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Instrumentação
Procedimento de Segurança
e Higiene do Trabalho
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 1
Espírito Santo
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CST
2 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Sumário
Equipamento de Proteção...................................................... 13
• Introdução ......................................................................... 13
• Equipamento de Proteção Coletiva.................................... 13
• Equipamento de Proteção Individual ................................. 14
Riscos Ambientais.................................................................. 21
• Introdução ......................................................................... 21
• Classificação dos Riscos ................................................... 21
• Fatores que Colaboram para que os Produtos ou Agentes causem
danos à Saúde .................................................................. 22
• Vias de Entrada dos Materiais Tóxicos no Organismo....... 23
• Riscos Químicos................................................................ 24
• Riscos Físicos.................................................................... 26
• Riscos Biológicos............................................................... 28
• Principais Medidas e Controle dos Riscos Ambientais....... 29
• Medidas Relativas ao ambiente ......................................... 29
• Medidas Relativas ao pessoal ........................................... 31
Riscos de Eletricidade............................................................ 33
• Introdução ......................................................................... 33
• O que é Eletricidade .......................................................... 33
• Lei de OHM ....................................................................... 34
• Efeitos da Corrente Elétrica ............................................... 35
• Principais Sintomas Causados pelo Choque ..................... 36
• Riscos Elétricos ................................................................. 37
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 3
Espírito Santo
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Introdução
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 5
Espírito Santo
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Acidente do Trabalho
Definição
Sob todos os ângulos em que possa ser analisado, o acidente do trabalho apresenta
fatores altamente negativos no que se refere ao aspecto humano, social e econômico,
cujas conseqüências se constituem num forte argumento de apoio a qualquer ações de
controle e prevenção dos infortúnios ocasionais.
Aspecto Humano
Bastaria a consulta as estatísticas oficiais, que registram os acidentes que prejudicam a
integridade física do empregado, para conhecimento do grande índice de pessoas
incapacitadas para o trabalho e de tantas vidas truncadas, tendo como conseqüência a
desestruturação do ambiente familiar, onde tais infortúnios repercutem por tempo
indeterminado.
Aspecto Social
Em referência a este aspecto, vamos analisar o acidente do trabalho e suas
conseqüências sociais, visando a estes dois aspectos:
Pode-se considerar o acidente do trabalho como efeito quando ele resulta de uma ação
imprudente ou de condições inadequadas, isto é, quando ele resulta de uma
inobservância das normas de segurança; pode-se considerá-lo como causa quando se
tem em vista as conseqüências dele advindas.
Como se deduz, são imensuráveis, em termos de extensão e proporção, as
conseqüências dos acidentes do trabalho. Mas, o importante diante de todos os
aspectos que possam ser apresentados, é que as pessoas se inteiram dessa realidade,
interessando-se pela aplicação correta das medidas de prevenção do acidente, para
não se tornarem vítimas do mesmo.
Aspecto Econômico
Um dos fatores altamente negativos, resultante dos acidentes do trabalho, é o prejuízo
econômico cujas conseqüências atingem ao empregado, a empresa, a sociedade e,
em uma concepção mas ampla, a própria nação.
Quanto ao empregado, apesar de toda a assistência e das indenizações recebidas por
ele ou por seus familiares através da Previdência Social, no caso de acidentar-se, os
prejuízos econômicos fazem-se sentir na medida em que a indenização não lhe garante
necessariamente o mesmo padrão de vida mantido até então. E, dependendo do tipo
de lesão sofrida, tais benefícios, por melhores que sejam, não repararão uma invalidez
ou a perda de uma vida.
Na empresa, os prejuízos econômicos derivados dos acidentes variam em função da
importância que ela dedica à prevenção de acidentes. A perda ainda que de alguns
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 7
Espírito Santo
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CST
8 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Ato Inseguro
O Ato Inseguro é a desobediência a um procedimento seguro, comumente aceito. Não
é necessariamente a desobediência a norma ou procedimento escrito, mas também
àquelas normas de conduta ditadas pelo bom senso, tacitamente aceitas. Na
caracterização do Ato Inseguro cabe a seguinte questão: nas mesmas circunstâncias
uma pessoa prudente agiria da mesma maneira?
Um exemplo: não se conhece nenhuma norma escrita que oriente para não se segurar,
na palma da mão, um ferro elétrico aquecido, porém, se alguém o fizer, estará
cometendo um Ato Inseguro.
O Ato Inseguro ocorre em três modalidades:
Omissão: A pessoa Não Faz o que deveria fazer.
Exemplo: Deixar de impedir equipamento.
Condição Insegura
A Condição Insegura são as condições de ambiente, cuja correção não são da alçada
do acidentado. A Condição Insegura compreende máquinas, equipamentos, materiais,
métodos de trabalho e deficiência administrativa.
Para efeito de maior clareza, podemos classificar a condição insegura em quatro
classes:
Mecânica: máquina/ferramenta/equipamento defeituoso, sem proteção, inadequado,
etc.
A Condição Insegura ocorre, também, em três modalidades, todas elas, derivadas das
posições de comando:
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 9
Espírito Santo
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Negligência: (corresponde à omissão do Ato Inseguro): deixar de fazer o que deve ser
feito.
Exemplo: Deixar de reparar escada defeituosa. Permitir práticas inseguras.
Imperícia: derivada da falta de conhecimento/experiência específica. Mandar Fazer
sem Estabelecer Procedimento
Exemplo: Não fixar padrão/procedimento de trabalho.
É importante frisar que a Condição Insegura e Ato Inseguro são a causa final de um
acidente, ou seja, a ação que deflagrou a ocorrência, a "gota d'água" que fez
transbordar o conteúdo do copo, mas outros fatores concorreram para a ocorrência e
esses fatores, "as causas de causa" precisam ser identificadas para a prevenção. Daí,
a importância de estudar as "Hereditariedade e Meio-Ambiente" (muito difícil para a
indústria comum) e as "Falhas Pessoais", estas mais visíveis, a partir das convivência e
observação. Aliás, as convivência e observação precisam ser valorizadas. A
observação é tão importante que a sua negligência tem o poder de alterar o Ato
Inseguro para a Condição Insegura. É verdade, a norma diz que se um ato inseguro
vem sendo cometido repetidas vezes, por tempo suficiente para ter sido "observado" e
"corrigido" e não é, deixa de ser Ato para ser Condição Insegura, enquadrando-se como
"Negligência" da supervisão.
