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4. EDICAO FUNDAMENTOS DE FISICA 1 MECANICA David Halliday Universidade de Pittsburgh Robert Resnick Instituto Politécnico de Rensselaer Jearl Walker Universidade Estadual de Cleveland Tracugao Gerson Bazo Costamilan (Apéndices Aa ti: Jodo Paulo Pinta dos Santos icap. 10) Luciano Videira Monteiro (Caps. 2.4,5, 68 11) Lucilia Marques Pereira da Silva (Cap. 12) Ronaldo Sérgio de Biasl (Caps. 1, 3,7, 8¢% Revisio Técnica Gerson Bazo Costamilan (Caps. |, 2, 3,7,8,9, 106 Apéndices Aa H) Professor de Fisica do Institute Militar de Engenharia — IME Mestre e Daurorande em Fisica pelo Centre Brasileito de Pesquisas Fisicas J. A. Souza iCaps. 4,6, 11612) Instat de ibes da Universidade Federal Fluminense — UFF icente Roberto Dumke (Cap. 5) Profesor Titular, Departamento de Fisica, Universidade Federal do Paroné — UFPR Mestre e Dour em Fisica pla Universidade de Sao Paulo (Campus S80 Carles) — USP William Albuquerque (Cap. 2) Prolescor Assistente de Fisica, Universidade Federal do Rio de Janero — UFR _Mesie em Engenhar a Metalrica pela COPPE — UFR} Supervisio Geral J.A. Souza Pee ass leas Ros uit Trmuito se tem avangado na compreensio das necessidades dos estudantes de Fisica e no seu preparo visando & carreira nas éreas de Ciéncia e Engenharia. Ao prepararmos esta quarta edi¢ao de Fundamentos de Fisi- a, deixamo-nos guiar por todas as iniciativas nesse senti- do, A partir das idéias fornecidas por um novo co-autor, Jear] Walker, revimes completamente nossu abordagem & ‘a abrangéncia da matéria, esperando assimh que esta nova edigao venha contribuir para o aprimoramento do ensino da Fisica, MUDANCAS NA QUARTA EDICAO, Embora tenhamos mantido a estrutura fundamental da ter- cceira edigfo, reescrevemos muitos capitulos e muitas se- «Ges de outros eapftulos. Cada um foi examinado minuci ‘osamente para garantit maior clareza c atualidade de con- tetido, de acordo cor as necessidades dos estudantes de Ciencia e Engenharia. Foram feitas alteragdes, em particu lar, nas textos referentes a atrito, trabalho © energia, ele- trostitica e ética Revimos por completo 05 conceitos em uso ¢ suas de ages com 0 objetivo de encontrar formas melhores ou ‘mais claras de tratd-tos, Também acrescentamnos mais ex- plicagSes ou etapas intermediarias, além de novos exem- plos a cada capitulo, com 0 objetivo nao <6 de oferecé-los, em maior niimero aos estudantes, como também de relaciond-los mais de perto com os Exercicios ¢ Problemas, de final de capitulo. ‘Além disso, 0s Questionsrios, Exercicios e Problems do final de cada capitulo foram todos revistos, de modo a proporcioner maior clareza de exposigdo e imteresse, € ‘muitos outros foram acrescentados. No final da maioria dos capitulos também introduzimos uma nova secao, denomi- nada “Problemas Adicionais”, que nto esta diretamente relacionade com as segdes do capitulo. 2 Dedicamos especial atengao as ilustraybes de tépicos da Fisica aplicados a problemas do mundo real, O melhor ‘exemplo é a “perguma dificil” que bre cada capitulo. Es- tes exemplos de fendmenos curiosos, muitos dos quais tio ‘comuns, foram escolhidios de modo x despertar o interesse do cstidante. As explicagdes das perguntas dificeis sao éa- das dentro dos capitulos, ou na discussie de um texto, ou ‘nun dos Exemplos, Como provavelmente os estudantes, verdo estes fendmenos ou outros a eles relacionados apds 9 término do curso de Fisica, as pergumtas dificeis propor cionam um reforgo a longo prazo da Fisica associada. Uma vez que 0s diagramas que acompanham as dis- cusses da Fisica séo imprescindiveis para a sua compre PREFACIO censdo, revimos todos 0s diagramas do livro com a tinalida- «de de tomd-Tos mais elacos e vteis. Quase todos modaram de alguma forma, ¢ outros, novos. foram acrescentadlos. CARACTERISTICAS DOS CAP/TULOS “As caracterfsticas de cada capitulo foram cuidadosamente planejadus a fim de motivar os estudantes ¢ orientar seu aciocinio. Perguntas Dificeis Cada capitulo comeca com uma “pergunta dificil” sobre Fisica e que descreve um fendraeno curioso, O objetivo € estimular o estudante. Essas perguntas se relacionam aos respectivas capitulos, ¢ as fotos a elas correspondentes fo- am especialmente escolhidas de modo a tomar a Fisica pertinente algo inesquecivel pata o estudante. As explica- ‘gdex vam dentro do texto, no caso de explicagées qualitae tivas, om dentro de um Exemiplo, no caso de explicagdes quantitativas. Quando a resposta vem dentro da Exerpio, 4 pergunta dificil tem o objetivo de preparar o estudante pata os problemas mais desatiadores do final do capitulo, Exemplos Nesta edigtio, aumentamos o mimero de Exemplos. de modo a fomecer modelos de solucSes de problemas para todos os axpectos de cada capftulo, Modificamos muitos, Bxemplos da edigdo anterior para relaciond-los mais este tamente aos Exercicios ¢ Problemas de final de capitulo. ‘Todos os Exemplos foram cuidadosamente preparades para ‘osestudantes obieremo maximo. Assim, mais de 50% dees podem ser considerados novos de alguma forma Estes Exernplos oferecem ao estudanté a oportunida- de de chezar. passo a paso, com a ajuds dos autores. 8 respasta de um problema. Assim, constituem uma ponte entre a Fisica do texto e os problemas de final de capitulo, © possibilitam a ordenagso de conceitos. terminologia ¢ simbolizagio, além de reforgar a habit estimulara capacidade de descobrir estratéyias solugao. Taticas para a Resolucao de Problemas Uma caracteristiea da eiigo anterior foi oextremo cuida: do em desenvolver no estudante a habilidade de resolver, problemas, © que fizemos questie de manter na presente wl PREFACIO edicdo, com sees intitulades para a Resohugtio de Proble~ mus, onde, por meio de “titicas”, enfatizamos as técnicas ‘consagradas de especialistas nos temas, revemos a Kigica dos Exemplos e discutimos as més interpretagdes de ter- minologia e de conceitos da Fisica. Como na terceira edi «do, maioria dessas orientagdes de aprendizagem apare- ‘ce nas primeiros volumes da série, onde os estudantes pre- cisam de mais ajuda, thay agora aparecem também nos dil timos, quando surgem situaydes especizlmemte difeeis Questiondrios, Exercicios e Problemas ‘0 conjunto de Questionsrios, Exercicios ¢ Probleinas do final de cada capitulo &, sem divida alguma, mais extenso ¢ variade que qualquer outro encontrado em textos introdutGrios de Fisica, Revisamos 05 melhores conjuntos das edigies anteriores, tomanco-os mais clavos e interes- antes, € aerescentamos um niimero considerivel de ques- tes, exercicios ¢ problemas conceituais, Cuidamos para atender aos diversos niveis e @ abrangéncia da matéria que témcaracterizedo nossos textos. Ao mesmo tempo, procu- ramos nio descartar os bons problemas que por muitos anos vém sendo diseutidos em sala de aula. Aqueles que utili- Zam nosso texto hé muitos anos certamente enconttarso seus problemas favoritos. Para melhor ilustrar os Questiondtios, Exetcicios € Problemas, utilizamos um nimero maior de figuras e foto- gratia. Questiondrias, Os Questiondtios constituem unva cs ractetistica especial de nossos livros, Sdo usados em dis- ceussdes tedricas em sala de aula e 0 esclarecimento dos conceitos. Agora, alémm de em maior némero, relacionam- se ainda mais com os fenémenos cotidianos, o que serve para despertara curiosidade e 0 interesse do estudante, bem como enfatizar os aspectos conceituais da Fisica Exercicios ¢ Problemas. Os Exercicios,identificalos pela letra E aps sua numeracio, envolvem um tinico pas- ‘$0 0u uma simples aplicagao de érmula. Desse mode. ser- ‘vem para dar confianga ao estudante na resolugao dos pro bblemas. Os Problemas so identificados pela letra P: entre eles, apresentamos um pequeno aiimero de problemas avarn- ad0s, identificados por asterisco (*). Além disso, apresentames os Exercicios “BE” ¢ 0s Pro- bblemas “P” em ordem de dificuldade e separados pelos ti- tulos das respectivas segdes. Nosso objetivo foi simp! ‘ear o processo de selesdo por parte dos professores ante & ‘grande quantidade de material agora disponivel. Cons ‘qlentemente, os professores podem variar a Enfase nos diversos assutitos eo nivel de dificuldade de acordo com a siluacao, e ainda cispor de umm bom niimero de exerci problemas para instruir seus alunos por muitos znos. Problemas Adicionais. A pedido de muitos profes- sores, acrescentamos no final dt maioria dx