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Força, Aceleração, Impulso e Quantidade de Movimento

Prá falar em força é necessário lembrar o que nos foi ensinado por
Isaac Newton. Em sua primeira lei, Newton esclarece que o estado de
movimento de um corpo (movimento ou repouso) só pode ser
alterado pela ação de uma força.

Podemos então assumir que força é todo agente capaz de alterar o


estado de movimento ou repouso de um corpo, ou ainda de produzir
deformações sobre os corpos.

Podemos reconhecer forças que agem por contato, como a força


muscular, a tração animal e outras e forças que podemos dizer que
“atuam à distância” como a força gravitacional ou a força de um ímã.

Em sua segunda lei Newton nos diz que um corpo ao receber a ação
de uma força passa a ser acelerado por uma aceleração que é
proporcional à sua massa: F=m.a

As forças podem ser constantes ou variáveis e podem ser aplicadas


por intervalos de tempos curtos ou longos.

Quando um motorista dirigindo seu automóvel pisa no acelerador,


isso fará com que o motor faça mais força sobre o eixo. Se ele
mantiver uma pressão constante no pedal a força será constante e se
ele for aumentando a pressão, a força também vai aumentando,
variável.

Um cavalo puxando uma carroça a passo firme exerce sobre ela uma
força constante que a faz mover-se. Um taco de bilhar aplica na bola
uma força através de um contato instantâneo.

A aceleração, porém, só ocorre durante o tempo em que a


força está sendo aplicada. Cessada a força, cessa a aceleração.

Para relacionar uma força e o tempo em que ela é aplicada usamos a


grandeza chamada Impulso. Impulso=força x tempo  I=F.t

O impulso que uma força aplica a um corpo será igual à variação da


quantidade de movimento do corpo.

Dizemos que quantidade de movimento é o produto entre a massa


de um corpo e sua velocidade Q=m.v
Um impulso aplicado a um corpo fará com que sua quantidade de
movimento varie.

Um corpo de massa m e com velocidade inicial v0, terá inicialmente


uma quantidade de movimento Q0=mv0. Ao receber um impulso sua
velocidade mudará para um valor v1, de modo que sua nova
quantidade de movimento será Q1=mv1. Essa variação será igual ao
impulso recebido:

I  Q  F.t  mv1  mv 0  F.t  mv

A equação acima é a mesma originalmente escrita por Newton na sua


segunda lei. Observe que

mv v
F.t  mv  F  e como a  F  ma
t t

Note que tudo que dissemos até aqui se refere à ação de forças
constantes. Quando se trata de forças variáveis, os conceitos
teóricos ainda serão válidos, porém a matemática a empregar será
outra. Esses cálculos serão do domínio do cálculo integral.

Nos casos mais simples, quando a força varia de maneira linear, isto
é, a variação da força em relação ao tempo é uma função do primeiro
grau, podemos encontrar seu impulso e a respectiva variação da
quantidade de movimento. Para isso teremos de nos valer dos
gráficos da variação da força.

O impulso dado por uma força é igual ao


valor da área delimitada pelo seu gráfico. No
gráfico ao lado, a área do trapézio é igual ao
impulso da força naquele intervalo de tempo.

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