Classificação do Acidente
A IMPORTÂNCIA DO DETALHE:
"Pela falta de um cravo, a ferradura foi perdida;
Pela falta da ferradura, o cavalo foi perdido;
pela perda do cavalo, o cavaleiro se perdeu;
pela perda do cavaleiro, a batalha foi perdida,
pela perda da batalha, o reino foi perdido,
e tudo porque um cravo de ferradura foi perdido!"
Benjamim Frankilin
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 11
Espírito Santo
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Equipamentos de Proteção
Introdução
A CST, conforme Portaria 3.214 do MTb, NR4, é uma empresa enquadrada no Grau de
Risco 4 (risco elevado de acidentes) e portanto, podem existir nos locais de trabalho,
condições que poderão acasionar danos à saúde ou à integridade física do empregado.
Estes riscos devem ser neutralizados ou eliminados por meio da utilização dos
equipamentos de proteção, que oferecem:
Definição
O equipamento de proteção individual (EPI) é todo dispositivo de uso individual, de
fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física
do trabalhador.
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CST
12 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Seleção do EPI
A seleção deve ser feita por pessoal competente, conhecedor não só dos equipamentos
como, também, das condições em que o trabalho é executado.
É preciso conhecer as características, qualidade técnicas e, principalmente, o grau de
proteção que o equipamento deverá proporcionar.
Proteção da Cabeça
Capacete: Protege de impacto de objeto que cai ou é projetado e de impacto contra
objeto imóvel e somente estará completo e em condições adequadas de uso se
composto de:
*Casco: é o capacete propriamente dito;
*Carneira: armação plástica, semi-elástica, que separa o casco do couro
cabeludo e tem a finalidade de absorver a energia do impacto;
*Jugular: presta-se à fixação do capacete à cabeça.
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 13
Espírito Santo
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Proteção Facial
Protetor facial: Protege todo o rosto de impacto de materiais projetados e de calor
radiante, podendo ser acoplado ao capacete. É articulado e tem perfil côncavo e
tamanho e altura que permitem cobrir todo o rosto, sem tocá-lo, sendo construído em
acrílico, alumínio ou tela de aço inox.
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CST
14 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Proteção Respiratória
Máscaras: Protegem as vias respiratórias contra gases tóxicos, asfixiantes e contra
aerodispersóides (poeira). Elas protegem não somente de envenenamento e asfixias,
mas, também, da inalação de substâncias que provocam doenças ocupacionais
(silicose, siderose, etc.).
Há vários tipos de máscaras para aplicações específicas, com ou sem alimentação de
ar respirável.
Proteção Auditiva
Protetor auricular: Diminui a intensidade da pressão sonora exercida pelo ruído contra
o aparelho auditivo. Existem em dois tipos básicos:
*Tipo Plug (de borracha macia, espuma, de poliuretano ou PVC), que é
introduzido no canal auditivo.
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 15
Espírito Santo
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Proteção do Tronco
Paletó: Protege troncos e braços de queimaduras, perfurações,
projeções de materiais particulados e de abrasão, calor radiante
e de frio.
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CST
16 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Proteção da Pele
Luva química: Creme que protege a pele, membros superiores,
contra a ação dos solventes, lubrificantes e outros produtos
agressivos.
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 17
Espírito Santo
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CST
18 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Guarda do EPI
O empregado deve conservar o seu equipamento de proteção
individual e estar conscientizado de que, com a conservação,
ele estará se protegendo quando voltar a utilizar o equipamento.
Conservação do EPI
O EPI deve ser mantido sempre em bom estado de uso.
Sempre que possível, a verificação e a limpeza destes
equipamentos devem ser confiados a uma pessoa habilitada
para esse fim. Neste caso, o próprio empregado pode se ocupar
desta tarefa, desde que receba orientação para isso.
Muitos acidentes e doenças do trabalho ocorrem devido à não
observância do uso de EPI. A eficácia de um EPI depende do
uso correto e constante no trabalho onde exista o risco.
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CST
20 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Riscos Ambientais
Introdução
Riscos Químicos
São representados por um grande número de substâncias que
podem contaminar o ambiente de trabalho.
Riscos Físicos
São representados por fatores do ambiente de trabalho que
podem causar danos à saúde, sendo os principais: o calor, o
ruído ou barulho, as radiações, o trabalho com pressões
anormais, a vibração e a má iluminação.
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 21
Espírito Santo
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Riscos Biológicos
São representados por uma variedade de microrganismos com
os quais o empregado pode entrar em contato, segundo o seu
tipo de atividade, e que podem causar doenças.
O tempo de exposição
Quanto maior o tempo de exposição, de contato, maiores são as
possibilidades de se desenvolver um dano à saúde e vice-versa.
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CST
22 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Por inalação
Quando se está num ambiente contaminado, pode-se absorver
uma substância nociva por inalação, isto é, pela respiração.
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 23
Espírito Santo
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Por ingestão
ou seja, ao se engolir, acidentalmente, o tóxico Isso acontece
muito quando são comidos ou bebidos alimentos que estão
contaminados com quantidades não visíveis de substâncias
nocivas. É por essa razão que nunca se deve fazer as refeições
no próprio posto de trabalho. E, também, não se deve ir para o
refeitório ou para casa sem antes efetuar um perfeito asseio
pessoal: lavar as mãos e rosto com sabão e bastante água.
Riscos Químicos
Vapores
Emanados de solventes como o benzol, o toluol, "thinners" em
geral, desengraxantes como o tetracloreto de carbono, o
tricloroetileno.
Gases
Monóxido de carbono, gases dos processos industriais como o
gás sulfídrico.
Líquidos
Que podem ser corrosivos, como os ácidos e a soda cáustica,
ou irritantes, causando doenças da pele. Muitos líquidos
também podem ser absorvidos pela pele, causando prejuízo à
saúde.
