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CE NT RO DE TECN OLOGI A
DEP AR TAM EN TO DE TEC NOLOG IA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
CADEIA PRODUTIVA
SUCROALCOOLEIRA
RENDIMENTO DE FERMENTAÇÃO
– Energia renovável
– Tecnologia 100% nacional
– Mão-de-obra direta
– Estratégico (nacionalístico e dispersão
territorial)
Nova fase do etanol brasileiro:
– Flex Fuel
– Protocolo de Quioto (etanol + energia
elétrica)
– Exportações
Para ná : 2 º Pr odut or N aciona l
Área de Álcool (em m³)
Cana Moída Açúcar
Safras Cana
Toneladas Toneladas Anidro Hidratado Total
(hectares)
90/91 - 10.862.957 221.113 47.491 579.588 627.079
91/92 179.684 11.401.098 235.827 107.369 629.608 736.977
92/93 180.850 11.989.326 232.776 97.024 635.347 732.371
93/94 191.314 12.475.268 305.148 67.250 663.449 730.699
94/95 202.203 15.531.485 430.990 77.612 809.180 886.792
95/96 236.511 18.596.119 555.842 99.099 979.613 1.078.712
96/97 273.679 22.258.512 789.858 199.998 1.047.023 1.247.021
97/98 313.928 25.035.471 973.718 425.002 915.756 1.340.758
98/99 315.819 24.524.685 1.261.913 366.185 673.197 1.039.382
99/00 313.052 24.537.742 1.430.202 432.412 604.034 1.036.446
00/01 293.633 19.416.206 996.542 262.429 536.839 799.268
01/02 296.077 23.120.054 1.367.066 367.141 593.071 960.212
02/03 319.781 23.990.528 1.481.723 409.082 568.489 977.571
03/04 332.123 28.508.496 1.854.528 488.210 736.037 1.224.247
04/05 356.377 29.059.588 1.814.525 419.418 794.445 1.213.863
05/06 363.843 24.809.178 1.503.421 347.368 692.463 1.039.831
06/07 403.741 31.994.580 2.178.076 427.754 892.729 1.320.483
07/08 486.127 40.369.063 2.509.288 370.350 1.488.203 1.858.553
08/09 555.563 44.829.652 2.459.512 432.775 1.618.640 2.051.415
Objetiv o d o es tudo
Apresentar formas para o cálculo do
Rendimento de Fermentação
Aumento de 1% no rendimento de
fermentação 1,8 milhões de
litros em usinas de 2 milhões de
toneladas de cana
Proces so Pr od utiv o
Cana-de-açúcar:
– Sólidos solúveis:
18% açúcares (principalmente sacarose,
glicose e frutose)
Não-açúcares orgânicos (proteínas,
aminoácidos, ácidos málico, succínico e
outros) e inorgânicos – cinzas (ferro, cobre,
alumínio, enxofre, outros)
Ca na x milh o
Milho: 3 a 4 mil litros de etanol por
hectare
Moenda Difusor
Trata men to de c al do
Tr atamen to de cald o
Sequência de processo físicos e
químicos.
– Peneira rotativa: remoção de impurezas
grosseiras do caldo.
– Sulfitação: Dióxido de enxofre (SO2).
Coagulação de matérias coloidais. Ação
anti-séptica.
Tr atamen to de cald o
– Caleação: Ca(OH)2 (leite de cal).
Precipitar impurezas e neutralizar o pH.
– Aquecimento: 100 a 105ºC. Redução da
viscosidade e densidade. Sais formados
são insolúveis a altas temperaturas
– Flasheamento: eliminação do ar
dissolvido no caldo
– Decantação: polímero aniônico (promove
o agrupamento dos flocos). Remoção das
impurezas por sedimentação.
Decan tad or
Tr atamen to de cald o
– Filtro rotativo:
filtrar o lodo
proveniente do
processo de
decantação.
Ev apor açã o
Consiste na retirada de água do caldo através de
evaporadores de múltiplo efeito. Este processo dá
origem ao xarope (60 – 70º Brix)
Cozimen to, cris taliza çã o
e cen trif ugaçã o
Cristalização: etapa mais importante
da produção de açúcar – qualidade
Equipamento: cozedores a vácuo
Sistema de duas massas
Prod uçã o d e Açú ca r
Rec upera çã o de A çú ca r
1 Ton Cana
140 Kg Pol
Lavagem
Perdas
1,4 Kg
Extração
138,6 Kg
Perdas
5,6 Kg
Tratamento de Caldo
133 Kg
Perdas
0,7 Kg
Produção de Açúcar
132,3
Perdas Melaço
1,5 Kg 16,45 Kg
Açúcar (Pol=96,05%)
114,35 Kg
Rend: 85,04%
Açúcar Produzido
119,05 Kg
Prod uçã o d e Et anol
C6 H 12 O6 → 2 * C 2 H 5OH + 2 * CO2
180g 2*46g 2*44g
Açúcares Redutores Etanol Gás Carbônico
Totais
Assim, 180 gramas de ART produzem 92 gramas
(2*46) de etanol, ou seja, cada 100 kg de ART
correspondem a 51,11 Kg de etanol.
Rendimento Estequiométrico
O volume de álcool que pode ser produzido
por quilograma de ART com rendimento de
100 % será:
2 * 46 *1000
RENDeq = 100 *
INPM p * ME p *180
VPr oduzido
RENDF = *100
VMosto * % ARTMosto * 0,6475
Para o cálculo do volume de vinho bruto computam-se todas as dornas já turbinadas.
Se uma dorna estiver sendo turbinada no fechamento do processo, computam-se a
parte que foi turbinada nesse dia e o restante deixa-se para o dia seguinte.
Se houver dorna pulmão de vinho bruto antes das centrífugas, deve-se computar
todas as dornas já turbinadas mais o volume já turbinado da última dorna mais
volante não turbinado da última dorna do dia anterior mais volume da pulmão do dia
anterior menos volume da pulmão hoje.
Se a destilaria tiver recuperação de álcool do CO2 com retorno para a cuba de
tratamento ou para a volante, o volume desse álcool recuperado deve ser somado ao
álcool produzido na fermentação para cálculo de rendimento de fermentação e
destilação,
Ren di mento po r su bpr odutos
100
Re nd Fermentação (%) =
(1 + 1,19 KI + 0,50 Kg + 0,51Kac + 0,51Kart
Con clu sõ es
O rendimento de fermentação se mostra como um bom índice
para medir o andamento do processo fermentativo.
Os dois métodos propostos são de fácil implantação e já
bastante usados pelos laboratórios das usinas.
O rendimento através de medidores de vazão é o mais
simples e rápido. No entanto, apresenta como desvantagem
não levar em conta todos os produtos produzidos no processo
de fermentação, já que compara a produção com um
rendimento teórico em que 100% dos açúcares são
convertidos em etanol. A obtenção de medições precisas de
volumes de dorna, cuba e mosto são outra dificuldade.
Con clu sõ es
O rendimento por subprodutos é um
método mais exato, pois leva em conta
produtos obtidos paralelamente ao etanol
no processo fermentativo. A maior
dificuldade é o elevado número de cálculos
envolvidos para obter-se o rendimento de
fermentação. O nível de confiança nas
análises do laboratório (acidez, glicerol,
perdas de ART, etc.) é outro ponto a ser
levado em conta.