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Kaprom Eaeck RK ELETRONICA Diretores Carlos W. Malagoii Jairo P. Marques Wilson Malagoli 38888 A Diretor Técnico Béda Marques Colaboradores José A. Sousa (Desenho Técnico) Jodo Pacheco (quadrinhos) Publicidade KAPRON PROPAGANDA LTDA. (011) 223-2037 ‘Composicao ARTE CONTEXTO Fotolitos da Capa meson ese Fotolitos do Miolo FOTOTRAGO LTDA. Impress3o Ecitora Parma Lida, Distribuicdo Nacional c/ Exclusividade, FERNANDO CHINAGLIA DISTR. S/A. Rua Teodoro da Silva, 907 = R. de Janeiro (021) 268-9112 APRENDENDO E PRATICANDO ELETRONICA (Kaprom Editora, Dist. e Propagan+ da Ltda - Emark Eletronica Comer- cial Lida) - Redagéo, Administracéo & Publicidade: Rua General Osério, 157 CEP 01213 — Séo Paulo — SP, eastoeseaeseeecsotanenassat ec atetaaaee SER IRISISRE RS ERR EERIE Fone: (011)223-2037 AO LEITOR std chegando, tual Conforme “inssado”, depois “quase prometido" {agora eon- fimado,.), ogo, logo APE terd uma “rmazinha”, 2 Revsla "ABC DA ELETRONICA’, as sumingo @ forma e © conteido de uma "reusta-curso” especiarrette crada e procuziéa pata alender as que pretender comecar “do zero", adguitin os conhocretos basicos Ge Eletonica, a nivel teeicotprdtva! "ABC DA ELETAONICA” (cue dove envar am cits lacSe logo no inicio de plomonto a APE, orincpalmente para alander aos hobbystas que "j8 Se viran’ muito ber fas montagens, Mas que, a0 longo do tempo, foram percabendo a necessidade do ad- {quintem tamosm algun canhecmento tesrico sobre os components @ crcutos ainda que arivel Basico Estudantes, prolassores @ até "simples curiosostameém ido so benoticar rut do conteddo de “ABC DA ELETRONCA’, cujo esto de aprosertagao, texlos @ ustacdes, Segui @ modelo mais do que vionioso (@-6e comprovada ecdca didética.) que marcou APRENDENDO & PRATICANDO, ao longo desses (quase.-) do's anos, tanstornanco-a, Joga "de cara. na mais quenda “carha’ do hobbysta de Elewérical Nesse mesmo "tio" descontaido, orncalngo, brncalhdo, descomplicado @ sem frescuras. com iustrayées claras e lartas, explicagGes delas a0 assur (ugindo a0 max ‘mo do "jargdo téeico”..), "ABC" trmara um par inrivel com "APE" (embora, sem ome ror problema, qualquer das suas Revistas posea ser "seguica” individualmente.), am pllando 0 universo formato a dspesio de todos os que realmente se interessam por Elevnica, soja como hobby, seja como "alavanca’ profssional. sea como "embri6o” de uma futur carrera como teenico, engenheira au prolessor ‘Agora falanco da presente APE..."Para variar um monte de projets gostosissimes, aorangendo todas 25 possiveis areas de interesse @ também todas as eventuais poten calidades, graus de ervolvimento ou conhecmento do assum, erie os Leiores: pata a SANCADA temas 0 TESTA-TRANSIST OR eo SEGUDOR-INJETOR DE SINAIS, dois 20 focal antes de promener, ss Conexda, Nos dipositves amen tados. com. pitas ow bateriss, se forem detxados Tora de operagzo. por longes periodos, convém qin as" pihas oa Batenas,‘evtande danos por Varamen tor das ‘pastas quimiess_(ortemente orroswash contidas mo interior des Fontes de ener. “TABELAO_A.PE? CORREIO TEGNIC PARISI) Aqui sio respondidas as cartas dos leitores, tratando exclusivamente de duvidas ou questdes quanto 08 projetos publicados em A.P.E. As cartas serao respondidas por ordem de chegada e de impor- tancia, respeitado o espaco destinado a esta Secdo. Também sdo benvindas cartas com sugestdes e colaboracdes (idéias, circuitos, “‘dicas”, etc.) que, dentro do possivel, serdo publicadas, aqui ou em outra Segfio especifica. O critério de resposta ou publicagdo, contudo, pertence u nente a Editora de AP.E., resguardado o interesse geral dos leitores e as razdes de espaco editorial. Escrevam para: “Correio Técnico”, AC KAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA E PROPAGANDA LTDA Rua General Osorio, 157 - CEP 01213 - $80 Paulo - SP “Montei 0 SIMPLES MULTIPIS. CA (APE n® 4) € usei como al mertagio um eliminador de pilhas (©V)... A principio a coisa funcio- nou, mas apés alguns minutos o circuito parou, no funcionou mais... Queria uma ajuda de Vocés a respeito © sobre a possibilidade de alimentar 0 MUP com fonte.. Quero também parabenizar a equi- pe técnica redatorial de APE, pe- la 6tima Revista, que agrada prin- cipalmente por ser bastante explica- tiva, sem ser “‘chata”, e de enten- dimento muito fécil.. Gostaria também de ver meu nome e endere- 0 divulgados, para troca de cor- espondéncia ' com os _colegas hobbystas e interessados em Ele- tronica...” Vagner Martins Sipoli Rua Des, Otévio do Amaral _n? 1742 — Mercés - CEP 80430 — Cu- itiba— PR. Quanto ao MUP, Vagner, wma das principais caractertsticas do. cir- cuito € que a sua tensio de alimen- taco € wn tanto critica, ou seja, se Vocé tentar alimenté-lo com tensdes inferiores ow superiores a 6V, a “‘coisa”” pode nao andar. Is- so se deve ao “‘empilhamento”” dos LEDs nos coletores dos dois tranststores do ASTAVEL, sem re- sistores limitadores, e com tensiio de trabalho determinada pelas préprias quedas individuais dos LEDs. Como muito poucas fontes comerciais de baixa qualidade (ti- po “‘eliminador””) sao capazes de {fornecer exatamente os 6V reque- ridos pelo circuito, nao & improva- vel que ocorra wn “bloqueio” no funcionamento, por insuficiéncia ou por “'sobra’” de tenséo. Uma possibilidade mais segura para alimentagdo com fonte & usar-se wna com satda para 12V, anexan- do, obrigatoriamente, em série com cada uma das’ “filas’” de LEDs, wn resistor de 330R. Com isso 0 arranjo ficard menos critico, aceitando bem pequenas variagdes na tenséo nominal da alimen- tacdo... Agradecemos pelas pala- vras elogiosas € 0 seu endereco completo af estd, para que os cole- gas entrem em contato. “Um grande barato © CONTROLE REMOTO SONICO, publicado em APE n® 12 (gostei da Edicdo de Aniversério, com © strupfstor ten- tando entrar “de penetra”...). Em- bora, como Voces advertem, 0 fun- cionamento esteja no limiar da re- gio ultra-s6nica (tem gente que ju ra que escuta o sinal...) em fungio dos tweeters utilizados, © aciona- mento € preciso € a sensibilidade std rigorosamente dentro do enun- ciado nas CARACTERISTICAS (consegui alcance de quase 8 me- tros, num longo corredor, mas julgo que esta € uma situacdo atipicamen- te favoriivel...). N30 vou aqui co- meter a gafe de reclamar da pouca portabilidade do transmissor, em virtude do tamanho do tweeter, pois sei que Vocés jé fizeram um auténtico milagre, usando apenas Componentes nacionais e de ob- tencdo segura (jé tentei outros pro- jetos do género, mostrados em ou- tras publicagdes, € menhur deu certo...). Em suma, estou satisfeito com 0 meu CRUSO (o KIT veio di- reitinho, com cépia das Instrugées, cépia do TABELAO, plaquinhas bem demarcadas e tudo 0 mais...), mas vou ousar “cutucar” Voe numa solicitaggo: ainda que com algum trabalho extra ¢ modifi- cacdes eventuais, gostaria muito de fazer 0 meu CRUSO acionar mais de um canal de comando (10, se possfvel...). Sei que isso inevita- velmente tomaré 0 projeto mais ca- ro e mais complicado, mas estou disposto a tentar... Confio muito na criatividade de Vocés...” Amaldo Setolo — Campo Grande ~ MS. Realmente, Arnaldo, algumas pes- soas, cuja faixa de sensibilidade Sonora avanca para as regiGes ‘mais altas dos sons audtveis (prin- cipalmente criancas ou jovens) po- dem ainda perceber wn “‘sopro’’ no acionamento do CRUSO. Nos rnossos testes, um ajuste cuidadoso do twim-pot do T-CRUSO conse- ‘guiu eliminar completamente a ae digo do sinal, mas como aqui nao tem nenhuma crianca, e jovens 36 de esptrito... Gostamos que Vocé tenha reconhecido 0 nosso esforco em criar wn projeto funcional, ba- seado em ultra-sons, porém usando apenas componentes comuns (in- clusive os transdutores improvisa- dos)... Trabalhar com projetos ‘aqui no Brasil, ainda & como “‘ti- rar dgua de pedra’’, dado o inert- vel atraso com que chegam as ino vagdes ou componentes mais re- cenies. Mas vamos que vamos, jd que a imaginacéo eo talento sao os verdadeiros limites. Quanto a possibilidade do CRUSO acionar 70 canais, ela existe, sim, ainda ‘que com algumas limitagdes. para que a modificacdo nao seja total (caso em que 0 projeto ndo seria ‘mais 0 préprio CRUSO...), a satda é usar-se wn sistema sequencial de comando, com 0 que fica preser- vado praticamente todo 0 circuito BRE MRRMHMEMMMMMMRMMHHRMMMEREy mr fac ae a] a a cs a tc tc Ps a [a a Sa a a a sf original! O T-CRUSO nao precisa ser mexido ( “‘imexlvel”, como dizem algumas sumidades por at...). No R-CRUSO Vocé deverd retirar apenas 0 relé e 0 diodo pro- tetor que originalmente encontra- se em paralelo com a bobina do dito relé. Em seguida, deverd ser ‘anexado 0 sistema de comando proposto na fig. A (notar que os componentes dentro da rea deli- mitada por wm tracejado j& fazer parte do circuito. normal do R-CRUSO). Do coletor do BCS48 que originalmente acionava 0 relé, tiramas 0 sinal de comando para um MONOESTAVEL com 555, que sera um pulso bem definido a cada comando. Esse pulso & enviado a entrada de clock de wn Integrado C.MOS 4017 na funcdo de sequen- ciador com 10 satdas (as nimeros em pequenos ctreulos, dentro do ‘stmbolo do Integrado, represensam @ ordem de sequenciamento das safdas...). Quanto ao acionamento de potincia das cargas controla- das, existem duas opcoes bésicas, ambas mostradas no esquema: @ satda “'I”” (pino 3) do 4017 estd ‘acoplado um dos exemplos, basea- do em transistor e relé, capaz de acionar cargas realmente pesadas, sob CC. ou CA. (08 limites de poténcia sdo determinados unica- ‘mente pelos contatos do relé utili- zado...). Jd se a carga puder ser energizada por tensdo de 12V, ainda que sob corrente moderada (até 1A), a opedo proposta esta li- sada ~'como exemplo — a salda "7" (pino 5) do 4017, rum sim- ples arranjo Darlington. baseado em dois tranststores correntes. A partir das duas possibilidades indi- cadas, Vocé terd amplas condicées de experimentagdo e adaptacao (a imaginagéo é 0 limite, como jd dis- semos...). Nada impede, por exemplo, que um uso misto dos comandos finais seja adotedo, adequando os drivers aos tipos de carga que Vocé pretende coman- dar! Também (se néo forem obri- gatoriamente necessdrias os 10 ca- rnais...) algunas saldes do 4017, estrategicamente _ posicionadas, poderao ser deixadas “‘em bran. que serdo conseguidas posicées “‘nulas” no eventual se- quenciamento, ou estdgios de des- ligamento automdtico do sistema. [sae a ae | a ee as ae |e a eae ees eae |e | a cs ea oa | Finalmente notar que, em qualquer caso, a alimentacdo do R-CRUSO deverd ficar em 12V, sob corrente compattvel com os drivers ou car- gas utilizadas. No caso das 10 sat- das com relé (primeira opcéo de comando) uma fonte de 12V x 350mA serd suficiente. Jd usando- se os drivers Darlington (segunda opedo) de comando direto das car- gas, a fonte deverd ser de 12V x 2A, e assim por diante.... Se qui- ‘ser, Arnaldo, envie-nos wna carta rrelatando os resultados das adap- tacées por Vocé realizadas, jd que esse tipo de informacao sempre poderé beneficiar outros colegas hobbystas € Leitores atentos do CORREIO TECNICO! “Aqui na nossa firma somos todos Leitores de APE, que acompanha- mos desde 0 primeiro mimero... J4 realizamos muitas montagens adaptacdes dos projetos mostrados em APE, inclusive para uso profis- sional mesmo, junto a0 nosso ma- quinfrio..._ O CONTROLE RE- MOTO INFRA-VERMELHO (de- pois substitufdo pelo MICRO-RA- DAR INFRA-VERMELEO, com vantagens) € usado como dispositi vo de seguranca numa prensa hi- dréulica; 0 SUPER-TIMER RE- GULAVEL € utilizado em vérias mfquinas como temporizador de processos; 0 PISCA-NOTURNO DE POTENCIA € utilizado na ilu- minacdo externa das safdas da f- brica e ate o MICRO-PROVADOR DE CONTINUIDADE € ampla- mente usado pelos nossos eletricis- tas de manutencdo... Nossa ultima “facanha” foi adaptar 0 RELOGIO DIGITAL INTEGRADO (APE n? 11) como conta-tempo de utilizagao de uma de nossas maquinas pesadas (cuja manutencdo deve ser feita a perfodos pré-determinados, a cada “X" horas de funcionamento...). Simplesmente retiramos os botées de “acerto” ¢ os adaptamos para “zerar” os dois contadores de cada Integrado 4518 (via pinos de reset, 7 e 15), comandados pelo prdprio acionamento da méquina, conse- guindo assim uma contagem cumu- lativa de tempo... Tudo perfeito, 86 que, por interferéncia j4 detetada de uma outra maquina pr6xima, que trabalha sob pulsos muito fortes de corrente, de vez em quando os qpn- tadores do REDI “‘pulam”, anulan- do a preciso da contagem de tem- po. Sei que 0 circuito néo foi, ot- viamente, desenvolvido pensando em aplicago pesada, industrial, feito essa que estamos tentando, porém recorro A Equipe Técnica de APE na esperanca de obter alguma solugio para esse problema...” Ge- raldo dos Santos ~ Campinas — SP. Apreciamos saber que at na sua ‘fabrica Vocés esto dando diversas uuilizacaes profissionais, com su- cesso, aos projetos de APE! Sem- pre dissemas que muitas das mon- tagens poder, com um minimo de habilidade e bom senso, ser adap- tadas para usos diversos (inclusive profissionais) dos originalmente “pensados’”... Vocés, inclusive, néo constituem um caso isolado, jd que temos informacoes de vdrias pequenas, médias e grandes indits- trias que esido milizando com éxito diversos de nossos KITs, em con- ‘roles ¢ aplicagaes junto a ma- quindrios... Quanto ao problema de interferéncia notado por Vocés na adapiacio feita ao REDI, era de se esperar, Geraldo! Embora os Integrados C.MOS _apresentem (dentro das diversas familias digi- sais) excelente imunidade a raids, para tudo tem wm limite, € 0s am- bientes industriais so wna fonte incrtvel de “‘poluicdo” eléirica, com picos de tensi, surtos de cor- rente, campos eletro-magnéticas