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CST
24 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Névoas ou neblinas
Nos banhos de galvanoplastia, fosfatização e outros processos,
onde se formam névoas ou neblinas de ácidos.
Fumos
Nos banhos de metais fundidos como o chumbo. Os fumos são
pequenas partículas de metal ou de seus compostos,
provenientes do banho que ficam suspensos no ar.
Poeiras ou pós
Pó de serragem, poeira de rebarbação de peças fundidas no
jateamento de areia ou granalha de aço.
Irritação
Irritação dos olhos, nariz, garganta, pulmões, da pele.
Geralmente, as substâncias que causam irritação se encontram
na forma de gás ou vapor, mas podem, também, estar no
estado líquido ou sólido. Exemplos: vapores de ácidos, a amônia
(amoníaco), certas poeiras. A irritação da pele é causada pelo
contato direto com líquidos ou poeiras, sendo exemplos os
solventes "thinners", e a poeira de caviúna.
Asfixia
Ou seja, falta de oxigênio no organismo. Exemplos: monóxido
de carbono (CO), gás carbônico (CO2), acetileno.
Anestesia
Isto é, uma ação sobre o sistema nervoso central, causando
estado de sonolência ou tonturas. Geralmente, as substâncias
anestésicas estão no estado de gás ou vapor. Exemplos:
vapores de éter etílico, acetona.
Intoxicação
Pode ser causada tanto por inalação como por contato com a
pele ou ingestão acidental do tóxico, que pode estar na forma
sólida, líquida ou gasosa. Exemplos: benzol, toluol,
tricloroetileno, metanol, gasolina, inseticidas, fumos de chumbo,
pó de chumbo (nas tipografias).
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 25
Espírito Santo
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Pneumoconiose
Isto é, uma alteração da capacidade respiratória devido a uma
alteração no pulmão da pessoa. As substâncias que causam
esse tipo de doença estão na forma de poeira. Exemplos: poeira
de sílica livre cristalizada, contida no pó de mármore, areia,
carepa de fundição (areia), poeira de amianto ou asbesto, pós
de algodão.
Riscos Físicos
Calor
O calor ocorre geralmente em fundições, siderúrgicas,
cerâmicas, indústrias de vidro, etc. Quanto aos efeitos, sabe-se
que o organismo pode adaptar-se aos ambientes quentes,
dentro de certos limites. Quando há exposição excessiva ao
calor, pode ocorrer uma série de problemas, como câimbras,
insolação ou intermação, ou, ainda, uma afecção nos olhos
chamada de catarata.
Ruído ou barulho
Ocorre na indústria em geral, mas, principalmente, nas
tecelagens, estamparias, no rebarbamento por marteletes nas
fundições, etc. O ruído excessivo tem vários efeitos no ser
humano, variando de pessoa para pessoa, como a irritabilidade,
entre outros. Entretanto, seu efeito principal, comprovado
quando as pessoas são expostas a altos níveis de ruído por
tempos longos, é o dano à audição, que leva a vários graus de
surdez.
Radiação infravermelho
É o calor radiante cujos efeitos são, justamente, os
mencionados acima em "calor". Onde há corpos aquecidos, há
calor radiante que é emitido em todas as direções.
Radiação ultravioleta
É um tipo de radiação que está presente principalmente nas
seguintes operações: solda elétrica, fusão de metais a
temperatura muito alta, nas lâmpadas germicidas, nos
geradores de ozona. Seus efeitos são térmicos, causando
queimaduras, eritemas (vermelhidão) na pele, e, também,
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CST
26 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Vibrações
As vibrações ocorrem, principalmente, nas grandes máquinas
pesadas: tratores, escavadeiras, máquinas de terraplanagem,
que fazem vibrar o corpo inteiro, e nas ferramentas manuais
motorizadas que fazem vibrar as mãos, braços e ombros. Os
problemas provenientes das vibrações aparecem em geral após
longo tempo de exposição (vários anos). No caso de vibração do
corpo inteiro, podem aparecer dores na coluna, problemas nos
rins, enjôos (mal de mar); no caso de vibrações localizadas nas
mãos e braços, podem aparecer problemas circulatórios (má
circulação do sangue) e problemas nas articulações. O tempo
longo de exposição e fatores como o frio têm muita influência no
aparecimento desses problemas.
Má iluminação
A iluminação inadequadas nos locais de trabalho pode levar,
além de ser causa de baixa eficiência e qualidade do serviço, a
uma maior probabilidade de ocorrência de certos tipos de
acidentes e a uma redução da capacidade visual das pessoas, o
que é um efeito negativo muito importante em alguns tipos de
trabalho que exigem atenção e boa visão.
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 27
Espírito Santo
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Riscos Biológicos
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CST
28 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 29
Espírito Santo
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Enclausuramento ou confinamento
Consiste em isolar determinada operação do resto da área,
diminuindo assim o número de pessoas expostas ao risco.
Exemplos: cabine de jateamento de areia; enclausuramento de
uma máquina ruidosa.
Ventilação
Pode ser exaustora, retirando o ar contaminado no local de
formação do contaminante, ou diluidora, que é aquela que joga
ar limpo dentro do ambiente, diluindo o ar contaminado.
Exemplos: nos tanques de solventes, nas operações com colas,
nas operações geradoras de poeiras, nos rebolos de
rebarbamento de peças fundidas.
Umidificação
Onde há poeiras, o risco de exposição pode ser eliminado ou
diminuído pela aplicação de água ou neblina. Muitas operações,
feitas a úmido, oferecem um risco bem menor à saúde.
Exemplos: mistura de areias de fundição, varredura a úmido.
