2 ee re -MISTERIOn? «Es- te ano de 1979 ndo se afigura sor- ridente para os portugueses, embora haja importantes sinajs positivos que 2 confirmam a capacidade da Nagéo para fazer frente ds dificuldades», afirmou Amaro da Costa no encerramento do IV Encontro Nacional de Quadros de Formacao Politica do CDS. O Vice- -Presidente do Partido te- folha CDS 82.79 Sobre a situagio politica actual, Basilio Horta diria: «Ha ainda um caminho a percorrer no sen- tido da clarificagéo politica e muita coisa poderé mudar na sociedade portuguesa até ao momento da escolha do futuro presidente da Repdblica». Afir- mando que se nota cum inesperado apagamento do P. R.», 0 Vice-Presidente do CDS adianta que se po- der dever a esse siléncio 0 inicio extemporéneo da corrida & Presidéncia. Bosilio Horta acrescenta- ria que, em relagdo ao Go- ria ocasiGo de se referir concretamente @ accdo do | OS Presidente da Repiblica, afirmando: «Ao Presidente activo do Vergo de 1978, es- t6 a suceder-se, aparente- mente, 0 Presidente-Misté- rio do comeco de 1979, 0 capital de prestigio adquiri- do hé meses pelo Presiden- te comeca a diminuir. NGo porque © Presidente tenha ‘assumido evidentes atitudes politicas _negativas, mas porque ndo tem assumido suficientes atitudes politicos positivasy. E mais adiante: «0 CDS nao entrou em opo- sigGo global ao Presidente, nem pretende ir além dos limites razodveis da relacao que sempre manteve com o general Ramalho Eanes. Mas sente-se no dever de afirmar que, neste momen- to, 0 Presidente ndo esté @contribuir adequadamen- te para o esclarecimento dos regras do jogo, & que a continuarem as coisas as- sim, se podem desenhar no pals novos surtos de insta- bilidade. ‘Amaro da Costa focaria ainda 0 problema do Gover- no de Mota Pinto: «© Go- verno, por exemplo, come- ca a ficar emparedado en- inguficiente confianca ada Assembleia da Repablica e os siléncios po- Iiticos do Presidente. Os 8eUS apoios visivels ndo po: ecem, neste momento, s6- PORTUGUESES PAGAM, JOGO DE XADREZ ‘A PARALIZACAO DOS TLP verno, 0 CDS tem mantido uma posi¢do de evigilancia © abertura», frisando que a Politica do’ Executivo, no que respeita 4 posicdo as- sumida face ao PCP, tem sido «claramente definida @ linearmente aplicada» — 6 0 caso da Comunicacao Social e da Agricultura». No entanto, hé sectores da ‘egio do Governo onde aparece verificar-se uma certa passividade preocu- antes, com relevo para «a zona econémica e dos transportes». 3—IV ENCONTRO NA- CIONAL DE QUADROS DE FORMAGAO POLITICA DO CDS, Realizou-se_no_pas- sado dia 3 em Lisboa, na sede nacional do Partido, o IV Encontro Nacional de Quadros de Formacao Po- litiea do CDS que foi pre- sidido pelo Dr. Ribeiro e Castro, Presidente da Co- missdo de Formacdo Poll- tica @ Accéo Social, Participaram neste En- contro quadros do CDS de todo 0 Pais. 4 — A_ SECRETARIA- -GERAL NAO PARA. O Se- cretério Geral, Dr. Ruy de Oliveira, reuniu-se na pas- sada semana com os Pre- sidentes CDS das Cémaras Municipais. Durante 9 reunido fo- ram discutidos diversos as- (ia <0 Diario», d 22-71 cuntos @ nomeadamente a CARO, ESTE lidos @ bastantes para su. perar as dificuldades que se avizinham, Jé hé mes- mo quem, apressada ou gulosamente, teorize acerca da sua queda». 2—BASILIO HORTA AO «DIAs, «0 CDS con- sidera ser urgente um entendimento claro, estével © permanente entre ambos os partidos», afirmou, em entrevista, 0 matutino «0 Dias, o Vice-Presidente do CDS, Basilio Horta, a propésito das relacdes en- tre 0 CDS ¢ 0 PSD. «Se o PSD entender que tal ndo 6 possivel ou conveniente, entdo deverd dizé-lo pu- blicamente ¢ apontar as razdes que Inviabilizam este projectoy. Lei das Financas Locais, 5—NOVO GOVERNADOR DE MACAU. No pré- ximo dia 9, pelas 15 horas, toma posse no Paldcio de Belém, © novo Governador de Macau, General Melo Egidio. ‘AO acto assistird, em representacdo do CDS, © Secretério-Geral, Dr. Ruy de Oliveira. 6—NOVA CEC DAS CALDAS DA RAINHA. No préximo sGbado, dia 10, pelas 15 horas, toma posse nova Comissdo Executiva Concelhia do CDS das Caldas da Rainha. Estardo presentes os Drs. Basi- lio Horta e Ruy de Oliveira, respectivamente, Vice- -Presidente e Secretarlo-Geral do CDS,“| Assim vao as coisas £99)» 1—conversacoes com o psp. Vao-se Iniciar! A nossa delegacao 6 Qs constituida por Basilio Horta, Lucas Pires e Ribeiro e Gastro. 0 CDS es- pera que a falada eviragem» do PSD 00 PS se nao confirme. — PRESIDENTE DA REPUBLICA. Consta- “Ros que o General Eanes vai quebrar o siléncio que se tem remetido, © CDS aguarda, 3—A CENSURA CONTINUA? 