Este documento estabelece regras e critérios para operação de seguros de Riscos de Engenharia no Brasil. Define o que é considerado um seguro de Riscos de Engenharia e estabelece coberturas básicas obrigatórias. Também determina que planos de seguro existentes devem ser arquivados e novas apólices só podem ser emitidas seguindo os requisitos desta Circular.
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03. Circular SUSEP 419_2011 - Riscos de Engenharia
Original Title
03. Circular SUSEP 419_2011 - Riscos de Engenharia
Este documento estabelece regras e critérios para operação de seguros de Riscos de Engenharia no Brasil. Define o que é considerado um seguro de Riscos de Engenharia e estabelece coberturas básicas obrigatórias. Também determina que planos de seguro existentes devem ser arquivados e novas apólices só podem ser emitidas seguindo os requisitos desta Circular.
Este documento estabelece regras e critérios para operação de seguros de Riscos de Engenharia no Brasil. Define o que é considerado um seguro de Riscos de Engenharia e estabelece coberturas básicas obrigatórias. Também determina que planos de seguro existentes devem ser arquivados e novas apólices só podem ser emitidas seguindo os requisitos desta Circular.
Dispe sobre regras e critrios para operao das coberturas oferecidas em plano de seguro de Riscos de Engenharia, e d outras providncias. O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDNCIA DE SEGUROS PRIVADOS SUSEP, na forma do disposto na alnea b do art. 36 do Decreto-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966, e considerando o que consta do Processo SUSEP no 15414.002179/2008-19, RESOLVE: Art. 1o Estabelecer regras e critrios para operao das coberturas oferecidas em quaisquer planos de seguro de Riscos de Engenharia, inclusive nos seguros singulares. Pargrafo nico. Entende-se por seguro de Riscos de Engenharia aquele em que o segurado contrata, obrigatoriamente, uma das coberturas bsicas previstas nos captulos I a III do anexo a esta Circular. Art. 2o Alm das disposies desta Circular, as condies contratuais, a nota tcnica atuarial e demais operaes que envolvam planos de seguro de Riscos de Engenharia devero observar a legislao e a regulamentao em vigor, quando no colidirem com a presente norma. Art. 3o A sociedade seguradora dever, nas condies contratuais e na nota tcnica atuarial, definir, para cada cobertura oferecida no plano, a forma de contratao, a possibilidade ou no de reintegrao do Limite Mximo de Indenizao da Cobertura ou do Limite Mximo de Garantia da aplice e a forma que ser cancelada a aplice ou a cobertura, em razo do pagamento de indenizao. Art. 4o facultada s sociedades seguradoras a estruturao de planos de seguros com coberturas distintas das previstas nesta Circular, desde que os riscos cobertos estejam diretamente relacionados com o ramo de Riscos de Engenharia e no sejam tpicos de outros ramos. 1o A SUSEP poder, a qualquer tempo, determinar a imediata excluso de determinada cobertura do plano, se esta no for compatvel com o ramo de Riscos de Engenharia. 2o vedada a incluso no plano de seguro de Riscos de Engenharia, de coberturas relativas aos seguros de pessoas ou de Responsabilidade Civil, distintas das previstas no anexo a esta Circular. Art. 5o As condies contratuais devero prever que as despesas necessrias remoo do entulho, incluindo carregamento, transporte e descarregamento em local adequado, estaro sempre includas no Limite Mximo de Indenizao de cada cobertura contratada, no podendo tais prejuzos serem limitados por outros parmetros. 1o As condies contratuais devero definir: I entulho como a acumulao de escombros resultantes de partes danificadas do objeto/interesse segurado, ou de material estranho a este, decorrentes de sinistro coberto, como, por exemplo, aluvies de terra, rocha, lama, gua, rvores, plantas e outros detritos.
Circular SUSEP no 419, de 17 de janeiro de 2011.
II remoo como sendo aes tais como bombeamento, escavaes, desmontagens,
desmantelamentos, raspagens, escoramentos e at simples limpeza. 2o facultada a previso de cobertura adicional que cubra as despesas necessrias remoo do entulho por meio de importncia segurada prpria, cuja verba dever ser destacada no Limite Mximo de Garantia da aplice. Art. 6o A SUSEP poder elaborar ou permitir a elaborao de Plano Padronizado de Riscos de Engenharia, cujas condies contratuais sero disponibilizadas, aps anlise, em seu stio eletrnico, observadas as disposies da presente Circular e demais normas aplicveis em vigor. Art. 7o As sociedades seguradoras devero solicitar, at 1o de julho de 2011, o arquivamento dos processos referentes a planos de seguro protocolizados anteriormente data de incio da vigncia desta Circular, sejam padronizados ou no padronizados, sem prejuzo aos seguros em vigor. 1o A ausncia de manifestao formal das sociedades seguradoras quanto ao arquivamento dos processos descritos no caput implicar a automtica suspenso de comercializao e encerramento dos respectivos planos, sem prejuzo da aplicao das penalidades cabveis. 2o Fica vedada qualquer emisso de aplice, com base nos processos citados no caput, a partir da data de seus arquivamentos, sendo permitida a emisso de endosso de prorrogao de vigncia. 3o Ressalvado o disposto no caput e nos pargrafos anteriores, as sociedades seguradoras devero, observados os demais requisitos legais e infra-legais vigentes, proceder abertura de novo processo administrativo nos termos da presente Circular, previamente comercializao dos seguros de Riscos de Engenharia. Art. 8o Esta Circular entra em vigor na data de sua publicao, ficando revogadas as Circulares SUSEP no 16, de 14 de abril de 1983, no 43, de 14 de novembro de 1983 e no 25, de 7 de novembro de 1986.