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• A F UNÇÃO FINANCEIRA
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UNIVERSIDADE GREGÓRIO SEMEDO Disciplina: Gestão Financeira – I Ano Académico: 2009 Prof.: Sandra Magda Carvalho
Posição da função financeira: não existe qualquer regra que permita colocar a função
financeira no organigrama da empresa. Poderá fazer parte da função administrativa e
poderá tomar posição em organigrama ao lado da função industrial, comercial e pessoal.
Administr ação
o
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Cabe-lhe determinar em que medidas são conseguidas os objectivos gerais e particulares
que correspondem ao conjunto das tarefas que integram a função financeira.
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Em esquema:
Direito
Economia Matemática
Contabilidade Estatística
Gest ão
Financ eira
Técnicas de
Informática
Investigação
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Obtenção desses recursos, da forma mais vantajosa nomeadamente:
• Custos e prazos;
• Condições fiscais;
• Condições contratuais;
• Melhor relação entre os capitais próprios e capitais alheios.
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financeiras; cumprimento dos caixas;
financeiros. contabilísticos;
Desenvolve dados adicionais e toma
decisões.
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• DOCUM ENT OS CONT ABI LÍSTICOS:
O balanço e o mapa de Demonstração de Resultados são documentos síntese mais
importantes sobre a situação de uma empresa.
O balanço reflecte a situação patrimonial da empresa:
• Qualitativamente, através da desagregação dos seus componentes em bens,
direitos e obrigações;
• Qualitativamente, utilizando uma unidade de valor, a moeda para medir cada um
dos componentes ou grupos de componentes das massas patrimoniais.
O Balanço :
Existe uma relação fundamental que tem que verificar-se obrigatoriamente no Balanço:
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empresa se veja forçada a recorrer a empréstimos para saldar as suas dívidas mais
imediatas. As principais rubricas do activo são as seguintes:
Act iv o Fix o
Act iv o Circulante
Outros devedores – outros créditos que a empresa detém para com terceiros
Dívidas a Terceiros de curto prazo – abrange todas aquelas dívidas exigíveis num
prazo inferior a um ano
O conjunto das dívidas (de curto ou de longo prazo) cuja natureza implica uma
remuneração ao credor (o juro) para além do pagamento do montante devido,
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designa-se “ passivo financeiro ”. Inclui as dívidas a instituições bancárias,
empréstimos obrigacionistas, dívidas por contratos leasing, etc. Tanto podem ser
de curto como de médio/longo prazo.
O conjunto das dívidas que não têm uma natureza financeira designa-se “ passivo
corrente ”, na medida em que decorrem da própria actividade da empresa. Inclui
os montantes devidos a fornecedores, ao Estado (impostos e outros) e outros
débitos decorrentes da actividade operacional da empresa. Normalmente, o
passivo corrente é de curto prazo (exigível a menos de um ano).
Capital social – representa o valor das entradas em dinheiro dos sócios aquando
da constituição da sociedade ou de um aumento de capital
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A DR reflecte os proveitos e os custos ocorridos ao longo de um determinado período de
tempo – trimestre, semestre ou ano. A diferença entre os proveitos e custos constitui o
lucro da empresa durante o período considerado. A estrutura da DR compõe-se de
quatro conceitos fundamentais.
Finalmente, temos o resultado líquido (RL), que resulta da soma algébrica das três
componentes anteriores, deduzida do IRC. O Resultado Líquido faz a ligação entre
Demonstração de Resultados e Balanço, sendo também incluído nesse último.
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(-) Custos com Pessoal: remunerações e encargos conexos (pensões, Segurança
Social, seguros, etc.).
(-) Impostos: inclui impostos diversos, sejam indirectos (IVA, Imposto de Selo) ou
directos
(+) Proveitos Financeiros: inclui juros e outros rendimentos financeiros (de títulos
de participação e participações de capital, descontos de pronto pagamento obtidos,
etc.).
(=) Resultado Antes de Impostos: resultado sobre o qual irá incidir a taxa de
imposto a pagar (IRC).
Act ivid ad es op er ac io na is
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(=) Fluxo gerado pelas operações
Resumidamente temos:
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Pag am ent os : Mão-de-obra, encargos sociais. Outros encargos fixos, matérias-primas, comissões, outras
despesas de distribuição, despesas administrativas, investimento em capital fixo, empréstimos bancários,
etc.