Segregação
Segregação quer dizer separação. Nesta medida de controle,
separa-se a operação ou equipamento do restante, seja no
tempo seja no espaço. Separar no tempo quer dizer fazer a
operação fora do horário normal do resto do pessoal; separar no
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CST
30 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Ordem e limpeza
Boas condições de ordem e limpeza e asseio geral ocupam um
lugar-chave nos sistemas de proteção ambiental. O pó, em
bancadas, rodapés e pisos, que se deposita nas horas calmas,
pode rapidamente ser redispersado, no ar da sala, por correntes
de ar, movimento de pessoas ou funcionamento de
equipamentos. O asseio é sempre importante e onde há
materiais tóxicos é importantíssimo, é primordial. A limpeza
imediata de qualquer derramamento de produtos tóxicos é
importante medida de controle. Para a limpeza de poeira, deve
ser preferida a aspiração a vácuo; nunca o pó deve ser soprado
com bicos de ar comprimido, para efeito de limpeza. É
impossível manter um bom programa de prevenção de riscos
ambientais sem um preocupação constante nos aspectos de
ordem e limpeza.
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 31
Espírito Santo
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Limitação de exposição
A redução dos períodos de trabalho tornam-se importante
medida de controle onde e quando todas as outras forem
impraticáveis por motivos técnicos, locais (físicos) ou
econômicos, não se conseguindo reduzir ou eliminar o risco.
Assim, a limitação da exposição, dentro de critérios bem
definidos tecnicamente, pode tornar-se uma solução eficiente
em muitos casos. Exemplos: controle do tempo de exposição ao
calor. às pressões anormais, às radiações ionizantes.
Controle Médico
Exames médicos pré-admissionais e periódicos são medidas
fundamentais de caráter permanente, constituindo-se numa das
atividades principais dos serviços médicos da empresa. Uma
boa seleção na admissão pode evitar a contratação de pessoas
que têm maior sensibilidade e que poderiam adquirir doenças
relacionadas com certas atividades. Os exames médicos
periódicos dos empregados possibilitam, além de um controle
de saúde geral do pessoal, a descoberta e a detenção de
fatores que podem levar a uma doença profissional, num estágio
ainda inicial e com pouca probabilidade de danos.
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CST
32 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Riscos de Eletricidade
Introdução
O que é Eletricidade
Lei de OHM
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CST
34 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Riscos Elétricos
Como já foi visto, até uma tensão de 37,5 volts poderá causar
um acidente fatal em determinadas condições. Como a maioria
das instalações elétricas são de uma voltagem de 110 V ou
mais, sempre existirão perigos potenciais de acidentes elétricos.
Os principais tipos de riscos elétricos são:
• Fios e partes metálicas sob tensão, desprotegidos, que
poderão ser tocados acidentalmente ou sem conhecimento
de que estejam energizados.
• Máquinas, equipamentos e ferramentas que estejam com
suas carcaças energizadas, devido a falha do isolamento
interno da sua fiação, poderão causar choques elétricos
quando não aterradas eletricamente e quando a mão do
operador estiver úmida ou ele estiver sobre o piso úmido sem
calçados apropriados.
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 39
Espírito Santo
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Aterramento Elétrico
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CST
40 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Introdução
Tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos
locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os
equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as
canalizações empregadas nas empresas para a condução de
líquidos e gases, e advertindo contra riscos.
Deverão ser adotadas cores para segurança em
estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e
advertir acerca dos riscos existentes.
A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas
de prevenção de acidentes.
O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de
não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 41
Espírito Santo
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Vermelho
O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar
equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio.
Não deverá ser usada na indústria para assinalar perigo, por ser
de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta
visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta).
É empregado para identificar:
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CST
42 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Amarelo
Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar
gases não liqüefeitos.
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 43
Espírito Santo
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Branco
O branco será empregado em:
• Passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas
(localização e largura);
• Direção e circulação, por meio de sinais;
• Localização e coletores de resíduos;
• Localização de bebedouros;
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CST
44 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Preto
O preto será empregado para indicar as canalizações de
inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (ex.: óleo
lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.).
O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou
combinado a este quando condições especiais o exigirem.
Azul
O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu
emprego limitado a avisos contra uso e movimentação de
equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
• Canalizações de ar comprimido;
• Prevenção contra movimento acidental de qualquer
equipamento em manutenção;
• Avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de
potência.
Verde
O verde é a cor que caracteriza "segurança".
Deverá ser empregado para identificar:
• Canalizações de água;
• Caixas de equipamentos de socorro de urgência;
• Caixas contendo máscaras contra gases;
• Chuveiros de segurança;
• Macas;
• Fontes lavadoras de olhos;
• Quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de
segurança, etc;
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 45
Espírito Santo
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Laranja
O laranja deverá ser empregado para identificar:
Púrpura
A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes
das radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas
nucleares.
Deverá ser empregada a púrpura em:
Lilás
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que
contenham álcalis. As refinarias de petróleo poderão utilizar o
lilás para a identificação de lubrificantes.
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CST
46 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Cinza
Cinza Claro
O cinza claro deverá ser usado para identificar canalizações em
vácuo.
Cinza Escuro
O cinza escuro deverá ser usado para identificar eletrodutos.
Alumínio
O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases
liqüefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex.:
óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, etc.).
Marrom
O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para
identificar qualquer fluido não identificável pelas demais cores.
Cores em Máquinas
O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou
verde.
Cores em Canalizações
As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases,
deverão receber a aplicação de cores, em toda sua extensão, a
fim de facilitar a identificação do produto e evitar acidentes.
Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser
diferenciada das demais.
Quando houver a necessidade de uma identificação mais
detalhada (concentração, temperatura, pressões, pureza, etc.),
a diferenciação far-se-á através de faixas de cores diferentes,
aplicadas sobre a cor básica.
A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que
possibilite facilmente a sua visualização em qualquer parte da
canalização.
Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores
básicas de acordo com a natureza do produto a ser
transportado.
O sentido de transporte de fluido, quando necessário, será
indicado por meio de seta pintada em cor de contraste sobre a
cor básica da tubulação.
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 47
Espírito Santo
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Rotulagem Preventiva
A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá
ser feita segundo as normas constantes deste item.
Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas,
redigidas em termos simples e de fácil compreensão.
A linguagem deverá ser prática, não se baseando somente nas
propriedades inerentes a uma produto, mas dirigida de modo a
evitar os riscos resultantes do uso, manipulação e
armazenagem do produto.
