O documento é uma homenagem ao pai do autor chamada "Cerimônia do Espelho". Ele descreve olhar no espelho e ver o reflexo de seu pai, não de si mesmo. O autor então reflete sobre as qualidades e lições que seu pai o ensinou ao longo da vida, como trabalho duro, família, virtude e compaixão. Ele expressa gratidão por seu pai e deseja um dia ser tanto um bom pai quanto seu próprio pai foi.
O documento é uma homenagem ao pai do autor chamada "Cerimônia do Espelho". Ele descreve olhar no espelho e ver o reflexo de seu pai, não de si mesmo. O autor então reflete sobre as qualidades e lições que seu pai o ensinou ao longo da vida, como trabalho duro, família, virtude e compaixão. Ele expressa gratidão por seu pai e deseja um dia ser tanto um bom pai quanto seu próprio pai foi.
O documento é uma homenagem ao pai do autor chamada "Cerimônia do Espelho". Ele descreve olhar no espelho e ver o reflexo de seu pai, não de si mesmo. O autor então reflete sobre as qualidades e lições que seu pai o ensinou ao longo da vida, como trabalho duro, família, virtude e compaixão. Ele expressa gratidão por seu pai e deseja um dia ser tanto um bom pai quanto seu próprio pai foi.
Cerimnia do Espelho Cerimnia Branca em Homenagem aos Pais Escrita por Daniel Ramos Gonalves
- Respeite o direito autoral. Indique sempre o autor ao utilizar a obra -
Cerimnia do Espelho Cerimnia Branca em Homenagem aos Pais Escrita por Daniel Ramos Gonalves Agosto de 1999 Caros Irmos DeMolays, No ano de 1999, notando a deficincia nas cerimnias da Ordem DeMolay, que no possua, at aquele momento, homenagem condizente importncia da figura paterna, escrevi o presente texto, em homenagem a meu pai e, por extenso, aos pais de todos os DeMolays. Com muito orgulho, no Dia dos Pais daquele ano, tive a oportunidade de apresentar, em Cerimnia de Homenagem aos Pais realizada por meu Captulo, o presente texto, at ento mantido por mim em segredo e desconhecido de todos os presentes, o qual dei o ttulo de Cerimnia do Espelho. A comoo dos pais ali homenageados retribuiu, muitas vezes mais, o trabalho despendido. Aps este fato a Cerimnia foi apresentada por mais algumas vezes, sempre em meu Captulo. A tentativa de torn-la oficial no chegou a ser tentada, desestimulado sempre que fui pela burocracia do procedimento exigido para tal. Percebendo agora a injustia que estaria eu fazendo ao deix-la abandonada, at ser completamente esquecida inclusive por mim privando assim toda a Ordem DeMolay de vir conhec-la, ofereo a presente Cerimnia do Espelho a todos os Captulos DeMolays para que, em considerando-a digna de oferecida como presente a seus pais, faam uso da mesma. esta a minha pequena e singela contribuio para a Ordem DeMolay. Espero que seja bem acolhida por todos. Daniel Ramos Gonalves Membro do Captulo Pelotas n. 03 da Ordem DeMolay Abril de 2002 Termos e condies de uso: permitido pelo Autor o uso do presente texto na forma de publicao, impressa e eletrnica, transmisso e reproduo, notadamente a apresentao ao pblico, desde que estritamente para finalidades relacionadas Ordem DeMolay e seus Captulos, qualquer que seja o rgo administrador a que estejam vinculados, sendo vedado adaptaes, modificaes e tradues ao texto sem prvio consentimento, bem como a omisso de sua autoria, quando publicado ou reproduzido. No est autorizada a apresentao do presente texto em solenidades de organizaes pra-manicas que no a Ordem DeMolay. Lei n. 5.988/73. ORDEM DEMOLAY, COMPANHEIRISMO e FIDELIDADE Cerimnia do Espelho Cerimnia Branca em Homenagem aos Pais Escrita por Daniel Ramos Gonalves - Respeite o direito autoral. Indique sempre o autor ao utilizar a obra - Cerimnia do Espelho Cerimnia Branca em Homenagem aos Pais Escrita por Daniel