capitulos uma _nova Seo, denominada “Problems Adicionais”. Enguatt- to resolvem esses problemas, que sao independentes das sogdes do capitulo, 0s estudantes devem identificar, por 8) riesmos, 0s prinefpios relevantes da Fisica, Aplicacdes ¢ Leituras Complementares Para enfatizar a relevaincia do trabalho dos fisicos © moti var ainda mais os estudantes. incluimos dentre de cada capitulo numerosas aplicagées da Fisica na Engenharia, na Tecnologia, na Medicina e nos fendmenos da vida cot una. ‘Além disso, mantivemos as leituras complementares scritas por cientistas de renome e quc team das upliea- Ges da Fisica relacionando-a a temas de interesse Jos es- tadantes, tais eoino danga, esporte. efeito estufa, laser, holografia e muitos outros. (Veja o Sumdrio.) Dentre as Jeituras complementares, algumas sto novas, e as demais, trazidas da terveira edigao. foram revistas e awualizadas por seus autores, A maioria das leituras complementares far referéncia ao assunto do capitulo em questio e contém perguntas para estimular o racioetnia do estudunt. FISICA MODERNA Como a terceira edigdo, esta ¢ composta de 49 capitulos, incluindo um desenvolvimento do tema da Fisica quantica suas aplicagdes aos dtomos, s6lidos, nuicleos e partfeu- las, Tais capftules destinam-se a cursos introdutdrios que tratam da Fisica quintica, podendo ser abordados num curso subsequente, ‘Nos capitulos iniciais, procuramos preparar 9 cami- nnho para um estudo sistematico da Fisica quintics. Fize- ros isso de trés maneiras. (1) Chamamos a atencio. atca- vés de exemplos especificos, para 0 impacto das idias uainticas sobre nosso cotidiano. (2) Demos énfase Aque- les conceitas iprincipios de conservagio, argumentos de simetria, sistemas de referencia. papel da estética, simila- ridade de métodos, uso de modelos, conceitos de campo, cconceito de onda, ett.) que S20 comuns no tratamento (an- toda Fisica cldssica como de quintica. (3) Por fim, inch mos diversas segdes opcionais curtas nos iltimes capstu- los, onde apresentaines conceitos quainticos ¢ relativistic, selevionados de modo a fondamentar o tratamento detalh doe sistemitico das fisicas relativistica, atOmiea, nuclear, ‘do estado sélido e das particulas, FLEXIBILIDADE Além dos capitulos de Fisica quiintica e das segdes opcio- nais sobre t6picos quanticos. incluimos por todo o texto numetosas segdes, também opetonais, de eariter diverse: avangido, histérivo, geral ou expecializado, ‘Procuramas oferecer no professor muito mais mat rial do que ele na verdade tem condigdes de aborder, pois acreditamos que, assim come: um livto-texto sozintio nao pode ser considerado um curso, um curso nao abrange todo tum livro-texto. O proceso de aprendizagem da Fisica e sua unidade essencial podem ser revelacos por uma apresenta- fo seletiva ecriteriosa de um mimero menor de capitulos do que os aqui apresentados, ou por uma apresentacio ape- nas parcial de alguns capftulos. Em vez de dar nuznerasos exemplos de como fazer esta selegio corretamente, acon- selhiamos os professores a se deixarem guiar pelos seus prdprios interesses e pelas circunsténcias, e que fagam tim plano de aula de modo a incluir sempre tGpicos de Fisica relativistica e de Fisica quantica AGRADECIMENTOS ‘Muitas pessoas contribuitam para a edigao desta obra. J. Richard Christman (U.S. Coast Guard Academy) mais una ‘vez prestou grande colaboragdo e enriqueceu 0 texto com, valiosas informayoes. James Tanner (Georgia Institute of, Technology} farneceu-Nos material inovador que foi de grande auxilio na elaboracdo dos exercicios e problemas. dotexto, Albert Altman (University of Lowell, Massachu- seils) e Harry Dulaney (Georgia Institute of Technology) ccontribuiram com muitos problemas novos. Agradecemies a John Memill (Brigham Young University e Edward Deringh (Wentworth institute of Technology) por suas nu- erosas coniribuigdes no passado, Os autores das Leituras Complementares ofereceram seu know-how em nivitas dreas da Fisica aplicada. Agra- ‘decemos a Charles Bean (Rensselaer Polytechnic Institu- te), Peter Brancazio (Brooklyn College of SUNY), Pat cig Cladis(ATXT Bell Laboratories), Joseph Ford (Georgia Institute of Technology}, Elsa Garmire (University of Southern California), Ivar Giaever (Rensselaer Polytechnic Institute), Tung H. Jeong (Lake Forest College}, Barbara Levi Physies Today), Kenneth Laws (Dickinson College), Peter Lindenfeld (State University of New Jersey-Ruigers), Suzanne Nagel (AT&T Laboratories), Sally K. Ride (Ui versity of California at San Diego), John Ridgen (Ameri- can Institute of Physics), Thomas D. Rossing (Northern Mi- nois University} ¢ Raymond Turner (Clemson University). Um grupo de estudantes de pés-graduzcao da Johns Hopkins University conferiu cada exereicio e cada prodie- ma, tarefa verdadeiramente exaustiva. Agradecemos @ Anton Andreev, Kevin Fournier, Jidong Jiang, John Kordomenos, Mark May, Jason MePhate, Patsick Mor- rissey, Mark Sinceil. Olaf Vancure, John Q, Xiaoe Andrew Zwicker, nosso coordenador. Da John Wiley, contamos com a coordenagiia ¢ 0 suporte de Cliff Mills, nosso diretor de publicaedes, Ble orientou nossos trabalhos ¢ incentivou-nos durante tode 0 tempo. Barbara Heancy coordenou todas as atividades re- lativas a0 processo de elaborago da nova edi. Catherine Faduska, nossa gerente de marketing, foi incansvel em seu trabalho nesta edicdo, assim como na edigao anterior. Joan Kalkut responsabilizou-se pelo materia! de apoio, Anne Scargill editou as Leituras Complementares, Cathy Donovan Julia Salsbury supervisionaram a revisao ¢ 08, trdmites administrativos com admirdvel competéncia, ‘Agradecemos a Lucille Buonocore, nossa competente gerente de pradugio, por oriertar-nos através «ko comple- Xo processo de produgdo, Agradecemos também a Dawn Stanley pelo sex projeto grifica, Deborah Herbert, por su- pervisionar a revisio de reiagio, Christina Defla Bartolo- PREFACIO vil mea, pelo copidesque, Edward Star, pela direyio de arte, Lilian Brady, por sua revise tipografica, ¢ & todos 08 ou tros membros da coupe de produgao. Agradeceros a Stella Kupferberg ¢ sua equipe de pes- quisadores de fotos, em particular Charles Hamilton, Hilary Newman ¢ Pat Cadley, por suas fotos originais e imeres- santes. que expressain os principios da Fisica com mite bele7a. Somos todos gratos ainda 2 Edward Millman e Irene. ‘Nunes, pela excelente diagramago, em nome da qual eles exatninaram cada segao e sugerisam revisoes, Em relagio a equipe de arte, temos a obrigacdo de expressar nossa di vida de gratidao com 0 fulecido Jobn Balbalis, cujo estilo meticuloso e compreensio da Fisica se fazem presentes em, cada diagrama, Finaimente, agradecemos 2 Edward Millman por sey twabalho com os manuscrites. lunto conosco, ele leu cada, frase, fazendo perguntas sob a ética do estudante, Muites, ‘dessas pergumtas eas alteragoes sugeridas conteibuiram para a clareza desta edigio. Irene Nunes realizou uma Gltima ¢ valiosa reviséo nas fases finais da produgo do tivro, Nossos demais colaboradores foram admiraveis eex- pressamos a cada uin deles nossos agradecimentos: Professor Maris A. Abolins Michigan State University Professors Barbara Anderock ‘Ohio Wesleyan Unicersiy Penfessoe Albert Bartlet University of Colosado Professor Timatby J. Burns Leeward Comimonity College Professor Soxeph Busi Manbuttan College Professor Philip A. Casabella Rensselaer Polytechnic Institute Professor Randall Caton Christopher Newpon College Professor Roger Clap University of South Florida Professor W. R. Conkie ‘Queens University Professor Pater Croker University af Hawaii at Maras Professor William P.Crummnett ‘Monn College of Mineral Science and Technology Presser Robert Endort Unisersity of Cinema Protesiae F Paul Espusita University of Cincinnat. Professor Jory Finkelsein San Tose State University wil PREFACIO Professer Alexander Firestone Towa State Unversity Professor Alexander Gardner Hosird University Brolesor Andrew L. Gardner Brigham Young Unversity Professor Yoh Gieniew (Contra Missouri State Univessity eafesson Sohn 8, Caves Sn Jose Sate Universicy Professor Ann Henks ‘Anazsican River College ratessor Samuel Harris Purdue University ily Haught Georgta institue of Technotogy Professor Laurent Hodges lw State University Professor John Hubs College of te Mainland Professor Joey ston Michigan State University Professoe Darel) Hue hia University