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1- DIMENSÕES
2. A BOLA
3. NÚMERO E SUBSTITUIÇÃO
A partida será disputada entre duas equipes compostas, cada uma, por no
máximo de 5(cinco) atletas, um dos quais, obrigatoriamente, será o goleiro.
É vedado o início de uma partida sem que as equipes contém com um
mínimo de 5(cinco) atletas, nem será permitida sua continuação ou prosseguimento
se uma das equipes, ou ambas, ficar reduzida a menos de 3(três) atletas.
O número máximo de atletas reservas, para substituições, é de 7 (sete).
4. TEMPOS
Quatro tempos por equipe, sendo dois em cada período do jogo. Duração de
1min.
5.EQUIPAMENTOS
É vedado ao atleta o uso de qualquer objeto reputado pelo árbitro como
perigoso ou nocivo à prática do desporto. O árbitro exigirá a remoção de qualquer
objeto que, a seu critério, possa molestar ou causar dano ao adversário. Não sendo
obedecido em sua determinação, ordenará a expulsão do mesmo.
O equipamento dos atletas compõe-se de camisa de manga curta, ou manga
comprida, calção curto, meias de cano longo, caneleiras, tênis confeccionados com
lona, pelica ou couro macio, com solado revestimento lateral de borracha ou material
similar, ficando terminantemente proibido o uso de camisa sem manga e de sapatos
com solado de couro ou pneu, ou que contenham travas. As caneleiras deverão
estar completamente cobertas pelas meias e serem confeccionadas em material
apropriado em material apropriado que ofereça proteção ao atleta(borracha, plástico,
poliuretano ou material similar).
6.ÁRBITROS
Os árbitros usarão, obrigatoriamente, camisas de manga curta ou
manga comprida, nas cores determinadas e aprovadas por sua entidade, além da
calça, cinto, meias e tênis ou sapatos da cor branca.
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Os árbitros utilizarão, sempre que necessário, camisas de cor distintas que os
possa diferenciar com as camisas dos atletas. Os demais equipamentos
permanecerão, sempre, inalterados.
7.CRONOMETRISTAS E ANOTADORES
Os cronometristas e anotadores usarão, obrigatoriamente, camisas de manga
curta ou manga comprida, nas cores determinadas por sua entidade, além de calça,
cinto, meias e tênis ou sapatos de cor preta.
8. ÁREA DE META
9.PENALIDADE MÁXIMA
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12. FALTAS E INCORREÇÕES
a) Faltas Técnicas;
b) Faltas Pessoais;
c) Faltas Disciplinares.
FALTAS TÉCNICAS
PUNIÇÃO
Será punida com a cobrança de um tiro livre direto a ser executado pela equipe
adversária no local onde ocorreu a infração, se cometida fora da área de meta do
infrator.
Na hipótese dessa ocorrência ser dentro da área de meta, uma penalidade máxima
será cobrada pela equipe adversária. Uma penalidade máxima deverá ser
assinalada qualquer que seja a posição da bola no momento que a falta é praticada
dentro da área de meta do infrator e que a bola esteja em jogo.
FALTAS PESSOAIS
12.3- Pratica falta pessoal um atleta que comete intencionalmente uma das
seguintes infrações:
a) Jogar perigosamente, inclusive tocando no goleiro, ao tentar tirar a bola das mãos
deste após a mesma ter sido agarrada e estar retida em suas mãos;
b) Quando, sem a posse ou domínio da bola obstruir, intencionalmente, um
adversário correndo entre a bola e o mesmo de maneira a formar um obstáculo às
pretensões do adversário em relação a bola;
c) Trancar o goleiro, salvo se este se encontra fora de sua área de meta;
d) Obstruir a jogada, prender a bola com os pés ou evitar com o corpo sua
movimentação, estando o atleta caído, exceto se for o goleiro, dentro de sua área de
meta;
e) Usar expressão verbal ou vocal para enganar atleta adversário, fingindo ser seu
companheiro de equipe e tirado vantagens do lance;
f) Permanecer a bola mais de 04 segundos dentro da própria área de meta e
estando a mesma em condições de jogo ou de ser jogada. A falta pessoal incidirá
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sobre o último atleta que tenha tocado na bola quando da caracterização desta
infração.
g) Levantar os pés para chutar para trás (bicicleta) ou chutar com o calcanhar e,
mesmo sem intenção, atingir o adversário próximo à jogada ou tentar atingi-lo
perigosamente;
h) Praticar qualquer jogada, sem visar o adversário mas, involuntariamente, atingi-lo
ou tentar atingi-lo perigosamente.