O Or çamento Finance ir o :
O orçamento financeiro é um complemento necessário do orçamento de tesouraria.
Procura dar adequada utilização aos saldos positivos do orçamento de tesouraria e
planeia-se o esquema de cobertura dos défices que este apresente.
Não existem modelos normalizados de utilização corrente.
O orçamento financeiro contém os seguintes elementos:
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Os principais passos no processo de elaboração do MOAF são:
• Calcular as variações no balanço patrimonial em activos, passivos e património
líquido, durante o período em questão.
Not a: No activo, a depreciação acumulada é tratada como uma dedução do activo imobilizado bruto, um
aumento nessa conta é classificado como uma origem; ao contrário, qualquer diminuição é classificada
1. A empr esa como entida de jurídi ca: é necessário conhecer bem a sua
actividade, natureza jurídica, composição do capital, distribuição geográfica, as
principais fases da sua evolução histórica e a moralidade e capacidade de gestão
doa seus dirigentes.
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• Sua Actividade: Cada tipo de actividade deverá corresponde uma estrutura típica
de capitais. Uma empresa comercial tem uma estrutura diferente da de uma
empresa industrial;
• Natureza jurídica: sobretudo nas apreciações conduzidas pelos seus parceiros
comerciais, efectivos ou potenciais;
• Composição do capital: quem são os principais accionistas e se detêm ou não
directamente, a gestão da empresa. Que ligação terão com outras empresas do
mesmo ramo ou sector de actividade. Que tipo de controlo ou benefícios
indirectos terá levado os principais detentores do capital a participarem nesta.
Ligar à informação obtida as rubricas de suprimentos, acções por realizar, empréstimos a
sócios, débitos (ou créditos) a (ou de) empresas a quem os mesmos estejam ligados e
sua evolução.
• Distribuição geográfica e localização dos diversos estabelecimentos: acessibilidade
às zonas de aprovisionamento e consumo.
Importância da localização ao nível da criação de serviços autónomos de manutenção,
transportes, tratamento de dados, assistência social e medica dos trabalhadores.
existência ou não, na área de serviços públicos, ou serviços de apoio a que a empresa
tenha necessidade de recorrer com frequência.
• Principais fases da sua evolução histórica: quando e como nasceu a empresa. Sua
vocação. Evolução no mercado e resultados financeiros. Como venceu eventuais
crises por que tenha passado.
• Moralidade e capacidade de gestão e competência técnica dos seus dirigentes : o
que projectam fazer.
É importante não esquecer que a mais bela situação financeira pode deteriorar-se
rapidamente com gestores sem valor ou capacidade, e que uma empresa em
dificuldades, mas que esteja entregue em boas mãos, tem mais possibilidades de
recuperação e relançamento.
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- Desenvolvimento e industrialização: início das tendências para a concentração da
produção em menor nº de empresas, com benefícios inerentes às economias da escala
resultantes.
- Maturidade: Maior concorrência, menor rentabilidade. Procura de melhores índices de
produtividade.
- Declínio: A concorrência activa torna os preços menos compensadores. Algumas
empresas são forçadas a abandonar o mercado designadamente através da reconversão.
Esta fase também pode ocorrer imediatamente a seguir a qualquer das fases anteriores.
A duração de cada uma das fases é muito variável. A vida de um produto, por seu lado,
pode durar apenas alguns meses ou muitas dezenas ou mesmo algumas centenas de
anos.
O fabrico e/ou venda de produtos diversificados com posicionamentos diferentes nos
respectivos ciclos de vida pode, por outro lado, representar para a empresa um bom
factor de estabilidade.
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• Retracção da procura através de medidas de carácter fiscal sobre os rendimentos
pessoais;
• Agravamento dos impostos indirectos;
• Bonificação de juros;
• Apoios através de medidas de saneamento financeiro;
• Instabilidade social e sócio-profissional.
AMOR TIZAÇÃO : Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens
intangíveis registrados no activo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na
aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros, com
existência ou exercício de duração limitada.
