You are on page 1of 162
200K 900 0800s0 0000 gooo ESTABILIDADE DE TALUDES Luiz A. Bressani, PhD Professor do Departamento de Engenharia Civil UFRGS, 2008 ESTABILIDADE DE TALUDES ‘SUMARIO ste SUMARIO apresenia 0s divesos tens que serio abordados durante o curso. Devido & mpltne do tema, alguns assuntos slo apresentaes de forma bastante breve no curso, em ‘speci taludes em roche mas informagio deve ser procurada mis fonts de eréncia, 1 INTRODUGAO 2. TIPOS DE RUPTURA E PRINCIPAIS CONDICIONANTES (Gtroduso, tipos de materias,tpas de movimeatos, velociade e gr de umidade do rural, aivdade, ftores que indwzem a rupmra, discussio sobre ob principals ‘cndlcionantes de ruptura) 5, BTAPAS DE SOLUGAO DE UM PROBLEMA (iscussto sobre 0 processo de pestis) 4, INVESTIGAGAO GEOTECNICA (rabaos preliminaes, planejamento, plano de investiga;So, pogo, tinchcirs, ondageas, outs tpos de investigasto) 5. RESISTENCIA AO CISALHAMENTO OPERACIONAL DOS SOLOS (oodidas do resstnca,resistincia custo e a longo prazo,exemploe de tere sobre arias moles ¢ barmgens, uso da resisténcia de pico, resival intermedia, ‘ips de sles brasieirs) 6, MBTODOS DE ANALISE DE ESTABILIDADE (ales infnitos seeos, com fuxo paralelo ou submersos, métodos de Fellenis, de Bishop, de Sarma, de Spencer, compara ene métodos,exemplos) ‘| AVALIACAO DO RISCO F PROBABILIDADE DE RUPTURA (Gefinigdes de ameapaerisco, isis isicas do incertezas, avai de sco) , MEDIDAS DE ESTABILIZAGAO DE TALUDESEM SOLO (Grenageas supecicial e profunda, vals drenantes © outs, mudangas goometica, vtaludament, estuturas de arimo, medidas de controle emergensais,inicagies da Aefesa civil) 9. TALUDES EMROCHA (rincpais condicionanes de rupturas em roche, descontinuidades esa representao ‘ana, rupturas de cunhas, plans e tombamento,dbacos de Hock e Bray, medidas de fstabilizagio) 0. INSTRUMENTACAO Giferentes tpos de instumentos, dslocamentos superfcias, topografi, {eslocamentossubirineos,, inclindmes, exensimetos, medidores de rcalquss, ieztmetos,tesiémeos, medidores de nivel de Seis, determinasao da superficie de ptr) Prof ae A, Brewon, PPGEC, VERS Iarodugto 672.8009 2 oO ° 9 ° 3 fe) ° Oo ° ° Oo 3 Qo 3 ° 3 ° ° 3 oe ) a O Go0e ESTABILIDADE DE TALUDES L.INTRODUCAO, 1L1 Importineia dos taludes O estudo de taludes em ambiente tropicas subropicais tem sido um tema de grande Intersse dovido &imporinca ars a sociedad e para a cngeaharia em particular. De scordo ‘com Schuster (1966), 28 porda econBmicasassocindas com movimentos de aludes chegam ‘A USS45bilhdes por ano no Jape, USS2 bilhoes nos BUA © USSI,S bles na india. Nos aisessub-deseavovidos hi uma estimativa de prejulans na faixa do | a 9% do PIB em ‘muitos pafses (Hutchinson, 1995), ‘Em muitos dos desastres hi também perdas de vides humana 6, como geralmente nos casos dd megs, teremetose inundagdes a ruptures de alides no sto identiicadas indvidualmente,talvez o5 nimeros ssjam ainda maiores. Schuster (1996) também comoata {que os movimontos de taludes parecem estar aumentando, devido a0 desmatamento, resent urbanizafoe crescentepreciptagdo pluviometrca em certs éreas casas por ‘mudangas clinsticas. ‘A superficie da tere est constantemente sendosubmetidaa um proceso de moldagemt, ‘roo, deposi clevatamento. Esta mudanga pode ser progresiva ou epsbdiea através dos vtios presses, Os esconeyamentos de tudes fazem parte deste process A Geclogia tm um papel muito importante nos movimentos de taludes, Entetnto, o¢ rmovimentas de tludes so respastas do material (slo ou rocha) as trocas de geomet, condigbes de contoro, poro-pressdes ou parmetos de resistencia ao csalbamento a0 longo do terpo (Lerouei, 2001) Na experitnciao autor, o formato da regio mais acidentada do RS é,em grande pare, resultado de processes de ruptura ou movimentos de s0l0 ipo rast nos taludes da regio (a geomorfologa). 112 Ratrutura docurso Fate caro visa famecer 2 alunvitor uma base metodoigica para entender o¢fendmenos que correm nos mates teases e rochosos © que, genercamente, denominamos de csconegamentos ¢rupturas de ituds. Geralmente vamos consider tludes como exteases de solo com dectvidades mensuriveis que podem softer deslocamentos em fango de sua inlimo. Geralmente liz o temo encovta para taludes natura (encastas de moos © ‘al ne pm ing em ecmen eg rcp npr et ‘A denominao de ruptra ou instabildade de takes envolve muitos fenbmenos em diversos ‘matrais em diferentes tpos de clima e geclogia. Os movimentos apreseniam varagSo nas ‘velocidaes ¢extesio lateral longitudiel. Neste texto seré dada Enfae aos problemas mais comins no Brasil © & nossa reaidade local, mas sempre com refréocias & experincia ‘nternscional relevant, que alguns process bem exiudads em outros paises podem sjudar a corecnder os fendmenos mais leais. Nao so consderados escoregsenents de neve ot subsidies de eas veaes refrdos a fitertura americana e europa. eras Introdugso (72.009 3 | | | ESTABILIDADE DB TALUDES Serio revisos os prinspsis condicionantese tpos de ruptras de tales, com ralee para a somorflopia. Se apresentado um rtero de etaes de sluro dos problems edscutidas. as lases de invesigarao geoténica. lemos ulizar © concito de resstéaca ao csalhamento ‘opericional dos solo (inugoca do clima, sucpo e vegetso) e evisu de forma breve 0s ‘incipsis metodor de avaliagio de eatabilidade por equlibio limite, Seco examinadas {ambi algumis medidas de extbilizao com drenagem e reteludamento, insumentaglo de talus, coneios de iso em talus findameatos de aludes em roca. A protlemdtca dos tludes wrhanos e iscusso de cass bistro relevanss completam © ‘eur, Os temas slo desertos somente nos seus Fundamentos bisics, endo imporacte 20 Ietor aprofundaro conhecimento com as referencias iadss. Boa eure, Prof lis Brean, PPOEC, URRGS Introdugdo (7240 4 2} ecuggsScooo[GCoOM LLU jUECOCOCLOHSOLCODCOCOOCCOONNCOONG LESTABILIDADE DB TALUDES L.INTRODUCAO 411 Importineia dos taludes ‘© estuo de taludes em ambiente tropicals e sub-tropesis tem sido um tems de grande ineresse devdo dimporténcis para a sociedade e para a engeahacia em particular. De acordo ‘com Sctustr (1966) as perder econtmicas sesoiadss com moviments de aludeechepam ‘2 USS, bilhdes par ano no Jato, USS2bilhSes nos BUA e USBI, bihes na india. Nos ‘paises stb-desenvolvidos bi uma estimativa de prejuizoe na fixe det a 2% do PIB em muitos yases Hutchinson, 1995). Bm muiios ds desastes hi tambn peas de vidas bumanase, como geralmente noe cates de monses, tererotos e imundayGes as miptras de taludes mio sto {dentificadas Indvidalment,talvez os nimetos sean ainda mares Schuster (1996) tmbém comenta «que os mavimentos de aludes parecer etar aumentando, dovido ao dosnatamenta, crescent urbsnizapo eeresente precipitao pluviomética em ceras reas easado por sudan limites ‘A supeticie da tera est constaniementesendo submetda a um procesto de moldagem, ‘erosto,deposgtoe levntameno, Esta mudanga pode ser progresiva ou epshdicaaravés os vtios process. Os escoregamentos de taludesfazem parte dests processes. ‘A Geologia tem um papel mito importante nos movimentos de taludes, Entretanto, os ‘movimentes de taludes sto respostas do material solo ou rocha) As trorat de goometts, condigtes de contoro, poro-pressbes ou parimetos de ressténcia ao cisalnamento 20 longo 4o tempo (Lerouel, 2001), Na expertncia o autor, o formato ds regito mas acidentads do IRS é,em grande pare resultado de processs de rupura ou movimentes de solos ipo rstejo 08 taludesdaregito (a geomnorfolgi), 12 Bstutura do eurso [Ese cuso visa fornecer 20 alinator uma base metodoligies para entender ofenémenc ‘que ovetem nos mateiais terosos ¢ rochosos © que, genercamente, danominamoe de ‘escomegamentos ¢ ruptures de taludes. Gerimente vamos considerrtludes como extenses de slo com declvidades mensurivcis ¢ que podem soferdeslocamentos em fungio de sa inelnago, Geralmente utliza-seo temo encowta para studs naturis(encotas de morros © ‘ales taludes para incinagbes em que o homem fove alguna partiipayso importante (cartes ouster). ‘A denominaso de rupurs ou instabilidade de tudes envolve mits fentmienos em dveroos materias em diferentes tpos de clima e geolopia. Os movimentosspresentam variagio mas velocidedes extensto lateral longitudinal, Neste texto sed dada énfve aos problemas mais comuns no Brasil © A nossa reaidade local, mas sempre com refiréacias & experéncia Intemational relevant, que alguns procesos bem etudados em outros paises podem ajudar ‘8 comprendero§ fendmenos mais locas. Nio so considerads escoregamentos de neve ot sabsidescias deters vezes referidas na itraturs america e eur, Prof tA, Breson, PPOBC, URS Introduction 72.005) 4 "WRIORID ESTABILIDADE DE TALUDES Serio rerisos 0s princpsiscondicionantes¢ tipos de rupuras de tas, com realce para 2 ‘geomerfnlogin. Ser apresonado um rtero de ctapas de solu dos problemas edscutidas as fases de invetgagdo geoténia. remos utllzar 0 coneeto de resisténcia 2 cisalhamesto ‘operaconil dos sole (influtacia do cima, suceio vegeta) erevisar de forma breve os Princpais métados de avaliagio de esibilidale por equilrio Limit. Serio examinadas fambém algunas medidas de estabilizagto om drenagem e relaludemento nstrumentaco de talus, concetesderiso em ialudse fandamentos de tees em rocha ‘A problenica dos taludes wbanose discuss de casos histrics relevantes completam © ‘az, Or temas ao deseritossomente nos seus fundamenos bisivos,seado importante 20, Tetorspofundaro caecimento com as referencias ctass Boa ina, Prof Lae A Besant PPOBC, UFROS Introduto 6723008) 5 OOUVdOU ° eodcocooDNDCCNNCONaCN HOCccocoaoces VOOELVOGYCOOCOCOCOCONVAINOVO SNH Co ov ggg gg oN vo oH OUUUGY ESTABILIDADE DE TALUDES 2. OS TIPOS DE RUPTURA E SEUS PRINCIPAIS CONDICIONANTES, 2a INERODUCKO Bn todas a5 anlises do comportamento dos tales sek preciso estabelecer os mecanismos de rmovimest apts da abecrvao dirs dos mecanismas existents, ou pela infréncia pari ‘Gemecaismos siilares em ouresstvapbes somethartes (delividades, geolgi,distibuigio ‘ie matcias, fc). Este capitulo ven foraecer elementos de classifcario de une série de ‘movanisnos ji encontradoe na natueza, de forma queoleitr poss ir erando sia pia base Teferecal para esto dos casos nati, que mulls vees sero semeliants estes mas que Dodero ter variagoes em funeio de aspects locas. O comportamento ds tudes dependext {os tips de materiais presente, das rede de Muxo no interior do macig, da topgraia © do lime da intervene human, como vereros. Em primero lugar € possivel fizer uma dstingdo entre os taludes natura © os taludes artifical. Assim, 6 inerestante fazer uma distingo clara dos aludes em que a rupura se ‘rncipaimente dentro de uma topogafa’geologa predominantemente natural (geraiments fenominadoeencostas) ¢aqueles em que e uptura ex em grande parte associada a stes 08 ‘oes eentes (alade), Naturaienteexstm stages intemedivas ent as dus sitogbes (Fie 21). Estas condigdee sto importantes quando se estudar se planer as investgagbes © at ceondigds de uptura. ‘A geobtia dos matersis apercisis & muito vaivel, ois a supedicie do planeta softe ‘modifies por atemperismo, eroio e deposigso deforma permanente e continua (pata fae apenas tos grades proceso) Asim of mateais que encontrames hoje slo dependents dos process de frmifo, dos materi orignas e dos agentes de transporte. O clima tem una trade nfivéeia meses processte. Asim, a8 encostasnaturassfiem procesos de denao ‘que ate muitasvezes denominades de esto rastjo on ruparas. Exist muitos feabmenos de inside mauris & interessante estadar a experitcia intemavional para entender o¢ diversas processospossves jf encontados. A anilse cia desta ecpecincia serve para ajuda aideatfcarmecanismos em outas stapes. Existem mites clasificages do taludesproposias na literatura, endo a de Varnes (1978), posteriamente um pouco modificada, a mais difundida. Para desrever de forma clara 0s fives fenfmenas encontados, Vatues (1978) defini divers termes deserves, com faze na descrigso do tipo de movimento © do tipo de material. Todos os fenbmencs podem ter deseritos por dune palavas: uma que desreve o mszriale outa que descreve 0 tipo de movimento (Caden e Vames, 1996). Assim, segundo aqueles autores, os principals tipos de Insabiidades “eto. (a) quod, (@) wrmiamens (ppl), (e) deskaaewos (ou Prof ez. Brssot ~PPOEC.UPRGS _Thpos de Rupturas (072.J0008) 6 08 AWNISTYO ESTABILIDADE DE TALUDES cescoregunentos), (8) excaumentos ¢ cos (spread and jlows). Estes tipos de repre Pot oe en (0) eh (tie flo po db) ou (ene Soe anh). ‘Com isos denominagdes gue se uilizm sto, por exexpl qd de ocha (rock fll) ‘coma de detitos (debris ow) ‘Sscoimento de solo (soll spread) EEmbora 2s mecansmos descritos por Caden ¢ Varnes (1996) ovorram de mascire quase ‘universal esta cnsiicegdo & baseada numa exprincia picamente american/europit, qe € ‘one tas que mao considera outs ips de materi. ‘Algumas insabiidades sinda so denominadas de ‘complexas’ para deserever diversas Comporigdes de movimentos e se fendmenos esto em plena operagto (atvos) ou estio de gua fa nets. supercede Figura 21 - Eneosta natural com uma obra de tro: umn tipiea caso miso 22 TIPOS DE MOVIMENTOS ‘A cinemtca do niovimento isto 6 como © movimento se distribu através da massa rompida, tio € apenes tum dos princpaiseriios de casiiesrio mas também, ajuda a defnir & Jntervenrdo adequada pra esabilizarao. Por exemple, quedisocasionais de pequenos blocos supeiceis de roca ao longo de uma estada podem Ser conto com uma cerca de proteeio ft pes, Por outa lado, o torabarenta de blocs d face de uma eseavago pode inca que ‘ht dewontinidades desfavorveis ma rocks, pedendo indir possveis movimentagees de ‘grande porte erequerendo a etabilizago com rants ou estuturas de contrafors. Prof Lae A Bsa -PPGEC, UFRGS —Tipos de Rupturas (92.4008) 7 OOVOSGLGUS 0900) C0C00000C000000000 o00c 3 vubY ES AWNIORIO IVVOOLVOOCOCOOCOOSOGGOOODGOCOOO HV CLVEDONNONV0000uU arene eeeeeerecreeceeccaeeenceeencceen cee ESTABILIDADE DE TALUDES Quedas ‘Uma quata iniciase com o despreendimento de um bloco de solo ou roa da face de um talide com poaco ou nenhurn deformaciocisalhante. © movimento € muito rpido em grande parc peo ar (Fig, 22 (a). Sea incinag do talude & maior do que 75° (0,251) em geral a oola € dita. Se o énguld do tale ¢ menoc pode haver um rcacheteamento dos blocos (Chouneig’ dea ochosas sem cobertra de sol tem sid comum a existnsa de avalanches de rochas ‘Cou dottoe, Estes movimentos conhecdee por ‘Strzsvems" slo extremamente ripidos © polom alingie velocidades de ate 180k, Existem relatos europeus de movimentos com ‘ume tal de 10" (su, 1975). ‘Tombemnento CO tomtamento&0 ito para fora do tala de uma masse de solo ot rocha sobre um ponto na tus. Otombamento poe se devide ao empuxo de material situado acim de masse rompida (8h por nupano idostatco ou de geo em trineat (Fig. 2.2(0) A velocidade & varidvel de ‘cterunent lena extrmamente ida. (© tombamento pode ser por flexto (flexual’) ou por dobre chevron’) dependent da eomeriae da resistencia dos matraisenvolvides. Existe também easos de tombamento 60 feitor quando a taxa de erect no pé é muito ala Escoregamento ‘Um exoregamento (04 delizaments) & um movimento de wna massa de solo ou rocha fccorenda dominantomente em supericies de ruptura ou em superficiesrelativament finas de Concurtroto de dformapSescisalhantes, Moits vers 0 movimento aumenta a partir de uma eens pura locl. O material rompido pode dslzar além do pé da supectcie de rupture ‘rind a superficie original do terreno. ‘0s dsizamentos rotaionals so um tipo bastante comum em que a superiie de rupura & turva ou concave (Fig. 22 (©). Sio naito comuns em mates homogtneos, 0 que é ‘races da maria dos ates, por exemplo, Detizamentos translacions so movimentos en que © massa se desloca sobre uns fpereie plana ou ligeiramente ondulda, desizando para for do terreno natural, Els sto feltvamente mais ros do que os deslizameatos rolaionss. A relat profundidade sobre ‘omprmento (Dr / Le) para deslizamentos em soles étipicamente menor do que 0. Enquanto {truphiterotcional tende ase estbilizarapés a rapura, s a superficie plana € inclinada, 0 ‘eslzamentotrasiaconal continua a mover Deszamentos compostos sto aqueles que tm uma condo intermedia. A formapo de ‘geben’ € tipica (blocos que afundarn proximo da escapa do ruptura), Um destizamento ‘omposio em geral indica presenga de uma camada de baba resistincia em certs profindidade, Prof ine A resent PROB URS Tipos de Rupluras (072.4008) 8 eee e ere eee e renner ee ee 5 > 28 WHIOREO LASTABILIDADE DE TALUDES Bscoatentos ¢ corridas (‘spreads and flows’) (© temo spread fo intoduzido por Teraghi e Peck (1948) para deseever movimentos epentines em niveis aquifers de aria ou sltesobrepstos por camadas homogineas de agita fou earegadas por atros. O termo é utlizalo por Craden e Varnes (1996) para descever & ‘xtensto lateral de uma massa de solo ou rocha combinada com um movimento geral de subsinsia dentro de um material inferior mais mole, spreads podem realtar de iqueig30 fou tuxo ( extusio) dos materiis moles. A Fig. 22(2)"mosta umn exemplo deste po de ‘movimero em rochae em sol, "Exist un mevimentochamado de ‘mudslide’ que se refere a um colapso repentno de materia! que se liquetaz e entlo se move a consideriveis dstincias com velociades muito ou remanent ripidas (50 a s00Ommm's ou 0.2 a ISkamf). Embora os caso mais conecidos cstejan ~laciomados ao mateial dexominado loess que & un material fino depositsdo em extensas res polo vento, j6 howve ums ruptura semethante em solo residual de aenito em stinca Vetha, RS, em 1993, ‘Una comida & um movimento espacialmente continuo no qual as superfcis d csahamento rnormalmente ndo slo preservadsse sio bastante prSximas. A distibuigSo de velocidades na ‘masta deslocada lembra a de um fio viseoso, Hi uma gredaelo de escorregamentos para comidas dependendo de quinidade de agua, mobilidade © evolugio do movimento ‘Movimexos do tipe exoumento de dtitos podem se tomar coidas rips ou avalanches Aopendndo do matrat perder resisténcia, sbsorver gua ou encontrar taldes mais ingremcs. ‘A Figarte2.2(¢) mostra im exerplo deste mecansro, ‘Avalanches de detritos io movimentos extremamente pos, de grande extensto lateral. Em 1970 honve uma avalanche no Per envolvendo entre 50 e 100 miles dem? de roca, neve sel e solo que se deslozou com veloidades de até 100m Prof Ls Brestant ~PPGEC UPRGS —Tipor de Rupturas (012 Janta 9 CoCoDneCoNONNND0NS 90000 2COCO ecooe ESTABILIDADE DE TALUDES - 1S Figura 22-Principaistipos de movimentos (2) guedas (b) tombamenos; (0) escomrgamentos ‘ou eslzamentos;() escoaento (prea) e(@) ecoamento (flow) (Cruden e Varnes, 1996) ocoo0g000NnD voce Prof aA Brant -PROBC, URES Tipat de Rupturas (072.5009 10 ESTABILIDADE DE TALUDES 2.3 PRINCIPAIS TIPOS DE MATERIAIS Ete capo presenta os principistipos de materiais envolvdos em movimentos de taludes ‘scadoprnepalmentenaeassificas8o presniad por Varnes (1978) © pouco mosificads por ‘Cruden Varnes (1996): ()rocha,definida como uma massa de mattialresistente edo que ttlave tact antes de nila © movimento e(b) solo, um agrepado de previa forma por ‘eposig?> ou formado init. Este grupo (Solos) fot separado pelos autores em terra © etrtos Terr aplicase nos casos de materi em que 80% das particulas & menor do que 2am tito aplice-se mos cass em que uma pacela signifctiva das patculas€ grosses, Estes temoe se aplisam aos materais antes de stem desiocdes sta clasfcago, bastante simples epitcs, parece funciona bem paraos casos etudados por ‘agueles autores, mas tem Fetiedesséxas nas condigses braileiras. Em climas topics, ‘wriagic dos materia € mais ampla e isto tem grande influgneia nos tpos de myprss © Inatonsis eevolvidos elas, Nesta regis, eistem muitos matcaisintermedisios aos ‘eseritos aia eh necesidae do incotperar temmos adicionais que jé fem apa uzagio ro nosso meio para clasifis-los mehor. Assim os detios so melhor definides como folivlos, quc 380 eeralmente depSsios de materiais frmados por_movimentos predominanemente gravitaconss, Os colvos apreseatam uma pacela significative. de Mates finos que formam uma maiz. Cokvios ayresentam uma grande importania nos ‘Sopls e mela-encorias de gras de todo 0 Brasil. Préximos destes depésitosencontram¢ 05, talus, Os tilus sio mterisis roseiroe com grande quantdade de blocor, mas que nto ‘preertrnwna matrc de preenchimesta, pemitin o conto dreto ene blacos ou gros {Gosscios. Os depisitos de tile enconram-se bastante préximos do material de orgem dos ‘locos, gerakmenteescarpas, eno osorem solos em quantidade suficiete para prencher seas, (© lima tropical também induz uma série de procesos de intemperismo nos materiis, acclerando 0 propio intemperiano convencional © também outros process de evolugio pdogmética que alteram andements a caraceistcas dos sols. Assim, temo solos bem ‘voles, com minerlogi eagegasSo bem evoluldas (solos elvis) e solos intemperzados {partir de uma rocha-mbe (oles saproliicos). Além disto, nas condi brasileira muss ‘vezes existe uma transi gradual ente 0s Solos saproiticos (ou solos residusis ovens), a rocka itemperzada a roche s. Isto pode causar problemas de deserici e de avalagSo de ‘stabldade. O comportamento mocirico nests casos passa a ser mais importante, © ete ‘compatamento em geal é finglo da resscia do material, do nivel de tensbes © do intemperismo da massa e das faturas!descontiuidades (veja no ancxo deste capitulo uma eserito mais gerald ios de soles brasil) Por oto lado, & sempre interessante, om relaglo aos solos, destacar uma importante caroctrticn pata fins de clesiticaso, que é«denagem: (0) solo poueodrenantse (8) solos ‘bem drenantes (ue podem ser grosseiros ou fino). ‘A Figura 23 a seguir, adapta de Lerouel (2001), tent fazer uma ampliago da expesiacia de tales para outros materiais encontades no Brasil (outa reas tropicals) Com ela pode- ‘© peteber a varaildade de pos de mecanismas que podem envolver movimentos de tales eenvostas alias tvariabiliéade ds mates presente, Prof Lis A Brenant ~PPOBC, URROS Tipos de Rupturas (072,005) 11 209DAaS0D00C000NDD000 e900 oo { id LESTABILIDADE DE TALUDES euy Rosine com ite is as clin wens ols aprons om gal ‘tras sss (hse eras clive) obsves Ges Figura 23 - Tipos de mates envolvdas em ruptras de tales (adaptada de Leroell, 200!) Em reli aos matrsi ntursis interessant também estabelecer as difereneas de etrura itera dos mesmos, Neste caso Picarel (1991) apud Lerouil (2001) sugeiu a utlizagio de lages de estrunura dos solo, como desert abaixo: 8) miro-estrutur, relacionadas particulas do solo (microsedpias até ceea de 05mm, seus arranjos © agregngdes epossves ligagbes ene clas, 1) meso-esrtur,relacionada ao tamanko de amosras de laboratéro (entimetos & ecimetos) 0 que incl fssuras laminae Ses com difecentes tamanhas de gras; ‘) micro-estrtur,relacionads ao tamazho da maioria dos projetos de engenbaria {mets a dezenas de mets), eracteriza-se por plauos de acamamento, juntas © CyOOUGOCEOTOOVOONVNSOGO OOH o oO ug yoo goo SoLvaeGu Iteropeeidades | 4) megi-estutea, tps de pojtos de engenra de grande porte (Beents de 0 mcs km). inl falas, ddeamentse outs og s 2 F | 5 Prof la A. Breson—PPOEC, UERGS ——Tipas de Rupturas (072.48) 12 ti ESTABILIDADE DE TALUDES 124 VELOCIDADE DO MOVIMENTO uss infemages importance sobre movimento de tea sto a velocdade do movimento © 6 rau do emidade do material. Cruden © Vares (1996) sugerem 7 niveis de vetocdade desde fxtemarente pido até extremamente leno. A sugestio destes autores é que as velecidades Stran d2 omer e (omimane respecivarnaite (ve: Tabela 21). A tabela se catende por 10 frdens de magnitude de movimento e os efeitostanos podem ser cortelacionados com a ‘sclas de velocidad, pos em geal a escala de velocidades pode ser corelacioada com pend fe vides ¢ propriedades, Por exerplo, um tomfbamento ripido de blocos pode mata pessoas ‘mesmo seudo de pequeno volume. J& movimentos com velociales menores do que 3minin ielmate causm morte, erabora co geal danifiquem ou destoem equipamentas © fstuturas A Tabela most os provivee efeitos destutvos de cada clase de velociade de ‘upapada ands de eas bistros. ‘Um limite importante & 0 essheesido entre 0 movimento muito ripido © o exterament= ripido, considerado como Smisoc que 6 aproximadamente a velocdade de uma pessoa ‘correndo Outro limite importante € 0 de 1,om/ano entre os movimestos lentos © es muito Tents, abxixo do qual slgumas estuturas no movimento permanecem sem anos. 25 GRAU DE UMIDADE DO MATERIAL, ‘A mide 6 um parkmetro muito importante no comportamento dos materi ¢, portato, 20 ‘comporamento dat massis oniidas. Aum aumento da umidade geralmente est assciado tum aumento da plasiidade © dt mobildade da masse rompida, Para fins simpliicados de ‘lssificago so Sugeridos os segunts terms: 1. Secor nenfus wnidade visivel (muito ros nos nosso lias); 2 Umido Cieie: material amido mas sem Agua lve, soja 2s mos levement; 0 ‘atrial nfo fu erbora pose = compote eomo um sid plistico (va depender os seus indices de pasticidade), 3. Molhado (wer): conte Agua suiciente para se comportar em parte como liquid, tom gu findo da massa ou tom gua parua sobre a massa d ole; 4. Muito mothado (‘very wet) tem suficente égua para Buir como um. tquido viscoso em bavasinclinags 2.6 ESTADO E FORMA DA ATIVIDADE ‘Muitas verse poradescrever de forma mas completa um processo & interesante também clazsica oe taludes om relagho A atvidade dos mesmos, if 6, s€0talude encoirase ou no fem movimento © se parou, em que stuago do estabilidade cle esti, Assim, em rela,So 20 ‘stad de atividade do tlude temas: 2) ruptures atvas (emt movimento); brutus retivadas(estavam estivelse houve uma perturba 0), ©) ruprassespenas (et prada, mas por ura stuago eventual) Prof LA Bresant -PPOEC, UERGS Tipos de Rupturas (72.408) 13 ca00000000¢ 000 cooo ) > > > 2 900000CcCC00000 ESTABILIDADE DE TALUDES ‘Tabela 21 - Classes do velocidad deescoregaments cortidas danosproviveis associados (Ceuspeded’,exise uma trinca no topo do thud; (2) estivada (reactivate), our bloco tombs; (8) dormente (‘dormant’), 0 talude comiega 4 reouperse eobertura vegetal © 0 itempeismo modifica a escarp; () esubilizada (stabilized), depésitos de material nop ‘xan a ruptra, vogtago se etabelece;e (6) relguiar (relic), forma do tale evluidae ‘com cobertra de vogeingo completa. ‘Daeriglo ]veloeifade [ eloeidade | proviversdanos acsciogos (ents) ica T | exvemamenie CHG pane nas = fredice Saino poe pts, | psx10" > 20tmm _| inet rmaree [to rpido ‘lpn iis PE, oe sx10! 3 min _| pede ton de scape 5 | apie Fog € sie, sx10 2h | ssvamcns¢ bes pedis 7 | medeado igure serwsae tapas @ | x6 0.5 mia | et movie te 3 [eto Corsets einai Se poe aw 2vano _| swestanceniten, > |e nto ‘igus aro ions Sx10? 20 mano T | extemamens ‘elocdades enor “Coss & pss am ate tee ‘epee eminsranes ‘Oi ae han de vesatee Ho maa Spied dopo Ge wave, «am iad Ter ‘sine feo: oer Eat 0 mi). 