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ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA


ESCOLA ESTADUAL “ANTONIO HORTOLLANI”
DISTRITO DE SÃO JOAQUIM – TANGARÁ DA SERRA – MT
ÁREA DE LINGUAGEM

“Aprender inglês é divertido”


PROJETO DE AÇÃO PEDAGÓGICA DE LINGUA INGLESA PARA O 5º E 6º ANO
DO ENSINO FUNDAMENTAL

TANGARÁ DA SERRA, SETEMBRO DE 2009.


GRACIELA ROSA AZEVEDO DE OLIVEIRA
SILVANA RODRIGUES PINTO VERCIANO
PATRICIA MENDONÇA

“Aprender inglês é divertido”

Sob a Direção de: Maria de Lurdes de Souza da Luz


Coordenação: Dinalva Soares da Silva Santana
Pres. CDCE: Adriana Amorim dos Santos

TANGARA DA SERRA MT - SETEMBRO DE 2009.


01.INTRODUÇÃO:

O projeto “Aprender inglês é divertido” tem como finalidade oferecer o ensino da


língua inglesa a estudantes do 5º e 6º Ano do Ensino Fundamental, com os alunos da Escola
Estadual Antonio Hortollani. O espaço físico de realização do trabalho será nas
dependências da Escola, localizada no Distrito de São Joaquim. O projeto terá a duração de
20 horas.
O objetivo desse presente projeto é: Ensinar a língua inglesa de uma forma
agradável e conscientizar os alunos à importância de aprender outro idioma.
É inegável que a língua inglesa, esteja cada vez mais se tornando universal no Brasil, pois o
conhecimento em língua estrangeira é hoje considerado um direito, um requisito para o
exercício de uma cidadania plena, não apenas para os alunos em fase escolar, mas para a
maioria da população. Entretanto, para que se viabilize como um instrumento eficaz nesta
época em que se encurtam as distâncias físicas, mas, em muitos casos, se aprofundam as
distâncias sociais, é preciso pensar na construção de alternativas concretas que representem,
na prática, iniciativas de democratização em todos os níveis, e, relevantemente, no campo
do acesso ao conhecimento.
A democratização do acesso à língua estrangeira está intrinsecamente ligada ao
tema da diversidade cultural que vem adquirindo crescente importância na atualidade. São
notórios os conflitos étnicos em nível mundial e a criação de práticas racistas oriundas de
preconceitos, estereótipos, intolerância cultural e incapacidade de compreender a dinâmica
diferenciada das diversas culturas dos povos. Os conflitos mundiais têm recuperado o tema
da diversidade cultural como uma prática prioritária inclusive em nível de práticas globais.
Neste sentido, o ensino de língua estrangeira deve apontar para uma perspectiva
plurilíngüe, que considere as especificidades dos grupos com os quais atua.
Não é somente o universo populacional que deve ser alargado, mas também o
campo das ofertas em língua estrangeira, garantindo inclusão da diversidade cultural. A
noção da diversidade cultural torna-se negativa quando existe uma relação política,
econômica e cultural com o país de origem da língua, que pressupõe superioridade
estrangeira e uma conseqüente geração de complexo de inferioridade nacional. O ensino da
língua estrangeira com uma perspectiva democratizante deve contribuir para superar esta
relação, construindo uma visão intercultural que equilibre a valoração das mais diversas
contribuições culturais, mas negando a hierarquia entre as mesmas, como nos lembra os
PCNs:
“O ensino de uma língua estrangeira na escola tem um papel importante à medida que
permite aos alunos entrar em contato com outras culturas, com modos diferentes de ver e
interpretar a realidade. Na tentativa de facilitar aprendizagem, no entanto, há uma tendência
a se organizar os conteúdos de maneira excessivamente simplificada, em torno de diálogos
pouco significativos para os alunos ou de pequenos textos, muitas vezes
descontextualizados, seguidos de exploração das palavras e das estruturas gramaticais,
trabalhamos em forma de exercícios de tradução, cópia, transformação e repetição. (1998: p.
54)

