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folha CDS 177 O Partido 1. _ALIANCA DEMOCRATICA EM MA- DRID — Em representagdo da Alianga De- mocritica, constituida pelo PSD, CDS e PPM, deslocaram-se a Madrid os seus li- deres, Dr. Francisco Si Carneiro, Prof. Diogo Freitas do Amaral ¢ Arg.° Goncalo Ribeiro Teles, 95 quais tiveram conversagdes com Adolfo Suarez ¢ 0 Rei D. Juan Carlos. ‘A sua chegada a Lisboa, o Presidente do CDS disse no aeroporto que as reunides realizadas tiveram 0 maior interesse, tendo a visita por objectivos principais estreitar as relagdes com a UCD, esclarecer as diividas eventualmente existentes e demonstrar a capacidade de dialogo da Alianga Democratica, 0 que poder ser extremamente itil quando cesias organizagdes formarem Governo, facto que podera vir ‘a acontecer nas proximas eleigdes. Este encontro foi o primeiro de uma sequéncia de reu- rides do mesmo tipo que se encontram perspectivadas para varias capitais europeias. UM GOVERNO SEM ISENGAO Na mesma altura, o Prof. Freitas do Amaral referiu-se 20 Governo que, para 0 CDS, nio dé garantins de ‘‘isencio jade necessfirias"", embora s6 dentro de alguns dias seja estabelecida a posiclo a tomar pelos centristas no Parlamento, quando da discussao do programa do Governo.. ““O Governo perfila-se como Governo que nada tem de gestiio, como o mais transformador e, intervencionista. ‘que tivemos depois de Vasco Congalves"” — afirmaria 0 lider centrista ao proceder andlise dos discursos do P. R. edo P.M., quando da tomada de posse do Governo, “Para que haja isengao e imparcialidade — continuou Presidente do CDS — teria sido necessério que todos os partidos em presenga fossem considerados”” quanto a es- colha da personalidade que iria chefiar 0 V Governo, ¢ {que ‘os membros do executivo tivessem a mesma capa- cidade de diélogo com as forcas politicas em presenca, 0 ‘que no acontece, porque esta a beneficiar 0 PS e 0 PC”: UMA ATITUDE IRRESPONSAVEL Na ocasido o Prof. Freitas do Amaral afirmou que, no seu entender, o envio de um (elegrama a Samora Machel, conforme fez M. L. Pintassilgo, € um acto “rresponsivel, ‘e que s6 por si demonstra que a primeiro-ministro mio tem ‘condigdes para exercer o lugar". 9.8.79 1, _LISTAS SEPARA- RADAS: SIM OU NAO: “Neste momento parece ine vitavel que 0s partidos que integram a Alianca Demo: critica concorrerdio em lis tas separadas as proximas eleigdes"” — afirmou Basi io Horta recentemente a um matutino lisboeta. © Vice-Presidente do CDS acrescentaria que “a posigdo do CDS no tocante a este aspecto, tem sido cla- ramente manifestada no sen- tido de que a Alianca Democritica sairia reforcada, nna sta unidade e na mensagem de mudanga que ela propria reivindiea, com a apresentacio em listas conjuntas””. Justificando, Basilio Horta adiantou que ““o PSD presenta razdes que se prendem com a vontade poli- tica da sua maquina partidaria no sentido de manter inalteravel a letra do acordo-base da Alianca Demo critica que prevé a apresentagao de listas separadas’”. 3. DESRESPEITO AO ELEITORADO — ‘‘O gene- ral Eanes nao respeitou o eleitorado ao nomear para pri ‘meiro-ministro um nome rejeitado pela Alianca Democrs- tica, mas sabemos dar-lhe a resposta com 0 voto” — afir- mot! 0 Viee-Presidente do CDS, Lucas Pires, no decorrer Ge uma sesso que serviu para empossar a nova Comissa0, Executiva Distrital de Coimbra do CDS. Fazendo a intervengao politica de fundo, o dirigente centrista referir-se-ia a0 proximo acto eleitoral, dizendo, que “ndo se trata de escolher este out aquele partido, mas de definir 0 modelo de sociedade que 0 Pais deseja, nto ‘obstante o empenhamento do P. R. em minimizar o acto, Niio € 0 prestigio partidério, mas o futuro de Portugal que esté em Jogo, depois de terem existido dois ““Portugais””, numa falsa questéo de Esquerda e Direita’’. 