ATIVO : São todos os bens, direitos e valores a receber de uma entidade. Contas do
activo têm saldos devedores.
ATIVO CIRCUL ANTE : Dinheiro em caixa ou em bancos; bens, direitos e valores a
receber no prazo máximo de um ano, ou seja realizável a curto prazo, (duplicatas, stock
de mercadorias produzidas, etc.); aplicações de recursos em despesas do exercício
seguinte.
BENS : Tudo que pode ser avaliado economicamente e que satisfaça necessidades
humanas.
BENS DE CONSUMO: (não duráveis ou que são gastos ou consumidos no processo
produtivo); depois de consumidos, representam despesas: combustíveis e lubrificantes,
material de escritório, material de limpeza etc.
BENS DE REN DA : Não destinados aos objectivos da empresa (imóveis destinados à
renda ou aluguer).
BENS FIX OS OU IMOBI LIZADOS : (representam os bens duráveis, com vida útil
superior a 1 ano): imóveis, veículos, máquinas, instalações, equipamentos, móveis e
utensílios.
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BENS INT ANGÍVEIS : Não possuem existência física, porém, representam uma
aplicação de capital indispensável aos objectivos, como marcas e patentes, formulas ou
processos de fabricação, direitos autorias, autorizações ou concessões, ponto comercial,
fundo de comércio, benfeitorias em prédios de terceiros, pesquisa e desenvolvimento de
produtos, custo de projectos técnicos, despesas pré – operacionais, pré - industriais, de
organização, reorganização, reestruturação ou remodelação de empresas.
CAPIT AL DE TERC EIROS : Representam recursos originários de terceiros utilizados
para a aquisição de activos de propriedade da entidade. Corresponde ao passivo exigível.
CAPIT AL PRÓP RIO : São os recursos originários dos sócios ou accionistas da entidade
ou decorrentes de suas operações sociais. Corresponde ao património líquido.
CAPIT AL S OCIAL : É o valor previsto em contrato ou estatuto, que forma a participação
(em dinheiro, bens ou direitos) dos sócios ou accionistas na empresa.
CAPIT AL TOTAL A DISPOSIÇÃO DA EMPR ES A: corresponde à soma do capital
próprio com o capital de terceiros. É também igual ao total do activo da entidade.
CONT ABILIDADE : É a ciência que estuda e controla o património, objectivando
representá-lo graficamente, evidenciar suas variações, estabelecer normas para sua
interpretação, análise e auditoria e servir como instrumento básico para a tomada de
decisões de todos os sectores directa ou indirectamente envolvidos com a empresa.
CONT ABILIDADE CIVI L: É exercida pelas pessoas que não têm como objectivo final o
lucro, mas sim o regime da sobrevivência ou bem-estar social.
CONT ABILIDADE PRIV ADA : Ocupa-se do estudo e registro dos fatos administrativos
das pessoas de direito privado, tanto as físicas quanto as jurídicas, além da
representação gráfica de seus patrimónios, dividindo-se em civil e comercial.
CONT ABILIDADE PÚB LICA : Ocupa-se com o estudo e registro dos fatos
administrativos das pessoas de direito público e da representação gráfica de seus
patrimónios, visando três sistemas distintos: orçamentário, financeiro e patrimonial, para
alcançar os seus objectivos, ramificando-se conforme a sua área de abrangência em
federal, estadual, municipal e autarquias.
CONT AS DE RESUL TADO : Registram as variações patrimoniais e demonstram o
resultado do exercício (receitas e despesas).
CONT AS PATRI MONIAI S: Representam os elementos activos e passivos (bens,
direitos, obrigações e situação líquida).
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CONT AS RETI FICADO RAS DO ATI VO : São classificadas no activo, tendo saldos
credores, por isso são demonstradas com o sinal (-).
DEMONSTRAÇÃO DE FLUX O DE CAIXA (D FC): Relaciona o conjunto de ingressos
e desembolsos financeiros de empresa em determinado período. Procura-se analisar
todo deslocamento de cada unidade monetária dentro da empresa.
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS/ PREJUÍZ OS ACUMU LADOS (DLP A): Tem por
objectivo demonstrar a movimentação da conta de lucros ou prejuízos acumulados,
ainda não distribuídos aos sócios titular ou aos accionistas, revelando os eventos que
influenciaram a modificação do seu saldo. Essa demonstração deve, também revelar o
dividendo por acção do capital realizado.