Professor Claude Kacser University of Marptand Professor Leanard Kleinman University of Texas at Austin Professor Arihur 2, Kovacs Rochester Insiule of Tes aology Professor Kenneth Krane ‘Oregon State University Professor Sol Kruster University of Hinois a Chicago Professor Robert. Muscini Mernphis State University Professor David Markowitz University of Connecticut Professor Howard C. MeAlliste University of Hawai at Manoa Professor W. Scott MeCullough Oklahoma Siue Leiversity Professor Roy Midleton ‘University uf Pennsylvania Professor vin A. Miler Dretel University Professor Eugene Mosca ‘United States Naval Acadorny Professor Patrick Papin ‘Sur Diego State University Professor Robert Peleovits Brown University Professor Oren P. Quist South Dakota Sate University Profenser Serhan Reichen | SUNY Butfalo Professor Manuel Schr University of Louisilte Professor John Spangler Si Norbett College Professor Ross. Spencer [Brigham Young University Professor Harold Stakes Brigham Young Unive Professor Davi Toot Aled University Professor 3, $. Turner University of Texas at Austin Professor TS. Venkitaman Drexel University Professor Giantzanco Vidal Syracuse University Professor Fred Wang Prarie View A&M Professor George A. Williams University of Ub Professor David Wolfe University of New Mexicn A origem desta nova edigto remonta ao texto Physics for Students of Science and Engineering John Wiley & Sons. Inc., 1960) dos mesmos autores da terceira edigéo. Des. de aquela época, estima-se que um niimero superior a cinco mithdes de estudantes tenhia-se iniciado no aprenci- zado da Fisica com este livro e aqueles que dele se ori naram, incluindo as tradugdes em muites linguas. Dedica- mos esta quarta edi¢ao a esses estudantes, ¢ desejamos que ela também seja bem aceita por todos aqueles a quem se esting DAVID HALLIDAY ROBERT RESNICK JBARL WALKER SUMARIO GERAL Volume 1 MECANICA Capiwlo 1 Mediso 7 Capituio 2 Movimento Retilineo Capftulo 3 Vetores em Duas e Trés Dimenvdes 55 Capitulo 4 Movimento em Duas e Tres Dimensies 55 Caprulo S$ Forga e Movimento —187 Capitulo 6 Forgae Movimento — 11 199 Capitulo 7 Trabalho e Energia Cinética 132 Capitulo 8 Conservagiio da Energia 755 Capitulo 9 Sistemas de Particulas 187 Capitulo 10 Cotistes 213 Capitulo 11 Rotasae 230 Capitulo 12 Rolarnento, Torque e Momento Angular 267 Apéndices 299 Respastas dos Exereicios ¢ Problemas 322 Créditos das Fotos 327 Indice 329 Volume 2. GRrAviTACAO, ONDAS E TERMODINAMICA Cepieslo 13 Equiltbsio e Eiasticidade £ OxcilagBes 25 Gravitageo 57 Fludos 8 Capitulo 17 Ondas — 117 Capliulo 18 Oras —11 137 Capitulo 19 Temperatura 169 Capitulo 20 Calor ¢ Primeira Let da Termodiniica a3 ‘Capitulo 21 A Teoria Cinética dox Gases 207 Capitulo 22 Enuopia ea Segunda Lei ds Termoxtindmica 27 Apéndives 263 | Respastas das Pxeevicios ¢ Problemas 28? Crédivos das Fotos 289 indice 291 Volume 3 ELETROMAGNETISMO. Capitulo 23 Carga Elétrica 7 Capitulo 24 O Campo Elétrica 17 Capiwulo 25 Lei de Gauss 29 Capitulo 26 Poteacial Bletrico 63 Copitulo 27 Capecitincia 97 Capito 28 Comente« Resisténeia 113 Capitulo 29 Circuito 133 Capitulo 30-0 Campo Magnética 157 Capitulo 31 Leide Ampere 183 Capitulo 32 Lei da Indugdo de Faraday 207 Capitulo 33 lndutineia 235 Capitulo 34 O Magnetismo e a Matéria 257 Capitulo 35 Oscilagées Bletomagneticas 277 Capitulo 36 Correntes Alternadas 291 Capitulo 37 As Equagdes de Maxwell 209 Apindices 379 Respostas dos Exereicios ¢ Problemas 343 CCrédicos das Fotos 345 indice 249 Volume 4 Orica Fisics MODERNA Copituto 38 Qndas KEetromagnéticus 1 Capitulo 38 Otica Geomstrica 25 Capitulo 40 Imerferéneia 61 Capitulo 41 Difragao 97 Capftulo 42 Relatividade £23 Capitulo 43 Fisica Quitica — 1157 Capitulo 44 Fisica Quintin — 11/73 Capituta 45. Modelos Atémiens 199 Cupitalo 46 Condustio de Eletricidade nos Sélidos 227, Capital 47 Fisica Nuclear 253 Capitulo48 Energia Nuclear 277 Capitulo 49 Quarks, Léptons e o Big Apéndices 327 Respostus dos Exereieias ¢ Problemas 245 Ceeicos das Fotos 347 Indice 349 Bang 290 SUMARIO DESTE VOLUME Capito 1 MEDICAO 1 De que modo podemos usar o parto-Sol para medir 0 ‘raio da Terra? Medindo Grandezas ? Q Sistema Internacional de Unidades 2 ‘Mudangas de Unidades 2 Comprimeato 3 Tempo S Massa 7 Resume & Questionirio 8 Exercicios ¢ Problemas 9 CaPituLo 2 MOVIMENTO RETILINEO 13 Por que uma competigio antomobilistica 6 tao ‘emoelonante? Movimento [3 Posigio € Deslocamento /4 Velocidale Média ¢ Velocidade Escalar Média /4 Velocidade Instantines 2 Velocidade Escalar 17 Aceleragie 12 Aceleragio Constame: Um Caso Especial 20 Aceleraedo Constante: Outro Aspecto 22 Aceleragio de Queda Livre 23 ‘As Partculas da Fisica 25 Resumo 27 Questiondrio 28 Exerctcias ¢ Problemas 28 Probiemas Adicionais 35 Lamina CoMPLEMENTAR | O TRAPEOO Na HoRa 00 Rust 36 ac! Wier Carituto 3 VETORES 39 Como podemos usar os vetores na exploracao de cavernas? Vetores ¢ Bscalures 39° Soma de Vetores: Método Gritieo 40 ‘Vetores ¢ Suas Componentes 42 Vetores Unitarios 4 35 Somande Vetores Através das Componentes 44 346 Os Vetores e as Leis da Fisica 46 3-7 Muitiplicagao de Vetores 46 Resume 49 Questioméria 50 Exercicios e Problemas 50 Problemas Adicioncis 54 CapituLo 4 MOVIMENTO Em Duas TRES DIMENSOES 55 Como determinar o focal correto da rede para 0 “itonvem-bala” lancado do canhda? 4-1 Movimento em Duras ov Trés Dimensiies $3 4-2 Posigao.e Destocamento 55 3 Velocidude ¢ Velocidace Média 56 444 Aceleragdo ¢ Aceleracio Média 57 45 Movimento de Projévers 40) $6 Anilise do Movimento de Projétcis 62 47 Movimento Circulur Uniforme 65° 4-8 Movimento Relative em Ume Dimensio 67 4-9 Movimento Relativo em Duss Dimensbes 6 £10 Movimento Relative para Altas Velocidades (Opciona) 72 Resuno 71 Questiondvio 72 Evercicins e Problemas 73 Proplemas Ailicionaty 80 CapituLo 5. FORGA E MOVIMENTO —~ | 87 ‘Um homem pode pucar dois vayies de um trem de passageiros com os dentes? Por que a Velovidade de ume Particula V2 Prinieira Lei de Newton 42 Forga 8? Massa 83 Segunda Lei de Newton Sf Alpunas Porgas Especificas 87 ‘Terceira Lei de Newton 89 Aplicngao das Leis de Newton 9 Resumo 97 Questiondriy 98 Exerciviose Problema 109 Problemas Adictonars 106 ia? 81 xll_ SUMARIO DESTE VOLUME et 62 64 64 65 Capirute 6 FoRCA £ MOVIMENTO — II 109 Por que os gatos sobrevivem methar as quedas de grandes aliuras do que as de pequenas alturas? Auto 109 Propriedades do Atta (17 Forga de Viscosidade e Velocidade Limite 1/4 Movimento Circular Uniforme 1/6 As Forgas da Nawreza 1207 Reswno 12) Questiondrio 122 Exervicios e Problemas 123 Problemas Adicionais 129 Capinuro 7 TRABALHO E ENERGIA CINETICA 737 Quanto trabalho & necessdrio no levantamento de grandes pesos? Um Passeio pela Mecdnica Newtoniana £37 ‘Trabalho: Movimento em uma Dimensio com Forga Constante 137 Trabalho Executado por uma Forga Variével 137 ‘Trabalho Realizado por uma Mots (38 Energia Cinética 140 Poténeia 143 Energia Cinética u Velocidades Blevadas (Opcional 145 Sistemas de Referéncia 146 Resumo 147 Questiondrio 148 Exercivios © Problemas 149 Problemas Adicionais 153 CariTULO 8 CONSERVAGAO DA ENERGIA 155 Ai onde caird um saltador amarrado por uma corda ldstica? ‘Trabalho e Energia Potencial 155 Energia Mecanica 156 Determinagio da Energia Potencial 158 Forgas Conservativas e Ndo-conservativus 16st Usanda uma Curvs de Energia Porencial 165 Conservagio da Energia /67 ‘Trabalho Executada por Forgas de Attito 10% ‘Massa e Energia (Opcional) /70 Quantizagao da Energia (Opcionl) 172 Resuma 173 Questiondrio 174 Exereirios e Problemas 175 Problemas Adicionais 85 104 10-2 19.3 10-4 ios 106 CaPtreno 9 SISTEMAS DE PARTICULAS 187 Como aparentemente uma bailarina “ignora” as leis de Newton? Lim Ponte Especial 187 (O.Centco de Mass 187 ‘A Segunda Lei de Newton pura um Sistema de Partcilas 192 Momento Linear 195 (0 Momento Linear de um Sistema de Particulas 196 Conservagio de Momento Linear 196 Sistemas de Massa Varivel: Um Fogucte (Opcional) 209 ‘Sistemas de Purticulac: Variagées na Energia Cinética (Opcional 202 Reswrw 204 Questiondric 205 Exercicios e Probiemas Problenias Adicionals 271 Capinuto 10 Cousdes 213 [No karate, é mais fcitquebrar ama edbua ow wm blaco de concrete? © Que E uma Calisto? 