Onde possa ocorrer misturas de duas ou mais substâncias
químicas, com propriedades que variem, em tipo ou grau
daquelas dos componentes considerados isoladamente, o rótulo
deverá destacar as propriedades perigosas do produto final.
Do rótulo deverão constar os seguintes tópicos:
• Nome Técnico do Produto;
• Palavra de Advertência, designando o grau de risco;
• Indicações de Risco;
• Medidas Preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas;
• Primeiros Socorros;
• Informações Para Médicos, em casos de acidentes;
• Instruções Especiais em Caso de Fogo, Derrame ou
Vazamento, quando for o caso.
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48 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Palavra de Advertência
As palavras de advertência que devem ser usadas são:
"PERIGO" - para indicar substâncias que apresentam alto risco.
"ATENÇÃO" - para substâncias que apresentam risco leve.
Indicação de Risco
As indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao
manuseio de uso habitual ou razoavelmente previsível do
produto. Exemplos: "Extremamente Inflamáveis", "Nocivo se
Absorvido Através da Pele", etc.
Medidas Preventivas
Têm por finalidade estabelecer outras medidas a serem
tomadas para evitar lesões ou danos decorrentes dos riscos
indicados. Exemplos: "Mantenha Afastado do Calor, Faíscas e
Chamas Abertas" e "Evite Inalar a Poeira".
Primeiros Socorros
Medidas específicas que podem ser tomadas antes da chegada
do médico.
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Departamento Regional do Espírito Santo 49
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a) as características do fogo;
b) as propriedades de risco dos materiais;
c) as causas de incêndios;
d) o estudo dos combustíveis.
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50 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Combustível
Em síntese, combustível é todo material, toda substância que
possui a propriedade de queimar, de entrar em combustão.
Comburente
Normalmente, o oxigênio combina-se com o material
combustível, dando início à combustão.
O ar atmosférico contém, na sua composição, cerca de 21% de
oxigênio.
Para demonstrar a importância do oxigênio na reação,
recomendamos a seguinte experiência:
Calor
É o elemento que fornece a energia de ativação necessária para
iniciar a reação entre o combustível e o comburente, mantendo
e propagando a combustão, como a chama de um palito de
fósforos.
Note-se que o calor propicia:
a) elevação da temperatura;
b) aumento do volume dos corpos;
c) mudança no estado físico das substância.
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aquecimento
a) sólido ----------------------------------> vapor
Exemplo: Papel
aquecimento aquecimento
b) sólido -------------------------> líquido --------------------------> vapor
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54 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Exemplo: Parafina
aquecimento
c) líquido ----------------------------------> vapor
Exemplo: Óleos combustíveis
Reação em Cadeia
Toda reação química envolve troca de energia. Na combustão,
parte da energia desprendida é dissipada no ambiente,
provocando os efeitos térmicos derivados do incêndio; o
restante continua a aquecer o combustível, fornecendo a
energia (fonte de calor)) necessária para que o processo
continue.
Didaticamente, representa-se a reação química da seguinte
forma:
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Departamento Regional do Espírito Santo 55
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Triângulo do Fogo
Os três elementos básicos para que um fogo se inicie são,
portanto, o material combustível, o comburente e a fonte de
ignição ou fonte de calor. A representação gráfica desse
conjunto é tradicionalmente chamada de Triângulo do Fogo.
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56 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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Classificação
Oxidação lenta - A energia despendida na reação é dissipada
no meio ambiente sem criar um aumento de temperatura na
área atingida (não ocorre a reação em cadeia). É o que ocorre
com a ferrugem (oxidação do ferro) ou com o papel, quando fica
amarelecido. A propagação ocorre lentamente, com velocidade
praticamente nula.
Comportamento do Combustível
Pelos efeitos possíveis de uma combustão em função da
velocidade de propagação, fica evidente a necessidade de se
conhecerem os fatores que influem na velocidade de
propagação, para que o técnico prevencionista possa calcular
os riscos oriundos de determinada mistura combustível-
comburente.
Estado Físico
Para avaliação do risco de incêndio, o estado físico do
combustível é o primeiro aspecto a ser analisado:
Combustível sólido - em condições normais, o aquecimento de
um combustível no estado sólido provoca inicialmente a
vaporização da umidade, obtendo-se um resíduo sólido
(carbono fixo); posteriormente, pela ação do calor, são liberados
compostos gasosos que reagirão com o oxigênio em presença
do calor, até que seja consumida toda a matéria combustível.
Teoria da Hidroxilização
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Teoria do "Craking"
Os hidrocarbonetos pulverizados, em mistura com o ar, ao
serem submetidos a um aquecimento brusco, cindem,
produzindo diretamente carbono e hidrogênio, que reagirão com
o oxigênio, resultando dióxido de carbono e água como
produtos finais. Esta teoria pode ser explicada através da
queima de uma vela, pois a parafina liqüefeita, ao se vaporizar
no pavio, cinde diretamente em carbono e hidrogênio, quando
em contato com a chama. A presença do carbono pode ser
facilmente detectada por meio de introdução de uma superfície
fria no interior da chama, o que implicará um deposito de
fuligem (carbono) sobre aquela.
Convém notar que na prática, esses dois processos ocorrem
simultaneamente, com predominância de um ou outro,
dependendo do caso.
Temperatura
Todo material possui certas propriedades que o diferenciam de
outros, em relação ao nível de combustibilidade. Por exemplo,
pode-se incendiar a gasolina com a chama de um isqueiro, não
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Departamento Regional do Espírito Santo 59
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• ponto de fulgor;
• ponto de combustão;
• temperatura de ignição.
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Ventilação
Quanto mais ventilado for o local onde ocorre a combustão,
mais viva ela será, pois haverá renovação do ar com a entrada
de mais oxigênio, permitindo manter a reação em cadeia.
Forma física
Quanto mais subdividido estiver o material, mais rapidamente
entrará em combustão. A figura mostra um exemplo clássico,
pois a velocidade de propagação é muito maior na serragem do
que na madeira maciça, embora a composição seja a mesma.
Isso se deve a maior superfície de contato entre combustível e
comburente.