DEMONSTRAÇÃO DE MUT AÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍ QUIDO (DMPL): Fornece
a movimentação ocorrida durante os exercícios nas contas componentes do Património
Líquido, faz clara indicação do fluxo de uma conta para outra além de indicar a origem
de cada acréscimo ou diminuição no PL.
DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) : Tem
por objectivo a demonstração contável destinada a evidenciar num determinado período
as modificações que originaram as variações no capital circulante líquido da Entidade. E
apresentar informações relacionadas a financiamentos (origens de recursos) e
investimentos (aplicações de recursos) da empresa durante o exercício, onde, estes
recursos são os que afectam o capital circulante líquido (CCL) da empresa.
DEMONSTRAÇÃO DO RESUL TADO DO EXERCÍCIO (DR E): Destina-se a
evidenciar a formação de resultado líquido do exercício, diante do confronto das receitas,
custos e despesas apuradas segundo o regime de competência.
DEMONSTRAÇÕ ES FI NANCEI RAS BÁSICA S: Balanço Patrimonial; Demonstração de
Resultado; Demonstrações dos lucros ou prejuízos acumulados; Demonstrações das
Mutações do PL; Demonstrações das Origens e Aplicações dos recursos; Notas
Explicativas.
DEPR ECIAÇÃO AC UMUL ADA : Representa o desgaste de bens físicos registrados no
activo permanente, pelo uso, por causas naturais ou por obsolescência.
DESPES AS ANTECIP ADAS : Compreende as despesas pagas antecipadamente que
serão consideradas como custos ou despesas no decorrer do exercício seguinte. Ex:
seguros a vencer, alugueis a vencer e encargos a apropriar.
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DESPES AS : São gastos incorridos para, directa ou indirectamente, gerar receitas. As
despesas podem diminuir o activo e/ou aumentar o passivo exigível, mas sempre
provocam diminuições na situação líquida.
DIFERI DO : Aplicações de recursos em despesas que contribuirão para lucro em mais
de um pe río do; pesquisa e desen volvimento .
DIR EIT OS : Valores a serem recebidos de terceiros, por vendas a prazo ou valores de
nossa propriedade que se encontram em posse de terceiros.
DISPONÍVEL : Composto pelas exigibilidades imediatas, representadas pelas contas de
caixa, bancos conta movimento, cheques para cobrança e aplicações no mercado aberto.
DUPLICA TA: Título de crédito cuja quitação prova o pagamento de obrigação oriunda
de compra de mercadorias ou de recebimentos de serviços. É emitida pelo credor
(vendedor da mercadoria) contra o devedor (comprador), pelo qual se deve ser
reemitida a este último para que a assine (ACEITE), reconhecendo seu débito. Este
procedimento é denominado aceite.
EQU AÇÃO FUNDAME NT AL DA CONT ABILIDADE : Activo = Passivo Exigível +
Património Líquido.
STOCKS: Representam os bens destinados à venda e que variam de acordo com a
actividade da entidade. Ex: produtos acabados, produtos em elaboração, matérias-
primas e mercadorias.
EXA USTÃO : É o esgotamento dos recursos naturais não renováveis, em virtude de sua
utilização para fins económicos, registrados no activo permanente.
EXE RCÍCIO SOCIAL : É o espaço de tempo (12 meses), findo o qual as pessoas
jurídicas apuram seus resultados; ele pode coincidir, ou não, com o ano - calendário, de
acordo como que dispuser o estatuto ou o contrato social. Perante a legislação do
imposto de renda, é chamado de período - base (mensal ou anual) de apuramento da
base de cálculo do imposto devido.
EXIGÍ VEL À LONGO PRAZ O: Exigibilidades com vencimento após o encerramento do
exercício subsequente.
FACT OS AD MINISTRA TIVOS: São os que provocam alterações nos elementos do
património ou do resultado. Por essa razão, também são denominados fatos
contabilísticos.
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FACT OS MIST OS OU COMPOST OS : São os que combinam fatos permutativos com
fatos modificativos, logo podem ser aumentativos (combinam fatos permutativos com
fatos modificativos aumentativos), ou diminutivos (combinam fatos permutativos com
fatos modificativos diminutivos).