4, CASTELO BRANCO — 0 Secretirio-Geral, Dr Ruy de Oliveira presidiu recentemente a uma reuniio de tra- allio da Comissao Executiva Distrital de Castelo Branco do CDS. O dirigente centrista mostrou-se confiante numa vito: ria da Alianga Democratica nas proximas eleigdes, expondo ‘95 seus pontos de vista acerca da forma de mobilizagao dos milifantes do CDS, anunciando também que vai ser ‘rlada uma Comissao Distrital exelusivamente para tratar da campanha eleitoral na regio. 5, COMISSAO POLITICA DISTRITAL DE COIM- BRA — A nova Comissao Executiva Distrital de Coimbra do CDS, agora empossada, tem a seguinte composigao: Presidente — Ezequiel Correia Umbelino; Vice-Presidentes — Humberto Fialho ¢ Carlos Barbas; Tesoureiro — Alipio Barra, 6. AMARANTE — realizou-se no pasado dia 3.0 acto de passe da nova Comiss4o Concelhia do CDS de ‘Amarante ¢ das 40 Comissdes de Freguesia do Coneetho. Nesta ocasia foi também inaugurada a sede do CDS na- quela Vila. Estiveram presentes 0 Secretério-Geral Adjunto Dr. Vieira de Carvalho, o Presidente e o Secretario da CED do Porto, respectivamente Alcino Cardoso ¢ Dr. José Rebelo Cotta! 7. CASCAIS — Realiza'se_no Sibado dia 11 uma festa-convivio na Sede de Cascais, pelas 20 horas — Rua Melo e Sousa, 17 — Estoril 8. TIMOR — Saiu o primeiro nimero do bo: letim “‘Informagdes” do Gabinete dos Assuntos de ‘Timor (GAT), gabinete esse que funciona junto da Comissio Executiva Distrital do CDS, na Av. Duque de Loulé, 90, em Lisboa. Este ‘primeiro_nimero contém uma declaragao de principios da Unio Democratica Timorense (UDT), fem que esta organizagao se define como defensora do humanismo personalista ¢ cristao ¢ do sistema de- ‘mocrético, tal como sao entendidos nos paises ociden- fais, e da’ primazia da iniciativa privada. MCDS 1.4 FaMfLtA EM QUESTAG — Eseve ELAS reunida em Bona, a Assembleia-geral da Unido Europeia Feminina,. na qual esiveram presentes entre outras delegagDes.de_ partidos, democrata-crstos, conserves Hbeais, uma delegacto do MDS — Mu- theres Centitas Democraas. Socials, em representagto de Portugal Nesta Assembleia, que tina como principal tema a csianga, familia ea Sociedade", Portugal To eleito para Micepresidene da Comissdo Politica e da Comisao" dos Trabaladores Migrante, através, respectivamente de Ma- ta Luisa Raposo, presidente do MEDS e Dr. Clementina Vasconcelos Bas resolugdes finals desta reunio, co dscurso de encetamentoexteve a cargo da Dr." Teresa Costa Macedo (Gecretrio-geral da CNAF), salentase: que as mulheres possam livrement deci s se querem dedicar unicamente Teducagio dos seus fthos e a0 far (seguranca social para asmtes de vrion filo, se © desejam) Ou tabalhar profi Sionalment; que se tomem medidas conta a diminuicko rapida da natalidade; que se foment construgao em favor di familia; que cada cranga tenha acesso a ua formagao Segundo ss aptidoes,tomamdo em conta 0s hos dos covgrantes ¢ das minorias enieas e 09 seus idiomas; que fs reformas da educagdo sigam uma Optica familia: que {odas as ctianas sjam edueaday num espinto de paz ede soliariedade mundial [eax] Trabalho 1, FITDC — INEXISTENCIA DE UMA POLITICA DE JUVENTUDE — A Federagto dos Jovens Trabalha- dores Democratas-Cristaos, organiza- 20 