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Disciplina:
DESENVOLVIMENTO SOCIOECONOMICO I
Docente:
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Discente:
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Matrícula:
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INTRODUÇÃO :
CONCLUSÕES :
Mapa da Rússia
O território da Rússia atual passou a ser povoado pelo homem pré-histórico há cerca de
900 mil anos, quando veio o clima frio da Ártica. O gelo com a expessura de mais de
1000 m invadiu o Norte da Europa e quase cobriu os Montes Urais.
Nos séculos IX- VIII a.C. os pré-eslavos, defendendo-se das tribos nômades guerreiras,
ergueram fortalezas de madeira e dominaram a arte de fazer armas de ferro.
Fundaçao de Moscou
Jugo Târtaro
Em 1237 a Rússia foi invadida pelas tribos dos târtaros-mongois. Esmagando a forte
resistencia das cidades separadas russas as ordas de mongois avançaram para o interior
do país distruindo tudo o que foi construido durante os séculos de trabalho. O jugo
târtaro durou cerca de 250 anos, dominando a vida política e cultural russa. A vitória dos
russos unidos, chefiados pelo Príncipe Dmitri Donskoi, sobre as tropas târtaras, em
1380, foi o marco crucial para o fim do jugo. Mais de dois séculos foram necessários
para reerguer a Rússia das cinzas.
O Renascimento russo
Até o final do século XVII a Rússia nao tinha nem frota mercante, nem Marinha. Estava
isolada dos mares Negro e Báltico, o que dificultava o seu relacionamento com a
Europa. Em 1672 Pedro I subiu ao trono de czar da Rússia. Foi ele quem desempenhou
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um dos mais importantes papéis na história russa. Pedro I foi o primeiro a entender a
importância da Marinha e mandou várias delegaçoes russas para aprenderem a arte de
navegar nos mares da Europa. Ele foi o fundador das tropas regulares, sofisticou sua
organizaçao e logística.
Depois da aboliçao da escravatura em 1861 que existia na Rússia desde século XVI
começou o desenvolvimento impetuoso da economia. Nas últimas décadas do século
XIX registrou-se forte crescimento de manufaturas, empresas privadas, bancos e
comércio. No mesmo período as disparidades socias alcançaram o seu climax e o
descontentamento com governo foi muito generalizado.
Juntamente com vários países vizinhos a Rússia formou, em dezembro de 1922, a União
das Repúblicas Socialistas Soviéticas.Durante os 31 anos seguintes o país foi governado
pela elite do partido de "bolcheviques" encabeçada por Joseph Stalin. Stalin com a elite
bolchevique impôs o totalitarismo, usurpando todo o poder na URSS. O totalitarismo
A idéia socialista atingiu o seu topo nos anos 60, começando depois o declínio, a
estagnação e a crise. A economia dirigida pela burocracia comunista permaneceu em
banho- maria graças s injeções de capitais provinientes das exportações de recursos
minerais como pertróleo e gás natural. As despesas militares abalaram o orçamento
estatal e influenciaram o crescimento desproporcional do ramo militar da indústria.
uitas ideias construtivas que apareciam nos círculos económicos foram rejeitadas. Todos
os aspectos da vida da sociedade inclusive a política externa, foram inseridos em
apertados moldes ideológicos. Em meados dos anos 80 o país enfrentou a necessidade
das reformas radicais nas áreas económica, social e política.
Século IX (862) povo russo (eslavos) iniciam processo de expansão territorial que se
desenvolve até o século XX.
Conseqüências
882 - Oleg, sucessor de Rurik, submete tribos vizinhas (eslavas) ao sul, transferindo
para KIEV (Rio Dnieper) a capital do Estado Russo.
• Eslavos do oeste: entre osrios Vístula, Oder, Elba = atuais poloneses, tchecos
• Eslavos do leste: no oriente do rio Dnieper = atuais russos e ucranianos
Século XIII (1.223) até século XV - os mongóis ("tártaros" - GENGIS KHAN) vieram
do norte da China e estabeleceram um enorme domínio (Mongólia, Sibéria, Ásia
Central, Geórgia, Armênia, Rússia, etc.). Este domínio (REINO DA HORDA DE
OURO) durou mais de 150 anos.
Czar Ivã IV, o Terrível (1.553 - 1.584) - Moscou se torna a capital do Império Russo.
Expandiu o Império Russo conquistando terras desde o Vale do Rio Volga até o Mar de
Barents, e do norte do Cáucaso até Kazan (Ásia Central), além de iniciar a conquista da
Sibéria. Com a morte de Ivã IV, tem início a Dinastia dos Romanov que terminará em
1.917.