Com base nesse pressuposto, o ensino da língua estrangeira não é um “território


neutro” do saber, mas pode representar um campo fértil de atuação crítica, propositiva e
democratizante. Afinal, é a área por excelência que permitirá ao aluno das classes populares
o contato com outras culturas, uma abertura importante para acessar ao conhecimento
universal acumulado pela humanidade. Isto é claro, se os educadores tiverem a consciência
da seriedade de seu trabalho. Ou seja, fazer o aluno ver que as línguas estrangeiras não são
um obstáculo às trocas culturais, caso contrário o indivíduo estaria isolado em profunda
solidão lingüística - o domínio exclusivo de seu idioma materno e os seres humanos,
enquanto seres coletivos estariam condenados a desentenderem-se. E o que vemos hoje é
um mundo globalizado, que nos permite o acesso à informação como nenhuma outra época.

2.JUSTIFICATIVA:

A possibilidade de usar uma língua estrangeira para se comunicar se constitui numa


necessidade nos dias de hoje. Não só porque existe uma expectativa social estimulada pelo
crescimento dos intercâmbios culturais e pela circulação de informações e conhecimentos,
mas também porque o aprendizado de uma língua estrangeira tem contribuído na formação
educativa daquele que aprende.
O ensino de língua inglesa propicia ao aluno a oportunidade de engajamento e
interação no mundo social (acadêmico, científico, tecnológico, humano), e também o faz
entrar em contato com outras civilizações e culturas, competência enfatizada como um dos
principais eixos do ensino. Para tanto é necessário incentivar o estudante, desde o princípio,
a observar as diferenças de valores e costumes que permeiam a compreensão de textos,
diálogos, histórias, mensagens eletrônicas, etc., podendo o entendimento dessas diferenças
interferir de forma positiva ou negativamente na comunicação e harmonia entre os povos
ou até mesmo entre os grupos sociais de um país, pois a linguagem é usada no mundo
social como reflexo de crenças e valores. Esse enfoque interacional do ensino da língua
inglesa permite uma melhor compreensão da importância da percepção da pluralidade
cultural que hoje direciona o ensino de inglês. Além de comunicar-se em inglês, o aluno
precisa inteirar-se dos valores que norteiam outras culturas.
Como podemos observar na concepção de Glória Poedjosoedarmo:
“Hoje em dia o inglês é cada vez mais usado como língua internacional. Ou seja, quem está
estudando esta língua irá utiliza-la mais freqüentemente com outras pessoas que se
encontram na mesma situação, em não com “falantes nativos”. Nesse caso , pose-se até
perguntar por quê, então, se deveria ensinar pronúncia?
Costuma-se citar duas razões para o ensino de pronúncia. A mais óbvia é a melhoria da
inteligibilidade. Mesmo que a maioria dos alunos de um idioma vá utilizá-lo para conversar
com outros estrangeiros, se cada um resolver seguir seu próprio rumo em termos de
pronúncia, não haverá comunicação. A segunda razão para o ensino de pronúncia,
particularmente em níveis mais avançados, é propiciar que os alunos causem uma
imprenssão mais favorável em determinadas situações: por exemplo, numa entrevista para
emprego que venha ser conduzida total ou parcialmente no idioma sendo estudado. (2004: p.
01)

Partindo dessa concepção torna-nos importante aprender uma língua estrangeira, ou


