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082015 DeLzsescompilado Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos DECRETO-LE! N2 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940. Vigéncia (Vide Lei n® 1,521, de 1951 (Vide Lei n® 6.741, de 1974 (Vide Lei n® 5,988, de 1973) (Vide Lei n? 6,015, de 1973) (Vide Lei n® 6,404, de 1976) Cédigo Penal. (Vide Lei n® 6.515, de 1977) (Vide Lei n? 6,538, de 1978) (Vide Lei n® 6.710, de 1979) (Vide Lei n® 7.492. de 1986) (Vide Lei n® 8.176, de 1991 0 PRESIDENTE DA REPUBLICA, usando da atribuigao que Ihe confere o art. 180 da Constituigao, decreta a seguinte Lei PARTE GERAL TITULO 1 DA APLICAGAO DA LEI PENAL (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) Anterioridade da Lei Art, 1° - Nao ha crime sem lei anterior que 0 defina, Nao hd pena sem prévia cominagao legal. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984 Le enal no tempo Ait. 2° - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execugao e os efeitos penais da sentenga condenatéria. (Redacao dada pela Lei n° 7,209, de 11.7.1984) Pardgrafo tinico - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer 0 agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentenga condenatéria transitada em julgado, (Redac&o dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) Le xcepcional ou temporaria (Incluido pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984 Art, 3° - A lei excepcional ou temporaria, embora decorrido 0 periodo de sua duragéo ou cessadas as cirounstancias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigéncia. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 1984) Tempo do crime Art, 4° - Considera-se praticado 0 crime no momento da ago ou omissao, ainda que outro seja o momento do resultado. (Redacao dada pela Lei n? 7,209, de 1984) Territori jidade Art, 5° - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuizo de convengées, tratados e regras de direito intemacional, a0 crime cometido no territério nacional. (Reda¢do dada pela Lei n’ 7.209, de 1984) § 1° - Para os efeitos penais, consideram-se como extensdo do territério nacional as embarcagées e aeronaves brasileiras, de natureza publica ou a servigo do govemo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcagées brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaco aéreo correspondente ou em alto-mar. (Redaco dada pela Lei n° 7.209, de 1984) pskwwwplaralo gov riecvl_Osideerete-teiDel2248compiado him we osrsors DELzB¢ecompiiade § 2° - E também aplicdvel a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcagdes estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em puso no territério nacional ou em voo no espa¢o aéreo correspondente, ¢ estas em porto ou mar territorial do Brasil.(Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 1984) Lugar do crime (Redac&o dada pela Lei n® 7.209, de 1984) Att. 6° - Considera-se praticado 0 crime no lugar em que ocorreu a ago ou omissao, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. (Redagao dada pela Lei n® 7.209, de 1984) Extraterritorialidade (Redacao dada pela Lei n’ 7.209. de 1984) Art. 7° - Ficam sujeitos 4 lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redaco dada pela Lei n° 7.209, de 1984) | - os crimes: (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da Repiiblica; (Incluido pela Lei n® 7.209. de 1984) b) contra o patriménio ou a fé publica da Unido, do Distrito Federal, de Estado, de Territério, de Municipio, de empresa publica, sociedade de economia mista, autarquia ou fundagao instituida pelo Poder Put (Incluido pela Lei n® 7.209, de 1984) ©) contra a administragéo puiblica, por quem esté a seu servigo; (Incluido pela Lei n? 7.209, de 1984) d) de genocidio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; (Incluido pela Lei n® 7,209, de 1984 I-08 crimes: (Redacio dada pela Lei n® 7,209. de 11,7,1984) a) que, por tratado ou convengao, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluldo pela Lei n® 7.209, de 1984) b) praticados por brasileiro; (Incluido pela Lei n? 7.209, de 1984) ©) praticados em aeronaves ou embarca¢6es brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em territério estrangeiro e ai néo sejam julgados. (Incluido pela Lei n® 7.209, de 1984) § 1° - Nos casos do inciso I, 0 agente ¢ punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.