4 nyparas donmentes (snagSo intermediia ene una possivel estailzaglo ou re- aivasto}, ©) pura establizadas(aqueas om que mudangas fizram chegar i situayoestivel), istom ainda alguns movimentos que, tendo ovorrido muitos anos aris (pé-histricos mesma), foram coberos por ouos materiis © eaconiram-se encoberos, porém com suas superfices de rupura ainda li, Sto por isto ctamados religuars (ntigos). Els tem grande importiacia no contexts do olee que apresntam rsistécia ao cisalbamento residual, ‘A Figus 2.4 mostra um exemplo de uma tuptra por tombamento em 6 diferentes etados de atividad: (1) ava (‘zctve), quando a erosto provoca 0 tombameato do bloco; (2) suspense Figuaz4- Prof bie A Brenan ~PPOBC UPRGS —Tipos de Rupturas (072.4008) 14 PCuEeLVOoUucooOoSoCUucCvOCoVCCS ESTABILIDADE DE TALUDES provoea ama nova rupra na mesma die;ao do movimento; retogressiv ‘Quando ¢ruptra a> estende na diego contrria 20 movimento, ist , para cima de esearpa. Sea rptra est se expandindo para os lados denomina-se de ruptura com slarzamen’o (Goidening?)o 0a superficie de rptura nfo &evidente no pé, por compressBo do materil rompido utliza-se.o temo confinada (‘confine’). iste algumas instabilidades de taludes em que diversos mecanismos ocorem em Sequtoca Por exemplo pode bavertombemento de blecos sobre uma rea que eathospresenta tim desizamento, Em geral se liza terme complexo Complex), Existem outrs teas ‘como mips e composts 0s quais no sero detalhados aqui ‘A Figura 25 most arpresetagio de um deslizamento-cotrida de tr complexo (‘complex ‘ath lide cath low’), Batt indicads as prineipais nomenclature lizadas ex nas Figua 25 - Corte eoquemiico de um escoregamento complexo er solo (Varies, 1978), ‘muito emelhante« movimentes encontradosno Vale doo 3 Forgu, lat, RS, 2.7 PRINCIPAIS FATORES QUE INDUZEM A RUPTURA Sto muitos dos fatoros que podem contribur para a pra de taludes © sua importinsis relativa para um problema ern particular depender da geomorfologia do caso. Ao anaisr os fatoes que induzem ruptus em taludes, Karl Terzagu (1950) separou os fuores entre ‘rte intemos. Ba elasificag é simples efi de ser entendida. ators exermos 1 Modungas geome Prof Lid Bron! -PPGEC, UPRGS —Tipos de Rupturas (072,008) 15 BO990090000909000 ecece 2000000500. cvooccocoo forelerezelereiesene) oS TWNIOINO WEOLLVOOVSGVECOCYUCGOVASSOSHHCvovuv0voH BSTABILIDADE DE TALUDES (core do pé, eosto superficial ou do pé (curso de dua}, aumento dx altura ou de inesinago) ‘Caregamento; adi de material (posivel uptra mais ama), constages Deserregaento: eosso, madanra da geomelta, ‘Chnques ou vibragbes:tenemosns ou explesdes; Rebaxanento do engl rei: eovazamento de lagos ereservatérios; Madangas no rogime de chuvas ou inflrago: desmstamentos, ras climstieas, usp do roo, away Fatoresinternas Lo Raptur progresiva (rupture vai ee ampiando intemament,Sssuramento, maerias ges ou sensiveis) 2. Inmperismo (esseamento, red da coeso, edo da densidad (esstnsa), tnxvigto de miners), 3." Bros infema (Gissolug, forma de datos, pteda de mera, faxo concentrado) 4. Mutya no oxo de gua subteraneo (Glogueio a saida, formagio de aresiansmo, iluvisy30 com smudangn da ermesbilidad, axe de containantes levando & mudansa dos soles) Por outo lado, alinham-se também absixo os prnsipais precessos e carscteisticas que conus para um movimento de temas check list” pare veificagze) (Cruden e Varnes, 1896), Emberaconlenham algumas das casas epontadas por Terzaghi (1950), € uma listamais complet, 1. Cause goolégicatgooténicas “a Matra de baiearesistncia imstetasintemperizadoe, inlundo intemperismo em junta ¢raturas smatras previamentecsshados materia fssurados ou fraturaos tetoniamente »b, Matrsssesitvos (Eis) © Descomtinuidades da-massa (acamamento, xistsidade, ete) com orintagto esfavordvel 4, Deecontinuidadeestrtual (fh, conta, ee) com orientagto desfavorével ‘ Cairastes de pemeabilidade (que induzem poro-pessleselevada absixo da canada ‘ou mantem um nivel de gua spenso) " £ Contastes de rigid (induzindo deformagées ifeencisis com tenses cisalhantes nos conatas) 1 Praturas preenchidas com agua 2. Cause morfoldgioss 1, Levantamont vulenic ou tects ', Levantament do terreno por efito do stiasgeeiras(oerguiments) «, Eros do pé do taiude(Buvial, por ond, por slciares) 4. Bron sultecdnes (piping ou olugto quimica) Prof Lis A Bsa ~PPOEG, UFRGS —_Tipas de Ruprras (072.4008) 16 ESTABILIDADE DE TALUDES 7} D) ) y «, Deporgdo de material na cista ou no corpo do tlds 5 f Remogo da vegetagio por foge ou mudangaclimitica al 5 3, Cause isicas 2 ‘Chuva de grande intensidade (Gom tempor dereorrécin maores do que 20-40 anos; vive! de lea! pae local) by, Ripido demetimento daneve ©. Chuva de grande duapio € Rebaixamentoripido de enchentes ou maés (os iignsio) Teremotos 4. Erupyao vuledniea & Degelo 2h Itemperisino Sisco (vriago do temperatura) i. Defarmagdescumulativas por varaglo da sucp0(expende-contra) 4, Cauas quimieas 4 Tfempersmo quimico (com redo da resistncia) by Tuviago de minerais (Com madanye de propriedades) ©. indanga no pE das gas ‘Ghuvas,dciiasmudanga da cobertra vegetal, uso de adubos quimics, intra de poluents,vazamenos de esgtos) 5, Cans humanas ‘4 Brcavapio do aide ou do seu pé +, Camregamento do talude ou erst ‘. Reboixamento em reseevalrios {4 Desmatamento bigsgio © Mieragio Vibra por explosives, lego 1. Vazamento de dgua de canalzages 28 DISCUSSAO SOBRE INCLINAGAO E ALTURA caco00ec0a00 ‘Aas aaliser uma sre de taludes para exabelocer uma prioridade de risco(mapramento de ove) deomum estebelocer ceo ftéroe, Ene o¢ rns comuns esto ainlinagto e altura, Embor sea natural penser em tecmos do Fator de Segurana de um aude associado su situa cincinopo, a rogre 6 vida para um ald isto 6, mesmo materi etl desubsolo, ‘indigo de dua e cobertara vegetal, ox sei, condigdes muito dificss de enconirar.O que ‘ose se feito &deermingr que ern wna mesma regi geolgica ede climaostludes mais {ngremes e mais aos serio os mas propensos a escomegumentos. ‘Em dreas de geologiasemeltente observn-s qu a inclinago pode sero itor mais importante, ‘0 port de que os tludes podem ser claesicados de extvels ou no apenas pela meds de tua indinagao (obseragdo de esos resis). Costuma-se defn ainclinyo minima abaixo da ‘qual no i rupture Prof Lit A Brent ~PPCEC, UERGS ——Thpos de Rupturas 6:72.4008) 17 ESTABILIDADE DE TALUDES Semple ‘Agia de Londres TST" (ection) | {rosie rand pre od gat) glacial (Ont Can.) Ta Arenitos (Penis) ie20" ‘Nests egies observe também que logo apds 0 escrreysacito,mumenta a catebildade do ‘ato pro, orém a longo prize ha inetabildade da escamp, problemas de drenagem, eros, oe FB importante salientar que no Brasil ht poucos locas em que esta experéncia pode ser faplcada Aiguns exemplos teerese a cores longos em estrada em que © material € 0 ‘amo, ou ein minsrqo em que a lava se doseavolve no mesmo estinto. Ness casos est tnetodangia de observago pode ee de muita uildade. As aes que fazem com que isto sea {Se wing Timitede sto a dependéncia do for de seguranga a permesbiliade, éx resstavia dos solos fingo do intemperismo), alm da prpriavaribilidadegeoléce. {) Exemplo: a escarpa itoineagalcha ter cerca de 900m de alitude com divereos serra vuleinics 2 Tong de dezanas de quilmetros; a esaxpas mais ingromes ‘Bo os mais insves (enzo da mesma vaio de cos), iy Conta-exemplo. na sera gach om que oon derames sitios om ‘ifeentes aus de alterag,aentosocotivios, os tudes mas alts fmremes sto (ug eultaram de tombamantoe ou cores e em gral so compostas de material mais {esatente(FSPL0). Na mesa epi8o, of tludes mais abatidos slo os de calves que tendem ase movimentr nas etapbeschuvosss (FS-.0). 129 ALGUNS EXEMPLOS DE MOVIMENTOS DE. TALUDES ‘A pat da sua experiéncia pessoal e de diversos trabalhos publicados na itertura, Varoes (G78) presenton divers exbopos de rpturas que esto reproduidos nas figuras seguints. ecomedivel estudar com dealbe of mecanismes exvoivids. nos divers tipos de fmovinentos, ja que elee mulas vezes poder. ser encontrados,na natureza © na vida profisional, lao que de forma bern menos visivel. Observe os detahes procure encontrar ‘Sildades com 0 campo. LUCOCOOVGHOVCHOSOSOS OV0gGVoVo ON G9U GOVE OGY MORI Prof se A Brat = PPOEC, UPRGS ——Tipas de Rupturas (072,08) 18 vou ESTABILIDADE DE TALUDES Za 2 Figura 26-Diversostpos de upturas cules esemi-cicalares ¢ sous condcionantes (ames. 1978). Prof ltrs reson! ~PPGBG: IFRS Tipor de Rupturas (072,Jum09) 19 2002006000000 oooc0cat LESTABILIDADE DE TALUDES -Figur27- Exemplos de esoumentos de materisis(Vames ¢ Cruden, 1978) (2 eter, (0) Toess 2 (6) de arin seca a0e000008000009000 (72,5008) 2 ‘Tipoe de Rupturas Prof Lae A, Brant ~ PPGEC, UPROS noaananna. ESTABILIDADE DE TALUDES e900 9 Figura 28 - Exempla de escoregamentos rotacionis,tansacionais © mists. (2) otsional ‘em roc aturada, () rotaconal em Soo, c) wansacinal em ocha, ()escoregamento cmt ‘Getto de rch, () traslaiona de loco do sole com formagSo de graben. co ocogsoo00e00c00 Figura29 Exemplos de escoamentos de rochae solos (0) ¢(b) escoamentos om rochas com ‘exis lateral (2) escoamento em rocha sobre material subjacente que plasificou ou ‘apresenou liquetaco. o 9 28 PENIDINO: Prof az A Bessa —PPOBC, URROS Tips de Rupturas (072,409 2 eer ESTABILIDADE DE TALUDES uuoy 9) sige toone i Figuea’2 10 - Movimentos de blocosetombamentos em rochas ( Vames ¢ Cruden, 1978) ‘Outrosexemploscomentados em aul €agregados 20 material da pigina Cokivios do Rio de Fano, cidade regio da Sea do Mat ‘Serado Mar - Sto Pevlo scapes asilicas do RS ‘Desizaments de blooos de rocha (Ents) iblogratia Bianca, MR, 2000) Estudo da Instbildade de um Talude Rodvirio em Sto FrdnimeiRS. ioe de mesa, PPGECIUFRGS, ‘cnudea, DM. (1991) A simple definition of a landslide. Bulletin of the International Assocation of Engineering Geology, 0. 43:27-29, HVOOSSOVSOCOSHooag ovo oayoo yg ggv4ay Cada, DM. ¢ Varnes, DJ, (1996) Landalide tes and processes. In Landslides ~ fg _Invstgaon an Mugazon, Spal Repo 247, TRB, axonal Resch Couc Washington. so, £4. (1975) Catastrophe debis steams (surztoms) generated by rockflls. Bulletin of the aologtea! Soca of Americ, vol 18,00. 1,p-129-140. Prof iA Bran ~PPOSC, URGS Tipos de Rupruras o72,um09) 22 VEVELCVGOU ESTABILIDADE DE TALUDES ‘ames, DJ. (1978) Slope mavement types and processes. In: Special Report 176: Landslides: Analysis and Control, (LL. Schuster snd RL Krizek, eds), TRB, National Reseach Counc ‘Washingoa, D.C, p. 11-33, “Teeaghi, K. (1950) Mechanism of landslides. in Appllcation of Geology to Engineering Pructive,(S Page, ed), Geological Society of Ameria, New York, pp. 83-123. Prof late A Brzan ~PPOEC, UFROS —Tipos de Rupuuras (072,008) 23 foketerey 00900 oo9v0cc000009. 3 ° 3 9 0 ° o ° Q DUS. oun SovecvsvVv90gosuvauy UVVELESCOLULALECLOLLORO LBSTABILIDADE DE TALUDES ‘Anexo capitulo 2 ORIGEM E CLASSIFICACAO DOS SOLOS _Bxste uma série de classficagdes de solos wtlizadas em engeahariaecigncias comets, todas elasservindo 1 um propésita, Assim, um pedSlogo classifica um solo segundo os interessesde agtonomia, o8 engenbsiros clatiicam os soles segundo o seu comportamento tecnico os geblogns cassificam prinipalmente segundo sua gnese sto no est de fonmaalguma ead, mas provocs grandes difereneas nas defnies liza para um) mesmo meri. A dzcussio quo se faré neste item & sobre alguns tipos de soles que ocorem ‘os ambientes tropicals eeub-topicasealgumas dfinigbes baseadas na sua onigem. A ‘lasifieato presenta, muito simples, serve para unifornizar inguagem cestabelecer ‘coneeitos E feta uma comparseo do ipos de solo presents nos trdpios com os solos de egies nis desenvolvids, onde as classiicacbes getécnicas surgiram (EUA e Europe) ‘A.l Nomenclatura ~ 0 que so solos ¢ rochas Em engenharia dendmina-s solo todo material brando que posal baka resiséucia quando ‘et ctfata oom dg e gue podo oer cacavado manualmente ox por mes mectnicos. ‘Denomins-s rocha aoe malerais euja resistencia nto éafetada pela fgua equena escavacto ‘necessro a uso de exposivos. 16 Terzape Peck (1962) destreviam solos como “rege natras de gs minerais que podem se separados por mos suas (p. ek. sgtao em dus) erochas como agregadas de minerais ligados po fortes forgas coesivas © pemmancnes. Estas defnigestveram origem no eforgonevessrio para eseavago (eno repo page pelo volume escavado)definindo-2 assim os matriais quo am rodavias elo ‘Senominaios de material de primeira, de regunds ede terceirs solo, rochaaltereda crock, respectivamente) Bm virude desta lasifiarSo, muilas vezesalgunssrochas brandas © rochas muito alterada so clasificndas como “sols' pelos engeniiros. Emboraisto possi ‘grr miias confuses, € um procediment basants bem estabelecio ecabe as tenicos ‘econherer as possveis difculdads e tomar uidados na comunicagio ene pessoas com erent formas. Anomenclatureeclasifiaso aqui desert om os soguintes grandes grupos, deserts aban: 3) Sols transportados 2) Solos dealteasio «Solos muito evouidos —eluviais 1) Casos especiais (pela importinca ou carecteritcas) A2 Solos transportados (solos ransprtados constituen-e num dos grupos mais heterogéneos ede maior ‘plitude geogifien do todos, Osorrom om todas as rites do globo e forem 0° oles qu Prof as A. Breet PPOEC, UFRCS —Origemeclaingo der solos @rzi.niay 24 ESTABILIDADE DE TALUDES seeviram de base par as prinipasclssificagdes gootéenicis em uso intemacionelmente, 08 folostansporiados so classifeades segundo seu meio de transporte como seaxe 21. Sclosebicos (solos ransportaos pelo vento esta distribuidos em todas as rites da tera Estes solos {endem aapresenta una granvlometia barante uiforme (0 vento seleciona bem) ©0 {amano dos pave depende da frga dos vetos,Hxistem extensos depts win naexal [Genominid foes em peste da Europa e Asia com granulometia de site. Aquino Brasil tenos dxeros depitoslitorineas de areas de dunas como os melhores exerplos, mash outros depéstos. -Existem casos em que 08 depésitos foram fetos pelo vento, mas atualmentejé nto hd mais ‘movimento de slo, sea pela mudanga climatic, seja pro estabilizagéo das dusas pela ‘eget ou outa causa, Entrtanto, a caracteristicas tipcas de deposi ica, como ‘stalfeao das camadas eunformidade des gros, etmanecem como caactersios dos Sepision, Nestes casos val a pena considerar na denominagoo termo,“slo de orga tics, padendo ser saprlitico, por exemplo (ver abate). ‘A22. Solos alvionares granular (aluvides) (Os olosdesluvio sto depSsitesrealzados por rose correntes de gua, geaimente ‘encontteniose ao lado do ete de ros existentes ou que exstira no local. Sio soos mal “clevionados com grande varablidade de tamanhos de gos ede mineralogia, depensdendo tlacnergia da corete de ast eda Sea de formagio dos materisis ransportados. Como sto ‘eposiaios em antigos lets de rio, tem formato aeanalao em corte tansversis © to ‘longadssno sentido da deposigao. A granolometia pode varia de fora tansicional no ‘depsite(porexemplo, seixos, aris sites) ou deforma abrupt (seixosaria,p. ex.) devido fas divasos events de deposigfoeroso. Matas vezes exstra lentes descontnuas Tateramente aot cuss de gua (0s alas tem sua forma eextensbo muito Tigedas ao ro de origem, form da boi bidrogrifia efopografa 6 ea. Conidere como exempios os aluvides no entorn do aroio Dilivioem P. Ale, depositados em ums ampla ira de meandros, proximo ori Jaci, RS, ou dos ris Amazonas e Sto Francisco. : A23. Asgilas sodimentares orginicas A221 Angle sedimentares de gua doce ‘ota arias so mutes vezes depositadas como coros de aluvito. No entanto existe casos ‘spesas de extensa eas baixasem que os alagamentos ds ios forma lagostemperitios ‘anos os quas proporionsm ambieres para sedimentagio de paticulas fas de argilas. Santo dopecta-ce ua quantidede vrivel de matéria orgnica que di as depbsitos core ‘hero caracterstios (cheito de Lodo e cores cinza prea) Geraente sto matersis completamente tturados, com indices de vazios muito elevados (Godento atngicumidades acim de 100-150%), muito plisticos, de grande compresibi- idee = baixa permeabildade. Ocorrem em diversas eas planas do Brasil edo mundo, seo de interese os depbitos em orn do lego Gualba (tegito do aeroporte, CEASA, inicio {Ee BRIGG em Canons) cam Sree pecnimae de ngne ieee ou d interior do pas, Areas Prof eA Brenani-PPOEG, UFRGS Origemectesiapso ds solos orzi.huny 25 eooc0o oO} o| ESTABILIDADE DE TALUDES conhecidas como slagaigas¢ vizeas de ros so cobetas com espessuras vais destes Solos em das as reioes mas o Pantanal e@ AmazSnia presenta extensas reas \ ‘comecidas. A232 Angas sedimentares marinhas ats arias tem muita semelhanca de comportamento com a anteriores, A razto do coloct: festan um prupo a parte que as arilssdopositads em ambiente marino na costa basta igerement sofreram infladocia da elevagBese rebaixamentos que o nivel do mar ve 00 Tengo dosiltimos 120 ri anos, Io ¢ important porque muitastém una compressbilidade menor daque as orginica de dgua doce que sio bem mas recenese, geralment, bem mais roles, A24 Colivios talus rochosss ‘Nos ambienestopieais © sub-tropicals come o Brasil umn dos materiais de maior presenga © Jmportinsa em pies de topograia mais movimentada soos colvis, Por definigd. ‘olivio o os materiistansprtidos por ravidade de cotas superiors, por destizament, folament> ou erosio, Os colvi frzem pate fundamental do processo de modelagem ‘geolgies des montanes e mors nos ambientes tropicals. Sua principal earactritca & ‘Serem composts de fagmentos de rochas e gros de diferentes granulometras, eavovidos por une attz de solo areno-rgilose, que frroa uma mats isterogénes edesestruturada, ‘A minerlogin dos colivios ¢ 9 resultado (a) dos materia de cotas superores que the deram ‘vigem especialmente na caso dos gros maiores e bioos de rocha) e() dos procesos de Strap que atuaram sobre eles, formandoo slo que secve de mati, Tanto aorigem quanto 0 intempstismo vo ter infléneia sobre a granulorera resultant (en0s, sitosa ov | Releleleheloleleteleselelelslelelerereres Sgiloaa sobre ab carcteritions de plasticdade esstncia (fang pincipalmente da {quintidade da ipo dos azlos-minetais presents) Os exerplos de colivios brasiteiros mait conbecidos soos colvios de gnaisses presents na tide do Rio de Janeiro, os eolvias de basalto eo longo do sopé da Sera Geral no RS SC, ‘scolvios de migmattos e gnaisees da Sera do Mar a0 longo do litral do RI e SP. ‘Quando eocosas so rit ingromés, &comum o aparecimento de eearpas rochosas Fesstents, Neste casos formam-se junto &sescapas, depts de blocos de rocha que ‘tam da exearpa pelos processos de instbiidade normaisnestascondigBes(quedas, ‘olameito, deslizamenios a longo de descontinuiades, le). Estes depbits de blocs sto ‘Shamadhs de talus, Estes depsitos de blocs apolam-se por sua vezem depésitos mais tian Je mates e aos pouoossofrem um processo de intemperismo. Assim, o pci pico ‘de mates ao longo das encosts apresena a seuinte sequénci (Fgura A): (3) escarpa rochesy (6) depitos de talus; (©) depésitos de colivos. A passagem ent os alos €08| ‘olviostanscional pela gua propia natureza: quanto mais oobservador se afasta das ‘arpa, mes arog tomas o slo coluvionare mas alterados ceo os blocs rochsos oO oO oO 2 9 2 oa ot a 2 2 Figura 4-1 ~ Transigo eat tus e colvios em encostas ingremes do sl-sueste do Bra Prof tis, Brenan PPGEC, UFRGS Organ elefeaeo des solos or2u.ntn) 26 LESTABILIDADE DE TALUDES “Tebsia 2.1 Resumo dos prncipaistipar de solos presente em condigdessub-tropces. Grape Sab-grape Caraeteiaticas WaidadeL icae Ealificago raza excelente | Geraimente sclogio; homogeneidade de NP depésitos “Fiovides ganares | Formagto de etes; mi selqie; | Garaimente Pot Ieterogenciade Intral om todae ac | NP dicegbes “Transports | Argiassedimentares | Deptsitos espesos de rail “Ripa, marinas compinicac lentes dearciafina__| w=70% “Resins sedTmenares | Depésitos de espessuravarivel de | Alta plastic Iagonareskio ails compessiveis; variagio later Cotvios Depdsios do encosa de materials | Muto varias, grande heterogeneidade | varivel ome "Fah ‘Depts de blocos de rochajunio | — acscarpas Solos presecvamn grande pare das | Depend ‘catacteriteas da rocba mie rocha mie Solos sapolicos | (fomato dos minects Solos anulometia, aspect, of) ip. | Soloed wansigto Solos que esto ero? tipos ‘mmades fees (entre saproliico © | = sine luvial por exemple) Rochas aloes “Algamas rchas podera ‘comporamentos semelhantes a | Vasidvel folos com poguenss graus de sergio Solas vais Tes solos sore win gran de inemperiame e pedogénese to intenso | Pequena {qe nto se dstingue com certeza sun | plasticidade tiger: (caprolitie'ou coluvionst) Solos “Farkas egies muito | Caso especial de solos nies crpits | rtinompresveis | mse st gan cree | mato a Solos expansives | Solos argilosos nSo-strados que | Grande vam grendemente de volume | variago ‘com a varagio da umnidade °A3-_ Solos formadosin-sit 8 (Quand os processos de alterago tuam por um tempo sufciente sobre as rochasexstentes © B ‘ mecanismos de remogto de solo no sto muito ripidos, rise o que €chamado de ut 3 pati liso de arg no toreno Ex pei composts de uma cama de lo a : Fuopetical mais orpinic, sepuido progresivamente por solos com menoresniveis de Prof bie A Brian PPOEG, UFRGS Organ clasfieap de solos ssn 27 CouE eocegccD00sCsC eS 3 aq ESTABILIDADE DE TALUDES stteragio,chegando eventualmente ata rocha Estes solos slo deserts a seguir, na dem jnvesa (ds baixo para cima). ABI Rochas alteradas nora a ochasaltrades nfo sajam propiamente solos, muitas vents aroha esti alterada em fata que podem ser mais ou menos alteradas. Assim, adefinigao do limite solo-rocha ‘depend ca obeae das caraterseas do material. Chamacte de roca allerada ws que presenta descolorago de miners e perda da resisténcia (podem st ficilmentequebradss 0 golpe d martlo ou, casos limites, com as mos). 432. Solos saprlitioas(copro do Grego siguiicando estragado, pode) “Tumnbéi chamadas de solos esdvsi ovens ou de Horizont C, si os solos que mantém 0 sepeeto, texture aparentee strata da rocha-me mas que perderam a conssténcia da och (esstncn e dueza), Ainda 6 possivel perceber,dependeado darocha-ne, xistosidades, fisurs,aranjo de eros, extaiieapio, bandeamentos, ec. Mesmo a minerlogia original pode ser observa, mbore jé bastante allerada com muitos dos minerais mantendo apenas a forma, Or feldspatose minerals feromagnesians esto quase completamente alterades. A sltecgo pode ser trensicionl com a profundidade, mas mutes vezes se concentra em faturs edescontinuidades,promovendoentio uma grande varablidade vertical eater na resitnia dos materi. Fn rochas pouco fatradas, cristalinas do tipo granitides pode ‘corer um ipo de alferpHo chamada deesferidal o que leva i formapto de peris de solo ‘com a presenga de grandes blocs de rochas pouco alteada(matabes). Estes blocos tm. ‘grande inportincia na escavagao e na execusdo de fundagbes, (Ossolossxprolitcas so muitas vezes denominados de solos residuals jovens também diverts Jenominagies epionas como subroetabatinga que dever ser evitadss (8 nfo set ‘er local erpeifioe com opeiros), pois gralmentendo tm maior preciso, 433. Solos eal (com alguna movinenagto) “Também conhecidos por solos lateiios ou horizonteB oa solos residuais maduros (melhor ‘via ese nome, que pode ser enganador, pois alguns dests solos soferam movimentagies) ‘Ossolo eluviaissofieram alterabesfsico-quimicas to intensas do processo de intempersmoy pedogénese que no é mais possivlreconbecerafextra da rocha-ma, a ‘minealegia es alterada e mesmo sua extra fot mosificda, Em mos casos estes Solos podem ser solos tansportados que, uma vez depositados em campo, softer a altragSesdescrias etansormaram-s em solos com earaterstias mit snilres a0 de solos que do softer tanspots. Mosmo os solos chamades de Horizons B podem ter sofide pequens transports laeais ou vertiais(ovimentagto ‘bidia). Assim, neste solos mlitas vezes& df preisar sua vigem. ‘Alguta autores sugerem que a linha de stixos no conto ent o slo ¢osaprlita so Jndiceivos de que o solo & transportad. Embora nem sempre isto posta ser compovad, © imporente€ que, sem solo ehvia ver caracersticas gootéenicas semelhanes tendo ‘ofginade de um solo trensportado ou do um soo residual (claro que com similares na texture ‘eminerlogia,fca poaco relevant «determina exata de sua origem, Prof Lis, Bresont—PPOBC, URRGS Origemeclafemo da solos r7.tay 28 ESTABILIDADE DE TALUDES Ccaractersicas principais: cores brono-avermelhadas,agregacto de partcalas, permesbilidade ‘masala, oroidade elevads, Nivel de gus esti abaixo do seu limit (as vezes apresentam mosqueads cinzalavermelhados), A344 Soles orgaicas do Horizonte A (torizone 0 qual tem pequenaimportincia para a engenhati, AA Ouros solos AAA Testa arias muito orginicas Bm ceros locas de nivel de gua na superficie « pequenasprofundidades de ga xiam-se situagien propiias para aformacto de depésitos de urea, que sto depésitos de matersis fibrosos estos veges como flhaseraizes) os quis lfm uma enorme compressibliade © ‘umidades Ovorrem na regio de ViamBo e em dversos locas junto a lagos brasilecos. CCarcteraticasprinepais: cores cinza eeuto, preseaga de material fibroso, permeabilidade alta, porosidadeclevaa,cheio caacterstico de matéia orgnica, Nivel de égua sempre proxi ou na superficie. 42. Solos de tansigb0 (Ossols aqui denominados de transeo so solos que softeram alterago quimica elo de sus ‘strut depos de serem transportadasedepositados em campo, mudando certs ‘arateriion de comportamento. Exomplos so muites ea natureza pode criar muitos tpos. ‘Algansecemples: 4) aciasebicas que sofrem daposigto de éxidos defer ¢ mobilizao de sca ciando ama ceria resistencia ecoesto verdadcra. Comportarento ser intermedi etre tuna aeia elica eum aenitobrando; ») stlos de alteragto de conglomerados ou outros matrastransprtados grosses (ovis “anigs", por exemplo) que softer uma alterago com mudanga minerlgeae eset, «ls stimentaree cm que o nivel do éguaé muito rebaxado¢ comesam a sofero process deevolugbo pedogendtic, ‘A43. Rochas cedimentares trends Enbora sam geneticamente denominadas rochas (clasiicario geologica) exes materia so trades como solos, Podem ser orginados ou de um sedimento pouco ‘onsolidado out do uma rocha mais rsstente «agora alferada. Gralmente sto as rochas ‘sedimentares a= que apreventam mais caectrsicamente este comportamento, mas 033s ‘ochas também podem ter o mesmo comportament, AAA. Solos expansive ‘tes solos podem ter diversas orgens, como po exemplo serem solos septs de rochas alos od materiisranspriadose depositados em condighos de altemincia de Prof lsd rasaat-PPOEG, UFRGS Orgemecanifcapodor solos g.atay 29 o00cao5 S0000000000090C09000 eooce eooeg ESTABILIDADE DE TALUDES climas secs ¢imidos. Geralmente su eariter de expansio est uit Tigado& grande ‘aap ca poro-pressdo negtiva (vere) por eitosclimiicas. AS Algins exemplos ‘A Tabela2.1apresent alguns exemplos ea principaiscaractersticas (médiss) dos solos feseritos ima, Apreseatan-se tomb slgumas fotos e roquis dos pers mas tpioos encontade, CGOCOCOOVOVOOSOLGOOCO CLO Gu VNGVUVoyGvovVU GU 3 2 AVNIDIGO Prof Lie Brian PPGEG, UFRGS OrigameclasifcapSo dr solos r71.huny 30 yYoRVGL 209 000000C0008000000000000090 a 20,08 op open 21980 souan 40dd~noseg y 200 fog + -Geapearp seonsooeat send a sqos ap sydtuoxs ~ 1 rege, un orm 2 0 sxeapp| _emqunorms | __sopmemary| _sprosnont a ‘ome wo ra, womey | mecogroqaan | _epsoonoras ‘Coney ome comet ongeuea exe ony “Sommy | __ spsosaides sn ray | wens |__sopeusaay | vor 9 ten oa et say | rep ope omg | oeronap 09 — oso wo seg | spa wonry “cog | sea ops soups worpufote | sepmgomave scrote soba oe spon] susan oumag | sean spe “aaa | —_— stone famwog eoting| —wommosen | woo tuna |" eeoery poms Gros eyeg | stom mio | ream estep | snows sy =p jae [TOF he ad sesaated, smoupe ary | seordin'aag| omar ‘ae | eysowuevodnac) sepepnem | spvpqigesmnd| _pepruseid smo 109 ons SaanTed Faq FaVaTAKIST ORIGINAL 3 2 2 > 3 3 2 ) 3 ) 2 ESTABILIDADE DE TALUDES Toto ums eis de testo eno relevoexcerpido da Sera Geral (ora valent © rei) e plaiic costes com renga de aeplas erentares muito mes (ea problemas de Capes de carga foto ine), Fotos da constugso da BRIOI, uecho Toes Ovieo, (ots UABresn. Prof Lis A Brevani~PPOEC, UPRGS Orig eclefiasSo dr solos przk.ity = 32 ESTABILIDADE DE TALUDES 5 Fo de ua smosa de agi edict pica com lentes de arcade Jin (terreriidamonte os niet rate tenons em que o corpo de prove aeabot tmoldaendenbortino, Dimonsdes apronimadas: dime de Gem eal TA Brean). oO} paws Pro. Lis A Brawon'—FPGEG, UFRGS Origen eclasiieago dos solos erzs.nany 33 ESTABILIDADE DE TALUDES Foto de um material arenoso de bom somportmsntogzafcnco in-situ devidoa depois de xidos (Gs dade gral eresetnia 4 erosta), Asi, foto dn materal selina como {Snatro:ormnle.l compacta ¢ uit ropeno Serosiohdrulica. (Fotos de LA Bessa) Prof. ate reson PPGEC, UPRGS Orgamectasicpso ds solos rzt.mun 34 2 g a g o 5 o) 3) 5 5 3 5 ) 5 ESTABILIDADE DE TALUDES ) Foto exer de pel de aera ates Foto de um corte rodairio com conta ltr de ‘meric dum tercetotuive (amas ecliada rss avermelads). Obras de dupicayio da ° BRIO\ (fob de LA'Bresan- cores no so ua eles devido so eamenio do conraseneessro Ol ra repro). 