seja, significa ainda ter uma experiência emocional de comunicação. Entender e ser
entendido, não se sentir frustrado quando uma situação de comunicação se apresenta, sentir
o progresso e vencer o desafio de ler, escrever e falar algo significativo em inglês - tudo
isso pode conotar um crescimento pessoal muito positivo ou negativo, se não for bem
conduzido. É útil e motivador para sua aprendizagem que o aluno tenha consciência, por
exemplo, do quanto o idioma inglês já faz parte de seu cotidiano. Essa consciência da
utilização do conhecimento da língua inglesa na vida real certamente torna o aprendizado
mais próximo, familiar e eficaz. O aluno se tornará mais confiante e participativo ao
verificar que pode realmente utilizar o idioma em situações do dia-a-dia, como ler um e-
mail, escolher e analisar anúncios de empregos, desenvolver projetos envolvendo temas da
atualidade (reciclagem de produtos, utilização racional de energia, clonagem), organização
de exposições, competições, invenções e debates. O educador que compartilha do processo
de aprendizagem com os alunos participa das atividades, troca idéias, motiva, questiona,
inova, está antenado com as mais novas tecnologias, etc., leva os alunos a uma
independência maior e à responsabilidade por seu aprendizado e atuação no mundo como
cidadão.
Quando se aprende uma língua não se aprende apenas um sistema de signos.
Aprende-se que esses signos comportam significados culturais. Assim, aprender uma nova
língua significa aprender a interpretar a realidade com outros olhos através da inserção do
aluno num universo de práticas culturais. É nesse sentido que o ensino de uma língua
estrangeira tem uma função educativa que extrapola os aspectos meramente lingüísticos e
adquire relevância na formação global do aluno de hoje.Independentemente de reconhecer-
se à importância do aprendizado de uma Língua Estrangeira (LE), consideramos necessário
apontar algumas justificativas do porque de ensinar-se a Língua Inglesa nas séries inicias,
conforme ressalta os PCNs (1998: p. 23):

“O caso típico, é o papel que o Inglês, representa em função do poder e da influência da


economia norte-americana. Essa influência cresceu ao longo deste século, principalmente a
partir da Segunda Guerra Mundial, e atingiu seu apogeu na chamada sociedade globalizada
e de alto nível tecnológico, em que alguns indivíduos vivem neste final de século. O Inglês,
hoje, é língua mais usada no mundo dos negócios, e em alguns países como Holanda, Suécia
e Finlândia, seu domínio é praticamente universal nas universidades”.

Com base nesse pressuposto, este projeto de ação didática e pedagógica esta sendo
elaborado para atender alunos de 5º e 6º Ano do ensino fundamental, e tem como
preocupação principal os interesses, as necessidades e a realidade dos alunos que irão
participar desse projeto.

3.OBJETIVO GERAL:

Proporcionar aos alunos uma condição melhor de trabalhar com eficiência os


conceitos propostos neste projeto, objetivando-os e estimulando-os a adquirir novos
conhecimentos em relação ao processo de ensino e aprendizagem da Língua Estrangeira,
proporcionado-lhes através de atividades lúdicas que facilitem o aprendizado.

04.OBEJTIVOS ESPECÍFICOS:
• Incentivar a prática da escrita de uma forma dinâmica e criativa, com atividades
diferenciadas e diversificadas;
• Conscientizar e motivar os alunos para a importância de aprender a Língua inglesa;
• Despertar o interesse do educando relacionado à pronúncia, através de diálogos e
conversações diretas;
• Demonstrar aos alunos, através da prática, a importância da pronúncia das palavras.

5.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

A língua inglesa é fruto de uma história complexa e enraizada num passado muito
distante. E a consolidação desse idioma como língua universal deve-se aos fatores
históricos, econômicos internacionais.
Assim, o ensino e aprendizagem de Língua inglesa têm sido desenvolvidos de
diferentes maneiras ao longo da história, tanto no Brasil quanto em outros países, na fala de
Smith:
“O ensino de línguas estrangeiras é uma atividade que sempre existiu. No entanto, ela se
intensificou muito na segunda metade do século 20, em conseqüência dos modernismos, do
encurtamento das distâncias, da facilidade das comunicações e dos meios de transporte, das
viagens mais freqüentes, do maior relacionamento entre os povos, do comércio e do
intercambio cultural”. (1990: p. 21)

