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Afirmagées inconcebiveis = Ao longo dos ultimos anos sobretudo dos uitimos meses, 0s por- tugueses tém ouvido muito da parte do Concelho da Revoluao, Quase {que se habituaram mesmo aconside- rar que tudo 6 possivel @ concebivel talvez quando vindo da parte de al- ‘guns mais conhecidos conselheiros da Revolugao. * Todavia, 0 major Vasco Lou- rengo acaba de conseguir ir mais lon- {92 ainda e produzir alirmacoes que, mesmo na boca de um conselheiro da Revolueao, nao deixam de conside- rar-se inconcebiveis e altamente ofensivas para regime democritico. * De facto, em deciaragaes & Co- ‘municagéo. Social, que nomeada- ‘mente 0 telejornal levou ao conheci- ‘mento geral, omajor Vasco Lourengo ‘acaba de afirmar, comentando 0 re- cente documento enviado pelo CEMGFA a Assembleia da Republi ‘ca, que a revisdio constitucional deve ser feita omais abertae publicamente ppossivel, pois “nao pode serfeitanum gheto © Desde 0 tristemente célebre deputado da UDP Américo Duarte ue apelidava a Assembleia Cons- titwinte de “ninho de lacraus", que nao se ouvia em Portugal semelhante enormidade. O major Vasco Louren- 0, em matéria de disparates @ de ofonsa as instituigdes democraticas, 1ndo 6, nessa medida, inédito quando chama “gheto” 4 Assembleia da Ro- publica. Mas, nao sendo inéaito, se: ‘Quit’ 0 precedente e escolheu a com- anhia que parece considerar servi. “the methor. '* O CDS nao pode deixar de pro- estar veomentomente contra esta grave ofensa de um conselheiro da Revolucao — apesar de tudo, um membro de um drgéo de soberania— contra @ Assemblela da Republics que representa todo 0 Povo Portu: us, © 08 seus deputados, livremen- fe eleitos pelos portugueses @ inte- grando a generalidade das forma- ‘908s politicas. Considerar @ Assam- bleta da Republica como um “gheto’ trabalhe am plenario ou em comis- ‘S40, além de ser mais uma manifesta- (680 da ja habitual falta de comedi- (Cominua na pg. 4) » CRUZ VILAGA: TEMOS DE ACAUTELAR OS INTERESSES Reuniu no passado dia 21 de De- zembro © Conselho Consultive da Comisséo para a Integragso Euro- peia, a que presidiu o Ministro do Es- tado das Finangas e do Plano, Joo Salgueiro. Aos trabalhos do Conse- Iho presidiu 0 Secretirio de Estado da Intogra¢o Europeia, José Luis da Cruz Vilas, neles participaram ‘também 0 Vice-prasidente da Co- -geral do Secretariado, Eng. Cabral da Fons Naquela rouniio do Conselho, que desde 1979 s6 ainda rounira CGT/INTER (apesar de para o efeito), UGT (Unido Trabathadore), AIP (Associ dustrial Portuguesa), CIP (Cor ragiio da Indiistria Portuguesa), (Confederaco dos Agricultoras de Portugal), Confederaco do Comér- PORTUGUESES clo @ Instituto Antonio Sérgio (para © sector cooperativo) Da agenda de trabalhos conste- vam 0s seguintes pontos: situagio solho Consultivo; estudo de esqut mas mais flexiveis de colaboragio dos parceiros so ria de Estado da Integragio Euro- peia, com o objective de incrementar ‘a participagdo daqueles no proceso. se, @ propésito, que Cruz Vilaga concedeu, recentemen- te, uma entrevista a0 jornal Diério de Noticias, na qual fez uma desenvolvi- da anélise do estado das negocia- (gBes da adessio de Portugal 8 Comu- lade Econdmica Europeia, consi dorando visvel realista que essa adeso venha a ocorrer no decurso

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