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:“Folha CDS RUY DE OLIVEIRA EM ENTREVISTA AO «DIABO»: ACTUEMOS COM FIRMEZA PARA IMPEDIR QUALQUER MANOBRA CONTRA O REGIME E O PROJECTO AD Sou um homem sempre disponi: vel para um trabalho construtive que de mobilizagao de uma maquina como em termos de servir 8 comunidade. Nao sou um homem interessado em colabarar na promacéo de individuos ou ma consecucéo de interesses indi viduais. Néo sou um homem disponi vel para servir de escada para a pro ‘mocéo de quem quer que seja, Foi assim que Ruy de Olivei membro da Comissio Directive do CDS, $0 definiu numa extonsa on- revista recentemente concedide 20 conhecido semanstio. Explanando os motives que o le- varam 2 sentir-s0 atraido pola poli- tica, afirmaria: Aderi ao meu partido 1na defesa do projecto de sociedade em que eu sempre apostars. Naturalmen. te fiz essa oped em termos de me tornar um militamte activaporque sen’ ti que algo de muito grave estava & ‘acontecer no Pais e que havia muito poucas pessoas disponiveis para po- derem, de uma forma decisiva, lutar com a forca e cardcter que se impu- nha, para que os valores em eu apos- tava, e 0 projecto de sociedade con. substanciado pelo CDS (partido a que ‘aderi desde a primeira hora) pudes- sem na verdade ser definidos e alcan cados. Referindo-se a actuacso politics do general Ramalho Eanes, Ruy de Oliveira, declarou peremptério: © meu partide, 0 CDS, coerente ‘coma sua doutrina, o seu programs, 3 ‘sua exemplar prética polhica e com os seus compromissos, nlo deixaré de lertar constantemente 0s n0ssos ‘coneidadios para os perigos que os ‘espreitam ¢ de actuar com a maior fir- ‘meza, intencionalidade @ vigor, para impedir que se venha a der qualquer golpe ou se verifique ume menobra ‘suja que ponham em causa oregimee 2 projecto da AD, que continuéa ser RUY DE OLIVEIRA: -0 COS € cverente -aporado pela esmagadora mejoria dos portugueses. Noutro passo da entrevists, Ruy de Oliveira debrugar-se-ia sobre as relag6es do General Eanes com 0 PC afirmando: Naturalmente que com 0 -vonta de com que ele actua nessa perspecti va 0 General Eanes tem bastante po: der, que pode competir com a organ zacio (uma organizacdo.n8o téo forte ‘quanto muita gente admite/ do Partido Comunista. Ainda nao é 0 tempo para se apurar qual deles é 0 mais forte e Deus queira que nunca seja necesss: io demonstré-lo: porque nessa altu: ra nao seria $6 0 contronto entre a ‘maquina’ do General Eanes ea "ms ‘quina” do PC. haveria também que contar com @ “maquina” da AD e do ‘meu préprio Partido, porque nao esta ‘mos dispostos a que o futuro de Portu: Gal se resolva entre o General Rama Iho Eanes @ 0 Partido Comunista Por iltimo referindo-se a0 Con- (Continua na pag 4) CDS-MADEIRA honra os seus compromissos Reuniu em 10 de Janeiro 0 Con: setho Regional do CDS-Madeira, aque presidiu 0 Or. Armando de Castro © Abreu, o qual apreciou a situagaio po: litica nacional e naquela Regio Au: ténoma, tendo sido especialmente fo. ‘cados: o empenhamento demonstrado por certas foreas politicas no derrube da AD, a pretendida inviabilizagdo da reviso constitucional, bem camo @ perpetuacao do Conselho da Revolu- G80 e da tutela politico-militar do regi ‘me. Foi ainda salientado o pouco em- Penho que 0 grupo parlsmentar do PSD na Assembleia Regional tem vin: {do