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. folhaCDS 26.10.78 ,@\ OCS e o mundo 1. €DS NA ALEMANHA—A consite da ad Unlio Demoerata Cristi da Alemanha —cU—enconirase na cidade de Li- Aiwigshaton, naquele pals, © Vice-Prestdente do CDS, Eng? Adeline Amaro da Costs, ‘Amaro da Costa asslstix como convidado ao 267 Com resto du CDU aque ali decorreu de 28 a 25 de Outubro, 2. COS NA DINAMARCA ~ [eealiza-se a 28 e 29 de On- Sito em Aalborg, na Dina ‘area, 0 Congresso anual do Partido Popular Conservador inamarquts — DKF. ‘Bm representagio do CDs © a convite do. DKF estara presente 0 Dr. Victor Si Max ‘hado, deputado e membro do Seeretariado da Comissio Po- Iles do. nosso. Partido, 3. FALECEU — Giovanni Grouchi, wm dos fundadores 40 Partido. da Demoeracin Crista italiano e tereeiro Pre dente da Republica tallana do posguerra o Assim vGo as coisas 1. VIFORIA DO CDS.— Ao falar no int cio da 8+ Sessio Legislativa da Assemblela da Repiblica 0 Vice-Piesidente do CDs, Amaro da Costa, disse 0 CDS tem muitas razbes para se senlir atraido pola hipétexe de nova consulta eleltoral no plano da maior Wiabilizzgio politica do sew proprio patriménio doutrinaro. Nés, democrala-cristdos, estamos convencidos— tal como afirmimos em 1873 no segundo Corzresso—que a heranga colectivista que o socialism revolucionario legou a0 Pais levarla a esquerda portuguesa ou, zelo menos, parte dela, a enquistar-se mua posi¢do conservadora de defesa daquilo que ela préprin considera certas conquistas da revolugio, Por isso, tinhamos antes dito—ao volarmos sozinhos. contra. 0 projecto final de Constituiedo—que a nossa lel. fundamen: tal eao pretender, alids Musériamente, reduzlr a eriatividade Popular na seleeeio do poder comporta-se nio como um, limite valorizador da prépria democracia, mas como um Instrumento de conservacio dos dados de um determinado momento histérico» Para o CDS ¢ itil tudo quanto favoreca a superagdo da- quilo que ainda hoje é obstaculo & lideracio das energias ceriadoras dos portugueses na economia ou na empresa, na vida social ¢ cultural ou no trabalho, na escola ott nas ail tarquias locais, © CDS nko pode assim, delxar de ser sensivel as pro- ostas daqueles que sugerem novos contetidos programsticos Para a ac¢io governativa e, para o estilo do Estado, alé orque, essas propostas vindas de outros sio uma vitéria do DS, porque representam o reconhecimento efectivo das nossa critieas ¢ a validade dos nossos projectos.» 2, PARAMETROS DECISIVOS.—0 CDS poder dar a um Governo baseado na 2. hipotese presidencial, apolo par- lamentar € politico, se tal fér recomendado pelo interesse nacional e a partir da considerago isolada ou cumulativa de alguns pardmetros, entre os quais os seguintes: —grau de empenhamento politico do Presidente da Re- Dbublica em relagio ao Governo; —capacidade do Primeiro-Ministro e, em geral, do Go- verno para interpretar correctamente 0 papel dos partidos: Politicos num regime seml-presidencialista © para. proveder ‘em conformidade; —possivel abertura do Presidente da Repdblica em re- lagio ao estabelecimento de acordos com partidos ou maio- vias parlamentares; —processo de elaboragio e contetido do Programa do. Governo; —processo de elaboragio das decisdes politicas ou das ‘opgdes legislativas do Governo e tipo de intervengio dos partidos, designadamente do CDS, nesse processo, 3. ‘TAREFAS FUNDAMENTAIS.—0 CDS considera, como fundamentals para o sucesso de um Governo baseado hha 2° hhipotese apresentada pelo Prosidense da Republica ara a superagao da erise, 9 cumprimento das soguintes ta- refas —prossegulr 0 programa de estabi da economia portuguesa, na Tula contra o défico externo, a inflaccio 5 seus efeitos, encarando e adoptande as formas mais avancadas de correcio monetaria; —proceder A aplicacto das leis fundamentals do sis- ‘tema econémico, de forma a garantir-se a clareza e trans- aréncia das regras do funelonamento deste e a propor- eionar-se, designadamente, aos sectores privado € coopera- tivo, condigdes para o seu dinamismo prdprio e para o combate a0 desemprego; adoptar, completar e sistematizar a legislagio laboral, ‘cortigindo os aspectos que ferem as. perspectivas de justicn ‘ou de desenvolvimento da actividade produtiva; propor as grandes opeeses do planeamento a medio razo, de modo a rasgarem-se novas perspectivas de futuro para 05 portugueses; — realizar wm grande esforco de racionalizacao do sector pablico © prosseguir acclaradamente estudos © programas arrojades do refurma administrativa; —trabalhiar no sentido da descentralizac3o levando, no- ‘meadamente, & prtica, o novo regime juridico das financas Tocais; —impuisionar grandes reformas nos sectores da educa- lo e da sate; —lancar 0s fundamentos de uma ousada politica de ‘infrwestruturas de sentido regionalizante e modemnizador; —prosseguir uma ofectiva e equilibrada polities de com certapio © dialogo com o parceiros soci —farantir, na ordem interna, 0 primado da legalidade emocritica © @o cumprimento da lel de par com a maior garantla da seguranca dos cidadios, e na ordem