GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N 1.886, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1997 DO 247, DE 22/12/97
DIRETRIZES OPERACIONAIS
8. Na operacionalizao do Programa devero ser observadas as seguintes diretrizes:
8. l. O Agente Comunitrio de Sade -ACS deve trabalhar com adscrio de famlias em base geogrfica definida. 8.2. Um ACS responsvel pelo acompanhamento de, no mximo, 150 famlias ou 750 pessoas. 8.3. O recrutamento do Agente Comunitrio de Sade deve se dar atravs de processo seletivo, no prprio municpio, com assessoria da Secretaria Estadual de Sade. 8.4. So considerados requisitos para o ACS: ser morador da rea onde exercer suas atividades h pelo menos dois anos, saber ler e escrever, ser maior de dezoito anos e ter disponibilidade de tempo integral para exercer suas atividades. 8.5. O Agente Comunitrio de Sade deve desenvolver atividades de preveno das doenas e promoo da sade, atravs de visitas domiciliares e de aes educativas individuais e coletivas, nos domiclios e na Comunidade, sob superviso e acompanhamento do enfermeiro Instrutor-Supervisor lotado na unidade bsica de sade da sua referncia. 8.6. vedado ao ACS desenvolver atividades tpicas do servio interno das unidades bsicas de sade de sua referncia. 8.7. A capacitao do Agente Comunitrio de Sade deve ocorrer em servio, de forma continuada, gradual e permanente, sob a responsabilidade do Instrutor-Supervisor, com a participao e colaborao de outros profissionais do servio local de sade. 8.8. O ACS deve ser capacitado para prestar assistncia a todos os membros das famlias acompanhadas, de acordo com as suas atribuies e competncias. 8.9. O contedo das capacitaes deve considerar as prioridades definidas pelo elenco de problemas identificados em cada territrio de trabalho. 8.10. A substituio de um ACS por suplente classificado no processo seletivo poder ocorrer em situaes onde o ACS: deixa de residir na rea de sua atuao; assume outra atividade que comprometa a carga horria necessria para desempenho de suas atividades; no cumpre os compromissos e atribuies assumidas; gera conflitos ou rejeio junto a sua comunidade; o prprio ACS, por motivos particulares, requeira seu afastamento. 8.11. Em caso de impasse na substituio de um ACS, a situao deve ser submetida ao conselho local ou municipal de sade.