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Comentário: Ora vamos, só agora, ao trabalho, ou antes a este trabalho que se segue ao

outro. Quero deixar claro que a escolha do trabalho, da colega Maria Rosário Loreto,
não se baseou em critérios objectivos de leitura e análise do trabalhoo dos diferentes
colegas que, no meu entender seria mais correcto, mas no facto da colega estar de
braços abertos (uma imagem, também de acordo com a Maria José Vitorino, vale mais
do que mil palavras) e de me ter vindo à memória a frase, qualquer coisa como: quando
se entra numa Biblioteca nunca se fica igual porque ela tem lá dentro o Mundo todo…
(é o mundo que queremos abraçar para ficarmos diferentes, sem dúvida melhores).
A colega Maria do Rosário refere dois factores muito importantes como pontos fortes
do professor bibliotecário:
- conhecimento da população escolar e das suas necessidades de literacia;
- saber reconhecer limitações (o que requer capacidade crítica de análise e honestidade
intelectual) e estar aberto a uma constante aprendizagem.
Identifica, como ponto fraco, a inexistência de um funcionário para a biblioteca e a
carência de uma equipa de professores que lhe permita assegurar as diferentes funções
da biblioteca. De facto, os recursos humanos são uma componente essencial de qualquer
estrutura (sem pessoas não há organizações). O Ministério da Educação, em
consonância com a política económica de redução de custos, não tem admitido mais
funcionários, nem para colmatar as vagas resultantes das reformas, e, também, as
direcções, por vezes, não seguem uma política de optimização da gestão dos recursos
humano e, é mais uma tarefa dos bibliotecários: tocar o sino e alertar.
Foi boa ideia recorrer a uma empresa para aumentar o fundo documental, e actualizá-lo.
É isso mesmo: quem não pede não tem. Na minha escola temos recorrido ao PNL, este
ano, à Fundação Calouste Gulbenkian, no ano passado, e também já recorremos à RBE.
No que se refere à Colecção, existem diferentes estruturas como o PNL e a RBE que
sugerem títulos que devem constar numa biblioteca escolar e que facilitam o papel do
professor bibliotecário.
A existência de formação na área das bibliotecas escolares e a implementação de um
sistema de avaliação aferidor das práticas são, de facto, acções a implementar de
imediato e é por isso que estamos aqui. E é por isso, também, que me dirigindo a si, em
particular, e me dirijo ao resto do mundo (o mundo da turma 8, claro) num espírito
totalmente aberto e disposto à interacção.

Desejos de boas e melhores bibliotecas

Soledade Almeida

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