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CONSELHO NACIONAL: E CADA VEZ MAIOR O ISOLAMENTO DOS COMUNISTAS 1. Sob a presidéncia de Rul Pons, no dla 27 de Fevereiro {de 1962, © Conselho Nacional do CDS, ‘que, além de matéras relatives & orgeni: ldo, analiaou a fevolucdo da situacso pol Constitucional e a preparagso dae pré- ximas eleigdes aularquicas, com bess em exposigdes, respectivamente do Pres dente do Partido, Diogo Frelias do A Iroco, deputado e vogal da ‘Comlssio Directiva, ¢ do Presidente de Comissdo Execullva, Miguel Anacoreta Corre 2. Quanto & situagto politica gersl, pela forca a queda do Governo, a dlesolu- ‘Glo da Assemblela da Republica, oimpe- mento da reviedo conatitucional’ ¢, finda, um intervenclonismo autoritilo, '3. A.este respelto,o Consetho Naclo- nal do CDS sublinhou: 42) O fracaaso estrondoso do PCP ede sua pretensa greve geral no passsdo di 12 de Fevereiro, mau-grado recurso des- lemperado # metodos de Intimideeto, sabotagem @ “lock out” © 9 ocorténcls simultanes “de fecios marcadamente subversivos: 'b) 0 lsolamento crescente da estra- {gla desestabiizadora e aventureira dos comunistas, apesar da manutenclo for- ‘mal de um dlscurso duro e arrogane; sofreram e & sensacto Inequivoca de {indo a concretizagto térlos dos comunistas ou ‘outros onto por ponto, Fira. deseslabilizadore sempre que se ‘manifeste; (Continua na pég. 4) APOIO INCONDICIONAL A U.G.T. E REFORGO DA IMPLANTAGAO — pontos essenciais definidos pela F.7.D.C. Decorreu em ambiente acalora- do a reuniéio do Conselho Nacional da Federaco dos Trabalhadores Democratas-Cristios, rot em 27 do més findo. Das intervengdes havidas resul- tou a aprovaco do apoio incondi- clonal & UGT de que a FTDC 6 parte integrante, © foi rossaltado a face a0 malogro da tentativa de greve geral nopassado dia 12, aUGT 6 a grande representante dos traba- thadores portugueses. Foi ainda sublinhada a neces- sidade de continuar 0 esforco que vem sendo desenvolvido no sentido da implantagdo da FTDC como ten- dnc! a todos os niveis, como forma de foforco e enriquecimento do sindica- lismo livre @ democrético corpori- zado ne UGT. Foi também apontada @ neces- sidade de exigir ao Governo ea A.R. 2 salvaguarda dos interesses dos trabalhadores. Relativamente as acgdes que a CGTP/IN vem desencadeando, foi aprovada por unanimidade a seguin- te proposta: ‘Atendondo a que a GTP persis- te nos seus esforcos de arrastar os trabalhadores portuigueses para g8es de agitagio social, em que avultam as greves, ditas e as manifestag6es © marchas de tipo ‘0 trabalhadores jos, reunidos em Consalho Nacional da FTOC, decidi- ram 0 seguinte: a) Solidarizar-se com 0 Secre: tariado Nacional da FTDC no sou repiidio das formas de luta levada: 8 efeito pela CGTP, que soment ‘conduziriam a instalaco em Portu- gal de um novo “goulag™ comunis: ta; b) Apoiar de todas as formas a UGT, de modo @ que actue como sondo a grande central sindical democrética dos trabalhadores portugueses, apartidéria, live, inde: pendente, a0 servico da Liberda da Paz e da Justica; Foi também deliberado solicitar® Comisséo Direotiva do CDS uma entrevista no sentido de apresentar as preocupacées politico-sindicais da FTDC de modo a que o Governo da AD se encaminhe para aconcreti aco inequivoca do seu programa. 0 Secretariado Nacional da FTDC JORGE GOES: A JUVENTUDE CENTRISTA deve dar expressao adequada aos anseios das novas geracgoes AJC continua a defender 0 pro- Jecto da Alianga Democrética. Que- remos a AD enquanto grande forca popular de mudanca ¢ transforma 40. Para nds, a AD @ um projecto global de sociedade, ndo sendo legi- timo assumi-la como um mero arran- jo poltico-partidério para manuten- (940 do Governo. A AD nao se esgota, nao se pode esgoter, no Governoe na ‘maioria parlamentar que 0 sustenta, antes deve reflectir-se nos restantes niveis politicos @ socials. Este um extracto da recente en- trevista dada a um conhecido sema- nério por Jorge Goes, Presidente da Juventude Centrista.interpelado so- ‘08 principals