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III - TERCEIRA ETAPA DA EXPANSÃO RUSSA: do final do século XVII (1.689)
até o século XIX
PRINCIPAIS CZARES
Para assegurar estas conquistas, Pedro transfere a capital, de Moscou para São
Petersburgo (depois chamada de: Petrogrado / Leningrado / São Petersburgo), às
margens do Rio Neva, junto ao Golfo da Finlândia.
Estratégia mais ampla era projetar a Rússia com seu destino ligado à Europa
(OCIDENTE).
Na Europa
NO MUNDO:
1842 - Guerra do Ópio ingleses vencem chineses e forçam a China a abrir 5 portos ao
comércio estrangeiro.
NO IMPÉRIO RUSSO
Com a Guerra Civil Americana (1861/65), a produção algodoeira do sul dos EUA foi
desorganizada e os vales dos rios da Asia Central foram destinados à monocultura do
algodão.
Para assegurar a posse dos novos territórios conquistados foram construídas duas
ferrovias:
DEFENDIAM:
Durante o período da guerra civil, muitas medidas autoritárias foram por eles adotadas
com caráter provisório (para enfrentar o inimigo).
abrigava uma centena de povos diferentes entre si, mas com uma característica comum:
dominados e submetidos pelos russos;
PRIORIDADES
• fortalecimento do Estado
• coletivização da agricultura
Enquanto isso, os Aliados articulavam o ataque à frente ocidental, que se realizou com o
desembarque maciço na Normandia (costa norte da França), em 6 de junho de 1944, o
Dia D.
DECISÕES IMPORTANTES
Em discurso pronunciado em Fulton, Missouri (EUA), Churchill usa, pela primeira vez,
a expressão "CORTINA DE FERRO" para designar a "satelitização" dos países do Leste
Europeu, promovida pela URSS.
1947 - Começa o período denominado GUERRA FRIA (este período será tratado
separadamente).
As relações entre a União Soviética e o Ocidente ficam cada vez mais tensas.
O dirigente iugoslavo Josip Broz Tito rompe com Moscou, marcando a primeira
dissidência do mundo comunista.
1949 - O bloqueio de Berlim Ocidental fracassa em maio, após 11 meses, mas precipita
a fundação da República Democrática da Alemanha (comunista) com a capital em
Berlim Oriental e da República Federal da Alemanha (capitalista) com a capital em
Bonn.
1953 - Stálin morre em março, e isso desencadeia a luta pela sua sucessão, entre Lazar
Kaghanovitch, Giorgi Malenkov e NIKITA KHRUCHEV (sendo este ultimo o
vencedor).
1955 - Em oposição à OTAN, os países socialistas fundam sua própria aliança militar, o
PACTO DE VARSÓVIA, integrada inicialmente, pela União Soviética, Albânia,
Hungria, Romênia, Bulgária, Polônia e Tchecoslováquia. A Albânia deixaria o pacto em
1961.
Em Bandung (Indonésia) alguns países se reúnem criando o Bloco dos PAÍSES NÃO
ALINHADOS.
Na Hungria, o dirigente comunista Imre Nagy dirige uma revolta contra Moscou e
anuncia a retirada de seu país do Pacto de Varsóvia. Khrushev envia tanques para
esmagar a revolta, em novembro. Nagy é preso e será executado como "traidor" em
1958.
O Secretário Geral do PCUS, Nikita Kruschev visita os EUA, onde participa dos
trabalhos da Assembléia Geral da ONU.
1960 - Após 5 anos de crescentes tensões, a União Soviética retira seus assessores
técnicos da China. Os maoístas criticam a política de "desestalinização" e de
"coexistência pacífica" com o capitalismo, preconizada por Nikita Khrushev.
1964 - Khrushev é deposto por um golpe palaciano desferido por Leonid Brejnev, em
comum acordo com dois outros membros da cúpula soviética: Alexei Kossiguin e
Para justificar a invasão desse país, Brejnev anuncia "doutrina", segundo a qual as
tropas do Pacto de Varsóvia poderiam intervir em qualquer país-membro daquela
aliança onde o socialismo estivesse sendo ameaçado.
Nos EUA, o líder negro pacifista MARTIN LUTHER KING é assassinado em Memphis
(Tennessee).
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No Brasil é decretado o AI-5 pelo general Costa e Silva.
1977 - Após a morte de Mao Tsé-Tung, (em 1976), Deng Xiaoping, que havia "caído em
desgraça" durante a Revolução Cultural, assume a liderança do PC chinês e começa as
reformas econômicas liberalizantes na china.
