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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Metodologias de operacionalização (Parte I)

ESCOLHA DO DOMÍNIO

DOMÍNIO C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade.


SUBDOMÍNIO C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular

INDICADORES:
 C.1.2- Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e
cultural na escola/agrupamento (processo).
 C.1.4- Disponibilização de espaços, tempos e recursos para a
iniciativa e intervenção livre dos alunos (impacto).

Análise do domínio C.1.2

Pretende-se com a escolha deste subdomínio o seguinte:

 Aumentar a participação da B.E. na dinamização de actividades culturais,


através da articulação com a Bib. Municipal;
 Rentabilizar as iniciativas programadas partilhando-as com outras escolas/B.E.
 Melhorar os mecanismos de promoção da B.E. valorizando e divulgando o seu
programa de animação cultural à comunidade educativa.
 Permitir que os alunos desenvolvam e se envolvam em actividades da B.E.,
ocupando de forma criativa os seus tempos livres, desenvolvendo a
sensibilidade estética e o gosto e interesse pelas artes, ciências e
humanidades.
 Proporcionar aos alunos um programa de animação cultural, traduzido num
conjunto de iniciativas de que são exemplo: exposições, sessões de poesia;
concursos, jogos, celebração de efemérides, ciclos de música, de cinema, etc.

Análise do domínio C.1.4

Pretende-se com a escolha deste subdomínio o seguinte:

 Promover acções que fomentem a organização autónoma de projectos e


actividades por parte dos alunos (criação de núcleos/clubes onde os alunos
possam desenvolver a sua livre expressão (rádio, fotografia, etc);
 Auxiliar e orientar o trabalho dos núcleos/clubes;
 Formar monitores mais velhos para motivarem os alunos mais jovens
promovendo a entreajuda entre todos (ex: mediadores de leitura).
1ª ETAPA

Motivação e compromisso institucional dos órgãos de gestão pedagógica e executiva da escola


com o processo de auto-avaliação da B.E.

 Apresentação do modelo de auto-avaliação;


 Escolha do domínio;
 Participação da B.E. em reuniões para recolha de informações;
 Facilitação de documentação;
 Disponibilização de dados;
 Colaboração com os docentes na recolha de evidências.

2ª ETAPA

 Constituição, sob a responsabilidade do professor bibliotecário, do grupo que


conduzirá o processo de auto-avaliação da B.E.
 Definição e partilha de tarefas entre os membros do grupo.

3ª ETAPA

ELABORAÇÃO DO PLANO DE AVALIAÇÃO

1º Momento – PROBLEMA/DIAGNÓSTICO

 Falta de iniciativa por parte dos alunos no que concerne à organização


autónoma de projectos e actividades.
 Ocupação de forma criativa dos tempos livres dos alunos, permitindo que os
alunos desenvolvam e se envolvam em actividades da B.E.

2º Momento – TIPO DE AVALIAÇÃO DE MEDIDA A EMPREENDER

 Avaliação qualitativa de carácter formativo, procurando conhecer o benefício


para os utilizadores da sua interacção com a B.E.
3ºMomento – MÉTODOS E INSTRUMENTOS A UTILIZAR

 Aplicação de instrumentos de recolha de informação (questionários) fornecidos


pelo modelo de auto-avaliação e ajustados à realidade da escola;
 Aplicação de grelhas de observação;
 Análise de actas, planificações e outras evidências;
 Contactos informais com docentes e discentes;
 Relatório final da B.E.

4º Momento – INTERVENIENTES

 Director+Conselho Pedagógico;
 Professor bibliotecário+ equipa;
 Assistente operacional da B.E.;
 Professores, alunos, pais.

5º Momento – CALENDARIZAÇÃO

Apresentação do modelo de auto- 1º período


avaliação
Questionários Fim do 2º período
Aplicação de grelhas de observação Aquando da realização das actividades
Análise de evidências Ao longo do ano lectivo
Contactos informais Ao longo do ano lectivo
Relatório final Final do 3º período

Nota: Será criado um grupo responsável ao


nível do agrupamento pela condução do
processo de auto-avaliação da B.E..
Serão distribuídas tarefas pelos elementos do
grupo.