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Departamento Regional do Espírito Santo 63
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Comportamento do Comburente
Considerando genericamente a combustão como uma reação
de oxidação, a composição química das substâncias
determinará o grau de combustibilidade do material.
Há substâncias que liberam oxigênio em certas condições,
como o cloreto de potássio. Outras podem funcionar como
comburentes: por exemplo, uma atmosfera contendo cloro. Tais
casos são mais esporádicos e seu estudo envolveria uma
complementação de conhecimentos.
Em condições normais, a maior fonte de comburente é ao
próprio ar atmosférico que em sua composição, possui cerca de
21% de oxigênio.
A partir de 16% de O2 (oxigênio) no ambiente, já pode haver
combustão com labaredas, e quanto maior a presença de
oxigênio, mais via será essa combustão.
Com a presença de oxigênio numa proporção entre 8 e 16%,
não haverá labaredas, e numa proporção ainda menor,
praticamente não haverá combustão.
Em ambientes hospitalares ou industriais, onde se manipule
oxigênio puro (100%), deve ser feita uma análise de riscos mais
severa.
Na presença de gases combustíveis, como propano, butano,
metano, o limite inferior de concentração de oxigênio necessário
para a combustão está próximo a 12%, e para o hidrogênio esse
limite está próximo a 5%.
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64 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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• a chama de um fósforo;
• a brasa de um cigarro aceso;
• uma lâmpada;
• a chama de um maçarico, etc.
Condução
A propagação do calor é feita de molécula para molécula do
corpo, por movimento vibratório. A taxa de condução do calor
vai depender basicamente da condutividade térmica do material,
bem como de sua superfície e espessura. É importante destacar
a necessidade da existência de um meio físico.
Convecção
É uma forma característica dos fluídos. Pelo aquecimento, as
moléculas expandem-se e tendem a elevar-se, criando correntes
ascendentes a essas moléculas e correntes descendentes às
moléculas mais frias. É um fenômeno bastante comum em
edifícios, pois através de aberturas, como janelas, poços de
elevadores, vãos de escadas, podem ser atingidos andares
superiores.
Radiação
É a transmissão do calor por meio de ondas. Todo corpo quente
emite radiações que vão atingir os corpos frios. O calor do sol é
transmitido por esse processo. São radiações de calor as que as
pessoas sentem quando se aproximam de um forno quente.
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Departamento Regional do Espírito Santo 65
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Classes de Incêndio
Os incêndios em seu início, são muito mais fáceis de serem
controlados e extintos. Quanto mais rápido for a ataque às
chamas, maiores serão as possibilidades de reduzi-las, de
eliminá-las. E a principal preocupação, no ataque, consiste em
desfazer, em romper o triângulo do fogo. Mas que tipo de
ataque se faz ao fogo em seu início? Qual a solução que deve
ser tentada? Como os incêndios são de diversos tipos, as
soluções serão diferentes e os equipamentos de combate
também serão de tipos diversos.
É preciso conhecer, identificar bem o incêndio que se vai
combater, para escolher o equipamento correto. Um erro na
escolha de um extintor pode tornar inútil o esforço de combater
as chamas ou pode piorar a situação, aumentando as chamas,
espalhando-as ou criando novas causas de fogo (curtos-
circuitos).
Os incêndios são divididos em quatro (4) classes:
Riscos Inerentes
A avaliação dos riscos deve considerar ainda características
inerentes a cada substância. As principais são:
Combustão Expontânea
Reação exotérmica que ocorre com algumas substâncias como
os metais piróforos ou pirofóricos, ao entrarem em contato com
o oxigênio do ar ou com agentes oxidantes. Por um processo de
aquecimento espontâneo, ao atingir a sua temperatura de
ignição, entram em combustão.
Esse aquecimento, na maioria dos casos, processa-se
lentamente, como, por exemplo, em estopas embebidas em
graxa. O controle de elevação da temperatura e a armazenagem
em recipientes de segurança são medidas recomendadas.
Combate à Incêndio
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68 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Métodos de Extinção
Consideremos o triângulo do fogo:
Agentes Extintores
São considerados agentes extintores, em virtude da sua
atuação sobre o fogo, conforme os métodos expostos
anteriormente, as seguintes substâncias:
• água;
• espuma;
• pó químico seco;
• gás carbônico;
• gases halogenados.
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70 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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• extintores;
• hidrantes.
Tipos de Extintor
É preciso conhecer muito bem cada tipo de extintor, pois para
cada classe de incêndio há um agente extintor mais indicado.
Extintor de espuma
Funciona a partir da reação química entre duas substâncias: o
sulfato de alumínio e o bicarbonato de sódio dissolvidos em
água.
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Departamento Regional do Espírito Santo 71
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Extintor de água
O agente extintor é a água. Há dois tipos comerciais:
Pressurizado
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Departamento Regional do Espírito Santo 75
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Pressurizar
Há uma ampola de gás e, uma vez aberto o registro da ampola,
o gás é liberado, pressionando a água. A ampola pode ser
interna ou externa ao cilindro que contém a água.
Sua manutenção é mais simples que a do anterior; porém
devem ser tomados os seguintes cuidados:
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76 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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A pressurizar
• O operador leva o extintor ao local do fogo;
• Abre o cilindro de gás;
• Empunha a mangueira;
• Ataca o fogo procurando formar uma nuvem de pó, a fim de
cobrir a área atingida.
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Departamento Regional do Espírito Santo 79
Espírito Santo
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Utilização de Extintores
Tipo de Extintor
Classe de Incêndio Água Espuma CO2 Pó Químico
Seco
Papel
Madeira
"A" Sim Sim Não Não
Tecidos
Fibras
Óleo
Gasolina
"B" Graxa Não Sim Sim Sim
Tinta
GLP
Equipamentos
"C" Elétricos Não Não Sim Sim
Energizados
Magnésio Sim
"D" Zircônio Não Não Não Obs: um pó
Titânio químico
especial
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80 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Hidrantes
As empresas que possuem sistemas de hidrantes - instalações
de água com reservatórios apropriados - normalmente têm
direito a descontos na tarifa de seguro-incêndio. Para tanto,
devem estar enquadrados nas especificações do IRB (Instituto
de Resseguros do Brasil) e posteriores recomendações da
Susep.
