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Folha CDS C.D.S. TRAZ PARA LISBOA PORTUGUESES LIBERTADOS Apés quatro anos de cativeiro, regressou finalmente a Portugal 0 grup de ex-prisioneitos da UNITA, cujos nomesia foram divulgados pela imprensa diria e cuja libertacéo se ficou devendo aos esforcos que hd longos meses 0 nosso Partido vinha desenvolvendo nesse sentido, ‘Na fot0 acima, um aspecto da sua chegada ao Aeroporto de Lisboa, n= companhia do Eng. MiguelAnacoreta Correle, Presidente da Comisséo Executiva Nacional, e do Deputado José Gama, cujas diligéneias foram decisivas para evar a born termo a humanitéria e patribtica tareta. Em comunicado datado do 5 do corrente, o CDS comunicou que apés longas e porfiadas diligéncias junto da UNITA obteve a libertacdo de um grupo de17 cidadaos portugueses retidos por aquele movimento. “om territério angolano, os quais foram naquela data entregues a uma sua delegaco na fronteira entre Angola eo Sudoeste Africano/Namibia. Os cidadios portuguesesforam confiados 8s competentes autori- aifim de serem repatriados o mais rapidamente possivel, o que ap6s o cumprimento das formalidades sanitérias e burocréticas, veio agora a acontec I ua ac¢éo, levada a cabo porrazbes humanitsries ¢ patristicas, { 20 gesto de inequivoca boa vontade da UNITA e particularmente do seu presidente,Dr. Jonas Malheiro Savimbi. LUIZA RAPOSO: O M.C.D.S.(QUE VAI REALIZAR O Il CONGRESSO) ooo EM FORCA NESTES DOIS ANOS © MCDS (Mulheres Centristas Democratas Sociais) 6 a Organiza. co Feminina do CDS, auténoma, com personalidade e estatutos pré- pos, e com um programa de acco politica dirigido e aberto a todas as mulheres, cuja estrutura, idéntica & do CDS, cobre todo o Pai ‘Uma das primeiras impulsiona- doras do movimento que esteve na corigem da fundaco do MCDS, foi a falecida esposa do actual Presidon- te da Assembleia da Republica Mercés Oliveira Dias, © as suas gran- dos dinamizadoras foram Maria José ‘Sampaio e Maria da Luz Cabral Institucionalizado no Cnselho Nacional do CDS de10 de Janeiro de 1976, o MCDS nio teve inicialmente vida fécil na mobilizago das mulhe- res para a ac¢éo politica, mas a von- tade forte das suas fundadoras havia de vencer, © primeiro Congreso, realizado om Evora, de 22 @ 24 de Fevereiro de 1980, mostrou que a Organizaco, ultrapassadas todas as dificuldades, ganhara uma din ca imparavel, que se traduz nas m: diversas realizagdes © num grande: ‘numero de militantes espalhacias por todo 0 territ6rio nacional. Vai agora 0 MCDS realizar om Lisboa, de 16 a 18 do corrente, 0 seu segundo Congreso, ¢ por este moti- vo pareceu-nos oportuno entrevistar Luiza Raposo, Presidente da Organi: zaco, eleita nol Congresso, em 1980 Este Il Congreso do MCDS. tem como lema DEMOGRAGIA CRISTA - UM DIREITO- UMDEVER, Pode a Luiza Raposo dizer-nos qual ‘© pensamento que determinou a escolha deste lema? 0 lema do nosso Congresso proposto pelo Secretariada Nacional e aprovado por unamidade em Con selho Nacional, traduz perfeitamente 2 oriemacéo que queremos dar a0 MCDS nestes préximos dois anos Expandir 0 Ideal Demoeréte- Cristi, direito de todos os portugueses um dever pars todas as militamtes do cos. = © Congresso propée-se debater 0 papel da Mulher na Familia, no Tra: balho e na Sociedade. Pensa a Presi dente de MCDS que dele sairdo con- clusdes que em termos préticos con- tribuam para alterar 0 quadro actus da posigiio feminina nessas trés reas? © MCDS quer transtormar 8 sociedade em que vivernos, mas fun: damentalmente em complementarie dade com os homens. Assim, quere- ‘mos concincializar todas as mulhe- res