0 Partido Socio- lista votou favoravelmente uma mogdo de descon- fiona apresentada pelo Partido Comunista no Con- selho de Informagdo para a RDP, & qual também o PSD se juntou. Esta mocdo era dirigida contra um representante do CDS, Paulo Andrade, por este, em declaracées a um jornal, ter acusado 0 PCP de ma- nipular o C.l., fazendo aprovar mocées contra 0 Mi- nistro Proenca de Carvalho, em clara manobra po- litica que nada tem a ver com os objectives daquele 6rgdo. Se tais atitudes, por parte do PCP, nao sao de estranhar, jd se ndo compreendem por parte do PS e do PSD, partidos que se reclamam da Demo- cracia. Que se passa com estes partidos? Sera que ndo vém © abismo para o qual se deixam arrastar, com eles o Pais? 4 — RELAGOES DI- PLOMATICAS COM A RE- PUBLICA POPULAR DA CHINA. O CDS congratu- la-se com 0. restabeleci- mento das relagdes diplo- méticas com a Chino. Aliés foi o nosso ministro 84 Machado o responsd- vel pelo éxito diplomatico ‘agora obtido, Mais um asso foi dado contra o imperialismo_soviético. 5 — PERGUNTA If DISCRETA. De quo tém falado, nos seus quase digrios_encontros, o Dr. Mério Soares @ 0 Dr. Sé Carneiro? 6— CDS ABANDONA COMISSAO DE INQUERI- TO. O representante do CDS retirou-se da Comis- ‘so de inquérito instaurado pelo Conselho de Infor- magGo para a RDP a lgrejas Caeiro, passando 0 CDS @ considerar-se totalmente desvinculado do seu fun- cionamento e das conclusées a que eventualmente chegar. Esta atitude ficou a dever-se 4 constatacdo de 4 tal Comissdo estar a ser transformada pelo re- Presentante da UDP, perante a passividade do PCP. @ do PS, num puro instrumento de pressdo para @ reintegracdo de Igrejas Caeiro no cargo de direc- tor de programas da ROP. Uma vez que ndo foi esta @ intencdo que presidiu 4 constituicéo da referida ‘comissdo, ndo podia o CDS avalizar com a sua pre- ssenca tal procedimento, em tudo atentatério da com- peténcia do Conselho de Informagao. 7—DESALOJADOS. O Conselho de Ministros de 7 de Fevereiro fez finalmente justica aos desalo- jados do Vale do Jamor. O CDS nao foi estranho @ esta decisio. 8—MAIS UMA VEZ. Continuam a surgir na RTP programas em que a consciéncia religiosa dos por- (ee tugueses 6 sistematicamente agredida. Desta vez foi © programa intitulado «Anos do Séculor, apresen ‘tado no passado dia 29, em que se coniundia, de modo propositado a politica do antigo regime, com @8 peregrinacoes a Fatima. Efectivamente, ficou no telespectador a imagem nitida de um aproveitamen- to ofensivo da fé dos portugueses, que sempre sou- beram, em todas as circunstdncids © periodos his- toricos, distinguir os dominios da politica e da re- ligiao. © CDS vai opresentar no Conselho de Informa- 0 para a RTP a sua indignacéo por esta forma de manipular o opiniéo publica. Tombém no programa da mesma série apresen- tado no dia 8, foi dado mais um passo na legit macdo de actos de forca e particularmente de ossas- sinatos. Com efeito, disseca-se nesse programa a forma pormenorizada como foi tentado um assassi- rato, acto que, independentemente da vitima visada, © CDS ndo pode deixar de repudiar © de considerar como uma justificacdo a violéncia e ao desrespelto do mais precioso bem—a vida 9— AS AFRONTAS DO DR. JARDIM. 0 CDS vo- tou favoravelmente uma decisdo do Conselho de In- formacéo para a RTP, no sentido de repudiar re centes afirmacdes do Presidente do Governo Regio- nal da Madeira, as quais constituiram uma grave afronta @ dignidade constitucional deste 6rg60, Os Portugueses da Madeira tam o direito de serem re- gionaimente governados com bom senso, coeréncia, dignidade ¢ equilibrio, caracteristicas que Dr. Jar: dim tem demonstrado ndo possu 10—JA AS PRESIDENCIAIS! Nesta semana, depois de 0 «Expresso» dar a noticia da candida: tura do General Eanes, muito se falou na formacao ©u na constituigtio de uma eventual Comissao. de apoio a essa candidatura. Realidade, ou simples aldo de ensaio? y ©) ODS e o mundo 4 1—FREITAS DO AMARAL NO PROXIMO ORIENTE. A convite do Governo israclita, o Prof. Freitas do Amaral, Presidente do CDS ¢ Vice-Presidente da Unido Europeia das Democracias Cristas, partiv para ‘aquele pais, Integrado numa delegacéo da UEDC, chefiada por Von Hassel, Presidente da organiza: ‘edo. Integram a delega- 40 Giuseppe Petrili, Se- cretério Geral da UEDC, Egon Klepsch, Presidente do Grupo Parlamentar De- mocrata Cristo no Par- lamento Europeu, e outros dirigentes, entre os quais Jean Marie Daillet, do CDS francés © Luigi Gra- neli, da DC italiana. ‘A delegacto demo- crata-cristé serd. recebida pelo Presidente do Parla- mento israelita, plo Mi- nistro dos Negécios Es- trangeiros, Moshe Dayan, © pelo Primeiro Ministro Begin. O Prof. Freitas do Amaral fard parte igualmente de uma delegaedo que brevemente visitard 0 Egipto.- io CDs Vicemrefente da UEDC If SERVICO DE PROPAGANDA E EDITORIAL — Tiragem : 200.000 exemplares LARGO DO CALDAS, 5 — LISBOA — TELEF. 861019