intensos e bruscos e outras ‘‘coisi- nhas"” capazes de gerar pesadas interferéncias em circuitos senst- AS solucées que propomes ‘sdo as seguintes: (1) procurar ali- ‘mentar o circuito do REDI a partir de wna tomada distante, de pre-~ Jeréncia partindo de um ramal da rede elétrica nao destinado simul taneamente a alimentacdo do ma- quindrio pesado, e (2) colocar, junto & entrada de alimentacéo do REDI, o circuito de filtro ilustrado na fig. B. Notar a necessidade de se usar um “terra reat” (sequra- ‘mente, na rede elétrica da sua féa- brica deve existir acessos ao “'ter- ra real’, jd que muitos dos ma-~ quindrios, por razées intrinsecas de seguranca, exigers tal aces- 50,..). As duas bobinas podem ser enroladas com 60 espiras de fio de cobre esmaltado n? 20 AWG, sobre 3 OME9 7 FESS SSS SIS bastéo de ferrite com didmetro de 1 em e comprimento entre 5 e 10 ‘cm. Como meditla final de segu- ranca, procure instalar 0 circuito ‘modificado do REDI num contai- ner metdlico, também “‘aterrado”’, para blindar canipos eletro-magné- ticos emitidos pelas méquinas pré- ximas “pelo ar’... Os Leitores que, eventualmente, tenham encon- trado problemas semethantes com 0 REDI (poder ocorrer com qual- quer reldgio digital, se ligado a uma mesma tomada onde wn “benjamim’ qlimente outros dis- positives elétricas, como motores, solendides etc.) poderdo valer-se também do filtro ilustrado em B, para sanar tais irregularidades. “Gostaria de_montar uma micro- empresa para fabricar dispositivos produtos eletrGnicos em escala co- mercial, porém meus conhecimen- tos teéricos de cletro-cletrénica ainda sio um pouco primérios... Gostaria de saber se, sob convénio legal, eu poderia industrializar al- guns dos projetos publicados em ‘APE ou se poderia, sob encomen- dda, conseguir projetos especfficos dda Equipe que faz a Revista...” Er- nesto Paglia Moreno ~ So Paulo — sp. Os projetos publicados em APE so protegidos pelos direitos de Autor e diteitos de Patente, no podendo ser industrializados ou comercializados “a revelia’”, Er- nesto! Entretanto, sob autorizacées € contratos espectficos, Vocé po- derd eventualmente, usd-los indus: rial ou comercialmente... Para tanto Voce deverd comparecer pes- soalmente a R, Gal. Osdria, 185, das 10.00 das 14:30 hs. (22 a 6) ‘ou das 10:00 as 12:00 (sdbados) entrando em contato direto com a Equipe de Projetos do Prof. Béda Marques, para tratar dos rémites legais _e técnicos envolvidos. ATENCAO: apenas entrevistas pessoais! A equipe nao atende por telefone nem por carta, € apenas faceita contatos diretos para fins comerciais ou industriais (assuntos espectficos de APE sdo tratados nica e obrigatoriamsente aqui, no CORREIO TECNICO. SAS OS A SEES ee eee ESQUEMAS AVULSOS - MANUAIS DE SERVICO - ESQUEMARIOS (para SOM, TELEVISRO, VEDEOCASSETE, CAMERA, COP) KITS PARA MONTAGEM (p/Hobistas, Estugantes e fécnicos) CONSERTDS (multimetros, Microfones, Galvandmetros) FERRAMENTAS PARA V{DEOCASSETE (wesa para ajuste de postes, Seca cilindros) ESQUEMATECA AURORA Rus Aurora ne 174/178 - Sta Ifigénia - CEP 01209 - So Paulo - SP - Fones 222-6748 © 223-1732 EEECCEEKEECEEE EEK ECE A22>>>>, <| ELETRONICA DiGiTaL] ~~ ~ aA TV EM PRETO E BRANCO x | MICROPROCESSADORESE] = \ MINICOMPUTADORES NK | | [rvacore Ye f-} | enes)|s PROJETO DE CIRCUITOS \ ELETRONICOS / / PRATICAS DIGITAIS |\_ [ARGOS PTE Montacem 91 = Bandolinha Eletronica (com Vibrato como DES ABSOLUTAS! © “casamento” entre a Musica © a BletrOnica j4 est comemorando iis de meio século, pois nio & “de hoje” que essa Arte e essa Cigncia se beneficiam de uma unio proffcua e muito harménica! Assim, € de se prever que muitos dos Leitores de APE sejam interes sados , direta ou indiretamente, nas manifestagdes musicais € suas di- versas possibilidades... para tais temos, —ocasionalmente, mostrado projetos especificamente dirigidos. Aqui est mais um proje- to musical: a BANDOLINHA ELETRONICA, que nao € um sim- ples “‘efeito” nem um mero “modi ficador” - para anexacio a instru- mentos jé existentes! Trata-se de um verdadeiro e completo IN’ TRUMENTO MUSICAL cuja exe- cugo € cujo som apresentam-se de forma bem diferente do que € con vencional por af. Sua manifestagio actiatica lem- bra uma mistura de érgdo eletréni- co com gaita de fole e as nots po- dem ser executadas tanto indivi- dualmente (separadas por pausas nftidas, determinadas pelo misico) quanto’ em suaves ou agtessivos slissandos (também facilmente de- terminados pelo _instrumentista)! alent, VERDADEIRO E COMPLETO “INSTRUMENTO MUSICAL” ELE- TRONICO, DOTADO DE SOM DIFERENTE E MARCANTE E IN- CLUINDO' UM GONITO “VIBRATO” OPCIONAL...) QUE TANTO PODE SER USADO COMO SIMPLES BRINQUEDO QUANTO INSTRUMENTO PARA PERFORMANCES REAIS E AVANCADAS, TIPO NEW AGE! EMBORA O SOM E OS EFEI- TOS SEJAM TOTALMENTE DIFERENTES, A SUA ERGONOMIA E MUITO SEMELHANTE A DE UM VIOLAO, BANDOLIM (DAI O ‘SEU NOME), ETC. FACIL DE CONSTRUIR, GOSTOSO DE TO- CAR, UMA MONTAGEM PARA OS QUE GOSTAM DE NOVIDA- Uma chave, de {6:11 acesso durante a performance, permite inserir um feito opcional de vibrato, bonito e suave, que amplia ainda’ mais as possibilidades melédicas da BAN- DOLINHA. Seu desenho extemo © sua er~ ‘gonomia (sua “adaptagao” a0 cor po € as mos do instrumentista) lembram, como j& foi dito um pe- queno instrumento de cordas (ca- Vaquinho, banjo, bandolim, et fausando, nos ouvintes, a estraniia sensagao de que 0 “instrumento pa- rece familiar, mas o som 6 comple- tamente maluco ¢ diferente”... 0 volume sonoro da sua manifestagio musical (apesar do circuito simples, alimentado por pilhas...) € mais do que suficiente para audigao num ambiente de dimensSes médias, “cobrindo”, inclusive, © som de um violio, por exemplo, Sendo um instrumento de solo (monofénico, destinado & excugao de melodias € nfo de harmonias...) © abrangendo cerca de 3 oitavas, a BANDOLINHA — ELETRONICA (dagui_ pra frente chamada apenas dé BANDEL, para criar um apelido simpatico...), nada impede que seja usada, em conjuntos, bandas, gru- pos ou orquestras, em_conjunto ‘com outros. instrumentos conven- cionais, gerando um contraste inte- ressantfssimo © moderno, que serd muito apreciado por todos os que gostam de inovagées, pesquisas © “jneditismos" musicais! Finalmente, embora “a BAN- DEL seja um instrumenta comple~ to, com muita facilidade pode ser acoplado a amplificadores de poténcia (essa adaptacdo € explica- da no final do artigo), para real- mente “arrebentar a’ boca do bali”, quando necessério, em am- bientes de grandes dimensées ou performances ao vivo, a0 ar livre... CARACTERISTICAS ~ Instrumento musical monofénico, ‘com som eletronicamente gerado, abrangende cerca de 3 oitavas, ‘com execugao por push-button determinacdo das notas conti- nuamente varidvel, por alavan- — Gragas ao seu método inovador de execucdo, permite a facil ob- tenciio de “frages” de tom, bem como de glissandos ¢ outros efeitos técnicos praticamente im- possfveis de serem conseguidos com instrumentos convencionais. = Dotado de vibrato, opcional- meme inserido por uma pequena chave de ffcil acesso a0 instru mentista, durante a performance, = Ergonomia semelhante & de um bandolim ou cavaquinho, porém sob um método de execucio completamente diferente (expli- cagées no decorrer do artigo). ~ Som forte, vibrato opcional on- dulante € boriito (assemelhando- se ao dos Grgaos eletrénicos), = Circuito simples, baseado em poucos (¢ comuns...) componen- tes. Montagem ao alcance mesmo do hobbysta iniciante. — Alimentagéo: por pilhas (9V) sob consumo moderado, 19 MONTAGEM 91 - BANDOLINHA ELETRONICA (C/VIBRATO) OciRCUITO Na fig. 1 temos 0 diagrama do circuito da BANDEL, baseado em dois “manjadissimos” Inteerados 555. © 555 da direita, funciona em ASTAVEL, com sua frequéncia de oscilacdo centrada na escala de: um piano e determinada pelo capacitor de 100n, mais resistores de 2K2 ¢ 1K © momentancamente ajustada pelo potenciémetro de 47K (a cujo eixo € acoplada a “alavanca de execucao”).. . ‘A safda dese ASTAVEL (pino 3 do 555) temos 0 acoplamento de um alto-faiante (8 ohms - 4”) através de um resistor limitador de 47R, em série com um capacitor de bloqueio de C.C: de 100u. A onda quadrada gerada pelo oscilador muito rica em harménicos com os que o timbre da BANDEL é incon- fund{vel, totalmente diferente do obtido com qualquer instrumento convencional. © 555 possui uma facilidade pouco aplicada nas utilizagdes mais comuns: © pino 5, através do qual uma tensdo externa de controle po- de, com grande simplicidade, mo- dular a frequéncis fundamental de vscilagdo (quando o Integrado esté circuitado em ASTAVEL, natural- |. Assim, temos o segundo 555 (esquerda) trabalhando também em ASTAVEL, porém numa osci- aco de frequéncia muito baixa (alguns Hertz) determinada basica- mente pelo capacitor de 220n ¢ re- sistores de 330K e 47K. Via chave de Vibrato, o sinal de safda desse ASTAVEL (presente no seu pino 3) pode ser aplicado a0 pino de controle do oscilador principal (pi- no 5 do 555 da direita). Para que tenhamos assim um vibrate (modu- lacdo) suave € nfo brusco, a rede formada pelo resistor de 330K (em série com a chave de Vibrato) mais © capacitor de 220n (no pino de controle do 555 principal) atenua a brusca forma de onda gerada pelo 555 do Vibrato, de forma a obter um efeito realmente bonito ¢ suave, “ondulante””! Com a chave de Vi- brato desligada, 0 555_ principal trabalha “livre’’'e 0 som final obti- do fica “sem Vibrato”... A escolha de utilizar ou no (e de quando utilizar...) 0 efeito, € totalmente do instrumentista, podendo variar ¢ NOTA, ATL. inventar & vontade, durante a per- formance... ‘A alimentagéo geral (desaco- plada pelo capacitor de 10u— que evita um “plop-plop” no alto-falan- te, quando as pilhas comegarem a se descarregar...) situa-se em 9V (6 pilhas pequenas, j4 que uma bate- iazinha seria um pouco modesta, fem termos de conente, para as ne~ cessidades do circuito...) ¢ € dire- tamente controlada pelo push-bi ton de execugéo da BANDEL. se sistema, além de pritico para as Jntengdes musicais do instrumento, Permite que apenas haja consumo efetivo de corrente nos momentos fem que alguma nota esteja sendo executada. Com isso, embora a de- manda de energia seja moderada, 0 consumo médio final pode ser con- siderado pequeno, dando boa dura- bilidade as pithas. OS COMPONENTES Como € comum acontecer aqui em APE, nenhuma das pecas nev cessdrias & construgo da BANDEL (incluindo as “trangueiras” rela- cionadas em —OPCIONAIS/DI- VERSOS...) € de obtencio dificil... Na parte puramente eletrénica, os Componentes so poucos e comuns, podendo ser conseguidos em gual- Quer bom varejistz do ramo. Para 9s que ainda ndo tém muita prética, lembramos que 0 c6digo bisico dos Integrados 555 pode vir acrescido de letras em prefix (¢ eventual- mente até em sufixo...), dependen- do da procedéncia e do fabricamte. Assim, NESSS, LMS55, A555, CAS5S5, uPC555, S555, etc., 580 todos equivalentes diretos, sendo a maioria dessas letrinhas extras, uma pura “‘chatice” que os fabricantes 20 MONTAGEM 91 - BANDOLINHA ELETRONICA (C/VIBRATO) LISTA DE PEGAS © 2ntegrados 555 © T-Resistor 47R x 1/4 watt © ‘Resistor IK x 1/4 watt T Resistor 2K2 x 144 watt © Resistor 47K x 1/4 watt © 2-Resistores 330K x 1/4 watt © 1-Potenciémetro (rotativo) de 47K — linear — cf “knob” pldstico grande 1-Capacitor (poliéster) 100 1-Capacitor (poligster) 100n 2-Capacitores (poliéster) 2200 1-Capacitor (eletrolitico) 10u x16V © I-Capacitor (eletrotitico) 100u x16V © 1- Push-button (interruptor momentiineo de pressfio), tipo Normaimente Aberto, de boa qualidade © 1-Chave H-H mini © 1-Suporte para 6 pilhas pe- quenas ‘© 1-Alto-falante, 8 ohms, 4” # 1-Placa de Circuito Impresso espectfica para a montagem (6,9 x 3,0 em.) @F io € solda para as ligacées. OPCIONAIS/DIVERSOS © I-Haste fina (madeira ou me- tal) para formacéo da alavanca de execucio, juntamente com © knob do potencidmetro 1+ Terminal pléstico para a haste (pode ser usada uma ca- pa isoladora de ponta de pro ‘va pequena, por exemplo) # 1-Caixa para 0 “corpo” da BANDEL. Pléstica, com did- ‘metro igual ou maior do que 15 cm. ¢ altsra igual ou maior do que 5 cm. (Containers desse tipo podem ser encon- trados com facilidade nos se- ores de “quinguilharias”” domésticas, nos Supermerca- plstico) medindo ‘cerca de 18,0 x 3,5 x 2,0 cm. Gi mensées mao crfticas). Pode ser usado, por exemplo, um pedaco de “perfil” de alumi nio ou plastico, do tipo nor malmente utilizado nas insta Tagdes de cortinas ou dutos elétricos © Parafusos, porcas © cola de ‘epoxy, para fixacées diversas. sre Taasenay 2 colocam 16, 66 para pentelhar (po diam, perfeitamente, identificar-se através de um cédigo secundério, sem baguncar a identificacao bésica dos componentes, mas nao... prefe- rem 0 método “‘complicador” Os eternos cuidados que o hobbysta deve tex esto dirigidos especificamente 20s componentes polarizados (Integrados e Capacito tes Bletrolfticos) cujas posigées de ligacao 20 circuito (e, obviamente, 2 propria placa de Circuito Impres- 50) so rigidas, nfo podendo ser invertidas ou mudadas, sob pena do no funcionamento da montagem & de eventual dano 20 componente, Quanto as pegas mais comuns (re- sistores e capacitores de poliéster) owtnico “segredo” € ler-se core tamente seus valores, através dos cédigos coloridos, eventualmente com 0 valiaso ‘auxflio do TA- BELAO (encarte permanente, nas primeiras pdginas de APE). Um tiltimo lembrete quanto 20s componentes: na LISTA DE PE- CAS recomendamos um alto-falan- te de 4” (10 cm.), porém € sempre teom levar em conta que quanto maior © alto-fatante, melhor 0 S20 endimento sonoro... Assim, quem se dispuser a embutir 0 circuito da BANDEL numa caixa um pouco maior (desde que ainda fique “‘con- fortavel” para tocar, como veremos mais 2 frente...) poderd, sem pro- biemas (e com vantagens) usar um alto-falonte também maics, desde ‘que com impedincia minima de 8 ohms. AMONTAGEM A plaguinha da BANDEL tem seu lay Gut mostrado na fig. 2, em tamanho natural, para facilitar a e6pia_e confecgio (para aqueles que possuem o material necessério: fenolite, decalques ou canetas com tinta acido-resistente, percloreto de ferro, flufdos para limpar, etc.). O Leitor que preferir adquirir’ a BANDEL (parte Eletrénica) em KIT, jf recebers a plaquinha pron- ta, € bom lembrar que, seja a placa feita em casa, seja adquirida com 0 KIT, uma série de cuidados ¢ veri- ficagées so necessdrios, € uma lei tura as INSTRUCOES GERAIS PARA AS MONTAGENS (I na “entrada” de cada APE...) pode ajudar muito, principalmente aos iniciantes... ‘A montagem propriamente, esté na fig. 3, que mostra a placa pelo lado nao’ cobreado, com as pecas posicionadas (chapeado). Os dois Integrados (observar as marqui- nhas) e os dois capacitores eletrolf- ticos (verificar polaridades) tém po- sigdo certa para a colocacdo na pla- ca, e portanto merecem a maior atengio, Quanto a0 “resto”, & 86 nfo errar as posigGes em relacdo 0s valores dos componentes (olha 1 0 TABELAO, se pintar divi- da...), Na fig. 3 0 hobbysta notaré MONTAGEM 91 - BANDOLINHA ELETRONICA (C/VIBRATO) ‘algumas ilhas “sobrando” (sem li- HagGes) junto as bordas da placa, ses pontos destinam-se 35 co- nnexdes externas, detalhadas na proxima figura... Antes porém de dar por encerrada essa fase da mon- tagem, € bom conferir tudo com ‘muito cuidado, verificando também a qualidade dos pontos de solda, auséncia de “curtos”, falhas ou corrimentos (pelo lado cobreado), antes de finalmente cortar as sobras de terminais (no € fécil reaprovei- tar um componente erroneamente soidado, depuis das suas pernas “amputadas”). As ligagdes exteras & placa (30. importantes quanto a colo cacio e soldagem dos componentes sobre a placa...) estio na fig. 4, com detalhes claros. Observar a po- |aridade da alimentagao (pilhas), sempre lembrando que 0 fio ver- | metho codifica 0 pasitivo, e o fio preto © negative, as ligacdes da | chave de “Vibrato” e as conexdes | do potencidmerra (visto pela trasei- | ra, no desenho). Notar que algumas das conexdes mostradas na fig. 4 | apenas deverdo ser feitas no mo- | mento do acondicionamento das | partes na caixa definitiva (detalhes mais adiante), caso principalmente do push-button, cuja fiacdo reque~ rerS, certamente, um determinado ! comprimento. i A PARTE ARTESANAL {| A_ “casca do instramento | € muito importante, para que seu | uso seja facil e confortével, além | de mostrar um desenho extemo agradavel e familiar aos misicos... | Embora muitas outras configu- | racées, ainda préticas, possam ser adotadas, achamos que a sugestio da fig. 5 €, sem a menor diivida, a mais conveniente, sob todos os as~ pectos... O container redondo su- gerido em OPCIONAJS/DIVER- SOS funciona como “corpo” do instrumento, contendo a placa cir- cuital da BANDEL, as pilhas (no Tespectivo suporte) € 0 alto-falante. O funde do container serviré como frente para a BANDEL, af sendo posicionados © controle tonal (po- tenciémetro, com uma alavanca acoplada a0 seu knob) ¢ a chavi- nha de “Vibrato”, além de uma sé- rie em forma circular de furos ou fendas, para a devida safda de som do alto-faiante (colado ou parafu- sado, por dentro do container, com sua “boca” voltada para o ‘fun- doffrente” do conjunto). Um ponto importante € a manufatura da ala- vanea de controle tonal, também detalhada na fig. 5. No knob plés- tico do potenciémetro, deve ser fei= to um furo laterat, com didmetro suficiente para acomodacio de uma das pontas da haste fina e firme (ver OPCIONAIS/DIVERSOS) de acionamento. A haste deve, entéo, ser introduzida e fixada (com cola epoxy) no furo. A extremidade li- vre da haste, um acabamento pode ser feito com a capa plfstica isola dora de uma ponta de prova peque- na, também colada com epoxy. Ob- servar, na figura, a posicdo relativa do potenciémetto em relacao ao ai to-falante, chavinha de “Vibrato”, etc., tudo posicionado de modo que a execucdo do instrumento seja mais confortével possivel. O “bra co” da BANDEL deve ser fixado com parafuso e/ou cola de epoxy ¢, na sua extremidade mais afastada do “corpo” do insimmenta, seré instalado 0 push-button de’ acio- namento (0s fios poderio pasar sob © braco, ou por dentro deste, dependendo do tipo de material uti= fizado na confecgao do dito bra “BRago" Iex3,5x2em CAIKA PLASTICA 8> 80m HS em final da BANDEL, deveré lembrar um bandolim ou banjo, ou qualquer outro instru- mento de cordas convencional, da “tamflia” do violfo... Detaihes estéticos ficam por conta do bom gosto ¢ da imaginagéo de cada um, podendo o instrumento ser pintado, decorado e “incrementado” sob vi- rios aspectos, conforme a arte de cada Leitor o inspire... TOCANDO A BANDEL., A BANDEL deve ser segura e apoiada em frente ao peito do mi- sico, de maneira semelhante & que ocorre com um cavaquinho, bando- lim, etc. Supondo que o executante seja destro, a sua mio esquerda se- guraré a extremidade do braco, de modo que o dedo médio ou indica- dor possa acionar confortavelmente © push-button. O draco direito pressionaré 0 “corpo” do. instru- mento contra o peito do misico (ie gualzinho ocorre com violées © seus “primos” — instrumentais..), com a mao segurando a alavanca de notas, de modo a poder movi- menté-la num arco amplo ¢ também confortavel (levando a dita alavan- ca a qualquer dos extremos de atuagio do potenciémetro, em mo- vimentos féceis beneficiados pela FIKAR BEM, = COM PARAFUSOS Waste \ des) a MANOPLA DAS WOTAS' a 22 MONTAGEM 91 - BANDOLINHA ELETRONICA (C/VIBRATO} ergonomia do conjunto). E isso af (como diz a props ganda da ‘gua preta’’..): apertan- do-se 0 push-button o som surge € movimentando-se a alavanca, uma infinidade de notas pode ser obtida (desde sons bem graves, até bem agudos). A execucao, a critério técnico do misico, tanto pode ser feita “nota a nota”, com intervalos (ou pausas...) entre cada toque, de- pendendo unicamente do ‘ sincro nismo” entre os dois controles, como na forma de constantes glis- sandos ou “deslizamentos” entre duas notas (com a alavanca sendo movimentada durante a pressio sobre push-button)! Na verdade, quem tem “ouvido musical”, ou jd domina (ainda que em caréter ama- dor.. ) algum instrumento,. nao en- contraré muitas dificuldades em “descobrir” técnicas bisicas de execuco com a BANDEL... O uso do “Vibrato” (basta ligar a respec: tiva chavinha...) d4 um colorido ainda mais interessante a perfor~ mance, acrescentando 20 som basi- co (jf diferente daquele emitido por qualquer outro instrumento...) uma agradfvel ondulagao, A chave de autorizagio do “Vibrato encon- tra-se (pelo menos na sugestio da fig. 5) em posicdo bastante con fortével, que permite seu répido manejo, mesmo durante a exe- cucio de uma melodia, com o que 0 feito pode ser facilmente acrescen- tado e retirado do som final, “colo- rindo” a meiovia de forma bastante agrad4vel, quando 0 mifsico achar conveniente! ‘A ampla extensdo tonal (mais de 3 oitavas) permite que qualquer executante (de bom ouvido, ou com algum conhecimento musical...) “tire” qualquer melodia da BAN- DEL... O uso conjugado com ins- trumentos convencionais (violfo, Piano, sopros, etc.) abre interessan- tes e infinitas possibilidades experi- mentais para aqueles que tém pre tens6es antisticas mais avancadas.., O talento € 0 limite! ‘Quando © muisico jf dominar bem as técnicas de execugéo com a BANDEL, muito provavelmente iré querer uma amplificago do som, de modo a poder apresentar-se em palco, junto com a paraferndlia ele- {rénica que hoje toma conta de qualquer grupo, conjunto, banda ou corquestra... Pois bem: reportemo- nos a0 esquema (fig. 1)... Basta remover o alto-falante e substituir 0 resistor de 47R por um de 47K a 100K e o capacitor de 100u por um de 100n. No lugar do alto-falante, um simples jaque serviré como ponto de conexiio para um cabo blindado, levado 3 entrada de qual- quer amplificador convencional pa- ra guitarra! Daf para a frente, “haja ouvidos”, porém 0 volume e a am= plificago poderéo ser levados aos limites desejados. © Leiter que pretender “deslo- car” a faixa tonal bisica da BAN- DEL poderd fazé-lo facilmente, al- terando 0 valor do capacitor origi- nal de 100n, Para modificar a fre- quéncia basica do “Vibrato”, 0 modo mais pritico € mudar-se 0 Va- lor original do capacitor de 220n (aquele entre os pinos 2-6 do 555 da esquerda e a linha do negativo da alimentaco). AGORA FICOU MAIS FACIL COMPRAR! + Amit 1 Mieret Siataers ATENCAO! Profissionais, Hobbystas e Estudantes ICATE AMPEROMETRICO AL SK-7300 Prego no Catal rune (ICEL kiTs EMARK vs Burde de Ouprat, 310. Sto. Amaro Si Pave 14 300m do Ugo. 13 ae Mao Cen Days Tet 286.1162 a ena EMARK 34000 Eapeorioagbes WETAGAS PRECSAO | Tensdo Akternads 150/300/600.V +1 SEE, Coron Atansss—[ Teen an o@oR| Fe i Piawe omn | ecw — ‘centro da escala) see * nevENDEDOR OF ASRS Tihs ae av po Anos eqivalon™ DimensosaPeso | 215 x 65 x 95 mm, — 9609. 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Essa simples diferenga em relac3o aos demais testadores toma 0 uso do TESTA-TRANSISTOR (ou apenas “TETRA”, para simplificar © nome...) uma verdadeira “mole- za” para os técnicos de manutencao © reparadores, além de beneficiar também os hobbystas e montadores, pois ¢vita aquela “‘chatice” de des- soldar o componente pata testé-lo FINALMENTE, UM PROVADOR DE TRANSISTORES QUE PODE VERIFICAR O ESTADO DOS COMPONENTES NO CIRCUITO, SEM QUE OS TERMINAIS DO COMPONENTE SOB TESTE PRECISEM SER DESLIGADOS (COMO OCORRE COM A MAIORIA DOS TESTADORES SIMPLES DE TRANSISTORES)! UM INSTRUMENTO VALIOSISSIMO NA PESQUISA DE DEFEI- TOS, REPARO E MANUTENCAO DE APARELHOS TRANSIS- TORIZADOS EM GERAL, IDEAL PORTANTO, PARA TECNICOS, (© que gera, quase sempre, grande dificuldade no reaproveitamento da pega, j4 com as “pernas” curtinhas ap6s a retirada do Circuito Impres- so ¢ essas coisinhas...). Outra importante caracteristica do TETRA € que o teste & dindmi Co € nao estitico, ou seja: 0 transts- tor provado € “colocado para fun- cionar” ¢ analisado na sua atuacao' As indicagOes (a partir de um tinico LED, de facilima “leiturt”...) so precisas © confidveis e embora 0 TETRA ndo dé indicagdes quanto ‘a0 ganho do componente (€ esse & © “prego” que se paga pela sua ““habilidade” em testar transfstores no circuito...), executa, Por outro lado, a mais importante tarefa que & ade “dizer” se a peca estd boa ‘ou nao, se esté “em curto”, “aber- ta”, enfim: se esté funcional ou no! As indicagées para “icitura” do teste serio dadas mais & frent Instrumento & de construcao muito simples, usa apenas compo- nentes comuns € de baixo custo e, tanto sua montagem quanto sua uti- lizago nao apresentam 0 menor “segredo”, situando-se a0 alcance mesmo dos principiantes (embora seja dedicada mais a estudantes tEcnicos). Sob todos os aspectos, um projeto imprescindfvel para o Leitor que leva a sério 0 seu inte- resse por FletrGnica (também na presente Edigéo de APE temos 0 projeto do SEGUIDOR-INJETOR DE SINAIS, que merece ser apre= ciado cuidadosamente pelo Lei tor...) CARACTERISTICAS. — Instrimento de teste dindmico para transfstores bipolares de qualquer poténcia, com indi- cacao do estado por LED. — 0 tinico que, gragas a um correto jogo de impedancias nos sews ‘erminais de teste, permite que 0 trans{stor seja testado no circui- to (sem que seja preciso desligar seus terminais), — Opcio de teste de unidades NEN ou PNP por chave. = Alimentacéo: 9V (bateria “qua- Gradina”) sob baixo consumo de corrente. = Indicagdes: claras € dinémicas, por LED (TABELA de interpre lagbes ser dada no decorrer do artigo). ~ Tamanho: pequeno, Instrumento portatil, fécil de ser transportado pelo ténico em atendimentos a domicflio ou manutengSes exter- nas. = Também testa {com a mesma preciso e praticidade) compo- Trentes “soltos” (fora do circui- to). OcIRcUITO esquema do TETRA esté na fig. 1, ¢ sua simplicidade € eviden- te. Como “coragio” da parte ativa do circuito temos um Integrado 25 MONTAGEM 92 - TESTA-TRANSISTOR (NO CIRCUITO) ‘GARRAS OE TESTE. Fig. C.MOS que — nessa aplicagao pode ser indiferencemente um 4011 ou um 4001, j6 que os 4 gates in- temos so utilizados como simples inversores. Os gates delimitados pelos pinos 1-2-3 ¢ 4-5-6 trabalham em oscilador de baixa frequéncia (esta determinada pelo resistor 4M7 € capacitor de 100m), Desse oscila- dor so retirados sinais em contra- fase, através dos dois gates sobran- tes (pinos 11-12-13 e 8-9-10) que atuam como buffers, excitando os ‘tansfstores complementares (BC5SB ¢ BCS48) via resistores de AKT. No ritmo (relativamente len- to) da oscilacdo, esses dois transis- tores so, alternadamente, coloca- dos em saturagfio ou em corte. Ambos 0s transfstores. traba~ Iham com uma carga de coletor re- presentada por resistores de 10K. O conjunto formado por cada um dos wansistores do TETRA, mais seu resistor de coletor, funciona como um divisor de tensfo, provendo a polarizagio de base do componente sob teste, para, ritmicamente, “cor- tar” e “colocar em condugto” 0 transfstor verificado. O LED (pro- tegido pelo resistor limitador de 1K) € acoplado, pelo chaveamento do TETRA, a0 coletor do transistor testado, de modo a monitorar essas alteragées de estado (‘‘corte” e “condugdo”), que s6 podem ocor- rer nitidamente, se a peca testada estiver em bom estado (indepen- dentemente das impedancias ¢ re- sisténcias que “cercam” 0 compo- ence testado, no circuito onde 0 dito estiver...). © ponto fundamen tal das caracterfsticas do TETRA é gue seus trans(stores intemnos per- mite