mobilizando-as para uma grande participacéo na vida poltica do nosso pals. Queremos. contribuir com propostas de soluedes para 0 equilibrio entre a vida laboral e a vida de familia, Queremosestimular as mulheres @ realizarem-se plena: ‘mente como seres humanos e, final mente, proclamamos o direito a ser diferentes: a iherdade de ser muther! Estando previstos no programa do Congreso grupos de trabalho para cada uma das matérias a tratar, como funcinardo eles, quem os coor. denaré © como serd feito © apur mento das raspectivas conclusbes? 0 Congressoesté em marcha, as Distritais t8m enviado numerosos trabalhes sobre os temas propostos. A Comissio de Redaccao da Mocao de Estratégia apresentard uma sinte se de todas as ideias recebidas, que eventualmente serd completada pelo Congreso. Entre as delegagbes ad-hoc, eleitas pelos Niicleos em contormi: dade com os Estatutos doMCDS, eas dirigentes com assento no Con: .gresso por ineréncia dos sous cargos {qual o numero de delegadas que irdo estar presentes? O nosso Cangresso teré a part cipacdo de 250 delegadas de todo 0 Pals e Regides Auténomas. = Que Modes pensa que venham a ser apresentadas? Todas as delegadas 20 Con: gresso terdo o direito de apresentar Mocées. Espero que ele sejaanimado e que traduza a vitolidade da nossa Organizacao. Deste Congreso saird nova, oriontaco do MCDS? Haverd altera- es dos Estatutos? (continua na pag-3) VIDA PARTIDARIA C.D.S. NO ALGARVE ‘AComissé0 Executive do C.D.S do Olho, reuniu na sua sede desta vila, com elementos da C.ED. de Faro, havendo preskdide & reunido o Eng. Miguel Arocorets Correla, pre- sidenle da Comissi0Exocutiva Nacional e deputadod Assembla da Replica pelo Algarve. ‘A s@3860 de tmbaiho contou com a presenca de indmeros simpa- fizantes e militantes do C.D.S. de ClhG0, com particular realce para a presenea feminina, havendo sido seguidas com 0 maior interesse @ participogdo, as comunicoydes feitas pelos diigentes presentes. Por todos interssados fol uma vez mais, realkado 0 crescimenio déitlo do C.D.S. no concelho de lhG0 aque néoéalhelo oempentia- do estorgo dos seusdirigentes locals. © Presidente da CED de Faro, Dr. Baptista CoeIho, referlu estarem Para breve novas slelkdes para a estrutue distritl, recigando @ suc Importanciaea necessidade de partl- cipogo massiva das Comissées Executivas Conceihias. © Eng. Anocoteta Correia cen- trou a sua exposigio em vitios pon- tos, que disse serem definidores da situogdo politica actual, quer parti dria quer nacional. Foram eles 4 O momento actual do C.D.S. 2 - A coosio permanente da Allanga: Democtitica, no obstanie <3 fentativasconstanies, de eresiros, ar a sua desagreganio. 3. As eleigbes autirquicas ea importincia politica da vitérlaca A.D. POSSE DA C. CONCELHIA DE ALCOCHETE Foi empossada a Comisséo Administrative de Alcochete, que ficou assim constituida: Prosidente: Joaquim da Silva Dias; Secretario: Estevao Augusto Atalala Oliveira; Tesoureiro Joaquim José Pereira Junior; Vogais: Ant6nio José de Oliveira ‘Sequeira Pereira 0 Fernando Manuel Perinhas Loureiro Ramos. CONCELHIA DE SETUBAL Também fol nomeada a Co- ‘missdo Administrativa de Setubal, que ficou com a seguinte composi- eo: Presidente: Dr. Abel Castico Podroso; Secretério: Ara. José Luis Lacasia Nascimento @ Oliveira Tesoureiro: Anselmo José de Sousa; Vogais: Carlos Manuel Ramos Fonseca, Luis Manuel Sobral dos Santos, Eng. Pedro Manuel Roque Bolo @ Norberto Augusto Videira, C.D.S. DO BARREIRO Foi ainda nomeada a Comisséo Administrative Concelhia do Barrei- ro, de que fazem parte: Presidente: Angelo Henrique Forrio da Silva; Secretario: