• Abertura da BE em todas as suas zonas funcionais, durante
todo o dia, incluindo no intervalo de almoço, a qualquer preço, sem funcionários ou professores suficientes para garantir o bom funcionamento do espaço, um bom clima de trabalho e o bom aproveitamento dos recursos. Esta obrigatoriedade de horário pode implicar grandes constrangimentos numa BE, como a da minha escola, com muitas funcionalidades, muita verba investida em mobiliário, equipamento e na colecção. (Acontecimentos já ocorridos provam que a desorganização provocada pela falta de pessoal pode levar à destruição, vandalismo e desvios de material).
• A realização de muitas reuniões formais com os docentes dos
departamentos, das áreas curriculares não disciplinares, directores de turma, professores em geral gera um clima de obrigação burocrática contrária aos propósitos do trabalho colaborativo.
DUAS COISAS PARA CONTINUAR A FAZER:
• Reuniões informais, à volta de um chá, numa mesa da sala de
professores, ou na BE, em que se motivam os colegas para participarem nas actividades da BE ou para se servirem desta e dos seus recursos no sentido de promoverem a leitura, a literacia, o trabalho de pesquisa.
• Um marketing criativo e sugestivo das propostas da BE, das
suas aquisições, iniciativas e potencialidades. Uso de várias formas de sugestão que vão desde o jornal de parede, a cartazes espalhados pela escola, convites, enigmas, concursos, que pretendem envolver toda a escola e não só os alunos. DUAS COISAS PARA COMEÇAR A FAZER:
• Motivar a equipa para uma formação na área das bibliotecas
escolares, incluindo professores e auxiliar de acção educativa, pelos motivos óbvios.
• Exigir dos órgãos de gestão alguma influência na gestão
orçamental da BE, na escolha das aquisições e no seu timing.