submeter a peca testada a impedancias muito baixas (0 que permite 0 acionamento dindmico do trans{stor testado, mesmo que este também esteja circuitado sob baixas impedancias...) ¢ a um sinal de alto nfvel (que nao pode ser “'ignorado” ou “amorteciclo” pelo componente sob prova e pelas suas polarizacées naturais...). Em s{ntese: 0 TETRA 6, a0 mesmo tempo, um “gerador de sinal” e um “seguidor de sinal”, estando ambos essses blocos exter- namente a0 Circuito #0 qual esté cofocado 0 componente sob teste, com 0 que, tudo o mais € “igno: do”, analisando-se somente 0 transfstor visado. Um chaveamento milltiplo rea lizado por uma chave tipo push- button travante (4 polos x 2 po- sigdes) permite inverter setores ba sicos do circuito de teste, adequan- do especificamente 0 TETRA para prova de unidades NPN ou PNP, a partir de 3 garrinhas de teste de uso bastante pritico, OS COMPONENTES Todas as pegas do TETRA sio de uso corrente, podendo ser en- contradas em diversos varejistas de Eletrénica, Os Leitores que residi 26 MONTAGEM 92 TESTA-TRANSISTOR (NO CIRCUITO) rem muito afastados dos grandes Centros, podem ainda reorrer a0s Anunciantes de APE que promo- vem a venda, pelo Comteio, de pe- as sob pedido. Como solugao final para os que eventualmeme eacon- tram dificuldades intranspontveis, esta 0 prético sistema de KITs (ambém pelo Correio), no qual 0 montador tecebe tudo'o que esté relacionado na LISTA DE PECAS LISTA DE PECAS © 1-Circuito Integrado CMOS 4011 (ou 4001) # 1-Transistor BCS48 ou equi- valente © 1Trans6tor BCS58 ou equi- valente © I-LED vermelho, Smm, bom rendimento © Resistor 1K x 1/4 watt 2-Resistores 4K7 x 1/4 watt @ 2-Resistores 10K x 1/4 watt 4 T-Resistor 4M7 x 1/4 watt Capacitor (potigstes) 100n # 1-Chave 4 polos x 2 posices (tipo push-button travante) com 6 respective “knobinho”” © I-Interruptor simples. chaves H-H mini) © 1-“Clip" para bateria de 9V Pingas de teste (sio espécies de pontas de prova “agarran- tes”, com um pequeno gancho metdlico na extremidade ¢ um botio de pressio no “‘rabo", destinado a acionar o gancho) © 1-Placa de Circuito Impresso especifica para a montagem (6,7 x 38 cm.) «Fig ¢ solda para as ligagées OPCIONAIS/DIVERSOS © 1-Caixa para abrigar 0 circui- to. O lay out do Impresso esté especialmente dimensionado para o container “Patola” mod. PB201 (8,5 x 7,0 x 40 cm.), porém caixas maiores também poderdo ser utiliza- das, © Caracteres decalcdveis, auto- adesivos ou transferfveis (tipo Letraset”) para marcagao ex- terna da caixa, © Parafusos © porcas para g) *39065 diversas. (menos OPCIONAIS/DIVERSOS), incluindo a plaquinha pronta, fura- dae com o chapeado marcado em silk-screen., De qualquer maneira, existem inclusive algumas equivaléncias en- tre os componentes, que podem fa- cilitar as coisas quando da ob- tengao das pecas: 0 Integrado, por exemplo, pode ser um 4011 ou um 4001, indiferentemente, Os transfs- tores’ admitem diversas equivalén- cias, apenas ficando como reco- mendagéo € que ambos (um PNP eum NPN) sejam da mesma sé rie, ou seja: BCSS6/BCS36, BC557/BC547,_ BC559/BC549, etc.) para que haja “‘equilforio” perfeito no circuit, Quanto ao LED, embora recomendado um standart (vermelho, _redondo, Smm), qualquer modelo, forma, cor, etc, poderd ser utilizado, sem problemas. Os demais componentes (resis tores © capacitor) sio todos co- muns. Até a chave PNP-NPN e as garras de teste, podem, na falta ab- soluta do componente original, ser substituidas com alguma criativida- de (por chave rotativa € por pontas de prova comuns com um “ganchi- ho” soldado na extremidade de teste...). © importante mesmo € lembrar que alguns dos componentes séo polarizados (Integrado, transfstores € LED) e que assim tém posicao certa ¢ tinica para ligacdo ao circui- to, devendo as instrugées.visuais do presente artigo serem seguidas & risca, para evitar problemas... AMONTAGEM © primeiro passo é a confeccio da placa espeeffica de Circuito Im- presso, cujo lay out, em tamanho natural, est na fig. 2. Devido prin- cipalmente & presenca do Integrado € da chave tipo push-button (am- bos com terminais DIL ou “Dual in Line”...), € muito importante res- peitar-se’rigorosamente © posicio- namento de ilhas e pistas, caso con- trério “as caisas nfo entrarao 14” direitinho... Quem preferir adquicir o TETRA na forma de KIT sim plesmente “fugiré”” desses proble- minhas de confecsao, Em qualquer caso, antes da montagem, convém a0 Leitor principiante uma leitura atenta 4s INSTRUGOES GERAIS PARA AS MONTAGENS (4 no comego da Revista), pois impor- tantes conselhos ¢ “dicas” 1 esto, para beneficio daqueles que ainda nao tém muita prética... © segundo passo & (a parte mais gostosa de qualquer monta- gem...) a colocacio € soldagem dos Componentes, para 0 que o Leitor deveré guiar-se pelo chapeado (fig. 3), que mostra a placa pelo seu Ia- do no cobreado, com todas as pe- as _devidamente _posicionadas. ATENGAO a posicao dos compo: rentes “polarizados: Integrados ¢ transfstores.... CUIDADO com a 1 TETRA Fig.4 27 MONTAGEM 92 - TESTA-TRANSISTOR (NO CIRCUITO) cometa identificagdo dos transisto- res, j6 que 0 BCSS8 © 0 BCS48, ‘externamente, so absolutamente idénticos (a tinica diferenca € jus- tamente 0 cédigo alfa-numérico ne- les inscrito...). se os transfstores fo- rem invertidos, as indicagdes do TETRA ficarao “baguncadas”... Observar também a conexio da chave “NPN-PNP”, cujo posicio- namento permite que seus terminais se insiram nos devidos furos e, a0 mesmo tempo, que seu pino de acionamento mostre-se proeminente ‘em relagio & borda da placa. Ao final das soldagens, vale a pena uma “re-conferida” nas po- sigdes e valores, antes de conar as sobras de pinos € terminais pelo la- do cobreado. O Leitor novato no- tarf que alguns pontos de ligagio (furos “ivzes”...) ficario “sobran- do” junto as bordas superior e infe- rior da placa. Tais ilhas destinam- se as ligagdes externas a placa, que serdo detalhas a seguir... A fig. 4 mostra justamente 0 diagrama de conexSes externas & placa (esta vista ainda pelo lado dos componentes...). Os pontos (+) e (-) destinam-se 8 conexio dos fios cia alimentacao, cuja pola- Fidade deve ser rigorosamente res- peitada, © LED deve ter scus ter- minais de anodo (A) e catodo (K) ligados respectivamente 20s pontos Ae K da placa (embora, no dese- rnho, essa ligacdo seja mostrada de forma direta, para uma boa aco- modago A caixa € provéivel que 0 LED deva ser ligado 2 placa por dois pequenos pedacos de fio...). Finalmente as trés garras de teste devem ser ligadas aos pontos (E) emsissor, (B) base ¢ (C) coletor. Notar que as soldagens das pro prias garras aos fios devem ser fei- tas depois do conjunto instalado na caixa (ver explicagdes € sugestOes mais adiante). Os fios para as gar- ras de teste néo devem ser muito curtos (cerca de 25 a 30 cm, € uma boa medida...) ACAIXA Um bom Instrumento de teste, para uso na bancada ou em manu- tengdes externas, precisa ser também funcional e prético no seu acabamento e disposicdo de termi- nais, controles, etc. A sugestiio mostrada na fig. 5, embora nao obrigatoria 6, provavelmente, a ica para um bom “encai- do circuito, usando iner_ PB201 indicado no item OPCIONAIS/DIVERSOS da LISTA DE PECAS. Os 4 furos Previstos no lay out do Circuito Impresso (ver figs. 2 3) “‘casam” com as torres de fixacdo jé existen- tes no fundo da base da caixa suge- rida, com 0 que 0 pino de aciona- mento da chave PNP-NPN deveré ficar praticamente centrada em re- lagdo a uma das laterais menores do container. Basta abrir af um furo com didmetro suficiente para a pas- sagem do knob do push-button travante, lembrando que, com a chave premida a posicdo corres- onde 20 teste ce transfstores PNP e com a dita chave “solta”, o cir- cuito estard ajustado para testes em unidades NPN. No centro da tampa da caixa poderé ficar 0 LED ind cador, Numa das laterais maiores pode ser instalada a chave de ali- mentacio (H-H mini), enquanto que os trés fios com as garras de teste poderdo sair da lateral oposta Aqueia ocupada pela chave PNP- NPN. E IMPORTANTE identifi- car-se corretamente as garras de teste com as marcagées “E” (emis- sor), “B (base) © “C” (coletor), ja que, se os terminais de teste no fo- rem ligados corretamente &s respec- tivas “pernas” do transfstor verifi- cado, as indicagdes nao sero apro- veitdveis, cane “PaTOLA PBao terpretadas pela TABELA a seguir: UTILIZAGAO E muito simples usar 0 TE TRA: ligam-se as garras de teste fos terminais do transfstor cujo es- tado se deseja verificar,respeitando a colificagio E-B-C corresponden- te a0 emissor-base-coletor do com- ponente; chaveia-se o TETRA para © tipo (polaridade) do componente (PNP ou NPN) ¢ ligase a chave goral do TETRA. As indicacdes oderiio ser direta ¢ facilmente fa A — LED piscando nitidamente (a- cendendo © apagando completa- mente a cada _piscada) TRANSISTOR ESTA BOM. — LED aceso firmemente (sem pi car) — O TRANSISTOR ESTA. “EM CURTO” (inutilizado). = LED apagado - 0 TRANSiS- TOR ESTA “aberto” (inutiliza- de). ATENCAO: 0 cireuito do gual faz pane 9 transistor sob teste DEVE ESTAR DESLIGADO durante a prova, caso contrrio as indicagées no serao configveis, além de poder ocorrer dano ao priprio circuite do TETRAL Leo Inbicapor TWTERRUPTOR (GERAL OS MAIS VARIADOS COMPONENTES PARA 0 USO NO SEU DIA-A-DIA SOMENTE — Cr$.350,00 OFERTAS DO MES 4002 (Faiehi) ‘N4007 (Farhi $NaTa8 Zener v3 Ww ‘Toner V1 1W Zener 12Vv 4. c2s7 80547 80548 50549 BOS87 ce C559 «20, ELt0x ia ELs0 32507 EL 102500 » EL 2x 350 7 E122 x 2000» E25 x50V 4.01 E100 12", E0220 «250 220227 OFERTAS PARA PAGAMENTO ATRAVES DE CHEQUE NOMINAL ‘OU VALE POSTAL INCLUIR Crs 200,00 PARA DESPESAS POSTAIS PEDIDO MINIMO Crs 1.000,00 LEYSSELL LTDA. DISTRIBUIDORA NACIONAL DE ELETRONICA AV, IPIRANGA, 1147 = CJ, 64 01039 - §, PAULO ~ SP (011) 223-1190 MONTAGEM 92 TEST/ SITUAGOES ESPECIAS ~ LED aceso, porém com a lumi- nosidade oscilando, mum ritmo constante (a luz do LED “au- menta” e “diminui, num ritmo firme e constante) — O TRANSISTOR ESTA BOM, porém as impedincias e resistén cias normais do circuito que 0 cerca séo muito baixas, gerando essa indicago “diferente” no TETRA. O importante, nessa in- dicacéo, € que seja nftida a mu- danga de luminosidade no LED, ritmicamente, durante 0 teste, provando que transistor esté BOM. — LED aceso muito fracamente, sem nenhuma oscilacéo ou “on- dulago” na luminosidade ~ OU © TRANSISTOR APRESENTA GANHO MUITO BAIXO (na pritica, inutilizado), OU AS IM- PEDANCIAS NORMAIS DO CIRCUITO SAO EXTREMA- MENTE BAIXAS, caso extzemo em que € recomendada a retirada do transfstor do circuito, para um teste mais confidvel. Obviamente que todos os testes também podem ser feitos com 0 RANSISTOR (NO CIRCUITO) transistor “‘solto”” (fora do circui- to), valendo, nesse caso, as indi cagées da TABELA bfsica de i terpretacio. Entsetanto, a utilizacs0, maior do testador € mesmo na veri- ficagdo dos transfstores “tin loco”, evitando assim a sua retirada do Circuito, 0 que simplifica muito as pesquisas de defeitos em aparelhos j montados, ou @ mamutencéo de Circuitos e dispositivos. Para 0 Hobbysta avancado, ou para profissional iniciante, “um TESTA-TRANSISTOR, um” SE- GUIDOR-INJETOR DE SINAIS (AMPLIFICADOR DE BANCA- DA) (também neste nimero) e um MICRO-PROVADOR DE CON- ‘TINUIDADE ( em APE n° 10), mais um multfmetro de baixo custo (Como 0 IK180, da “ICEL”) po- dem constituir TODO 0 instrumen tal de bancada, ‘suficiente para “quebrar 0 galho” em mais de 90% das sitagées de testes, verifi- cagées, pesquisas ou manutencdes que possam surgir! Daf se vé que com um pouco de criatividade e mo de obra, construindo a maioria dos seus préptios Instrumentos, por lum custo mfnimo qualquer Leitor PODE suprir a sua bancada de que se tudo que é necessério! BREVE NAS BANCAS REVISTA ABC da ELETRONICA MonTAGEm 93 EMARK EXCLUSIVQ. =) Campainha Residencial Carrilhao. Nesta se¢o, sob patrocinio exclusive da EMARK - ELETRONI- A COMERCIAL LTDA, mostramos em caréter excepcional Sob total ineditismo, projetos (com todos os detalhes constru- cionais) de KITs cujos diagramas, até 0 momento, néo tinham sido levados ao conhecimento dos hobbystas através de af- tigos normais, publicados em APE ou mesmo em outras Revis- tas! Trata-se, como 0 notard o Leitor assiduo, de uma verdad ra “revelacao” de segredos comerciais, pela primeira vez libera- dos (e s6 0 Leitor de APE tem tais privilégios...)