a demonstrar no proceso de aud ‘80 € consulta deste érgfo sobre 130. importante matéri © Consetho Regional debateu ain da a decisto do Governo Regional de cortar relacdes com oCDS, uma att ‘de “insustentavel” em democracia @ tm “serio obstaculo” a um relaciona- mento normal com os democratas cristdos, Fo: sublinhado, de modo ‘muito particular, a forma como oCDS tem hanrado os seus compromissos com os parceiros da Alianca Democré: 1uca, contribuindo assim para fortale: Cimento, coesdo e vigor desta Final: mente, 0 Conselho Regional definiu ‘camo objective fundamental para Partido, naquela Regie Auténoma. a preparacao das préximas eleicées au: tarquicas, tendo ainda aprovade opro (Continua na pag. 4) 1 PAREDES: MILITANCIA E DINAMISMO Reuniu no pasado més de Janeiro a ‘Assemblela Geral do CDS de Paredes pa- ‘a elelodo dos sous érgtos concelhios © de dois delegados a Assomblela Distr Coma presenca de elevadonumerode militantes, procedeu-se ao acto eleitoral, Cujos resultados foram os seguintes: MESA DA ASSEMBLEIA CONCELHIA Presidente Prot. Alvaro da Rocha 1" Secretario-Dr. Jose Pinto 2» Secretério-Maria José de S, Lopes ‘iva Gomes 112 Suplente-Maria Fernanda Rois Magalhaes 2° Suplente- Manuel Augusto Martins ‘da Cruz COMISSAO EXEGUTIVA CONCELHIA Presidente Eng. José Henrique Ribeiro Moireies do Barros Vice-Presidente-Dr. José Augusto B. da ‘Siva Tavares Vice-President ‘ueira dos Santos Secretaria Augusto Gongalves Delgado Tesoureiro-Joaguim Pereira da Silva Vogais- Orlando de Oliveira C. Gadanno Manuel Maria Almeida Nogueira Maria Irene M. Moreira (JC) Carlos Vi ‘COMISSAO DE DISCIPLINA Presidente = Eng. Antnio Henrique Pibe- ro Mairelos de Barros Francisco Ribeiro aa Mota Valdemar da Fonsoca M. Moreira COMISSAO DE ANGARIAGKO DE FUNDOS Presidente Clemente Moreira Bossa \Vogais-Serafim José Leal do Castro ‘Joaquim Ribeiro Neves ‘aifou dos Santos Guerra ‘Anténio Dias Ferreira COMISSKO DE ADMISSOES Presidente-Maria da Assun¢so Monteiro ‘dos Santos Vogais-Joaquim da Silva Torres ‘Afonso Esteves 6 Molroles DELEGADOS CONCELHIOS 2 ASSEMBLEIA DISTRITAL Etectivos- Prot. Alvaro da Rocha “Antonio Lemos Suplontes~Franciaco Ribeiro de Mote alaer Lino ‘Seguiu-se a posse das individual aces eleitas, tendo 0 Presidente da As Vogai _—— Formac¢ao de autarcas democratas-cristéos © Instituto Fontes Pereira de Melo iniciaré as suas actividades de formacéo, na érea da administracéo local, com dois semindrios para au- tarcas. a nivel da freguesia @ do mu- ‘icipio, a realizar nos prdximos dias 16 © 17. respactivamente om Id nha-a-Nova @ Castelo Branco com a colaborecéo © apoio de Comisséo Executive Distrital de Castelo Bran- 2 codocos. ‘Adriano Martins No- fe da Silva Merques sembleia Concelhia feito um apelo no sentido de todos, e nao apenas os ele- entos empossados, darem 0 melhor do Seu esforgo para que o nosso Partido, na- ‘quele concelho, venha a sero maior, nfo ‘apenas qualtativa, mas também quanti tWwamente Por sua vez, 0 Presidente da CEC apresentou o seu plano ce acca, que pre tende dar uma resposta adequada 30s roblemas que se apresentarao no decur- 50 do corrente ano com a realizagao de leigdes autérquicas, sendo a sessao.en- Cerrada pelo Presidente da CED. Houve depois uma ceia-convivio em ‘que usou da palavra o Presidente (CDS) dda Camara Municipal de Paredes, Jorge