FACT OS MODIFICA TIV OS : São os que provocam alterações no valor do património
líquido (PL) ou situação líquida (SL), podem ser aumentativos (quando provocam
acréscimos no valor do património líquido) ou diminutivos (quando provocam reduções
no valor do património líquido).
FACT OS PER MUT ATIVOS : São os que não provocam alterações no valor do
património líquido (PL) ou situação líquida (SL), mas podem modificar a composição dos
demais elementos patrimoniais.
FUNÇÕES DA CONT ABIL IDA DE : Registrar, organizar, demonstrar, analisar e
acompanhar as modificações do património em virtude da actividade económica ou
social que a empresa exerce no contexto económico.
IMOBIL IZADO : Bens e direitos destinados às actividades da empresa; terrenos,
edifícios, máquinas e equipamentos, veículos, móveis e utensílios, obras em andamento
para uso próprio, etc.
INVESTIMENT OS : Recursos aplicados em participações em outras sociedades e em
direitos de qualquer natureza que não se destinam à manutenção da actividade da
empresa. O conceito principal é que a empresa não deve usar os bens nas suas
actividades rotineiras; acções, patentes, obras de arte, imóveis destinados ao
arrendamento, imóveis não utilizados.
LUCROS ACUMUL ADOS : Resultado positivo acumulado da entidade, legalmente ficam
em destaque mas, tecnicamente, enquanto não distribuídos ou capitalizados, podem ser
considerados como reservas de lucros.
NO TA PRO MIS SÓRIA : Título de dívida líquida e certa pelo qual a pessoa se
compromete a pagar a outra uma certa quantia em dinheiro num determinado prazo. Por
se tratar de título emitido pelo devedor a favor do credor, dispensa a formalidade do
aceite.
NO TAS EXPLICA TI VAS (NE): Visam fornecer as informações necessárias para
esclarecimento da situação patrimonial, ou seja, de determinada conta, saldo ou
transacção, ou de valores relativos aos resultados do exercício, ou para menção de fatos
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que podem alterar futuramente tal situação patrimonial, ou ainda, poderá estar
relacionada a qualquer outra das Demonstrações Financeiras, seja a Demonstração das
Origens e Aplicações de Recursos, seja a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos
Acumulados.
OBRIGAÇÕES : São dívidas ou compromissos de qualquer espécie ou natureza
assumidos perante terceiros, ou bens de terceiros que se encontram em nossa posse.
PAS SIVO A DESCOBER TO: Quando o total de activos ( bens e direitos ) da entidade é
menor do que o passivo exigível (obrigações).
PAS SIVO CIRCU LANTE : Obrigações ou exigibilidades que deverão ser pagas no
decorrer do exercício seguinte; duplicatas a pagar, contas a pagar, títulos a pagar,
empréstimos bancários, imposto de renda a pagar, salários a pagar.
PAS SIVO EXIGÍ VEL : São as obrigações financeiras para com terceiros. Contas do
passivo exigível têm saldos credores.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO : Valor que os proprietários têm aplicado. Contas do
património líquido têm saldos credores, divide-se em: Capital social; Reservas de capital;
Reservas de reavaliação, Reservas de lucros; e Lucros/Prejuízos acumulados.
PE RMAN ENTE : Relacionam-se com a inexistência de intenção da empresa em
convertê-los em dinheiro.
PR EJUÍZ OS ACUMU LADOS: São as perdas acumuladas do exercício.
PRINCÍPIO DA ATU AL IZAÇÃO MON ETÁRIA : Existe em função do fato de que a
moeda – embora universalmente aceita como medida de valor – não representa unidade
constante de poder aquisitivo. Por consequência, sua expressão formal deve ser
ajustada, a fim de que permaneçam substantivamente correctos – isto é, segundo as
transacções originais – os valores dos componentes patrimoniais e, via de decorrência, o
Património Líquido.
PRINCÍPIO DA COMPET ÊNCIA : É o Princípio que estabelece quando um
determinado componente deixa de integrar o património, para transformar-se em
elemento modificador do Património Líquido.