Na concepção de Smith a ênfase na aprendizagem da língua, deve-se ao fato dela


possibilitar acesso à ciência e às tecnologias modernas, à comunicação intercultural e ao
mundo dos negócios, sendo indispensável sua aprendizagem para que as pessoas tenham
interação ao conhecimento em vários níveis tais como: nos meios de comunicação, nas
relações internacionais, nas áreas cientificas e no uso de tecnologias avançadas.
Nessa mesma concepção Verônica P. Totis, ou seja, em conformidade com Smith,
justifica a importância do ensino da língua inglesa, bem como:
“O ensino do inglês compromete-se, portanto, com um processo educacional mais amplo,
cooperando para alargar o horizonte do aprendiz, respeitando sua individualidade e levando
em conta suas necessidades e expectativas. Capaz de utilizar corretamente uma língua
dominante, ele tem acesso a novos conhecimentos (informações científica, tecnológica e
cultural) que podem levá-lo a um aprofundamento intelectual pelo estabelecimento de
relações com outras áreas de conhecimento. Conseqüentemente, terá condições de
compreender e contribuir de maneira ativa e integrada para a sociedade em que vive”.
(1991: p. 15)
Nesta visão cabe ressaltar que a língua inglesa possibilita uma ampla visão de
mundo, bem como o desenvolvimento do indivíduo como cidadão ligado à comunicação
global, pois se o ser humano não se dispuser em aprender essa língua, provavelmente estará
privado de se inteirar no mundo contemporâneo como um todo, tanto da oportunidade
ampla da comunicação com outros indivíduos e também com outras culturas, como
podemos observar nos PCNs:
“A aprendizagem de línguas estrangeiras contribui para o processo educacional como um
todo, indo muito além da aquisição de um conjunto de habilidades lingüísticas. Leva a uma
nova percepção da natureza da linguagem, aumenta a compreensão de como a língua
funciona e desenvolve maior consciência do funcionamento da própria língua materna. Ao
mesmo tempo, ao promover uma apreciação dos costumes e valores de outras culturas,
contribui para desenvolver a percepção da própria cultura por meio da compreensão da
cultura estrangeira”. (2001: p. 37)

O estudo da língua inglesa torna-se então, fundamental no processo construtivo do


aluno, como parte integrante da educação e através deste devemos conhecer também a
abordagem, os métodos e as razões que direcionam o ensino e aprendizagem da Língua
Inglesa, são essenciais e indispensáveis, pois são eles que constituem variáveis que
determinam uma aprendizagem eficaz do aluno.
Segundo Almeida Filho (1993), podemos definir a abordagem como um conjunto de
harmônico de pressupostos teóricos, princípios e crenças sobre o que é a linguagem, sobre o
que é aprender e ensinar, que orientam todo o processo global de ensino de línguas e que
englobam as fases de planejamento de curso, de produção e materiais, procedimentos
metodológicos e de avaliação.
Diversos elementos se conjugam a fim de dar conta da aprendizagem de uma língua
estrangeira, mas considera-se que o “estar motivado para aprender”, constitua a melhor
forma de aprendizado, independente da metodologia a ser utilizada. Acredita-se que para
manter a motivação pela língua estrangeira em estudo, o aluno precisa se engajar no
processo tem de “aprender a aprender” e ser capaz de assumir uma parte de
responsabilidade por sua aprendizagem.
Sobre a aprendizagem, OLIVEIRA (1992: p. 33) salienta que “a aprendizagem
desperta processos internos de desenvolvimento que somente podem ocorrer quando o
indivíduo interage com outras pessoas”. Assim, Algumas das razões para o ensino da
Língua Inglesa para aluno, deriva-se da sua curiosidade, sendo este um grande fator de
motivação, que por sua vez, é essencial ao aprendizado. As aulas de Língua Inglesa devem
ser bastante lúdicas, principalmente para as crianças mais jovens. Sendo assim, uma
verdadeira concepção de que o desenvolvimento cognitivo, parte do processo de adaptação
ao mundo, requer formas interessantes de brincadeira, que obedecem a convenções que se
sofisticam com o tempo. Jogos são brincadeiras sofisticadas, que fazem parte do dia a dia
da criança e componentes fundamentais na criatividade da adaptação evolutiva, Nunes
(2002).
O ensino da LE desempenha um fator de que a aprendizagem de LE “(...) não é só
um exercício intelectual de aprendizagem de formas estruturais (...), é sim, uma experiência
de vida, pois amplia as possibilidades de se agir discursivamente no mundo”. (BRASIL,
MEC, 1998, p. 38)