Maineiro, 0 qual historiou a vida do Par- tide no seu conceino, salientando que as dificuldades surgidas foram sempre ven~ Cidas, e que um passo decisvo va ser da- do com a inauguragao, prevsta para 4 de Dezembro, da nova sede daquela CEC — lum imével comeave, res dechao, primeiro ‘segundo andares, que importard em dez mil contos. ‘Rencerrar a série de intervencoes,fa- lou 0 Deputado e actual Secretario de Es- tado da Justia, Azevedo Coutinho, que {ragou uma penorémica domomento pol lice que 0” ss atravessa «CENTRINHAS» Saluo1n.* 1 de CENTRINHAS, bo- Jetim informative da Juventude Cen- {rista de Ociras, que se apresenta ‘com excelentes apresentagéo e col boragao. Esto de parabéne os jovens de- mocratas-cristios daquela populosa vila, que em boa hora decidiram me- ter ombros @ tarela de dar a devida divulgacao as suas actividades, com vista a reforcar a representatividade do seu ja importante Nacleo, DEPARTAMENTO DE ACGAO SOCIAL DO CDS AUXILIO (EFECTIVO) PARA ¢ Muitos dos deficientes que, por serem completamente paraliticos ou quase paraliticos, no tém quaisquer possibilidade de recuperagao — so- bretudo os das classes mais modes- tas, mas nao exclusivamente os des- sas classes — somam & agoniada sua inutilidade a angistia de se senticem como que uma maldig&o caida no seio da familia, por reconhecerem os transtornos e 0s trabalhos a que dao azo. E sabido até que alguns deles, com grande amargura, S40 05 pro- prios a lembraraos seuss vantagens do internamento hospitalar — 0 que, valha a verdade, raras vez0s se con- cretiza, face a circunstancia dos pou- 08 hospitais existentes se encontra- rem superlotados, além das camas hospitalares ficarem demasiado ca- ras ao Estado, pois as dos hospitais cconcelhios ficam em 45 contos men- sais © as dos hospitais distritais em 75 contos. No entanto, segundo assegura a fevista francesa “Paris-Maich”, 85% dos deficientes internados em hosp! tais sonham poder regressar a sua casa. Em Portugal, néo existem esta- tisticas focando tal objecto; nao obs- tante, dada a nossa manelra de sere de sentir, t€o semelhante a dos tran- coses. a percentagem aqui nao deve andar muito longe daquela, A estadia de deficientes invali- dos em casa de familia implica, po- rém, necessariamente, a quase per- manéncia no lar de aiguem que os Cuide — e essa sera a razdo por que, ‘na maioria das vezes, 0 sonho se ati- gura de realizacao impraticavel, pois, as familias de poucas posses. cada membro tem de labutar fora de casa, Para de algum modo obviar a tal estado de coisas, sugere o Departa- mento de Acca Social (DAS) que, @ semelhanca do que faza Associagao dos Paraliticos de Franga, sejam ins- instituidos pela Secretaria de Estado dda Familia “servicos auxiliares de vi- da’.,Para executar as tarefas ineren- tes a estes servicos, teriam de ser Criados “auxiliares de vida" — pes- soal que, ndo possuindo classifica- (90es especiais, deveria contudo dis- por de grande dose de paciéncia, su- ficiente forca fisica, apropriadas qua- lidades psicoldgicas e cultura sufi- ciente que Ihe permitisse manter ‘amena conversagao com os doentes, quebrando assim a solidao que os deprime, © “auxiliar de vida’, ou de prefe- “auxiliar de vida", teria por ron DEBATE SOBRE O ABORTO E preciso que todos os deputados exprimam livremente as suas opinides — sublinha