lhe: "Você não deve recear fracasso algum..." Era 29 de maio de 1925 .
O que aconteceu a partir daí é dado por mensagens telepáticas recebidas por membros da família Fawcett
e por amigos. Segundo o sobrinho neto do Coronel Fawcett,Timothi Patterson em seu livro Il templo di Ibez,
os três aventureiros, após terem partido do acampamento do Cavalo Morto, entraram em contato com um
comitê de recepção encabeçado pelo sumo sacerdote do Templo. Este personagem, trajado solenemente
para a ocasião, fez a Fawcett um discurso revestido de formalidade. Saudou-o como sendo o fundador de
um novo povo, o inaugurador de um novo estado de consciência para toda a Humanidade. Destacou sua
persistência. Assim, o sumo sacerdote franqueou-lhes o acesso a Ibez, onde afirma Paterson, Fawcett viveu
e trabalhou fisicamente dos 58 aos 90 anos de idade, tendo passado para outra dimensão.

Uma Estranha Estatueta


Nas suas memórias, Fawcett não se declara um místico; mas percebe-se um
hermetista. O primeiro livro, compilado por seu filho Brian, intitula-se O Continente do
Espanto referindo-se à América do Sul, naturalmente. As indicações para a localização
da misteriosa Z, ponto do interior do Brasil, onde se encontraria o acesso à Cidade
Encoberta, foi obtida com base em uma singular e antiqüíssima estatueta de basalto
negro, que lhe fora presenteado por Sir H. Rider Haggard.O que pouca gente sabe é
que este escritor britânico (autor do romance mágico-esotérico Ella a Feiticeira) morou
muito tempo no Brasil. Sobre o ídolo de pedra, Fawcett costumava dizer: "Estou
firmemente convencido de que provém de uma das cidades perdidas" (ele admitia a
existência de várias). Tendo pedido a peritos do Museu Britânico que a examinasse,
veio o veredicto: Se não é falsa, escapa completamente ao nosso conhecimento!
Ninguém soube explicar por que a estatueta transmitia uma inegável sensação de
choque elétrico. Fawcett argumentou que as antiguidades falsas são produzidas por
quem tem a intenção de vendê-las, e que nenhum falsificador confeccionaria, com essa
finalidade, uma obra de arte impossível de ser situada no quadro de conhecimento
consagrado. Persistente como de costume, fez com que a peça fosse examinada por
diferentes sensitivos hábeis na arte da psicometria, pois todo objeto material emite
vibrações psíquicas capazes de revelar sua origem.
Cada sensitivo requisitado, descrevia as sensações obtidas. No seu livro de memórias, transcreve um
destes testes. Nele, a psicômetra descreve o continente da Atlântida estendendo-se do norte da África à
América do Sul e o cataclisma que o destruiu quase completamente. Os habitantes, na sua maioria
morreram afogados, ou foram vítimas dos terremotos. A psicômetra descreve a existência de muitos
templos na região, vendo uma cena em especial: o sumo sacerdote atlante entregando a estatueta , que
parecia ser a sua imagem, a um outro sacerdote, que durante a destruição, foge da cidade para esconder-
se nas terras altas, prosseguindo viagem em direção leste. Na oportunidade o sacerdote grita: "O
julgamento da Atlântida será o destino de todos os que pretendem assumir o poder divino! ". A sensitiva não
pode prever a data da catástrofe.

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