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. folhaCDS _.. REUNIAO DA COMISSAO POLITICA 1. — NOVOS SECRETARIOS GERAIS. ADJUNTOS. Retiniu em Lisboa, no passado domingo, dia 28 de Janeiro, @ Comissdo Politica do CDS, sob a presidéncia de Diogo Freitas do ‘Amaral. Nesta reunido foram eleitos os Secretérios- -Gerais Adjuntos que passam a ser: José Vieira de Carvalho para a organizacde partidéria © accdo au- tGrquica: Alexandre Sousa Pinto para os organizo- 96e8 Territoriais auténomas e Moisés Levy Ayash. Para os assuntos financeiros ¢ comerciais, 2— O PRESIDENTE DA REPUBLICA E A AC- TUAL SITUAGAO POLITICA. No comunicado final da reunido, depois de se fazer a anélise da situc- $0 politica presente, diz-se, em determinada altura 4A Comissao Politica do CDS considera imperioso que 0 Presidente da Repablica clarifique a dinamica, da evoluco politica em Portugal, sob pena do pai continuar condenado a um clima de permanente di- vida e incerteza quanta ao futuroy. Mais adionte afirma-se ainda : «© CDS ndo po- de aceitor passivamente um proceso gradual de decomposicdo, indefini¢do ruptura constitucional e econémica como aquele que comeca a observar-se. Dele sdo vitimas todos os portugueses e, em: ira linha, os mais necessitados. Pelo seu lado, 0 CDS reafirma go Presidente da Republica e aos partidos democréticos que esté pronto a encarar solucées de unidade e deciséo que do visem a repeticéo de um fracassado projecto de orientagao para o socialismoy. 3 — REVISAO CONSTITUCIONAL. © comuni- cado da Comissio Politica do CDS diz também que 08 democratas-cristaos mantém © renovam a. pro- posta, feita no seu Ill Congreso, no sentido de se formar uma comissdo conjunta de partidos e perso- nolidades para o estudo da revisao constitucional, Entretanto, 0 CDS apresentaré brevemente um ante:projecto de revisdo constitucional para efeitos de discussdo interna. A este propésito o comunicado, afirma que «0 CDS propée a transicéo do socialismo para a democracia e nao, simplesmente, do socia- lismo para a socializacao; e propée que a Consti- tuicdio traduza mais os valores permanentes de Por- tugal e da democracia do que o compromisso con- juntural de ideologias». prim: 4 — FIM DA MAIORIA DE ESQUERDA. «Contri buir para que na Assemblela da Republica deixe de existir uma maioria numérica PS/PCP» foi um dos objectivos eleitorais do CDS definidos por Amaro da Costa numa entrevista ao «Tempon. © Presidente da Comissdo Directiva acrescen- tou que também sao objectives eleitorais «crescer, (© mais possivels e «ajudar a formagdo de uma maio- ria democrética de raiz personalista» para além dos objectivos politicos e sociais permanentes que se resumem em reconciliar 0 Pais com o Estado, «mo- dernizar desenvolver e repartirs. 5 —O CDS EA CLASSE MEDIA. Nesta entre: visto, Amaro da Costa disse ainda «a melhor base da democracia pluralista encontra-se na clas- fia. Se a classe média se defronta com con- digdes de vida cada vez mais pesadas, 0 mais na- tural € que comece a sentir-se desatectada da de- mocraciay. © CDS tem uma permanente preocupa- G0 pelo problema, como partido que toma a classe média como eixo social da sua estratégia politica. 6 — CDS NAO CO- METEU TRAICAO, «O CDS foi para o Governo para defender o seu pré- prio projecto e quando v rificou que tal ndo the era possivel nao teve davidas em se retirar pelo que quando muito pode ter hi vido um erro de avaliagco mas nunca uma traicdon, afirmou 0 Vice-Presidente do CDS Lucas Pires. 7 — CDS_ SOLISTA NO «CONCERTO CONS- TITUCIONAL». Neste mo- mento «as orquestras es- {Go nos palcos a afinam os instrumentos para toca- rem novas melodias». Essas melodias sdo os projec- tos de Constitucionais dos quais vai resultar @ nova Constituicdo. «0. CDS é solista neste concerto», afirmou Lucas Pires que disse estar o projecto Cons- lucional do CDS bosecdo «na perspectiva do pos- sivel © do necessarioy 8 — CDS EM SEGUNDO. 0 CDS ficou em se- gundo lugar nas eleicdes para as Assembleias de Freguesia de Rio Meao e Arcos, desmentindo desta forma todos quantos teimam em dar 0 CDS como morto. 7 A EM ACTIVIDADE. Reuniu no pas- sado dia Janeiro, 0 Conselho Distrital de Braga, sob a presidéncia de Henrique Moraes, Presidente da Comissdo Executiva Distrital e Vice-Presidente da Direcedo do Grupo Parlamentar. Da agenda de trabalhos destacou-se «informa- 968s sobre a reuniao da Comissdo Politica Nacio- aly. 10 — ENCONTRO. Realizo-se no préximo sd- bado dia 3 de Fevereiro, na Sede Nacional do CDS no Largo do Caldas 0 IV Encontro Nacional de Qua- Lucas Pires dros de Formagdo Politica do CDS. O encontro a que presidira 0 Secretério Nacional para a Forma- 640 Politica, Ribeiro e Castro, analisaré a problemé- tica da formacao politica e 0 plano de accdo para 1979. No final do encontro havera uma intervencao de fundo pelo Presidente da Comissdo Directiva, ‘Amaro da Costa | Assim vao as coisas Ap 1 pRoresto. Mais uma ver um programa da RTP violou os mais pro- fundos sentimentos religiosos do Po- vo Portugués. __O CDS vai manifestar no Conselho de Informa- G0 para a RTP o seu mais vivo protesto pela forma acintosa com que o programa «Os Anos do Século», a sua Gitima edi¢do, pretendeu misturar politica com religido. 