FRANCISCO DE OLIVEIRA DIAS Um despacho do Presidente da Assombleia da Repdblica, Dr. Francisco Nao sendo pessoalmente muito do Oliveira Dias, expe as raz60s poles queis foi admitido para exame ediscus- sensivel, 9 este to de oroumenion si0 0 projecto-Iei sobre 0 Aborto. Tratando-se de um documento de grande porque me ndo situo na cacolo oe importancia social, pensamos que os militentes do CDS terlo interesse em Sceita.aregra do “magister dat’. noo conhecé-lo na integra: p0ss0 porém deixar de ter em conta os pareceres de especialistas autoriza 1 exprime o principio de que “a vidahu- fos no acto processual de apreciaga0 artigo n® 130 do Regimentodis- mana ¢ inviolével" da admissibihidade do processa. Por be que “nao sao admitidos Projectos Torna-se necessério portento, na gyrro Jado o prazo de 48 horas que 0 #@ Propostas de lei ou Propostas de a!- _99"@Ciacd0 da admissibilidede do pre- sruigo 136° do Reginerto na ove, teracao que infrinjam a Constituiedo SNe projecto, averiguar se o mesmo Fe, para o eleito, neste caso pelo me ou 0s principios nela consignades"; — Intrinje ou nBo 0 disposto no citado pos. nao & bastante para obler oon pa 2.02 F do artigo 26° da Constitueae —_*tigo da Constituicéo ‘ecer prévio da Comissao de Assuntos Constitucianars desta Assembleva Segundo perspectivas bioldgicas, Mi embriolégicas ou ontolégicas € evi deme liminarmente uma contradic&o {frontal logo entre os primeiros artigos E certo que no meu espinito estéo presentes. além das jd expostas, con Sideracoes de ordem ética que me le vardo sempre, sem qualquer ddvida, a bronunciar-me contra quaisquer pra ticas e, por maioria de ra2do, todas as ‘niciatvas legislativas com tal object vo. Desse facto. porém. nao resultam consequéncias quanto a0 despacho de adrmssibslidade do projecto, mas sim a intencao de, quando este for de batide, usar da prerragativa que cons: {0 do artigo 101 ° do Regimento e par icipar na discusséo, SUGERE ) DEFICIENTE incumbencias especificas, além de ‘ministrar a alimentagao ao paralitico, de o vestire arranjar, deo transportar ‘quer no interior da habitagao quer to- ra dela, prestando-se a passed-lo, a tratar-Ihe dos arranjos caseiros sem- pre que necessario, inclusivamente a reparar-ine as refeicoes, a facilitar- Ihe as burocracias para que 0. :in= valido “receba’atempadamente "os subsidios a que tiver direito, e até, se fosse caso disso, a de accionar um respirador artificial, igando-o, regu: —lando-o, vigiando-o. © horario deste pessoal, no en- tender do D.AS. — ede resto, tal co- mo acontece em Franca — deveria ser muito variavel, e a respectiva re- muneracao corresponder as horas de trabaino efectivamente realizado, Poder-se-ia, sea sugesiao fosse aceite, instituir os “servigos auxilia- res: de vida" prioritariamente nos grandes centros e estenaé-los pouco ®@ pouco, na medida do possivel, aos pequenos meios urbanos e mesmo a Zonas risticas, ‘Supomos que a Unido das Miseri- ‘cordias pretende actuar neste senti- do. Oxalé seja verdade, Mas tal nao ‘obsta, em nosso entender,aque oas- sunto venha a considerar-se a nivel Oficial, por quem de direito, v Berne cena ie Petende ate posiemetoteage farce on plone Salsa OLIVEIRA DIAS: “Andon profunds do. bisa com ras ye nronae assem proce nin prssong ram nema sos rts Corcclte” 2 Ut SMM briniosce cxsurion sastecea aati ko i deg MMMM eococtebiicaste verocte nn Fons propeto da MMMM tine roprerentacis, oariiaonen que a vide é humana, como se veritica —_/80*0-"e ho spenee por um ond eepragpne \ va da sua evolu¢ao, mas por critérios Baixa 8 2.