auténoma da FTDC, promoveu nos dias 27, 28 ¢ 29 de Julho oT En- jonal de Jovens Trabalhadores Democratas- contro N “Cristios. ‘A SEDC, tendo em atencdo o actual nivel de desem- prego, sobretudo na camada jovem, motivado pela catas- trolica administragao socialista que levou 0 nosso Pais 2 ulna econémica e social, decidiu alertar os jovens traba- Thadores e todos os Portugueses em geral para os problemas do desemprego, primeiro emprego e valorizagio cultural ¢ profissional, agravados pela inexistencia de uma politica slobal de juventude. Por esse motivo, os JTDC propdem-se apresentar a opiniao piblica as suas propostas de solucdo para esses problemas, analisando em conjunto o projecto de Diploma da Secretaria de Estado da Populagao e Emprego sobre essa matéria, 2. LINHA DOS SINDICALISTAS DEMOCRATA- trom rs Ge ie CS eat ee Sr ee -CRISTAOS — No primeiro Encontro da FITDC — Fede- ragio dos Jovens Trabalhadores Democrata-Cristaos — Ribeiro e Castro definiu do seguinte modo as ir8s linhas cessenciais dos sindicalistas democrata-cristaos SNunidade democritica, na consolidaga0 do mo mento sindical democraticos se tnidade personalisia, na estreta cooperacao com os trabalhadores social democrats irmagio democrata-cristi, na organizacao © es- forgo da FTDC. 3. POSICAO DO CDS FACE A FTDC EA ACTI- VIDADE SINDICAL —Na mesma ocasito, Ribeiro © Casteo resumiu também em trés pontos a posigao do CDS face & Federagao dos Trabalhadores, Democrata-Cristaos e actividade sindical: “primeira, fornecer a organizagio ¢ mobil dos traballtadores democrata-crist20s todo 0 api estiver ao nosso alcance; “"Segtndo, favorecer a participasao crescente dos trabathadores democrata-ristaos nas decsbes colectivas da democracia erista em Portugal, ou Seja, no processo de decisao interna do CDS: — terceiro, assegurar uma total independéncia na in- tervengio sindical dos trabalhadores democrata-cristtos. 4. JUVENTUDE DE INTERVENCAO AGRARIA — Os STDC analisaram 0 pedido que thes foi dirgido pela JIA no sentido de ser aceite como organizacao autov.oma da FITDC, tendo concluido por unanimidade pela alir- mativa, 5. FORMACAO PROFISSIONAL — 0s JTDC ape- lam, a sas conclusdes, para que os sindicatos déem aos seus associados a formagao profissional adequada ao due ita ser a nova realidade social portuguesa resultante da integragao de Portugal na CEE. 6. QUEM SAO OS EXPLORADORES? — A JIA e FITDC denunciam publicamenteasituacao de explorasto existente nas UCP's, onde os trabalhadores agricola au- ferem salrios significativamente inferiores a0s que outros trabalhadores agricolas correntemente recebem a0 servico de agricultores privados, Este facto confirma que 0: agt- cullores privados sao falsa ¢ demagogicamente acusados pelo PCP de eternos exploradores dos trabalhadores do campo. Portal facto pergunt-se: ‘Quem explora mais? Os empresirios privados ou © PCP vin UCP's € organizacoes sindicais? 7. UM PROJECTO INUTIL — Por iltimo os TDC analisaram detalhadamente 0 projecto de diploma da Se- sretaria de Estado de Populacao e Emprego — Programa para o empreyo e formagto profissional de jovens — € de- ‘laram a inutilidade do projecto, pelo que ele tem de esta- tizante e de ito em relacao 0s problemas nscio- mais, bem como or 830 apresentar solucdes coneretas para a resolugaa dos problemas da Juventude Trabalhadors. amen ————$—$_—<———————————————— DEPARTAMENTO DE OPINIAO PUBLICA — Largo do Caldas, 5 — Telef. 861019 — LISBOA Tiragem : 200.000 exemplares

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