Na Itália, na França e na Espanha, os partidos comunistas, que vinham atravessando
uma profunda crise ideológica, lançam o chamado "Eurocomunismo", rejeitando a
subordinação absoluta a Moscou e aos aspectos mais "duros" do leninismo.
1980 - Em agosto, liderado pelo operário eletricista católico Lech Walesa, é fundado na
Polônia o Sindicato Solidariedade, o primeiro independente e de oposição, num país
comunista.
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Morre o presidente da Iugoslávia, Josip Broz Tito, o único líder com poder carismático
suficientemente forte para manter a coesão desse país. Sua morte estimularia
movimentos separatistas que se manifestariam com intensidade variável ao longo dos
anos 80 e 90.
1982 - Morre Leonid Brejnev em novembro, sendo substituído pelo ex-chefe da KGB
(Polícia Política), Iúri Andropov, na chefia do PCUS. Andropov defende reformas e
"experimentos econômicos" limitados a algumas regiões da União Soviética, mas morre
no início de 1984, sem tempo de colocar suas idéias em prática.
1983 - O presidente dos EUA, Ronald Reagan, anuncia o ambicioso projeto "Guerra nas
Estrelas".
Externas:
os enormes gastos exigidos pela Guerra Fria, seja na indústria bélica, seja para garantir
Estados e grupos políticos aliados da URSS;
Gorbatchov viaja à China em 14 de maio para reatar relações rompidas desde 1960. Em
Pequim, apoia discretamente a luta dos estudantes chineses pela democracia.
Em dezembro, Gorbatchov reúne-se, sucessivamente, com o papa João Paulo II (dia 1º,
no Vaticano), com o presidente norte-americano George Bush (dias 2 e 3, em Malta,
uma ilha no Mediterrâneo) e com o presidente francês François Mitterrand (dia 6, em
Kiev, na Ucrânia). Começa a nascer a nova ordem mundial.
Ligatchov abandona a política e diz que vai escrever suas memórias na Sibéria.
Iéltsin, apoiado por milhares de pessoas nas ruas de Moscou, resiste. O golpe fracassa.
A cúpula golpista se desmoraliza, e os manifestantes destroem os símbolos do
comunismo.
O Desabamento da URSS
No lugar da antiga URSS brotou uma ficção política, a débil Comunidade dos Estados
Independentes, formada pela federação russa e pelos novos países. Muitos deles viram-
se imediatamente envoltos em guerras civis ou em conflitos éticos e de separatismo
interno.
Abalado pelo fracasso da reforma e pelo golpe que se seguiu, Gorbachev viu-se
obrigado a renunciar, substituindo-o Boris Yeltsin que, em 1991, tornou-se o primeiro
presidente eleito na Rússia pelo voto direto (sendo reeleito em 1996).
A Crise Econômica
Um dos mais graves problemas que acometem a Rússia atual diz respeito a questão das
propriedades. Não tendo uma burguesia autocne e um empresariado preparado, as
grandes empresas estatais de petróleo, gás, carvão, ouro, etc...caíram em mãos de seus
antigos administradores, de seus ex-gerentes. Eles usurparam aquelas propriedades que
eram patrimônio público. A transição da propriedade coletiva para a privada foi
desastrosa entre outras razões porque não resultou de um consenso. Um pequeno grupo
de homens poderosos, uma oligarquia de arrivistas e oportunistas, tornou-se a nova
classe dirigente da Rússia.
As industrias deficitárias, por sua vez, com tecnologia obsoleta, ficaram ainda no
controle do estado aumentando-lhe ainda mais o déficit público.
Graças ao volumoso auxilio que recebia do Ocidente (tanto do FMI como dos E.U.A. e
Alemanha) o governo russo conseguiu sobreviver as crises internas (a mais retumbante
foi a guerra, entre 1994-96, contra a Chechênia, uma pequena república separatista do
norte do Cáucaso) e à oposição que a maioria da Duma lhe faz (o parlamento russo é
majoritariamente composto por deputados comunistas e nacionalistas, ambos hostis à
política liberal e pró-ocidental de Yeltsin). Porém, sem conseguir modernizar seu
aparato industrial e produtivo, nem legitimar o sistema de propriedades, e menos ainda
regularizar o seu sistema tributário, (a sonegação fiscal banalizou-se), o governo
esvasiou-se, ficou sem recursos.