Ant6nio José Cardeira Rodrigues; Tesoureiro Manuel Maria Cordeiro de Almeida: Vogais: Antonio Jorge Fernandes Ferreira 6 Jlio Aniceto da Silva, ANTONIO AGUIAR Vitima de trégico _acidente, ‘ocorride no passado dia 27 de Margo na Costa da Caparica, falecou 0 nosso companheito de trabalho Anténio José de Almeida Aguiar, que na Seccio de Reprografi desempenhava o lugar de fotocom- positor aréfico, Filho do Senhor José Aguiar eda Senhora D. Maria Candidade Almei da, 0 inditoso mogo, que contava 21 ‘anos de idade, era natural da fregue- sia de Santana, de Luanda, o traba- thava conosco hé poucomaisdeum ano, tendo-se sempre distinguido pela sua competéncia profissional @ pelas suas qualidades pessoais, pelo que o seu prematuro desapare cimento causou em todos que com ele privaram uma profunda mégoa. ‘Aos seus familiares, ¢ particu- larmente aos seus Pais, aprosenta a FOLHA CDS as mais sentidas condolénci PRESENCA CENTRISTA Spiram os nimeros 3 @ 4 do orgao informative do CDS da Pévoa do Varzim, PRESENCA CENTRISTA, que tal como os anteriores se apresenta ‘com variada informacéo e colaboracso De destacar 0 artigo acerca de Manuel Joao Tenreiro Carneiro que, proposto pelo nosso Partido, foi Presidente da Cémara Municipal daquele concelho, cargo em que se distinguiu pelas suas qualidades humanas e de competente ‘gestor dos interesses dos munlcipes. VITORIA ELEITORAL ‘Apos oapuramento doresutado das eleicdes para a Assemblela de Freguesia de Frossos, concelho de Albergaria-a-Velha, veriticou-se @ vitéria do CDS, que obteve 143 votos contra 127 do PSD, 49 do PS e5 da APU. A percentagem de abstencdes, foi de 38%, 0 Presidente do nova Junta de Freguesia seré 9 nosso militamte, Sr. Arménio Soares de Pinho. ENTREVISTA com LUIZA RAPOS: (continuado da pag. 2) = 0 MCDS crescew em forca estes dois anos, quanto 8 oriemtacso dos nossos trabalhos fuluros sairé das conclusées da Mocao de Estra tégia. Hé algumas propostas de altera ¢0 aos Estatutos. Prevé-se uma alteracéo signi- ficativa na composicso dos orgéos directives da Organizacéo? Queremos renovarna continui- dade, de forma a aprefeicoar 0 nosso trabalho dando-the cade vez mals di pamismo @ eficdcia A FOLHA CDS formula votos para que o Il Congreso doMCDS decorra dda melhor forma possivel e atinga os ‘objectivos om vista, contribuindo assim para 0 engrandecimento da Organizacao e para uma maior afir mag dos ideais democrata-cristiias que orientam a sua acco politica. 3 TERESACOSTA MACEDO RECEBIDA PELO PAPA ‘Ara. Teresa Costa Macedo, Secreléirlo de Estado da Familia, fol recebla em ‘oudléncia, por Sua Saniidade, © Papa, no passado dla 1 do correnie, durante corca de 35 minutos. Tal facto revistu-se de especial significado, tanto mals. que aaudién- ‘cla feve lugar numa altura em que decorriam os preparatves pata a viele de JoG0. Paulo Il ao nosso Pais. ‘Toros Costa Macedo, que pola segunda vez,emdolsanos, seavietacomo Santo Fad, eve ainda reuniies de Habalho com © Conselho Ponte para Justkea ec: Paz, © Secroterlado para os Astuntos Polices da Igreja, © Secreto de Estado da Famila, ecorde-s9, ol 0 nico governate do Mundo convitiodo, om finals de 1980, ardacberiurado Sinedodos Blspos sobrea famlla,e0 Estalulo Soctaldos Pals, que fora recentemente aprovad, fol considemdo documento de trabalho do referiso Sinodo. ‘A sua chagad Lisboa, Tersa Costa Macedo, love ocasite de prestar dectara- {:808 008 orghos de Comuntcagde Social sobre a vislin que aocbara de etectuar Roma, esclarecendo quols o$ temas abordados com 0 Chete da Igrob Recentemente, num Coléqulo organizado pelo IDL - Instluto Amaro da