* Comissao que deverd mortolégicos simples e indiscutiveis, a solieitar os pareceres complements: partir da primeira célula do novo ser res que entender converuentes resuhtanta dn lecurcogto M Comunique-se a 1.° subseritor do Veritico porém que os pareceres ®9/@cto-Lei, com cépia aos restantes dos juristas a este respeito se djyy. — 1up0s Parlamentares. ' dem. fundamentendo-se, as que perf ‘ham interpretacGes contrérias & eci- ‘ma exposta, sobretudo em argumen- {08 provenientes do direito compara. O PRESIDENTE OA aSSEMBLEIA a DA REPUBLICA Palicio de. Bentom$ de Feverio de 1992 SOLIDARIEDADE COM A POLONIA OS PORTUGUESES NAO ESQUECEM A DOLOROSA EXPERIENCIA DE 1975 Em muitos palses do mundo livre 0 dia 30 de Janeiro de 1982. foi dia de solidariedade para com 0 pove polaco. A mio de ferro com que os militares de Polénia votteram a abafar a liberdade Sindical constivviu @ Unica resposta a oligarquia militar sob as ordens de Moscova a esse fendmeno espantoso ‘ainda que nefunde naturallssimo, que foi a génese @ 0 desenvolvimento do Solideriedade, apds nada menos do ‘que 36 anos de governacéo comunis- 12, Solidariedede, que em cerca de um ‘ano conseguiu congregar 10 milhdes Entrevista de Ruy de Oliveira (Continuado da pag. 1) seIho da Revolucso, o lider centrist disig: Os conselheiros da revolucso, ‘que de um modo geral se tém mostra- do mal preparados e pouco avisados, promoveram a revolupdo sem previa Imente terem auscultado 0 querer po- Ituco da maioria do nosso Povo. Pre- feriram subaternizé-lo, desprezando- -0, impondo-Ihe demagogicamente um modelo de sociedade que ele re jeita diariamente. Por tal facto, gers: ‘rani uma situaco complexa. draméti ca, que a todos, menos a eles, tem ‘custado demasiado caro, Em boa hora se estd a preparar a sua partida, sem {que eles consigam tomar consciéneia dos maleticios que provocaram 30 Pas. E completando o sou pensamen- to: Nao existe qualquer sentimento de saudade, solidariedade ou gratidao para com eles da parte do nosso Povo. (O desprezo 6 0 estado de espirito en ‘que estamos em relacéo a eles. ‘A Historia faré o resto como (he compete. Julgé-los-6 e condend:los-4 severamente, como merecem. Para jd, importa que termine 0 mais depressa possivel a sua nefasta influéneta deciséria sobre os demais 6rga0s do poder,e a sua acc&o aliena- ‘ria @ perturbadora sobre os traume tizados espiritos de uns tantos mem- bros da classe politica e sobre umsem ‘nuimero de concidados nossos. ‘orga de aderentes. @ relegar praticamente para a extine&o 0 partido comunista Os portugueses conhecem bem do ‘que s0 capazes os comunistas quan do detém 0 poder, ou se julgam 8 bei ra de o conquistar totalmente. Em 1974 e 1975 viram a entregs dos territérios ultramarinos 9 forcas '$0b a influéncia do expansionismo so: viético, sem que nerf os ent&o metro: politanos nem as populagées daque les terrtérios fossem ouvidos. Er Por- tugal continental, viram o assalto 90s, 6rgios de comunicacéo social, aos es- tabelecimentos de ensino, aos sind ‘eatos, as autarquias e d administracso central. A todos os niveis, em todas as areas da