5! Foto dedetahe dr ranipso de rn solo cuvialtsportado para um slo saproitio (inferior, mais 2 2 8 ‘Sne), Obuerv que a dfereoga de corso ndtv de maior agizacto do solo eli 2 az & = ‘era de roche nda &visvel no sla sprolico, (Nestcas a cores sf bastante is, « Prof Lie Bresani-FPGBC: UPRGS ——Ongemeclateagso dos solos ¢rzs.auny 35 LESTABILIDADE DE TALUDES canta sere deeacala Solo split roche vulnicas (basalts) a regito de Vale do Sol RS, Sonsture da RS471, Foto de L.A Bese 5 ; 3 ) a a ng, Eegat Odebrec) syynionso Prof Lis Brssant~ PPOEC,UFRGS —Orgameclasifcapo do solos 1. Qo 3 9 ) Q 2 a <) x 3 5 o 2 5 2 $) ‘) .) 5 36 EST4BILIDADE DB TALUDES 3. ETAPAS DE SOLUCAO DE UM PROBLEMA DE ESTABILIDADE DE ‘TALUDES: 34 Introdueto ‘Embor muitos problemas encontrados em obras e relacionados com insablidade de taludes Sejam besiante simples, © por isto t8m sua solugio expedita dretamente elaborada € ‘executida em campo, em muito cao os fendmenos podem ser bastante complexos, 8 apresentados no Capitulo 2. Nestes casos sfo requetidas procedimento de investigagao € solujio que sfo bem mais elaborades © que demandam mais recursos de tempo onde equipamento Este capitulo apresenta¢ discus os principals passosnecessrios para que se obtenham os dados dequados pare a elaborago de projto final satststco, envolvendo a investigagio 4 canpo, metodologia de anise e solugio, Emborateaka assunts similares aos isctidos to Can 4, ¢ que devem ser enteadidos de maneira integrada este capital, pretende-se foor aqui uma abordagem mais geral, mais de enfoque. No Cap. 4 esifo deverias 35 ierents téonieas, caracteritcas, uso, vantagens elimitagoes As disussdes que fo aqui apresentadas supder anise de problemas de maior porte, Nos Imoblemas menores, muias das etapa descritas sero muito resumides ou poderdo ser fits smuftneamente, sem que haa uma sequencia pré-definida rigid, O sistema ni € rgido ‘as, a contri, deve ser adapta as condigbes de cada obra e necesita reto-limentaglo (feed-back) de infornagées para tomo mais adequado a cada problem em particular. De medo ger, para a solo de um problema em taludes precisamos ober informages sobre a topografia da rea, o perfil de sub-solo,o(@) alvel(es) de gua, as ressténcia dos ‘mates e seus pesos espcifce ¢ formas de reptraexstentes ou poteneiss. Em todas as ‘tapas, mas em especial durante a concepedo da investiga do sub-slo, 6 preciso tena responder &porgunta“o que ainda precio conecer?. © objetivo final €o de ober umm MODEL GEOMECANICO que seja 0 mais fel possive! o problema em estudo. Ea partir. do Maiclo Geomecinico que as solugdes poderfo sor definidns e verificedes quant & sua eficigmeia. Na inguagem da NBRII.682 "As investigapes gootéenicas de campo devem ser dizecicnadas para obtenpio do peril getéonico que arientark 0 modelo de caleulo de estabildade”, 32. Etude incial de escrtéro elevantamento de campo (inspeso a pé) ‘Nesta fase coletam-se todas as informapses disponives sobre o problema: informagies de ‘opogniia, de obras que foram ou estavam sendo fits, tipos de mateias resents (dados Inds Bresson! —PPGEC, UFRGS ——Bapasde Solio wf, und? 32 fn “ oniclkaL ac VOEYSGVVV VSS EY; Oov9GB9B09 OoCOooVo0O9oNOHoooe ) D) 3 Q 5 3) Q > > 2 28 syst [ESTABILIDADE DE TALUDES de prjeto ds rodovia, mapas geoldpics, informagées do pesoal de obra, engeabico de obra, encurregado, operador de méquns), chuvas que ocoreram, exame de fotografias bras da des, es. No caso de haver ums inspeyo de campo, &recomendavelwilizar uma cadereta de edmmpo uma mquina ftogrtia pars auilio na andlise posterior dos dados. Come em quase todos 0s problemas geotéenivos, hé poucas sividades que seam mais importantes que ums inspeso a pé do local Neste aso procure-e ter nformagie sobre 2} extensto do movimento = &comum que o pesstal de obra etea proocupado.com a interertacia do talude em sua obra, mas no olka tado 0 entoro, mits vezes 0 problem envolve rea bem maior do que o mencionado iniialmente; ‘by tipo de material presente - muitas vezes 0s cores jd existentes podem mostar os ‘rncipais mateiis presente, ou pode-se ober esa informagto por correla com ‘res peximas (extapolaso 36 indiativa, tem que ser confiemada) ou informagio de ténicos com experéncia anterior, geralmete isto define os grandes grupos de rateriis,¢ preciso avaiar detabes posterionnente, 6} geomorfologa do local -embora ito exija um cero grau do vv€ncia profssional (cxpergncia erticamenteadquirda, a desivdade do peéprio tad, @topograia «a regio no entorn e a geologa exstente (mapas) podem indcar process que levam a certs ambients de deposigho tps. ‘Bxemplos:depéstos de colevos no sopé de montanbas de baselto; idem mas Aepésios sobre arent inferior, depésitos de solos variados sobre um depésito aluvionar (plaice de inundacio);coxihas suavemente debradas de materiais ‘com baa resstncia;rocha muito fraturadee alteradn presente na rea, et; 4 teincase deformagdes existentes se houver uma rupturajé existent, ist efet-se fem um corto padeto do deformagées com tansagdes,rotagdes e deslocmentos vetinis que podem ajudar em muito na anise do problema (ver capitulo de insrumentagio}, verifique deslocamentos de cercas (boas indicadoras de ‘movimentos tansverais),trincas,levantamontos ou abetimentos do teen. 33 Estudo de campo preliminar (investigagdesdiretas- esbogo de modelo) Algucs vere 6 pssivel ote em campo inftemagtes suficientes sobre o problema que postive resborando um modelo goomoctnico preiminar. Claro qe gealmente iso dependent, o problema no ser muito complexe des obterinformagies do sb-solo de mancir pide. Por exemplo, nos casos rodvitios em existe uma empresa de teaplenagem com equiparento sna no lca, muta vezes ¢posivelprocder-s imedataments ao chumado estudo de campo ‘elimina, iopografis das sees relevantes amilas veaes existent), sondagensatrado ou ‘enc de investiago execs com excavadeirs determina; o dos niveis de fu por ‘obserago ou instal de medidores de nivel de gua. ‘Ande ea campo, ou jé no esritiio, deve-setentar responder @ pergunta: “é postvel 2 EESTABILIDADE DE TALUDES ‘As sondagens devem mostrar qu fram encontrados matrasresistntes na profindide © (que cles. no devero sar envolvdes em movimento (Ge hower movimento), A ‘xperitcia brs (Projet de Norma NER1682) indica que a profindidade dos fos eve atingr © subtato mis resistente do temeno (Golo sapeliico ou rocks), com a Tiabdade de caracaiat « zana deinteresse ao ext de extabilidade. Aten espoial ‘sepresetes no subslo, deve-se avalir a necesidade de execusio de ensios de lborstrio, De mado geri ds enssiosserto necessirios quando se precisa determinar com exatido ® »resisovia 20 cisalhamento dos solos sob condigtes especifcas:ou quando & necessirio ‘investiga também a deformabildade dos solos, s As investiagSes de Iboraro objetivam a caracterizag fisica © mesinica dos diversos & solos que compgem a estatigrafia da encosta terenos exvolvides (empréstimos e/ou ® terres, quando: foro caso). Easaios de granulometra, limits de liguideze plasticidade, © ' ‘ensaies de determinarao da resistéacia ao csalhament dever ser fetes para os etudos de : etabiizaglo de-ncostas no caso de terreno nfo rompidos, No cas de talus rompidos as most devero ser representstvas da zona de uptura. ara « determinajo da resistacia to cisalhamento do solo, deverto ser previstos ensaios ‘riaxits ou de cisalhamento dist, sob condigdes de satura, tenses, drenagem © veloclade de carregamentopré-estabelecidas poo projtsa (ver detahes no Cap 5) Prof inc A. Bressan, Bressan'~ PPGBC, UFROS V7, sino? 51 GIGvoovssy O01 3 jUSLELSCUGEE ESTABILIDADE DE TALUDES Exist sites em que admite-e a ni realizacto de ensaios de labortirio (Projet de ‘Nonm NBRI16E2), embora 0 projetistatenha que jusifiar sua op;8o. Admitese isto nos segues exsas ®)ristéaciaprévia de resultados de enseios em quanidadesuficintenaérea de estado , enmitndo ento dolar partmetos que esteem baseades envampla experéncia local; ')Ruptura no Teal de estudo que penis estar com segurange os peretros por retrondlise, ©) Situages muito simples com taludes a 3m de altura eavolvendo solo hamogéneo, sem infugnca do nivel d"gua, sem sobrecarga com supericesplanas tanto a ‘montante como a jusante com extensto minima de Sm. [Exist também situa em que hi difculdades de realizago de ensios que foregam. y 5, RESISTENCIA AO CISALHAMENTO OPERACIONAL | DOS SOLOS (RCO) | 5.1. fntroduygao | [A defnigfo de resiséncia 0 cisilhamenty operacional (RCO) pode ser: “é aquela resitincia que reflete o comportamento do talude para as condigdes de operagio durante = sua vida Gti, considerando. eventuais earegamentos (ou destaregamentos) etapas de ‘constgoevariagio do clima (perodos de chuvas excepionss ou petiodos sco). | ‘A defnigéo de resitéacia operacional é necesira ja que os solos apresentam diferentes resistncias eo longo do tempo, em fungéo dests varidvels. Cada tipo de problema de tstabldade de taludes presenta uma ressfacia ao cisalhamento mais apropriada par Sue siuagdo erties de projet, Cabo a0 projetita escolhe eriteriosamente qual & a ‘esistincia que ted maior inflncia no problema qu esti sendoestudado ‘Assim, a resisténcia ao cisalhamento operacional nfo depende apenas do tipo de solo e da ‘profiedidade da superficie de rupira, que so sem divide os parimettos bisicos, mas (epende também do nivel de deformagdo que a massa de solo j soften, da umidade do solo f sun condigéo de saturapdo (acima de 90%, entre ~20% ¢ 90% ou bastante seco), da Yelosidade do carregamento impos © do tipo de cima que 0 tslude estar submetido rare sun vida til (8 qual também pode ser uma vad!) Em muitos casos a resisténcia opeicional segue o pao clisico das materias ususimente ‘studs nos cursos de graduagoe presents ha maioria dos livastext: cas ds arias © des sngiss conveacionais. No cao das arias, em geal elas apresentam wma resistncia dren, sun tesitncia ao esalhamento depende do estado de campacidade inca e la pode soft inflainca da defomnago. No caso das aris, gealmente a velocidade de caregamento pode sr important na mebslizago de sua resistencia. ‘As siuagdes mais importantes relacionadas problemas de taludes as resisténcas ‘operaionss adequedas para cada caso sfoapresentadasasepus, 52. Resistincia nfo drenada (Su) ‘Esta 6a resistnca ao csuhumexto utlizada em problemas que envolvam mateiis de baixa ‘omesbilidedesoliitados em velcidades ais (em elo & crenagem). S80 conbecidos como probetas de caro prio jé que esa condgdo geralmentes6 ocome dunnie os primeizos iachomana ape a const, | oS WHIDIO Prof Laie A. Bressani~ PPGEC, UFRGS Resistencia operacional v8,.hml8 54 LESTABILIDADE DE TALUDES © exeaplo tipico desta situaglo s80 atzros rodovisios constuldes sobre solos moles (aczilasnormalmente adensadassaturades). Figura 5.1 (a) mostra um exsotpico de atero abe tgif mole em que o aterro foi levantado a0 longo de 1 més (por hipstese). Ao final deste perlodo a poro-presifo na fundasto do atero tert subido © um yaloc mais elevado, ‘como “eslindo do eaepamento nto-drenado imposto (no caso de saturagko completa 40 so} CARREGAMENTO - atorro sobre solos moles (argilas nomalmento ‘adensadas) ‘Somentenecessirioavaliar FS a0 final da consiracdo (ator ertco)- uilicar Su . Figur'5.1 ~ Variago das tenses cisalhantes no sub-slo,poro-pressto (ou ru) ¢ftor de segaranga ao longo do tempo (inka traceada marca o ial da contro do ater0). é Ao fil da constr do aterro, a poro-petsioassumirl o sou xalor mais alto ¢, a pastir dal; teaderd a haver uma disspapt0 da poo-pressio no processo,usual de adensamento ‘@ecaimento da poro-pressio ao longo do tempo). A medida que esta pressfo de agua ‘mini, ocorre um aumento da tensio ofetiva © um aumento da resstéacia do solo (esisecia efetivamentecisponvel). Uma hipétese clssica admitida neses casos 6 que, durante a exeouso do ater, nfo haverd dsspapo da poro-eesso(situaglo ndo-drenads), portato no havers vaviagio da esistncia a esalbamento do solo. Assim, o nto ectico Prof iz. Bressani~PPGEC, UFRGS —Resistinca operacional v8, Jun08 55 5 es LeVUlsooLovooeu LESTABILIDADE DE TALUDES do esibilidade & quando o stro tem sua maior altura ¢ a resisténce 20 cislhamento do solo ainda no anmentou — 0 caso de final de consirugio, Nesta situsplo a resis@ncia ‘operaconal do sla é a ressténcia Su, A parr deste onto haveré um aumento do Fator de Seguranga do aero contra rupture geal esbogadae, para tempos maiores, haverd uma maior resistncia disponve, 5.3. Resiaténcia ao cisalhamento drenada de pico (,, D A resisécia de’pico ooorre em situages em que os sols softeram tensbes (e defomagtes ssociadss) mendres do que as méximas posives (solos conhecidos como indeformados). Dito de outr forma, so stuagdee om que ainda no foi aleangada a condiglo de uptura (ankxina tenato admissve), ‘tim exemplo dedia situaglo so os cores rocentes em solos saproliicas. Neste caso 0 smateral tech umoa resisténia ao csslhamento ainda relaivamente:alta © as defommagdes associndes so pequenas, desde que no sea ulrapassado um cetoaivel médio de tenes cisalhantes que eorresponda a poquenas deformagbes. Isto em geral seré garantido pela ‘doglo de um fator de seguranga adequado (FS> 1,3, em ger. 5.4, Resistencia ao cisalhamento drenada de grandes deformagles (¢', 4") Esta msistncia&definida pre una condo de deformagdes alm do pico, em que hi uma ‘ronunciada redugdo de resetncia com uma esabilizaglo de resistncia em deformaybes ‘grands: (como no caso de materiais arenosas densos) ou parn materais que estjam ‘epostados de forma nfo-densa, como sols fos, Potato, nos casos de talus em que j tena ocorido grandes deslocamentos (ceracterizando o8 nfo uma ruptur), esa € a resiténcia ao cisalhamento a ser adoade Exemplos que podem scr citados iacluem (@) cortes em colivios com comportamento grandar (allot ou arenas) © (i) taludes que soferam deslocamentos, ou ruptures, Strives, Devo a0 seu bistro de formagdo, ot depts colavionares geralmente esto ‘com sua resisténsia operacionalrelacionada dirtamente a esta condigdo,exeeto dos muito sagilesos (ver abaixo). Os taludes que jf tiveram movimentos. anteriores também se ‘enqusdam nest categoria ou a segue (© ponto importante a realjar & que estas ruptura anteriores, que podem ser muito antigas, podem pasar desaperebidas ela imvestigasto do sub-olo (atovistveis) oa 0 solo ‘oluvonar pode ser confundido com o solo saprolitic, devi &semelbanga de miners ¢& fala de fegdesestrutursis na rocha mo, induzindo & adogto de resistncns maiores do que ovenkdeto, 5.5. Resistincia ao cisalhamento residual (js, geralmente c= 0) [Exe um caso especial importante que ocore em mats que tem umn elevado contido de ccgileplston, ou rut on. presanga dasee mines preporiona 0 surgimento de una Prof latz A. Bressonl~PPGBC, UFRGS — Resistinciaoperacional v8, und 56 38 cIWNIOO _ESTABILIDADE DE TALUDES esistnva ao csolhamento bistant baixa quando existem grandes deslocaments, «qual & Aefinide plo chanado angulo de atritointemo residual. mecinismo de reduyo da resistencia, tnvalve a orentagao de pariculas argosas ou de mica em um amano que & denominsdo daszarte, nama eondigéo drerada. Este fendmeno ocone em cetas confides em que ‘eslcancoos de tludes (ou outa stages) indazem 0 suyimento de grandes deformepSes ‘cslhaties lealizaas. Is est geralment associado a rupnras anteriores e 0 mecanismo ests trom desrito por Lapin, Skiner & Vauhan (1981) para solas em gral pr Rigo eal (2004) ‘igo eal (2006) pura o caso de sols brasiers esos doRS em particule. ‘Bate mecansmo & muito importante no cato dos taludescolvionaresagilosos das ensostas de ‘salto do RS e foi fundamental nos problemas encotados no vale do rio 3 Forgas, Hat, dhrantea constrgio dos Lotes I eda odovia Rots do Sl, S486, 56, Resisténcia ao cisalhamento de solos no-saturados (¢, $) A resitncia 20 visilhamento nfo-saturada tem importineia nos casos em que os solos pemanccem nfo-saturados durant a vida iil do pojto. Isto pode scontecr tanto em ‘irtude do cima como em funpfo de condigSesespecais de luxo de égua. So casos em. que una parte substancial da resistéacia disponivel seré devida a sueglo (poro-peessio ‘egativa da Agua). A influtneia da euoqio ¢ muito grande nos solos nfo-saturados de textra trgilom, qualquer que seja aut origem, podendo ser importante nos sles sapoliticos © Cluvia com grau de saturaplo 0,30 < 0,90, Para graus de saturaso maiores, a sacgio tai fetemente (Gia. préxima da pressio atmosfénca) tendo pouca interferéacin an ‘esiataciaoperacinal do taude, 5.7. Exemplos de aplicagllo da resisténcia ao csalhamento operacional S11, Cortes em sols spotticos 5.72. Depésitos coluvionares antigo 573. Olwas emporrias em que a saznnalidade de chuvas permite esta hipstese S74. Obes temporsias em cores 5.8, Cortes em argilas fortemente pré-adensadas ‘Ua caso bastante interessante de resitBnciaoperacional coor com: cores em arias p= adensidas, com Razio de Sobxe-adensamento (RSA ou OCR) maiores de que cerca de 10 Fetes materiais do serem descaregados pelo corte, geamums poro-prssio negativa, pelo livio das tensdes, Ao mesmo tempo, a5 tesSes cisalbanes provocum a tendéacin de ‘xpatsto (observa também em ensios do Isboratirio). Camo a escavasio & ripida, « & Detteablidadedests materiasé muito baia, no tempo para que haja dissipaso destas presiesnegativas com enizada de dgua. Assim, as testes eftves aumentam ea resisténcia ‘perteional aamenta como decorténci eo talude pode permanecer estvel por virios meses uate anes, Prof liz A. Bressani~PPGBC, UFRGS Resisttnciaperacional v8, Jun8 57 BovVeoULELY LESTABILIDADE DE TALUDES “Enretano, as condigbes de eqiibrio de longo prazo da rede de fuxo e das tenses evar a uma nova condigao de nivel de tensbese resstnci: poro-pessio vai para valores mais rvimos de zero, a tenses eftivas se reduzem e a esstnciasefeivs também reduz=m. [Kressacia opeacional decesce para a resstaci eftiva sob o novo nivel da esavagto Em alguns casos otalude pode romper. A Figura 5.2 usta este fendmeno. DESCARREGAMENTO — corte om argilas pré-adensadas an Sargiee ap aa [ Undispensivelevaliar FS ‘Fe Eno longo praz, que €0 valor cerca —utlzar (', @) Figur 52 - Varig das poro-pressies no sub-slo-presso (ou mu) ¢ flor de suranga 80 Yonge do tempo (links tracejada marca o final da consrugto do aterro)-FS eitico ocorre a Tonge prazo, ANEXO - Amostragem de solos ¢ ensaios de laboratrio (baseada no projeto de ‘Norma 11.682) ‘Una vez definitos os matrais presentes no subsoo, devese definir o planejamento da amostagem, no que se refere a tipo, quantidade, locaso profundidade das amos, de oma a permits realizago da campanha de enstos de lborario par 0 estuda/projeto. [AS smostas colladas deverto ser representativas das camadis de solo exvolvides nas ‘proxnidades das potenciis uperfcies de ruptura, no easo de projeto, ou da) superticie(s) thvervada(s) em ‘campo. Atengfo especial devo sor dada a situapbes que eavelvam snisoropia de resistencia e figdes geolgicastais como fabs, juntas, intusSes, veios fliendos, et. AS amosias devem ser embaladas e manuseadas de forma a preservar as ‘Soncigdos do midado natural, svrturaintona « caicrreeat de resséncia. Cuidados Prof laie A. Bressan!PPGEC, UFRGS Resisténcia operaconal v8, nO8 58 38 aqniore® ESTABILIDADE DE TALUDES cspeisis devem ser tomades para eviar a contaminago com outros materiais durante as coperapes de retire das amos [Em ceras casos pode ser itil ober amostas dformadas, isto é,aqulas em que admite-se a esta total ou parcial de esutura original do teen, Estas amsotrasindeformadas sf0 cbtidas pr eoleta simples com pa ou picaca, em sondsgens a trado ou em sondagens & pereusso, e serio para caractrizarto Bsa dos solos e easaios indice de resistncia, Enis amostes podem ser deuilidade para determinagso da resisténsia ao cisalhamento a ‘vous constanteou na condi residual do materia ‘As amestasindeformades so aqueas que procuram reservar a estrtura iterranulat © 8 ‘unidade orginal do terreno, Sempre que posive! recomenda-e a retiada de blocos de solo (ou min-bloces de 10em de didmeto por 15em de altura}, cbtidos por moldagem dirt dentro de vas ou trincheiasexcorada (importante tr em conta seguranga das operapSes). Poder também ser oblidos emosras moldadas dentro de anéis metilicosbiselados que sto ilizados dietamente em ensaios de cisalhamento diet. is ara anostasrettadas de maiores profundidades, mes acima do nivel de dus, podero ser cxocutados pogoe'pararetirada de emosras (NBR 9604) ou deve ser provist a utlizagio de smosteadores especiais, tipo “Shelby” (NBR 9820), “Denison” ou a partir de barietes, triplos de sondegem rotaiva. Todas a amosttas deverto ser repesentativas da eamada em ‘stu, considerando efeitos de anisotropia ou « reseaga de planos de menor resistencia (or xstsidade, bandamento, rupturas petritas, diacases, etc). As amostas devem ser smarcadss de fora objetva para que sua posi © orientago em campo sejam repistradas deforma inequtvora. Para os casos cm que ie grande varabilidade de resstncia dcatro das camades, 0 projeto de noma NBR 11682 preconiza que sejam ensaiados no minimo 12 corpos de prova ‘letados de, no minim, 3 lois diterentes da mesma canada Isto vale pra cada camada de sol epresentativa do poi geoténico de projeto. © tearsporte roquer atengto especial, de foxma a strem evitadas tepidages, quedss ou scidetes que possum vir a alter af caraceitoas origins da amostr, pariculammente as indeformades. As eventuais anomalias consatadas 0 acondiconsmento on 0 transporte deverGo ser anoladas na propria embalagem da amastre ¢ comunicades 20 laborsiio. . ‘No ca de taludesrompids, w envoltéria de ressiécia dover ser oblida para astensbes de resistociaresidosis, preferenialmente por ensaios do cisalhamento-tocional « grandes eformagées. Altemativamente, a envltria residual podeci ser obtida por 4 reversbes ‘ilies em enstios de csalamente deo, As amoscas deverto ser representativas da 2ona de rupture observada em campo. BIBLIOGRAFIA, 1. Breit, L.A. Bica, A.V. ., and Maciel Filho C. I (1996). “A slope instability study ‘of amustone in Southern Brel”. Pro., 7 Jat. Symp. on Landslides, Trondbein, Norway, 2, 1079-1084 Prof late A. Bressani—PPGEC, UFRGS — Resistneia operacional v8, un8 59 } ) ) QO99VGOULU LY I9C0 -ESTABILIDADE DE TALUDES Kanji, M.A. (1974) “The relationship between drained fiction anges and Arterberg limits of natural soils. Géovectngue, 24, 671-674 Kanji, M.A., and Wolle, C.M, (1977). “Residual strength ~ new testing and iicrostucture™. Proc, 9 Ft. Conf Soll Mech, Found. Engre, 1, 153-154 Lupin, 1-F, Skier, AE, and Vaughan. R, (1981). “The drained residual strength of cotesive soils. Géotecfngus, 31, 181-214, Mest, Gand Cepeda-Diaz, A. F. (1986). "Residual shear strength of clays and sales” Gea dgue36, 269-27 RIGO, ML, PERAZZOLO, L., PINHEIRO, RIB, BICA, A.V.DsBRESSANI LA. & SILVEIRA, RM, (2004) Resistencia ao cislbamento residual de alguns solos da. Fomagio Seca Geral (RS). Solos e Rochas Revista Brasileira de Geotoznia, io Paulo, ¥.27.n3, p295-300, RIGO, M, PINHEIRO, RB., BRESSANL L.A,BICA, A.V.D, SILVEIRA, RM. (2006) ‘Theresia shear steagth of tropical soils. Canadian Geotechnical Joural, Vol 43,4, ‘p431-447, Missauga, Ori, ISBN1208-6010. Skempton, A. W. (1964). Long-term stability of clay slopes". Géotechnique, 14, 7-101. Skempton, A.W. (1985). “Residual strength of clay in landslides; olde sala and Inboatory”. Géorecnigue, 35, 3-18 10. Sark, D., and Bi, H. (1994), “Drained residual strength of cohesive sil”. eotech Bngre., ASCE, 120, 856871 Prof. luis A. Bressani~PPGEC, UFRGS —Resisdneia operacional 8, unl 60 [BSTABILIDADE DE TALUDES 6. METODOS DE VERIFICACAO DA ESTABILIDADE DE ‘TALUDES DE SOLO 61 INTRODUGAO [Neste captulo sero apresentads alguns dos méodos de equilorio limite geramente ilizdos para anlisar a possibilidade de rupura de tludes. Atualmente existe muitos nétalos de anise deethilidede de tales, cado os mais conhecides as de Bishop Fells. Quando o metodo de anise estver sen excahido, 6 esencalconsderar a for provivel da superficie do rupura. Isto vai dependersobremancira da geomorfologia € daivestgnydo de campo realizada anteiorments. ‘Atudmenteo desenvolvimento extraordinéio da computaggo pessoal tomovdisponivel a {odor diversas programas decleuloautométon do FS minimo de um tude A. descrigo feta nas pginassoguines visa estabelecer as hipstesesbisiasdestesméndos e pemitir uma relia comprcasio de suas deen Em todos os méiodos de anise de equlbrio limite utlizam-se conceitos de for de seguranga os quis sfo,m geal, adotados na fea de 18. Alguns dos fatores que intervem no F3 so apresentados no capil, Prof ae A. Bressant~ PPGEC, UFRGS Val,sue DO09D 99CC0DB0OGD900000 GeoovVDVOUGuHyV VELVUL QP OLLCYGGOLOLGOVOVONS WORD. ESTABILIDADE DB TALUDES 62 SUPERFICTES PLANARES - TALUDES INFINITOS 8) Taludes em arcs secas as CConsdera-se que as fora ns faces verti so gua €opostas + Forga paratela ao talude T=Wssing + Forea perpendicular ao talude; N=WecosB —Fertonasstene Forva pensteitzante Wacos Betan dy Wesin a toe, B max= O° COserago: note que écomum pensar que Wen as os 6 vido ao eulbei, jéquesio| figs concitamene dite. ego resstente do solo e WsteB componente do eto nt mesa dre Prof Luts A Bressani ~ PPOEC, UFROS Val, Set08 6 ESTABILIDADE DE TALUDES ‘yfaludes de arsia completamente submersos Weur = Your *0* 4 a = Youn #0*d = cos B x Yeu #0 * sing «SP Ysupsand*cos? Patan p! F Yeub*adesin cos B net lato 20 de ais seas! anf Prof lac A. Bresson! ~ PPGBC, UFRGS 8.1, Se08 °° foYaxere occe Vovssvvvevysuvy VEEL LCVOSCLULUOCLDLUCOOOOCOOOUGVVVLUO LESTABILIDADE DE TALUDES 63 TALUIDES COM FLUXO DE AGUA PARALELO AO TALUDR, (inportante para 0 caso de solos tropieais) a Superficie de Ruptura ‘a ‘possenos quadados: odo primero temo decor da mesma dedugto deforma do fslude submerso (ver acima) eo do segundo temo decor da geomet da ree de Mako faralele 0 aude carga de presto a dfeenge de otas mide ao Yongo da mesma ‘quiptenca). G8 = #2 #05? B— Yy m*z* cos? B cayszesinB = cose _Cha(yomeyy)ezecos? Betan ot a yezrsin Pecos B 0 F= (yomeyy) stan of aan yotan B eat tan Borie = Qr-meyw)etan Y para m= 1 {solo saturado) tan Bere = “at « tan te rendado masra que para ote com fio paraelo com nivel de dua ne superficie, seu FS éqproximadamente igual & metade do caso de tlude seco, Seo fas “Tenaparece (mezero) 0 valor €idétco& rma do caso anterior, Prof Le A, Bressanl -PPGEC, UFRGS VE, Se08 65 [ESTABILIDADE DB TALUDES 641 Taludes com fuxo horizontal (aso de barragens com rebaixamento rio) a ‘A dedugo 6 similar ds anteriores, apenas que a poo-pressto& U AY "z onde: FP c!