Devem ser distribuídos de forma que protejam toda a área da
empresa por meio de dois jatos simultâneos, dentro de uma raio
de 40 metros (30m das mangueiras e 10m do jato).
Além da tubulação 1 1/2" ou 2 1/2"), dos registros e das
mangueiras (30 m ou 15 m), devem-se escolher requintes que
possibilitem a utilização da água em jato ou sob a forma de
neblina (requinte tipo universal).
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Departamento Regional do Espírito Santo 81
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Primeiros Socorros
Introdução
Instrumento
Termômetro;
Tesoura.
Anti-sépticos
Solução de ido;
Solução de temerosal;
Água oxigenada, 10 volumes;
Álcool;
Água boricada.
Outros
Conta-gotas;
Copos de papel.
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Departamento Regional do Espírito Santo 83
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Ferimentos
− Dê um meio nó;
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Departamento Regional do Espírito Santo 85
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Departamento Regional do Espírito Santo 87
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Conduta
• passar anti-séptico nas bordas da ferida, nunca tocando nos
órgãos expostos;
• cobrir com compressas esterilizadas ou gaze esterilizadas,
molhadas, com água oxigenada, sem, no entanto, tentar
recolocar no lugar os órgãos expostos;
• prender a compressa ou gaze com atadura e esparadrapo,
sem apertar.
Ferimentos na cabeça
Numa queda, tombo, ou cai sobre a cabeça um objeto pesado,
pode ocorrer ferimento do crânio, assim como uma hemorragia
intensa.
Não acontecendo a hemorragia, pode o acidentado ficar
desmaiado ou simplesmente atordoado, formando no local do
choque traumático um hematoma, também conhecido como
"galo".
O que fazer:
Hemorragias
Hemorragia nasal
Pode ocorrer com empregados expostos a altas temperaturas
ou então provocada choque traumático.
O que fazer:
Hemorragia digestiva
Acontece nas pessoas que ingerem produtos químicos
corrosivos, por acidente, ou é provocada por alguma doença no
estômago.
O que fazer:
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Departamento Regional do Espírito Santo 89
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Hemorragia interna
Uma colisão, um choque com objeto pesado pode acarretar ao
trabalho, muitas vezes, uma hemorragia interna. A hemorragia
se traduz pelo rompimento de vasos (veias ou artérias)
internamente, ou de órgãos importantes como o fígado ou baço.
Como não vemos o sangramento, temos que prestar atenção a
alguns sinais externos, para podermos diagnosticar e
encaminhar ao tratamento médico imediatamente e evitar o
estado de choque.
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90 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Pulsação
Temos em nosso corpo vários pontos onde podemos sentir a
pulsação. Colocando dois dedos (o indicador e o médio),
conforme figura 2 (pulso radial) ou figura 1 (pulso carotídeo ou
fumeral), podemos notar, nesses casos, se o pulso está fraco ou
acelerado.
Pele
Está fria, com bastante suor. Apresenta-se pálida, e as mucosas
dos olhos e da boca estão brancas.
Estando consciente, sentirá o acidentado muita sede e tonturas
e, com o tempo, poderá ir ao estado de choque clínico.
Mãos e dedos
Ficam arroxeados pela diminuição da irrigação sangüínea
provocada pela hemorragia.
O que fazer:
• observar rigorosamente a vítima para evitar parada cardíaca
e respiratória;
• deitar o acidentado, com a cabeça num nível mais baixo que
o do corpo, mantendo-o mais imóvel possível;
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Departamento Regional do Espírito Santo 91
Espírito Santo
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Classificação da queimaduras
Quanto à profundidade
Quanto à extensão
É a mais importante e se baseia na área do corpo queimada.
Quanto maior a extensão da queimadura, maior é o risco que
corre o empregado. Uma queimadura de 1º grau que abranja
uma vasta extensão será considerada de muita gravidade.
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92 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Procedimento em Queimaduras
Agentes Químicos
Retirar a roupa do acidentado, pois o resto de substância
química pode causar danos enquanto estiver em contato com a
pele.
Em seguida, lavar a área queimada com bastante água fria.
Fogo, Metais Incandescentes, Líquidos Ferventes e Vapores
Apagar o fogo, utilizando água ou extintor apropriado, tomando-
se o cuidado para não atingir os olhos. Pode-se abafar com
cobertor ou rolar o acidentado no chão. No caso de metais
incandescentes, líquidos ferventes e vapores, afastar o
acidentado desses agentes.
Retirar a roupa do acidentado e lavar o ferimento com água fria.
Eletricidade
Tirar a vítima do contato elétrico, com toda a precaução
necessária, desligando-se a energia.
Choque Elétrico
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Departamento Regional do Espírito Santo 93
Espírito Santo
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94 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Calor
• problemas circulatório;
• anidrose (deficiência de suor).
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Departamento Regional do Espírito Santo 95
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96 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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Frio
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Departamento Regional do Espírito Santo 97
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Estado de Choque
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98 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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Desmaios
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Departamento Regional do Espírito Santo 99
Espírito Santo
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Convulsão
• amparar a cabeça;
• acomodar o indivíduo;
• retirar da boca pontes, dentaduras e eventuais detritos;
• afrouxar as roupas da vítima;
• virar o rosto para o lado, para evitar asfixia por vômitos ou
secreções;
• colocar um lenço entre os seus dentes para evitar que morda
a língua ou a engula provocando asfixia;
• afastar o indivíduo de objetos pontiagudos, que possam
causar traumatismos durante as contrações;
• deixar repousar até que volte a consciência;
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CST
100 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Intoxicações e Envenenamentos
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Departamento Regional do Espírito Santo 101
Espírito Santo
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CST
102 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Outras substâncias
O que fazer:
• retirar o intoxicado do local de trabalho;
• estando inconsciente, prevenir a parada cardiorrespiratória,
observando as pulsações e a respiração.