Ramos Gonalves Agosto de 1999 Dedico esta pequena homenagem a meu pai, Paulo Porto Gonalves Por diversos momentos em nossa vida, nos questionamos sobre os inmeros mistrios e incertezas que nos acompanham durante nosso caminhar. Pontos de interrogao que somente aos poucos, com o decorrer do tempo, vo sendo respondidos. Assim a vida, misteriosa e incerta, como o dia de amanh, uma realidade to simples para que a possamos definir e to complexa para que a possamos entender. Questionando-me sobre o desconhecido, por diversas vezes, encontrei- me frente ao espelho, a olhar fixamente meu prprio reflexo, tentando descobrir no fundo de meus olhos o que o futuro me reservava, buscando uma frmula ideal para a minha vida. E foi num desses momentos que, ao invs de enxergar meu prprio rosto refletido, vi uma outra imagem, no muito ntida, formar-se na superfcie do vidro. Com um pouco mais de ateno, percebo ser um rosto, de um outro homem, entretanto no consigo decifrar quem seja. Assim paro por alguns instantes, a examinar essa face misteriosa e ao mesmo tempo familiar, que se forma de maneira a sobrepor-se perfeitamente minha. Sua identidade no se mostra, porm os traos de seu rosto revelam as marcas do carter e a trajetria de vida daquele homem no espelho. Traos que passo a percorrer a partir da. Vejo em suas linhas que um homem j vivido, que carrega consigo a experincia de muitas glrias e dissabores, que traz nas mos a marca do trabalho. Um homem incansvel, sbio e virtuoso na busca de seus ideais, nunca deixando que outros valores sobrepusessem aos de sua conscincia.
Que viveu com luta e sacrifcios, sempre colocando a famlia como seu bem mais precioso, suportando sempre as dificuldades da vida diria. Um cidado que traz consigo os mais elevados ideais de justia e que faz das palavras sua nica arma, sempre em defesa da verdade. Um ser humano, que busca ser perfeito em todos os seus atos, e que como todo ser humano comete erros diariamente, mas que tem coragem para admiti-los, repar-los e de aprender com eles. Termos e condies de uso: permitido pelo Autor o uso do presente texto na forma de publicao, impressa e eletrnica, transmisso e reproduo, notadamente a apresentao ao pblico, desde que estritamente para finalidades relacionadas Ordem DeMolay e seus Captulos, qualquer que seja o rgo administrador a que estejam vinculados, sendo vedado adaptaes, modificaes e tradues ao texto sem prvio consentimento, bem como a omisso de sua autoria, quando publicado ou reproduzido. No est autorizada a apresentao do presente texto em solenidades de organizaes pra-manicas que no a Ordem DeMolay. Lei n. 5.988/73. ORDEM DEMOLAY, COMPANHEIRISMO e FIDELIDADE Cerimnia do Espelho Cerimnia Branca em Homenagem aos Pais Escrita por Daniel Ramos Gonalves - Respeite o direito autoral. Indique sempre o autor ao utilizar a obra - Esse o homem do espelho. E agora, vejo que esse homem meu pai. Esse contador de histrias, responsvel por tantas recordaes alegres, que me ensinou a percorrer os caminhos da vida, de minha infncia at aqui, fazendo de todos os instantes uma eterna e inesquecvel brincadeira. Esse grande mercador de sonhos que traz nos olhos a esperana e a vontade de ver seus filhos crescidos e felizes, que nunca mediu esforos para proporcionar a mim todas as oportunidades de uma vida e um futuro melhor. Esse professor, que incansavelmente mostra-me o melhor caminho, tantas vezes no seguido por simples teimosia, e que tantas vezes me amparou na volta, quando a vida me mostrou que ele estava certo. Esse sujeito que me ensinou a colocar virtudes para guiar meus passos. Esse companheiro de aparncia firme e sria, que raramente deixa transparecer seus sentimentos, mas que carrega consigo um corao