! Assim, even- tualmente, algum componente constante dos projetos liberados para esta Secdo pode set de comercializacéo EXCLUSIVA do Patrocinador, onde 0 Leltor encontrard, seguramente, todas a8 pecas necessérias a montagem, ou, de maneira ainda mais pré- tica, poderé obter 0 CONJUNTO COMPLETO, na forma de KIT, com Instrugdes detathadas ¢ todos os implementos e infor- macées destinados 4 construgéo do projeto. ~ © PROJETO - 0 Integrado al- tamente espectiico {ABQ600 (18 pinos), © que, num engenhoso lay-out de Circuito Impresso permite, exclusivamente na mon- tagem da CAMPAINHA RESI- DENCIAL CARRILHAO, a substituicio direta pelo Integra- do SAB060O (8 pinos) faz prati- camente tudo neste projeto, pois J6 traz 0s ues toques dle ‘sinos (incrivelmente figis, em nada Jembrando uma grotesca simu lagéo eletrénica...) programados ‘com frequéncias centrais de 660, 550 e 440 Hz, dotados de tim bres © decaimentos individuais envelopes”) precisos! Os “lei- gos” em EletrOnica acreditarao piamente que 0 “carrithao” € formado mesmo por trés sinetas metilicas, tal a “realidade” do som! AS caracteristicas especiais do Integrado permnitem a. fécil alimentagdo direta por pilhas, j& que 0 consumo é muito baixo (uA em stand by ¢ cerca de 80mA durante o toque, que dura aproximadamente 3 a 4 segun- dos...) em termos de média, O projeto da CARECA (apelido engracado que vem das sflabas inicias do nome da “coisa”...) foi ainda pensado ¢ dimensiona- do para mostrar 0 méximo de versatilizaciio, permitindo uma série de facilidaes na instalacao € acionamento, conforme 0 Lei tor verd no decorrer do presente artigo... Assim, além da dbvia utilizago como campainha resi- dencial, a CARECA também po- der ser adaptada para utras funcGes interessantes, a critério da inventividade do montador... FIG. 1 ~ O diagrama do circuito da CARECA esté na figura, em toda a sua simplicidade. Con- forme j6 foi dito, o Integrado TAB0600 faz “sd” tudo © a maioria dos (powcas) componen- tes externos “esti Is” em [Novae EXcLUSIVA C PAINHA RESIDENCIAL | REPRODUZ, COM INCRIVEL FIDELIDADE, O SOM DE UM CARRILHAO’ DE TRES_SINOS “DIM, DEM DOM...”) GRACAS A UM INTEGRADO ESPECI- FICO, QUE 58 VEM PROGRA. | MADO COM OS_ TIMBRI FORMAS DE ONDA DE SINETAS, EM NOTAS HARMO- NICAS E AUTOMATICAMENTE | SEQUENTES! DUPLA OPCAO DE. ACIONAMENTO, | PERMI- TINDO TANTO A LIGACAO DIRETA AOS IOS ORIGINAIS CASA, QUANTC 0 ACIONA- MENTO “POR PUSH-BUTTON INDEPENDENTE, ATRAVES DE UM PAR DE FIOS ESPECIAL- MENTE “PUXADOS™? POSSIBL- LIDADE TAMBEM DE ADAP- [Ta © CIRCUITO B. MO GERADOR DE “SINAL DE CHAMADA” PARA PA, (AE- ROPORTOS, HOTEIS, GRAN- DES AMBIBNTES, | LOJAS, fungées passivas de polarizado- res, desacopladores ¢ determina ores das frequéncias internas de clock (no so recomendadas experimentacdes ou mudangas nos valores...). A grande sensibi- Tidade do pino de “gatilhamen- to” (2) do TABO6000 permitiu 0s projetistas de APE dotar a CARECA de dois sistemas inde- Pendentes © opcionais de acio- namento do carrilhio: um deles na forma de “comando por C.A.” (via conjunto formade pe- lo resistor de 100K em paralelo com 0 capacitor de 100n, mais 0 diodo 1N4001 ¢ o divisor forma- do pelos resistors de 2K2 ¢ DA “VELA” CAMPAINHA DA || 35 \ i } 36 MONTAGEM 9: 100K) e que assim permite a gagdo direta dos terminais de acionamento 40s préprios fies {que originalmente iam & “‘velha”” campainha da casa, numa insta- Iago facflima e descomplicada (detalbes mais adiante). O outro sistema (via resistor de 68K de~ sacoplado pelo capacitor de 100n) permite 0 comando dlireto ‘por push-button, tigado a essa entrada espectfica de acionamen- to, por um cabinho paralelo de qualquer comprimento, possibili- tando assim um “gatitho™ com= pletamente independente da C.A. local, s¢ assim 0 montador/insta- ladot preferir ou achar conve- niente! © Integracto 1AB0600 a presenta uma poténcia de safda suficiente (no seu pino 5) para acionamento direto de um pe- ueno alto-falante, apenas com a intermediagao de’ um capacitor eletrolftico de 100u em sétie, € mais 0 capacitor determinador de timbre final (470n) em paratelo com a dita safda. Na verdade, 0 famanho do alto-falante de} derd unicamente das possibilida- des dimensionais do container utilizado pelo montador, j& que se for possfvel usar falante de ‘grandes. dimensGes, melhor ain- da serd o rendimento sonore (jt bom...) do circuito. A alimen- tago fica por conta dos 9 volts fornecidos por 6 pilhas peque- nas, desacopladas pelos capac tores de 220u e 100n, © consu- mo médio € suficientemente bai- xo para assegurar uma durabil dade boa (cerca de J ano , pelas nossas estimativas...) a0 conjun- to de pilhas. Nao recomendamos a alimentagio direta por fonte (salvo se muito bem filtrads, re~ gulada e desacoplada...) pois 0 Integrado € muito sensfvel © 0 funcionamento podera ficar pre- judicado, Quem quiser use 0 ‘ircuito bésico da CARECA co- mo gerador de som de chamada ‘em instalagées de Public Adress (aeroportos, hospitais, grandes fojas, locais de trabalho, etc.) poderé remover 0 alto-falante e 0 capacitor eletrolitico de 100u, substituindo este tltimo por um poliéster de 100n ¢ o proprio al- to-falante por um divisor de tensio formado por um resistor AMPAINHA RESIDENCIAL CARRILHAO. GOMANDO POR PUSH-BUTTON de 470K em série com outro 47K (© primeito ligado a0 tal capaci- tor 100n e © segundo & linha de “terra™ do cireuito), retirando-se © sinal_ para amplificacio dos terminais do resistor de 47K des- sa rede atenuadora, Como itimo detalhe sobre 0 funcionamento do circuito, o acionamento pode ser extremamente breve (segundo © fabricante do Integrado, bas- tam cerca de 2 milisegundos...) que, ainda assim, os és toques arménicos se sucederio auto- Imaticamente, com duracdo total entre 3 € 4 segundos, a0 fim do que emudeceré, aguardando n0- Yo comando, O acionamento se 4 pela. momentinea ""positi- vagio” do pino 3 de comando (de preferéncia sempre dotado de aim resistor/protetor de no mini mo 68K) € poderé também ser feito por vias totalmente eletré- nicas (pulsos gerados por circui- tagem digital, etc.) abrindo am- plas possibilidades’ ao hobbysta ‘com alma de experimentador.. — FIG. 2 — Bquivaléncia de pina- gem entre os dois Integrados Compativeis com a montagem da CARECA. A figura mostra (vis- tos por cima) o IABO600 (18 pi- nos) € 0 SABO600 (8 pinos), bem como uma tabelinha de equivaléncia dos pinos. Nao & dificil notar que, tirando os pinos 1-2-7-809-10-11-12-17-i8 do TAB0600 (que, na verdade, nao tém —funcgo" alguma..) 0 SAB0600 “cabe” direitinho no “meio” do seu companheiro com mais""pernas”! Como as func eletrénicas so absolutamente iénticas, © préprio lay-out. do circuito Impresso da CARECA foi dimensionado com habilidade para acomodar, sem qualquer modificagdo, qualquer dos dois Integrados (no “‘chapeado” ve- remos como isso € facil). assim, no hd com o gue se preocupar: tanto 0 IAB0600 quanto 0 SAB0600 servirio perfeitamente ara a montagem da CARECA! PINAGEM ' a 3 3 8 8 8 8 MONTAGEM — FIG. 3A PLACA — 0 peque- no tamanho, bem como a simple cidade do ‘lay out permitiréo ‘mesmo ao hobbysta iniciante confeccionar sua prépria placa, sem problemas... Entretanto, os que ainda néo “contin muito no préprio taco”, ou mesmo os mais “‘preguigosos” da turma, poderio optar pela prética aqui- sigéo em KIT, que vem acompa- hago de plaquinha pronta. Em qualquer caso, uma leitura das INSTRUGOES GERAIS PARA AS MONTAGENS serd sempre importante, para resolver diividas e acolher conselhos valiosos.. ‘Alm das. INSTRUCOES, também 0 “TABELAO” (uma c6pia deste acompanha os KITs da EMARK ELETRONICA, im pressa sia prépria embalagem do produto...) deve ser consultado “sem vergonha”, se surgirem divides sobre a leitura de valo- res, pinagens, polatidades, etc. dos componentes... - FIG. 4 — A MONTAGEM — A plaquinha € vista, na figura, pelo seu Jado no cobreado, jf com todas as pegas em suas posigdes definitivas “(a plaquinha que acompanha o KIT vem com @ fig. 4 demarcada em silk-screen, facilitando enormemente as coi- sas...- lembramos 0s cuidados basicos com os vompanentes po- lanizados: observar a polaridade dos capacitores eletroifticos (ni tidamente indicadas na figura), notar a posiclo da faixinha con- trastante numa das extremidades do diodo 1N4001 e, finalmente, posicionar corfetamente 0 Inte~ grado (extremidade com a mar- quinha voltada para 0 capacitor de 10n), Se este for 0 IABO600 basta “enfid-lo” 14, pois a quan- tidade de furos “bate” com o niimero de “pernas”... Jd se 0 Integrado for 0 SABO600 obser- var que deverio “sobrar” 4 furos a esquerda ¢ 6 & direita, corres- pondentes, do outro lado da pla- ca, a “ilhas mortas”, sem co- nexdo... As ilhas livres, junto as bordas da placa, destinam-se as conexdes externas, vistas com detalhes na préxima figura. — joe e = FIG. 5 ~ CONEXGES EX- TERNAS A PLACA — Com a placa ainda vista pelo lado dos Componentes, as conexGes pe- riféricas sfio mostradas na figura, com grande clareza. Observar a polaridade da alimentacéo, com 05 fios que vém do suporte de pi- Ihas codificados pela ‘velha” norm: vermelho para opositive © preto para 0 negativo. Os pon- tos “AF” destinam-se a ligacéo — dos fios que vio 20 alto-falante. Finalmente, resta escolher o tipo de comando para a CARECA: se for optado o comande direto pela C.A., 08 pontos “C-A” deverio ser ligados aos fios que origi- CARECA segntsee, tk — °° creed ts sé 2 Pete Aa "AMPAINHA RESIDENCIAL CARRILHAO. nalmente estavarn conectados A “velha” campainha da residén- ia, conforme mostra esquema A”. Por outro lado, se for dese- jado um comando independente, um push-button NA. comunt poder4 ser “puxado” aos pontos “PB”, via cabinho paralelo fino de qualquer comprimento, con- forme mostra a opcao “B”. FIG. 6 ~ DETALHES & CON- SIDERAGOES = No médulo “A” da fig. 6 temos a “expli- cacéo" diagramada da substi- tuiggo de uma velha campainha (“cigarra) residencial, comum, pela CARECA. Observar_que Vy @oreto 7 38 (conforme 4 foi dit ca cone esté, bastando remover a cigarra ¢ instalar, no seu lugar, a CARECA, ligando-se 0s fis originais aos pontos “C-A” da placa, sem preocupagées, inclu- sive, quarto a tensdo da rede 1 cal (110 ou 220VCA, indifere: temente), jf que © circuito jé presenta suas proiegGes ¢ ate- nuadores de entrada, compafveiy com a3 Censdes domiciliares co- muns. No médulo 6-B vemos uma forma simplificada (sem ter que mexer nos componentes agregados diretamente & placa) 2 acoplar circuito a wo A sugenda no item O CIRCUITO (texto so- bre a fig. 1), para 08 que pre dam usar a CARECA como ™ nal de chemada”. Ceramente, nessa aplicagio, convém que o comando seja leit por push- button independen &, conforme indica a opcio-"B” da fig, 5. FIG. 7 - A CAIXA ~ qualquer container de di- facilmente adapiado pera o caixamento” do circuito, 0 mo- delo PBII4 da “Patola™ presta- se muito bem para a func, con- forme sugere & figura, desde que © montador tenha optado por um alto-falante de, no méximo, de didmetro (7,5 em.). Obvia- mente, alto-falantes maiores obrigaro 0 uso de caixas também de dimensGes mais avan- tajadas. Um nico par de coneto- Tes parafusados, acessiveis ex- temamente & caixa, servirg como ponto de conexio para 0 coman- do (seja ele via C.A. ou via push-button independente, con- forme a escolha...). Tudo pronto, conferido, “encaixado” © insta lado, € s6 colocar as pilhas no suporte e... badalar a CARE- CA... Apenas depois de muitos meses de funcionament (até cerca de J ano, com pithas alc Tinas...) © som se mostraré “'rou- co” ou instével.... Basta. substi- tuir as pilhas para mais um Iongo perfodo de servicos! canna _|@) | Greeny Y © |e aura e1 © 1-Diodo IN4001 ou equiva- © 1- Suporte para 6 pithas pe- lente ‘quenas © I Resistor 2K2 x 1/4 watt «© Fio e solda para as ligagses @ E-Resistor 33K x 1/4 watt © L-Resistor 68K x 1/4 watt OPCIONAIS/DIVERSOS © 2-Resistores 100K x 1/4 watt : © 1-Caixa para abrigar o circui- # 1-Capacitor (poligster) 4n7 to. Sugesiao: “Patola” mod. © 1-Capacitor (poliéster) 10n PB1I4 (14,7 x 9,7 x 5,5 cm.) # 4-Capacitores (poliéster) 100n Qualquer outra caixa com me- © 1-Capacitor (poliéster) 470n didas iguais ou majores ser- @ I-Capacitor (eletroltico) 1004 virf, para montagem com al- x 169 to-falante de 3 polegacias. © 1-Capacitor (eletrolitico) 2204 @ 1 Push-button NA. para x lev eventual” acionamento” inde- © L- Allto-falante 8 ohms - 3” (VER TE ‘rcuito Integrado (espect fico) 1880600 (18 pinos) ou SAB0600 (8 pinos) GAx3,5 em) TO) Ne ® ver riage ome, 8-6 LISTA DE PEGAS {-Placa de Circuito especffica para an Iha (VER TEXTO). ONECTORES. PARA 0 COMANOO A exteaoa 00 pendente, se essa far a esco- Impresso montagem gida aos que apreciam projetos “relampago”, pequenos, com poucos componentes e montagem muito répida e facil! Para os que acompanham APE desde seus primeiros nimeros é fécil notar que trata-se de uma fusdo dos antigos “BRINDES”(sem- pre montagens bem pequenas) com os permanentes “CIRCUI- TINS” (circultos simples, de Implementagéo imediata)... Tinha- mos, inicialmente, imaginado a MINI-MONTAGEM como uma Seco extra, ocasional, porém o retorno foi to grande, com muitas (muitas mesmo.) cartas solicitando a sua que, de agora em diante, jé pode ser considerada uma Secéo fi- xa de APE! © PROJETO — Muitos dos Lei- a tais_gadgets, como prova o tores j4 devem conhecer a pro“ BASTAO MAGICO (ou sim- fusio de brinquedinhos cletréni- _plesmente “BAM”, que € um cos que atualmente inunda as lo-_nomiho mais. simpético...)! De Jas, todos eles baseados em pe- construc facflima, o BAM no quenos médulos e circuitos fica nada a dever aos brinquedos sensiveis 20 toque, & proximida- do género, atuando por simples de, 2 vor, etc., € que “Teagem’, toque dt mio do operador e rea- com manifestagées sonoras e/ou —_gindo com some Iuz caracterfsti- luminosas que encantam criangas cos, muito parecides com 0s da e adultos (tem “estrelinhas”, tem tal “estrelinha”’! As criancas, se- “pintinho", tem “florzinha’’ ¢ 0 guramente, adorario © 0 Leitor diabo...