PRINCÍPIO DA CONTIN UIDAD E: Afirma que o património da Entidade, na sua
composição qualitativa e quantitativa, depende das condições em que provavelmente se
desenvolverão as operações da Entidade. A suspensão das suas actividades pode
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provocar efeitos na utilidade de determinados activos, com a perda, até mesmo integral,
de seu valor. A queda no nível de ocupação pode também provocar efeitos semelhantes.
PRINCÍPIO DA ENTIDAD E: Reconhece o Património como objecto da Contabilidade e
afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Património
particular no universo dos patrimónios existentes, independentemente de pertencer a
uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer
natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o
património não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de
sociedade ou instituição.
PRINCÍPIO DA OPOR TUNIDADE : Refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à
integridade do registro do património e das suas mutações, determinando que este seja
feito de imediato e com a extensão correcta, independentemente das causas que as
originaram.
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RECEIT AS : São entradas de elementos para o activo da empresa, na forma de bens ou
direitos que sempre provocam um aumento da situação líquida.
REGIME DE CA IXA : Quando, na demonstração dos resultados do exercício são
considerados apenas os pagamentos e recebimentos efectuados no período. Só pode ser
utilizado em entidades sem fins lucrativos, onde os conceitos de recebimentos e
pagamentos muitas vezes identificam-se com os conceitos de receitas e despesas.
REGIME DE COMPETÊ NCIA : Quando, na demonstração dos resultados do exercício,
são considerados as receitas e despesas, independentemente de seus recebimentos ou
pagamentos. É obrigatório nas entidades com fins lucrativos.
RESERV AS DE CAPIT AL : São contribuições recebidas por proprietários ou de
terceiros, que nada têm a ver com as receitas ou ganhos.
RESERV AS DE LUCROS : São obtidas pela apropriação de lucros da companhia ou da
empresa por vários motivos, por exigência legal, estatutária ou por outras razões.
RESERV AS DE REA VALI AÇÃO : Indicam acréscimo de valor ao custo de aquisição de
Activos já corrigidos monetariamente, baseado no mercado.
RESU LTADO DE EXER CÍCIO FUTURO : Compreende as receitas recebidas
antecipadamente (receita antecipada) que de acordo com o regime de competência
pertence a exercício futuro.
RESU LTADO OPE RACIONAL (lucro ou prejuízo operacional): É aquele que representa
o resultado das actividades, principais ou acessórias, que constituem objecto da pessoa
jurídica.
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O balanço reúne em si todas as consequências da gestão passada, boa ou má e dos
condicionalismos que afectaram à vida da empresa. Não evidencia a trajectória
percorrida (seu sentido e velocidade), mas apenas a situação em dado momento.
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• Comparação de balanços e contas de resultados de exercícios sucessivos:
Consiste numa comparação (feita normalmente em valores absolutos, em
percentagens, em gráficos ou em números índices), que pressupõe a
normalização prévia das contas e respectivos documentos de síntese de forma a
poderem ser comparáveis.
• Método dos indicadores ou rácios: Baseia-se na utilização de um conjunto de
rácios ou indicadores – informações sintéticas cuja interpretação permite seguir a
evolução da situação da empresa e extrair conclusões sobre a sua gestão.
• Análise rubrica a rubrica ou por leitura directa: Consiste em explicar as
anomalias, sobretudo no tocante às contas de resultados, mas não apenas em
relação a estas
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3. Com base nos resultados contabilísticos das empresas Sistec S.A. e Husa ltda
(exercícios de 2004 e 2005), desenvolva o mapa de origens e aplicações de fundos
em KZ.
a) No activo, que contas e em que percentagens os recursos da empresa estão a
financiar as aplicações?
b) No passivo, que contas e em que percentagens os recursos da empresa estão a
financiar as aplicações?