(Incluido pela Lei n® 7.209, de 1984) § 2° - Nos casos do inciso II, a aplicagao da lei brasileira depende do concurso das seguintes condigées: (incluido pela Lei n? 7,209, de 1984 a) entrar agente no territério nacional; (Incluido pela Lei n® 7.209, de 1984) b) ser 0 fato punivel também no pais em que foi praticado; (Incluido pela Lei n? 7,209. de 1984) ©) estar o crime incluido entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradigo; (Incluido pela Lei n® 7.209, de 1984) 4) nao ter sido 0 agente absol de 1984) e) no ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, nao estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favoravel. (Incluido pela Lei n® 7.209, de 1984) § 3° - A [ei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condig6es previstas no parégrafo anterior: (Incluido pela Lei n® 7,209, de 1984) a) nao foi pedida ou foi negada a extradigao; (Incluido pela Lei n® 7,209, de 1984) b) houve requisi¢ao do Ministro da Justiga. (Incluido pela Lei n° 7,209, de 1984) 10 no estrangeiro ou no ter ai cumprido a pena; (Incluido pela Lei n? 7,209, Pena cumprida no estrangeiro (R la Lei n® 7.21 44.7141 hpkwwwplaralo gov brlecvl_Oaldecrete-LeiDeI2848com place hm 278 082015 DeLzsescompilado Art. 8 - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idénticas. (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) Eficacia de sentenca estrangeira (Redacao dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984 Art. 9° - A sentenga estrangeira, quando a aplicagao da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequéncias, pode ser homologada no Brasil para: (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) obrigar 0 condenado a reparagao do dano, a restitui¢des e a outros efeitos civis; (Incluido pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) I- sujeité-lo a medida de seguranga (Incluido pela Lei n® 7.209. de 11.7.1984) Paragrafo tnico - A homologagao depende: (Incluido pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) a) para os efeitos previstos no inciso 1, de pedido da parte interessada; (Incluido pela Lei n® 7,209, de 11,7.1984) ) para os outros efeitos, da existéncia de tratado de extradiggo com o pals de cuja autoridade judiciaria emanou a sentenga, ou, na falta de tratado, de requisigdo do Ministro da Justiga. (Incluido pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Contagem de prazo (Redacao dada pela Lei n? 7,209, de 11,7.1984) Art. 10 - O dia do comego inclui-se no cémputo do prazo, Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendério comum. (Redaco dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) Fragées nao computaveis da pena (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as fragdes de dia, e, na pena de multa, as fragdes de cruzeiro, (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) Legistacao especial (Inciuida pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) Art. 12 - As regras gerais deste Cédigo aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta ndo dispuser de modo diverso. (Redacéo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) TITULO NI DO CRIME Relagdo de causalidade (Redacao dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984 Art. 13 - O resultado, de que depende a existéncia do crime, somente é imputavel a quem Ihe deu causa. Considera-se causa a ago ou omiss4o sem a qual o resultado ndo teria ocorrido. (Redacdo dada pela Lei n? 7,209, de 11,7.1984) ‘Superveniéncia de causa independente (incluido pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) § 1° - A superveniéncia de causa relativamente independente exclui a imputagéo quando, por si s6, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. (Inciuido pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Relevancia da omissao (Incluido pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984 § 2° - A omissao é penalmente relevante quando 0 omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:(incluido pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984 a) tenha por lei obrigagao de cuidado, protegao ou vigilancia; (Incluido pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984 b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir 0 resultado; (Incluido pela Lei n° 7.209, de 14,7.1984) tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm are 082015 DeLzsescompilado ¢) com seu comportamento anterior, criou 0 risco da ocorréncia do resultado. (Incluldo pela Lei n® 7.209, de 14,7.1984 Ait. 14 - Diz-se o crime: (RedacAo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) Crime consumado (Incluido pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) | - consumado, quando nele se retinem todos os elementos de sua definigéo legal; (Incluido pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) Tentativa (Incluido pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) I- tentado, quando, iniciada a execugdo, no se consuma por circunstancias alheias a vontade do agente, (Incluido pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984 Pena de tentativa (Inciuido pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) Pardgrafo tinico - Salvo disposi¢o em contrério, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminufda de um a dois tergos.