Costs, 170 orto, sobre A Famili Consortio -enciclea de 8.8. Jo50 Paul il, Teresa Costa Macedo lombreva que c Famili possul vinculos vitals e o1ginicos coma Sociedade, poe constiul seu fundornento ealmento continuo, mediante o deverde sorvira Vika, E referindo-se équole importante documento, lambrou, tambén, ratar-se de Luma proposta de futuro comos seguines objectives: o descobrir dabelexaedagion- dem ca vendo pare caro © descob irda nova Familia. doono 2000 (protogonist2 ‘82 um Mund nove): das no.as funedes do Fomilio,-as soctals eas polfioas -numa socledade dindmlea, cup exercielo conduzi a urra nova ordem inlemacional «a dingmica de um Mundo de Justioa, de Le tade dos Povos, de Paz ra Hursnicads. ‘Aird nessa Intervencio, Teresa Costa Macedo dia que a linha de fore de ‘A Familris Consort © particpor par trnstomnar, explictiondo que cquele ‘descobrit ossenia numa nova inémiea socka,eque 6 todo um camino novo que $= ‘2b & Familia no imlar do ano 2000, acentuando que « proposta da A Femnlinls Consortio 6 sor capaz de exercer as dinémleas fungSes socks ¢ poliions fa pers- pectha cris. Ea lemninar Toros Costa Macedo perguniova-se: se150 08 Fsiados ‘c2pa28s de s2 remeterem.c uma fuNrdo subsidiiria, setG0 capazes de entenceyema {ungSo da Familia, de atender cos sous aloes, necessicades © aspiianbes? PRIMEIRAS JORNADAS DOS JOVENS AUTARCAS CENTRISTAS DE BRAGA (Os jovens autarcas da Juventude Centrista do distrito de Braga, reuni dos a 13 de Margo de 1982, debruga- ram-se sobre a problemética do Poder Local, numa retrospectiva do que tem sido feito © num esforgo conseguido para aconcretizagaio dos projectos que ha a fazer com vista ao aproveltamento das capacidades ine- rentes & desconcentragao espacial do poder politico. Com vista as eleigdes locais a realizar este ano, os jovens autarcas democratas-cristaos manifestaram 0 sou decidido empenho e entusiasmo no reforgo do espirito subjacente & criagao da Alianga Democratica em conformidade com os objectivos ini cialmente definidos. Decidiram por a) Apelar aos dirigentes distritais dos Partidos constitutivos da AD no sentido de ultrapassarem propositos legitimds, mas_partidérios, subme- tendo-os| sempre & necessidade superior de consolidar um projecto a que a juventude portuguesa aderiu som reservas @ no qual quer conti- uar a acreditar como projecto de mudanga da sociedade rumo ao pro- gresso e & Europa onde nos quere- ‘mos integrar. 2) Lembraraarticulaeaosociolé- gica que 0 projecto da AD insere , Por isso, a necessidade de o cont nnuar através da solidariedade politica dos dirigentes centristas, sociais- -democratas © mondrquicos do nosso distrito, 3) Exigir a participagao activa da Juventude Centrista na formulagaioe discussto dos acordos a estabelecer ‘no Ambito das elei¢des autérquicas, reclamando para si o direito egitim de se fazer representar condigné mente nos orgios do poder Local 4) Reclamar para as organize- (g0es politicas juvenis do PSD, do CDS e do PPM 0 lugar a que tém direito na definigao dos projects € iniciativas a levar a cabo a nivel distrital, conscientes de quea Juvan tude é a forca decisiva da ADe que a Alianga Democrdtica 6 a maior ga- rantia a valer para o futuro. ‘Folia CDS _0rst0co Partao ao cen Democratico Sock + Eaigho da Departamento de Comunicagio = Redacyio® Adminitesio! tatgo do Calan, 5 1196 Lisbon Codex» Tete. 870641743 - 061042 - 061040 DEEISG = olcita-s a odes ax Comisades Executvs Diarals & Concahias do Partido, ber como aos Oraenros Auténomos, o eno de male niocmalive scarce das sus acide des.

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