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Da sua realidade a Ana destacou a importância do PB, da sua acção e contínua formação
como oportunidade para contrariar as ameaças de resistência à mudança dos outros
docentes. Também a necessidade de maior conhecimento em técnicas documentais é um
aspecto que, tal como eu e outros colegas referem, sente ser uma das suas fraquezas a
colmatar.
A necessidade de formação em vários domínios (tecnologias, catalogação); ter uma
equipa coesa, fixa, multidisciplinar; a existência de técnicos operacionais a tempo
inteiro, ter verbas para novas aquisições, o equipamento obsoleto na era digital… são
aspectos que refere e que todos nós nos sentimos limitados na sua rápida resolução. É
partindo das fraquezas e ameaças enunciadas que são perspectivadas as oportunidades,
desafios, acções a implementar e que a Ana projecta para a sua BE. A integração no
PEE da sua escola foi um ponto forte que diagnosticou e que deverá “agarrar” para
dinamizar a BE e levar alunos e docentes a procurar este espaço.
Na minha opinião, acho que percebeu, tal como nós, a necessidade e justificação para a
existência de formação contínua, planeamento, instrumentos de monitorização das
evidências e consequente auto avaliação das BEs.
Em jeito de síntese diria que, por um lado, todos os PBs sentem o peso da herança de
uma biblioteca desvalorizada pelos parceiros de práticas pedagógicas, onde se guarda
informação, de serviço de técnico (school librarian), um local para onde vão os
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professores “descansar”; por outro lado, os PBs vão tomando consciência do seu papel
de (teacher-librarians) na biblioteca.
O paradigma da sociedade de informação e tecnologia do século XXI, a geração digital,
envolve as Bibliotecas como espaços de aprendizagem/formação de conhecimento.
03-11-2009