+(yscos™ B—rw)ezstan yee Noca de!=0 F={1- [yw/ (7 sin2B)]}- (te0’eB) ompsrande com xo parllo 2 talude (m= 1) eos: = (1-1) ae F=(1-%) tan F puxo horizontal < Ffiuxo paratelo Prof Luis A, Bross ~PPGEC, UFRGS val,se0s 66 9000000000000090006 | oLooceecoc0000 LESTABILIDADE DE TALUDES {650 CASO NAO-DRENADO Soperficie de Ruptura orga instailizante: yezeb=sing > Fg rite Sut aeR . =-—— yezecos Besin B Problemas: saber qual ser a resistnciaopzracional (ao longo da vide id pojto). LVOSCLGOVOCOCOCVGCOCOCAOSVGVV EUV GOUGU BO VOU LLY uO 28 sqyniok Prof Lulz A Bressan ~PPGEC, UFRGS VB, Se08 | [eeu oS AWNIORIO. -ESTABILIDADE DE TALUDES 66 SUPERFICIES DE RUPTURA CIRCULAR ‘CASONAO-DRENADO antes ars mobi steno abn ded aaa SS) eqn ‘aiken pl comps ne os snatro de momenta eos 5 Sis ps = Mexoptzance _ BS Minstabitizante EW, con este meso; podemos consi: : + Sse com 1 roseng de furs detragio; Stcestuadasvriss poste superiies peas, pocurando ober FS = (06 R)~peequs ites centro (0), mead cent, diferentes R, => Pesquisa FSyiine _Aforna usual evolve a proeussistomitc apart do uma mul de centos de tas coloeada ‘eina do problema estado, Varano-s os ais em ca cent, prore-s 0 Fain asocindo& lancom. No inl eek um modelo com os ovale de FSmin, obtendo-s por inspeyso do Sin muimoru. Prof Lule A. Bressan!~ PPGEC, UFRGS V1, Se08 68 COGSOVGGVCVOBVsvov0v LESTABILIDADE DE TALUDES 67 CASO GERAL - ANALISE DAS FORCAS NA FATIA i sfatins 6 Foreas Conhecidas: W, Gh Uy Uns Us ro a # sacar us | ™ LA SuF # Me ae ne ue + Incbgnitas na Fatia 1 1 Fator de seguranga (F) ‘7 n Forgas Normals Efetvas na Base (N') ¥ n Foroas Tangencizis na Base (S) Yn Posigdes de Forgas Nomnals Efetivas (X) net Forgas Normals Efetivas entre Fatias (E') ‘¥ n-t Forgas Tangenclas entre Fatias (X) nt Posigses de Forga Normal Efetva (R) TOTAL: 6n-2 incégnitas ‘+ Equagées de equlbro na Fata i ‘Yn equagbes de equllbrio de Forgas Verteais ven equagées de equlloro de Forgas Horizontais ¥ avequagdes de equilbrio de Momentos V noritérios de rupture TOTAL: 4n equagtes FALTAM: 2n-2 cquagdes Prof luc A. Bressan!~ PPGEC, UFRGS ¥81,S08 icici iia aaa ESTABILIDADE DE TALUDES 68 METODO CONVENCIONAL nfatias c \ “+ N&o considera a influéncia das forgas laterais na fata; + Considera 0 equilisrio das momentos do todas as ftias (mas ndo de cada fata Misueavticenta =), MPcetonte m= fet YY Misectaateace = Messina +R tal sabendo que Se= Chel Ny tang, e WN’, = Wy * cos. — Uj (equilibrio das forgas radiais) Balcetet(Wercos a1-Uetan $ ‘ence pow Delete i id 3, Weesin a Prof, Lac A. Bressani~ PPGEC, UFROS ¥81,S008 VovovLoCuEY coo ocoococoqoucuLHoLuN’ 0G co VEOUCLCOGLULUO ° 2 LESTABILIDADE DE TALUDES Para este circulo de ruptura potencial, + Inctgnitas: ), Mfasstne 1D, Maesestabttzante Wy sinay*R ‘as, como os “ivNIoRio Prof Lule A. Bressani~ PPGBC, UFRGS OOK roto 30 aaa ad LBSTABILIDADE DB TALUDES ss 1 W, = Be sinay + Ny * cos a + U,* cos a ~ AX; supaxdo AX, = 0 Si Wy = Fp sina Nx C08 a + Uy 008 corsa S= Cia Ny stan gy quardo tems Wem E(Ch +h + My stang) «sing, + Nips cosa; + Urs cosy mes | (snactand yaya mo _ 2H yeas “SET, "i scos a Equagiot decade sbltuindo a equago 3 na ae - dB ceote Ny etang’d] ceuntot sutettindo a equago 4na 5 = Ysera) gee st Maa Cente sing: oF considerando by Prof ae A. Bressani~ PPGEC, UFRGS ¥81,S008 BSTABILIDADE DE TALUDES e Ups yeh & e004, 8 Cause cha by + (CW, — my btn 64) # —— ha x “ Tyas tsa} F Eauagio _pbettuindow equagdo 6 na 1 Thal = be + (Ws — ue * by) = tanh] * ky Die Wi * sin ay eto seca; 1 Kean aetan ma, 44 Baas Ma, custo PROCEDIMENTO DE CALCULO Acie um valor : 1 Datacom aus 76 (0 au ssc pa de i somation, ; £ & Caso Feaito pela eq. 7 seja difecente do Futian repetir até igualdade; 4 4 Repet aoatos creo pia poe com frente «Rat ote $ Frasino'do problema. an aa sao Raptr Fetal nse So g 8 2 rf le k,n PPORC URS valsaot B2I9VVOUS ooo soo 000000060900000000000 VECNCOOCO0O > > 3. ESTABILIDADE DE TALUDES- 3 2 + Tate 5 Forgas Noma ss ne Base) 2 + w Forgas Tangonciis aa Base (8) A 1 Fator de Segurange 3 TOTAL: 20+ incbgitas ° | 3 | I | es + Exuages 3 5 “ nequgbes de equlbio de Forgas Vertes, 5 ¥ mettre de ropa | i) 1 equa de eqifiio Global de Momentos oO TOTAL: 2n +1 equaptes Fpishop Stmplificado > F Método convencionat Freqnentemente FS bishop ~ 1,15 FS fellenios DIFICULDADES 1+ Valor incorstos de F podem eventslmente ser cafeulados com 0 Método dy BISHOP SIMPLIFICADO quando em alguns fate: 3 a S02 | a | ‘Ygeralmente quando F<, a<0, n> 30 e.¢' elevado) 28 NIDINO. Prof late A. Bressani- PPGEC, UFRGS VB,Sa08 15 \ dt Oo VEGULCLOOVELVUOCGOQGOSGOO000VO [BSTABILIDADE DB TALUDES Fata que pode k. es man tte 95) st} $ 0,2 ,USAROUTROMETODO + Bm geral, BISHOP SIMPLIFICADO & um método adequido pare muitas apleagtes Fag ~F de outros métodos (mais omplexos) Fog ~1,0sno case de ands de elts tudes ompidos os sWwHDNO Prof Luis A. Bressani~ PPGEC, UFRGS 81,508 16 RSI IOOES, oo00 a oO oO 3 3 9 9! oO oO iy ° ° ° ° 3 3 3 3 ° ) 3 ° Oo ° oO 3 ° vey LESTABILIDADE DE TALUDES ‘6.10 METODO DE SPENCER (1967) bi, COOOL V00 CooCov"udD «© Cada forg lateral Z 6 resutante de uma forga nova ene fis € ume free BI ge ne 3 + orsnglade, Ze etic ron do tes as ° © Qiaresultante de Ze Zi 3 ° fe) ogee O = 2 +2 ed a ae 2 ee OW S| x i Vo 0 6; ° Zs a O° g - 5 5 . + Qj suposto atuando ma base da aia, 3 {uli das fanaa a a 2 2. ‘Prof, Luiz A. Bressani - PPGEC, UFRGS V8.1, Set08- nm > > _ESTABILIDADE DE TALUDES Up EN — We * cosy + Q * since, — 6) = 0 Equagio A + Buin das forgs tangensiais ma fata: — H+ Wp esinay + Q = c0s(ae— ) = 0 Eusoto 8 Cy aby «seca, + Nip * tang’, e Up= uy * by * sec ay onde I's + uz # By sec a; — Wi, * cosa; + Qe sin(a, — 6) = 0 uagto a xbpeseca, Ni rtandy Secs steee MEO eo sing, + Q,ecota, 0) =0 uagtoB climinanto insbgnite Ny tem-oe Che be wssec a | SMH Wy m cose — yx by * 50) costa ~ 8) © i + Es tana, - 69] Qe ‘+ Paravim cfeulo de ruptura com as fora extemas em equlbrio, as forgs entre {ates trbém devem esa em equlfro, de onde: . Prof, Lule 4, Bressani~ PPGEC, UFRGS v81,S008 7B 5 a y iM > o ° > ° ° 3 ° 9 oaoco GOC0DD0000000000000 3 Q °O COCOCOLOVULULY JEGLOOOLOOLELOCODOO COSCO CAGCOOGCOAOLOO os srr RIO _ESTABILIDADE DB TALUDES Forcas Horizontais YS qrcose,=0 ft Forgas Verticals SJ q-sina=0 + Sea sorna dos momentos das frgasextemas em tomo de O for NULA, a soma dos momentos das frgas entre ftias também deve ser NULA, de onde: Yilee« cos(cu - 61) R] =0 = Siler cos(ai — 001 = 0 a scutes nips dee sais pel. 6 =Cte Ya=o FE quagto 2 Pf ls A Brent PPOBG, URS ya1s08 qyNOe ESTABILIDADE DE TALUDES PROCEDIMENTO DE CALCULO ‘+ Asbitrar um valor dO; “+ Deverminar Fe (itor de seguranga que stisfaz &condigo de equlbro das forges), pelaequagto 2: “+ Deserminae Fa (lator de soguranga que salsfiz & eauligdo de cquixio de moment placqato + Repti pun uot valores dat ober Fy = En =F «Repti para outos cieulos de opt potencns, até ober Fag aa ei isade, «+ Para cade iteulo de rptra poten, 0 valor de Fy € sens snsvel a varia de O quv0 valor de Foes fi). “ Br Prone 4 “i 60) 0 10 20 ‘Baseadonaandlise desta Sigua, SPENCER (1967) cocluin quepattods simplificados taseado no equlibrio de momentos sfo mals presses que mtodos bascaos somente m0 cello dé forgas eo ero nfo € muito grande, e8s0 0 efito des forgas entre fins sea despezado. Se8=0 > X (equivalente a:BISHOP SIMPLIFICADO) Fspencer > Feishop simptificado Pref, Lai, Bressant— PPGEC, UFRGS val,Se0s ©600000.000000000000900090000 00099955044 COLELOOOOOCODCONOOOH900N0S00 JUCooe os qynfors? -ESTABILIDADE DE TALUDES Para cada ciroulo de Ruptura Potencial tom-se + Incégnitas -/n Forgas Normals Efetivas na Base (N') Yn Forgas Tangencials na Base (S/F) 7 Resultantes de Forgas entra fatias (Q) 4 Fator de Seguranga (F) 4 Angulo de Resuitante de Forgas entre fatias (8) TOTAL: an #2 incégnitas + Equagbes ~ mequagbes de equilrio de Forgas I! Base ¥ n equacses de equibrio de Forgas 1 Base “ ntitérios de ruptura 1 equagae de equilbrio Global de Momentos 14 equagae de equlbrio Giobal de Forgas TOTAL: 3n +2 equagbes, Prof, Late A. Bressan!~ PPGBC, UFROS ¥8.1,S008 see _ESTABILIDADE DE TALUDES G11 FATOR DE SEGURANGA GLOBAL, bom em anos ecenles tena havido uma tendfacia de uflizar partmetos proebiisicns na Tinse de sepureng, ainda ¢ comm utlzar-e critésios de seguranya baseados no Fator de Sopunoya (FS) na psticarotineire, Uma defini lagamenteacia par o Fats de Seguangs GD smata rupture de tludes ¢ a razio da resisténcia so csalhamento mein Go solo (aed an'Toygu de supe potncal de rupture mais ton em elas & resistencia toqusida para manter 0 equltrio (nobilizada). Neste tipo de andise, quando FS ¢ cere de Tepito que o tale est na condi limite de ruta caqunto valores mores ica ‘ua cata seguranga. A eseolha do valor de FS se uilizado em umprojetopatcula depend {dos datos que a rupturapoderécassare da qualidade dos seguintes parimetras: ‘elsttncias ao cstbameato dos matrsis envolvios; poo presets noe diversos estatos; ‘ometias stonttos entre diferentes frmsgtes(ivestigasio geotdenica), fontroletenicn da execusEo do projeta de estailzaéo. ie etimar os valores dos partmetros probuildede de ruptara pode ser a mesma (por exemplo, 2 probabilidade menor do que 17100) para dos problemas com FS 1,3 1,5 poe exempl (vee capo 7). Andrea and Sangrey (1982) fazer comentisios de valores de FS entre 1.25 ¢ 1.5 cliande ‘Teemghi, Bjeam, Bowles e a Marcha Americana (US Navy. Hunt (1986) elt Mars qalicndo valores de FS de 1.5 para projet de baragens de trae enrocamentos em condgbes mis de projet ¢ de 10() para aalise de rebaixament rfido a parti do nivel méxime ou tne condigie extema de projto eas hipétses de poro-pressto sfo muito exigent, (qua inalsias Porto valor de 1.06 cetamente incom. (6.11 Taludesserem exceutados Em gerel nos prjetosrodovisios de cores adotan-se valores de. no interval de 13. 15, ‘Vals mais lis so requerdos quando 0s movimentos poses daifcar estrus dio ‘Late car inlerpgbes em olzodutos,cabos de tansmissto de enrya ou colocar vidas em ergo Em Hong Kongo Geotetuicel Coto Office (198) recomenda valores de FS enke Tide 1-4 conforme indieados na Tabela 6.1. ‘Nameona refténcia so também indcadosexemplos de situabes de possivesdanos a vide Joe evonbriicos (Geotechnical Contal Office, 1984), As ruptures sto casificadas em ‘eipto dor proves rises de dans a vida sos de anos econtmicos come: = "Ra de dasa vida noqhgenlives so sro be aa. 9) que pons ova te de oso, 8 fodvarde pace, 1), pte decompanedes i rigs (0 amazin) isco dane ida mo osu oe ta: econ detente dae ou om stabs ecearomis (=, cian Ss dre creas 0) 8 Prof, Lule A. Bressanl~ PPGEC, UFROS V1, S08 VEOOCIOOO 2OOCODODDDIDGDOCNDNGONDONONNNSDONN LESTABILIDADE DE TALUDES 2v0V 1) doi onan com tg mode, 1 aa esses Psa epost ox pl), ‘ico de dana va ator oo 8 rips gs even: fc owatonna edna comer ou nari Bp queen dept bers pss ovo de anon conden egalives| Sempre mre 1 mo crodvins nelson oltre que no eis Gao es, 1). Sesame 2041 ie de anor codes milo “i amrolovis mas pera qe ao sun oles 1 pas gue after ror evens terompsade-o toca oretenps ie dst cal cao Ge gos, tod, od anor ect te 1), arpa de ov plains oud porto eatin; 1) trp de sai exc por wr og eng; ©} nips que tan fin pedends cause nde dno ‘Tabkla 641 Pator de seguranga rocomentados para. tales projetados considerando ume ‘Ghavacom peviodo de ecoméneia de 10 anos (Geotehnicl Contol Office, 1984). 6 fm, ‘anos a peaoas ou ino de vida anos [Nedligenciivel | Beixo ie ontimicos pieclizensivet | _>10 1 1 Baixo 12 2 ia Ao a 14 Ta ‘Notas AER FS Ta wn CR ce pra do de TO mo owe east um aie a as nner an Fe 1pm irs canes peas deel PSA tere econo, pend con sere ao decodes peti, ‘A alse dos fhtres de seguranga a serem adotaios em cada caso devem lever om conta ‘gar paicularidedes @ 6 0 projetsta que tem & melhor posgdo para jugar os diferentes ‘pects envolvidos, © valores da Tabs 6.1 slo valores indicatves para as condigdes de Hove Kong, © piesa dove considera um balango entre os dane ecantimios xperados ‘iptae do ruptrn eo custo de implement das obras necesiis pa aumenar OFS. 6.112 Talus exstentes im tales exsientes a hisiia do mesmo 6 de grande sjuda;pare 0 projto de obras d ‘sbizagd ous inervenro. Nos cass em que obras de remedingosero executed, € tal super uo FS de 1.0 para as pores condiées. Pode-strabalar neste cos com ut Tamenty perce do fat de soguranga. netanto, se ax obras modifcaent ‘vbstencialmente otal, é preciso ulzar od Fs da Tebela 6.1, 611.3 Toads waturais Prof la A. Bressani~ PPGEC, UFRGS val,sas 8 JVLOOOLVOOLVGOOOOOOOD09DODOOOCN000C000Q00900000 9 2 LESTABILIDADE DE TALUDES (03 ides natursis esto equentemente prbximes da condo limite em exenss Seas © nodes casos 0 uso de grades obras do estbilizaplo podem ser muito dispendiosas, Podese ‘ones casos edotar-se PS menores dos que 08 indicados na Tabela 6.1 desde que as seguites condiiesexistam: 2) 0 talude nBo softert cartes e nil tek sua vegeta removide © sua drenagem aturil modifica, 1») tmename defo ¢ tn nicando que nfo sins de movirsentos; ©) deve ser verfcata a possbilidade de quodas ou blovos on rolamento de matcbes, {io hi histico de ruptures 0 longo de descontnuidades reliquiares da roche de tiger, 6.1L Fatores de seguranga parcais ‘Emboraseja usual discutir toes de segurana plbeis, eoerentes.com a forma de anise de quidco limite, muitos autores tem diseuido a aplcagio de cocficienes pariais de Scguaga, Feld (1965) cia que a noma dinamarquesaindicavefiores de 1.5 para x coesio © de 12 para & tangente do angulo de ato, Ito parece coerente‘com a vaisbiidade destes fates Segundo outros autores (Lumb, 1970) (6.115 Fator de seguranga como controle de deformages ‘Um dos sires problemas com o conceito de for de seguranga & que com ele no se oben: ‘enna informa sobre ograu de movimentagto do tale © nem sobre apossibilidade ther riptra progressiva. Nos casas em que Mi esta posibildade (eas0 de solos que apreentam grande fagilidade ou queda pés-pico) ou quando o nivel de movimento doe faluces tom que set minimo deve-se adotar algumas procaugBes. O comportmento dos nates evolves e'sux posgdo denzo da superficie de ruptra fem que ser consderada © ‘eves edoquar, por expergact os fatores de segeanss. (taser informs na iteratira (6.116 Andlises de estabiidade pretiminares, . ‘Bm muitos problemas poem ser uslizos ébacs simples com hipteses simpifiadoras pan. vale preiminarmente se o problema pode ser resolvido através do uso de tama inlingjo ito, Problemas mais complexos roqerem anilises malt sofisticada, Em qualquer cas ntztanto, steng deve oer dada a todoe os ftores vardvestis.como ()etapas dt. obra, () ‘arb do nivel de dgus,(€) dimimigdo da resistencia dos mattiais por inempersm, Referncias Bibliogrficas , 1, Bromead, EX, (1986) “The Stability of Slopes”, Suey University Press, Glasgo™, UK, Prof Lule A. Bressani~ PPGEC, UFRGS V81,Se08 IUCOOC0Q00000.00000000000000000000000000090000550u BSTABILIDADE DE TALUDES HON 2 Water, BF. e Fell, R (1987) “Soil Slope Instability and Stabilisation”, Bolkena, . Wright, S.G. (1969) "A Study of Soil Slope Stability and the Undraned Shear trenght f Clay Shales", PAD Thesis, University of California, Bekele. 4, Bishop, A.W. (1955) "The Use of the Slip Cree inthe Stability Analisys os Stopes”, ‘eotechnige, Vol §, 9. 7-17. : 5. Spencer, E. (1967) “A Method of Analisys ofthe Sta Vara Intesice Fores", Geteehniqie, Vol. 17, 6. Whitman, RV. e Baley, W.A. (1967) "Use of Comptes for Slope Stability Analysis" Soil Mec. Found, Engng. Div. (ASCE), Vol 93, p. 475-498 1. Lambe, T.W-e Whitmam, RV. (1696) “Soll Mechanics", 3. Wile. 8 Gitson, RE e Morgenstem, NR. (1962) “A Note On the Stability of Cuttings in | ‘Normally Consolidated Clays, Gostecniqu, Vol 12, p. 2 | 9, GEOTECHNICAL CONTROL’ OFFICE (1988) “Geotechnical Manual for Slopes. Engincerng Development Depanent, Hong Kong 10.FELD, J. (1968) The factor of say in soil ad rock moshaic. Proceeding © Irrational Conf, Sol Mechinios and Foundation Engng, 2p. 187-197 LD'ANDREA, RA E SANGREY, D. A. (1982) Safety factors fr probabil slope design, ASCE Journal of Geotechnical Engineering Division, VI08, GTO9, p.1101- us. 12.LUMB, P. (1970) Safety fators end the probebility distribution of soil stent. Canadian Getesinical Jounal, V7, 3, p. 225-22. CCOVSU CO COCOOCOCOUCOCTOBODCODDOODO ES oO oS 2) 2 Prof Luiz A. Bressani- PPGEC, UFROS 81, Sc08 85, ESTABILIDADE DE TALUDES 7. AVALIACAO DO ISCO GEOTECNICO -E PROBABILIDADE DE RUPTURA li A. Costa e Luiz A. Bressani “LA NWTRODUGRO-PROBABILIDADEE ESTATISTICA APLICADA A GEOTECNIA {2eRINCiIOs BASICOS DA REDUGKO DE AMEACAS DE ESCORROGAMENTOS DE TERRA “ongdes DE GERENCIAMENTO "73.1 abordagens 72:2Seqoro conta escomrgamento de era 72°3Redugso de smeaes nilas 712.4Blemeatos do programa aaionl ameicano 172.5 Probleras do zoneamento deter uel aescomegamentos “73.suenenT0s BASICOs A ESTIMATIVA DAS AMEACAS EO RISCO GEOTECNICO DE FSCORREGAMENTO DE TERRA "73.1 Deserigdo das inoetezas Cunceraingy") 73.2Conects bisios T3.3Riaea Geotcnico 73a Decnso sb incertezas 73.5 Mapas de amass de escwregsmentos 173.6 Taxa de ruptures histcicas “73.1 Bstimativa das Ameagas Hazard) ou Probabildage de Ruptura 738Consequtocias (datos) ‘TA awhuises be RIsCo GooTEENICO 74 Anise Quaitativa 7A 2 Andlige Quantiaiva "1.42.1 Modele de Risca 742.2Aalingo das probebiidadessbjetivas 175 AVALEAGRODA ACEIFABILIDADE DO BISCO 7.5.1 Comparago de Rios *782Riaco de csconogameates de ra scitveis ‘6s ansti0 DE METODOLOGIA PARA AVALIAGKO DE RISCO GEOTECNICO EM Prof. Lae Breseoni~ PPGEC, UERGS v7.1, u07 1 eoc JOSCODSOOD0000000 ¢ 5 ° 3 2 2 9 3 2 seer o090 ESTABILIDADE DE TALUDES 7A INTRODUCAO - PROBABILIDADE E ESTATISTICA APLICADA. A GEOTECNIA ar andise quanttativa ou qualita de isc se necessia de urna asta representtiva ar regoes mas eras, Pra desi lata necessdade do conhecimonto da tpograia, [gtlogia geomorfoogia da eit, tom como do conkecinento és propiedad © ‘ena dr sols tocar envoividoee doe procesror de ineabilzagao presents. [Asim o principal objeiv deste epitulo, é presenta uma metodologia de aallagso das fees de io, O texto busa organiza o couhecimento existent nest ea mliiscipinar onde Probebilidee, Estate, Gootenia, Geologa, Meio Ambiente, Legsagso, Poder PabicoeDetesa Civil tm qu interagie. Devido variedade das seas deconhecimeto nvlvidas com as reas deseo, mutas ves ciscreptacis aa wtlizapo de conestos ‘mvolvidos eromencatra ‘A agen geottcica sempre conviveu com incetezas (Tang, 1993) Estas incetecas adem er orginades da dispersio nos resultados de ensaios dos soos ov ete asncadas 3 “ierenga subsincal ene o desempenio observado em capo eo valores previstas. Sem ‘vid, julgmeata doe eageobriros bezeado em experénca cca (engineering judgyen!) ten sido ama importante feramenta no pereaciamento desis ineviivesineaterss. [Nam tentative de gana segurnga em meio is incerezas, os engebeirs nonmaliente fem um julgamentoconservadar is propeiedades do solo em conjunto com proje0s © prvedmentosconstratvossdoquaos. Na mio ds eases, ade umn fate de seguranga ‘eprojcto bused em sua expense julgaments «fim de proporionar una margem de Sseguranga edequaa contra vara inespecata no desempenbo previo [Nis has dcada invoduiram-s 0s méiodes de alse probabilistios para quantficar asergens das incercea geotécnicase para estda 0 seus efits na confiabilade de um tude endo oe mas conherdoe a8 proposto por We Kraft (1970). Oenfoque abailisico ule seria da probablidae paracriar um pocedimenty sistemtion de trumento das acerezas de forma quaniativa 0 procecimentoe probabilisicns podem ser usados paca compara, anaisr © combinar incateran de visas odgens. Param dado afvel de incoteza em use problema, podese Calcular um afvel de confiabildade (f),o qual permite = comparasao da segranga ‘recs projets altermativos. Ito 6 muito convenicae ois 2 Sociedade civil omoy ‘cugir uma extimatva mais explicta do isco. Confocme Vick (1992), “Atuabnente, 23 ‘decades que consideram o rise aceltvelsdo(e deveriam ser) um compromitso para com ‘os ellntes, proprietdios, agentes reguladores, grupos de interest e pablico em geral Conado, as incertezar geol6pca «geotonias, as consgiénciaspotncals (de rptes) ‘ras respectvas probablidades precisa ser avalladasquantaivamente para mininizar ‘aad incrpretagdo”. [Bageneios geoitenicos devel esar preparades par. que conhecimento prio das ‘eoologlas do confibliade scompanfasee evs expecnsin geteeica Por outo lado, fxgenhariagooténica exh endo soictada a enfrentarprandes problemas no ‘ravencionais Uma grande quaniade de casos na petisa geotéaica € relacionade | ‘rlugio de complexos problemas ambienais onde o conbecimeno prévio & minimo, A Prof Lag A. Brean! ~ PPGEC, UFRGS W274, Jano? 2 [UCLOCLEOCOOLCOOOOEVCOHONN DOGO GANNON NO NGO OGIGv00u LBSTABILIDADE DE TALUDES ‘eealogia vai progedindo © novos materi, comb 0s prado geosinicos, eto tendo ‘sas ns sistemas geotéenicos.PuadaySes esti Seado projets ara grandss errors “ofshore” e mus vezes em ambient gli, onde x caracerzgto da ea 6 mito ma ie gue erm era Fe, peas condigbs hosts do ambiente, Os modelos probebiliticas © ‘te confabiidade podem fait a earacterizasdo das incenezas portnentese analisr ses fotos no desempeno geotécnic. 'A aomaia googie, soba pespetive da engenhara, 6 dfinida come a incluso de wm ‘nati Ue po utecute ou yu tea propredades seas dernier nota ‘esperadasno peril d projet (Tang, 1993). S30 exerplo de anomie: + pucos do aga num eta ganar ‘tlemtes de area num esto prinaiameateimpermesvel de agit cava no solo 0 sro rochoso “amadas de solo foo dato de un sbstao sgt ‘Seests includes esverem associa a propriedaesindeseeas, podem levar a um ) > d > 5 et 3) 9 Q 5 fe} ; | 2OCOONDODOHSoACONDCCRNCN ) > 2 2 ) > ) WVCVULLCOOOOOCOCVVOOGOODSD OOS GOO VOOCOSS aS V0oLV LLY i ESTABILIDADE DE TALUDES le rps na specie de czalhamento cvtica &usuda para determinar a cnfiabilidade do ‘ace ‘TaPRINCIPIOS BASICOS DA REDUCAO DE AMEACAS DE ESCORREGAMENTOS DE TERRA - OPCOES DE GERENCIAMENTO Cet poten ae Soe & Kenn (19) ‘A sbordagem ima para. a edusdo da amas de deslzamentosgeralmenteenvolve wma ‘composgao das estat eaias dered da ameaga, Pars planer un programa de ‘ecapao coordenado ober scedido se roquaraparicipagio de engeairs, slog, Pcjadoe, propeerios de eas, emprecndedrss, restores de sevigo companhias de Sequr enidades governamentais. ‘Urs programa bem sued de redugto de ameaga de esconcgamentos nos BUA est toueado nos seguntesfatores (U.S, Geological Survey 1982) 1) ese adequaa Ge nfomnages teniss, )eomunidadetcnica eps aaplicar e ampli essa base de dados; «govern local habiltadoe reocupa com o problema; ‘eidadtos consclones do valor do plano desta forme mantendoo programa que prooverd ‘ee, gure eben-etar geal da comunidad ‘Como principio gral, escoths ene as diversas opebes de geeaciamento de _socregamentn vera er baseadano custo, O esto dirt o ini, al emo os costes “Seconsrgio oy rerogio, casos sci e poten derpur pecs ser considera. A. sco nize opges de greaciamente € fei sb condigdes de incertza porgue os ‘reo aroe que podem sare ox esomegaments, is como tempestaesetexemots, lp podem se previsios com cet. -Algunas organzagbesgoveramentas tm reatado suas abordagens ao problema de ‘elo da renga de escorrgaments, suis 50 cis para ozs que busquem ‘Seenvolver plans pra sas prope deas. © Estado do Coloado,eacraado pelo “TedealFmergeney Management Agen” (FEMA), publicou um reato ochim et 1588) que objetivareduzir as perdas por escoregamentos através de 1. eatifiagso dos rears, planos © programas do governo local que podem sili na edupso ds ped, 2. Detar locale que neesite se anexsios&rpio dered de petas; 5. Idetifiear © desenvolver nas apéneas de tad, capacidades © incitvas que pes lidar om esses losis; “4 Desenvolvimento de potas com custo eficaz onde possa ser esperads uma ‘ug tazofvel ds pends por escoregamentos, ', dar autoridads losis, do estado, e pessoal zsponsvel pela emerpénia sabre s ames de escoregumentoemiodos potenciais para edapao das pes; “6 Exabelesermeioe prs promoter cotinuamenteo proceso de edusio de pede, cam dsseminago de informages entre os interessados. Prof. LaizA. Bressani~ PPOBC, UFRGS W74tun07 4 ESTADILIDADE DE TALUDES 721 Abordagens (Opes polices aterantivas paca 0 gerenciamentsdevem ser avliaas para os goveenantes| que estjam preocpados com a ameagasntuas. Ass opgesfundamentas so: 1. Ro fomar enhuma ttt, 2. prover auc e asic reabiliugio aps o desasue ter ocredo, 08 3 tomar ttdes para contr ou controlar a ameaja de escoregament ates que dans esis ocoram. [A edu da mea a esoregumetos nos EUA€ alcangada principle por: 1. restigio 20 desenvolvimento em reas sujitas a deslizamentos, uma funglo tila plo mapeamento de cas susceteis a escoropumonts 2 exigtncia que avidades de esavapt,teraplenagem,pasagismo e consrusio nio ontibaam para instbilizago de ade, © 3. protplo de Gea exitntes, em derenvlvimeno & populegtee (popricdades © ‘strates asim como pessoas e risges) por medidas de conto fies, us como eenagem, modiicacio na geomet dos ‘suds, tareiras de proteio, ou sinda poe ‘monitramento risemas deals, “TA: Restigio ao desenvolvimento em Seas sujitas excoregementos (“Aveidanes") ‘Ura das formas mais efcanes econtmicas de redave pera por escorregamentes€ plo Plknejamento do uso das teas, projeando reyes em desenvolvimento sobre mates ‘wives deinando dress sia a deslizamentos como espagas abertos ou com outro uso de ‘meio densidad exonbicaocil, Ese procefimenn,coecido como “avoidance” (vitro uso da tera), € realizado por um ‘udois ds seguctes pasos 8) Removendo ou converendo fess nstiveis existe -Remogo:aquisicsopablica dadeeae relocapio de moradoresem insalages similares. Converse: vablidadedepende ‘dovalr dis instalages, se podem sec reforadss pars resist a0 movimento de aude © do ia de