doce e um esprito amigo. Muitas vezes disciplinador, de mo pesada, que repreende o erro com firmeza, ainda que mergulhado em remorsos, para que as lies sejam passadas, mas tambm aquele que protege, acaricia e consola, nas horas em que mais necessito de um ombro amigo. Esse cara cheio de manias, s vezes dono da verdade, que se irrita fcil, que reclama, mas que apesar de todas suas falhas, tenta ser o melhor pai a cada momento, a fim de me ensinar a verdadeira essncia da vida. Esse o meu pai, meu amigo, meu parceiro de todos os dias, meu maior incentivador, meu rochedo de apoio e companheiro de tantas e tantas horas de lies, ensinamentos, histrias e experincias. Esse sujeito que doou anos de sua vida para mim, e continuar doando. Um homem que somente com o tempo fui compreendendo. Pai, o tempo tem desses mistrios. O tempo ensina. Nunca deixamos de ser pai e filho, mas muitos foram os momentos perdidos, em que nos conflitamos, e que agora lamento por no termos agido de outra forma. Foi preciso o trabalho do tempo para perceber que no temos tempo a perder. Pai, o tempo corre, silencioso. Antes eras tu que me apresentava como teu filho, hoje sou eu, que orgulhoso, te apresento como meu pai. Cerimnia do Espelho Cerimnia Branca em Homenagem aos Pais Escrita por Daniel Ramos Gonalves - Respeite o direito autoral. Indique sempre o autor ao utilizar a obra - Tantos os caminhos que me mostraste para fazer de mim um homem de bem. E hoje aqui estou, forte, crescido, maduro...
Mas no te enganes, porque ainda assim, sou aquele menino de sempre... a criana que carregaste no colo em tantos momentos e que com certeza ainda irs carregar novamente. Pai, o tempo maltrata, sem piedade. Tenho medo, pois sei que um dia ele ir te levar. E ficaro aqui, eu e este imenso vazio. Mas estars comigo o tempo todo, porque sou teu fruto e guardadas estaro as lembranas de todos os nossos momentos. Porque existir a certeza de nosso reencontro e da amizade j imortalizada. Mas Pai, o tempo tambm d respostas. E um dia se encarregar de me colocar sentado em teu lugar, e haver uma criana tambm em meu lugar. E nesse dia, espero, ao olhar no espelho e ver novamente aquele semblante, que no seja apenas uma imagem tua, mas uma imagem minha, do que sou, a resposta de que percorri bem o meu caminho, a resposta do dever cumprido, como pai e como filho. Sei que nunca poderei compensar esta dvida que devo a ti, em tempo, em esforos, em sorrisos e em abraos, e se no expresso em palavras o meu sentimento por ti, porque algo que elas no poderiam definir, algo que se percebe apenas no olhar. Por isto pai, aceite este meu silncio como uma forma de agradecimento e de expressar tudo o que tu significas para mim. Esta a minha forma de dizer te amo. * * * * * * * * O modo de apresentao recomendado para a presente cerimnia o mesmo utilizado quando da Cerimnia das Flores. Cerimnia do Espelho Cerimnia Branca em Homenagem aos Pais Escrita por Daniel Ramos Gonalves Membro do Captulo Pelotas n. 03 Agosto de 1999 Contato: danielramos@via-rs.net Texto disponibilizado em formato .pdf. verso 01. Termos e condies de uso: permitido pelo Autor o uso do presente texto na forma de publicao, impressa e eletrnica, transmisso e reproduo, notadamente a apresentao ao pblico, desde que estritamente para finalidades relacionadas Ordem DeMolay e seus Captulos, qualquer que seja o rgo administrador a que estejam vinculados, sendo vedado adaptaes, modificaes e tradues ao texto sem prvio consentimento, bem como a omisso de sua autoria, quando publicado ou reproduzido. No est autorizada a apresentao do presente texto em solenidades de organizaes pra-manicas que a Ordem DeMolay. Lei n. 5.988/73. ORDEM DEMOLAY, COMPANHEIRISMO e FIDELIDADE