projectos da ‘08 tempos mals préximos, afirmaria que: & JC incumbe eng drare dar expresso adequada as ne- cessidades © anseios da juventuds portuguese, existindo hoje um largo ‘espectro de necessidades © de pro- blemas comuns a toda a nossa gera- co, que exige dos dirigentes dos ‘movimentos de juventude que actu- ‘em menos como dirigentes de par- tidos juniores @ mals como lideres de movimentos “sindicais” de juven- tude. Dai a necessidade de nos posi- ‘cionarmos quase que numa légicade verdadeiros parceiros saciais, die- logantes e existentes om relagao 20 poder politico. Referindo-se & reviso consti~ tucional consideraria a mesma como a tarefa prioritéria, sendo urgente al- terar 0 actual espartilho constitucio- ‘nal. & isso se opdem de uma:forma desesperada o PC, a Intersindical, certos conse/heiros da revolugdo @ 0 general Eanes. A actual crise 6 de fordem estrutural, diz mais respeito 20 sistema do que a quem governa, polo que sord depois mais vidvel por ‘em pratica muitos dos objectivos da AD. Finalmente, Jorge Goes aborda: ria a problemtica da politica de ju- ‘ventude, com destaque para o secior da Educagdo afirmando: em matérie de Educagao ndo faz sentido fazer critica & politica do Ministério de Educacéo, jd que aquilo que se veri- fica & a auséncia de uma verdadeira politica governamental no sector. As- sim, consideramos que em matéria de Educagao esta por cumprir'o pro- ‘grama da AD. Nesta perspectiva a JC elaborou um documento de politica global de juventude abrangendo to- dos os sectores e aspectos que con- tribuem para a formagao humana, ci- vica, profissional @ cultural, @ apre- sentar ao Governo, e @ que se dara, brevemente, a devida divulgagao publica. DEPARTAMENTO DE ACCAO SOCIAL DEFENDE HOSPITALIZAGAO AO DOMICILIO No inverso das preocupacdes que envolve 0 dia-a-dia des familias, avul- tag angistia de algum dos membros ter de baxar ao hospital — sobretudo quando as disponibilidades financeiras Ihe8 nao permitem salistazor os eleva. digsimos custos das clinicas particula- res. Resulta tal anguistia do conheci- mento generalizado da falta de vagas nas enfermarias hospitalares (que dit- cculta sobremaneira 0 escoamento dos doentes da Urgéncia para os servigas de internamento) dos relatos de quan: do em quando inserides na Imprensa, mmuitas vezes acompanhados de foto ‘graflas chocantes de doentes acama- dos pelos corredores. por jé nao have- em vagas nas enfermarias respectivas. Constitu, na verdad, quase tradi- {940 do nosso Pais a deficiéncia da or- garizacao hospitalar — deticiéncia es- sa extraordinariamente _aumentaga quando, na era gongalvista, se desa- ossaram as Misericérdias da gestao dos hospitais municipais. Como hole, 1a pratica, o regime de intemnamento 86 se observa nos hospitals distrtais © centrais, as entermarias respectivas ha muito ulrapassaram o seu maximo de ‘ocupagao, assemelnando-se, nalguns ‘casos; mais a antros de promisouidade. na doenga do que a centros de trata mento decentes e dignas. Nao obstante, por mais que se es- force o actual Governo — e ustoé reco- ‘nhecer-se, sem adulagao, que se tem esforgado sinceramente —- nao podera improvisar-se em tempo ull 0s hospi- tals de que se carece. Existe, potém, uma possibliddade de minorartalestado de coisas: a de, & se- rmethanga do que se faz em Franga, em vvez do doente continuar ne hospital ser Cc hospital que se instala & cabeceira do doente, no sou proprio domicilia, Realmente, em Franca, para os ca- 808 de insuficiéncia‘cardiaca, conva: lescenca de operagoes, tracturas @ doengas muito demoradas, procede-se 4 chamada Hospitalizagao a0 Damici- lio, em sigla HAD, Liberta-se deste modo grande ni- mero de leitos de enfermariashospitala- res, 05 quals passam a seivir casos de lrgéncia, doengas contagiosas e males ue exijam infraestruturas tecnolégicas adequadas. ‘A admissdo em HAD — roferimo- “os, bem entendido,a0caso da Franca = 6 determinada pelos servicos hospi- falares © pela "calxa regional de as- sisténcia na doenga’. Com o consent ‘mento do doente e seus familiares, a HAD proposta pelo chete do servigo /ospitalar que, simultaneamente, indica "Por escrito as minécias do tratamento ie f seguir em casa do enfermo. Apés pe tar-Ihe-A as visitas médicas periddicas {ueno inquérito realizado por uma as- _consideradas indispensavels, pagara Sistente social, se oconselneiro médica os respectivos honorérios 20 médico e de "Seguranca Social” der 0 seucon- a0 enfermeiro visitador, assim como os sentimento, odoente regressaré.a.casa, _remedios, 0s artigos de enfermagem. as para tratamento domicilaro. E até se, _radiogratias, as andlises laboratoriais, ‘ocasionalmente, @ familia nao puder ‘Apesar disso, observam os servigas ‘agministrar 0s cuidados exigidos,aas- de salide franceses que 08 cuidados a sisténcia social” podera determinar 0 ter no domicilo ficam menos dispen ‘sorvigo de uma “auxilar de dona de diosos do que num leit hospitalar e que casa", que actuara a favor do doente 0 cendrio familiar, os habitos ea quietu- durante tvés horas por dia, podendo, de resultante de nao se veriicarem inclusive, se tal for considerado neces- _aquelas frequentes visitas 20 viainno da ‘sario, colaborar nos competentes ar- cama da lado, que se davam na enfer- ranjos domésticos maria do hospital, constituem preciosa Em tudo omais, &como se odoente ajuda na cura ou na corwalescenga do ‘continvasse hospitalizado:aHAD acul- _doonte, RUY DE OLIVEIRA NA SEDE CONCELHIA DE OEIRAS Com a sua sede completamente cheia de uma assisténcia interessada, 0 CDS de Oeiras levou a efeito no passado dia 24 uma sesséo de esclarecimento em que usou da pafavra o deputado © membro da Comissso Directiva do nosso Parti- do, Ruy de Oliveira © orador. que dissertou sobre = situacso politica portuguese, referinda- ‘se @ “greve geral’ de 12 do corrente, disse que uma parte dos trebalhadores portugueses ainda néo compreenderam que, com tals actuacées, a siuacéo ‘econémica nacional se vai peri te degradando. Esalientou, a propdsito que a produgéo do trabaihador ‘em relaco 20 trabalho médio do seu colega alemao & de apenas 20%, indo um dos obstéculos ao investimento, Enalteceu depois a politica de salide do Ministro Luls Barbosa. que consi. derou realista em face da nossa sit -andmica-financeirs, tecendo também eriticas a0 Presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto Jodo Jardim, ‘que, segundo disse. pretende apenas satisfazer as suas ambicdes politicas sem fer em conta as dificuldades que o Pais atravessa. Ruy de Oliveira terminaria @ sua intervened0. fazendo um apelo a0 ferver patriético des bons portugueses para que, cada um no seu campo de aceao, cn (ribua activamente para a reconstruco e digniticacdo de Portugal. COMUNICADO DO CONSELHO NACIONAL (Continvado da pag. 1) 4.0 Consetho Nacional do CDS denunciou ainda com vigor as tentativas Inelstentes promovides por sectores do Consetho da Revolucao, no sentido, om clara allanca objective com 0 PCP, de procurar crlar confit inslitucionels, ‘20 arreplo das obrigacdes constilucionals € dos proprios motivos que, em tempos, Ingpiraram a formagdo do CR. A fungso do Conselho da Revolucto no 6, na Condenagae politica Inequivocs ou Produzindo, inclusive, palavras de ‘cumplicidade — mas polo contrarloe de, fem solidariedade com as. institulgdes Semocraticas no poupar ‘stabllidade democratica do Pais. O CDS ‘do admite e repudia que quem nBo teve ‘omentar contitos esrazoavels etom qualquer 5, No tocante & revielo constitue nal, © Conselno Nacional do CDS anal sou © ponte actual dos respectivos {rabalhos parlamentares edefiniuorienta- 808 gerale quanto & sus prossecucto. 8.0 Conselho Nacional “do COS ‘analisou ainda a preparaco das elelcdes ‘utérquicas por parte do Partido; no. quadro “do " protocolo recentemente Sontudo en ox Paro da AD todo delinido as linhas fundamentale {ago do Parte na tase de delinigao Dpreparagio de candidaturas que, naquele Ambit, rd agora desenvolver-se. 7. 