PUNIÇÃO
Será punido a equipe infratora, com a cobrança de um tiro livre indireto a ser
executado, pelo adversário, no local onde ocorreu a infração, se cometida fora da
área de meta do infrator. Se cometida dentro da área de meta do infrator, o tiro livre
indireto deverá ser executado sobre a linha de (seis) metros da área de meta e o
mais próximo do local onde ocorreu a infração.
FALTAS DISCIPLINARES
PUNIÇÃO
Se a partida for interrompida para aplicação de pena disciplinar prevista nesta
regra, o reinício da mesma dar-se-á com a cobrança de um tiro livre indireto no local
onde se encontrava a bola no momento da paralisação, salvo se esta se encontrava
dentro da área de meta da equipe infratora ,quando a bola deverá ser colocada
sobre a linha da área de meta e no local mais próximo de onde ocorreu a
paralisação. A interrupção da partida em hipótese alguma poderá beneficiar a equipe
infratora, devendo o árbitro deixar prosseguir a jogada e, na conclusão do lance,
adotar as medidas disciplinares necessárias, salvo se a bola, quando da infração,
estiver de posse de atleta da equipe infratora. Se na ocorrência da infração a partida
estiver paralisada, o árbitro aplicará, ao infrator, a pena disciplinar de advertência. O
atleta ou membro da comissão técnica que cometer alguma destas infrações, deverá
ser punido com cartão amarelo e marcado uma falta acumulativa para sua equipe..
13. IMPEDIMENTO
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FUNDAMENTOS
CONDUÇÃO DA BOLA
FINTA
RECEPÇÃO DA BOLA
Para receber a bola, pode-se utilizar diversas partes do corpo para isto, então
temos:
1. Quando a bola vem alta, é amortecida com um movimento de recuo da
cabeça na hora do toque.
2. Quando a bola é enviada na altura do peito, procura-se amortecê-la
com um movimento de recuo do peito, que forma uma concavidade,
ajudada com a projeção dos braços para frente.
3. A bola rasteira, no entanto, é recebida com os pés e, dependendo da
maneira como ela chega, é recebida pelas partes interna, externa, ou
planta dos pés.
4. Quando a bola vem numa altura média, abaixo da cintura, a recepção é
feita pelas coxas.
PASSE
Os passes podem ser simples ou com efeito, logos ou curtos, sendo
executados com os pés, através de toques com as partes interna, externa, dorso e
ponta dos pés.
Em passes simples, os contatos são feitos em cheio na bola.
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Já nos passes com efeito, eles são conseguidos graças a um toque de raspão
que imprime à bola um movimento de rotação em torno de seu eixo, conseguindo
que a mesma acabe descrevendo uma curva na trajetória.
CHUTES
Os chutes são executados da mesma forma que os passes, mas como
são lances de finalização, deverão ser bem treinados, para obter-se muitos gols.
Chutes desferem-se tanto em bolas paradas ou em movimento, com barreira
ou sem barreira, com ou sem marcação.
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CABECEIO
É um recurso usado na defesa, passe e também para finalizar um lance.
O cabeceio deve ser feito através de um golpe dado com a cabeça. Neste ato,
os olhos devem estar abertos para que o jogador consiga dar uma perfeita direção à
bola. Geralmente é executado durante um salto.
Há dois tipos de cabeceio:
1. Cabeçada defensiva: aquela em que a bola é rebatida para frente e
para o alto.
2. Cabeçada ofensiva: aquela em que a bola é dirigida de preferência
para o solo, para dificultar a defesa do goleiro.
Recomendações feitas aos praticantes do exercício:
• O golpe dado com a cabeça deve ser enérgico e firme.
