O poema descreve um tempo de absoluta depuração em que o sujeito já não acredita em Deus ou amor. Ele está sozinho e envelhecido, mas continua forte, suportando o peso do mundo em seus ombros sem se abater. A vida segue seu curso, com guerras e fomes, mostrando que a libertação ainda não chegou para todos.
O poema descreve um tempo de absoluta depuração em que o sujeito já não acredita em Deus ou amor. Ele está sozinho e envelhecido, mas continua forte, suportando o peso do mundo em seus ombros sem se abater. A vida segue seu curso, com guerras e fomes, mostrando que a libertação ainda não chegou para todos.
O poema descreve um tempo de absoluta depuração em que o sujeito já não acredita em Deus ou amor. Ele está sozinho e envelhecido, mas continua forte, suportando o peso do mundo em seus ombros sem se abater. A vida segue seu curso, com guerras e fomes, mostrando que a libertação ainda não chegou para todos.
Tempo de absoluta depurao. Tempo em que no se diz mais: meu amor. Porque o amor resultou intil. E os olhos no choram. E as mos tecem apenas o rude trabalho. E o corao est seco. Em vo mulheres batem porta, no abrirs. Ficaste sozinho, a luz apagou-se, mas na sombra teus olhos resplandecem enormes. s todo certeza, j no sabes sofrer. E nada esperas de teus amigos. Pouco importa venha a velhice, que a velhice? Teus ombros suportam o mundo e ele no pesa mais que a mo de uma criana. As guerras, as fomes, as discusses dentro dos edifcios provam apenas que a vida prossegue e nem todos se libertaram ainda. Alguns, achando brbaro o espetculo prefeririam (os delicados) morrer. Chegou um tempo em que no adianta morrer. Chegou um tempo em que a vida uma ordem. A vida apenas, sem mistificao.