prescepasso dos propritisis ') Desestmulando novos deseavolvimentos em seas insives- onde fr vivel, 0 -método mais ficient de edi as peda por ecortegamentos&desestimls 0 ‘Apesur das tenicas para evitar © a0 dae ters (avoidance) e de cogulamentacso ‘amssentadas antriormente, 0 deseqolvimento de taludes em encostas © montanhas que {jam sults rapturat contnuars. Por iso, programas de planejamento do uso das ters devem inci nies fleas par protepio de proptidades, estrus © pessoss ern ‘ees cujeliasaescoegaments, Exts meds de pre pode ser dvididas "+ Mtodosfsons de contoe de intbldade deals Monitoramene sistemas de alera (0; médias de contoesfrcor mais comuns usedos para 0 conuole de insabilidade de saaes so: 1-Drenagem com ata efctaca em ela 20 esto; 2. Modiieagso dota: remo total ot pail da masa instbilizane; | 3, Contafotes de tere: 4 struturas de comeno: muros de aro, estacas e ancoragens. Prof, Liz A. Brean! ~ PPGEC, UFRGS V7, smo? 6 | VCVESELLECOOLOCOOOVOOGONNOSOVGHoLuKvooS 8 a ESTABILIDADE DE TALUDES A ‘A nincipal desvantage do controle fico 0 alto cusorelativo, sendo usados somente ‘onde o custo dos escoegaments(peuizos) fran dvide hala densidad populacioal fou vale das proprieddes. Sev uso 6 linutado 3 pequenosescoregamentor, rarkmente ead bem sucedida com os grandes. Por outto lado os Sistemas de Alera © Monitoramento busca fundamentalmenteforecer sera quando o aude pode movimentar sobre esidEacase seu principal cbjeivo& 0 eleger vidas es peopiedades, ato 0 de evi os escoregamentoe, Cont, ‘homaitiene ese sistemas aleram a emp de permit aconsraao de meds fens de ‘conte, razind a ameapa imediatamene 0 longo prez. 7.22 Seguro contra escoregumentos de terra sop, como qualquer oar, vea edu o impact das pers econdmicas dos sortgamentos Sobre propitros individu, deribsindo-ox naa base ae. importante esr que o alto custo do seguo em certs Sees pode incentivaro uso deters «ue tenham bic isco, Desa forma o seguro estimula redo da ameaga so valor da ‘pice levar em con, alm do rau de ameaga natural, a qualidade das media de conole ko iesplemenads ‘Una carci interessante que, 0 conto das demaisabordagens sa resee80 7A ELEMENTOS BASICOS A ESTIMATIVA DAS AMEACAS EDO oO! RISCO GEOTECNICO DE ESCORREGAMENTO DE TERRA o Chen eo Je gs 8) 5 ‘TAL Descrigtio das incertezas (uncertainty) 8 Sempre que hones inet, 0 enigue tno sie comdendo eximaivas 6) Couurvanes dr partes & pojam, A cca ete as opie de gecncaments © ‘eer picasso tas codigies de nesters pone os ever ator qe ‘podem disparar os escorregamentos, tais como tempestades ¢ terremotos, niio podem ser oO oisor cm estos Asics moet dicots ifomeres seins ess Sing: dcmg siemens rom tmenmimey eceorepannos AO intent insdem qu so dora com scea aot dos acepamenor owe ‘desempeaho das medidas de controle fisico. Num sentido mais amplo, as incertezas 9 Serra inca paid de soe uf sede egos amen, sicamo simplemente cigs oa pobiiodo as dea aed). iS Alot are une viel (ns) & tn por am fing de denne de Drie 0, com md px ev ud ex 3 : | oO | G0900000000000000 Figura | - Geos dss fungées de densidad de probbiidae. Prof Lai A, Brestanl~ PPGEC, UERGS Vz,Jan07 8 roe) o o 2 Ve IUGS ce) COvOdCSCONGoCOSCOONG JVECLLLEOCLCOCSO ESTABILIDADE DE TALUDES Bm geen, normale as incertezas tem a segues crgens ') Cargat frase conigdes ables, como 8 magnitude de wn teemot, a pro reso a frga de prcolago, quo no pdm ser prevsas com ceteza; 1) A variabidade espacial de mterias geodgiens eqner que 0 exgeniro faa cexiapolages dos tpos de mates observados em ros desondagense mosis, fzendo tm inferacia sob o> tpas do muteriis que possam exist em cas onde no foram foine observagies, Tal extapelgio eqvolve um grinde gra de iccareza. Per exemple, nomalinsgeoigias podem extar presents nm local sem trem sido detects darante & stig gootenic do catia. A pesstnin es lcaizao das juts em roa. que So planos de faquea, podem nfo terem sido determinadas de forma acarada pela investiga de campo. ©) Os modelos anaicos contim errs, intoduzidos por aspectos inadequados © simplices da teri, simphiiapbes das condigdes de conioro, ¢ aproximapes de ‘nla numérica, Face ie inerteae, feqlentemente&necessiriorviar a estimatvas das condigbes do ‘amo e detempeno com 0 aumento da nforseesdaponieis. Essa evsto€ a essncia 4p “mézod observacionl” (Peck 1969). A atuaizagio de uma esimativa com bese nu noma observagio pode ser modelada pelo Teorema de Bayes, que ornece um vetculo para a onbinagso de lnformagso ebservacinal com a opal profissional quanitieada como a pbabliadesbjesva, 72 Conceitos sins (sepundo Fel, 1998): 1. Clastcagio:dscrigso da nturera do escoregamente ov potencial de scorrogument, como coda de deuitoseafupdameata deta, 2. Mageitade (a): €o volume (em m)erigina do esooregumeto; 3. Probable (P:€ probailidade que um escorregameno em particular ocora derzo de um dad period de tempo (gralmente um ato), 4. Aseaga (Hazard -H)€ descrgio da magitude epobabildade de omni do ‘scorrepament (num senda amp, H= Mx; 5. Vularabilidae (V): aude peda para um dado clemento ou conjunto de elementos decir de smb re afta pelo esocregarent. Socal valde Ose anos) 2 {erdatota Com lag perds de vids, € a probablidade que uma Vida sea pdida dada a ocrrtnci do ecaregamento; 6. Risco Especfico (Specific Rsk - RS) 6 para um dado element, calcul como prbablidade (P) X vulnerable (V), 7. Blemeatos em sco (E): popula, propriedades atviadeseconémicas, Incluindoservigoe pics, em tes potencimente aftdas pelos somregamenios, {8 Riseo Tol (Teal Risk Ri): ndmeroexpeado de vidas pres ou fers, ‘ropriedadesdanifcads ou perdas a atvdade econdmica ov ambiental Produ do iso espetfic (Rs) pelos elementos em iso (E) de wdos os escorregamentos © ‘icoreamentosplenciss na ea em stud, Si lexa,)=Plexexv) 7.83 Riseo Geoténteo Prof. Lac A Bresson ~ PPGEC, UFRGS 7.1, Jun07 10 ESTABILIDADE DE TALUDES Poke se defini como a media da probable 0 severe de um feta adrs para a ‘sid, poprcdde ov meio ambit (Cruden ¢ Fl, 197, ado fegletomente etinado {elo rod "ota (p) = coneqinca (CO Concodando com a Popa ervato 19) adoa, como éeinio de wisco geacic, + eonseancs (or dno) tsjreds de evens alts soca a procesos ce nsabilgao de nacional mags arcs ou cba eccias,exprea pla Exuigo: Eire) isc gxico Py sprain de ocontaciad even lato omeqiels 0 ano do evento alent i eventos alates, nde: Otezrvase que, de acondo com esta defini, a avaliado do rsco geofcnico envolve neessviamets consideragses 4 respelio das probibilidades do ocorénia de eventos Alene (asecndos bs poses rms do ceoréacia do process doistabilizasSo) eda oweqitacia polencal (eniendida como uma vardvel slats) dos n” evenoe omiderados Sequndo Albers (2003), no uanimidade conceit ma bbliografiatenaonal sobre Fito geotéenico; os termos “haar” (perigo on ames) “isk” (sco) s80, poe vezes, ‘izados como snbaimos. Aperar de peign eco soem trios intmameate clsionadon, © primiro referee &probabilidae de oootaca de um esas, enquanto que o segundo xyes cones em ems de dans ep de vies, apes es, ‘A.anie de ac, a igor, comprecade ako xo ctu da probabildade de ocrstocis dos secidentes, como também opoensal de perdas econtmicase Soins assocadas, que express & rulerbilidade- Os pocelimentos stulmenteaplicados par esta anise #0 guise Sempre easistco,baseados em condies locas, de dif aplicabiidade dita om oats ‘egies que apressotem contexts geoligicos,ambientais ou sScio-econémicosdieretes. 7124 Decsio cab inceteras [Nateovia de dcistes probabilistic, a escola ente as ops dispontvesdepende dat referéaias de quem a tome de sa preocapai com tos os pousveisrevulaos de ala op. A deiso pode ser baseada na alse de sco conformeepreseniado no gra de xo simplificado que sta exse proceso de tomada de decistoapreseatado aFigua 2. ‘725 Mapas de ameacas de scorregamentos ‘Quando etimativa de ico for feta para uma grande Sea, resultados podem ser express soba forma do mapas do smneaea de esorepemetos ou de sed de ‘scoregaments (Brab, 1984), Un mapa de ameara deescoegament ideal deve forncer InfemasGesreativas ts probabildade emporaseespaciis de todos tipos de ‘escorezamentas previss para a ea ape, e abe incl informe sobre seus tips, magnitudes velocidader amano Einstein (1988) props um pocedimento de mapeameno par geeacameato de esconegameats. Prof. Lic A. Brean PPGEC, UFRGS V7, Jund? 11 BOCOCOVGLVVGOUOSsVV OSG v0Gu jVEELCVUCOCOLOCGLSOLVO0COCN0R ESTABILIDADE DE TALUDES Fr Tavenigapia campo Tenino dos mods de apa inna “Avago da ames pra ad vedo de uptra| Prenat] ‘aliagio ds consis paca te modo de upura Probable pastor Rall eso para cada op fe gerenciamento [Ear "igra.2: Proceso de tomas de decisto para tensa dos esconepamentos. > Mapas de sto natural: presenta dads sem interprets, com 0s mapas _s2ogios etoogriios, dados de precipitago edad das investgnges de capo (asso 1a Figur) > Mapas de pergo: indicam modes possives de rapa ou mecaismos, is como ‘cidade detiose que de blocos (pass 2 da Figura, “> Mapas de ameaga:prbeblidde de apr paras dversos modos de rupture (aso 3 da Fig 2) “Mapa disco (45) Mapa de geenciamento:wsdo pra resume a devises (6) En ger mova dos mapas dsponves so de prigo 08 de mepa de ameapa. A prbablidadederuptua pode se extiada pela observagto da reqacia de {onepamenos, xame de fotos areas, observes do slo ou revistode dadoshistreos ‘Mapas de peigofomecem apenas uma dstbigi epi dos escoegamentos 756 Taxa derupturashstricas sa aplcapto nos méidos de previsto das ameagss. Wealmeate, a6 ameagas de escoregaments devriam ser express como prbablidade de ruptura por tempo © pot Sra, As ameagas para ours formas do istabilzgto também: peer se inclidas. NO ‘Brasil a posiiiade de utilizar das texas de ups hstreas na defini das ameagas Poof. Laie Bressoni~ PPGEC, UPRGS V7, suo? 2 LESTABILIDADE DE TALUDES (pebatiliades de rupua) & mut poquea, pos & base de dados 6 paticamenteiexisente ‘no est rganizads(Bressni, comuniagao pessoa) 1.47 Estimativa das amengas (haar on probabilidade de ruptura [A mancia mais simples de se waar bprobebiiéade de rapa ou amesga (hazard) em amlses de cisco, segundo Carvalho (1998), consists em se siibuic 4 possibilidade de boetacia do proceso de lnstublizagto,aivelsdefnidos de forma literal (pessibiiades alas, médias ou bsias, por exemple). O pofssional avaliao guadro de condiciones © Incicios dx ocontcia a proceso de insabilizagso, compara sitasdes encontafas CoM ‘mcéelos de comporaments e, bascado em sua expos hiragula a stuagies de sco em fangfo da posibiidde de ocorénia do processo mum deteminado pefodo de tipo (qeralmene um an)- Quando se faa em exprinca, tanto para uma anise qoaniatva ‘usnto qualaiva do so, incluemse coneloserics, experince rca, parkmetuos ‘pcos, resuladat de euidadose campanhar de invesignges golisico-getsenicae de superficie, ex. © temo “susceticade tm sido usado para designse a possbilsade de ‘eteéneia do processo de insbilizaro,avaliadae express dessa forms stsjtvae lira Esa € a forma como probubiidades sio trtadis nas andes de rsco de carter quiiavo, eoouvasd Sma andes do sco de carter qusntiativo vie frencaists tem sido s mais ilizada em geotcnia, Na defn eqlencils,s prbabilidade 0 limite da fequéncin ‘eluiva de um paricular evento quando o nimero de expergacias, das quais © evento comiderado € um dos possiveis esuliades, tnde ao infiito. A utlizagio do concito freencialsa pressopee que © problema aralisado comport ropeligoes em condgses ‘exencaimenteidEntzas © que 0 repinto desta reptgies posen set viailzade. Como ‘examplo,€ sdequado a antes prcublitica de exabiade de tudes (quando odie ‘deamostnsexatisicamene epesenttvas dos parimetos de resstéociae das slags) tw andlses derisco de créer regional, quando te puder contr com uma base de dades Sufcestemente ampla de registcs histrico. oco0g9000900% Resaltnse que a ineitincin de dados experimentis que pernitam uma aedlise prbabilistca da esabilidade dos tales nem de esos bistros de acdentes qe sj reqresentaivos da ea extudada, nfo imped a ilizaio da Teoria ds Probabildades pars Aqntifeago do sco, apenas exige uma defsiao akenaiva arespeto do significado do temo “probeblidae”. Tormndo-e, nest caso, para anlises quantitativas de isco, Inprescndivel a adopio do coves subjelvo das probabiidaes (ssctbidde), que ese caso expessa © ga do coafanga de um inividuo em particular nu ocsttncia do ‘vento. Este conceit permite que oconbecimento (conceit teteos, expenitacias prices, piers pens, resultados de cuidadosas campantes de invesigagbes geolézico- ‘sesteicas de superticie. do especialiss da ca Gcouénica sj vadario em valoces do Probabiiade,permiindo a tomade de decisis de conole de sisco de forma liica © aon 90000590000000090 eka vido subjeiva (inet, 1980), o gran de probebilldadestibldo por um indviduo sum ado evento & revelado pels condiges sob as quais ele se dispoe a apostar ness event. J6 1 probabldade, conforme defnida pela Materia, é expresa por nimeros que devel, ‘como condi bisa, atender aos atiomas da Teva das Protas: D) > 2 Prof Lui A, Bressni~ PPGBC, UERGS Wad tao? 19 [BSTABILIDADE DE TALUDES 4) Axioma 1: probabilidade de um evento aleatiio€ um nimero maior ial 8220 © menor o igual um. (02 p21) | 'b)Axtoma 2a probabiiade do evento coco gual ') Axiom 3 probbilidde do evento iso de doi eventos matuamenteexlusivos & «soma das probbilidades de cada um desses dois eventos Bexjamin ¢ Cornell (1970) lembram que a tera matemsica das probabliddes 130 se prescups com o significado ssuociado tos nieces wilizados para medi a probabilidae, Tuan a prescrever como tatilos de uma manera consistente. Cabe a quem a toca ma resol de seus problemas fas estar sogu 60 sigaifieadofsizo dos nimeros llzados. A preciso materia €garantida pelos principios da coetaciae consistaci, ‘qs levam a0 stendimento dos anions da Teoria dss Probabilidaes, seado- + Ceréaea: se 0 indvduo aubuir a probabiidede "p” a0 evento “E", ele deve | ‘burs evento complementar“E" pecbaiidade "(1 | + Consindncia 2 0 evento “EI” & malt provivel que 0 evento"E2",e "ED" é mais provdvel_que 0 evens"E3", entio “EI” também serd mais provivel que 0 vento" ES" Segundo Fell 1994), « probubdade de esconegamestos pode ser determinada de divers formas, incindo as Seguin: | Tr andise peobabilisis, baseado na. geometria do escomegameato, resistencia 0 ‘icoreghmenta e poroprestio - iis teneas so deseitas em Whitman (1984). ‘Messyn e Li (1953) restitam oextado da pecs dessas técnica. Na maori dos ‘estos sobre zoneumentas de escotegunentos de tea no hi infomagoes ‘adequaas para seguir ess abordagem; 2, wo de dado hisrcor: lo a bae para a majo dos mapas de zoneameto das “msaga, mest qos elas ato teaham sido adequadnmente quntieads, 53, relagdes com a precipita: a maiora dot escomepamentos ¢ Induzida por uma fore reeiitagi, ea probablidage que o lve piezo erin sea aingido pode ser etrminado pelo deseavelvinenco. de relabes ete niveisplezomticos © ‘resins, © eno avaliar a probibilidade que a precptao erica ozora pelos ‘ads histéicos de pecipitagso. Uma segueda sbordagem & relaionar a probabilidade do eacoregamento dietamente com a precipiayso (nomaimente & ‘recipitagio antecedents ea do dia do esoregnmen). Fell e al (1988) deserves ‘oso de tl abordagem e outa refers, 4, so do nformagdes geomorflepicas egetécicas: 0 uso dos dos geomoroligicos ‘ccbsrvages da naare do deslizamento da massa para estima «= probablldodes toma exee méodo mais sbjetivo que oF utes, mas anda & vidoe pelo menos ‘erie atibuir uma probabilidaderelatvadenuo da rea em ested, Por exemplo, se Poderiam avuir menos protabilidades a freas aredondass e com cicstzes de rcorregamentosenvehecidas do que em teas mastando ccarizes igremes com foo expose; ou alads eas que exbem escoregamentes em colivio tj, = ‘ietiado spends (nido do que aguas exbindo esoregamois om colivios fos estado. Na isis doe esos priscos, deve-se aubuir ums probabilidade 20 ecomegament, Em muioe casos ela tek sbjetiva e aprximads, mesmo assim ajuda ‘msideavement os tomsdores de deiso ater a probublidadequantificada, Prof. Lulz A. Brssani-PPGEC, UPRGS W707 v4 VEOOLVOOLEGCOOCOvLIGONSCOGAGA GS UOVOVOOOVOGVNUVOGGVLU ESTABILIDADE DE TALUDES “1374 Métodosestatteos para esthnar probablldades de ruptura [fim de quanificar a incerteras ¢ aaliar at peobabildades de ryptara pe (amega do tscoregament) pra calcula o is de mansira raion, os engenbiros comeyaram a Uiizar os procedimeatosestasicose probablscos na alse de segurana de pojetos jsesigeicos, Eases procediments tem sido tradcionslmente definides como anises de (onfiabilidade (Da Avanzi e Say, 1998). “5 Para esimativasdeconlabiliade mais scuadas, podem ser aplieados méodos de prmetraesegundsorcem de contatasce, FORM (first-order reliability method) € SORM (second-order rlahilty method) (Mostyn Li, 199). sss mids so baseado numa Fungo de desempeno, como o FS de um aude, que tema como fungto de vavels alesis do earegamestos © vesstocian. Oats forma do ‘fue a ass de confiabildade é pela avalago da sesarana do projtoseoSenico _cavés do indie de eonfiabilidade ou nivel de confianga (0 concen do indice de ‘coulabilidade (®) evolve conceite dafungo de dsempeaho deforma implica, ser4 stints anceps oop em ot npn Oo 11993 ; Machado, 201): pat (© umerador dessa equagio 6 distncia ao longo da abscissa (Figura Je) que mede a aikzenga enue 0 fate Ge sepuanca médio ye 2 eyptra em FS = 1 Esta diferoga & quvalente a margem de seguranca. Quando ess dierega¢divdia por or (eso padrso Ao ator de seguranga), a margem de suranga se tora relative ainceteza sobre 0 ftor de Seguranga. Portia, f& uma medida de sepuranga que leva em conta a mageiude das inerteas envolvidas. Clarumeate, quando as ineéezas sip grandes, maioresserdo 0s fiamres de Seguranga neessrios par manter 9 mesmo nivel de sepurnga. (We, Tang © Ehsteia, 1996) ‘A principal vantaem da vilizasio do fice de contabilidade (P)advém éa simpicdade pata avaliato.Além dso, ofdice de confablidade (f) confoqme dingo antenormente ctido dictate dos dois momentos, méia e varlncia (Or), © 80 requer que <= ‘assma nada sobre a fngio densidade de probabilidade, Entwtano, a hipétes. de > 1 JUCVELLVGOLCECVOGOUOVOGDVOO GVA VS Gov HLVGG oH UO OU 4V OVS GGUS LESTABILIDADE DB TALUDES fr exemplo (Tabels 2) de clasiicagio de comegbtncias (ou dance) segundo + ‘ulerabidade day esis de una favelae Seu nde la 2: Vulnesaiidade x N* ‘Mier de Moni Val Poquena om Pouca ‘ci G Med ce io ‘Grande cr o. [Ne gue 6 il estbelecer uma hierarguia core s clases similares, exigindo a acto de cettrios complements que permitam 2 ponderto de ifutacas entre os parimetes limervesienes nimero de mortise vlnerabiidae, Pot exemplo, ao uvialesabelecer oie sera mas gave, a conseglénca C3 (a° mio de moradas¢vulerabilidae mei) ‘ove dano C7 (grande a” de moradias com velnerabildade pequens). Mais abstata ainda ‘rin uma svaligso de rico de rico, onde sind se dove lear er coma, por exempo, 05 tog da Tabela ‘Asst, coocli-se que a Anslise Qaoitativa de Risco NAO é adequads sZoneamestos de Rico, send apical siuages que prescindem de uma dereeiaeo mais dala dos isd rico, como: labors de mapas de suscetildad, utlizads no levanaento petiminae do snivers de intersengo em um programa mniipal de ereneiamenta de escosgeouticos fem fvelas ow simples Wiernguzapio peliingr das siuagbes de ameaga eistentes ma lade, = implanagso de plano preventive de defea cv, Tadiefonlmente o ebjdvo era © de resgte © 0 apoio (médica abeigo e allmonapio) As vitimas de ecidetes. Mas rmoleramente Se tende a equpar a equips, nica e opracionlmen, pra atv anies a ‘cores doe aides, 742 Andlise quantiativa ‘Nima nie quantiatva de isco, ele € expresso em temos numérios pela uss = (p.% G )- One" varia de 1a“ evenosaleatiis,exgind a quantifiario 4 probabiidadeseconsoqhéncias. Quando se pode usar as hipéteres d visio freqieneaisa 1 Teoria das Probebiliades, as probabildades podem ser obidas de dados amostras. ‘Quindo este no & 0 exo (tung bastante como quando ee trata de aalisar scores de Fico et faves), € moeedria a ag da vis sje da torn da peobablidaes, ‘te permite waduzi ojulgamento de especiliss geoténicos em temas de valores de Probabldide. A qantifieaso dat consoqhéacias poteciis, ealizada a partir do JMgameoto de especiaistas, pemite Ivar ero conta of virios elementos em isto € sus espectvasvuinerbliades(eoseqhéeci). Por fin, vefies-se que a anise quansiativa ‘eriaco: + Smsistrbalhosa que a andise de carer qualitativo; {uma epeseataco muito mais cies do conjunto de sspectos que oespecialisa ‘consegaclevar em conta em su julamenco; Prof. Lac A Bressani-PPGEC, UFRGS 7.1 Jun07 20 LBSTADILIDADE DE TALUDES “+ presenta dierenciago mais eat dos situates deseo; + posits avalaro benefice (em eos dered de ine}, tsciado& emativas de interven: + Sbse para estabelecimeno de programas racionss de gereniamento de risco, Parva ealizagio 6 uma anise de sco pecs se elaborar um modo de isco que se ‘compte de um mode do proceso de instabiltago (PD ede wm movelo de coneqbéncas, “1A.L4 Modelo de Kiso ‘Cine como exemplo os reateds da alse de sco efetuada por Carvalho eal (1998), ‘Onde se aalisou um setor ds fava Sto Cami, lelizada een Judi, Sto Palo, Formado po: uma encosta com coca de 30 mevos de alta « SOR de devividade meds, 0 soi presenta via platafoemasFornadas por cores verticals eaterossimplesmeate lanendos, omstruidas para a insalagio de morass. No techo médio da encosta obsevasse a fexstéacia do um ato (bis fora) de maioe pore gbe apreseata sins de istabldade (Ciutices de escoregamentos superficns, tinea, ceca inclindas.... Numa anise Proiminar (de earter qualitative), fo abu ao stor, que abrga 13 moray m nivel fe uceldnd (probabil subjetva) $4 nut lt). (© modelo probsilisico do processo de insbileagio & wna epresentagio dot eventos lets (Ed) ssscindos as possvee formas de deenvolvimsnto do proceso cispostos exh ‘ord erooligcs Sua represeniagdo ries -determinatairvere de evenios - compe se fe ctealos que repesentam nds de aca (jonas cade of events que se segue $0 ‘deerminados plo acoso} ede remes aeociados ws eventos alates, dfnios de forma a fe conseguir, asscindo a cada n, um conjunt de eventos exaustivos © mtuamente ‘clusvas. A seguir apresoata-e 0 modelo de poco a ser ota (Figur 4) [No que tange as consequéncas, foram consderados,separadaments, cuss aiorados & eseuigo de beafotoras iasladas 20 set de rseo (maturers monctria) ¢ mores (omureen social), Os clesertos em risco slo as mondlase seus habitants. Adotau so 2 ‘vulerabiidade igual a um pares dis ios consegiacss,hiptese simplificadora que se jusiica apenss porque interese mir da andise em propiciar um proceso de Cconparaio de alternatives de intervene para controle de fsc. Fssas consideagbes Jevara 8 um modelo bastante simples ds conseqéacias monetiias “Modelo de Conseqigacias: CaDtV & M=D'T ; onde: mero de moradias desu, (C= prejuizo monet; "alor de ua moraia admit consaate) Me ntimero de mores; ‘T= mero de habits a moradia (itd cte) (© model de ico €obtidoagregando-s'o modelo do process de insabilzayo ao das corsequénias equaiesacima). No caso em estudo, como as conseqiéacias So fungio linear do nme de moras desis eos primers TeV foram admitdosconsaes, A ica vive considered come aleaiia 60 mero de moradas (D).Incorperou-se e550 Prof. Lag Breseoni~ PPGBC, UERGS v7, Juno? 2 29090000 2000000 2 O ° 009000006G00009 | VEBCLUGGLEVUDOVOVCOVON GVO CVS GOL BVAOVGHVHvU SVE VVUYT _ESTABILIDADE DE TALUDES ‘vaivl (por meio de seu valor espero) ans ramos fnais da vor da Figura. Asstn,0 Ialelo doris em termes do prejuao ou xs experads = do nimeroexperado de maxes Fea sendo,respectvamene: Figura CO = ps Mab EDAD) + 28+ HID] V ‘Gipi*co)*V BOM) =p2* fp2t* E(D21) + p22* EqDz2 + p23 ECD2I)]*T M_ = DefGipirch) *T 1(€) = cust espera; EM) = nimer espera de mores 12 = probeblidade de defegrago do Pl no prazo dum ano 21 = Probsildade do ecomepamentoassumir um pote equ; 'p22=Protabilidade do esconegameatoassamir um pore médo: 192 = Probabildae do esconegamentosssomir um porte grate; [E(D21)= ndmeroexpeato de morass desuldas pum ecaregamento de pequeno pone |E(D2) = ndmeroexperdo de moras destrulasp um esomezamento de mécio ore: (023) ponte: lor de uma mori aide constants): ‘Te ndimero de habitants da mora (mito constant), vimero espered de moradis destruids plum esconegamento de grande 7422 Avaliago das probabiidadessubjetivas ‘Camo exemplo da ilizapao da visto subjetiva da Teoria das Probabilidades, Carvalho (998) apresentoe uma anne onde 2 gropos anainaram, de forms indopendonte, as prbabiidades de ocordncia do evento attri, podendosb compaar as difereages dos ‘erlados de andi de isco num mesmo local reaiadas por svlidores diferente, Nese tera, foram stilizados or método “reo” ede “lotr pra a sala de probabilide- Figura Acvore de evenos, norpoada a varie letra D. Prof. Luz. Bressan!~PPGEC, UPRGS V7, Jun07 22 OO LL ae > > ESTABILIDADE DE TALUDES 5 > no ceneo coments d ————— soo 5} nc pean sone 9 Oo eo A dade es (9) © 05 métods de “itervalos temas” ede “spots” para constusao da fangao ‘ieibigao das variveealentr(D). Paras anise de rsco dt favela $u0 Camilo, 0s avaliadores usaeam como informagies plants opogrificn cdastal, fotos aes, fs terse pete gootGnicosclaborados patir de investigates. gelépico-geottnicas de supertci Adotaram-se_os seuints ‘ares: T= 4 pessous por moradia VaRS 2000.00 por moraiaA sepur apeseata-se 0 recltado da vali de probabllidaes: ‘Tela: Probaiidades salads (Cava, 1998). Bali rebar Pe Pa Pa Pa ‘Gago 095, 030 O37 as ‘Grupo? 