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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO
3.1. INTRODUÇÃO
3.2. LEGALIDADE
3.4. Moralidade
3.5. Publicidade
3.6. Eficiência
3.7. Civilidade
4. DAS VEDAÇÕES
1. INTRODUÇÃO
O Código de Ética é um documento regulamentar que tem por escopo estabelecer regras
de conduta ética do servidor público civil do poder executivo federal, adequando os
servidores aos interesses da Administração Pública, que é sempre o fim público. Ética
é a parte da filosofia que estuda os fundamentos da moral. O Código de Ética serve,
assim, de condensado norteador das condutas profissionais.
É um decreto que regulamenta uma lei. Leis geralmente são abstratas demais e não
conseguem prever todas as situações em que serão aplicadas e o modo de ser aplicada.
Visto quem as faz estar muitas vezes longe do local em que a lei deve ser aplicada.
Então o poder executivo por decreto regulamenta uma lei. O decreto é privativo do
chefe do poder executivo Presidente, Governador ou Prefeito. Deve ao regulamentar a
lei não contrariar seus dispositivos sob pena de ser ilegal e assim declarado pelo
judiciário. Explica a lei, como aplicá-la, mas não pode ir contra a lei.
O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da
Constituição Federal.
A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra
na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na
conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom
conceito na vida funcional.
Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda
que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do
hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade
humana quanto mais a de uma Nação.
Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor
em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra
espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a
ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos.
O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores,
velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os
repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de
corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.
3.1. INTRODUÇÃO
3.2. LEGALIDADE
O prof. Leandro Cadenas nos ensina que “Qualquer agente público, seja ele
eleito, concursado ou comissionado, está ocupando seu posto para servir aos interesses
do povo. Assim, seus atos obrigatoriamente deverão ter como finalidade o interesse
público, e não próprio ou de um conjunto pequeno de pessoas amigas. Ou seja, deve ser
impessoal”. Importa dizer que a impessoalidade está entrelaçada com a finalidade do
serviço público, o que leva o servidor a exigência de uma conduta impessoal na prática
de seu serviço.
Cabe ao servidor agir contra tudo o que possa desvirtuar a finalidade do serviço
público. Assim, deverá abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou
autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as
formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei e ainda exercer
com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-
se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público
e dos jurisdicionados administrativos, dever este que também se vincula ao da
razoabilidade.
3.4. MORALIDADE
3.5. PUBLICIDADE
3.6. EFICIÊNCIA
3.7. CIVILIDADE
Como bem sabemos, a civilidade não se encontra, no trato com outrem, mas também
nos cuidados pessoais que, dessarte, não agridem o outro. Caso alguém decida andar com
uma foto pornô estampada na camisa estará agredindo visualmente os outros, infringindo
assim o princípio da civilidade. Dessarte é dever de o servidor apresentar-se ao
trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função e também manter limpo e em
perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua
organização e distribuição, pois, além de ser visualmente agradável e civil, também o
ajudará a ser mais eficiente.
Ainda como disciplina, desta vez mais próximo do conceito social do termo, que é
“aquele que segue”, tem mais proximidade com a rotina, e este princípio institui como
dever ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos
ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema.
4. DAS VEDAÇÕES
As vedações ao servidor público também são deveres, porém de ações negativas. Aqui,
o termo negativo implica no dever de inação, ou seja, de não fazer. Aqui os princípios
também se debruçam, sendo aplicados precipuamente a legalidade, a impessoalidade, a
moralidade e eficiência.
A LEGALIDADE não pode deixar de ser observada nas vedações, e em seu nome proibindo
o servidor de alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para
providências, bem como retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado,
qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público.
O servidor deve ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro
ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão. Ele não
pode, por ser solidário, omisso ou conivente com a falha do serviço público, nem
permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de
ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados
administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores.
4.1. MORALIDADE
4.2. EFICIÊNCIA
A eficiência exige que o servidor utilize os meios mais eficazes para melhor
atender ao fim público, por isto, Imagina um servidor que se negue a substituir a
máquina de escrever pelo computador? Logo, é vedado ao servidor ele deixar de utilizar
os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para
atendimento do seu mister.