6º Momento – PLANIFICAÇÃO DA RECOLHA E TRATAMENTO DE DADOS

ANÁLISE E COMUNICAÇÃO DA INFORMAÇÃO

É imprescindível situar a B.E. no nível de desempenho, tendo em conta o domínio ou


subdomínio escolhido. Para tal, há que ter em conta os perfis de desempenho descritos na
tabela que se encontra no modelo de auto-avaliação.
Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento
NÍVEIS
curricular
 A BE fomenta fortemente a aquisição e desenvolvimento de
métodos de trabalho e de estudo autónomos pelos alunos,
proporcionando um horário de funcionamento contínuo e
alargado e a abertura nos períodos de interrupção lectiva.
 A BE dinamiza um amplo conjunto de actividades livres, de
carácter lúdico e cultural, que correspondem aos interesses e
necessidades dos alunos.
4  A BE promove a utilização autónoma e voluntária da biblioteca
como espaço de lazer e livre fruição dos recursos, praticando um
horário contínuo e alargado e a abertura nos períodos de
interrupção lectiva.
 A BE estimula e apoia fortemente a iniciativa e intervenção livre
dos alunos.
 A BE está implicada nas AEC, conciliando-as com a utilização
livre da BE (só para o 1o ciclo).

 A BE contribui para a aquisição e desenvolvimento de métodos


de trabalho e de estudo autónomos pelos alunos, praticando um
horário contínuo e coincidente com a permanência dos alunos na
escola.
 A BE dinamiza actividades livres, de carácter lúdico e cultural,
que correspondem aos interesses e necessidades dos alunos.
 A BE facilita a utilização autónoma e voluntária da biblioteca
3 como espaço de lazer e livre fruição dos recursos, permitindo o
acesso durante a hora de almoço e todo o período de
permanência de alunos na escola.
 A BE proporciona as condições necessárias para a iniciativa e
intervenção livre dos alunos.
 A BE apoia as AEC, conciliando-as com a utilização livre da BE
(só para o 1o ciclo).

 A BE contribui para desenvolvimento de alguns métodos de


trabalho e de estudo autónomos pelos alunos, praticando um
horário contínuo, embora com limitações pontuais.
 A BE dinamiza algumas actividades livres, de carácter lúdico e
cultural.
2  A BE assegura à hora de almoço a utilização autónoma e
voluntária da BE como espaço de lazer e livre fruição dos
recursos, embora com limitações pontuais.
 A BE proporciona pontualmente apoio a iniciativas dos alunos.
 A BE dá algum apoio, quando solicitado, a AEC (só para o 1o
ciclo).
 A BE pouco contribui para a aquisição e desenvolvimento de
métodos de trabalho e de estudo autónomos pelos alunos.
 A BE raramente dinamiza actividades livres, de carácter lúdico e
cultural.
1
(a precisar de
 A BE dificulta a sua utilização autónoma e de livre fruição dos
desenvolvimento recursos, praticando um horário de funcionamento que não
urgente) permite o acesso fora do período lectivo.
 A BE não proporciona quaisquer apoios a iniciativas dos alunos.
 A BE não apoia as AEC (só para o 1o ciclo).
7º Momento – ANÁLISE E COMUNICAÇÃO DA INFORMAÇÃO

 Realizar o relatório final da B.E., conforme o modelo de relatório de


auto-avaliação apresentado pela RBE;
 Apresentar as evidências recolhidas;
 Identificar os pontos fortes e fracos;
 Delinear as acções para melhoria;
 Apresentação e discussão do relatório em Conselho Pedagógico;
 Delinear um plano de melhoria;
 Divulgação dos resultados ( no blog da B.E.; reuniões de
departamento…)
 Integração dos resultados da auto-avaliação da B.E. no relatório de
auto-avaliação da escola e a referenciar na entrevista com a IGE.

A formanda: Isabel Robalo

BE Almeida

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