Neste cenário sombrio não se vislumbrou, até o momento, alternativas que acenem para
uma solução não traumatizante. O governo está paralisado, o presidente Boris Yeltsin
enfraquecido politicamente e doente, se esvai a cada dia que passa. A oposição por sua
vez propõe algum tipo de reestatização, retomando as antigas bandeiras do regime
coletivista desaparecido em 1991. Evidentemente que um governo de coalisão - de
salvação nacional - entre os reformistas, os comunistas e os nacionalistas poderia fazer
com que pelo menos o pais voltasse a estabilidade. O problema são suas desavenças
ideologicas e administrativas.
RÚSSIA ATUAL
A Rússia atual foi transformada por uma oligarquia oportunista, corrupta e sanguinária
em um lugar aonde as políticas fascistas vêm sendo esticadas ao limite, com intensidade
multiplicada se comparadas com as ofensivas anti-povo empreendidas em outras partes
do mundo, em especial naqueles países que os papagaios da pirataria financeira
costumam chamar de "emergentes". Ali mesmo, onde um dia bateu o coração da União
Soviética revolucionária.
Isso significa que daqui a 50 anos os russos podem ser reduzidos a dois terços do que
são hoje. A expectativa de vida dos homens na Rússia é de apenas 60 anos, uma das
menores do mundo e a mesma do final do século XIX. Este dado também remete a
carnificinas nos campos de batalha, mas são explicados pela desertificação econômica.
Trinta por cento das mortes de homens na Rússia estão direta ou indiretamente ligadas
ao consumo em excesso de bebidas alcoólicas. Entre as mulheres, o índice é de 17%.
Acontecem mais de 400 mil mortes evitáveis por ano, em razão de doenças e outros
DITADURA DA CHANTAGEM
Em outros pontos, países como o Brasil já foram colocados por suas classes dirigentes
em situação semelhante à da Rússia atual. Lá como cá, o sistema público de saúde é
uma ofensa ao povo, a educação é precária, a polícia é corrupta e utilizada como
instrumento de repressão ao primeiro sinal de descontentamento popular.
Prédios abandonados
Não obstante esta relação — que é metade feudal e metade exploração capitalista no
estado mais bruto — a miséria que castiga as classes populares do país as deixam ainda
mais vulneráveis a sucumbirem ao verdadeiro objetivo de Putin e Medvedev: a
passividade do povo comprada com alguns rublos a mais no fim do mês. Na Rússia, a
oligarquia que se apoderou do país exacerba a lógica do capital de tentar minar a força
da gente simples com as próprias urgências da vida comum.
Pouco antes da farsa eleitoral do dia 2 de março do ano passado, que marcou a
transferência do cargo de "presidente" da Rússia, o então mandatário Putin tornou
pública a chantagem, declarando a um jornalista estrangeiro: "Os salários estão
aumentando 16% ao ano na Rússia. As pessoas querem que isto continue, e elas vêem
em Medvedev um garantidor desta tendência". Dito e feito: o candidato oficial,
Medvedev, venceu o pleito fraudulento com 70% dos votos.
Por outro lado, pesquisas dão conta de que dois terços da população russa considera que
não têm qualquer influência sobre a vida política e econômica do seu próprio país.
Enquanto uma burguesia criminosa vai tomando conta da economia e dos recursos
naturais, seus representantes na administração nacional tratam de erradicar qualquer
possibilidade de cidadania e qualquer traço de uma democracia verdadeira, substituindo
ambos por uma retórica econômica vazia, cuja finalidade é a mais reles embromação.
"Estabilidade" é a palavra mágica com a qual se leva a cabo toda sorte de ofensivas a
favor dos capitalistas e contra o proletariado, sob a mentira recorrente do "governo para
todos".
CRISE E CASTIGO
As diferenças de incisividade e método dos inimigos do povo ficam por conta do papel
de cada país na divisão internacional do trabalho, que define como se desenvolverão as
ofensivas da burguesia contra os trabalhadores dos diferentes países. Na Rússia, onde os
monopólios foram levados ao limite, a exploração e o aniquilamento do povo está
chegando ao limite também.
O Kremlin aparelhado pelos mafiosos vem tentando, em vão, acalmar os ânimos das
massas, que estão prestes a dizer "chega!" a tanta precariedade. A oligarquia já mandou
um recado aos meios de comunicação: a palavra crise não pode aparecer no mesmo
texto com a palavra Rússia. E isto vale tanto para os veículos estatais quanto para o
oligopólio internacional da imprensa que opera no país.
É bastante provável que, em um futuro próximo, a mão pesada do Estado russo burguês
e repressor intensifique os castigos ao povo, recorrendo à farsa nacionalista típica da era
Putin como desculpa para evocar questões de segurança e, assim, tratar as massas na
rédea curta. Tudo para proteger a ditadura da chantagem e dos oligopólios. A bem da
verdade, é um processo que já vem se desenhando nos últimos oito anos, desde que
Putin se tornou a principal figura da gangue que comanda o país. O fascismo, que está
por toda parte, tende a se intensificar ainda mais, e logo onde já mostra sua cara de
forma mais escancarada.
