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Comentário à tabela Matriz da colega Ana Margarida Botelho da Silva

Seleccionei a tabela matriz da Ana Margarida Botelho da Silva da BE da EBI S. Vicente


de Pereira para comentar.
É claro que a colega não sentiu as dificuldades de muitos de nós, falo por mim, na
tradução dos textos. O facto de dominar a língua Inglesa possibilitou-lhe entrar no
sentido e termos técnicos dos mesmos.
No domínio; “Aspectos críticos que a Literatura identifica” percebo que a Ana Botelho
tenha utilizado os termos em Inglês por a sua tradução parecer aquém do verdadeiro
sentido do termo, o que justifica muitas vezes, a existência de tantos “estrangeirismos”
na nossa sociedade que naturalmente “encaixamos” e utilizamos no mundo global em
que vivemos.
A Ana referiu os aspectos essenciais que justificam a publicação da Portaria nº
756/2009 de 14 de Julho; a existência do PB. com alguns anos de atraso. Já em 1979 o
autor se referia à necessidade de mudança de paradigma nas bibliotecas mais do que o
técnico, (school libranrian) é importante a existência de um professor, (teacher-
librarians) à frente da BE.
No essencial foi referido, o que todos os colegas de formas diferentes disseram; PB com
conhecimento e domínio das tecnologias, com capacidade de desafiar a sua equipa e
criar empatia com o pessoal relutante, com visão do que é importante para os alunos no
sentido da aprendizagem/conhecimento, com um plano de acção baseado em evidências,
em formação contínua e inovador. O PB tem como grande desafio mudar o paradigma
do conceito de bibliotecas e trabalho desenvolvido nas mesmas.
Nas referências à gestão e organização da BE, a gestão da colecção, a BE como espaço
de aprendizagem, a formação para a leitura e para a literacia, a BE e os novos ambientes
digitais, a gestão de evidências/avaliação a Ana enunciou o que os textos referem como
prioritário na grande mudança das BEs no século XXI e do conceito de PB.

Da sua realidade a Ana destacou a importância do PB, da sua acção e contínua formação
como oportunidade para contrariar as ameaças de resistência à mudança dos outros
docentes. Também a necessidade de maior conhecimento em técnicas documentais é um
aspecto que, tal como eu e outros colegas referem, sente ser uma das suas fraquezas a
colmatar.
A necessidade de formação em vários domínios (tecnologias, catalogação); ter uma
equipa coesa, fixa, multidisciplinar; a existência de técnicos operacionais a tempo
inteiro, ter verbas para novas aquisições, o equipamento obsoleto na era digital… são
aspectos que refere e que todos nós nos sentimos limitados na sua rápida resolução. É
partindo das fraquezas e ameaças enunciadas que são perspectivadas as oportunidades,
desafios, acções a implementar e que a Ana projecta para a sua BE. A integração no
PEE da sua escola foi um ponto forte que diagnosticou e que deverá “agarrar” para
dinamizar a BE e levar alunos e docentes a procurar este espaço.
Na minha opinião, acho que percebeu, tal como nós, a necessidade e justificação para a
existência de formação contínua, planeamento, instrumentos de monitorização das
evidências e consequente auto avaliação das BEs.

Em jeito de síntese diria que, por um lado, todos os PBs sentem o peso da herança de
uma biblioteca desvalorizada pelos parceiros de práticas pedagógicas, onde se guarda
informação, de serviço de técnico (school librarian), um local para onde vão os

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professores “descansar”; por outro lado, os PBs vão tomando consciência do seu papel
de (teacher-librarians) na biblioteca.
O paradigma da sociedade de informação e tecnologia do século XXI, a geração digital,
envolve as Bibliotecas como espaços de aprendizagem/formação de conhecimento.

A Formanda: Lúcia Neves

03-11-2009

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