213 Impulso ¢ Momento Linear 2/4 Colisdes Elistiess erm Una Dimensio 2/7 Colisdes Inelisticas em Uma Dimiemsdo 227 Golisdes em Duss Dimensdes 224 Reagdes ¢ Processos de Decaimente (Opcional) 226 Resuntn 228 Questiondrio 229 Everecios¢ Probleros 230 Problems Adicionuis 236 CaPituLo 11 ROTACAO 239 Que vaniagens 0 conhecimento de fsa oferece nas ‘quedas em juab? © Movimento de urna Patinadora 239 ‘As Variavels da Rotogio 239 Grandeass Angulares como Vetoes: Uma DigressSo 242 Rotagio com Acelerao Angular Constante 244 AAs Varidveis Linearese Angulazes 245 Energia Cinetica de Rotagie 247 Caleta do Momento de Inércia 248 Torque 257 ‘A Segunda Lei de Newton para a Rotago 252 ‘Trabalho, Poténcia 0 Teorema do Trabalho Baers Gineticn 254 Resim 256 Questionirio 258 Erercicwox¢ Problemas 258 Problems Adicienais 265 CapiruLo 12 ROLAMENTO, TORQUE E MOMENTO ANGULAR 267 Por que é to dificil reatizar um salto mortal quédruplo em um nimero de trapécio? Rolamento 267 O oie 272 ‘Torque Revisitado 273 13.4 Momento Angular 274 12-5. Segunda Lei de Newton na Forma Angular 276 12.6. Momento Angular de wm Sistem de Pariculas 277, 12-7 Momento Angular ée urn Corpo Rigid que Giza em Torno de um Eixo Fixo 277 12.8 Corservagio do Momento Angular 279 12.9 Conservagao do Momento Angular: Alzuns Exemplos 279 12-10 Brecessio de um Giroscopio (Opcional) 283 12-11 Quantizagio do Momento Angular (Opcional) 285 Resuma 285 Questionsrio 286, Exercicios ¢ Problemas 288 Problemes Adicionais 293 121 12-2 123 ‘SUMARIO DESTE VOLUME. xii LerTurs CoMPLeMENTAR 2A MECANICA DOs Geos NA Dance 294 Kemet rs ArénpIces ‘© Sisterna imtemavional de Unidades (S1} 299 Algumas Constanies Fundamentais da Fisiea 307 Alpuns Dudes Astrondmieos 303 Propriedades dos Elementos 305 ‘Tabela Periddica dos Blementos 307 Farores de Conversao 309 Formulas Matemsticas 315 Laureados com o Prémio Nobel de Fisies 377 zaamgas> RESPOSTAS DOS EXERCICIOS E PROBLEMAS 323 CREDITS DAS Fotos 327 ixpice 329 ALGUMAS CONS T, ANTES FISICAS* 3.00 10" mis Velocidde da tu ¢ Constante gravitacional G 6.67 X 10°" Nemes Constante de Avogadro Ny 6,02 x 10° mol"! Constante universal dos gases R 831 Smol-K Relacdio massa-energia e 899 % 10" Itkg : 951,5 Mevlu Constante de permissividade do vicuo 4 385. 10" Fin Constunte de permeabilidude do vécno By 1.26 x 10° Hm Constante de Planck h 6.63 X 10°35 414 10 SVs Constante de Boltzmann k 138 «10 VK 8.002 < 10 'eW/K Carga elermentar e 1,60 X 10°" © Massa de repouso do elétron m 9411 «10 kg, Massa de repouso do préton *, 1.67 x 10-7 kg, Raio de Boar fe 5,29 10°" m ‘Magnéton de Bobr Ha 9.27 x 10 /T. 5,79 x 10-*eV/T Pars at ma comple, tant Mae ox metres alte enpernea onslary Apéndie B. Faror PREFIX Simpovo FATOR PREFIX StstB0L0 10" iota Y 10" deci d 10" rea Zz 10" enti © lo" exa E mili m ios peta P micro # 10? tera T ane a 0 giga G pico p 10 mega M Jo femto f 10° quilo k 10 ‘ato a io ecto h 10 zepto 2 lo! deca da 10s iocto y Gama Epsilon ALGUMAS PROPRIEDADES FISICAS Ar (seco, 2 20°C ¢ | aim) Densidade Calor molar espectfico a pressao constante Razio de calor molar ‘Velocidade do som ‘Tensdio de rovura do campo elétrico Massa molar eficaz Agua Densidade Velocidade do som Calor especifico a pressio constante Ponto de fusio (0°C) Ponto de ebuligao (100°C) dice de refragaio C= 589 nm) Massa molar Terra Massa Raio médio Aceleragao normal da gravidade ‘Asmosfesa patra Periodo do satélite a 100 km de altitude Raio da érbita geossincronica Velocidade de escape Momento de dipole magnético ‘Campo elétrico médio na superficie Distdncia até ato): Lua Sol Estrela mais préxima Centro da galaxia Galéxia Andromeda Limite do universo observavel 1,21 kghm™ 1.010 Jkg-K 140 343 mis, 3x 10 Vim 0.0289 kg/mot 41,000 kefm* 1.460 mis 4.190 Jikg-K 333 kitkg 260 ike 3 00180 kg/nol 5,98 X10 kg 42.200 km 112 iants 80 x 10° A-m? 150 Vim, baixa 3,82 10% m 1,50 x 10" m 4,04 x 10m 2.2. 10m 21 10" ~ 10 m ALFABETO GREGO Tota Kepa Lambda Mi Ni Xi Omicron Pi OENE boa senate Sigma Tau Upsilon Qui Psi Omega omzzern qe ene P p z o T + Y » e be x a ¥ 4 a ° CONVENCOES DE ALGUNS SINAIS DescrigAo CONVENGAO Efeito Doppler ‘Assoeiamas 0 aumento de freqiiéncta com sentido parc a frente & Socio 18-7 (Vol. 2) arbitrames um sinal para isso: consideramos 0 efeito de cada Segdo 42-12 (Vol. 4) ‘movimento separadamente, Termodindmica Cator, Positive quando transferido ao sisterna. Segio 20-5 (Vol. 2) Trabatha; Positive quando realizado pelo sistema, Diferengas de potencial nos Resistor: Positiva quando stravessado peta corvente elétrica em elementos de um cireuito sentido contririo & diferenga de potencial Segdo 29-3 (Vol. 3 Jem %; Positiva no sentido do plo negativo para o positive da Yonce. Correntes atternadas Relagties de fase entre a corrente i, fem &, capacitincia Ce indutincia 1, Cap, 36 (Vol, 3) “& gera i em circuitos indutivos; { produz & em cireuitos capacitivos. Orica geométrica Para expelhos, superficies tinicas ¢ lentes, convencionarnos que a Cap. 39 (Vol. 4) imagem real, o lado R (do inglés Rigi) € a imagem direita S30 ositivas: Logo, so positivos: P—Objeto real Ff Foco real (na ponito focal no + Imager seat (no lado R) lado Rp Centro da curvatara nom — Amplificagdo lateral para lado R uma imagem diveita ALGUNS FATORES DE CONVERSAO* Massa e Densidade Velocidade Lig = 1.000 2 = 6,02 x 100 I mils = 3,28 fils = 2.24 mith I slug = 14.6 ke Tu = 1,66 10°" kg J kgm’ = 10- glem? Comprimento e Volume 1m = 100.cm = 39,4 in, = 3.28 fe i mi = 1,61 km = 5.280 ft = 145 x 10° lovin? Vin, = 254 em [atin = 1.00% 10" Pa = 14,7 ti Tm = (0m = 10 A. = 76 em He. Tano-luz = 9.46 x10 m 4m’ = 1.0001 = 35,3 fe = 264 gal Trabatho ¢ Poténcia . 15-5 10" exg = 9,239 cal = 0.738 ft Ib Tempo TRW b= 36% 10d 1d = 86.4005 Veal = 419 Vano = 365 1/4 d+ 3,16 X 10°s VeV = 1.60 x 10°") 1 cavalo vapor = 746 W = 550 ft Ibis Medida Angular Eleiricidade ¢ Magnetismo 1T = 1 Whim! = 10° gauss “Ser Apne Fumo ta mas comet — 4-1 Medindo Grandezas ‘A isica se baseia em medigdes. Qual é 0 intervalo de tem- po entre dois estalidos de um contador? Qual € a tempe- acura do helio bquido em um recipiente? Qual é 0 compri- ‘mento de onda da luz de um detcrminado laser? Qual & 6 va- Jor da corremte létrica em um fio? A lista ¢ interminvel ‘Comegamos a aprender fisica aprendendo a medi as granddezas que aparecem nas leis da fisica, Entre essas gran dezas estia o comprimento. ternpo, a massa, a tempera- tura, a pressao e 4 resistencia elétriea. Usarmos muitas des- sas palavras na linguagem corrente. Podemos dizer, por ‘exemplo: “S6.consigo concloir um zrabalho « tempo quan- do estou sob pressdo”. Em fisica, palayras come trabalho espresso \ém significados precisos. que ndo devemos con. fundir com seus significados usuais, Na verdade, 0 Signifi- cado cicmtfico de trabalho & presso nao ter nada a ver como significado dessas palavras na frase acim, Isso pode MEDICAO Yoo’ esd deitadn ne praiwe v8.0 sol se por no ar, Levanuindorse, v8 0301 se por na segunda vec Acredue ou na, a mellcao do inierveio de tempo enare 0% dois crepseulos ‘permiveestimar 0 raio da terra. Camu & posstel war ume obser suede to simples (para mediro taranbi de Terra? ser um problema. Nas palavras do fisico Robert Oppenhei- mer, "Muitas vezes o fato de que as palavras da ciéncia sto asmesmasda linguagem comum pode confundire, nfo, es- clarecer” Para descrever uma grandeza fisica, primaciro defini- mos uma untdade, isto é, uma medida da grandeza cujo valor é definido como exatamente 1,0. Em seguida, defini mos um padre, ot seja, uma referéncia coma qual devern ser comparados todos os outros exemplos da grandeza. Assim, parexeruplo, 2 unidade de comprimento 0 metro, €. como veremos, 0 padrio para o metro & definido como distancia percortida pela lux no vécuo durante uma certa frago do segundo. Somos livtes para definir uma wnidade e seu pudrdo da forma que quisermos; o importante ¢ fazé- ode tal modo que os eientistas do mundo inteiro concor- dem que nossas definigdes sio priticas e razodvcis. ‘Depois de escolhermos um padrio, para o comprimen- 0, digamos, devemos desenvelver métodos pelos quai qual- 2 MECANICA ‘quer comprimento, sejao raio de win stom de hidrogénio, a distincia entre as rodas de um skare ou a distncia entre duas estrelis, possa ser expresso em termos do padriio. F claro que _muitas das nossas Comparacoes terdo gue ser indinetas, Nao é possive) usar uma regra, por exemplo, nem para medio raio de um tomo nern a distneia entre dus estrlas, Existem tantas grandezas fisicas que ndo € fécil organiad-las. Felizmente, nem todas sao independentes. A