080) 0 ‘04 0.09 Apescatse ainda, um exemplo da fungio de distibuiglo FDZIG2) (cura das ppebablidades acumaladas) da vargve! DDI (asmeso de mordias destruidas no caso de ‘seomegamento de pqueno porte\Figna 5), Ba seguir, o resultado final obid pole dois ° ° 9 9 9 9 Q 9 ° 9 ° 9 ° ° 9 ° ° ° Q 3 frp avaladres. “Tubes 2: Ress da mize de ico (Carlo, 1998) Vasil ‘Gupo | ‘Gaupo 2 EDs) 1 153 EDs) at 30, EDs) 336 i EIN) 35 73, | x Wie |_ aE > 5: oj Pf. Lac. Bresn~ PEGE, UERCS Vode? 2 S| > 9 loco 9ooCgoovRsuovUSLLY VEOULVOSOCOSGOVOVOGCOGOLNOVOOLL ESTABILIDADE DE-TALUDES Figura 5: Fungo de dsuibigd da varivel Dy (Carvalho, 198). Segundo a tbela 2 observse que avaiadres diferentes, Sipondo das_mesmat informagtes, podem chegar a valores de vsco difreten, 0 que & aumisivel pela visto ‘ubjtiva da Teoria dus Probeblidades, que apenas exige que avalialo das probabildades ‘ej feta de fora matematicamenie coerentee eonsistente (+ axiomas). Aim, a resposta eda plo geotcnico quanto 8 aalago das probbilidades deve condize: com 3 realidad. ‘Auda das Tabelas 1 ¢ 2, obserse que o grupo 2 foi mais costerador, ou seja, ‘syoximadamente 87% dos escoregaments de pequeno porte desea menoe de 1.53 ‘ss, enguanto que menos de ,02 cass so descutdas por 83% dos escorepacenos de pegueao pore, gue fi 2 hipéese do gupol. Cabe salen gue as resultados 66 serio [carderadoe efeivameste diferentes ve levarem A ecises diferentes m0 proceso de ‘aenciamento de rico. Caso Isso ocoa, devese inerementar 0 nivel de informagzo ‘eponivel (ceulzag de sondagens, nate do campo.) ou se busi uma trea opie ‘Tumbém ¢ comvenizote que reais de um avaladar, de forma independeate, estine 25 prbablidades subjetivas. Assi, resultados efetvamente diferentes podem alerar a Iweesidage de se procade aesudos mais apofundads. or fim, coneluise que « protsbildade cubjeiva permite, por meio da inecrporagso do jidgamento do profisionai geotdnics, a anise quanitaiva de ico em stupiee de ‘cutncia de smostas ecatisticamente representatives des processes de isabilzacio de taludes. Mas & Fundamental que o profsional sta um espeialsta nos fendmens fisicos fervolvidos na siuaplo de isco anlsad, caso contre, com estimativas imeas de pbabiliades,o resultado ao ter significado algum, ‘Prof Luiz A, Bressni~ PPGEC, UEROS V7, Jun07 26 ESTABILIDADE DE TALUDES 7.8 AVALIACAO DA ACEITABILIDADE DO RISCO ‘Un pace importante do procediment de estinativa de isco 6 avaliagio da acsibiliade {osisco, iscatido em Red (1985), A avliagfo de isco pode se fit de muites formas: {@) compara deriseo, envolvendo compara ease os isco calculados com os "iscosaceitivels” socialmeate, par escoreganentes ou ous aividades (jsualmente em texmos de prbabilidade sssumida on per de vides); efccia do caso doveduo de sco(socmalment em mos de custo vida Salva) O Anstalian National Comite on Large Dams (1992) conc que seus or vida salva for menor que 530 000 (valores de 1950, 0 investimento (02 ‘edu do isco de uptura de uma baragem) pode ser considerado justice; (ii) "anise de easto-beneficio, como acomparasio 6 custo anual das medidas de redo de sco com aed aldo sco. Deve ser considerado que ests rocedimentosformam spends uma parte daestimativa ce sto, que as decisis envolvrioeonsidergGes legal, politica, soias inane. A ‘exis normalmente seri tomada pelos propitros, poticos ov outros, mas noo Que ‘aram aadlge de isco. analista do so ndo pods pede so de visi estando impor © seuresultado, mas deve se concetrar em apesetaraiformapto de forma caraeobjetva. ‘15: Comparagio de Riscos ise muta iterture distin esse asso, paricalarmente 0 isco aeiivel. Uma canctoristica da lteraua¢ rarament apeseatar a lnformagoes dtlhadas respeio de ‘como os riscos actives so esimados ,e poranto come obter ume informasto confivel. Rad (1989), Lees (1980), Whitman (1984, © Ooshuien ¢Blges (1988) tom fformagdes ‘hes, guns pons a ester (@exisem muitas evitecis indicando que a populegto accita nieis de isco ‘volustiio (como dig um veealo) mais altos que os isco involuntio Impostos, ‘idexiste alguma evitocia de que a populayio € nals disposa a acsitar um grande ‘nGmeto de eventos com poucas motes do que poucos evatos com muitas mores, mesmo qu 0 nimero de ments sao mesmo, 0 que leva a conclu que a scala do ‘iso inflaencia ma Sia azetabidade, O Great Briain Health and Safety Executive 1989) conclia qu parecem ser suficientes as evidacis que sugerem que orsco scxtiel doverin ser dependente do nimero de vidas perdidas em vm evento, provavelment ao menos de forma nversumente ropacionl ‘exit uma dlstinglo enue o aco ecatvel ee individual ostivel, ou jn ‘ene 0 Fico de uma pesto qu vive sobre o escregamento © 0 sco da populagzo ‘como um ado (0 €ligado a sco volun e invounti). Stare tal (1976) mosearam que em assuindo cos "olustarios, “os parimets de ‘comtole parecer ser a percep indvigual da su propia habiliade pach geencar & Siuogdo Ge isco ciada fe] © indivi exposto a0 isco vant & temeroso das ‘coneegiéncins fir da aero 2 coo seu chet; econtado demanda um nel para tl tposigao ao iso involuntério mis de 1000 vezes menor que seria aceitivel numa bare vu ‘Kets (1982), o Royal Society Stay Group (1983 eStart a. (1976) indicaram que pode se despezar (acelar de foroe incndicienal 0 iso invlumiro de um individu (sob Prof Lai A. Brestni- PPGEC, UERGS 71,007 25 00000000000000900009009 Q 2 2) 5 ) a aaa x 2 ESTABILIDADE DE TALUDES ade isco) cece for semethante 40 seo devdo a ameags nara (axa de moralidade ‘somal sproximadamente 10-6), e que ele ¢excessivo (acoadiconalient inaceive) se for Similar ao sco devido as docgas (axa de motaidade anal 103) Segundo Fell (1994, parece razvel cone qu isco (espetfic) mais comment ciel como isco iaveluntiie,paticularmente se ele for releionado &extruturs Fetes pe homem (Baragens, plans qulaicas,.,€ 10-6 por ano eno masque (0-5 po ano. Par cscs voluniion, valores muito mais alo 80 aeiton. Da Tabela 1, seos ce 10-3 © 104 por ano sto comsnse podem ser tomados como ios da isos volute. Um isco ‘omic de 10.3 oe ano prceda sero maxi ler 152 Risos de escorregamentos de terra acitveis ‘Aguns anos ais, um eoconropiblico de esideses nurs ea de Newoastle mos st peocepagio com perda do valor dss propriedades pelo zoneumento da ea er ext, ‘nies nico una probabiidade anual de esoregameto da orem de 13 10°83 x10": ‘pr foram reluantes em consierar x modanga de suas residécias ou de uma previsio ‘areta do desenvolvinetto das quareies vag pra residences, mesmo que heaves um [snc (ao. quantfieado) de peda de vids Alps anos mas tarde algurs dagueles Tesdentes no demonsvaam. toa voslde om evecuar suas residéncias quando foram uberis do deslizaneneo iminente. O desizamesto veio a ovorer dnote ara od, apés ls teem sido adveridos, felzmente sem ccoréncia de comida de deuitos sobre suas residésias,poranto sem dos ou pers de vides. a) al ° 3) ° Q ° 9 o 3° ‘Um cncontro piblico recente em Melbourn (Ausuill) mostou novamente mais pmocupasies como poten de perdas do valor das propriedades do qu com o potencial ‘epee de vidas quando os extidos para 9 vonenmertoindiciam ua pride anual ‘de comida de deitos afar sus reidénias da oem de 3x 10” at 10°, com provivel pera do vidas na ocomdaca deste eveto. Pele conbecimeato do autor, nenhum dos Tesdentes evacuou © lecl, mesmo em Gpocas de ferespresipiapoes conforme foram ‘onselhador feet (para ropisrar, © ator no coaiauaa resilenesus Seas, plo menor em poriodos de fotes posipiages). Relaconando pric local em Sidney ~ [Noweat eexpericia de Fell (199), as reas de sco médio te um rico de ondem de (0905 até 07. Estuos de Whitnan 1984) mostram que aosita-se isco relativamente ato an escorregarentos nats Fal (1994 couctuiu que par dagos as propriedaes, a comunidade pode acetar um isco pocin anal da onde de 10%, e gee para eoregamenos naturals eles podem ‘um isco especieo anual do pda de vias (suas vidas) de 10° consistent com 0 isco ‘elustro no seu local de abla), os ainda mir. Todava, necessia-se de mas pesqisas ase asuot, uma vez que eis so baseads em infoemapbesintadas. Se ela epesetam, ‘ve a cominidade qutr ou o que cla acta mesmo sem boa vontade também to & car. Pacceria pouco peordvel que uma poplage infoemada acetara um rico volunttio de Ainor sta propiedad mir que 10° quando 6 fits a considcagao de oats riscos sects Puece provivel que o péblico podo requeer rissos mais baixos pare esrtuas de cetablidade de aludes fells pelo Homer. Buragens podem ser coesideradas un problema ‘Prof Lais A. Bressanl -PPGEC, UFRGS V7, Jano? 26 3 ° QO ) 9 9 9 Q 9 oO o ° 9 o Q ° 2 ° oO 3 9 3 B ° 8 2 5) 2) o 2 2 ESTABILIDADE DE TALUDES ecstabildade 6 talus, eparcceria se 9 qu 9 pbc espera sum um isco expection anal de peta de vides nfo mate que 10° 910%, (© gue aparenemente est em questo aqui € que os escoregamentosnaturas podem ser ura ‘wo de “isco vunrio", eos residents prem acctar um isco espetfico anual do {0° (ou aud 10°), mas as esratres ancl, iclindo a8 ferns, sf0 case de rsco Involunteo, seado requerido om rio mito menor pla comunidad, waa vor que SIs ‘estjam conscienes do problems. Pode-se fer ums tenativa de reco espctio anual ‘esto de nfo mals de 10” yu tain eatin, tay novamens neat se de ale Pesquisas para sua comes estima ‘Un assum iaeessante & onde o escoregament natu tem trabalhos de remediagio cexteuados sobre cle pra reduir a probabiiade de escortezamentos.Suspetaia se eniso «20 pico podeiarequere um nvel deseo mais Baixo, 80 menos qunto as pers de ‘ia, snilar 2 de esruturs atic Posivelmente se podem aplicar valores menos conservadores de risco aciivel pars ‘odovts que para desenolvimentos resideaciais wanes. Quando vidas estverem em rs, {aor relatos resltados em tenmos quantivos que qualitative, para depois comers. Tos com oso aceite 7.6 SUGESTAO DE METODOLOGIA PARA AVALIACAO DE RISCO GEOTECNICO EM ESTABILIDADE DE TALUDES A. déabsen qu se signa soginte segs: ‘A Kdetifeagio dos fenbmenos Geologie, Topsrai, Geomorfloga, Apliajdesuanas «em vas de transporte 'BDetngto das Mecsnismas ‘Tipos de movimentoy, Estabelcimento do modelo geomectaco pliner, Investigaptogootcaia, Definigso do mois geomestnico CBstabeleemento da Fator de separa (FS) ‘Levande em cont variabilidade dos parimeuos de esisécia a eximaiva das ‘robbilddes, esimaiva das consequacias (dans), aconfiabilided, o modclo ‘eriso eo ico aeitivel a cada cas, ‘Artes de passamos 38 avaliages de rito, 6 importante que se tenha uma visto do onde, ‘enzo da realidade traseira,podese apicareiea andlse de sco. Salentwse que a shrdagens do problema em lade ubanos on devas de kanspocepossuempecliades ists relativament s suas Seas, ipo de ocapaio e delividades. Em ters de ales uanos, verifier problemas com eas des em regis de Pesipalie, Caxias do Sol ‘Sania Cruz do Sa. Como taludes de van do traupare, obserr-te wm interese m8 vlog das ras de iso e suscep de acidetesgteicos no gateduto Rolivi- Brasil na regio de Timbé do Sul ($C), nota do sl (Tera de Arca. Prof. Lae A. Bressani~PPGBC, UFRGS V7 Juno? B05 | 0000 90000009009000090000000900000 aaa a ousouN VCOCELOCOCOOOCOOOOSCCOOCOOOGOSVosouoo00vNN LBSTABILIDADE DE TALUDES -Arlcages gers ds nies d coe mapas de suscesbilidade: ‘LPs Poventivs de Defesa Civil ‘2.rograoas de urbsnizagioem faves “sDefnigto do egies de iso em rdovias “AGasodotns eaves de os S.Areasutbanas BIDLIOGRAFIA santa inn toga ge eat ae eee eT Se ES eee a, aa 2k een ee easi t Ber eee Se eee ren seas coma ee panes SEL eID Gi rt ee sehen sates Ais wonton nase canta tps ance ODE ‘MECANICA DOS SOLOS E ENGENHARIA GEOTECNICA, 11, COBRAMSEG, cern ESN 0 Pee nee in pe een resend ate aen se ata pas copa ng emp in et gti hbk co as ta mt aoe, a pote ented bg ty Me a a te iy emis SE er hee arses, ioe erate Be Pag te ere Can Ode shai wean mt nt pm rete cue Ma eer ples terug ee pee sor HA wre me ii a HORAN ie eee RS SOU Ee a eae Prof, Lie A Bressani-PPGEC, UERGS V2, Juno 28 ESTABILIDADE DE TALUDES ‘TAN, CP; DONALD, 1B; MELCHERS, RE Pobabilitislip cre analysis of cath ‘nd orl dams. fa: CONFERENCE ON PROBABILISTIC METHODS IN (GEOTECHNICAL ENGINEERING, Canbera, Ausra, Fe, 199, Proceedings... Roterdam: Balkema, Lie Lo editors), Feb, 193, p. 281-28. ‘TANG, W. H. Receat development in geotechnical relist. ne CONFERENCE ON PROBABILISTIC METHODS IN GEOTECHNICAL ENGINEERING, Canbem, ‘Awl, Fo, 193, Proceedings... Rocerdam: Balkema Lie Lo (ets), Fe, 1983, 9.0327. ‘VICK, S. G. Riskin gotehnicalpacsice, Geotechnique and Natural Hazards. Vancouver B.C: BiTech Pulshers,p41-62. 1992 WU, HL; TANG, WIL; EINSTEIN, HEL, Landslide hazard and risk assessment. ‘TURNER, A. K; SCHUSTER, RL. (editow), Landsides: investigation and rmiguion, Washingon, D.C: Najonl Acatemy Press, 1996, p.106-118. Chap. 6, ‘Special Repot 247, Transporation Research Bosc, ‘Prof Laic A. Bressani~ PPGBC, UFRGS W707 29 20C00090000000000 roxexeye) ESTABILIDADE DE TALUDES Vou 8. ALTERNATIVAS PARA PROBLEMAS DE INSTABILIDADE DE TALUDES 1 INTRODUCAO © proto de um sistema de estabilzagio de um talude& 0 resultado de uma anise baseada nis investigages de campo, na detemninao das resistEncas 20 cisalhamento dos soles, em ‘mils: deestabildade compaatves¢verienlo de custs edsponibilidades de materia. ‘Maitos dests fitores so podem ser nommlizades ¢ portano, ums boa dose de senso ‘ico baseado em uma expeigacia de outas obras, bom senso” de engenbaria e andlise ‘itercea devem ser utlizados. Em alguns casos um cesto gran de intugéo geolipice & recess. I importante lembrar que cada caso deve se ratado como nico, ember possam ser encontadassemeshangas ene diferentes problemas. CoBLUsvOooObLEN o En todos os casos procun-setsbulhar com a) redugio dos moments instbilizantes, através de Bernas de equilib eseavaes ma cist ou introduo de esforgos como miros Ou trans ou 6) aumento dos eiforgos restates, través da dimimiglo das poro-presstes, subsiigfo de matriais ou injepl de materascimentantes, por exemple ate asprincipis medidas de projeto que podem ser uilizadas em tales de solos deve sect: dei cementos de reforg (grouting’ letro-osmose, estas); cmatrole de eroszo; sibtituigio completa dos materins; ‘madangas geométricas do taludes era de projeto com o fim de evita adres; ‘tera do eojto gooméiico da via tanto em planta quant em atu; A medida (ou conjunto de medidas) mais adequada para a etabilzago de uma rupura de ‘alude € aqusla que diminui os momentos insabiizates ow aumentn os momentos catabanies da forma mais eficiente e econimica. Ito vai depender da geometria do ‘problema © dos materiais envolvidos. Para se aaliar « ficiéncia, 6 preciso ter um bom iagnstoo do fentmeno da rupture e compar as diversas possiveisellemaivas. eooocnoogeoCNONNoNuN ‘4 comets avaliaso do eustvbeneicio de cada solugdo deve levar em considera os iver fitores que compdem a soluro para cada stuo (tipo de problema, local, logistca de maerssvequipsmentos, epoca do ano, urgéaca). Exemplos: ') © custo de uma solugio que envolva obras de teraplonagem pode sor bastante | redo durante a consrasio de uma rodovia, mat aumenta muito quando © | ‘equipamento tem que ser tazio especialmente para aexecusto da obra; | Pro. Luiz A. Bressni ~PPGEC, UFROS 72, Jun08 1 | UEUCCYVGGVO ESTABILIDADE DE TALUDES 1) soluges que envoluan escavao para construo de muros de arimo podem ter tapas de construo inseguras durante os mcaes de maio a setembro (época de sande umidade no solo no RS), mas se tomam vidveis © ezondmicas duran 0S ‘meses de novembro amaryo (Epocs em que 6 comum ocorerem defi hidics no estado), ©) drenagem com vals drenantes podem ser quase imposives de serem exeeutadas nos pecodos chuvosos, por instabilidade das paredes de esavasio durante sta ‘input, uss pereinente seguras © econdmleas nos péodos eos. Savio discutidas também as medias emergenciais necessris para casos em que seja necesito intercederrpidamente na obra, Nesles easos & preciso considera aspectos como jsolamento da des, regate de frides, remogto de fanlis de reas com risco. Embora os specs geoténicos sejam a causa maior de alguns deeaszes, mas primes hors das aps 0 evento, os aspectos soins, asisgncia médica e social, e aspetos politica, tem que set ‘considerados em conjunto como os aspects técniens,e 0 genténico tem se incorporae is ceauipe de atendimento, 82 _ALTERNATIVAS PARA REDUZIR OU BLIMINAR O PROBLEMA, 82.1 Fvitaro problema ‘Um dos problemas mais comuns cm ialudes ext relaionado ao fto de que as devises de Jmplango de um projfo so muitas vezes tomadas sem um adequado levanameato 2otérico da rea, Assim, algumas obras sioprojtadas sobre takes antigs jf romps 0% epésivs de colivios. Estes materiais apreseatam una esabiidade marginal © podem rmovimenta-e quando &colocado sobre eles uma pequena carga é fea alguma escavagto 04 varam 0s niveis de gua sazonais. Mesno pequenas modificagdes na drenapem superficial podem alter sun estailidade. Nestes casos 0 melhor a fazer & modificar 0 proto de Implaniss0, se possve, pra evtar os trabalhos de etabilizagto necessiios, Em muitos ‘exempls de rodovin 6 posivel fazer ajustes no proto geomético deforma a desloaroeixo ‘deforma econdmica e ficients. A construgso de emprecndimento imbiliros sobre um talude ompido pode fizer com que os exstas de extailizagio cregam substancialmente o ‘ust ial das obras. Una outa forma de evitar 0 problema quando sete uma obra de rodovia ou feovia que ‘pass sobre um tlude problemitico mas de pequens extensio longitudinal & obra, € & ‘constusio de um viaduo. Embora pera uma solugio car, ela pode ser cconomicamente ‘vel como ji demonstrado em alguns locais (Baker and Marshall, 1958) Naturalmente as fanvages ent estacas ou tubules tem que stem asontes em profundidade nto afetada pelos ‘movimentos. Uso de vindutes & hasanie strente tambéa ent mei-encosts muito ingremes ‘ar evitarcotes muito altos ou ateros que afetam grades seas da encosa. Hi exemplos fexpotciares disto nos Alpes susriacos © nas autostrade italinas. A. Rodovia dos Imigartes no estado ée Sto Paulo também utlizou este covets e a Rota do Sol no RS deve ‘ser oat eseada com tas obras. Prof. Laz A. Bressani~PPGEC, UFRGS. V.72,3un08 2 ©000090000000000000 C000 vucecac VUEVOCVGGVUCVOOOCOODOSOODOOOOO OC SOON UNCON 00S OVU SLL LESTABILIDADE DB TALUDES 822 Alterasio do projeto geométrico da via tanto em planta quanto em altura Em pojetos de vias de transporte (rodovas,ferovias © cans) exstem padetes de projto geomirio estits para cada conto. As ferovias e os eansis de iniggio e navezagio _spreseitam condicionants georércos de projet bastante exgentes. As rodovias em padres mais fexves, dependendo da velocidad de projet, tpo de rego e nimero de views. Oleoduios © pisodutos no ter exigtncias de tajado to estrita. Quando tum problema de aus descobeto em tempo hibil (ise de projet) & possivel «studs altematvas geomeéica tis como reduso da cota do gree ou alieamento do greide de foma dimimux steros ou cones, dependendo da sitagio. Allerapdes do tagado geomérico em plana € também muitas vezes bastante efcaz na redugto dos problems Durane a implaniaglo da obra, entretant, altrapdes como estas vio st tomando cada Yez ‘unis cifeis em fango de resrigbes como busts jf exevutads ou ineseegdes viens ou pontes ros de eurvatra ene segments, ete. Ito rofoga a ingortnca de estar 0 robes relacionados ataludes, epossvesalematvas, durante fase de projet 83. SOLUCAO COM SUBSTITUICAO COMPLETA DOS MATERIAIS. [Bm cas onde a espessura dos materi instiveis ndo & muito grande (tipieamente menor do {ue 35m), pode-e proceder a remogio teal dos malerisis. Esta slugfo tem grande aplicass0 em das que apresentam aris plistcassupericiise sobre as quis deve-se constr um ero ou quando o material instive a jusate da rodovia€ de pequena espera es remogs0 fo insabiliza ours materiis. As figuras abo apresentam 3 studs tpices: 8) remogto de um material de baixaresistncia sob um atero em meis-coosta com 1 colocagso de uma eamada drenante material compectado de caracteitcas médias (Figura 81); 'b) remogdo de uma camada superficial de solo inssvel a monte do corte, sem que ist insabilize outros materia (Figura 8.2; ©) remosio de blocos de rocha ao longo e diaclase detavorivel para elimina © problema totmente urate a obra € em geral solugdo mais ecendmica — problemas ambienas, de trfogo, de custo se odoviaestver em uo) = Figura 8.3, Figura .1 — Remogo de cama de bixaresisténcis do sub-sloesbtitigdo com material ) Ss ESTABILIDADE DE TALUDES 3 5 {©10n) é mais convenient utizaro sistema de bancadas, onde a zlinaedo mia do crt a 5 nest mas a nln das cores individs 6 mas acentads (Figua 85) 9 pes usual em estndas execu cots com bancadas de 10m dealt © icing: 2 (459. mo caso de ates utlia-seinclinagées de 1(H)1,5(V) sem bancades. Encanto, 5 poses: pojear ancadas com qualquer allan dee que 0 pron aja justoal pot a ‘ergo esetca 5 a ° | ° 3 3 5 5 rpurassuperfilats Figura. 4 Retaludameato de solos de resistencia mis ¢ com beixa eoesto (slo sito- ‘srn0308) quando a nctinago orginal ¢ excessive empties superfcnis como indicado ‘linha cure de tagosrago). Vise is" Figur 8 5 —Relaludamento em bancadas em cots alts —inlinago mei 6 eduzida mas ‘cada em inelinao acenvada Icorporajao de drenaget nas bancadasevaleta de sa. Linha aceada indica possivel rapa po tale original COGOOGOODODNOCOONNNO Pergunta: Qual deve sea esto opeacionl minima de um solo com §=28* para um sorte em solo com 18m de slur? (Consider o corte sem bancadas e com bancada de ea de trae 3 de axes), Prof Luiz A. Bressani ~PPGEC, UFRGS 12, Jun08 5 VEOGOCLESOOLE ESTABILIDADE DB TALUDES ‘Uma sina de interessepritico © que causa dificuldades de entendimento & quando otlude de corte ¢ realizado através de um material em que aresistéocia ao cislhamento operacional & ‘onstarte com a profundidade e o core apescnia instbilidade por excessva inelinagso. A ‘endtncia natural € recomer a uma redupso da inclinagso. Em algun casos etretino, esta solu pode muda a superficie de ruptura crtca fazendo com que clase tome mas profunda Figura 8.6) Iso deve ser verificodo pelo peojedsta sempre que o retaudament for proposto ‘como slupto, uilizardo as feramentas numésieas de equilib init, por exempl. |No caso de talus com geometia mais complex, a solugio no se aplica deforma io diel, E neceisirio meses casos considera 0 coneito da “Linhe Neutra” proposto por Hutchinson as7). Figura 86 ~Retaludament levando &ruptra do talue por slterago das tenses na base € ‘danza da super ext, (1) corte orginal e mip superfine pro inclinago ‘aesivs; 2) ealudamentoproposto enova supercede ruptra (profs). ‘Uma outa solugao interessante para estbilizar tudes instiveis pode ser com a redugdo do ‘peso dis camaas de materials envolvidos na rupura através da ulizagao de materia eves. Isto pede ser feito tanto pelo uso de materas indastais como poliestieno expandido ot sagilas expandidas ou com sub-produtos da indistria (pncus em realbos, cinas de baixa \densiote, bocos de plisio recclado, sonagem estbilizada, ce). Multa vezes a redo de eso que se obiem com estas operagSes 6 suficiente para tomar estivel a uptua. 85, SOLUCKO COM USO DE DRENAGEM [Em gen a primeira medida consderada para prevenir a zuptura ou melhorr as contigdes de ‘ctabildade de taludes naturis é a dremagem superficial. senso comum que a agua de sbsoo& a causa islada mais importante dos escortegamentos de tera. Sem dvida 0s cso «em que poro-pressioclevada & uma das cauasprimordias dos movimentos, a drenagem & 8 medida de melhor rela custo-beneficio. Em mutas sitapbes apresntadas na Hiteratura intemvional com geomorflogias espcifcas, 0 contole dt dua do subsolo & o meio mais comune de maior eficiéncia no controle dos ecomegsmentas (Cedegreen, 1989). Prof Lniz A. Bressani~ PPGEC, UFRGS V2, i008 6 ©C0CC00000000000000000000000000000000090GN0N CODDCDOAGHOGOOSD SOOO OOOO NGO HV OOVVOLY JVCOOCLCOOCODOOCS ESTABILIDADE DE TALUDES Entretanto, a drenagem nto € uma panaéia para tds o¢ problemas de tudes, pois hi casos em que a principal causa de insablidade ¢ a excesiva inlinagio do ude ou @ poquena resistaca dos materi. Neste eaos otras medidas tem que ser primowdalmente adotadas. 85.1 Drenagem superficial ‘A dene superficial equer um minimo de projeto de engenhara © force ume pote positva as taludes. Drenagem adequaa ds tales de cote rok executads e manuteng20 da drenagem de aludes mais satgos ¢ fundamental. © projeto das drenagens deve sempre ‘considera as drenagens natura do terena e a interferécia que as obras teo sobre clas. Jimporunte tenia interepear @ gu que de oura forma inflraria na érea do talude pea isto ss vals de erste drenosintereptores sto muito uilizades (Figura 7). petit | ras obetom Figura87 - Drenos intercepores (ou tincheiras denantes ris) em camada poucoespessa de sco supericilinstvel- posi edetalhes consis. Note a presenca de vata _stperficial de conte como rote, ‘As valtas de cist tm dimensdesvaradas em fungo do tipo de conformaso a topogratia, ‘ca de contribuggo¢ revetimento vegetal desta dea, Mulia vezes slo execuadas sementc no tere naturale reestdns com grama. Como ao Basil a manstengo de estades (e desta Arenagem) ainda nlo ¢ regular, este tipo de instalagso no fea funcional por mito tempo. E prefervel um revesimento mais duradouro, como cancreto ou pavimentseSo com podra argamassadn ou ljes de arenito, ou concreto proedo, Deve-se dir especial steno a que a valet tenham un formato adaptado ao teweno natural deforma que a gua realmente ente ela 0 6 muito eficente adapta o teneno (aravés do steos) & valet, pois pode haver solapmento ou erosfo (Figura 8 8) podendolevar sua destruc. Em geal uilizam-se segestrnsverssis das valetas seguindo cores padies (Espesifiastes do DAER, por exemple), Existem indicagGesintemacinais que sugerem para coulda seg80 Prof Lai A. Bressai ~PPGEC, UFRGS V2, 3o008 7 ESTABILIDADE DB TALUDES as valtas superficias a adogo do coeficinte de “run-off 6 igual | (Geotechnical Cot! Ofte, 1984). 0s dress interceptors so dreaos subterincos de pequons profundidade (cerca de 10m) que server pia intereeptar agua que percola plas camadassuperfciais (hoczontes A © B). Sa ‘rincgal fangdo 6a de remover a dgua qu de out forma encaria na rea de interest So ‘comuns como potego de pavimentos em reas de corte. Estes drnos sto muito semethantes 2 trinceiaedrenanee devote abeixo, apenas que tim menor profundidade. | Figura 8 — Valets de crsta de corte em concreto~ detalhes constrativos Como ss valetas de cist ¢ obras complementares(escadas de desids, bucros do rc) t8m ‘ima lag eusto-benefcio, & norma dos orcs rodoviios fila em todos os taludes de ‘ors, com cuidados maiores em situagdes em que haja qualquer riseo au onde j howe ovina. Os eos intrepid no so ules rlacanonts pr og Nos cos de taludes que softeram movimentos, as tinea fssuasdevem ser fechadas para cevitar a infitagio de gua e a formagdo de empuxo hidosico deni dat fends Reconforma a fice dos tales reves-ss com vegetajdo,concrto, ou mesmo aslo pode melhomr muito o aspect de infill, entctant, estas slupSes em geral so eteticarente muito agressivas. O revestimento € utlizado com rmuito sucesso onde se tem materials ‘degrades (rilitos com aryl expansivas, por exerpio). 