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4 Ediaa ONIVILLE EXPEDIENTE PRODUCAO EDITORIAL Reltor Eeitora Univille Pau ro Kaehatog es Coordenagio eral ViceRetar Rexy Henandes Wir Andee ae Pebeltor de Ensine Viviane Rodsigs eater jet gutco«dagramagio Pré-ltor de Pesquisa € Rophoe! Sehite Pés-Graduaglo aapieate Sanda Apeecida Fran Nova Let Gri ¢ Eto Pot-Reitre de Extensio ¢ Assuntos ‘Tiaager Comunitirios 1.00 exemplares ‘Therein M Novas de Olea Imagem da apa Prd-Reltor de Administaxio ‘A Boas de Ales (fel Savio, asco, Marinho Eterioetier 1508-1511) Tesevados todo ce dl de public em gua portguss EDITORA UNNILLE ‘Campus Universiti, s/n” ~ Cabs Postal 246 ~ Bor Rico (CEP E9201972~ oil ~ SC ~ Bas “elefnas: (7) 45.9110 / 41-9301 ~ Fae (47) 461-9027 ‘omit edocaBunivileedate ISBN 8587977156 CCatalogagi na fonte pla Biblioteca Univestitia da Univile Processos de ensinagem na univesdade : pressupostos para as ‘eladglas de tabalho em aula. / ong. Lés das Gree Camargoe P963___Anastisiow, Leone Pssate Alves. 37 edgio /2* Eragem. Joinville, ‘SC: UNIVILLE, 2004 Sp. 22cm 1. Processos de ensinagem. 2. Ensino superoc. 3. Organizagdo cuticle, 4 Ensno ~ Aprendizagem 5, Universidades~ Process de cnsinagem. 6: Avaliglo cureular 7, Profesores ~ Educacio continua Anastsiou, Léa das Gragas Camargos, I. Alves, Leonir Pestle copsmis SUMARIO APRESENTACAQ. ‘Tevein Azer Rios INTRODUCAO vss das Grapes Conargs Arastasin~Leonr Pes Ales 1 ENSINAR, APRENDER, APREENDER E PROCESSOS DE ENSINAGEM La as Gragas Camargos Anastasio 14 Ensinar ac 12 Aprender e apreender... oa 13. ProcessodeensinageM seen yi 14 Processo de ensinagem: o movimento necessério 15 Omovimentole o método dialtco: breve incurs30.. 16 As operacdes de persamento.. were 17 Dos passos 20s momentos. ae 18 Na busca de uma sites possivel wu. Referénciasbibiogréfica.. 2 DA VISAO DE CIENCIA A ORGANIZACAO CURRICULAR ... Lids Gragns Camargs Anastasio Ce 22. A céncia ea organizagio curricular... 23 Oconhecimento eosaber escolar curricular. 24 Oconhecimento estrutura globalizante do currculo 25 Planos de ensino e programas de aprendizagem 26 Daagio docente individual para a compatthada nnn 27 Das condigdes de trabalho: a atuacéo docoetivo docent.. 28 Daquestio da mudanca Referénciasbiliogfias n 3 ESTRATEGIAS DE ENSINAGEM \ Léa das Gragas Camargos Anastasiou leegc@matrxcom br _ Leoni Pessate Alves pessite@netuno.combr ESTRATEGIAS DE ENSINAGEM 1 Nos diferentes matriis publicados 2 respite dessa tenia, emosenntzadoouso Indistinto destes termor: tstratgiae ov tenis, Agu Adoareroeo tema eas ronosartedeaplearouesplnr co maos condigtsfveveis © dsponieis, visando cfevgio da eninge, 3.1 INTRODUCAO, [No quadro atual de imprevisibilidade, mudancas e incerteras, devese continuar a atuar na sala de aula como se fazia no século passado? Considerando que os alunos, a cada ano, chegam 8 universidade trazendo novas e diferenciadas, experiéncias em sua hist6ria de vida, pode-se atuar na “formatagio" da aula utilizando os mesmosmétodos que chegam com o descobrimento do Brasil e seguem propostos na Ratio Studia, de 15992 Como trabalhat as relagbes, os nexos, 2 construgéo de quadios tedrco-prtics prevists nos currculos tmiversitéris, altamente complexas, superando a forma tradicional de rlacdo entre professor, alunos e conhecimento? Quais a formas, os jeitosnecesérios? "Nossa proposta situa estudoeaandlse das estratéias de ensino e de aprendizagem diretamente relacionadas a uma série de determinantes: um Projeto Politico-pedagogico Institucional, em que se defina uma visio de homem,e de profssonal que e pretende possibilitarnaeducagdo superion;a fungio social da universidade;a visio deersinare de apreender; a visio de cgncia,conhecimento e saber escolar; a organizagao curricular em grade ou gobaliznte,com autlizacaode objetivas, {nterdiscplinares, por meio de médiulos, ates exos, problemas, projtos, entre outros. ‘nesse contexto que se consti o trabalho docente & que oprofessor sev rentea frente comanecessidade e odesafio. de organiz-lo e operacionalizé-o.E também nesse contexto telacional que se inserer as estatégas de ensinager. 3.2 CONCEITUACAO Uma primeira atengdo se volta aos termos habitualmentewilizados para se referic aos meios ou processos que 0 professor utilizard na aula; encontramse as palavras “enicas, “estratépias” ou “dindmicas" de trabalho em sala de aula, usadas como sinénimos. Para efelto dessas reflexdes, faz-se necessério ppntuarmos aspects referenes a esses lermos: + Bstatgja do grego tte edo atin state, 6a arte de aplicar ou exploar os meios econdigdes favordveis (68 Pesos de Ensign na Unvesiade € disponives, com vista & consecugéo de objetives specifics. + Técnica do grego techs, elativo a art, Refers arte material ou ao conjunto de processos de uma arte, eel Sab especial de executar ou fazer algo. ‘*Dinamica: do grego dynamikés, diz respeito a0 ~ ‘movimento es forgs, 20 organismo em atividade ou, ainda, & parte da mecénica que estuda os movimentos, Pelo citado,verific-se a énfase na atvidade atistica