}. Praticamente a totali- teré para sia satisfacio de ter dade desses brinquedos € desen- feito, por ele rhesmo, um sofisti- volvida sobre “chips” especffi- _cado item eletrOnico! A monta- cos, importados (j4 que tais brin- gem € simples, os componentes quedos, quase sempre, sio “‘c6- so poucos € de custo modera- pias” autorizadas de produtos es- do... Um projeto, enfim, para ve~ trangeiros, taiwaneses, japone- teranos e principiantes, um exce- ses, coreanos, etc.), minisculos € lente presente para as criancas — obviamente — néo encontraveis “de verdade” e para o “eterno no varejo eletrSnico nacional. —_moleque” que habita todo verda- ‘Assim, quando hobbysta se in- dei hobbysta (mesmo que ele teresa ¢ tenta reproduzir uma _tenha 80 anos...) dessas “coisinias”, esbarra na — FIG.1 — “Esquema” do BAM. dificuldade de obter 0 compo- Com 0 uso de um dos mais nénte/chave... Entretanto, se —_verséiteis Integrados da familia “cedermos” um pouco quanto 4 digital C.MOS (4053) pudemos extrema miniaturizagao, € poss implementar uma série de vel construir equivalentes bas- fungdes _relativamente comple- tamte proximos, em desempenho, —_xas, a partir de um arranjo cx- temamente simples que, além do préprio Integrado, usa pouguts- Simos componentes, todos de aquisigéo fécil. O primeiro gate (pinos 1-2-3) do 4093 executa, Simultaneamente, duas funcdes: chave de toque, com a (relativa- mente) baixa resisténcia da pele do operador contrapondo-se a0 alto valor de 4M7 e “‘disparan- do” um oscilador de baixa fre- quéncia © ciclo ativo reduzido (ambos esses parametros deter- minados pelos resistores de 2M2 © 330K, mais 0 diodo IN4148 & capacitor de 100n). O iltimo ga- te do 4093 (pinos 11-12-13) tem uma das suas entradas excitada diretamente pela safda (pino 3) do primeiro oscilador, ¢, 20 mesnio tempo, também autoriza- da pelo toque do operador (via pino 13, polarizado juntamente com © pino 1 do oscilador lento, pelo resitor de 4M7). Com isso, 0 LED permanece, em stand by, apagado, entrando em piscagem apenas quando ocorre toque do operador sobre 0s respectivos contatos. A safda do oscilador ento (pino 3) excita e autoriza também, via inversor formado pelo gate delimitado pelos pinos 4-5-6 (que inverte 0 ciclo ativo de comando) a entrada de co- mando de um segundo ascitador estruturado em torno do gate de- limitado pelos pinos 89-10 do 4093. Este oscilador, quando au- torizado, emite um sinal de fre quéncia mais alta, na faixa cen- tral de fudio (frequéncia esta de- terminada pelo resistor de 100K capacitor de 22n) e que se ma- nifesta através da cApsula piezo. Todo © conjunto ¢ alimentado (sob baixfssimo consumo médio) pela bateria de 9V (“quadradi- nha”), devidamente desacoplada pelo capacitor eletrolftico de 47a (que previne alteragées no com- portamente do circuito, a medida que a bateria comeca ase descar- regar ¢ aumentar sua impedincia © circuito retine, as- sim, caracterfsticas extremamente préximas 3s mostradas pelos brinquedinhos comerciais do gé- nero, além de uma inegével van- tagem: devido ao baixo consumo intrinseco dos Integrados C.MOS, liado a0 baixo ciclo ative do LD e a elevada im- pedincia de Spsula piezo, a de- manda de cor--ate média € muito baixa (em stand by o consumo é de praticamente “zero”, 0 que descarta a necessidade de um in- termuptor geral), assegurando enorme durabilidade para a bate- ria, A grande sensibilidade de entrada dos gates C.MOS permi- te a excitagio por toque (igualze nho ocorre nos. brinquedinhos comerciais...) A vantagem do BAM sobre seus companheiros comerciais € que a bateria é “trocivel”, 0 contréio das unidades “imexiveis” dos bsin- quedos equivalentes, que ~ em- bora durando um bom tempo, nfo costumam permitir acesso ppara substituicao, FIG.2 — Como em toda MINI- MONTA GEM, e por razées 6b- vias, a placa de Circuito Impres- so do BAM € pequena, e tem seu Jay out, em tamanho natural, mostrado na fig. 2. Quem tiver 0 material padrio para confeccio (decalques ou tinta &cido-resis- tente, percloreto de ferro, mate- rial para limpeza e furacdo) nao encontrar nenhuma dificuldade na claboragéo da sua prépria plaguinha. Os que optarem pela aquisigio em KIT do BAM (ver MONTAGEM 94 - BASTAO MAGICO. antincio especffico em outra par- te da presente APE) encontrar a enorme facilidade da placa pron- ta, furada, envernizada e com 0 “chapeado” (posicionamento dos componentes, no lado no co- breado) marcado claramente em silk-screen, Qualquer que seja aescolha contudo (confeccio pripria ou aquisico com o KIT) © correto uso da plaquinha (e a propria montagem, como um to- do) requer uma leitura atenta as INSTRUCOES GERAIS PARA AS MONTAGENS, normalmen- te encartadas nas primeiras pégi- nas de toda APE, Id, junto a0 “TABELAO”... Mesmo para os veteranos, que as vezes se" quecem” ‘ou “‘passam por cima” de importantes _procedimentos construci 14, nas INS- TRUGOES, estio ““dicas” ¢ con- selhos de valor permanente.. FIG. 3 ~ “Chapeado” da mon- tagem do BAM, ou seja: vista da plaquinha pelo lado nio cobrea- do, tendo todos os componentes claramente demarcados em sua posigées e valores. Quem ainda no tiver muita pritica deve re~ correr a0 mencionado “TA- BELAQ” (junto as__ INS BS GERAIS, no comeco Paaaeee da Revista...) para correta identi- ficagio de pinagens e c6digos de valores das pecas. Os componen- tes polarizados (Integrado, diodo € capacitor eletrolitico) sie os mais “chatos” quanto 90 posi- cionamento, pois tem um modo nico para insercao aos furos da placa, Referenciar 0 Integrado Pela marquinha numa das extre- midades, 0 diodo pela faixa con- trastante também numa das ex- tremidades € © elesrolftico pela indicagéo da sua polaridade (Sempre marcada pelo préprio fabricante, no corpo do compo- nente). Quanto aos demais com- ponentes, 0 importante € nao se enganar quanto a seus valores em fungao dos locais que ocu- pam na placa, Depois de tudo soldado, uma rigorosa verifi- cago (posiges, valores, polari- dades e qu: idade dos pontos de solda) deve s* feita, antes de cortar-se as sooras dos terminais pelo lado cobreado, para, 6 ento, passar as conexdes exter has a placa (vistas na proxima ura). FIG. 4 — Conexées externas & placa (esta ainda vista pelo lado dos componentes). So todas também simples, bastando seguir 45 com atencio a ilustracao (obser- var os cédigos adotados para as ithas periféricas de _ligagao, comparando-os com a fig. ante- rior (3). Atengdo as ligagdes dos terminais A e K do LED (0 ter- minal K € mais curto, ¢ sai da pega ao lado de um pequeno chanfro) € & polaridade das li- gagdes A bateria (sempre fio vermetho para 0 positive ¢ fio preto para 0 negativo). AS li- gagdes A cépsula piezo (até mesmo uma cépsula comum de microfone de cristal servir...) niio tém polaridade, o mesmo ‘ocorrendo, obviamente, com os fios que vio aos contatos de to- que... Estes podem até ser feitos com dois pequenos parafusos de lato, dois percevejos metilicos ou coisa que 0 valha... - FIG. 5 — Acabamento do BASTAO MAGICO. Grande parte do “‘charme’” dessa monta- gem dependerd, certamente, de um bom acubamento extero... A fig. 5 dé uma das sugestées possfveis, @ partir de um tubo plistico (nosso protétipo foi tes- tado com um tubo vazio de de- sodorante...), de preferéncia do- tado de uma tampa transparente fou pelo menos transiicida, de modo que a luminosidade do LED possa ser emitida e perce- bida claramente. A tampa transiicida ampliard bastante 0 feito Juminoso do LED, porém, em iltimo caso, 0 LED poderd, simplesmente, ser instalado com sua “cabecinha” sobressaindo de ‘uma das extremidades do bastio. © efeito nde ficaré tio forte, mas ainda assim vis(vel e funcional. ‘A bateria devert ser posicionada no fundo do tubo (dando um bom “balango” ao conjunto). A meia altura’ do container po- derio ficar a plaquinha do circui- to e a cApsula piezo, ambas pre- sas com parafusos ou cola, ATENGAO: nao permitir que a ‘membrana frontal da cépsula Piezo seja atingida por cola, se esse for 0 método adotado para a fixagio, pois, nesse caso, a efi- ciéncia do transdutor sonoro fi- card prejudicada! Finalmente, em qualquer ponto do tubo (de pre- feréncia mais perto da base do MONTAGEM 94 - BASTAO MAGICO. gue do topo, por uma questo de ergonomia...) devem ficar, sepa- zados por distancia bem pequena (0,5 a 1 cm.) os dois contatos de toque (cabegas dos parafusos, por exemplo...). Na verdade, de- pendendo da habilidade e criati- vidade do hobbysta, nada impede que 0 BASTAO MAGICO as- suma forma final de uma BOLA MAGICA, CUBO_ MAGICO, PIRAMIDE MAGICA, ou qual- quer “TRANQUEIRA” MAGI- CA que se queira, bastande adaptar outro container. Obvia mente que uma bonita decorago externa (com pintura ou revesti- mento de papel colorido, por exemplo...) daré um “ar” ainda mais interessante ao artefato. ~ BRINCANDO COM O'BAM"- Brincar com 0 BASTAO MA- GICO € algo absolutamente sim- ples ¢ elementar: © portador, co- nhecedor do “segredo” dos para- fusinhos de toque, deve segurar © BAM de maneira que os conta- tos de toque sejam, simultane mente, tocados (por um ou mais dedos, pela palma da mio, etc,), com a resisténcia da pele fazen- do 0 trabalho todo! Corretamente manuseado, 0 LED se manifes- tard, em piscadas répidas € for- tes, acompanhadas de um murmifrio interessante, emitido pela cépsula piezo! Quem nao souber “onde” segurar 0 BAM, ndo conseguiré a manifestacdo “‘mfgica”... Daf se compreende que 0 montador poderé, se assim © quiser, “esconder” methor os contatos’ de toque, colocando, por exemplo, um dele’ no fundo do tubo € outro na lateral, difi- cultando que um operador que desconheca a “mégica”” consiga obter 0 “pronunciamento” do BAM... A sensibilidade do cir- cuito 6, na verdade, tio grande que de’ dois operadores segura- rem 0 BAM. simultaneamente, cada um deles encostando um dedo em um ¢os contatos, cada vez. que as duas pessoas se toca- rem com as méos livres (ou mesmo, para uma brincadeira mais interessante, uma das pes- soas colocar 0 dedo sobre 0 nariz da outra © essas coisas...) 0 BASTAO se manifestaré! (As criangas fardo uma festa incrivel com tais possibilidades...). En- fim: um brinquedo interessante € modemo, para os “pentelhinhos"” desse fim de século! MONTAGEM 94 - BASTAO MAGICO. LISTA DE PEGAS © 1-Circuito Imegrado CMOS 4093 © FLED de alto rendimento (de preferéncia vermelho ou &m bar, redondo, Smm @ 1-Diodo IN4148 ou equiva- lente @ 1-Cépsula piezo mini (também pode ser usada uma cépsula de microfone de cristal) IrResistor 100K x 1/4 watt I-Resistor 330K x 1/4 watt L-Resistor 2M2 x 1/4 watt L-Resistor 4M7 x 1/4 watt I-Capacitor (polister) 22n I-Capacitor (poligster) 100n 1-Capacitor (€letrolitico) 47u x 16V © 1-“Clip” para bateria de 9 volts © 1-Placa de Circuito Impresso especffica para a montagem (4,6 x28 em) © Fio e solda para as ligagdes OPCIONAL/DIVERSOS © 2-Contatos metélicos para o ‘interruptor_ de toque” do BAM (podem ser dois peque- nos parafusos de lato ou la tonados, percevejos latonados, dois preguinhos ou qualquer outre “coisinha metélica”, que ““pegue solda” ou 2 qual 0s fios possam ser ligados via parafusos, grampos, etc.) © I-Bastio pléstico (embalagem vazia de desodorante, xampu, etc.) com medidas minimas de 13,0 x 3,5 em. Notar que a forma cilindrica nio 6 erftica nem obri- gat6ria... O hobbysta poderd “inventar” & vontade quanto 20 container. © 1- Cobertura transparente ou translicida para 0 LED (0 mate- rial tanshicido d& um efeito me- Ihor...) que também poderé ser improvisada de ‘“‘mil”” maneiras, com tampas de embalagens va- 7ias, meia bola de pingue-pon- ‘gue ou coisas assim. Cola de epoxy (tipo “Araldite” ‘ou equivalente) para fixagées di- ESPECIAL METALTEX APLICATIVOS DE RELES DA SERIE G” Conforme jé mostramos em vérios ESPECIAIS” agui em APE, os relés da série “G”, Motaltex, sio extrema mente versiteis, pelos seus. pardme- tros, limites ¢ especiticagdes, podendo ser facilmente aplicados em grande rnimero de utilizagées.priticas, sem muitos “céleulos", ¢ sem nenbuma complicagao..Aqui trazemos mais um APLICATVO, na forma de um cir cuito. para RETARDO NO ACIO- NAMENTO, ou seja: uma vez ligado 6 circuito ora mostrado, 0 relé nio se manifesta, inicialmente.,. Decorrid, porém um determinado tempo, o rlé & energizado, podendo entio comandar cargas de até 10 ampéres (resistivos), sob tensées de até 220V (CA ou CC), ou que envolvam poténcia de até 1.2000! © Leilor/Hobbysta atento, jf ters no- tado que © CIRCUITIM “esti cheio de xis" (tem "Vx", "IX", SCX". "RR", © “REX”. Esse monte de incbgnitas se deve justamente & grande versatii- dade do arranjo, que pode trabalhar sob diversas. tensoes, usando relés compativeis, _e determinando div versis temporizagses, “ao gosto do fregués”..As TABELAS a. sepuir permnitem que, sem “esquentar com eileulos”, o Leitor facilmente adapte © CIRCUITIM as suas necessidades ot Oservando com atengio a TABELA 1, 0 Lekor/Hobbysta poder deterrnt- nat, com facilidade, os valores dos ‘componentes necessitios & “sua” apli- caedo, dependendo da tensio dispon vel. requisites de corrente aa alimven- tagio (Sempre comfolga”. como norma..), bem como as adequagdes quanto a0 cédigo do tele necessirio Gientro da série “G" - Metaltex....Por cexemplo: 0 arranjo deverd trabalhar sob 12 volts C.C...Nesse caso, a fonte de alimentacao deverd ser capar de for- necee 100mA, o rele utilizado deverd ser 0 GIRC2, eo valor de Rx dever ser de 33K valor de Cx determine. basicarente, ‘quanto tempo” 0 circuito leva para acionar o rele, depois da chave CH ter sido Tigada, a Sua razao aproximada de uum décimo de segundo para cada mi crofarad. A TABELA 2 “di a ficha” das temporizagées aproximadas. que podem ser esperadas. em fungao do valor de Cx: _ TABELA 1 Temso de Aiment | Corrente | ele Deport | Necemara | See aaree =a CiRcUITINA —4 ~ Notar que, embora a repetibiidade das, porizacoes obtidas seja muito boa (um dado conjunto de valores. dard sempre a mesma temporizacao, com margem de erro 0 tolerincia muito equena...), 0 mesmo nde ocore com © valor absoluto da temporizagio, uma vez que ela € fungdo do valor real do capacitor “Cx”, € todos jd sabemos ‘como os capacitores de grande valor (notadamente os eletroliticos) apresen ‘am tolerancias “Targas" = Quem quiser (ou precisar...)tempori- Zagdes muito procisas e exatas (em certas aplicagdes isso € um requisito importarte..). poderai substituir 0 re~ sistor original de 100K por um con- junto formado, em série, por um resis tor fixe de 47K mais um t8im-pot (ou potenciémetro) de 100K, com © que poderd obter ajustes “finos” e exatos da temporizagio (guiando-se pelos li mites aproximados ji mostrados. na TABELA 2..), As aplicagées so muitas, para ai ireuital ora mostrada. $6 para dar um exemplo: uma ehave temporizada para ligar um alarme anti-roubo, resi- dencial, comercial ou automotive O