• Não deve-se apoiar num adversário no momento do salto para o
cabeceio, pois será marcada falta.
SISTEMAS
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Bem, a fim de organizar o jogo, um dia alguém pensou em posicionar os
jogadores na quadra de uma certa forma. O esforço de organizar o jogo gerou uma
série de sistemas. Cito apenas os básicos: 2.2, 1.2.1, 2.1.1, 3.1, 4.0 e 1.2.2 - este
último, com a utilização do goleiro fora da área.
Por que estes são os sistemas básicos? Primeiro porque são sistemas
clássicos, ou seja, sistemas que resistiram ao tempo e, segundo, porque há outros
tantos sistemas de futsal. Em outras palavras: uma parte dos profissionais que
trabalha com o futsal continua a criar diferentes posicionamentos para se jogar.
O sistema 2.2 e o 1.2.1 foram os primeiros a surgir. Isto na década de 50, na
época do futebol de salão. Os outros apareceram depois. Na década de 90, com o
advento do futsal e com as sucessivas alterações nas regras, surgiram sistemas
onde o goleiro atua fora da área. O tradicional é o 1.2.2, que alguns chamam de 1.4
e outros, como o 2.3 ou 2.1.2.
Abaixo há os desenhos dos sistemas básicos. Para entendê-los, aplique o
raciocínio sugerido sobre onde os jogadores devem ser posicionados. Mais uma
informação: leia os sistemas pelas linhas imaginárias traçadas sob as posições dos
jogadores. Por exemplo: no sistema 2.2 há duas linhas traçadas em vermelho. Uma
sob o ala e o fixo; outra sob o ala e o pivô. Logo, quantos jogadores há sob a 1ª
linha? Dois. Quantos há sob a 2ª linha? Dois. Portanto, lê-se 2.2. O mesmo
raciocínio pode ser aplicado nos outros sistemas. Treine com os outros. Atenção:
leremos o goleiro apenas quando este estiver fora da área.
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alternadamente. Apresenta como vantagem a possibilidade de exigir menos
fisicamente, este sistema utiliza dois homens atrás, no papel de defensores e dois à
frente, no papel de atacantes. Sua deficiência é estrutural, pois está sempre em
desvantagem defensiva e ofensiva, quando a equipe adversária atacar com 3 e se
defender também com 3 jogadores.
Alguém poderia perguntar: qual (is) o (s) melhor (es) momento (s) para
identificar o (s) sistema (s) de determinada equipe? Depende do que a equipe faz
em quadra, da idade de quem joga, do tipo de marcação... Entretanto, arriscaria
responder que na bola parada de arremesso de meta e nos laterais defensivos e
ofensivos próximos da meia-quadra defensiva. Mas o técnico poderá criar outros
tantos posicionamentos nestas situações absolutamente distintos dos básicos.
Outra boa pergunta: para que posicionar os jogadores de forma organizada?
Simples: os objetivos dos sistemas ofensivos, ou seja, de se posicionar para jogar
ofensivamente, são os de (a):
• facilitar tanto o jogo coletivo
• a troca de passes,
• a ocupação de espaços,
• o equilíbrio defensivo quando da perda da bola
CURIOSIDADES
Airton Tobias foi o maior jogador de futebol de salão que o brasil já teve.
Essa passagem se deu nos anos 70, o time de Jundiaí Unidos Clube, jogava
numa cida do interior, não me lembro a cidade, o jogo corria e o fixo do time local
jogava uma barbaridade e o Airton não conseguia pegar na bola.
Começou o segundo tempo e nada do Airton conseguir jogar. Ele disse para o
técnico pedir tempo!! ““No que foi atendido, conversaram e ele disse para o nosso
goleiro,” A primeira bola que você pegar joga em cima de mim”. o goleiro disse " Pô
Airton, você não ganhou uma bola" e ele retrucou joga em mim".
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Ele inteligentíssimo como era, segurou o fixo e junto seu calção, na bola
jogada pelo nosso goleiro, ele simplesmente tirou o seu calção ficando no meio da
quadra só de sunga, com os braços erguidos disse ao juiz, impossível jogar !
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