06. METODOLOGIA E AVALIAÇÃO:

Entendemos que nossa forma de interagir com o objeto mencionado anteriormente é


uma relação em que buscamos nele um entendimento mais eficaz. Dessa forma, não poderá
ser qualquer metodologia adotada que nos permitirá realizar este objetivo, mas sim um
método que seja definido a partir do próprio objeto. Pois como disse Habermas (1980: p.
279): “Sacrificada nos alteres de uma metodologia geral, a estrutura do objeto condena a
teoria à insignificância”.
Na fala de Almeida filho:
“(...) o ensino de Língua Estrangeira equivale a métodos comunicativo, o ensino
comunicativo é aquele que organiza as experiências de aprender em termos de atividades
relevantes (...), para que o aluno se capacite a usar a língua-alvo para realizar ações de
verdade na interação com outros falantes-usuários dessa língua”. (1993: p. 36)

Essa abordagem por sua vez, se compõe de um conjunto de disposições para que o
professor possa orientar todas as ações de ensinar uma língua estrangeira.
A metodologia utilizada para a aplicabilidade na execução desse projeto se dará
através da Abordagem Comunicativa, utilizando o método Áudio-Lingual, também não
descartarmos a possibilidade de estar utilizando, ou seja, dando ênfase em outras
abordagens e métodos, pois haja vista que os procedimentos de ensino da língua inglesa
vão muito além de uma simples aula formal, no entanto as abordagens e métodos que
contribuem para compor esse cenário metodológico são de suma importância no processo
de ensino e aprendizagem. Pretende-se também estar utilizando no início das atividades a
serem desenvolvidas, dinâmicas relacionadas ao conteúdo, visando desinibir os alunos para
que haja durante as atividades propostas, interação tanto com os alunos e com professore
também.
De acordo com os PCNs (1998), a avaliação é parte importantíssima no processo
educacional, que vai muito além da realidade tradicional, focalizando o próprio controle
externo do aluno por meio de notas e também os conceitos que não poderíamos deixar de
abordá-los.
Na fala de Luckse:
“A avaliação pode ser caracterizada como uma forma de ajuizamento da qualidade do objeto
avaliado, fator que implica uma tomada de posição a respeito do mesmo, para aceita-lo ou
para transforma-lo.
Em primeiro lugar, ela é um juízo de valor, o que significa uma afirmação qualitativa sobre
um dado objeto, a partir de critérios pré-estabelecidos, por tanto se funda nas demarcações
“físicas” do objeto.
Em segundo lugar, esse julgamento se faz com base nos caracteres relevantes da realidade
(do objeto da avaliação). Portanto, o julgamento, apesar de qualitativo, não será inteiramente
subjetivo. O juízo emergirá dos indicadores da realidade que delimitam a qualidade
efetivamente esperada do objeto. São os “sinais” do objeto que eliciam o juízo”. (1998: p.
33)

Nesse mesmo sentido encontramos no livro “Escola Ciclada de Mato Grosso” a


seguinte afirmação:
“A avaliação, assim entendida, reforça sua natureza de ser inerente à ação, à ação
intencional característica exclusiva do ser humano que deverá conduzi-lo progressivamente
a constituir-se num sujeito autônomo, liberto para o conhecimento, um pensador livre,
crítico, criativo e responsável perante o contexto sócio, econômico, político e cultural em
que está inserido”. (2000: p. 179)

Com base nessa concepção a avaliação torna-se uma atividade indispensável no


processo de ensino e aprendizagem. Devemos ressaltar que o decurso de avaliação em
“Aprendendo inglês através do lúdico”, deverá ser levado em consideração o desempenho
de cada aluno durante a execução e empenho nas atividades propostas, tanto a prática oral,
o interesse e a participação de cada um.
Portanto e de acordo com os PCNs (p.79):
“a função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não apenas
constatar um certo nível de conhecimento do aluno... torna-se deste modo uma atividade
iluminada e alimentadora do processo do ensino, aprendizagem, uma vez que dá retorno ao
professor sobre como melhorar a qualidade do ensino, possibilitando correções no percurso,
e retorno ao aluno sobre seu próprio desenvolvimento”.