0 Conselho Nacional do CDS ‘abordou ainds 0 projecto de Lel do Abor- to, recentemente apresentado pelo Per. ‘Naquela matéria 0 Conselho Nacional apolou' a orlentagso oportunemente ‘astumida pelo Grupo Parlamentar do rtido no sentido daplena rlelgdo esse pprojecto, que ¢, do resto, matertaimente Inconstitucional, porque contrérlo a0 droite & vide. ‘De todas as ofensivas do PCP contra of Direltos, Liberdades e Garantias, esta ¢ — na perspectiva do COS — ume das mals graves, senfo a mais grave, porque ¢ dlrectamente contra a vida, © contra a Wida dos mais indetesos ¢ inocentes ‘0s problemas socials e humanos que ‘conduzem i pritica do aborto merecem, sem duvida, uma resposta — que nso Pode situar-seno plano dalegltimagio de , um crime, mas antes, comoo CDS tem de- fendldo, na resolugdo real dee questies de ae’ sata, polo desenvolvimento da politica fa ‘educagso © do lares, da proteceso @ apoio as mes om sit 8, Finalmente, © Gonselho Nacional do CDS procedet& designacao de titutos quanto ‘a0 dois: membros da que, em virtude de Francisco Oliveira Diss, Presidente de ‘Assomblela ds. Repiblice. © Conseiho ‘que eram Ii vogals da Comissao Poitica, eee NOVOS ORGAOS DIRECTIVOS DO C.D.s. DE COIMBRA Realizaram-se, recentemente, as eleigdes. dos drgaos directivos do CDS de Coimbra, que ficaram assim onstituidos: Assemblela Distrital Presidente: Eng. Jorge Manuel Ser- rano Anjinho Secretério: Dr. Anténio Carlos Ma- chado Martins ‘Secretario: Alipio de Oliveira Lopes Barra Comissio Executiva Distrital Presidente: Or. José Augusto Gama Vice-Presidentes: Dr. José Antonio de Sousa Machado Mariz, Dr. Rul ‘Anténio Pacheco Mendes, Dr* Maria Elisette da Silva Dias Carvalhas, Eng. Jogo Maria Lacerda Lemos Mexi Fernando Serra Baptista Secretario; Carlos Eduardo da Silva Pereira Coelho Tesoureiro: Ful Octavio Couto Ale- xandrino Vogais: Prof. José Dias Coimbra, . Eng. Basilio Filipe Diniz Barreiras, Jorge Barros da Silva Lindo, Anténio Bernardo Aranha da Gamal. Xaviere Antonieta Maria dos Prazerés Carva- tho Martins. Comissio de Disciplina Presidente: Dr. Ezequiel Umbelino Vogais: Eng. Luis Anténio Marcal Correia de Oliveira e Ana Isabel! Barrao Rocha Comissao de Admissbes Presidente: Dr. Humberto Goncalves, Fialho Vogais: Fernando Gilsanz dos Santos Viana ¢ Fernando Martins Inacio Comissio de Angarlacdo de Fundos Presidente: Maria Elisabeth Pereira Martins Vogais: Joaquim Baptista Enge- nnheiro, Ivo da Costa Teixeira, Arnal- do Pinto Amado Rodrigues @ Maria Manuel Coelho Tavares Bialo Fernan- des de Carvalho. Para @ Comiss#o Concelhia de Coimbra, a Direcgao ficou assim constituida: Mesa da Assembleia Concelhia Presidente: Dr. Antonio Henriques Secretirios: Dr* Maria Alice Pego de Se Castro, e Augusto José Guima- raes Falcao Correia Comissio Executiva Concethia Presidente: Eng. Manuel Tomas Cortez Rodrigues Queiré Vice-Presidentes: José Emilio Viter= bo Carvalno Correia, Manuel Augus- to Lopes Rebanda, Manuel Correia de Oliveira ® Carlos Anibal Bras Campos Secretaria! Santos Costa Tesoureiro: Maria Arminda Simoes A. Correia Gomes Vogais: Dr.* Isabel Maria Matos R. da Costa Providéncia, Dr. Anténio José de Menezes Moreira da Fonse- ca, Américo Pereira Carvalho @ Diamantino Ferreira Marques Comissao de Disciplina Presidente: Dr. José Afonso Quelrd Abrantes de Lima Vogais: Dr. César Augusto Lopes ‘Tomé e Joao Miguel Azeredo Gouvea Osorio Mora Comissio de Admissées Presidente: Mario da Paula e Silva Vogais: Arménio de Matos Abreu & Manuel Teixeira da Cunha Comissio de Angarlagio de Fundos Presidente: Eng. José Alberto Fer- nandes de Carvalho Vogais: Emilia Maria Teixeira Galante Avelino Cruz e Prof. Fernando José Pinto Loureiro. Prof Teresa Maria EDS _ orate do Parco do Centro Democrtico Social Edo da Bapariamento de Gomunicagbo» Reaaayio« Aaminsvaghe atgo do Caldas, 51196 isboe Codex «Tes 870681/43- 861042 - 861049 -086856 + Solicia-e a todes as ComasSes Executives Dltiaie { Concehias do Partido, bem como 20s Organisms AulGnomes, o envio de materi nformalvo acerca daa sums actvicades

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