52 Drenagem subterrinea ou profunda ‘A drenagem subleroea fem o principal objetivo de reduie a porospressio nas reas em que & ‘pura est ocorendo ou pode ocorer. A para denagem em geal et asociada & retiada de igus do tale, de preferéncia em quantidade. Embers isto realmente cara quando matericis de alia pemeabildade esto envolvdos, 0 mesmo nfo ocore quando trebalhames ‘com sos erilosos ou fiaturas de roca de poquena aberturs ou com preencimento azzilos. Porano, ¢ importante intoduzir-seo conceit de despessurzacdo de talude 0 fto que Wes ‘eno profindo prodizzapouca égua (is vezes quase neahums) nfo significa que ele no exth fieionando, Ele reduziu a poro-reso no se entomo a valcesprénimos de zero ¢ isto & 0 ‘que importa. Nonveiler (1970) 2pud Walker and Mohen (1987) inclsive ciao fito de que fo abwohtamente necesssio rebaiaro nivel do lengl ietico acima da superficie de ruptra (Contigo usual na maria dos projetos). E suiients redirecionar 0 fuxo de dgua para obter luna relugo na poro-preso. Prof Luiz A. Bressani ~PPGEC, UPRGS 72,4008 5 st Q > > 9 9 5 ° ° oO ° ° ° ° o} ° ° ° ° ° ° oO ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° 3 ° ° O D ° } 3 ) VOCDNO9OOOOvVOvLOLHY CcooosogocgCooeeeo00cosNG! co LESTABILIDADE DE TALUDES 8521 Trincheiras drenantes ‘As winchsras denantes tem uma semelkansa muito grande com os drenosinterceptores ‘efnidos acima. A difeeenge principal est relacionada com a profane de instalogo © coma intefréocn que a obra tem com olengl frtco. Enquant os renosintereeptadores esto sides em uma area extaveleineresptam a agua que de cua forma ina para as areas crticas as trncheiras drenantes so multat vezesinsaladss dento das ércas eiticas. Sua profncidade econbmica vai depender do equipamento disponivel © das condicdes de ‘stailiade a curto prazo. A prfindidade usual pode atingir 4 a Sm de profundidade com 0 ‘ode escavaderas hidrless de porte mio queso atualmenteulizadas em teraplemagern (2006), Figura 8.9 mosta um exemplotpieo de eplicaso. Com eva tence grande parte do fluxo de dgun subteneo & iteceptado © conduzido de forma segura para fora da rea insivel. Com isto area a exqerda de eincheira Figura 89) ‘passa afuncionar como um bloc estivel,jé que drenado. Por outro lado os mata que eam. a dirits da wincheira serio pacialmentédresados ea sua estabildade seri muito melhoreda em rego situ incia. © projeto gealmente estbelece que as pares tenham uma instinao de HSV, a pat de ‘ura largura de fundo (gealmente de 08-1,0 m), mas esa goometria na obca dependerd do ‘equipamento e operador , principsimente, do tipo de material sendo escavado e do nivel de ‘gua presente na epoca da escavaeao. Quando as condigdes 880 muito cess, a8 rupuras dos predes da escavapo podem levar a grandes volumes adiionas de escavego ¢ re-atero, ‘podendo inviailizar economicamente es solusdo em cera condigbes. Mas gersimente & ‘mesma solujdo pode ser executaa em perfodos mais sos, inclusive com grande fciliade ‘edu de custos (casos em que as chuvas So bem defnidas o material presenta resisténcia Trtementeinflvencings pla gx). Figura 89 ~Tvincheica drenante em mtr coluvionares (profundidades de a6 4 50m ex ‘ema, ‘Um ineressant caso de obra ocorreu ma RSA86, Rota do Sol (ka 101*600,lote 2), auricipio e hati Um espeso corpo de colviofas fi cortado durate um perfodo astante chuveso Prof Laz A. Bressani~PPGEC, UFRGS ‘V72,Ju008 9 LESTABILIDADE DB TALUDES (71997 segundo o petil mostado na Figure 810 (a) Devo is mis caractrsticas do matral o sub-leito da rodovi (grandes umnidadese angles excessivamente pistes), o corte {bi apofundado crea de 1 50m, ‘Ao veifcar as condigses istiveis do corte lateral, o supervisor geutcaico da obra slicitou um esido urgente de aleamento do greise da rodovie para uma posigio de cerea de 1,5Om acima do projeto original. A exisacia de wna ponte préxima ja exceulada limon um slteamento maior. Eats eltcamoate foi executado corn mata dtonado, mas alguns ras rasis dos taludes de corte foram observadas,pincpalmente do lado de montante da encost. Est camada de material pltreo funcional provisoriamente como dreno, mantendo a sstabikdade de forma marginal (pequenos movimentos observados em épOcis chuvosss reser de iguana. pista), até que n final de un period seo (abil9) foram execu: ‘uma trnchoiradrenante de 450m de profundidade (ej igus) © ‘yum drenolongtuinal usual em cates odoviios. Darast a execusto das 2 drenagensnio foi cbservada presenga de digun ea tinchelza pode ser escavaia com paredessub-vertcais sem problomas de extabildade, 0 tale no mast mais sims de insablidade aps sua consusio. 3522 Colehfo drenante "Nos casos em que vai ser consi um aero em meia-encosta,é una boa ténica remover todo o solo superficial até enconirar material de resstfncin compativel. Neste contaio é colocado um cole drenante com material de granulometria edequada pra funcioner também como filo (Figura 81). Nesta posipao o dreno tem condites dtimas de funcionamento para fins de esabilidade. Quesies ccondmicas podem limita a profindiade de remoglo, neste cas cuts medidas dever ser adotnda para asteguraraestabilidade, ai eoptiea, Po, Luiz A. Bressai ~PPGEC, UERGS V.12, Jun08 10 9} VOOOCIOOVGO VOL GVUY ooo ° 2 eo0or coo VEOOOROCLECO0NGG ESTABILIDADE DE TALUDES Figura 8.10 — Estbilizayio de copo de colivioargiloso ssturado com baixa resstncin na [R545 (Rota do So), km 102. (a) situsjo orginal durante peiodo chuvoso,execugso de rebaiv para substigao do sub-eito © ruprurasno lado dzeito do desea; (6) esabilizas80 dacbra.com a constupto de wincras dcnaates de 4m a montante do cos 8523 Drenos sub-horizontais,galerias eines Deencshorizntas profundos (DHPs) so construldos por perfuraio deniro do talude em Angulos de +5° ou-$° com a horizontal. A maiora ds projets indicum que os fares dever ser orentads para cima de forma a denarliemnte par elmosferae posam remove rca «detrios deforma natural, Enretant, em alguns materiis que te Sxidos de fro disolvidos _ dg, sto faz com ha colmata;o dos drenes. A slujdo sera fans wabalhar aogados Gnctinago para bane). Esta simples solugfo penite que os denostablhem afogados muitos dos problemas esfam reuzidos A alteragio das poro-presstes € pequenaedevera se utlizada mais fequentemente. ‘As dimensies dos drenos e seu espusamento dependerio largament= da geologia © da gomatrn do talude. Comprimentas wus so similares alta dos eos (10 a 20m sendo ‘otinesos), podendo chegar ater 100m de comprimento. Furs eseciis com até 300m so reluados (Walker and Moben, 1987). Os didmets dependerto do equipamento disponivel ‘is firos com 70 120mm so comuns. Em geal eolocam se tibos de PVC perfurados © rocpdos com geotetl para promover a ftragem da égua. Em rochas fauradas,o€ hos poder ser fiminados, nibersndoexistam normas sobre esta insalagies, ecomendvel que trecho do tubo mais riximo da face do talude sea tomado impermedvel (sem fros) para evitar que a gua tome otal. Prof Laiz A. Bressni ~PPGEC, UFRG V.12, Jun08 11 LESTABILIDADE DE TALUDES Figura 8.11 ~Coleio drenante na finda dears de meia-encosta, Ember reconhecidamente eficienes ma esabilizago de muita ruptures existem casos em que ‘51m uilizapo 6 peoblematin. A Figure 89 mostra oesquoma de dois exemplos onde os DUP podem ser ou no de grande wildade. Nos casos em que a dronagem da roca faturada & cexigica, devese procure orienta 0 furos de mado a intereepae 0 maior reco de fraturas posse. Existem estos prs dimensonamento do expagamento das DHDs bascados em solos 4 pemeabildade bomoginea. EE usual ulizar um espasamento de Li a 3) e observar @ ‘compyrtament das por presses. Uma pesquisa feta por Crig and Gray (1985) mostoa que os DHPs s80 consderados fceates por priodos de 15 440 anos se wna adequada manuengdo é fea. A manaten;30 referee & limpeza com jtos de gua de alia presto pars retrada de rales e depésitos do rmatrais que io colmatand ofiteo. 8524 Drenossifio Nos exsos em que a geometra dos taludes toma diel a utilizaio de DEP: devido 20 comprimento, pode-seutlizar pogos dreuantes consctads a fins de drenagem tabalhando com sites (presses menores que a atmosférica). Esta solugio tem sido wilizda na Prana ‘com sucesso mas roquer manuteag frequent par ser efstiva. Sou aativo &a eficiéacia c ‘mixoeusto de instal. 8525 Outrossistemas Exstem dversos sistemas de estabilizago que sto usados em situybs espociis devido a seu casto ou porque sto mais adequadas a obras provisirias ou porque slo mais adequades ‘como complemeatare (cas0 do controle de eros}. 48) Pogos com borabeamento~ podem ser muito priticos em obras temporiias em que se desea obter uma rida eduso das poro-presses ez poatos bem localiza. Bntretanto, saa manutenso em operaso a longo prazo (com motores eéticos ou ‘combustio) toma a solo invidvel para obs permanones Prof. Luiz A. Brsseni~PPGEC, UFROS V.72, Jun08 12 90000 COCC0000000C900900 GOocecdGO LESTABILIDADE DE TALUDES 1) Blewo-osmose ~é um sistema de drenagem haseado nacrago de um diferencia eli no sola, que provoce um fluxo de égua em dieso aun dos pos introdurids no solo Uilizacortente continua e te um custo bastante elevado, Sendo uilizada em solos muito pouco permedveis, ©) Congelamento~utilizado em casos em que o console das deformagies ¢ erica durante emergéociss, evitando danos em estuturasafetadss, uma téenica provisévia ‘que permite que outa salucso mais defntiva sj implementa Ca eleva, ‘as eficiente em solos saturadas 6 ‘Uso de injegdes - as injepies de cimentos ou outos produtos qumicas (esinas ou polimeros)provoca peguena ou nena mudioga da geometria superficial, mas rovoca uma altro do solo in-situ com aumento da resistécia dos solos. Pode ser eficiente em soles de todos os tpos, mas é msi wlzada em sols arenos0s. ©) Contzote de eroso - rm muitos esos controle da ero pode ser 0 mais {importante elemento de esilizagao de un talude, Este contole pode ser por ronagoms, re-vogetago ou obras que envolvem mudaages geométioa ox constrsio 4e protegdes mecinicas (ures, revestimentes, et) 86 ESTRUTURAS DE ARRIMO / OUTRASSOLUGOES ‘As erutun de asimo so uilizadas quando & drenagem no & suiciene para aumentar 0 {ato Je seguranga ou quando, poe questges goométicas,o rtaludamento no & uma solu adoqada (visa de terenos ou terenos muito ingremes, por exemplo). Nestes cas, «sutras de arimo podem forocer args eabilizantesaccnais que fazem com que o Flor de Seguranga aumentea aloes aceite, © caudo detathado dest tema & objeto de outa discplina do curso, no entanto cumpre essa aqui os prncpas pos de estrutras uilizados: '3)muos de gravidade de conreo- mit eis quando so executados antes do ater em material de fundas0 adequade;, 1) muros de gravida de solo reforgado,eabides, de tera (ou enrocamento), de peu - semelbanes os muros de concret, mas mais eeondmicos, tm sido eada vez mais ulizados; 6) paredesatrantadas-lizadas quando a esevogSo para implantago de abra de 3 [vd posi, quand scones de nage no to adenda um. ¢ feometiss pei oO 4 ccaca-prancha ou paredes de exes justapota- acide de nee, tlizadas 5 emexcavages, 7 2 et de grinds diets sla - quando o eit de gurament d oleate 5 ‘scrtaca ode ser oriderao, Ax ces podem er convenctonainetics ou 5 as conereo) ou consti em tou plo ssa de “-groting' 5 ©) fog com uso de exaca ic as etca az (infty) podem estaba 5 ‘nasa de solos atavs da conoldatoeectturge Gown eeaboure eine Prof Luiz A. Bressani - PPGEC, UFRGS V.72,Jun08 13 ESTABILIDADE DE TALLIDES pela construso de um retculad no sub-solo (bastante usilizadas em paises euopeus, ‘especialmente Iti e Fraga). 8.7 MEDIDAS DE CONTROLE EMERGENCIAIS 74 BeTRODUCAO Este item descreve alguns dos prineiais passs que devem ser executados para geensiar sinaes de emergincias © defnir medidas que devem ser tomadss, A. descrigio utliza algunas sitmpoesdistntas,€m forma de exerplos, de modo a tomar mis clara as medidas deseria. Isto dove ser adaptado a ca stuado em particular que ooorer. No anexo a este capitlo sio reproduidos alguns dos materais divulgados pelos drgios de Defesn Civil ‘raslres, em particular do Estado do So Paulo, Bm pincipio, nas obras emergonssis & importante tentarullizar os mesmat conceitar de ‘siablizago queso ulilizados para obras convencionis. Envetant, dve-s ter presente que nese casos além do tempo disponivel para investiengio eeotenic, definigdo dos modeloe feomosinicos e anilise da situso ser pequeno, es informayées necessdias para una sviliago adequado do problema podem ser muito dfs de obter ou de baxa confiabilidde, ‘A atte a tomar pels responsiveis em comando vai depender do gra de sco (que envolve tani a possbilidade de noves movimentns como suas consegaeacis/danos) com 0 gra de couhesimento qu stem de situa. F preciso, portato, avaliaro gre dersco eas modidas a ‘omarem uma sequéncia lpia e progressive (seas mais etcossio quando a situagdoeavolvepressio por definigdes rides, tis como (@) rptura sobre redovia importante © necessidade de Iibergdo de trfego o mais ripido possrel; (b)ruptra em rea urbana com sco iminente para resid@nciaspréximas se medidas ‘ao fem tomadas;(¢) sisis de movimentagso de teeno afeiando grad dees acim de residncis. Em todos estes eas nfo &incomum que a previo declima indique mais chuvas mas horas septs. que fae? 8.72 PRIMEIRAS AGOES Em dos ests casos ( também em outros mas simples) deve-se proceder a certs medidas dees em desastes 1. Define uma linha bierrquies dos eavolvidos (poica, defesa civil, bombitos, téenicos, operadores) dvalg-l toon. 2. Considerar isolamento da rea pra evita interferécia de pessoas ilo qualifcadas evi rscoa cas 3. Verfiar a extensSo da Sea afta ¢ informar moradoresatingios © atoridades responsivels. Prof Liz A. Bressani ~ PPGEC, UFRGS 72,0008 14 COOKDGL LLY 000 9000 LESTABILIDADE DE TALUDES 4. Prover medidas de evacuaclo se certs indcadores forem alteredos (chuva, ‘mavinerios tines), Defni exes inicadores com clarea (a diva 6 importante ‘que eautlaSeja exercda, especialmente mas primeiras horas) A decisio deve se tomada por todos os envoividos, 5, Fazer levanemento do tipo de rupura a ptr dos dads disponiveis (geomet, materia envolvidos, forma de rupture, exenso, umidade do metre), 6, Fazer levantamento” dos recursos disponivei:equpamentos (como tatores, caminhtes ou Bomba hidriulics), reeursos humanos (motonsas, bomberos, openiios,equpes de socomo,tEcnicos, policisis) e financeros (inirtos come lojamentos, combustivel, omtnicao ou dieos como verbas emerpencisis) 7. ‘Tee uma proviso climdtca atualizada pera a prximas hors, 8. Definr as pordades de interveneo: qual € 0 maior rico; © que € mais importante fazer; como proceder para minimizar 0 isco; como atender as demandas dx popula ou do poder pblica deforma sguracno tempo adequade? Geraknente as principis meidas em grande parte dos problemas envolvem os seguites specs: 2) Drenagem (Hi dgua superficial entando na ruptura que possa ser dosvada? & possivel drenar o pé da massa rompida? Hi tubulagdes de dgun que fore rompidas?) 1) Remoplo de mateial que estomegou (Nao hi riseo de tomar ainda pioe « situ") ©) Remogio ou demoligso de Blocos que esto em situglo extica (A operago é segura? Hi isc iinente?) De manera resumida, estas slo as medidas gers. Cabe aos responsiveis pelo atendimente ‘emereneial sjusarses cada situgo, que exigin aapiagdesdento dos indicadores scm + importante ressalar que uma interven de sucesso 6 & possivel com o tbat slic «ds ecupe de atendimento Isto pode se muito salientado quando a equipo &reunia/formade ‘no eel do acidente pels peépia cirunstincias da emergéncia (os aidentes no em pcvisie ‘de ode e quando aconeceo), ‘Auaimente (2007) existe wn sti de aes send feiss anvel de Defesa Civil para prepara quips para attr em stugSes de emergeacias (yea anexo a este capitulo). Mas em certs SiuSes, $6 6 possivel reuir equipes que nio tem teinamento previo nestassituapoes Geramene ofiiis da Policia ou dos Bombeizes tender a serem os coordenalores das age (or qustes legis etucinamento). Cabs enti ao engehcro gooténico esclarcer 0s demas pacicipantesenbre 06 riseos que possam estar envlvides nos tabalhos, dere do que & Posshvel entender nests primeires momentos. & importante slientar que normalmene 0: polcais e bombeizos e outros enions sso corhecem of mocanismas geotéenions malt complexes, apenas os mais simples como quedas de bariras. Assim, este esclaccimentc sjuda que aequpe taba mais cosa, Quando houvervitinas ox quando ha nocesidade do remogio de Funiis, 0 ambiente de trabalho fica caregndo de emoyies. O trabalho de assisientes soviais © bombsios ¢ fundamental para eiclareoe & populasio envolvida e gerenciar aa divers sitmptes que Prof Luiz A. Bressni ~ PPGEC, UFRGS V.12, Jun08 1s ESTABILIDADE DE TALUDES ‘corre. Neste casos abe 20 engeahir particpardenvo de sun expecaidad,eselarevendo de manera objetiva os rstos eovovides nas diversas agdes e a necessiade de tomar certas medics (2am elas de remogéo de pessoas, denagem, escoramentos, interdigo de cetas ‘eas ete) pam evtaracidentesadcionss ou diminuie a postiblidade de mais danos A seq aresentam-se algun centio de acidentes gootéenicos ¢ at formas de atuagso © 0 problemas envolvidos,vsandotornar mais realisa quad geal deserito acim e servi como sie do medides« tomar em situagdes sella. Einbors sljims seam casos gers © baseados em infommapdes pouco objeivas (os relatos so confltantes muita vezes), s80 bases em experigncias do autor ¢ em alguns relatos de literature 8.73 ALGUNS EXEMPLOS SIMPLES DE ACIDENTES: Queda de blocos de rocha e solo residual de rochas granitides (granites, migmatitos,gnasses) Em gera eausiios por excesso de delividae (costes muito veticlizados), ocorrem em peviodos chuvosos ¢ so movimentos muito ripidos « extemamente ripidos ( 3nvmin & Sms). Supericies religuares da rocha de origem podem ser importants, Pare de sua resstncia operaconal anes da eupura pode ser devia &sucpo. Noralmente mate que ‘ai tmsfooms-se em una massa de comportamento arenosoe comportan-se como mates le media a alta pemnesbilidade. Pode ser removido sem grandes rscor (exoeo quando & rp pila de material rompido¢ instil) O material que fea no corte tem que ser svaiado ara verifcar sua conde, mas normalmenta situa ps queda & mais sure, + Queda de massas de solo residual areno-argilosos em reas de encosts En geral eausaos por intempetimo dos solos ou exessso de poro reso. Ocomem emt perodoschuvosos e podem ser movimentos muito rips «extemamentsrpidos (Simin +>5m/9). Supedicies de contato com a och podem serimporantes, Resisécia, perianal antes da rupture em fingio da intrfce solo-ocha que vase alterando com o tempo Os solos ailosos rompidos tansformam.oe em una masse muito dia (lame) de bwicaresistécia © que escoa sobre © priptio pes. Solos arenas levenente cimentados aprestam fendmenos de liquefurio tansformando-se em uma massa amito fide, A Aifeeaga fundamental entre dos dois materiais a velocidade de drenagem. Os solos finos trenosss drenam em questio de bors ou dias enquanto of solos arilosos podem levar Semams. A remojdo dos meteriais 6 problemética enquanto muito imidos. A emogto pode instabizarnovas massas a montante podendo ocasionar acidentes deve ser feta com muta cautelt Abertura de valas supeciciais « montante & mito iil, Gealmente a estabilizasso efnitva s6 pode sor avaliada com um amplo programa de invesigag’o & posterior Drenazm superficial e om rincheras denanatessf0 as modidas mis viéveis a custo prazo. + Ruptura de taludescoluvionares em encostas Colivios em gral rompem sob condipes de mudangas geométias ow elevaso do nivel de dg. Ocorem durante periodos chuvosos ¢ gerimente epresentam movimenios de veloidade moderada (0.5m) Superfces de conto com a roca podem ser mpotanes. Drenagem é um dos meios mais eficientes de estailizapdo sendo que a abertura de valetas superfciais a mortante é um proceimentoripido © econdmico, Devid as baixas veocidades de deslcamento este tipo de ruptra permite an projets certo tempo de anise © problema 6 que os cobivias podem envolver masses bastante grandes, Tnstnmentasao dos movimentos Prot Luiz A. Bressai~PPGEC, UFROS v.72, Fon08 16 5 2 2 ) D o 9 2 9 9 ° fe) 2) ° ° oO 2) Q ° Q o 9 ° 3 9g ° O° oO Q 3 ° ° Q oO Oo Q a) 2) 5 i a) a ) D} S) 2 > -ESTABILIDADE DE TALUDES or topopraia simples € uma forma de afer os rscos deforma objetiva. BIBLIOGRAFIA |. BAKERRF. and MARSHALLILC. (1958) Control and correction. In Special Report 29: Landes and Engineering Practice (EB. Fake, ed), HRB, National Reseatch Couscil, ‘Washington, D.C, pp. 150-188. 2. CEDERGREEN, H.R (1989) Seepage, Drainage and Flow Nets 3 ried. John Wiley and Sons, New York, 465pp. 2. GEOTECHNICAL CONTROL OFFICE (1984) Geotechnical Manual for Slopes. 2nd 8 Pablie Works Deparment, Hong Kong, 285p. 3. HUTCHINSON, IN. (1977) Assessment ofthe effectiveness of corrective measures in ‘elation to geological conditions and types of movement. Symposium on Landslides and Otbee ‘Mass Movements Bull. int. Assoe. Engng Geology, 16:131-155 (and NGI Publication 128). 4. NONVEILLER, E. (1970) Stabilization of landslides horizontal borings. European Civil Eng, No.5, p221-28, 5. WALKER, BLP. e MOHEN, FJ. (1987) Ground water peeieton and contol and negative pore mater pressure elect. Proe. Extention Course on Sol Slope Instability and Stabilisation. a. byB. Walker and Fel, Sydney, Balkema. 6, CRAIG, D.G, ¢ GRAY. (1985) Groundwater lowering by horizontal drins. Geotechnical ‘Conta Office, Hong Kong, GCO Publ. no.28. Prof Luiz A. Brssani~PPGEC, UPRGS V.72, 5un08 17 ANEXO CAP. 8 LESTABILIDADE DE TALUDES ‘Textos retirados de documentos de drgios da Defesa Civil (principalmente do Estado de Sao Paulo) Desasre Magnitude eProporeies Dessste 60 resulado de eventos adversos, natuais ou provocados pelo omen, sobre um ‘costes vainerivelcasanda perdas, Tuam dos matoriis ambient © (Clasieamse om: 1) Desres de Nive acide low dessres fe pequeno porte, caaccraados por dans pouuo tepetats,fcilmente suportivels fou Superiveis, pela comunidade afsada © por prejuzos" pouco vulosos. No 0 faracerzadors de stugSo anormal (St ‘de Borgia ow Esiado. de Calamade bie. 1) Desstes de Nivel I desstres de mio ore, careers por danos que podem ser Supordves efou suprises por comunidades ‘bem pteperads, ¢ por prjios medamente vals, 08 apenas signifies. No so, 2 ‘Principio, sauradores de sitays0 anormal de Siuaylo’ de Emegincia ou Esto de (Calunidade bles, 20 ental, poder stingir tra fis imiofe com a Sitajlo. de Enerpcis, ara tanto dover st obsarvados sito agravantes. ) Deststes de Nive I= dsastes de grande pte, earacterzados por Janos suportiveiseou uprivels por uma comunidade bem peparad, ale de prejuizes valosos. A stuayao de ‘sncemalidae pode se supra com recursos do ‘unio efreaca ou supra por mois stad elou fedoras, carctrzando a Sitagio de Bmeradacia 4) Desastres de Nivel IV - desstes de sito bande porte, caracurizados por dans sis, Sictneate suporieis cfu superiveis pola feomudade Ibe, alées de easar prejuloos valtoss. A voin da sitio. de sormliade oponie de substancal jude do fora da Se Prof Lule A. Bressanl~ PPGBC, UFRGS tingid, caracterizando o Estado de Calanidade ible Composgio das Equipes de Defesa Cis 1. Bauipes de Socon Composit: eleva do Corpo de. Bomberos, Unidades de Pliiamento Ostensivo. Geral © Bspecinirada da Policia Milt, feiva dae Faryas Armadas eda Guae Muticpl, pessoal dor drgr de Saie e Voluniio. Missio: busca e salman, primeiossocoos, stendimeato pre-hospital, slamento des eas ‘de rnc, evacuagio das populagdes em rise, fone do tnsito c soguranga di ea Sinisa 2 Kaquipes de Assistncia Corposg: pessoal da Promopaoe Assitécia Social loel, pessoal da Educayso,efeivo das Unidades de Poicnmento.Ostesivo Geral © specalizdo da Policia Miltay, cfetvo dat Forgas Armada eda Guarda Municipal, pessoal os ros de Sadie e Voluntiris Missi: montagee do abeigos, lagen © adasamento dos atingdos, suprimesto de Tmarcas,alimenos (costs isis), colches, roupas de cama de uso pesos, mata de Timgeza e higinizayto, prestapto de srvigos suis (avanderis, banbo © proparsio © fonservaggo de alimentos), asitincia moral © lcolgica, mobiliapso dus comunidades. 3. Raulpes de Seguranea CComposiier efivo’ das Unidos de Polisiameato Oxteasivo Gel ¢ Especiatindo Policia Mili, fev das Forgas Armada © a Guacda Municipal Missior racungo, imlameato © segirings de ‘ca sinistada,segranga dos abigo econtole deeiasio, 8.2, Ou08 ne ° 9 a ° 9 ) COSCOVCOLGCOCOGOSCOO GAGS VO OLHOGoVHGoOSvy9Uyvuy UCe 4. Banipes de Sade CGompanigio: proissonis da trea de Sabde (Geie.plblicn “e paicula) © veluairios guslicads. Miso: ateadinonto médicocirizgco de tuna, “saneameniobisco emergeacial, irlsca sarin eidemiolnica 5. Bqips de Saneameto Bisico CComposivi: profisionis das empresas responses pelo sateanesto Bisco e wohiios Miso: prover © supiento emergecial de fin ove cola tatament despot © da ‘oka de lixo resabelecer# nomaliade do stendmento, 6. Bgtipes de Transprte CComosicto: proisionais das empresas respossives pelos sires de transporte tana ‘erodrisna,¢ volntriorqualiieaton. Miso; manter vias de acesio part siedmentor onergnciais, desabarie vis, prover tresporte dis equpes de emerncin © fomecer equgamencs e maquinios nacosros 2 attdimeaio da energies 7-Rquipes de TelecomuniengSes Comosiio: profisionis das empress respensivels eles telecomunicandes ¢ voluiriosquaifieados. Miso: prover a operipo emergnsial dos rmeios de tleommicaptes © reabslecer a ‘omatdade do tendimest, 8. Equipe de Energia Blain CCompsigto: proisonas das empresas respensveis pelo abusecimento de enegin tie volutrosqualifiados. Misi: prover a operajso.emergncat do sister local de eneria elisa, providenciar sade para a apes de secon eresabeleor ‘tnonmalidade do sistema, ‘9. Equpes de Apoio Adinistaivo ‘Compost: abiar da Defese Civil, pessoal de loinisiapie.munspal, colbordors = ‘ori. Prof Laz A. Bressani— PPGRC, UFRGS -ESTABILIDADE DE TALUDES Miso: apolar 2 coordenseo dis misses das ques de atendiments, realizar a tabula das Informapses, avuiiar ma expedigio de ‘nformativese boletins ootcioeoe aividades ais de spol “Tres do Coordenador das a8 ‘Antes de Se deslocar para local cientficarse os. contatospreliminaresmantides com as futordades leas, visando facia a sua hepadaorecopeso, Nav montagem de um Posto. de Comando, consderar 8 localzayio grogritica de fc tszeso efor da dea de iso, a exsttacin de plo anpla,etcora de snes eqipades com Inaernis de infomatica felecominionter © ‘episito pracondsionamento de doativos. labora mentaimente wn plano defo para facie sia atuapbo a8 coordeansto dor tenhalhos ‘Manter consigo um cademo de_anotapSes ‘contend os names etlefones doe responses pelos orgies emergencais, © uos dos porate. Compatibiizar as necesidades _pessosit (aliments, hisine pessoal edescanso) com 0 "tempo 10 compromeido na isso DDetermina ainterupe das ages de sor cowvindo os espovialisias sobre ascondigoes de ten e visbidade Proporo extablecimento de tumas de servigo arn euipes empregadas naumecgéaci, Sonsiderando a nocostade de dosansa © satus, Drover ullingio de mos do comunicago locals para a difiso do informardes itis, contr pinico eimplemeatar 2 mebiiagio da comunidad, ‘Avia © plano de emergtacia da locaidade ‘onder asa atualiadeo aplicblidade ¢ & recone. nue os picipals spetos a considera eto: = Definigo das fingtes dos oganismos pastipantes ~ldetifegodosamesgas rea vlnerives ventrto do recursos cos, humanos & nancies = Lavalzao exitégio de eersos = Deteminaséo'e sinalizagio do rotas de evacuees para alojment emporio. “Estabelecimeno dune rede do comunicaes intemas ede aformagso.pablica, 2) Capacitagto ~ infomagSo &comumnilade sabre a smessas da lene a fora de sna em cas de desaate ‘Realiagto de exerctcios de simulapio © Simladss| *"Capactagto do. pessoal que patcipa na stung cm emerge ALERTA, FExiado anetior & ocanéacia de um deste, ‘eclrado com a finlidade de se tomar 8.2, Oud a3 precanyes spaces, devido & provivel © Prin ocorréacn du evento destatvo. Oetaelevimento de alerts antes de ocorséaia de um evento, depends de peeieso que poss ‘zens dete fend. Pols craters de dra, deslocamento © dieonolvinete, ie apresntn alguns ‘endmraos ta come Tunebes, denzamerios, salanches ¢ inundapbes, & posivel dealt tetalor de ala nor seus és momentos, meta, noues casos dealer podose > 3 > 3 VEVECUGCVLOUVGTLOVGOVOSC OOO SOO SoOvgvovvuoggogvsouvvyy ESTABILIDADE DE TALUDES 10. INSTRUMENTAGAO DE TALUDES 10,1 INTRODUGAO [Neste capitulo seo disutdos alguns dos insumentos mais utlizados na verificardo do ‘compatamento geotécnico de taludes, as principiscarctersticas dos mesmos, problemas de tum pograma de insrumentagSo e medidas tpicas. O capitulo apresenia de maneica geal © haste resumida as etapas de planejamento e execu da insrumeniagioe alguns exemplos ‘de alicagdo de insrumentaglo. Espera-se que’'0 leitor figue familiarizado com a instrumentajdo, mas procure a literatura disponvel paca obter informagbes mais compleas © ‘espocfons ao seu problems, A instumentagogeoténica ( de talus em particular) geralmente& feta com 2 fnaldades: como método de monitoramento e verificagio de comportamento (portant, prneiplmente obserscional ou de verfcagio) ou como método de contol, onde a resposta do talude ds inteevengdes ou conticionanesnaturas, serve para tomar decistes sobre & necessidade ou no de medidas de exabilizgdo. O primeiro caso € tpico das insrumentagbes de obras como stero altos, barrages e tines convencionais, onde a insirumenta Serve como verficaglo do bom comportamento das obras. O segundo caso reere-se a, po exempo, tales instvels em reas whanas, 08 quis slo monitors pra verificar veo comporamsento nfo indica una stuagio ders, no qual ntervengSes slo neces Assim, instumeatao de tudes pode cumprir virosobjetvos,podendo ser ulizada como: 4) um forma de investgneao indrta, no caso de talules que apresntem siais de ‘movimento, fornecendo indicates sobre nivel(is) de gua, movimeatao, forma dos ‘movimentos (que pode servi de ndicaiv para eamacas de su> 00}, ‘jum meio de edtole de obras, peritindo verge se as hipGteses de projeto esto ‘cores ou para verficar so as deformasdes,esfrgos ou pore-pressbes so acitveis ‘durante as etapas de execust;, ‘6 um meio de montoramento do compertamento de tahudes nturis,especisimente os de ‘maior porte (¢om movimentos szzonais, por explo). Exist diversas situgSes no mundo em que instumentasSo de tases tomou-se pritica rinera. Os exemplos mais conhecidessio vias ¢ drat urbanas consrudas sobre faludes Inuvels em algumas regis da ia, o campus da universidade de Sure Caters bm situad em um aude que se movimeatae ils da Swipe Panga. Neses casos necesitase ‘moniter 0: taludes para decidir sobre a adoglo do mstiéas de redugio de riseos, bras de Aeenagem econtengo e avalar quando as mesmas seo necessras, 0s icsrumentos utlizados deve see adequodos 20 tipo de movimento, magnitude © veloidades esperdos, © que & funelo do problema a ser invesigado. Caso como a8 crridas Prof Laie A. Bressani~PPGEC, UPRGS —_Instrumentagao 9.0 - Now08 101 NN aaa LESTABILIDADE DE TALUDES e dette, por exemplo,envolvem insrumentasdo especial para verficar comportamentos de sande velocidad (os cass de instrumentaio japoneses slo bons exemplos deste problems). 