Após essa breve afirmação inserida nos PCNs, a avaliação ocorrerá através da
efetuação do processo gradativo e contínuo, em que estaremos analisaremos possíveis
falhas e oportunizando as correções necessárias, dessa forma as atividades realizadas no
decorrer do curso, ou seja, a participação tanto individual como coletiva dos alunos serão
objetos de avaliação.
07.DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:

Com o anseio de alcançar os objetivos desta proposta pedagógica, pretendemos


desenvolver atividades que tornem a aprendizagem da Língua Inglesa prazerosa e eficiente,
tais como:

• Apresentação de fitas de vídeo com musicas e figuras para fixação da


pronúncia e do vocabulário;
• Apresentação de cartazes com figuras e respectivas denominações em inglês,
lousa e giz para melhor compreensão e assimilação dos conteúdos;
• Dinâmicas como “Warm up”, relacionada com o conteúdo no início das
aulas para desinibir os alunos;
• Respostas orais para estimular o desenvolvimento da oralidade;
• Jogo de bingo com palavras trabalhadas na aula e brincadeiras para melhorar
a desenvoltura do aluno e aprendizagem do conteúdo ministrado.

08.CRONOGRAMA DE ELABORAÇÃO:

1ª aula: Greetings (Formas de comprimentos)


2ª aula: Animais e Numeros
3ª aula: Cores e frutas
4ª aula: Formar construções de frases com a introdução do Verbo e os pronomes
5ª aula: Meses, estações do Ano e dias da semana
6ª aula: Encerramento.
09.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALMEIDA FILHO, José Carlos Pais de Almeida. Dimensões comunicativas no ensino de


línguas. São Paulo: Pontes, 1993.
BARROS, Aidil de Jesus Paes de. Projeto de Pesquisa: propostas metodológicas / Aidil de
Jesus Paes de Barros, Neide Aparecida de Souza Lehfeld. – Petrópolis - RJ: Vozes, 1990.
NUNES, Ana R. S. Carolino de Abreu. O Lúdico na Aquisição da Segunda Língua.
Curitiba, 2002. Dissertação de mestrado apresentado ao Departamento de Pós-graduação de
Educação da universidade Federal do Paraná.
HABERMAS, Jürgen. “Teoria analítica da ciência e dialética”. In: Bejamim, Walter;
Horkheimer, Max; Adorno, T. et al. Textos escolhidos. São Paulo, Abril Cultural, 1980.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 7.
ed. – São Paulo: Cortez, 1998.
MATO GROSSO. Secretaria de Estado de Educação. Escola Ciclada de Mato Grosso:
novos tempos e espaços para ensinar – aprender a sentir, ser e fazer. Cuiabá: Seduc, 2000.
BRASIL. Secretaria de Educação fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro
e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira/Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.
OLIVEIRA, Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São
Paulo: Scipione, 1993.
POEDJOSOEDARMO, Glória. O Ensino da Pronúncia: por quê, o quê, quando e como.
São Paulo, SBS, 2004.
SMITH, John Lee. Técnicas para o ensino da língua inglesa. Santos & Costa, 1999.
TOTIS, Verônica Pakrauskas. Língua Inglesa: Leitura. São Paulo: Pontes, 1991.
WIDDOWSON, H. G. O ensino de línguas para a comunicação. Campinas – SP: Pontes,
1991
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Trad. Ernani F. da F. rosa – Porto
alegre: ArtMed, 1998.

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