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longo prazo
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UNIV ER SIDADE GREG ÓRI O SEMED O
• Anál ise Finance ir a - Méto do dos in dica dores e dos ráci os:
Situação
Financeira
B
Muito Boa
A
Boa
Má
C
Falência Tempo
(anos)
-3 -2 0 1 2 (Anos)
Passado Futuro
Presente
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No presente momento (ponto zero): Aparentam todas uma situação financeira boa de
idêntico nível:
Por exemplo: a análise entre as contas de activo circulante a passivo circulante têm mais
significados e utilidade do que simplesmente olharmos para cada uma das rubricas sem
fazer referência à outras. Isto porque os activos circulantes são frequentemente
considerados como sendo a maior reserva de fundos para fazer face às obrigações de
C/P, especialmente quando as perspectivas futuras da empresa não se encontram muito
favoráveis. Por outro lado, não faria muito sentido comparar outros activos com as
obrigações de c/p e esperara obter uma relação significativa.
A análise financeira com base nos rácios das demonstrações financeiras, deve ser
entendida como um instrumento prático que bem utilizado tendo em conta as suas
limitações (de que falaremos mais tarde) nos ajudam a resumir uma grande quantidade
de informações financeiras e comparar o desempenho das empresas.
Os rácios raramente fornecem as repostas para os problemas, mas podem ajudar de
modo selectivo, a descobrir a razão de ser dos problemas das empresas. São uma
ferramenta de diagnóstico e não o medicamento curativo.
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Rá cio : É uma razão entre duas variáveis (qualquer quociente entre rubricas dos
elementos contabilísticos).
É um indicador de grande importância para a gestão e para a análise da situação
económica e financeira das empresas.
Ind icado res: São índices apurados com os valores da empresa, com o objectivo de
auxiliar o gestor ou proprietário da empresa a fazer um acompanhamento da situação
económica e financeira num determinado momento.
Por meio do indicador o gestor ou proprietário da empresa, poderá tomar as decisões
gerências necessárias, visando corrigir os desvios que estão prejudicando a performance
dos negócios sob o ponto de vista financeiro.
1. Anál ise estáti ca : Com os dados de outras empresas ou médias do sector, para
um determinado momento de tempo.
Cuidados a ter neste tipo de análise:
• Ti pos de rác ios : existem muitos e variados tipos de rácios, mas os mais
vulgarmente calculados numa análise económica e financeira são:
Rá cios de li quide z:
• Liqu idez ime diata : Pretende medir a capacidade de fazer face ao passivo de
C/P, utilizando somente as disponibilidades da empresa.
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LI = Dispon ib il idades / Passiv o ci rculan te onde: LG>=1
O f undo de maneio: É uma margem se segurança na empresa, que lhe permite fazer
face ao pagamento das dívidas de curto prazo.
Para uma boa situação financeira
Para uma boa situação financeira, não é suficiente esta igualdade de valores. É
necessário que os capitais circulantes excedam bastante o exigível de c/p.
Isto porque os valores do exigível c/p são facilmente escalonados no tempo, ao passo
que os activos circulantes são de precisão mais difícil no prazo e na realização.
Exemplo:
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199 2 19 91
Capi tais circulantes
Existências 5.398.281 5.451.973
Dívidas de terceiros a curto prazo 19.158.167 17.209.404
24.55 6.44 8 22.6 61. 37 7
Rá cios auxi lia res na defin ição da liqui dez : A analisa o comportamento dos
clientes no tocante às suas dívidas para com a empresa e do cumprimento, por parte
desta, das suas responsabilidades para com os fornecedores e outros credores.
Se os clientes se têm atrasado nos seus pagamentos e/ou a empresa não tem estado a
cumprir os prazos que os fornecedores lhe concedem, alguma coisa poderá estar mal do
ponto de vista da liquidez.
As formas de controlo da variação da liquidez na empresa podem ser objecto de controlo
através dos seguintes rácios:
Este saldo representa relativamente às vendas a crédito (60% do total), um prazo médio
de recebimentos de 2.17 meses (66 dias)
(4.388/0.60 * 40.500) * 12 =2.17 meses (66 dias)
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Factoring: É uma actividade que consiste na tomada de créditos a curto prazo por uma instituição (factor), que os
fornecedores de bens ou serviços (aderentes) constituem sobre os seus clientes (devedores).
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• Rota ção das ex istências: Este rácio indica os efeitos da gestão ao nível dos
armazéns.
Rotação das existências = vendas anuais / existências médias do ano
Onde:
Um rácio elevado tanto é encarado como um indicador de eficiência como pode rupturas
frequentes de stocks.