Corpos Estranhos
Tratamento:
• pedir para que a vítima feche os olhos, pois as lágrimas
poderão retirar o corpo estranho; não esfregar ou mexer o
olho atingido;
• se for uma quantidade grande de poeira ou produto químico,
lavar com bastante água corrente, de preferência água que
foi fervida anteriormente (águas desligada). No caso de ter o
"lava-olhos", usá-lo adequadamente mas não tentar retirar o
objeto com qualquer instrumento ou assoprar o olho;
• se com essas medidas não sair o corpo estranho, tapar o
olho afetado com gaze esterilizada ou pano limpo limpo sem
comprimir. Encaminhar ao médico imediatamente.
O que fazer:
• Levar imediatamente ao médico, para atendimento
especializado.
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 103
Espírito Santo
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104 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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O que fazer:
A) em caso de fraturas:
• colocar a vítima deitada em posição confortável;
• estancar eventual hemorragia, conforme o Hemorragias, em
caso de fraturas expostas ou abertas;
• imobilizar as articulações mais próximas do local cm suspeita
de fratura, a fim de impedir a movimentação, utilizando
jornais, revistas, tábuas, papelão, etc.; convém acolchoar
com algodão, lã ou trapos os pontos em que os ossos ficarão
em contato com a tala;
• não deslocar ou arrastar a vítima antes de imobilizar o
segmento fraturados;
• encaminhar a vítima ao Serviço Médico para diagnóstico e
tratamento precisos;
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 105
Espírito Santo
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Serpente ou cobras
Não é comum, se não rara, a ocorrência de acidentes no meio
urbano por animais peçonhentos, que são as serpentes,
aranhas e escorpiões.
Usualmente, temos mais acidentes com escorpiões e aranhas.
Como é difícil distinguir quais as espécies venenosas e as não-
venenosas, deve-se agir como se fossem todas venenosas e
potencialmente perigosas para a vítima.
O que se deve fazer:
Escorpiões
Os escorpiões vivem em casas velhas, sob montes de lenhas,
telhas e pedra, madeiras velhas e úmidas. No Brasil, os mais
conhecidos são os amarelos e os de coloração vermelho-
escura, quase pretos.
Conduta
O que se deve fazer:
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 107
Espírito Santo
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O que fazer:
• colocar a vítima deitada de costas sobre uma superfície dura;
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 109
Espírito Santo
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A - Respiração Boca-a-Boca
• agir com rapidez, deitando a vítima de costas sobre uma
superfície dura;
• afrouxar as roupas da vítima;
• retirar da boca da vítima dentaduras, pontes, lama ou outros
corpos estranhos que encontrar e limpar a boca com um
lenço ou pano limpo;
• levantar a nuca da vítima com uma das mãos e com a outra
inclinar a cabeça para trás ao máximo, ficando a ponta do
queixo voltada para cima. Manter a vítima nesta posição
durante toda a respiração artificial, estabelecendo uma
passagem livre para o ar;
• tampar as narinas da vítima com o polegar e indicador de
uma mão e abrir completamente a boca da vítima;
• encher bem os pulmões e colocar sua boca sobre da vítima,
sem deixar nenhuma abertura, e assoprar com força até
perceber que o tórax da vítima está elevando;
• afastar a boca e destampar as narinas da vítima, deixando
que os pulmões se esvaziem naturalmente e enquanto isso
inspirar novamente, prosseguindo num ritmo de 12 vezes por
minuto;
• se não houver pulsação, efetuar concomitamente a
massagem cardíaca. No caso de haver um único socorrista,
fazer 15 compressões cardíacas e, com rapidez, aplicar duas
respirações artificiais;
• se houver dois socorristas, um fará a respiração artificial
alternadamente com a outra pessoa, que fará massagem
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CST
110 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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B - Respiração Boca-a-Nariz
É usada em bebês e quando a vítima sofreu fratura da
mandíbula, cortes com hemorragia na boca ou quando não se
conseguir abrir sua boca:
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 111
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 113
Espírito Santo
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CST
114 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 115
Espírito Santo
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CST
116 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 117
Espírito Santo
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CST
118 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 119
Espírito Santo
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CST
120 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Controle Ambiental
Meio Ambiente
Poluição
Poluição do Solo/Resíduos
São modificações ocasionais no solo adivinhas de disposição
inadequada de materiais sólidos, líquidos e gazes.
Exemplo: Rejeitos industriais, lixo doméstico, etc.
Baias de Contenção
consiste em uma área com proteção de mureta normalmente em
tijolo/bloco ou concreto, para que o material ali depositado, não
seja carregado pela a chuva para as pistas e sistema de
drenagem.
Disposição Adequada
consiste em depositar o material em recipientes apropriados.
Exemplo: Lixeira, cestos, tambores, caixas e baias de
contenção, etc.
Pátios Apropriados
Consiste em áreas pré-estabelecidas para depositar um
determinado tipo de material, e com proteção de muretas,
cortinas de proteção com árvores e sistema de drenagem
apropriado para o escoamento da água e recolhimento do
material ali depositado.
C.A.S.P.
2
A CST dispõe em uma área de 360.000 m , com 14 pátios
separados com a finalidade de estocar materiais que ainda não
estão sendo reutilizados na usina e/ou comercializados, com
disposição adequada para que não haja contaminação entre
eles.
Esta área chamada de “C.A.S.P”, ou seja, uma Central de
Armazenamento de subprodutos que foi construída na área de
expansão da C.S.T.
Poluição Atmosférica
São alterações no ar atmosférico em sua composição natural,
por introdução de elemento estranho fora dos padrões
ambientais, ou por desequilíbrio na porção de seus
componentes, de maneira a causar prejuízos ambientais com
danos a saúde e à economia.
Exemplo: Poeira, fumaça, gases, etc.
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CST
122 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Poluição Hídrica
São alterações na composição e nas características da água,
provocada por lançamentos de efluentes industriais e esgotos.
Exemplo: Vazamento de óleo, lamas, esgotos sem tratamento,
materiais sólidos, etc.
Padronização Ambiental
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CST
124 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Responsabilidade Ambiental
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 125
Espírito Santo
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CST
126 Companhia Siderúrgica de Tubarão