0s inuruments tém gpresentado um grande desenvolvimento tcnolégico a0 longo dos ‘timos anos, em especial devdo a elewtnic,romando-se cada ver menos, mais precios © de menor custo. Mesmo assim os programas de instrumeatgto de obas ainda slo encarados ‘como eustosos, em pte pelo comprometimento que todos os envolvidos tem que ter com © ‘rogtana, ern pane por qe aInsumentaeao fem tim custo de insaqaodifl de prever nos ‘specas de intrferocia com a produsio (exe paar ceias etapa da construc) e,em pat, porque e obra funciona bem, a instramentapo & consideradaredunda (mas io 6 0 qve ensem clientes, seguradorase projets mais rrojados). 2 importante sinter que uma boa instrumentago pode ser eta mutes vezes sem medidores sfisticades e cars. # plenamentepossivel fer um programa de instrumeatag de tales (ou de outras obras) segundo grande parte dos coaeitos definides nese exptulo uzando se ‘medipfes manuais, obserapdes viusis sstemiticas, medidas de deslocements feitas com ‘cena 9utéenica de topografa bisa, medidas de nvei de dua com uso de bias em pogo, te, O importante na insrumentato ¢ ter medidas sigificantes ao problema e que pemitam, entender ofenmeno com confiabildadee com a precsio neceasiia ao ipo de problems, 0 que mutas vezes significa uma preciso reativarnene baixa para os equipamertas madernos emnos deslocamentos de super, por exemplo). 102. PLANESAMENTO DAS. DIVERSAS TAPAS DO PROGRAMA DE. INSTRUMENTACKO [Em geal quando se discuteintrumentay, a mairia dos tonic pens imeditamente em insumentas © tonicas. Fnretano, para o sucesso de wm programa de instumentasso, 3 ‘tapas princpeisdevem ser bem exevutadas para que o programa ena sce s) planejamento dafnsrumentagio ©) defini da posi e do tipo do instrumento wilizado ©) defini do pessoal envolvdo e fom ds relatos ecadsi de informago, Para ecplicar de forme dtc as diversas elapas de um bom plano de intrumentay, ‘alaptanos absixo a soquéncia proposta por Franklin (1977) a qual devera ser sepuida em we projet pio, 10:24 Predisio do comportamento do terreno, nives de pergoe planes de agto A prineira etapa do um programs de insrumestao referee a entendimento do projeso ve sec intrumentado, Pra isto & necessioconhoceradoquadanente x gometria ea geologia do problems, os nveis de desperados, as tensbes de solo (ou nas estuturas)« @ soqusncian ‘executva (eseavages, cores, rebaixes emporio, oneetagens, sobre-caret, ce). Definigao do projet: peometria seologia Prof luiz A. Bressani—PPGEC, UFRGS —Insrumentago 9.0 - Non08 102 VEVIUESVOUECOVOTDOOVOVOTOOO CSCO OSV BOGOOVVOHvV9OU Guu -ESTABILIDADE DE TALUDES nivel de dguatensies sequtnciaconsrtive Com estes dados conheidos, & preciso ter uma previsio do comporamento do texreno, possiveis mecanismos de movimento ¢ identifica locas reas tos movimentos, ensbes 00 oro-pesses.E hasan importante tambien fazer pevises sobre magnitudes esperadas das ‘ards que serio monitoradase dos valwesesprados de velocidades de lero (cai, ‘kPa fora. ou metos de cotuna de gua da poe exemplo. ‘Comporamento do temeno loess erticos| ‘magnindes/veocidades| ‘Uma etapa muitas vers desconsidenda mt instrumentagdo refese ao que fuer se @ instramento mostrar que alo nio est cozeado bem (varisveisesio acim do aise, por excmplo). Ito & conhecido como Plano de Aso ou Plano Emerzencisl. Bstas medidas ever ser plinejadas de antemlo e discutdas com todos os envolidos pos, se necessi, ever ser implementa em questo de horas ou das para que sejam eficientes, guns exemplos de obase seus respetvos Planos de Ago: ‘a)constuplo de una banagem de tera com compactaglo em camades — se 0 ‘onitoramento das poro;presses do solo geradas pelo alteameato da etrutura rmostarem valores acima de cats patamres, reluzir o ritmo da obra eacompanhar ax ‘deformagées do macio. Possve alerapto da geometria da banagem. Pyconsirupso de paredes difimgma estoncadas pura metxd em inci urbants - se 0 ‘monitorameno das caryas nas estos mosirar valores acima dos considerados cities, suspender ou reuzir 0 ritmo da escavaco, eforsar a regio (lias 08 esttoncas adicionss),checar demsiscondizionaies, © construsio de tines em solo~ se 0 monitoramento da deformastes do revestiniento en ‘uma cera seo indicar mavimenios acina dos previsos, para 0 avango,tefrgar © revestimcato da ea, reve condigtes do material excavado, aumentar a foqusia das medidas ‘Um des grandes problemas dos Planos de Agio & a definigo dos niveis de alerta. Bles d@Véin ser basados em valores que configuram siuagSes-imite entre um comportamentoespersio, ‘norma © comportamenio que indicaria que algo precisa se eto adicionalmente. Geralmente testes valores so baseadas em experinciaprévia com outas obras ot em alies numericas 4o comportamento da ob. A Tkela 101 mosea uma siuapto de sewn subecrnes em roca, gil form estadecios3 nv de ao om fun dar defomagtes medida a parce decal, Pra eaia lint de defomasio coresponde um Nivel de Alea e una aio preva, & imporane que as mois de etait sam planus para os divers nivel de ale, incuindo emerges. Iso sgica slo 9 oplansmeno do gus fw mas com faze uteri, upaments c resunos humans be defn 9 ipaiiliados na ba. Assi, se num problema de taludes a obra prevsta para contole dp poro-pressfo é a abertura de Sichisas drones, € inporani> tr dionbiidadyg gee Se aera rea Prof. Suz A. Bressani-PPGEC, UPRGS —Instrumentagiow9.0 - Nox® 103, ESTABILIDADE DE TALUDES tmaquizitio nocesstio, pessoal experimentado ¢ controle da exeeugio (profundidades © locas. ‘Resunidamente:decisfo solr nves de alae e plano de a0 se nes uperados ‘Tabels 1 ~ Exemplo de Niveis de Alerta em uma escavaglo subterrdnea em rocha (Frankia, 1977) Niel Cro ‘Aes Jae slrt 1 [ Worn wl og me gaunt | Raa velo nic cx 2 | Movineato mar do qr 15 em x das poses |Relica vite rc 2 pce on vias mir dog 20 mans | pr rete con eaendnte. Taree roe do gue TS mn e aclsando| pues cls por egeie eager ros) coor, rete ta ola, eco de oe des. 10.22 Plano geral de medigées © hana Plano Geral de Medigtes & onde se dfinem 0 qué e obde medi ¢ os custos do sistema, levando em conta asequipes necessrias cas tarefas. Pa isto ¢ necessio determine cos sepuintes tens * Objetivos eslocamontos presses de ua ou de toa cares + Medigoes ‘8 Onde modit demificar segtexprofondidades estabelever priridades © Quando medir drag da obra (Comeyar antes pra ober ffequéncia de leituas Geompantarelapes ‘defini program/ronogramadetalhado media “zer") importantes) ‘estima tepos de letra, etapes 6 obra que so importantes, susie fequencia ‘em fui dos valores seado medidos, ponte eins que so observados tem fequtncia gjustada de scordo. + Instruments ‘sco calibagto > 5 STABIIDADE DE TALUDES > > 2 + Pesoal eB ‘de pane so per ini | efnigo de hicramua’esponsabildade por relatos ‘efnigo de procedimentos importa: bor relacionamento entre at membros ds equipee compreenso de ada care e sua imponanci + Apeeseatago de resuladas procedimentos de eflenlo Arquivos de esliados(ciginas) tabelas/grifcos compragio com medidas anteiorevescalas ‘problemas tipies: acumulagio de Ietwras sem eilelos provosando atraso em ‘dota medidas (ois leituras para pequena equipe~ prefervel edz nner de Pontos mas manter relatos atalizados) normalment o tempo de prepara dos Gatos 6 similar ao tempo de letura. Rep: ou aumenta equip ou red panto de Teitur ou auomatiza leit, fo aumente tempo de relatos. + Retios Tegtnia de las (omar a infomafodipniel ao momento ness “sin enn emp -crnopas), ° lai de inal etal, eo exe eps tra elation ints ; Conta. | Acree ifn ele sequnes (ako exper odin fotos Thicun astiamct a xa deni op de gee (leas ‘contra tempo (marcando eventos de obra importantes), deslocamentos x chuvas, ‘ota x tempn aceaelo x tempo ie tos de equpmetn © poses eros ei, ine ads pote ein Relponsbias Sleeies 1) nde lu ou deo ¢asinaae data pel exc; 2) quem | | | mode também ealula ¢ desenhs (auto-contole de eros, tocas de apaelos, sists necessiros,confianga nos resultados, fia de quesionamentos). Em todo 0 processo de insuentgo & muito importante que hija confanga nos equipamentos (funcionanihio, calibro, eos), cas medidas (enicos qualificades) © no ‘ueiamento das equipes ara tomar medidas adequadas em caso de noessiade. 1023 Exemplodeapliagio [Exemplo de um plano de insrumentaéo € medidas de cantole adequadas (Franklin, 1977) Segundo procedimentos acima em uma sitsgo extrema: (Or: escavpio subterines em roca para restor nicest Prof lai A. Bressani—PPGBC, UFRGS —Instrumentagdo 9.0 - Now08 105 PPEEELCLGCVELOOOOEEOADOO SOOO OSV EBVovoovoebuU -ESTABILIDADE DE TALUDES Problema: cunha de raptura poten eforgda com tants otto da cavern ‘asirumentapo:extensOnetrs profundos Sequtncia de eventos: |. nico executow medigtes de deslocamento no domingo & noite © verificou eslocamentos grandes (terior ers poquenos), verifcow que nilo havia possbilidade de ecas' de medigio (caliegl0 © novas medidas) 3. elena para constr gue considrow una situayo rave; voo diet pra bea; 4. equipe de reforgo a posts, equiptmentoremateiis; 5, consultorverficou que hvian alguns tants rompidos pels carga; 6 execu dos refers durante madrugada com suves=0. 103 LQUIPAMENTOS DE MEDIDA, (0s princpsstpos de instrumentos que se poe utilizar podem ser clasificados em mecinicos, clone hidruliens. sta clasifiapo € genvica pois bos parte dos intramentosapresenta sintemis mistos com una pate hidculica ow mecdnica © ouira elévica para leltura © ‘eansencia ds dades. Em quase todos os sistemas éposivel automatzar as eturas deforma 8 fizblas independentes de aceso pelo operaor. O desenvolvimento extaordinéco de ‘rocesadores tem tomado cada vez mais barto 0 wo de sistemas de aquisipi de dados de ‘ampo isolados ou pra leita de um certo nimero de instruments. 103.1 Tipos de instrumentos . 4) Insrumentos mecnioas Em geral exgem leituca manta, si bastante busts ¢ confveis © por ito uilizados ‘como medidores de vetfcapéo. Nommalmente io tlizados pare eterminagdo de éeslocamentos. fletémetos tipo reldgio comparador so ullizados para modi deslocamentos entre pontos ou par ober aberuras de cxtensimetos de Bo, de tambor de sts ‘colosados ene 2 ponies de medida srvem para medir 0 deslocamento de um {alude em superficie (as venes ene 2 vores Ox outros potos de reerecia) ‘edidores de juntatrineas medires simples insalado nas inas de rockas ou 6 slo 1) Insruments hideulicoa!pneumisions ‘uito comuns como altenatva eos elévicos no pasado, anda preserva sue ude «em oeros casos devido &rabuster, baixo caso de intl econfailidade. ‘ensoresdereealque ezdmetrs de dafraga preamiticas ezOanetros de equlixio de pressio de gis (muito robsto pritco anda itis) Fizmetros de Casagrande (model clisico pla simplicidade,robustezeconfiabildade ~ problemas com tempos de respota ver ada) © struments eléuicos Prof late A. Bressani—PPGEC, UFROS —_Instrumentagdo v9.0 - Now08 106 { 9} 200090 ©09C0000000009000000000000 foketehenezozeretere o0005o VUEVOUSOCLUOCOOGCCOOS LESTABILIDADE DE TALUDES meddores de press (xansdutors 6 pressio) telus de carge ntindmetes redidores de inetinago 10:32 Formas de instalagio- protesto (0s trnsduores podem tambim ser de dois pos em relugo o aceso: tipo fxoe tipo probe (ou tomo). 0 primeio &colocado em campo e fica li até fim de sua vide il (piezbmeos cléons eravados, por exemple), 0s tips probe (ou torpedo) so innodidos em furs especialmente preparaos pa fizer a8 Jeitras, endo depois reizades. Ao contrio dos primeiros, ees itimos pemnitem a vetifenao do zero e a realizado calitrages sjuses se necesssi. O incinSmeto 6 un ‘exemlo cisico deste tipo de insrumento, embor ambi existam modelos fos, ‘Um dos problemas mais sérios de qualquer insrumeataslo é a protesSo que 08 instumentos ever ter para que seu fincionamento a médi e longo prazo ja garntdo, Par sto hi uma sti de cuidads com os cabos de eltcidade esinal que precisa se protegidos do tifego de ob © de descargas eliticas atmosfrcas (ios). Cada insturhento costume tr um conjurio de norms de instlagdo que deve ser cuidadosamente scgxido para garaniro se funcionamento. Ha também a necessidade de tomar um grande cuidado com vandalism, «specinimente em rela aos instruments qu cam apurentes, come tubos de inlindmetros © piezdmetres. Pequenas constupfes de conereto ou tapas do tipo pogos de vista com cadeados slo gealmente utlizadas, mss sem garantia de eficicia. Crear a ea, coloea os insinmentor ‘ns possivelesconidos ou prdimos de esdéncias io medidas que podem ser efcazes. 10.4 INSTRUMENTACAO DE NIVEIS DE AGUA E PORO-PRESSOES Um dos flores mais importantes em estbilidade de tudes referese de medidas de poro- pressio no subsol. As poo-pressbes posiivs so fungi do fluxo de dg exitente na sab- solo e pode varar muito em funelo de redes de fxo coninadas, ux ascendente ov pualels a tude. Exceto em problemas nas simples de eometia bem conhecids, © fuxo de gua eas poco presses asociadas slo uma grande incdgnia, Neste cass os piezdmetros «, secundriamente, of meidores de nivel de éguaprecisum ser insalados para penitr © conheeimento e monitoramento de sas varias, 104.1 Medidores de nivel de gua (MINA) 0s medidores de nivel de dgun so instumentos bastante simples que server para verificar nivel de satura por dgua live em um peel de sub-soa, Sua forma construtiva 6 baseada na colocao de um tubo perfirado (gemente PVC) deiro de umn firo de sondagem feito previimeate. O espago entre 0 tubo perfurdo © o fro & preenchido com material drenante (aria junto da superficie 6 constuido um slo hidrlicn pra evita que gua superfcinis nite no tbo. A pontasupesior do tubo fica alguns centimetres fra do terreno © deve ser reps de alguna forma para evitr a queda de objets, catada de animais ov gua de Prof iuiz A. Bressani-PPGBC, UFRGS —Insirumentagdo v9.0 - Nox08 107, ESTABILIDADE DE TALUDES superficie. As medidas de nivel de dgua dentro do tubo podem tr comelago deta com as oro-ressdes no sub-solo em problemas simples de Muxo (ver peabmetos), ‘A Fign 10.1 mostra os prnepais detalles constsvos.O tubo deve tr pelo menos 25mm de idmeto intemo, sendo prerveldiametrs de 40mm ou mores. O nivel de ua dent do ‘ub, em equilibrio com o nivel de sgua no tenn, deer sr ldo na frequéoia nocessca por ‘meio de um dispositive adequad. Para ito uiizam-se sensores eltricos que em conto com 1 gua focham um eieuito cleo © cu ahaa un Tu buzina ou porclto Tm ‘mostador tipo pene. Existem também sistemas de mangveins com fluxo de rou sont. A Aistinsi entre a supericie do terreno co nivel de gua ¢anctada & desert como profundidade dl nel de de. Te ee aun ee) Figura 10. ~Detaes construtiva de um medidr de nivel de gua (MINA). 10.4.2 Medidores de poro-presso positiva (plezbmetros) (05 metidores de poro-pressio so denominados de pienmetros ¢ no devem ser confimdidos com of medidoes de nivel de gu desrts acim, Embora alguns sejam tasante semelates om oF anteriores, estes equipamentos slo pojtados para medi apressio de fgun ot outzos liquids em locas espeificas em que so insalados. Prof laiz A. Bressanl-PPGEC, UFRGS —_Insrumentagto¥9.0 - Nov08 108 IVCUCUBVUGVEOOOOCCOOCOOSVOOGOOSHV HOO VOSVOVOCSOuG ous LESTABILIDADE DE TALUDES 0 so de piezdmettos & muito importante nos casos em que tivermos fuxo ascendente Ou descent, no casos em que houverem grandes diferengas de pemebildade no sub-slo 08 ‘quando precisarmos monitorar presses transenes. Hes so utlizados princpalmente 10 contol da presso gerada por aregamentos, como no exso bem conhecido de aleros sobre argils compressive saturadas, ¢ no easo de fxas de gua importantes que dco, por ‘cemplo, nas Sres prximas a moros com dftrengastopogrifces importantes. 1044.24 Plecdmets de ubo aber ou de Casgrande ste so 0s piezdmetros mais convencionaseconfves,devendo ser istalads em todas situagdes para contol. Sua instalsso&relativameate simples e & semelhant instal dos [MINA (acima),enzetanto tendo com eles uma dfeenga fundamental slagem da ponta de forma medi pro-presstes apenas no onto d insta. 0s piezbmetros de tubo abero geralmene utlizam um tubo de PVC, o qual & perfirado somenre na extemidade (cerca de 0,50 a 1,0m de compriments). # usual enolar este trecho ‘pesfredo com uma tela plstica de mala fina -1,0mm) ou com geossintico flan. O tubo intaduzido até fino de um firo de sondagem pré-exavado e, em seguid, ¢colocada aia pra enolver a pontaperfrads. Este eilindr de ria € construid até ating 1,5 2.0m 40 fundo. Sobre esta camada de area, ou fle, coloce-se um material sclante com ermeabiidade muito baxa (gealmente bento) com cerca de 10m, para isola dracamente a press de gua que chega ao finde do fixo de sondagem. Ftc isolamento fiz com que a colina hdeiulica deato do tubo de medio estja em equilitrio com & oro: presse da profundidade do instalago. ‘A Figua 102 mostra as prinsipsis eratoitica constuivas do picabmetro que soo flo de ‘sca, o selo de bentonitaeo tubo, pefirado apenas na ponta que encontr-se na profndidsde de medio. Note que a carga hidriulica dentro do tubo pode ser diferente da alta eterna pefo Nivel de Agus repional (Como indicado pela inka horizonal &esguerda do ieatmeto), Devide 8 sua constrgo e funcionament ests equipamentos levam um certo tempo part ‘ultra ss presses com o meio, seado a velocidad de equifri fanedo da permeabilidade do solo e do ditmetro do tubo. Ete equilbro pode levar de horas semanas nos eas08 mas nee bey (© nivel de digua dentro do tbo pode se determinado por sensoressemelhanes sos ulizados tno MNA. Pode-se também colocar seasores elétios dato dos tubos de forma 2 monica & ‘varagdo dos nfves de égua ao longo do tempo. Nests eatos podecemos ter um piezimeto de ‘abo alert nstrmentado com um sensor elec, 10.4.2 Piesbmetros elie, hidrulicose pacumitions ‘Ua aura alteativa para medigfo de poro-pesses & a utlizaglo de sensors quo ska crmvads no tereno (Com ou sem pré-firo) até @ profindiade de inteesse. O isolamento tambén é fio com bentonita quando necessiio eas medidas so feta pr sinsis eléics 08 por eqalrio depresses (idralioos e paeumicos) Embora diferentes entre na forma de medic das presses, os ts tém com carecteriai comm 0 fato de serem fehadose io Prof Lutz A Bressani~PPGEC, UFRGS ——_Insiramentagdo v9.0 - Nov08 109 ESTABILIDADE DE TALUDES spresetarem entrada de volumes de gua substanciais no spartho, © que 05 toma ‘eltivmenterpidos para medirvariagSes de pressdes (menos de | minuto em aguas c203), Porque equlram a presto sem necessidade de haver Muxo hiriulico significative. A Pri Figura 102.—Detahes construtivos do piezimetro de Casagrande (tubo aberto)- Os seesores elétcos tveram um grandé desevolvimento nos sitimos anos tim sido uilizacos em vitios projtos. A durabilidade € sempre uma questio em aherto, Sensores ‘aseadbs em corda vibrate (rating wires) sio consderados os mais conféveis, tendo apresertado durabiidade de 10 ou mais anos. A Figuéa 10.3 mosta duas variagies de tm insirumento tipico para instlagdo dietano terreno, sendo eavado ou tnteado em pri-fio Seusditmetros so geralmente da ordem de 15-25mm com comprimentos 6 6-10em, Os sewores pacumicos gemlmente dependem do ums vélvula mecca que equa as presses de are de gua. Embora de concepeio simples ces de wilizar, esto er relative ‘Sesuso hoje em dia, devido a problemas de manutengio e reduida durbiidade devido a ‘problemas com as villas Os sensoreshieulios ou de equilibria de gases tem dursbilidade maior, Sendo que existe diverts aranosdisponivese muias ope no mercado, Prof lulz A. Bressanl~PPGEC, UFRGS _Instrumentago ¥9.0 - Nov.08 10.10 3! VocooooCoCoeVONULULS oo0coCcooocoCNDe ESTABILIDADE DE TALUDES 105 TENSIOMETROS ELI:TRICOS OU HIDRAULICOS - (pore-pressio negativa ~ sucsio) Nos pablomas que envolvern solos nfo-stuades, hi x necesidade de medir os valores de suo (poro presses negativas) denro da massa de solo. Para isto € preciso uilizar os hamatos tenidmtros, que So aparlios capazes de medi os valores nogaivos depress na ‘gu ds pros do sol (abaixo da presso stmoafcce). Exist diferentes modelos sdequados are dcrentes intevalos de sucges tempos despots. Figura 103— oto de piczbmetrosetricos tipicos para instalgio em campo (modelo para eravapdo e para enterrar em pré-fro) 10.3.1 Tensidmeuos agrondmicos ‘So iastumentos bastante conhecdos e uilizados na agricultira,sendo expazcs de medi sucges na fava de 0a 70kPa (Fm de’ columa de gua, negativa) Fxstem equipamentos que utiliza colutss de mereio para indica suoeo ou modelos mais simples com mandmetzos de vio (presses nepavas).O grande problena oom estes medidores & a dessaturao que ‘come mas vezes, Sendo necessria a manuicnrio peridica para satura do equipamesto ‘Uma vez dessatarad,o equipsmento io ¢ mais capaz dele as suybes. 10552 Tensimetos desta capacidade © desenvolvimento deses tensémetros ocoreu na Inglaterra na década de 90. 2 possivel smedircom eles sveées da ordem deat 15 atm negatives, emibora imtervalo de conan seja sé 73 atm. Nos periodos secos do centro do pas, em sido medidos valores de sucyo muito clevacos, os quis se reduzem durante o perfodo chuvaso, mas no pont de ze-os. Assim, posivel fizer projeos em que estes valores de sucgo, e a comespondente resstneia a0 ‘islinmento,possam ser consierades Prof Luiz A. Bressani~PPGEC, UFRGS —_Instrumentagdo x9 - Nov.08 10.11 -ESTABILIDADE DE TALUDES , 104 SISTEMAS DE MEDIDAS DF DESLOCAMENTOS 106.1 Deslocamentos de superficie “Tenicas topogrtias (sma simples bastante conics) ‘Nivelamento (preciso de Sm) Deslocamento lateral (preciso < lem) "Tenicas com medidoves de aan aden Wines 10162 Deslocamentassubterrineos Inclindmevos Extensimewes [Nedidores de recalqu INCLINOMETROS Procedinento de utlizagdo do inclindmetro Figura 10.4) * nt insatgo do tubo guia (ver Figur 10.5) deve-se tomar cuidado em prosncher completamente espapo ene 0 tubo guia e o furo de sondagem com solo granular compactado oucom grout de ari bentonite iment; * ao inca as letras deve ser definida uma orenas30 de refetnca pra o torpedo, a qual manta para leit subsequentcs; * as liturs,o torpedo &inrouzido até 0 fundo do tubo gun e naqula poise & feta uma eitradeinclnagto, * softs letras soquencins, & medida que o torpedo 6 suspenso pra o topo do tubo, endo relsrads a profundidade as ltrs de ining do tubo guia (Figura 10.6), + adierenga eatre as leturas em diferentes datas aquela considera inl, mostrar as ‘mudangs no alinamente do tubo, 08 desloeametos horizons Prof lit . Bresson PPGEC, UFRGS —_Instramentagdo v9.0 - Nov.08 10.22 y ESTABILIDADE DB TALUDES Figura 104—Inclindmeto: torpedo de medida, caixa de transporte, roldanae sistema de presilha do cabo, dispositive de eitura e meméria dos dados. Figura 10 ~Detathe dos tubes guia clocads em furos de sondagem para utlizagso do Inclindmetro. [MEASUREMENT OF DEFORMATION ‘et eee om campo e forma de medida dos dslocamentos ‘a partr da variagio da inclinagio. Prof Luiz A. Bressanl~PPGEC, UFRGS —_Insirumentago 9.0 - Nox08 10.13, LESTABILIDADE DE TALUDES Deseemeto sro (es) o 1 2 3 4 5 6 Profndidede ot Figura 10.7 ~ Grifico de resultados de medidas com inctindmetro em talude com ‘movimento, Regio mais movimentada acima dos 4m de profundidade, mas observa-se ‘movimentos até cerca de 80m de profondidads. 10-7 OBSERVACOES FINAIS 1. A insrumemaggo pods ser utlizda para investigagio de um movimento, pat seu ontoramenio (aludes naturis) ou par controle duet faes de ob 2. Os instrumentos devem ser adequados 20 tipo de movimento, magnitude e veloidades ‘eperaos 3. A Instrument deve ser conivele tor procisio adeguida ao problema (nits vezes (Sem uma precisto muito adequaa para deslocamentoese-horizontis). 4. Ralundincia de med € altamente dessjvel (por excmplo, picametos eléricas © de Casagrande istalads prximes). - 5. Qsconceios de qualidade, coafiabildade, preciso podem sr aplicados a instruments simples come nivel de mangueira e medidres manuais de rincs. 6. En simagées de emergénca ¢ importante ter medigbs imediatas de boa confsbildade, mesmo que de baa preciso. 7. 0 importante na instumectaggo& ter medidas que pemnitem entender © feimeno com confiaiidade, Prof Laie A. Bressani~PPGEC, UFRGS Instrumentagdo 9.0 - Now08 10.14 000 3 9 Q ) ° > 5 2 ) e00000000¢ VEOOCOOCOKVODODOODOCOCOOCOO OVO DOO GN ONIN NOON VV OVVLU UE ESTABILIDADE DB TALUDES BIBLIOGRAFIA 1. FRANKLIN, (1977) Some practical considerations on the planing of eld insrumentation | Int. Symp. Field Measurements in Rock Mecharies, Zurich vl. 13-13, 2. PENMAN, (1960) A study of the response times of various types of piczometes. Pro. Pore Fressure and Suction in Soils, 53-58. 3. HUTCHINSON, LN. (1981) Methods to locate slip surfaces in landslides. Reprinted in Bulletin Ass. Engng Geologists, 20, pp. 235-252. Prof Sule A. Bressanl~PPGEC, UFRGS —Insrumentagio v9.0 - Nov08 1015, ae

You might also like