actividade poltca, social e ‘econdmica, minorias comunistes pro: curavam impor pela forca, pela ames: a, pela caldnia, pela chantagem — ‘muitas vezes com éxito — 0 seu domi- rio totalitério @ a influéneia da Uniéo Soviética. £ quem desconhece ou no Ssente ainda hoje que aguelas minorias desenvolvem persistentemente a sua ‘actividade @ continuam a utilizar os ‘mesmos métodos? Infelizmente, se ndo estivermos atentos, se cada um no mantiver ain teresse pela vida politica @ social do Pals a todos os niveis. @ ndo intervior de acordo com os direitos que saoseus 2 lei consagra, aqueles poderso vol tar! Por isso, @ além do mais, os portu- ‘ueses tém, muito em especial, 0 de ver de demonstrar @ sua solidariedade 20 herdico e infeliz povo da Polénia. A esse extraordindrio homem e patrio: ta que 6 0 sindicalista Lech Walesa, hoje em dia sob detenggo as ordens dos militares no poder. A lgreja Caté: lica na Polénia, A Sua Santidade o Papa Jogo Paulo ll na sua angustia, Tém 0 dever de acrediter que as ‘manitestacdes de solidariedsde no sero em vao. A Polénia tem sido amordacada através da sua Histéria, ‘mas nunca as poténcies ocupantes conseguiram aniquilar 0 espirito do seu pove. 0 antigo professor da Universide: de de Varsévia (expulso em 1968) Le- sek Kolakowski escreveu recente: ‘mente, no final de um artigo intitu- Jado Polénia: Eu Serei um Carrasco Mais Brando: "E, contudo. as cruzes que foram implartadas para lembrar a viti- mas de outro massacre, em 1970. Id estardo 8 espera. A Junta $6 po der apaziguar 3 nacdo extermi nando-a. ‘Que pena. O comunismo seria uma expléndida ideia, se née hou- vesse povo’ e, na Polénia, em par ticular, 0 comunismo seria uma coisa maravilhosa se nao houves se polacos ” Que cada um demonstrasse a sua solideriedade para com 0 povo polaco ela forma adoptada em muitos paises — eolocanda uma vela acesa no exte- rior da sua habitecéo. na noite do dia 30 de Janeiro — for 0 apelo dirigido a esmagadora maioria nao comunista dos portugueses, CDS-MADEIRA (Continuade de pag. 1) {grama de actwidades para 0 1° qua drimestre de 1982 No encontro foram aprovadas duas mocdes, uma das quais reco. ‘mendando ao Governe Regional que desenvolva esforcos no sentido de © Tribunal de Contas iniciar a sua acti- vidade com a maior urgéncia possivel, niea forma de se contrariar a suspe' ‘edo eriada sobre a aplicacao dos di- Iheiros publicos por parte do Governo Regional. A este propésito 0 CDS-Ma deira considerau ainda que sé a cria ‘cdo da seccdo regional do referido Tr bunal permitiré ultrapassar tal ques. 1o, e dar lugar a0 exercicio de outras competéncias. Foi também salientado que a criagao da referida seccao regio. nal é perfeitamente exequivel, jé que tais seccdes se_encontram previstas nna Lei n.° 23/81, promulgada quan: do era Ministro das Finangas e do Pla. no © Dr. Morais Leitdo. Na outra mo: 80 repudiava-se veementemente a Instauragao e manutengao da le! mar: cial na Pol6nia, tendo sido manifesta: da sentida e profunda solidariedade ara com povo polaco. Partido do Centro Democrtio Socal Edo do Depariamenio de Comunleaglo + Redacghoe Adminisieq80: Fae esa coca «a Sot at sa ooccne cee « Concehias do Partido, bem como aos Orgenlamos Auténomos,o envio de meta iniormatlvo acerca das sue aciidaGes,

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