2 — MANOBRAS DIVISIONISTAS. © CDS re- pudic os procedimentos de Grgaos de comunicagdo social nomeadamente os semanGrios «A Rua» e «EX- presso» que, em colaboraco com forcas politicas bem definidas e provavelmente nao satisfeitos com 08 resultados e 0 alcance do Ill Congresso do Par- tido tem tentado desenvolver manobras divisionistas no seu interior. Mais uma vez 0 CDS saberé respon- der condignamente a tais ataques! 3 — INQUERITO OU PRESSAO? Por verificar que a Comissdo de Inquérito a Igrejas Caeiro, cria- da no Gmbito do Conselho de Informacao para a RDP, se transformara num puro instrumento de pres- ‘800 para a reintegracdo do ex-director de programa da radio, neste cargo, e perante a cumplicidade do PS e PCP, o representante do CDS abandonou os trabalhos da referida Comissdo, considerando-se 0 Partido totalmente desveiculado do seu funciona- mento e conclusdes a que eventualmente chegarem. 4 — RECENSEAMENTO. © CDS congratula-se com 0 modo como decorreu 0 processo de recen- seamento e sata os seus militantes que de Norte @ Sul nele participaram, @) ODS e o mundo 1 — CDS NA ABERTURA DA CAM- PANHA PARA O PARLAMENTO EUROPEU. 0 CDS estove presen- te na sesséo de inauguracao da campanhe eleitoral para o Parlamento Europeu que teve lugar em Bonn, na Renithlica Federal do Ale manha e durante a qual foram opresentados publi- comente 0s _candidatos democratas cristéos ¢ a que assistiram altas figu: ras da vida politica na RFA. Utilizoram dos polo: vras Egon Kiepsch, Presi- dente do Grupo Parlamen- tar Democrata Cristdo no Parlamento Europeu e dois elementos de uma delegacco_do CDS pre- sente em Bonn que foram demoradamente apiaudi- dos. 2— DELEGACAO DO CDS NA RFA. Esteve na Alemanha de 21 0 28 de Janeiro um grupo de di- Egon Kepsen rigentes nocionais © regionais do CDS que manti veram estreitos contactos com destacados membros da CDU e do vida politica da Reptblica Federal Alemd. Destes, destacou-se os contactos mantidos com o Sr. Bruno Heck, Presidente da Fundacdo Konrad Adenauer e com Kai Uwe Von Hassel, Pre- sidente da Unido Europeia das Democracrias Cristés (UEDC) que na ocasido manifestou @ sua convic- cdo na construct de uma Europa forte, livre, fautora de paz, de cooperacao do didlogo no mundo de hoje, com base na filoso- fia Crista e fiel aos valo- res da sua propria civili- zacao. Kai Uwe Von Hassel TRABALHO. 1—! concresso oa vcr. 1e- ve lugar no pasado fim de se- mana 0 | Congreso da UGT. Formalizou-se com ele @ possibilidade de existéncia de uma central sindi- cal democratica © independente aberta aos traba- thadores que perfilnam o modelo de sindicalismo |i- vre em uso nos paises avancados do Ocidente. 0 direlto de tendéncia ficou consagrado. Den- tro do mesma casa—e sem prejuizo de credos re- ligiosos, valores cuiturais ou politica econémica que cada partido politico democratico defende — vao ali trabothar pora uma causa que é comum a todos oles, sociolistas, sociais-democratas, democratas- -cristos e independentes: a defesa do bem-estar € dos interesses dos trabalhadores. Os homens que se reuniram em torno do pro- ecto UGT demonstraram um admirdvel poder de or- gonizaedo eo UGT nasceu. Falta agora saber mon- ter ao mesmo nivel 0 poder de realizocdo : oriar sin- dicatos verticals de ambito nacional, apresentar so- lugdes na Grea dos assuntos socials, defender m Ihor 08 trabalhadores na discussao da contratacao colectiva. Para isso ndo so suficientes as inscri- c0es na UGT ou nos sindicatos nela fillados: os trabalhadores assumem a obrigacdo de participar activamente nos locais de trabalho e nas reunides nna defesa das solucdes por ela preconizadas. A UST 6 um trabalho de todos para todos. S6 assim po- deré defender convenientemente o interesse de cada um deles. Assembleia da Republica 41 — CONSELHO _COORDENADOR DO SERVIGO DE BOMBEIROS. Foi @provado, por unanimidade, numa das iiltimos sessées da Assembleia G@ da Replblica a ratificacco do De- rete Lei n= 388/78, que cria no Ga- binete de Apolo as Autarquias Locais, 0 Conseiho Coordenador do Sorvico de Bombeiros. (© CDS congratula-se com este facto, pois con- sidera que fol dado um grande passo no ‘sentido de ser feito «uma reestruturacdo satisfatoria dos inte- resses daqueles que por variadissimas razées nos merecem todo 0 carinhoo SERVICO DE PROPAGANDA E EDITORIAL — LARGO DO CALDAS, 5 — LISBOA — TELEF. 861019 Tiragem : 200,000 exemplares

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