A ECONOMIA PÓS-SOVIÉTICA
Nem tudo foi bom após a queda da URSS. Apesar de maior democracia, a Rússia entra
em profunda crise. Os analistas afirmaram que Iéltsin agiu precipitadamente ao decidir
privatizar tudo e a baixo custo. Isto provocou uma desvalorização accentuada da moeda
- o rublo.
As dívidas ao Mundo, a falta de serviços e bens, o atraso industrial, fez com que a
Rússia importasse muito e exportasse pouco. Em 1997, a Rússia entra numa recessão e
em 1998, a economia estagna.
Entre 1999 e 2005, o Produto Interno Bruto cresceu em média, anualmente, cerca de
6.7%. As causas foram simples: muito petróleo + moeda fraca = exportação em grande
quantidade de petróleo a baixo preço em relação aos outros mercados internacionais.
Alexei Kudrin - ministro das finanças desde 1997 até agora - cria várias de leis de
criação de barreiras aduaneiras para fechar o fluxo importador. As pequenas e médias
empresas praticamente não podiam entrar na Rússia.
Evolução do PIB:
A ECONOMIA ACTUAL
Em 2002, o PIB foi de US$ 1,5 trilhões, atrás da Alemanha. Em 2005, houve
um superávit de US$ 765 bilhões, fazendo o PIB deste ano de 1,6 trilhão de
dólares. A inflação foi de 10,9% segundo o Centro de Estatística Federal da
Rússia.
Ainda segundo as estatísticas russas, o salário nominal mensal de 2006 era de 10 975
rublos (aproximadamente 370 euros), mais 25% do que em 2005.
Para 2007, o governo federal prevê que o PIB será de 1,2 trilhão de dólares, ou seja,
31,2 trilhões de rublos.
DESAFIOS
Pode-se interpretar a atual crise geral da Rússia como resultante de uma combinação de
calamidades, rara em qualquer tempo da história, um momento em que confluiram o fim
de um império, a pulverização ideologica que lhe dava sustentação e o colapso de um
1) a decomposição do antigo Império Russo, que existia fazia 5 séculos, herdado pela
URSS, provocando um brusco rompimento nas relações de controle e dependência que
ligavam a Rússia com as demais regiões e províncias, fazendo com que muitos recursos,
alimentos e matérias primas, não estivessem mais acessível, pelo menos nos preços
anteriores, à indústria e ao mercado russo;
Por último, mas não menos importante, inexiste na Rússia atual um partido politico
hegemônico que possa dar estabilidade à administração e às instituições. Acresce-se a
isto a vocação autoritária da maioria dos administradores e demais autoridades que não
educaram-se numa cultura democrática, cultura aliás completamente ausente da historia
russa. As principais medidas governamentais terminam sendo decididas pelo
mandonismo do governante e não obtidas por meio de consultas ou consenso.
(*) Os boiardos eram os antigos membros de uma oligarquia de nobres que governava a
Rússia no século 16 e que foram exterminados pelo czar Ivan o Terrível na luta pelo
poder. Os "sete boiardos" de hoje são: Boris Berozovski (Logovaz: automóveis,
televisão e óleo); Mikhail Friedman (Alfa Group; óleo, chá, açúcar e cimento); Mikhail
Khodorkovski (Ros-Prom: banco e óleo); Vladimir Gisinsky (Media-Most Group:
televisão, jornais e bancos); Mikhail Smolesnki (SBS-Agro: banco); Vladimir Potanin
(Unemix bank: banco, óleo, gás, mídia, metais ferrosos); Vladimir Vinorgadov
(Inkombank: banco, metais e óleo); Victor Chernomyrdin (Gazprom: conglomerado de
gás) e homem de confiança de Yeltsin.
FONTE(s):
www.news-of-russia.info
pt.wikipedia.org
www.rumbo.com.br
www.brazil.mid.ru
www.rainhadapaz.g12.br
www.ayasofya.com.br
educaterra.terra.com.br
www.news-of-russia.info
http://partidocomunista.blogs.sapo.pt/1959.html
http://www.geocities.com/lbi_br/rmr0208.html
http://www.vermelho.org.br/diario/2005/1102/1102_capitalrusso.asp
http://www.faplan.edu.br/files/artigo4.pdf
http://ocastendo.blogs.sapo.pt/27002.html