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(Ivy Gomide )
Participa (Claudio Cavalcanti )
(Rafaela Malon )
(René Ociné ) (Wilson R )
(Álex Marcondes )
(Flávio Mello ) (Giselle Sato )
Diego Balin (Me Morte )
(Fillipe Jardim )
(Valéria Brasil Callegari ) (Adroaldo Bauer ) Denise Severgnini
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Música de fundo::
Me Morte
http://recantodasletras.uol.com.br/autor_textos.php?id=32883
Formatação do e- book::
http://www.denisesevergnini.recantodasletras.com.br
Marrom Outono
discórdia se oferece
ciúme tomado cerne
na cor legada do outono,
que dela se apodera demônio aflorado em si
e abate seu pleno vigor destra marca no esquerdo
o olhar que só via vida
abdica do brilho sonho
botão por desabrochar caçado por lágrima e dor
rosa por todas as pétalas
em cumprir no seu natural
o eternizar da beleza principia o cair do anjo
no próspero de seu amor no ciclo verme do vício
o futuro é seu precipício
nada é pior agonia
inverso no irracional do que ter a própria mão
ousado que se ignora plantado o impossível no amor
no rosto deixa a tristeza
carinho é metamorfose (René Ociné )
retalhos do que sonhou
Voltar
CONSTRIÇÃO
ou Medusa narcísea
(Flávio Mello )
Voltar
Purificar-se em carne
Voltar
(Valéria Brasil Callegari )
"Capangas
Na transparência
é que se vê os defeitos
- e quem se esconde
pode mostrar - se perfeito -
Destruam os lobos,
não os cordeiros,
façam meu serviço sujo!". (Flá Perez ) Voltar
PROFECIA
.
riscam fagulhas
abismo e lar
mergulho
pássaro
abro-me
palavra, fogo e luz
sedimento de sonho
preso em linhas
perco-me com passo inerte
onde moram as dores
onde sucumbem desejos
n'aurora do portão rangendo, estavas
quebrando ossos
esfacelando a alma (2° lugar Concurso do Vale
te vi em lágrima absoluta - Gaivota )
escorrendo co ‘ a flor
vestida de vermelho
a sentar pétalas
nu braço du ar
a bailarina morta estica dedos
na palma pede: Voltar
'..embrulha-me num poema..'?
Âmago Analítico
.
.Ainda que eu
Não tivesse o dom de amar
ainda que no necrotério de mim mesmo
meu sentimento vivo
porém inútil
não teria tamanha ignorância
de não te amar.
No braço do asfalto
procuro razões
úmido calor
devora-me
atrás dos olhos
dentro das curvas
debaixo das pedras
sou desejo
piso sombras
absorto caminho nos braços
na língua do absurdo do corpo fictício da tua face
corrompo olhares n'outra face
cruel assassino perdi meus beijos
desejo retalhado vivi meus sons
mordem-se as bocas dor rotulante
lambem-se os sangues destila
eu e minha lógica êxtases Voltar
tão inútil extraídos
quanto o pássaro preto de algum poema
dormindo u 'negro fio
perdido na noite (3° lugar Concurso do Vale - Thiers )
sorrateira esperança borbulha
DELÍRIO DOMINICAL
CONTINUA...
Violou túmulos, procurando milagres,
só achou tristezas junto aos cadáveres,
pensou então, já mais do que aflito,
realizar seu intento com alguém vivo.
CONTINUA...
O corpo dela foi, sem dúvida, o mais chocante;
as autoridades se espantaram como nunca antes.
Foi encontrada dependurada, como um porco morto,
decapitada e dissecada, obra de um anjo louco.
Em um gancho ela fedia em plena garagem.
Não houve defesa, da piedade nem margem.
(Fillipe Jardim )
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"E mais não se diga...“
CONTINUA...
O pão de cada dia inflacionou!
FMI não está mais ao dispor!
O sonho do consumismo se concretizou!
CONTINUA...
Crise econômica internacional, perdoai os nossos pecados
Astronautas no espaço, tocando Deus, re-erguendo a torre
Acelerador de partículas para a curiosidade mimar
E onde estão as sobras para matarmos a miséria e a fome?
CONTINUA...
Crise econômica internacional, perdoai os nossos pecados
Dinossauros, vocês falharam conosco
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Anjos
CONTINUA...
A vontade é controlada pelo impulso de sermos servos
Temos vontade imprópria de sermos cegos
Sabemos controlar qualquer vidinha fútil
Mas consciente somos do que fazemos.
(Mariana Lopes )
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Meninos e Meninas
CONTINUA...
E investir na omoplata que te aguarda
E te guarda nos momentos sem libido
(Ruy Villani )
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LEVANTE DA LETRA...
Corrói a fuligem
n’alma aberta
destampa sentidos
esboça sorriso
fecha-se a porta
um livro de cores
página sedenta
rascunho híbrido
já não se suporta
voz de seu próprio desejo
toca em arpejo
aban do no
abandonos
caí a letra descoberta
em si, por si
cria coragem
(Ivy Gomide )
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A verdade oculta
Elas enchem sua cabeça de mentiras porque não se conformam com a verdade,
não querem reconhecer seu fim, medo de voltar a se deprimir
Portanto tente sair do seu próprio “inferno” e procure seu lugar no
“Paraíso”, a vida para alguns é dolorosa e é preciso se acostumar com a dor, ou
então, encha sua cabeça de mentiras.
(Claudio Cavalcanti )
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Me Permitindo
Rafaela Malon
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Apenas breu
Apenas eu
A imóvel espera
Do ressuscitar
É a esperança-luz-porvir
Numa fresta de janela
Que não sei se há
Atento
Aguardo
Me guardo
Denise Severgnini
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Denise Severgnini