velocidade, por exemplo, € a razdo entre uma distancia & um tempo, Assim, © gue fazemos & escolber (e para isso existem conferéncias intermacionais) um pequeno niimero 42 prandezas fisicas, como comprimento ¢ tempo, ¢ detinit ppadroes apenas para essas grancezas. Em seguida, defini- mos todas us outras grandezas fisicas em termos dessas ‘grandezas fundamentais¢ cus padres. A velocidad, por ‘exemplo, ¢ definida cm termos das grandezas fundamen- tais comprimento e tempo e dos respectivos padroes. As grandezas fundamentais devem ser acessiveis ¢in- variveis. Se definirmos 0 padrio de comprimento come & Aistincia entre 0 nosso nariz e a ponta do dedo indicador do Drago direito esticado, certamente teremos um padrd0 acessivel, mas que, naluralmentte, variara de pessoa para pessoa. A necessidade de precisio na ciéneiae naengenha- ria nos leva exatamente 2 direcio oposta, Nos nos preocu- ppamos em primeiro lagar com a invariabilidade e depois fazemos o possivel para distribuir duplicatas dos padroes das grandezas fundamentais a todos que tenham necessi- dade dees. 1-2 0 Sistema Internacional de Unidades Em 1971, a 148 Contevéneia Geral de Pesos e Medidas es- colheu sete grandezas como fundamentais, formando as- sim a base do Sistema Internacional de Unidades, abtevia- do como ST e populartiente conhecido como sistema mé= trico, A’Tabela I-1 mostra as unidades das trés grandezas fundamentais (comprimento, massa e tempo} que usamos ‘nos primeiros capitulos deste livro. As uniddes foram es- cothidas de modo que os valores dessas grandezas numa “escala humana” ndo fossem excessivamente grandes ou excessivamente pequenos. Muitns unidades secundidrias (ou derivadas) sio de- finidas ern termos das unidades das grandezas fundamen- tais. Assim, por exemplo, a unidade de poténcia no SI, que recebeu o nome de watt (a abreviagio € W). é definida em termos das unidsdes de masse. comprimento ¢ tempo. Como vamos ver no Cap. 7. © Dwar = on WE Dhgemi/s? Tabela Algunas Unidades Fundamentais do 81 Grandeca Nome da Uridade Sabot Compre wate 7 Tempe segundo < ‘Massa uilopraraa ke ‘Para expressar os néimeros muito grandes ¢ muito pe- quenos que freqllentemente aparecem na fisica, usamos a chamada notagio cientifiea, que utiliza poténeias de 10. Nesta notagio, 3.560.000.000 m = 8.56 X 10m (1-2) 0,000 000 492 s = 4,92 x 10-75, (13) Desde oadvento dos computadores, a notaetie cie: fica, is vezes, é usada de forma simplificada, comoem 3,56 E9 me4,92 E — 75, onde o significa “expoente de dez”. A niotagdo é ainda mais simples em algunas calculadoras, em que 0 E & substitufdo por um espaco vazio. ara facilitar ainda mais o trabalho de quem tem que lidar com valores muitos grandes ¢ muito pequenos. usa- imios 06 prefixos que aparecem na Tabela 1-2. Quando um prefixo € combinado com una unidade, a unidade é multi- plicada pelo fator correspondente ao prefixo. Assim, por exemplo, podemos expressar um certo valor de poténeia elévica como 1,27 x 10° waus = 1,87 gigawate = 1,27 GW (1-4) ‘ou um dado intervalo de tempo como 2.35%10 4s) 2,35 asmnsegunson= 2.3526, oe’ ji deve conhecer alguns prefixos, como os usados em milifitro, centimetro e quitograma, © Apéndice F mostra 0s fatores de converstio do SI para outros sistemas, Os Estados Unidos s30 um dos pou- cos paises que ainda nio adotaram oficialmente o Sistema Internacional de Unidades, 1-3 Mudangas de Unidades Fregientemente, precisamos mudar us unidades em que est ‘expressa uma grandeza fisica, Para isso, usumos um méto- do chamado de conversao em cadeta. Neste méiodo. ma)- ‘Tabela 12 Prefivas dus Unidades de SF Fator_Prefivo_Sinbolo | Fator _Prefizn —Simbilea Ye iocro Y Z| we po z ana EB | wae a pea P| io fem t tera + | plea » G «ane a M + lero » k il m h 0? cents e de deci a "Os pretinos als comaraeate sadn apeaser om MEN. tiplicamos a medide original por um fator de conversio (uma relagio entre unidades que é igual a 1). Assim, por exemplo, como | min 60 scorrespondem ao mesmo inter vvalo de tempo, podemos escrever Lmin imine 608 Tm Tal néio € 0 mesmo que escrever 1/60 = 1 ou 60 = 150 ‘mimero e sua unidade formam wm todo. ‘Haque a multiplicagaio de qualques grandeza por 1 nko muda o valor dessa grandeza, podemos introduzir esses fa- tores de conversdo sempre que acharmos conveniente, Na. conversio em cadeia, usamos os fatores de tal forma que as unidades indesejadas se cancelam. Por exemplo. sma ~ceminc = cei) 1205, (1-6) Se poracaso vocé introduzir ofator te conversio de tal for- rma que as unidades ndo se cancelem, simplesmente iaver- ta fator e tente outra vez. Observe que as unidades obe- decem 38 mesmas regras que os mémeros e as varidveis algébricas, EXEMPLO 1-1 O suimurino de pesquisa ALVIN esti mergulhando ‘com uma velocidad de 36.5 bragas pox minuto 4 Bapresie esta velocidade em metros por segundo. Um brace Fath) vale exatarnente 6 pes Solugio Paracalculara velovidade em metros pr senda, cre vers Sa) Ca) ast) sms Resposia) +. Qual €velocidade em mihas por hora? Sotugto Para celoter« velocidad em milnas por hora. escrevemtos: mae (SITE) ae) ana) 49 mi/h. ‘Resposts) . Qual £9 velocidade ern aro iz por ano? Sotuco Um ano (al) a distincia que aa? Viajaem ) c00, 9:46 % wPkm Partimos do resultode ubtd er da wat (un 2) gaestorin, * (ims) ) S71 10-9 ava, (Resposts) MEDIGAO 3 Podenow escrever exe resultado ma forma ainda mas income de 3,71 naa, onde “al” éaabreviacso de nanoanc-lue Se ved resolver it (aj usando todos as casas dccinainds wa ‘culculadors. encom ara uaa resposta Come [1 [2804878 ms. A pecie ‘sho augerida plas nove cases devia a resposia€ totalmente as Fis, Areedondamos (avertadamene} o resultado pars 1.11 nV, um ae mero que e4ulvale em precisiv a0 dado origins, O valor original da nrem tr digites, que So chamacos de algae rismos significativos. Qualquer quar algsrismo que pyssa exis iret mi ¢ eoshecido, de mods que oesltade wa comvetsBO 680 configvel uiém de tees digits ou tes algarsmas signiticativos, OF resiftas dos edculos devern senapre se arreduevindos para express xt Himite de cnofuabilidade.* EXEMPLO J-2 Quortos centémeteos quatrados tem oma rea d 6,0 ke? Sulugdo A manciea mais sinples de resolver este problema &trmar es plicit produto de km por kn: 60 km* 0 Cham) (ham) = 6.0 (hen (he) «(Cae an ee) x (sam) Tie )\ Tr Te = 60 10 cmt, Resposis) EXEMPLO 1-3 Trunstomae 60 mailhawhora em pés/segend, Soligie Para resolver este problem, ved pode mansformsar milhas cm ‘ese notas ein segundos ow consular @ Apendice F para uma conver 0 mis eta soni «viv (82) 234 mi = Bo H/s. ‘Resposte) ‘Observe que este can, emo anteriares.c far de conversio equ valente al 1-4 Comprimento Em 1792, # recém-criada Repiiblica de Franca estabeteceu tum novo sistema de pesos € medidas. Como pedra funda- mental desse novo sistema, © metto foi definide como um décimo-milionésimo da distancia entre 0 Pélo Norte ¢ 0 Equador. Mais tarde, por razies de otdem prética, este padcio que usava a Terra como referéncia foi abandonado eo metro passou a ser definigo como a distancia entre duas finas finhas gravadas perto das extremidades de uma barra e plating-iridio, a barra do metro-padrio, que era guar ada na Bureau {nternacional de Pesos e Medidas, perto de Paris, Copias figis da barr foram enviadas a laborarios, de padronizagito em todo 0 mundo, Esses padrées secan- dries foram usados para produzir outros padres ainda mais acessiveis, de modo que, em tiltima andlise, todos. os Ui deco mas connec uso de uteri wea aparece ass “Tsk Revol de Problems ap 4 MECANICA Tabela 1-3 Algur's Comprimentos Conpramerne Were Distancia al 6 quanar mais ofastads que se canhece 1990) 2x 108 Distancia até a galixin de Andimed 2k Ww Distineia até a estele mais pexima Proxima Centaue) x 10) Distinels até 0 planeta mais afasado (Plation Peary Rat da Tecra ex it Aura do Monte Everest 9x 1b Ecposeura desta psig eat Comprimento ce ona ua uz 3x i) ‘Comprintents de um virus tpico x10" sxt08 Raia do suarno de hidiogsnio aio de ue proton 108 dispositivos de medida eram derivados da bacra do metro- padvio através de uma complicada série de comparagées. Em 1959, a jarda foi legalmente definida através da equagio yard 09144 soetso cexatamente), (1-7) que & cquivalente 2 ( polegads © 2,54 centimets gerutamentes, 1-8) A Tabela 1-3 mostra alguns comprimentos interessantes. ‘Um deles se refere a um virus como os que aparecem na Fig. 1-1 Com ¢ tempo, a ciéncia ea tecnologia modemnas sen tiram necessidade de um padrio mais preciso que a disti ci entre duas linkas etn uma barra de metal, Er 1960 foi adotado um novo padrio para © meiro. dessa vez baseado no comprimento de onda da luz. O metro foi definido como 1,650.763,73 comprimentos de onda de ume certa luz ver- melho-alaranjada emitida por dtornos de eript6nio-86 em ‘um tubo de descarga gasosa.” Bsse estranho nimero de ig. [+1 Uma micrografia elec de parviculas do vis do gripe As Uipoprotetras obrides co hospedeiro eovolvem ox nicleos. Cada pat cia de ros tem menos de 80 rm de difmetr. Fig. 1-2 Um calitve fesquenls) sendo.comparado cam um padrio deve ferénc (tet) através de odes lumsinases. Quardo 28 Fanjes clare ‘cescurasceineider, on hlevos tem 0 estan eomprimento, & diteren ‘ez de comprimento entre os dois bleeus acima & de uproaimadimments 25 im, sproxinadamente o manko do seus que aparece ne Fig. 1-1 ‘comprimentos de onda foi escolhido de modo que 0 novo padréo corzespondesse, tanto quanto possivel, & velha bar- a do metro-padrao. Os dtomos de criptonio- 86 em que se beseia o padrao de comprimento estio presentes em toda parte, io ident cos ¢ emitem luz exatamente cor o mesmo comprinmento de onda. Coma obsecvou Philip Morrison. «lo MIT, todo tome ¢ um reservatdrio de paddies maturais, mais seguro {que o Bureau Internacional de Pesos ¢ Medidas, A Fig. 1-2 mostra como o comptimento de um cali- bre, usade nat indiistria como um padrao secundario preci 50, €comparade com um pada de teferéncia no Instituto Nacional de Padroes e Tecnologia (NIST), As franjas es- curas que atravessant a figura horizontaimente s80 forma- das pelo cancelamenta raituo de ondas luminosas. Se as franjas dos dois blocs retangulares coincidem., € porque (0 calibres t8m o mesmo comprimento. Se a éiferenga en- {reas franjas € de, digamos, urn dévimo de franja. isso siz- nifica que a diferenca de comprimento entre os blocos € de um vigésimo do comprimento de onda da luz ou cerea de 30 nm, Em 1983, a necessidade de preciso chegara a tal ponto que mesmo. padrao de cripténio-86 se tornara pou- cosatisfatdrio, Foi nesse ano que oscientistas tomaram uma decisio ousida, O metro foi redefinido como a distincia percorrida pela huz num determinada intervalo de tempo. ‘Nas palavras da 17 Conferencia Geral de Pesos ¢ Medi- das: © metto é a distancia percomida pela luz no véieu0 du ante um itervalo derempo de 1/299 792.458 de sen do, “Ontirero He awtagin ciao Noidetifiey om dos cinco isepen eiven dese element Ua mtg euicalenesert Kr Ele mom 8676 cone ‘6h enn endear dope het Tal niimero foi escolhido para que a velocidade da tux, ¢, fosse dada exatamente por = 299,792,458 m/s, Como as medidas da velocidade da luz tinham se tornado extremamente precisas, fazia sentido adotar a velocidade da luz como grandeza definida ¢ usé-la para redefinir 0 metro. EXEMPLO 1-4 Nas compoties esponivay, a prova de eueida msi curt poe s2 ace 198 mettos (100.2) ou x de 100 jardas (100 90, 4 Qual das das ¢a mis longa?” Solugio De acondo com Ey, [-7. 100 ydequivalem 1 91.44m, de mods que scorned 100 2 mals kenga do que & de 108 ye Qual éu citerenga entre as duas distineias em weteos? Solugto Varna representardiferenea por A, ome A ga ltea gega, Hels waidstu, Ness css0, AL = 100.1 ~ 100 yd = 100 m= 81,44 = 856m — Resposta) © Qualé a difecenga entre as dues disncins em pés? Solugfo Padernos calcula uiferenga em ps uso 0 aresmo meee he Bxerplo VI: ‘ ae= (938m ( 2284) = ost = (Respostay 15 Tempo © tempo tem dois aspectos. Nay aplicagdes da vida diria para alguns fins cientificos, estamos interessados em sa ber 2 hora do dia (veja a Fig. 1-3) para podermos classifi- car os acontecimentos em ordem cronologica, Por outro lado, na maioria das aplicagdes cientificas. queremos co- nthecer o tempo de duiragiio de um evento, Assim qualquer ppudrdo de tempo deve poder responder a dias perguntas: “Quande aconteceu” & “Quanto tempo durow?” A Tabela 4-4 mostra alguns intervalos de tempo, Qualquer fendmeno periédico pode ser usade como padrio de tempo, A rotagdo dha Tera, que determina 1 du- rage do dia, € provavelmente o mais antigo pactrto de tem- po da humanidade, Um telégio de quartz, ne qual um anel de quartzo vibra continuamente, pode ser calibrado em re- Iago a rotagdo da Terra com o auifio de observagies as- trondmicas e usado para medir intervalos de tempo no la- boratsrio, Entretanto. a calibragao nao pode ser executada ‘coma exatidiio exigida pela ciéncia ¢ ecnologia modemnas. Para stender & necessidade de um padriio de tempo ais preciso, varios paises desenvotveram ox chamsdos12- Agios atémicos. A Fig, 1-4 mostia um desses relégios, bbaseado em uma frequéncia caracteristica do is6topo césio- MEDIGAO 5 Fig. 1-3 Quando o sistema méticy fol proposto wm {792, a boca fi cedetinida para que o dis ivesce 10h, Exteetano, sada mi pegou. fabecanre deve felgin de (horas achow prudent incr um peque fb Montadar que marcasseo temps da for unl. Os dois war resent indicando a mess Roa? ‘Tabela 1-4 Alguus Intervalos de Tempe nach Te Tempo “Tempe de vica do proton (pzevita) Wade do universo de da pirimide de [Expeviativa de vida de rn ser humans ‘nos Estados Unidos) Duragio de um dia Espago de tempo entre duss batidas de corayio Segeondon oman Rx 10! “Tempo ée vida go evan 2x 10° Pulso de ur mais curtapreducid em labora 1989) 6 10." “Tempo ve vida da parcula mais instivel <0 “Tempo de Planck a0" Tuer de cng aps Rig ang pai do qua sleds Fa commas ‘eomecemos pate er pleas. 133, instalado no NIST. Os Estados Unidos usam-no como, ‘base para o Tempo Universal Coordenado (UTC), que esta disponivel através de sinais de ondas curtas (estages WW ¢ WWVE) e também por telefone. (Para acertar um relo- Bio com alta preciso, & preciso levar em conta o tempo de {ransito desses ninais desde as estagdcs até 0 ponte onde se encontra o religio a ser corrigido.) A Fig. 1-5 mostea as variagdes da velocidade de rots- Jo da Terra em um period de 4 anes, determinadas por comparagdo com um rel6io de eésio.* Por causa ca vari aso sazonal mostradu na Fig. 1-5, suspeitamos da rotagao, dda Terta sempre ue hii uma diferenes entre o tempo dido "Veja "The rth ners Reaton” le Ban War em Sd Tle juss de Yun. Veja ramnnonr"Stasying the Hoel py Ver) Lrg Baseline Inerferenctgy de Wallan, Cafe Dla ater, om Seen Aue ‘Hoan en de 86 6 MECANICA Fig, 1-40 religio atimico de vésio Go Institute Naciona) de Padkbes e Tecnologia, ee Boulder, Colorado, Estados Unis. E 0 pada prinalio para unidade de tempo ne Estados Uni, Dierenga eatre « duragie do ‘ia 24 horas (ms) et T80 Te Tos? Toss Fig. LS Vargo ma durago do dia em um pesado de 4 anos. Observe aque ducante este periode 3 duragao do da no che you a ware de 3 ms (00035 pela Terra e 0 tempo dado pelos dtomos. A variagio pro- vavelmente se deve a efeitos de maré causados pela lua e também a inflvéncia dos ventos Em 1967, a 138 Conferéncia Geral de Pesos ¢ Medi- as adotou um Segundo-padiio baseado no rekigio de césio: Um segundo & 0 tempo necessdrio para que haja 9.192.631.770 oscilagdes da Iuz (de um determinado comprimente de onda) emitida por um dtomo de césio-133, Em prinefpio, dois religios de eésio teriam gue fun- sionar durante 6.000 anos para que suas leturas diferissean em mais de 1 s, Mesmo essa preciso & pequena em com- paragio com a dos relégios que estiio sendo desenvolvidos -atualmente; a precisao desses eldgios pode chegar a | parte em 10", isto ¢, 1 sem 1 x 10" s (cerca de 3. 