externa, © desenvolvimento privilegiado da linha europeia a par dos ‘esforeos destinados melho- la das relagces com 05 ou- tros paises de expressio. por tuguesa.. Podera dizerse que sendo ‘estas as tarefas Tundamentals do Governo, este ficaré auto- maticamente vocaclonade pa- ra exerver as suas fungdes até 1980, |. REFORMAS — «Se 0 IV Governo Constitucional en tender que chegou 0 te” das reformas de fundo € fuer, mio seré dificil conquis- Basillo Horta {ar 0 apoio e « confianca do eleitorado— aflrmou 0 Dr, Ba- silio Horta, Seeretério-Geral @o QDS. E ellando disse! ‘TRANSPORTES Em minha opintfo, a primeira reforma ter de ser no sector dos transportes que dé um prejuizo anual a0 Pais de cerca de 14 miihses de contos. PEscas A segunda reforma deveria ser efectuada no sector das pescas, to fundamental pera 0 abastecimento piblieo, razko or que no se compreende o prego a que o pescado con- finua a ser vendido, NACIONALIZACOES. ‘Temos também o caso das empresas nacfonslizadas cuja forma de gestio tert de ser revista tan‘o no que respeita ‘aos créditos como as participacies estatais e aos dinhelres pablicos que thes esto contiadas, Tanto mais que os pre Julaes sio em muitos easos incomportavels. AGRICULTURA © ultimo problema de fundo a resolver urgentemente € a Reorma Agriria, encarada na reposicio da legalidade © da proteceo do interesse legitimo dos proprietarios, mas sem esquecermos a producdo agricola, eujas quebras nos liltimos dois anos tem sido assustadora, Nao € possivel qualquer recuperagto, 10s tempos mals roximos, no caso de a produgdo agricola nao sofrer wim ineremento significativos. 5. ATENTADO—Na noite de 24 para 25 de Outubro fol atirado contra a casa do Prof, Freitas do Amaral um cengenho explosive, Este atentado, allds de fracas consequéncias fol objecto de declaragées de protesto por parte dos grupos parlamen. tares na Assembleia da Repitblica (© CDS lamenta este tipo de atitudes por parte de quem utiliza @ forga das armas contra a forea da razio, ELEIGOES:EM-EV.O RA Raz6es de uma candidatura Foram as desinteligéncias entre os representantes do PS edo PSD com a APU que provocaram a queda da anterior Camara. Como nenhum destes dois partidos democréticos tomou a iniciativa de propor uma alternativa valida a0 do- ‘minfo comunista, 0 CDS tomou a inieiativa de Ines propor ‘uma frente democrétiea —englobando o CDS, PSD e PS— com 0 fim de fazer com que terminasse de ver 0 dominio a CAmara pelo PCP e acdlitos, Perante a recusa do PS ¢ do PSD em aderir a tal frente € no tendo havido, da sua parte, qualquer outra alierna- liva, 0 CDS, como Partido Pairidtico que é, ¢ sensindo 0 eso das responsabilidades que 0 Povo, a0 votar, delegou nos seus representantes, e, ainda, por nfo ter nada que ver com ‘a incompetencia e incoeréncia que se verificava na anterior (Camara —decidiu concorrer as eleigbes Municipais de vora, apresentando a seguinte lista 1—ANTONIO VAZ DA SILVA. Com 48 anos de idade, € casado € pal de 6 fillos. # caidlico por convicgi0. B en- genheiro silvicultor exercendo a sua actividade profissional a Direceio Geral do Ordenamenio e Gestio Floresta. %® pequeno agricultor. 2— ANTONIO FALEIRO. & natural de Evora, tem 54 anos, € catdlico por convicedo, casado ¢ pai de um filho de 10 anos, Comecou a trabalhar aos 17 anos no coméreio de Pelxe. Hoje em dia dedica-se mais & agricultura e & cringao de gado, se bem que nunca tenha abandonado actividade fem que se iniciou. 3—RAUL CHAMBINO. De 45 anos de Idade, € casado fem duas fithas © € eatdlico por conviecio, a ‘Aos 27 anos fez concurso para a Calxa Geral de Deps- sitos ocupando agora o lugar de sub-gerente dessa institti- (fo de crédito em svora. 4—FERNANDA TAVARES DOS SANTOS. Com 53 anos, de idade & casada © mie de uma filha com 29 anos. Possui o 4 ano comercial tendo sido empregada de es- cri:ério ¢ responsivel por uma herdade em directa igagao com todos os sectores do trabalho rural De momento reparte o seu tempo entre lides cascizas © @ presidéneia do nucleo de uvora do MCDS—Mulheres Centristas Demoeratas Sociais. 5— ANTONIO CONDESSO DA SILVA. Com 43 anos de ‘dade, natural de zyors, € casado e pai de tris filhos. ceatolico por convicgao. Licenclado em Ciéncias Geograficas pela Universidade e Lisboa € professor do Ensino Secundatio. JOA PERDIGAO FESTAS. De 53 anos de idade, € nalural de Redondo—zvora, ¢ casado e tem trds filhos. # calélico por conviceao. engenheiro téenico civil desempenhando fungdes na Direceao Geral das ConstrucSes Hospitalares. % também pequeno agricultor e profundo conhecedor {de problemas que assolam © Concelho de vora, quer na sus parte urbana, quer na zona rural 7—GILBERTO ASSUNCAO. Natural de S. Bento do ‘Maio —zvora, tem 42 anos, caldlico por convlegko, ¢ casado e pal de tres fithos. ‘Comegou a trabelhiar 20s 12 anos de Idadé ne Coope- ative de Azaruja, empregado do comércio, actividade 2 que se dedica hha Iongos anos. SERVICO DE PROPAGANDA E EDITORIAL — LARGO DO CALDAS, 5 — LISBOA — TELEF. 861019 Tiragem: 200.000 exemplares

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