Portanto, exigemse por pate de quem a utiliza criatvidade, Percepgdo agucada,vivénca pessoal profundia e renavadora, além da capacidade de prem prética uma ida valendo-se da faculdade de dominaro objeto tmulhad Qual o objeto do trabalho docente? Naose trata apenas de um contesio, mas de wm proceso que envlve um cojunto de pessoas na construgio de saberes, ea por adocio, sea por contradico. Conforme j dio, todo conteido possui em sua J6gica interna uma forma que lhe & propria e que precisa ser captadae apropriada para sua eetva compreensio, Para esa forma de asimilalo, que obedece & ligica {interna do contetd, utilize os processos mentais ou as operagdes do pensamento, Por exemplo, na metodolagia tradicional, a principal peracioexeritada era a memorizago; hoje, sta serevlainsufcente para dar conta do profsional de que a realidad necesita, Na metodologia dialética, como jdisutido,o docente eve propor agdes que desafiem ou possibilitem 9 desenvolvimento das operades mentais, Para isso, oganizam- ses processos de apreensio de al manera queas operacdes de Pensamento sejam despertadas, exercitadas, construidas e flexibilizadas pelas necessérias eupturas, por meio da rmobilizagdo, da constrasio das sinteses, devendo estas set Vistas erevistas, possbilitando ao estudante sensagdes oueslados ae espiito camegades de vivéncia pessoal ede renovacio, isso, 0 professor dever serum verdadeioetaegist, que justia aadogio do ero esti no sentido de estar, seleciona,organizare proporas melhores fenamentasaciitadoras ara que os estudantes se gpropriem do conhecimento, ESTRATEGIAS DE ENSINAGEM Poco desing na Uniriade-69 E STRATEGIAS DE ENSINAGEM 2 Para um aprofundamento, sugerimos 0 estudo d2 ilerenciagbo enteeaspectos facasi, aitdinais, proce dient e/a coveiais dos tenteidos. Vide ZABALA, Antoni. Como tablhar os canis proces em el 2 Par Alege Ats Médls, 1s, 33 AS ESTRATEGIAS: PONTO DE PARTIDA E DECHEGADA [Nese processo de apropriagSo, o estudante efetiva construgées mentais variadas.Toma-se por base a listagem das ‘operacdes de pensamento de Rath el (1977), que se referem as agGes menlais de comparacdo, observacdo, imaginacio, ‘obtengioeorganizacao ds dados,elaboracioe confimagio de hipéteses, clasilicagdo, interpretacdo, critica, busca de suposiges,aplicagio de fatos e prncipios a novas situagbes, planejamento de projlos e pesquisa anise, tomadas de ecisio e construgdo de restumos. Todas essas operagdes participam da efetivagio de uma metodologiadialéticavoltada para o aluno, considerando-se sua sincrese iniial como ponto de partid, a sintese a ser corstrufda como ponto de chegada, ppormeio da andlseelaborada por essasoperardescitadas. Aqui que einserem as estragias. ‘Asestatégias visa a consecugo de cbjtivos, portato, ‘hd que ter lareza sobre aonde se pretende chegar naquele momento com o proceso de ensinagem, Pot isso, os cbjetivas que onarteiam devem estar claros para o sits envolvidos ~ professors e alunos ~ eeslar presentes no contato didtico, registrado no Programa de Aprendizagem correspondente a0 médulo, fase curs, ee Pormeio da estralégiasapicam-s¢ on explora: seis, rmadiosjitose formas deevidenciaro pensamento,respeitando ascondigéesfavoriveis para execuar ou fazer algo. Esses meios ‘ou formas comportam determinadas dinémicas, devendo considerar 0 movimento, as fryas eo orgaismo em atvidade Por isso, conhecimento do aluno & essecil para a esolha da estratépia, com seu modo de ser, de agi, de estat, além de sua dlindeica pessoal. Outta referéncia éa logica do conteddo: um conteido ‘predominantemente factual exgiré uma estratgia diferente de ‘um procedimental’. Além da légica prépria, o momento vivenciado pelo estudantes 6 também, fundamental estratépias usadasna mobilizagio comportam elementos novos diferentes de estratégia deelaborago da sintese do conhecimento. 7D Pres de Einaget a Usiverse Lidar com diferentes estatégas no & fc entre nds, acentes universities, existe um habitus de trabalho com predomindncia na exposigio do contetdo, em aulasexpositves ou palestras, uma estratégia funcional para a passagem de informagio. Esse habitus reforga uma agdo de transmissio de to alee “etic 0 i apt pt open nd avauugio. | pstoceenterdage oon en utc pc “ic cline ede vt ‘ans ocilnsptn me «psa ae + liao de ini eo reuos audiovisual na prentach. AA preparacao do semindtio © a gatantia de funcionamento das diversas fetapas de sua realizagdo’ constituem ptessupostos importantés para um bom resultado dele. Os estudantes precsam ter clareza prévia dos diversos papéis que desenvolverto durante toda a dnmica dos trahos Engunioes grupos podemaprsentar sus sineses também por estilo, o professor precisa, além de fazer o fechamento apés a apresentago de cada grupo, realizar sintese 90 Peeses de Ensingen me Unis intepradoraao final de todas as apresenactes, afi de garantiroalcance de todos os objetivos Proposios para 0 seminario. No desenvolvimento dessa estratégia so atngidas a8 dimensies de mobilizagao para o

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