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2ª Sessão: Comentário ao trabalho de um colega 11.11.

2009

Comentário ao trabalho realizado pelo professor bibliotecário da Escola


Secundária Fonseca Benevides/Pólo Educativo e de Formação de D. João de
Castro (Lisboa)

Da análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares


efectuada pelo colega Gabriel Crespo, gostaria de destacar os seguintes aspectos,
que considero serem muito positivos:
• Demonstra, em qualquer um dos cincos parâmetros em análise, uma leitura
atenta dos textos de referência propostos;
• Revela conhecer outras fontes bibliográficas importantes, nomeadamente no
parâmetro sobre a Pertinência da existência de um modelo de avaliação para
as bibliotecas escolares;
• Tece considerações importantes sobre os princípios que devem nortear
qualquer sistema avaliativo, designadamente a complementaridade entre
avaliadores externos e avaliadores internos, a sistematização das evidências,
a comparação entre os resultados alcançados e os objectivos definidos
previamente e, ainda, a procura da qualidade;
• Salienta a necessidade da auto-avaliação da biblioteca escolar ser encarada
como uma responsabilidade colectiva da escola e de a mesma envolver a
participação de todos;
• Destaca o órgão de direcção da escola como o parceiro privilegiado na
prossecução da melhoria dos resultados da biblioteca;
• Refere a necessidade do modelo se poder adequar à especificidade de cada
biblioteca escolar, quando tal se revele pertinente;
• Reconhece o carácter prático do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares, mas expressa a sua preocupação por não ser corrente no nosso
país a recolha sistemática de evidências e o tratamento das mesmas;

1 Tarefa realizada por Maria João Queiroga | Coordenadora da Biblioteca da Escola


Secundária com 2º e 3º Ciclos Gil Vicente
2ª Sessão: Comentário ao trabalho de um colega 11.11.2009

• Chama a atenção para a necessidade de se instalar uma política efectiva de


articulação curricular e de trabalho colaborativo entre todas as estruturas
pedagógicas da escola;
• Considera a capacidade de comunicação do professor bibliotecário, tanto na
sua vertente de síntese como na sua vertente argumentativa, como
fundamental para a concretização da reflexão desejada (entre outras
características que estão associadas ao perfil deste agente educativo).

Gostaria ainda de referir a forma clara como o colega Gabriel Crespo sintetiza a
sua análise, com referência à perspectiva formativa de que a avaliação se deve
revestir.

2 Tarefa realizada por Maria João Queiroga | Coordenadora da Biblioteca da Escola


Secundária com 2º e 3º Ciclos Gil Vicente

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