usudrio Higa alarme (via chave CH..). sai pela port, ou passage controlada, ¢ $6 aps a devostencia da temporizagao, o rele do CIRCUITIM aciona. verdadeiramente, tal. alarme, entrando em “plantao” rea = Usando, no lugar da chave CH_ uma mmicro-switeh especial. maquinarios, sequéncias de linhas automatizadas producdo e outras “mumunbas” indus- ‘iis também poder ser facilmente implementadas com © CIRCUITIM, ESPECIAL “METALTEX"! E $6 botar a imaginagdo para funcionar, —_ TABELA2 ‘Ce (em uF) | Tempo (em segunios) Restor | 160} i segundo Be Ty segundos 330 $5 segundos | ee ee 25 enor montacem 95 © Seguidor/Injetor de Sinais (Amplificador de EM R.F.) PARA OBSERVAR O PEGAS “QUEIMADAS” TIMAVEL VALOR PARA TODO DANTES E TECNICOS! Conforme comentamos também nna entrada do artigo que descreve a montagem do TESTA-TRANS[S- TOR (NO CIRCUITO), presente nesta mesma Edigéo de A.P.E. (cu- {ja pauta est4 nitidamente direciona- da para os interesses do hobbysta avangado, estudante € técnico que pretenda equipar sua bancada dos Instrumentos elementares, a baixo custo € sem nenhuma compli- cagio...), a principal luta que o in- teressado em Eletrénica ¢ obrigado a travar € contra os precos “assus- tadores” do instrumental de banca- da, tio necessfrio aos testes, ava- liagdes, medigdes, etc., que — inevi tavelmente — se tornam i rigatérios no dia-a-dia... ‘APE, que sempre “‘olha” para as necessidades especificas de cada segmento do nosso universo/leitor, frequentemente mostra projetos que visam atender diretamente esse tipo de necessidade... Assim, aqui est 0 SEGUIDOR/INJETOR DE SI- NAIS (AMPLIFICADOR — DE BANCADA) que, juntamente com © mencionado TESTA-TRANSIS. VERSATIL E COMPLETO INSTRUMENTO DE BANCADA QUE PERMITE O TESTE E O ACOMPANHAMENTO DINAMICO DO FUNCIONAMENTO DE PRATICAMENTE QUALQUER CIRCUITO DE AUDIO OU R.F.! TANTO PERMITE INSERIR NO CIRCUITO SOB TESTE UM SINAL DE AUDIO (OU SEUS HARMONICOS “PROCESSAMENTO" QUE O CIRCUITO DA AO SINAL, QUANTO POSSIBILITA ACOMPA- NHAR, ETAPA POR ETAPA, COMPONENTE POR COMPONEN- TE, O TRABALHO REAL DE UM CIRCUITO, FACILITANDO ENORMEMENTE A BUSCA E IDENTIFICACAO DE DEFEITOS, ETC.! UM INSTRUMENTO DE INES- HOBBYSTA QUE PRETENDA REALMENTE AVANCAR, E IMPRESCINDIVEL PARA ESTU- TOR, mais 0 MICRO-PROVA- DOR’ DE CONTINUIDADE (APE n® 10), juntamente com um MULTIMETRO de baixo custo (como 0 IK180, da “ICEL"...), po- de, perfeitamente, estruturar toda a parte instrumental necesséria a uma bancada bisica, suprindo pratica- mente 90% das agdes, testes, me- digées, avaliagées, manutengées, busca ‘de defeitos, verificagdo de protstipos, etc. que possam “pin- tar", seja 4 nfvel puramente hobb{s- tico, seja jé em carster de aprendi- zado avancado, ou mesmo de exerefcio profissional! Basicamente, 0 SEGUI- DOR/INJETOR DE SINAIS (AM- PLIFICADOR DE BANCADA) forma um Instrumento triplo (cujo nome pode ser simplificado para apenas “SISAB”, aproveitando as suas iniciais...) "e extremamente versétil, capaz de, por um lado, ge~ rar um sinal na faixa de dudio (para testes dindmicos de amplificadores € setores de baixa frequéncia de quaisquer circuitos...) e, numa se- gunda_opcio (comandada_por_um simples conjunto de chaves),”'se- guir”, também dinamicamente, os sinais normalmente presentes ‘nas diversas etapas de um circuito (am plificadores, rédios, zravadores, te- levisores, etc.). Essas agies basic cas, gracas 2 grande versatilidade do SISAB, so, na verdade,amplia- das, j& que 0s harménicos da parte injetora de sinais atingem, com fa- cilidade, a regidio de R-F. do espec- tro de frequéncias (permitindo a andlise também dos blocos de alta frequéncia dos circuitos de rédios, TVs, etc.) enquanto que, na funca0 seguidora, simples chaveamento de uma ponta de prova espec permite também acompanhar sinais de alta frequéncia, modulados, pre- sentes nas etapas de entrada de ré- dios, televisores, etc. e também, na saida € transmissores, video-casse- tes, etc. Além disso, numa adap- tagéo também simples © direta, 0 amplificador interno do SISAB (sensfvel, bom ganho, bom volu- me...) poderé ainda ser usado como médulo.independente, no teste © avaliagio de microfones, cépsulas fonocaptoras, — pré-amplificadores, instrumentos’ musicais eletrénicos, etc.! Enfim: “versatilidade”, no SI- SAB, nfo € apenas uma’ qualifi- cagéo “jogada"” para impressionar © Leitor... E uma atraente realida- de que permite (aliada a0 bom sen- so € racioc{nio) uma infinidade de testes © utilizagdes préticas em qualquer bancada! Quem no mon- tar 0 SISAB vai ficar ‘“marcando 49 MONTAGEM 95 - SEGUIDOR/INJETOR DE SINAIS (AMPLIFICADOR DE BANCADA) CARACTERISTICAS = Instrumento para testes dinami- cos de bancada, duplo (porém de miltipla utilizazao), dotado de um bloco gerador de sinais na faixa de audio (com harménicos presentes até mais de 100 MHz) € um segundo bloco na forma de amplificador de dudio sensfvel, dotado de ponta de prova espe~ cial, capaz de seguir sinais na faixa de dudio ou RF (mesmo muito fracos...). ~ Totalmente transistorizado_ (nao usa Integrados) visando baixar 0 custo final, ¢ facilitar a0 m&ximo ‘a aquisico dos componentes. = Controles: chave “liga-desliga” (L-D), chave (ES) e chave mais controle de volume para a func3o “'seguidor/amplificador de bancada”, = Incorpora: alimentago (pilhas), alto-falante _préprio, ponta de prova especial e garra de “ter mi", formando um Instrumento completo, independente © com- acto, — Alimentacfo: 6 volts, sob baixa corrente média, fornecida por 4 pilhas pequenas (pode ser usada fonte, numa adaptacdo simples., para uso fixo em bancada). — Sensibilidade: bastante elevada (na fungéo seguidor/amplifica- dor) permitindo 0 acompanhs- mento de sinais de Sudio ou RF mesmo na casa dos milivolts. — Nivel de sinal: suficiente (na funcdo injetora) para correta ex- citagSo de qualquer etapa de processamento de sinal (4udio ou RF), sob impedancia e atenuago convenientes. — Operagdo: facflima, Eventuais erros de chaveamento nao cau- sarfio danos, nem ao SISAB nem a0 circuito sob teste. — Montagem: muito simples, ao al- cance mesmo dos principiantes. ocIRcUITO © “esquema” do SISAB esté na fig. 1, onde mesmo o Leitor ain- da novalo percebers, logo “de ca- ra", que nenhum’ componente “diffeil” ou caro foi utilizado! Em- bora 0 circuito como um todo pu- desse até ficar mais simples, im- plementado a partir de Integrados, preferimos basear as suas estruturas apenas em transistores de uso cor- rente, visando redugio de custo facilidade absoluta na aquisigao das pegas... Analisando 0 projeto, 0 Primeiro bloco (esquerda do dia- zrama) € formado pela ponta de Prova especial, que contém uma via 3x9 one 10) facadt easy ke week b gl 50 MONTAGEM 95 - SEGUIDOR/INJETOR DE SINAIS (AMPLIFICADOR DE BANCADA) ee ae de casamento ¢ atenuagéo para bai- xas frequéncias, formada pelo re- sistor de 100k ém série com 0 ca- pacitor de 10n, e uma segunda via, estruturada para RF, formada pelo capacitor de 100p mais © outro re- sistor de 100K, auxiliado pelo dio do de germénio (N60), este na fungio de detetor, para possibilitar a demodulagdo dos eventuais sinais de baixa frequéncia “encavalados” sobre a portadora de RF analisada. Como segundo bloco temos a parte do gerador de sinais, utilizado na funcio “INJETOR™... Este é formado pelos dois BC548_ em ASTAVEL simétrico (multivibra- dor), com frequéncia e ciclo deter- inundos pelos resisores de 47K capacitores 22n. Os coletores estio “carregados” pelos dois resistores de 2K2, de um dos quais & entio retirado’o sinal gerado, na forma de ‘onda quadrada dentro da faixa de fudio, porém com _harmdnicos (miltiplos da frequéncia fundamen- tal) aproveitéveis até mais de J00MHz. © tereeiro bloco & formado pe- lo amplificador de dudio, sensfvel, boa fidelidade (podendo atingir pi co de até IW, sob excitagdo méxi- Aye nmen Tae Ht So\— i, tt ma), totalmente _transistorizado, muito bem desacoplado’e utilizando sada_em par complementar (BC337/BC327) que permite a ex- citagdo direta do alto-falante, via capacitor eletrolitico (220u). O re- sistor de 3K3 determina o ganho (fator de amplificagéo) geral do bloco, enquanto que o resistor de 330R ‘fixa a corrente quiescente © “ponto” de funcionamento (em termos da tensio presente na saida, sem excitagdo). Na entrada do blo- co, um transistor de alto ganho e baixo rufdo (BC549C) pré-amplifi- ca os sinais recebidos, apés dimen- sionamento pelo potenciémetro de volume (220K). Um prftico € simples chavea- mento (2 chaves H-H mini, co- muns) permite a fécil determinagao de qual “‘via” da ponta de prova queremos utilizar ("A’” para dudio € “R” para RF...) e/ou de qual bloco de fungao interna deverd ser acionado (‘*S* para seguidor ¢ “I” para injetor...) ‘© conjunto todo € alimentado por 6 volts, provenientes de 4 pi- Ihas pequenas, desacopladas pelo capacitor de 100u. Quem pretender usar 0 SISAB mais na propria ban- SE —E= ree gl Puveve "Fe & a IS cada, em regime fixo, poderd, fa- cilmente, energizé-lo'a partir de uma pequena fonte ou “elimina- dor”, capaz de fornecer os 6 volts C.C." sob corrente de 350mA ou mais. Devido ao uso intermitente, quase sempre, por perfodos nao muito longos (afinal 0 SISAB € um Instrumento de teste...) 0 consumo médio de corrente nao sera exage- rado, devendo as pilhas durarem bastante, mesmo considerando a poténcia nada despreztvel do am- lificador interno. OS COMPONENTES J4 foi dito af em atrés, no item “O CIRCUITO”, que a idéia bisi- ca do SISAB cra justamente nao usar componentes que pudessem elevar 0 custo ou complicar a ob- tencfo... assim — como sempre corre nas montagens de APE, mas especialmente nesta — $6 tem pega “manjada”, muitas admitindo equi- valéncias e todas encontréveis na grande maioria dos varejistas. S6 para dar uma “colher” ex- tra, a TABELINHA a seguir mostra algumas equivaléncias que podem 51 MONTAGEM 95 - SEGUIDOR/INSETOR DE SINAIS (AMPLIFICADOR DE BANCADA) LISTA DE PEGAS © 2-Transfstores BC327 (PNP) © I-Transfstor BC337 (NPN) © 2-Transfstores BC548 (NPN) (ou equivalentes © 1-Transfstor BCS49C (NPN) © 1-Diodo IN6O (germinio) ou equivalente 1-Resistor 330R x 1/4 watt L-Resistor 150R x 1/4 watt 2-Resistores 2K2 x 144 watt 2-Resistores 3K3 x 1/4 watt I-Resistor 47R x 1/4 watt 2Resistores 10K x 1/4 watt 2-Resistores 47K x 1/4 watt L-Resistor 56K x 1/4 watt 2-Resistores 100K x 1/4 watt 1-Potenciémetro 220K (sem chave) © 1-Capacitor (disco cerémico ‘ou plate) 100p © L-Capacitor (poliéster) 10n 2-Capacitores (poliéster) 22n 1-Capacitor (eletrolftico) 1u x 16V (ou tensdo maior) © 1-Capacitor (eletrolftico) 22u x 16V © 1-Capacitor (eletrolitico) 100u x16V © 1-Capacitor (eletrolftico) 2201 x 16V © 1-Alto-falante, 8 ohms, 3” ou 4”. © 3-Chaves -H mini (2 polos x 2 Posicées) 1-Garra “jacaré” mini, isolada [Ponta de prova mini 1I-jaque J2 estéreo I-Plugue P2 estéreo A-Suporte para 4 pilhas pe~ quenas © 2-Placas de Circuito Impresso, especificas para a_montagem (uma com 8,4 x 3,5 cm. ¢ ou- tra com 5,0" x 1,0cm,) © Cabo blindado estéreo (50 cm, alm) © Fio e solda para as ligagdes OPCIONAIS/DIVERSOS © 1-Caixa para abrigar a monta- gem. Sugestio: ‘Patola”” mod. PB211 (14,0 x 13,0 x 7,0.cm.) © 1-Knob para o potenciémetro © 1-Tubinho pléstico para abri- gar a ponta de prova especial (medidas mfnimas: 6.0 x 1,5 cm.) © Parafusos © porcas para fi- diversas ser consideradas para os compo- nentes principais do cinvuito (as demais pegas sio to comuns que falar em “equivaléncias” ser re- problema intransponfvel, nem na aquisicao, nem na interpretagdo ou identificacdo. dundante. TABELA DE EQUIVALENCIAS Indicado Equivatentes BC327 BC328 ~ BC369 ~ BC376 — BC636 — BC638 ~ BCS40. (atengéo: fora 0 BC328 € BC376, os outros eddigos apresentam pinagem diferente da original, fato que deve ser levado em considerago na eventual substituigéo). BC337 BC338 — BC368 — BC375 — BC635 — BC637 - BC639. (atengdo: fora « BC338 e BC375, os outros cédigos apresentam pinagem diferente da original, fato que deve ser levado em consideragdo na eventual substituicao)- BCS48 BC547 — BC549 — BC337 — BC338 ou qualquet outro NPN, de silfcio, para uso geral, bom ganho, em baixa frequéncia (atenco & eventual alteracdo na pinagem). BCS49C BCS47C — BC548C ou outro NPN, de silicio, alto ga~ ‘ho, baixo rufdo, para Sudio, baixa poténcia, 1N60 1N34 ~ IN66 ou qualquer outro diodo de sinal, de (© importante mesmo € lembrar sempre que 9s Componentes semi- condutores (transfstores, diodos, etc.) so sempre polarizadas, ou se- ja, suas “pernas” tém posicao ceria para serem ligadas ao circuito. As- sim, € conveniente consultar 0 “TABBLAO™ se ocorrerem diivi- das sobre a identificacéo dos termi- nais dos ditos componentes. No ca- so daqueles sobre 0S quais existem “adverténcia” na TABELA DE. EQUIVALENCIAS, & importante consultar um manual, ou tomar in- formacées no momento da compra, quanto a pinagem.,. ‘Também os capacitores cle- troliticos so componentes polati- zados e € fundamental determinar sua “pera” positiva (+) © nega- tiva (-) antes de ligar esses com- ponentes A placs. Quanto a resisto- Tes € capacitor’s comuns, 0 “se gredo” todo esté em identificar cor- retamente seus valores... Quem ainda nao estiver “‘cobra” nesses assuntos, dever4 também consultar © “TABELAO”, que traz, bem “mastigadinhas”, as instrugdes pa- ra leitura ¢ interpretacio dos eédi- ‘gos, bem como alguns exemplos priticos, De testo, 0s componentes do SISAB_nio apresentam nenhum germanio, para detecgio. AMONTAGEM A montagem do SISAB esté baseada em duas placas especificas de Circuito Impresso, ambos os lay ‘outs mostrados em timanho natural na fig. 2. A placa (A) desti- na-se & implantacao da maioria dos componentes do circuito, enquanto que @ plaguinha (B), uma simples “tripinha”, constitu 0 miolo da ponta