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I

TÍTULO - HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO ESCOLAR

A avaliação não é um tema recente, pois vem sendo utilizada e discutida no


decorrer da história de forma bastante polêmica e ampla. CHAVES (1993) mostra em
seus estudos que já em 2.205 a.C um imperador chinês testava oficiais para promovê-
los ou demiti-los. Acentua que é nos Estados Unidos, com Horace Mann, que se
inicia a avaliação na área da educação, e destaca a contribuição de Rice ao criar os
primeiros testes objetivos para uso em escolas.
A pedagogia tradicional enfatiza a transmissão de conteúdo e considera a escola
o lugar ideal para tanto. Os conteúdos ‘prontos’ devem ser assimilados e repetidos
pelos alunos, via memorização.
Nessa perspectiva a avaliação da aprendizagem se prende a comprovação
do nível em que o aluno se encontra em relação à aquisição de conteúdo,
ou seja, quanto do conteúdo repassado o aluno conseguiu absorver,
recaindo, portanto a ênfase da avaliação no aluno, através de verificações
quantitativas (CHAVES, 1993, p. 28).
Utiliza-se, para tanto, os testes objetivos e as provas que podem ser orais e
escritas. Na pedagogia tradicional, a avaliação é utilizada com um caráter repressor
para garantir a disciplina na sala de aula, a vista que o professor usa o seu ‘poder’ de
dar ou de tirar nota do aluno indisciplinado. A avaliação, nessa pedagogia, tem como
finalidade, apenas, o grau de rendimento do aluno (grifo meu).
Na escola nova a meta principal é o interesse individual do aluno, ele é a
preocupação central da escola. Ocorre o privilégio da atividade constante do aluno e de
suas descobertas individuais, pois a experiência imediata é que conduz a
aprendizagem e esta vai depender muito do desenvolvimento em que o aluno se
encontra.
O importante aqui é o processo de aprender a aprender, é o aprender
fazendo e não o conteúdo em si. O currículo é voltado para
desenvolvimento de aspectos cognitivos e afetivos do aluno (CHAVES,
1993, p. 29).
Sob esse prisma, a avaliação será qualitativa, em que o esforço pessoal, o
interesse, a participação e a assiduidade são aspectos fundamentais para o processo
avaliativo, já que a aquisição dos conhecimentos é um processo progressivo. Com esse
II

raciocínio, CHAVES (1993) destaca que dentro dessa teoria não é somente o aluno que
será julgado, mas todo o processo ensino/aprendizagem, ao valorizar significativamente
a auto-avaliação.
III

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