10" anos) EXEMPLO 1-8 tsaae Asimov propss yma unidade de tempo baseada ‘na mainr vclocidade conhecida ena menor distincia que pode ser -medid. Eo fermi-hez, 0 tempo que 2 luz lev distancia de T term (1 Fermi = Temeomeiro = Tf = ‘Quuntos segundos tera wre fermi-tua? 10-" nm. Solugia Para caleulr ese terapo, hosts divide a disncia indicads (1 fim) por ca vetocidade da tuz no sscue (= 3,00 % 10° m/s). Assim, Vfermi-tuz = in Pm Whoetinke alee ~ 3p 1 mA 88% 10-7, (Resposs) ‘De acorde com a Tabeta 1-4, «paticula slementar mais insvel que se ‘emece tent ut ferapa de vids (ers média) de 10s, Poder dizer que sou impo de wide € de 3 feemis v2. EXEMPLO 1-6* Supochamos que Voc# esta deiado em uma praize fobserve vol se por nu vzeano, ligand uct cronémetre no momento ‘pvque cle dexaparece. Em sequids, vec se levants,Fezendo com que ox Sets olhos se movam para cima de uma disténcia = 1,70 m,e para ‘etenimete no momertc‘em que a sl tau dessparecer, Se ote ‘alo de tempo medido pelo cronimetroé¢= 11, s,quunio mede oraie da Tera? Salugio Come se pase ver ou Fig, 16, sua fina de visto até parte ‘uperior do so, quando ele desaparece pela primeira ves, ¢ angente 2 “pia de “Diaoing Ye Sure, How Anyone Car Messe the Fan's Size wiha Wrswatc snd Mowe Sik Je Deva Rawlins ier dour sf Pie, (e157. Vol 47-pp 136-138, Oma aneions neler per Equador. Linta de visto até Sol distane Segundo poe do-ssl Fig. 1.6 xemplo |-6. Sus ita de visso sé pane superior do sl gi de un drut @ quando vot se levarta, elevando seus ethos de wna dscns i em relagio ao pomto A, (0 ingule Be a distinc h foram cexagerades para tornar o deseeho mais claro.) soperiied Tema no polo er que vod se emcon [pote A) A Fu ‘im amen: que sud lia de visio ae a pane sipetr co ‘gana eledesaparece pela segunda ver €cangemetsuprtce da Ter ‘aon poo 8. Sejadaistincia entre» pono eo pono emaqe seus fino Senco quando vost ext de pe esejaro rio da Tera Fig 1-61 De acto corm 0 Teorema de Ptigora, Baers tame, Bm one us) Comma akura hr émitomenoedo que orsioda Tero terme i poe ser desprezado er compargao Com v tro 21re padernonesever Bp. 13 forma spiced d= ah 10) NaFig. 1-6 odngulo entre os dois onto le angéncia A eB EA, «que tame o inguo que o 9 Jesereveem toro da Tera drat © inteate de tempo mien, = 11.) s, Bm umn ave eomgteo. que tem sproninadarerie 24h, osol deereve um dngute de 360" em irmods ‘Terr. Assim paomos excrever we-st. 360° 2th” quescom#= Ih s modi . 007010 9) oniaas EEG minh) Go 7mm De acondo com Fig. iy Bq, 1-10, temos: tan 6 Substiminds por este valor Pianta = 2h a anid Subsutindo nesta equagio he por seus valores 1,70 © 004625", regpostivarente, (es 5,22 10%, «Resposta) MEDICA 7 ‘©.que dere em menos de 20% do verdaeiro valoe do aio (mediop Ge Terre, que é de 6.37 > 10° 1-6 Massa © Quilograma Padcia + padrio de massa do Sté um cilindre de platina-irfdio (Fig. {-7)conservado no Bureau internacional de Pesos ¢ Medi- as, nas proximidades de Paris, a0 qual foi atribuida, por convengo internacional, uma massa de | quilograma. C6- pias figis desse cilindro foram enviadas 3 laboratsrios de Padronizacho situados em outros paises ¢ as massas ‘de outsos corpos potlem yer medidas por eomparago com essas copias. A Tabela 1-5 mostra as massas de alguns compos expressas em quilogramas. A cépia norte-americana do quilograma padrio & ‘mantida em um cofre no NIST ¢ retiraca, nao mais que uma ‘vez por ano, para aferir eépias que sfo usadas em oxtros ‘Tabela Ls ‘Algumas Massas Ohyet0 (Quilogramas Universo conocido (195) 10% Nosse golixie 210 Sot 2x10" Lua 7x 10 Astenide Eros 5x 10" Momanha pease Tx 10° [Nawio transatintico Tew Ekfame 310° Uva 3x10' Grko de pocira Pear sx 10" 410 2x 107 ox 107 8 MECANICA laboratérios. Descle 1889, ela foi levada duas vezes 2 Prana para ser comparade com o padrdo primétio, Provavelmen- fe, um dia a massa padrao passard a sera massa de um ato- mo, que € um padrio mais contiavel e acessivel. Um Segundo Padrao de Massa ‘Asmassais dos ‘tomos podem ser comparadas entre si mais precisamente do que podem ser comparadas com ¢ quilo~ ‘grama padrao, Por esse motivo, os cientistas adotaram um segundo padrio de massa: 0 étomo de carbono-12, 40 qual foi atribuida uma massa de 12 unidades de massa atimi- ca (u). A relagzo entre os dois padroes & a seguinte: 1 u = 1,6605402 x 10-2” kg, HID ‘com uma incereza de + 10 mas duas itimas cases decimais. Com 0 auxilio de um espectémetra de massa, os cientisas podem determinar, com razodvel precisdo, as massas de ou- dros étomosem relagdo a massa do carbono- 12. O que nos fala ‘no mornto un meio confidvel de estender essa precisa a unidades de massas mais comuns, como um quilograma. RESUMO Medipaes na Fisica A Tisiease bases na medic das grandezasfisicas dus sudan nes- {as graders seas que ocorrem em nosso oriverso. Cris gromdezas fiscas, somo ocomprimer, otempoe e mass, foram escolhidas come igrandcras fundamentas,definidas em termos de am padrBwe medi- ‘dagpor uma unidade ono o metro,0 sepurdo © quilagrama, ONS grandes fisicas, como a velocdace, so dfinidas em termos is gran- leas fimdamentas seus padres. Unidades do SP (ster de unis edtado neste veo € 0 Sista Itemsctonl de Uni des (SD. As rs grunceza seas qe aparecem ne Tae [I Sioa ra ‘eras fundamerials usads no primezas coptulos deste iro. Os pees qu deve se a0 mesmo sempo aoessves¢ verdes fier as uni des das granczas frre © io esabelecidos po acres nismacio- rein Bases padres server de ave para eis as meigces da sc, tanto es jravczas fundamen qualo das grndeay devivadas, Em misc ‘08,05 peetzcs que aparece ns Tabela 2 peter simpiiar ata Conrersta de Unidades ‘A conversio de unidades de um sistema pars goto (de mith por hora pera quildmetros por segundo, por exemple) pode ser realiznda pelo imétoalo da comverydo em eadels. ew que as unidades <20 considers- das como grardegas a gébrieas ¢ 05 dads originals s£0 muliplicidos sacessivamente pg fates de conversio oguivalentes 1, até que tandera sje expresa a unidae desejads. Veja os Eseries [1 OMerro ‘© met (unidade de comnprimerto) foi definido inicialmente ems termos Ga distineis ence 9 Foto Nore ev Equadot. Hoje emt dla, € define como a distncia percrrida pela nz durante um cero intervalo e tem- a, 0 Segundo . (© sepundo cunidade de trnpo) foi defini nici en teres da rotagao da Tecra. Hye em dha. ¢ definida em termies das vibragies du luz emita por am seome de eso (33, 0 Quiteyrama ‘© quilograms (unjdice de massa &detinido em termos de um pido de platina-iridio Mannde na Feanga, Para mecigbes em escsla atbmica, @ usada em eral y pidade de massa stamica, defines em lems > tome de carbone. 12, QUESTIONARIO 1. Discuz wafiemagio-“Depo's gee um pads &escsThido le sea ‘warével por definigaa™ 2, Cite uma ou mais caracersticas que vor’ considera desejaveis em ‘um padedo,além da failidude de avesso eda invarabilidade. 3. Sera possive! defi um sistema de unidades fundamentais coma 0 (4a Tabela [+1 em que o tempo no esivesse include? Exprigue 4. Das tes unkdadesfandarnesais ue uparecem ma Tabole L-1, apenas ‘a, © quilogramng, tem om profi (veja a Tabela 1:2). Seria melhor seefinira massa de cilindro de patina cooservade no Bureau ln- ‘emacional de Pesos ¢ Medidas como sendo | gem vez de Tk? '.Por qua io exist unidadesfondamentai no SI pra area e volume’? 6. met fol inisialmente dofinide como um décimo-milionésimo do compeurento de umn meridiano que vai do Poly Nome ao Equador, pss ‘sando par Pris, A diferenga ent 0 mer cefinida desta formas ais ‘cia ere linha pravnlas no metro podedo & ce agreximadrnente (0.023%. ito significa que o metro padrdo tem urna imprecisio deste va- lor? Explique. : 7.0 cefinira distancia em das inhas gravadas em uma barra com ‘metro pd, 6 ppecineespecicatavempetatura da bara. O compe mento pode ver eonsicerade com uma erande?a fundantentl se outra seer ves. cn a tempera, eve ser epetica ms eth nigio? ‘8, Ao edefiaiem o mewo wi terms da velocidad da luz, por gue 05 anicipames la Conferéncia Geral de Pesos e Medias de 1083 nap Plificram as coi dejgind x velocidade da lua vor sendo exata ‘mente 3 % 10 mis? Na verdade, porque ela nfo fo defini como sen- ‘do cxttamente } ny? Bles pena fer escahide wma désxts cuss pos siilades? Sea rosa for afirmativa, por que noo fzerarm? 2.00qseigiticu peso" lennaexpresto"Terno W miroonda"? Haque chame omens ira com ris gam far era st deteriorgdo dean com pcos” O ge ais 80? 10, Suira um Foti de mers} o aio da Terra (b) a distincia ene (sole Tome (e)9 wii do sl 11, Sua uma forma de medir (a a espessura de uma folk de papel, () a pared: de wins holla de sao e ¢) o-didmetro ce um stom. 2. Cite a'gunsfendmenos natura peridlicos que poreriam: se sados ‘coma padres de tempo. 13, Sen possivel definlr“t segundo” com o espaga de tompo entre tare, ‘Agora que pegou a idea, invemte expressdes serelhartes. 2 Algons prefinos das unidades de SI sto usados na linguagem colo- ‘guia. (a) Quarto garhe por semana um funcionsriocujosaldio aval & [ERS 36(36 quiloreais)? (0) O prémio deuma lterine de 10 megareenis, ‘qe sro pasos em parcelas mensais gua durante vine aos, Quantos ais felzardo vai receber por ms? Segio 1-4 Comprimento BE. Lim nibs espacial est em deta em torno a Tera a una aliase 6 300k. A gue distaneta se eneont da Terca (a) ero rithas €(D) em) raikires05? AB. Qual é 2 saa alter em pése polegadae? ‘SE. O microm (10-* m = 1 rn) & também chara de micram. (8) ‘Quanto necane tam 1,0 kin? (61.0 um equiva a que Fraga de win centimetre! (e} Quentos mcrons tem Uma anda? (6K, A Tera tem a forma aproximadamerte esfice, com um rao de 627 Ho. (| Qual €aeucunteréncia da Terra em quilémetcos?