de prova especial. Nenhuma das duas placas deve apresentar problemas complicados na sua con- fecsfo, pois sio ambas simples, pouco densas e pequenas. A escala 1:1 da fig. 2 permitiré, inclusive, a “copiagem” direta, com carbono, para posterior confeccéo em casa, das placas... Obviamente que os Leitores ¢ hobbystas podem ainda recorrer ao peitico sistema de KIT (vendidos através do CUPOM pre sente neste niimero de APE, e en- viados pelo CORREIO para 0 inte ressado...), com © que esse traba- Ihinho extra de fazer as plaquinhas fica climinado, j& que 08 Circuitos Impressos so — no caso — fomeci- dos prontos, furados, protegidos ‘com 0s “‘chapeados” marcados cla- ramente.. ssa fase da montagem (con- feccGo ou identificacdo das placas) 52 MONTAGEM 95 - SEGUIDOR/INJETOR DE SINAIS (AMPLIFICADOR DE BANCADA) ‘TuBoPLAsTico \ PONTA METALICA € © préximo paso (colocacao soldagem dos componentes), deve ser precedida (a menos que o Leitor jf seja “macaco velho” em monta- tagens...) de uma leitura cuidadosa e atenta as INSTRUCOES GE- RAIS PARA AS MONTAGENS, cencartadas nas primeiras paginas de APE, Is, junto 20 "TABELAO”... ‘A colocago dos componentes sobre as placas (A) € (B) esté cla- ramente indicada na fig. 3 (“Cha- peado”), onde os Impressos so mostrados pela sua face no co- breada. ATENCAO aos c6digos posig6es de todos os seis transisto- res bem como do diodo € dos capa- citores eletrolfticos. Qualquer troca ou inverséo de terminais nesses ‘componentes, arruinaré 0 funcio- namento do circuito. Cuidado também com os valores das demais pecas, em relacdo is posigées que ocupam nas placas. O corte das “sobras” de “‘pemas”” ¢ terminais (pelo lado cobreado) apenas deverd ser feito apés uma conferéncia fi nal cuidadosa quanto a0 posicio- namento, c6digos, valores, quali- dade dos pontos de solda, auséncia de “curtos” ou “corrimentos”, ete. Uns poucos minutos extras gastos nessa verificacfo, serdo largamente compensados pela certeza de que tudo esté correto (ou pela eventual PARA SAIDA.DE SOM 00 ALTO FALANTE ‘CAIKA'PATOLAT Peal (0401130170em) GARRA OE corregio — em tempo — de algum erro, troca ou imperfeigao...) Depois dos componentes prin- cipais estarem soldades, 0 Leitor pode passar &s conexGes externas ou “periféricas”, mostradas com detalhes na fig. 4. Ambas as pla- quinhas, na figura, so vistas ainda pelo lado dos componentes (como ‘ocorreu na fig. 3) € as conexdes ex- temas indicadas merece tanta atencdo quanto a dedicada A colo- cacao e soldagem dos componentes sobre as placas... Observar, ini- cialmente, os cédigos que identi- ficam as ilhas junto as bordas das placas, comparando-os com os in- dicadores na fig. anterior (3) A placa (B) as ligagées so poucas © diretas: a parte metélica da ponta de prova a0 ponto “P” e tum cabo blindado estéreo aos pon- tos “A”, “T” © “R”. Na extremi- dade livre do cabo da ponta de prova, deve ser ligado o plugue P2 estéreo, sempre obedecendo cuida dosamente as codificagdes dos fios “vivos” ¢ “terra”. Verificar que, para efeitos préticos, consideramos como “vivo I” 0 terminal ligado & panta do plugue, “vivo 2” 9 li- gado ao primeiro anel e, finalmen. te, “terra”’, 0 corpo do plugue. E, importante teferenciar tais identifi cagdes com as indicadas junto aos terminais do jaque estéreo (junto & placa A), para que o chaveamento das fungGes © opgdes do SISAB fie que correto... Falando em chavea- mento, observar com muito cuida- do as’ ligagdes As chaves CH-2 € CH-3, notando a necessidade de li- gac6es curtas e diretas em todos os percursos marcados com um aste- risco (*), evitando zumbidos ou captagdes esptirias nas funcOes se- guidor/amplificador do SISAB. Atengéo 2 polaridade da alimen- tagio (pilhas) ¢ ligagSes do poten- ciémetro (visto pela traseira, na fi- gura). Finalmente notar que até os sentidos de acionamento das trés haves estdo nitidamente indicados: = CH-l — “L” = ligado, “D” desligado. = CH.2 = “R= RE, “AP = fu dio. — CH3 — “I” = injetor, “S" = seguidor. Essas referencias so importan- tes para a correta marcacio dos controles no painel externo da cai xa do SISAB, conforme veremos a seguit... ACAIXA Muito mais do que qualquer outa montagem ou projeto, um Instrumento de bancada. precisa de uma caixa prética, bem acabada, funcional € com perfeita marcacio dos controles externos. Assim, em- bora obviamente outras configu- ragdes possam ser adotadas pelo montador, a sugestio da fig, 5 (ba- seada no container mod. P2I{ da “Patola”...) nos parece @ mais se- gura ¢ elegante. Notar que o alto- jlante do circuito, para que a ‘coisa” fique realmente compacta, deve estar embutido na prépria cai- xa, na parte frontal, além das sa(das ddos cabos que conduzem & ponta de prova (via cabo estéteo © plu ‘guc/jaque estéreo) © A garra ‘ja caré” de “terra”, as ues chaves deve estar posi¢ionadas e clara- mente demarcadas, em suas fungdes € cédigos de operacdo. O poten- ciémetro (dotado de um knob) também fica no painel frontal. ‘As dimensGes aparentemeate exageradas da caixa, em relacdo & placa principal do circuito, devem- se 2 necessidade de espaco para a instalagéo do alto-falante, em suas 54 MONTAGEM 9: medidas no muito “modestas”, j& gue um falante de 4” ou 10 ‘cm exige uma certa “largueza” da cai- UTILIZAGAO J4 foi dito que tanto o injetor, quanto © seguidor de sinais conti- dos no SISAB permitem testes jcos dos circuitos... Esse inaamicos” significa que os testes © verificagdes sio feitos com 0 cir- cuito em funcionamento, com 0 que sio obtidos dados realmente precisos € muito informativos sobre 1s eventuais defeitos! A técnica bé- sica de utilizagao do seguidor/inj tor obedece a uma concepgao muito simples: divide-se.“‘mentalmente” (no € preciso desligar as_partes tumas das outras...) © circuito sob teste em blocos, conforme exempli- fica a fig. 6, onde temos um recep- tor de rédio e um amplificador, de- Vidamente “blocados” € aplica-se ou “recolhe-se” (segue-se) 0s si- nais em pontos chave de acopla- mento entre 0s blocos circuitais (pontos numerados, nos diagra- mas/exemplos). Fica assim muito {cil isolar-se ou identificar-se qual © “danado” do bloco onde se mani- festa o defeito... Numa segunda fa- se, faz-se © mesmo rastreamento dentro do dito bloco defeituoso, desta vez entre os scus principais componentes ativos, com 0 que, muito rapidamente, seré identifica da a propria peca que apresenta fa- Iha! Basta, entéo, substituir a tal peca defeituosa, para termos am Circuito reparado, em pouquissimo tempo, sem “esquentamento de chi: fre” (do comuns se a manutencéo ou busca do defeito for feita por métodos menos préticos...). E obvio que 0 SISAB “sé sabe” 0 que seu dono intui ou co- nhece, assim um mfnimo de bom senso e racioc{nio sero sempre ne- cessfrios, jé que “a méquina nao pensa”” (nem 0 mais avangado dos computadores ainda € capaz de “pensar”, no completo significado do termo...). Vamos exemplificar, descrevendo os passos de uma veri- ficagio no receptor A da fig. 6 (€ usando também os Instrumentos “companheiros” do SISAB, jf mencionados no presente artigo). EGUIDOR/INJETOR DE SINAIS (AMPLIFICADOR DE BANCADA} ier -a © ® bal o — SINTOMA - 0 rfdio “no fa- a” = 12 Se 0 circuito for alimen- {ado pela rede, testa-se 0 fusfvel_com 6 MICRO- PROVADOR DE CON- TINUIDADE. Com o multimetro, verificase a presenga da alimentacao em todos as estégios (Lan- to se 0 circuito for ali- mentado a pilhas, quanto se alimentado por fonte intema ligada & C.A.). Também com 0 MICRO- PROVADOR DE CON- TINUIDADE, verifica-se © estado do alto-falante € de toda © qualquer pista “‘suspeita”” no. circuito impresso do rédio, Verifi- cada qualquer imegulari- dade nesses testes ini- ciais, troca-se a peca de- feituosa, ou comrige-se 0 defeito.. = 2%-Se nenhum “gato” foi encontrado, _passamos a utilizar o SISAB, inicial- mente na fungéo ““Segui- dor”. Com 0 rédio liga- do. — 38 — Usando-se a_ponta de prova do SISAB na fungo de demoduladora de RF (“R") verifica-se a presenga de sinal das emissoras e/ou do oscila- dor local, nos pontos (1). “Anda-se” a sintonia, através do varidvel, para 6 © para cf, até achar uma emissora forte que entre". Obtido sinal a Verifica-se, progressiva- mente, a presenga do si- nal, ainda, com’a ponta do SISAB em “R” (e este na funglo “S"), nos pon tos (2), @) € G), respec~ tivamente safda do esté- io inicial de RF ¢ safdas dos estégios de Freqiién- cia Intermediéria... Obti- do 0 sinal até esses pon- tos... Ainda com o SISAB na fungéo Seguidor (‘‘S"), mas agora cof a ponta na fungio dudio (“A”), se~ gue-se o sinal nos pontos (S)e safda final... Em determinada fase des- se teste, 0 sinal nao apa- receré!’ Suponhamos que isso se d& no ponto (5). Fica entio claro que 0 bloco defeituoso é 0 DE- ‘TETOR/PRE-AMPLIFI- CADOR DE AUDIO. Dentro do estigio falho, procura-se seguir o sinal, Ponto por ponto, compo. nente por componente, desde a entrada do dito estégio (vindo da 2° Fl.) até a safda do dito cujo indo para o amplif. de safda)... Se, por exemplo, na base do’ transistor pré-amplifi- cador, o sinal est presen- 55 MONTAGEM 95 - SEGUIDORNJETOR DE SINAIS (AMPLIFICADOR DE BANCADA) te, porém no seu coletor ‘ou emissor (dependendo do _arranjo de amplifi- cacao utilizado), © sinal nao é detetado, esse “mardito” transistor leva toda a “pinta” de ser 0 “bicho ram” — 98 — Verifica-se 0 dito transts- tor com o TESTA TRANSISTOR (NO CIRCUITO), cujo projeto encontra-se nesta mesma APE n? 18... Se for ele mesmo o “pilantrinha”, troca-se 0 bicho ¢ 0 rédio “falaré”! £102 Se o transistor estiver bom, verifica-se as inter- ligagées do bloco (pistas do Impresso) cont 0 MI- CRO-PROVADOR DE CONTINUIDADE (cor- rigindo-se qualquer ponto “aberto” encontrado) © testa-se 08 componentes de acoplamento (capacito- res) © polarizagao (resis- tores), com o multfmetro (também substituindo eventuais pecas defeituo- sas). = 11 - O rédio “falaré”, inevita- velmente, para géudio do consertador! Outro exemplo de procedimen- to por blocos, agora usando como “cobaia” 0 amplificador diagrama- do em B, na fig. 6: ~ SINTOMA — 0 amplificador — 18 ~ Verifica-se, inicialmente, com 0 MICRO-PROVA- DOR DE CONTINUI- DADE, 0 eventual fust- vel, ¢ com 0 MULTIME- TRO, a presenga da ali- mentagio nos varios blo- cos... Tudo em ordem? (Se nao estiver, trocar a peca ou corrigir a falha encontrada...). ~ Testado também o alto-fa- ante e as pistas “suspei- tas” do Impresso, passa- mos a utilizar 0 SISAB na fungao Injetor, numa veri- ficagdo “do fim para o comeso”... — 3%— Com a ponta do SISAB na fungio Audio (“A”) aplica-se 0 sinal no ponto (@), ou entrada do ampli- ficador final de poténcia. O sinal “passa” para o al- torfalante...? Entéo tudo bem por aqui... = Aplicamos o sinal do ST- SAB, _ progressivamente (ou ‘melhor, regressiva- mente, jf que estamos percorrendo os blocos do transformador de trés pra frente...) aos pontos (3) € (2), respectivamente ene trada dos blocos driver ¢ rede de ajuste tonal. O si- nal continua “passan- do"...? Mas que diabo! — Aplicamos finalmente 0 sinal do SISAB no ponto (1), 00 entrada do bloco de’ pré-amplificagao (e- ventualmente, em alguns arranjos, as posicdes des- se bloco e do sistema de ajuste tonal podem estar simplesmente invertidas, Tas isso nao importa...). © sinal continua chegan- do até 0 alto-falante...? Mas que defeitinho “filho de uma que ronca e fuca. “Peraf”... E se o “galho’ estiver justamente na fon- te de sina...” Chave SAB para a funcio Seguidor (agora funcionaré como pratico Amplificador de Bance- da...), colocando-se a ponta de prova na funcio Audio (“A") Verifica-se © ponto (1), Nada...Por mais volume dado no po- tenciémetro do SISAB, a fonte de sinal (cépsula fonocaptora) néoesté “mandando” seus mili- volts (embora aplicada uum disco, rodando no to- cardiscos’ do. sistema...) ‘Achamos 0 defeito! Era @ cépsula de cerimica que “abriu”... Troca-se a dita ¢ tudo est4 normal, com 0 amplificador “ta mil”! Novamente 0 consertador “enche © peito” de justo orgulho.. Esses dois exemplos, embora préticos, no sio mais do’ que isso mesmo: exemplos... So muitas as Possibilidades de defeitos, mas sempre facilmente detectiveis por um: (ou ambos) dos procedimentos de utilizacdo do SISAB, ou do co- ‘mego para o fim (na fungio Segui- dora, “A” ou “R”, dependendo das frequéncias envolvidas), ou do fim para 0 comeco, na funcao Inje- tora (nesse caso sempre com a pon- ta em “A"). O resto, como jé dis- semos, € apenas bom senso, ra- ciocinio, € 0 auxftio dos Instrumen- tos companheiros_(MICRO-PRO- VADOR DE CONTINUIDADE, TESTA-TRANSISTOR | — NO CIRCUITO — E MULTIMETRO), também com inteligéncia... ‘Além dos métodos mais orto- doxos, 0 SISAB, na funcao Ampli- ficador de Bancada (chaves em “5” © “A”) pode testar diretamente microfones e cfpsulas fonocaptoras em geral. A ponta de prova espe- cial, mais a boa sensibilidade do SISAB permitiréo que (com um ajuste conveniente no potenciéme- tro) sinais desde poucas dezenas de milivolts, até vérios volts, sejam confortavelmente “seguidos”. Por outro lado, © nivel de sinal forneci- do na fungdo Injetora (mesmo con- siderando ‘a atenuagao natural da ponta, na funcdo “A") é suficiente para excitar praticamente qualquer estgio ou bloco circuital... Enfim, como foi dito no inicio, © SISAB € tao imprescindfvel uma boa mie... Falando em no deixe os parentes des- cobrirem que Vocé se tomou um eximio “‘consertador” de radio, amplificadores e que tais... Se for absolutamente imposs(vel esconder essa sua nova habilidade, ndo faga por menos... cobre (e nio muito barato...) cada conserto realizado no radinho da irma, no 3 em 1 do primo, na vitrola da vov6, senio... ale ‘APRENDENDO. PRATICANDO [r ELETRONICA APE ‘A SUA REVISTA

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