Em vez de se analisar o rácio em rotação, é frequente a sua análise em dias e em
detalhe por rubricas:
Medidas drásticas de redução de stocks podem ser a razão de uma queda no valor
destes rácios. Estes rácios devem ser analisados com cautela e com conhecimento das
decisões correntes de gestão no período em análise.
Portanto, a liquidez de uma empresa, evolui de uma forma positiva quando diminui o
prazo médio de recebimentos, e/ou aumenta o prazo médio de pagamento ou rotação
das existências.
• Ind icado res de rota ção de elementos do activ o: Quantificam a velocidade
de transformação, em meios líquidos, desses mesmos elementos. Quanto maior
essa velocidade, maior o montante de meios líquidos libertos em cada período
para a liquidação de dívidas ou implementação da actividade.
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O nível de liquidez da empresa aumenta (ou diminui) de harmonia com o aumento (ou
diminuição) da rotação dos elementos do activo.
Quando se fala de rotação de um qualquer elemento do activo, pressupõe-se que se
pretende saber quantas vezes por ano foi reconstituído esse mesmo elemento (quantas
vezes foi recuperado através das vendas, quando a rotação se faz em função das
vendas). Parte-se do princípio de que esse elemento do activo de mantém sensivelmente
estável ao longo do ano.
Outros rác ios: (indi cado res de equil íbr io finance iro):
• Ind icado r da imobi liza ção dos capi tais permanentes : Mede a taxa de
cobertura, por capitais permanentes, das aplicações em capital fixo.
Imobilização dos capitais permanentes = capitais permanentes / imobilizações líquidas
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Mede a cobertura das aplicações em capital fixo por capitais permanentes. Este rácio
deverá, em princípio, ser superior à unidade, o que refere a existência de fundo de maneio
positivo. Poderá assumir valores inferiores à unidade, denunciando a existência de fundo de
maneio negativo o que leva a reflectir sobre o equilíbrio financeiro da empresa. A diferença
entre os valores apresentados no numerador e no denominador representa o fundo de
maneio.
Obs : Algu mas ref erên cia s bib liográ fica s ap on ta m que este rá cio nã o de ve ser in feri or a 0. 5. cas o
con trá ri o a emp re sa es tará num a sit ua çã o difíci l, pois depe nde rá dos seus cred or es (cr ed or es e
ba nco s).
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• Diagnósti co da situação:
O diagnóstico financeiro da empresa resultará do complexo de informações (e
explicações) que for possível obter através de uma criteriosa utilização simultânea e
interligada de mais do que um dos procedimentos referidos (método de análise:
indicadores ou rácios), completando os restantes esclarecendo-os, designadamente nas
conclusões divergentes que por ventura surjam.
É com os dados parcelares e fragmentados obtidos através de cada um dos métodos
utilizados (e complementados, integrados e esclarecidos com o recurso também a outras
informações que à empresa digam respeito) que se constituirá uma imagem da situação
da empresa do ponto de vista financeiro tão aproximada quanto possível da realidade, e
cujo grau de aproximação dependerá sobretudo da qualidade e da quantidade dos
elementos trabalhados, e ainda da forma criteriosa como forem utilizados os métodos e
técnicas de análise.
Após a utilização integrada dos diversos métodos permitirá desenvolver esquemas de
abordagem das questões fundamentais a que uma análise financeira deve dar resposta
(equilíbrio financeiro e rentabilidade).
Cap ítulo – II I Técni cas e Mét odos de A nál ise Fina nce ir a
3. A análise financeira com base nos rácios é um instrumento prático que bem utilizado
tendo em conta as suas limitações (de que falaremos mais tarde) nos ajudam a
resumir uma grande quantidade de informações financeiras e comparar o
desempenho das empresas.
a) Comente sobre os principais rácios financeiros?
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4. Com base nos documentos contabilísticos da empresa Husa ltda, exercícios 2004 e
2005, calcule o seguinte:
a) Rácios de liquidez
b) Rácios auxiliares na definição da liquidez
c) Outros rácios
d) Solvabilidade
e) Fundo de maneio
f ) Efectue uma a análise dos resultados obtidos.
5. Distinga:
a) Autonomia financeira e solvabilidade.
b) Liquidez e disponibilidade
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