(b) ‘Qual.¢ 1 superficie da Temi era gollémettes quadaces? (©) Qual & 0 ‘volume da Tera em guiléictrs evbicos? ‘TE. Caloule quanvos quildmettos t2m 20,0 mi usando apenas os sequin. tes tres de converso: Imi = 5.2808, If = 12m, Vin, =2.84em, Vox = t0deme tka = 1.000 m, ‘E. Calculeareacio enize (a) uma jarla cuadreda ¢ um pé quadrade: by ua polegads quadrada ¢ um cestimeto quadrado: (6) uma wiba ‘quadreda e wm qui metro quadrade (4) we men ebico ¢ umn cent retro cibice, ‘PU amide de ea usta Feiennrene pelos agriensoes 0 ee= ‘are, delinidocome I0'n#.Numane, ema sess minade caro act aber ‘oconsome 75 hectares de tea até una profunidadede 26 m. Qual o ¥o- Jome de teearemovide deranle esse periodo, em quilémetruscdbices? 10.0 cond & um volume de madeita comtida egeivalente 2 una pth Ge 8 f de comprirento, 4M de largurs 4 ft de altura. Quantos cords ‘om um mero cnbico &e media? UP, Umasala rem 20 fre 2 inde comprinventoe 12 fte 5 in de Largura. Qué dread piso em (2) pbs amas ¢(H) metros quiatos? Se tela extha 12 fe 25 in de-chio, qual €0 volume do vla em Ce) ps eibicas & (€) metros cibicos? BP. A Antinica em forma aproximadement semivievla, com umn raid de 2.000 km, A exposure média do gelo€ 3,000 m. Qual 0 volume de elo da Aatinica, em centimeros cubices? (Ignore a curvanura da Ter ma) ISP. Um euho de agca pico tem em de lado Se yoo? tivesse uma ica cbica com umm mo de cubos de wear, gual seria @ Lado da cat a2 (Um mol equivale 26,02 % 10" unidades.) Os engenheines hicrsulcos 38 veres wa, como unidide de voiu- gua. oacre-pé dlefinido coma o volume de Sguacapar de cob nose de tera como uma carmada de Sgua com I'pé de profuccicade. Uma tempestce faz car 2,0 m de chuva em 30 min numa cidade com ok de dea. Que volume de gua, em acres, eaiv ma cidade? ASP. Os fubricantes de uma certa marca de tnta garantem gue ela &ca- pz de cobric 460 gal. (a) Expeesse este aimero em melee quadeae dos por lites. (b) Expresie este ntimere nas unidadesFundomentais do SH veja os Apéndices & eFC} Qual é0 inverse da unidade ceginal, qual o seu significado Fisico? 16P. As distinciasastrondmicas so to grandes em compaeacdo com fs terestres que os a8itGnomos coxtumam usar unidades especiais em seus eflulos. Ua waidade astrondimica (UA) & jel bdinincis me dia ene a Terre 0 se. cevea de 149.5 X [DP km, Um paraee (pe) € slistincia para quel 1 UA subeende um angulo de exatamence | sgUn~ dy de arco Fig. 1-8), Um ano dz (a) a dstBncia que alu, vaiendo ‘a vu comma velociale ce 299,192 kan, peteorre emu LD. (a) Expresses distincia quire a Tera ¢ © So em pasect ¢em anos lu (bp Bxpresse Tal e | pe em quilts. Embura 0 "ano-luz” pares Ang de Crataments¥ segundo Ip Te vua Fig. 68 Probiema fo 10. MECANICA Freqdemenente cm artis poputares.o pariec undue prefer des ssutnomos TP, Durant un ects toll a disco da oa cove quase peetiamenie ‘disca de sot, Spon le x0 este; 40D ve7es mais dstanre do que ua, (a}Calcule a ruziventregdidmettodo sole ouiette da hab) (Qual ea ran entre os volumes dos dois astros? fc) Manterda um dos oles Techado, afte wma oda do 050 alé ela cclipsar ta mente Ia cheive reca ingule subvendide peta moa. Uscnd este ress doenperimemal eudisiincisente a Terie a his G8 % 10° kin, apso> ‘imalamonte 8 nia estinsive para o dime da Ma. IEPY. O guitegrama padre (veju a Fig. 1-7) teon a Forma de um eins do eueular pom 9 altura igual 3@ diet. Mostre gue pura wn Tindro eicular de volume fix ests jgualdade faz com que a superticic ssj22 menoe posivel, minimycando assim es ceitns de desgastee eon- taminagao da superice 19P*. 0 navegador do petrleiro Cut Sepeznc usa os wusies do eas valo Sistema Global de Posicionaryenio (GPS/NAVSTAR) para de> terrinar a Tutude e longitide Jo navi vejas Fig. 1-9. Se os valores Sig 43 36 2520" Ne 77 314N2" 0 com uma preciso de = 03", {qual éincerieza ne poxio do pewvleiro medida (a 20 longo de wma Tinha wertesule(h) ae lng de van. leste-oeste? (c] Onde x en- contra 0 petoleto? Paralelo Poo Sul Fig. 1.9 Problems 19, ‘Seco 1-5 Tempo 208. Expresse a velucidade da luz, 3.0 % 10° mis, em (a) pés por rnancnsegindo e(b) militeros por picesscenado, 2, Eneco Fermi wma ver.chservou que wt temp de aa (50 min) aproximadaniente igus! 2 | rsicrossécelo, Qual & a duragio de | imicronscew'o erm minutos € ato erro pereemtasl de aproxinnas ao us dda por Fermi? 228. Um ao ters 465,25 dba, Quanta segundos tem um. ano? 23E, Um certyteligi de pendulo (coro mostrador de 12 horas dant WWminicin. Depois de scertaro logis, quanto tempo dovemos espe tie para que ele volte a area hrs comet? 24B, Qui € a idade do univers ¢veja a Tabela 1b ¢m dias? 258. () Vina nnidade de ceanpe iy vores usa me fsicw microsebpicw Eo uute. Um shake d igual 4 10 *s, (a> Exstem mais shakes om rt segundo que segundos cm um sing} homer existe hi cerca de 10" ‘anos, enquerta o universo tem cerca de IO" anos de dae Se a dade {do univer & tomada como sends L "dis" hi quantas “segundos” 0 omen comegi i existe? 26H. As velocidades mxhmascorn que slguns animalsconsesuem or fet, ease por kor, sZo aproximadamente is seguinte: (a caracol, 3.0% 10" (by arenba, 1-2: (c) homers, 2%: (d} gucpardo. 70. Transtows ‘ye esses mieros ent estos por segundo, (Os quatra céleulos envel- ‘em. mesmo fator de conversio. Sere mais Priicn eseular peers cess Fitr ¢ 23rd lana menvirn da a eulelisors. | 27P. Uma unidade astrondmiea (UA) &a distinc mia entre a Tere ‘esol apreximadamente | 50 % 10°kin. velocidad da lu7 Gaps rmagamente 3.0% [(P mis, Calcul « velucidade da lizer unidaces os Aromimicas or minut. INP. Até 1883, cada cidade dos Estados Uidas tiga sua hora lo. Hage emt dia, a8 vixjantes preckuim acenaro regio apenas quando diferenga acumulado chegs | h. Que distnca, em aus de longitude ‘ue viajante deve encore par que nha em medi, nevessidede de ae turorehisio? Suet: Ua rlssa0 da Tera eyuivule a 380" © 24. 2P. 2m, Jus pists diferente, os vemedores ca prova de urya mia fizeiam os tempos de 3 min 58.05 se 3 m 5820s, Pasa conclu que © corredorgue feo meliur tempo é ealscnie¢ mats ripide qu FH ra.em melas, qu pide set aoeit 30 ye meditera 8s psn? 30P. Cinco relégios esto endo tests cum labors. Em sete diay bonsecutives. exatumente x0 mejo-dia de aeordo com 9 snal de uma ‘extnglo de rd, as horas incicadis polos rel6gios sip arenas, Os te ‘sulados spstecem na bela, aseguit- Come voce classifica gs elnco rel6gios em orden de qualidade? Justifique. Rifipio Domina Segre Toe wed 124856 1297 119099 Tama? 113957 Desa Is gras 1552 4 12080 1a,0a32 1301.45 TORS LORY OL Se Das Ouine ‘Sahoo Twa ates DATs TLS 120017 ize 11s9s6 120008 W530 18.se37 E5848 (35688 2208.88 ESHA jugKAR TT S77 22012 oNs2 OLE Hz Ta mene SEP. Supondo que duraco do dia auments uniformemecte de). 001 s por sécue, calcule 0 efeito cumulatvo dese aumento em wm pesiod> 8 20 seus. O fato de que # velocidad de rotagdo da Terra ets irt- indo € comprovado pela observagio do mumenta de ozoréncis des clipes slates durtne exe peru 32P*, 0 tempo navesséro para que a lua volte a uma dada pongeo em Telagin a estolaeFixas chamad de mis sider. © interval de tens- ‘po enise eves Wnticas da Ina chamado de més fate. O mds lunar ‘dura mais tempo que o més sider). Por gut? Dy quanta tompne adie renga? Sesio 146 Massa 33, Usund os aos eos ferores de comes que parecer neste ¢8 Ditulo, determine o rimera de diomos de hidragénio necessinn pars ‘bier LOK Ge higroyeni. Umm dkomo de hideogeni tem ama masea de 19u, SHE, Uns molécula de Sgue (H.O) contém dois tomes de hidrngénioe lum tomo de oxigénio, Umatom de hicegénio tem uma masa 10 Ueum stomode cxigénio tem uma massa de 16 , aproximudamente (a) Qual 4 a massa em quilogramas de uma molécula Ge deus? (b) ‘Quantes moléculas de diguaenisten nos oceans da Terre, que Poesuery ‘uma massa ttl estimad de 1 10" hg? ASE, A Terr tem ura ra de 5:98 108 kg. A massa mds dos oe ‘es que compiean a Tere 40 u. Quantos toms existem na Tees? 368. Qual w massa de épva que cau na cidade do Problems | dr ‘a teenpestade? Um mero cahieo de agua tem uma massa de 10° kg

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