(Incluido pela Lei n° 7.21 11.24 Desisténcia voluntaria e arrependimento eficaz (Redacao dada pela Lei n® 7.209, de 11.7. 1984) Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execugdo ou impede que o resultado se produza, s6 responde pelos atos jé praticados.(Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) Arrependimento posterior (Redacdo dada pela Lei n? 7,209, de 11,7.1984) Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violéncia ou grave ameaga a pessoa, reparado o dano ou restitulda a coisa, até 0 recebimento da deniincia ou da queixa, por ato voluntario do agente, a pena serd reduzida de um a dois tergos. (Redacdo dada pela Lei n° 7,209, de 11.7.1984) Crime impossivel (Redacéo dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) Art. 17 - Nao se pune a tentativa quando, por ineficécia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, impossivel consumar-se 0 crime. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984 Ait. 18 - Diz-se o crime: (Redaciio dada pela Lei n° 7,209, de 11,7.1984) Crime doloso (Incluido pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) 1 doloso, quando 0 agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-o;(Incluido pela Lei n® 7.209, de 11,7,1984) Crime cutposo (Incluido pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) Il- culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudéncia, negligéncia ou impericia. (Incluido pela Lei n? 7,209, de 11,7.1984) Pardgrafo unico - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, sendo quando o pratica dolosamente. (Incluido pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) Agravacao pelo resultado (Redagao dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) Art, 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, sé responde o agente que o houver causado a0 menos culposamente.(Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) Erro sobre elementos do tipo (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a puni¢ao por crime culposo, se previsto em lei. (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Descriminantes putativas (Incluido pela Lei n° 7.21 44.7.4 tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 478 osrsors DELzB¢ecompiiade § 1° - E isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstancias, supée situagao de fato que, se existisse, tomaria a ago legitima, Nao ha isengo de pena quando o erro deriva de culpa e o fato punivel como crime culposo.(Redactio dada pela Lei n?® 7,209, de 11.7.1984) Etro determinado por terceiro (Incluido pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984 § 2° - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) Erro sobre a pessoa (Incluido pela Lei n® 7,209, de 11.7.1984) § 3° - 0 erro quanto a pessoa contra a qual o crime é praticado nao isenta de pena, Nao se consideram, neste caso, as condigdes ou qualidades da vitima, sendo as da pessoa contra quem o agente queria praticar crime. (Incluido pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) \de do fato (Redacao dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) Erro sobre a Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusdvel. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitavel, isenta de pena; se evitdvel, poderd diminui-la de um sexto a um ter¢o. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) Pardgrafo tinico - Considera-se evitavel 0 erro se o agente atua ou se omite sem a consciéncia da ilicitude do fato, quando Ihe era possivel, nas circunstancias, ter ou atingir essa consciéncia, (Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) Coagao irresi ivel e obediéncia hierarquica (Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 11.7.1984) Art. 22 - Se o fato é cometido sob coagao imesistivel ou em estrita obediéncia a ordem, nao manifestamente ilegal, de superior hierdrquico, 86 é punivel o autor da coagao ou da ordem.(Redacéo dada pela Lei n? 7,209, de 11,7,1984) Exclusdo de ilicitude (Redacdo dada pela Lei n? 7,209, de 11.7.1984) Art. 23 - Nao ha crime quando 0 agente pratica o fato: (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) | - em estado de necessidade; (Incluido pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) l- em legitima defesa:(Incluido pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) IIL- em estrito cumprimento de dever legal ou no exercicio regular de direito.(Incluido pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) Excesso punivel (incluido pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984 Paragrafo tinico - O agente, em qualquer das hipdteses deste artigo, responderd pelo excesso doloso ou culposo. (Incluido pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) Estado de neces: lade Art, 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que nao provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito proprio ou alheio, cujo sacrificio, nas circunstancias, nao era razoavel exigir-se. (Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 11.7.1984) § 1° - Nao pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. (Redacéo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) § 2° - Embora seja razodvel exigir-se o sacrificio do direito ameacado, a pena podera ser reduzida de um a dois tergos. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) Legitima defesa Art, 25 - Entende-se em legitima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessarios, repele injusta agressao, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.(Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984 tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm S78 082015 DeLzsescompilado TITULO I DA IMPUTABILIDADE PENAL Inimputaveis Art. 26 - & isento de pena o agente que, por doenga mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da aco ou da omissdo, inteiramente incapaz de entender 0 carater ilicito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redacéo dada pela Lei n® 7,209, de 11,7.1984) Redugao de pena Paragrafo tnico - A pena pode ser reduzida de um a dois tercos, se 0 agente, em virtude de perturbagao de satide mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado nao era inteiramente capaz de entender 0 Cardter ilicito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.(Redacao dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) Menores de dezcito anos Art. 27 + Os menores de 18 (dezoito) anos so penalmente inimputaveis, ficando sujeitos as normas estabelecidas na legisiacao especial. (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Emogao e palxao Art. 28 - Nao excluem a imputabilidade penal: (Redacao dada pela Lei n?® 7,209, de 11.7.1984) 1 - a emogao ou a paixao; (Redagao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984 Embriaguez Il - a embriaguez, voluntaria ou culposa, pelo élcool ou substancia de efeitos andlogos.(Redacao dada pela Lel n® 7,209, de 11,7.1984) § 1° - E isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou forga maior, era, ao tempo da ado ou da omissao, inteiramente incapaz de entender 0 cardter ilicito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.(Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984 § 2° - A pena pode ser reduzida de um a dois tergos, se 0 agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou forga maior, nao possuia, ao tempo da ago ou da omissdo, a plena capacidade de entender o carater ilicito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.(Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) TITULO IV DO CONCURSO DE PESSOAS Regras comuns as penas privativas de liberdade Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) § 1° - Se a participacao for de menor importancia, a pena pode ser diminuida de um sexto a um terco. (Re Lei n? 7.21 424 § 2° - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, serthe- aplicada a pena deste; essa pena seré aumentada até metade, na hipétese de ter sido previsivel o resultado mais grave, (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) Circunstancias incomunicaveis Art. 30 - Nao se comunicam as circunstancias e as condig6es de cardter pessoal, salvo quando elementares do crime. (Redacdo dada pela Lei n° 7,209, de 11,7.1984) Casos de impunibilidade tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm ars 082015 DeLzsescompilado Att. 31 - 0 aluste, a determinagao ou instigagao e 0 auxilio, salvo disposi¢ao expressa em contratio, no so puniveis, se o crime nao chega, pelo menos, a ser tentado, (Redagéo dada pela Lei n? 7,209, de 11.7.1984 TITULO V DAS PENAS CAPITULO 1 DAS ESPECIES DE PENA Art. 32 As penas so: (Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 11.7.1984) | - privativas de liberdade; Il restrtivas de direitos: I - de mutta, SEGAOI DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE Reclusdo e detengao Art. 33 - A pena de reclusdo deve ser cumprida em re berto ou aberto. A de detengao, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferéncia a regime fechado. (Redacdo dada pela Lei ne 7,209, de 11,7.1984) § 1° - Considera-se: (Redacao dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984 a) regime fechado a execugao da pena em estabelecimento de seguranga maxima ou média; b) regime semi-aberto a execugao da pena em colnia agricola, industrial ou estabelecimento similar; ©) regime aberto a execugao da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado. § 2° - As penas privativas de liberdade deverdo ser executadas em forma progressiva, Segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios ¢ ressalvadas as hipdteses de transferéncia a regime mais, rigoroso: (Redagao dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) a) 0 condenado a pena superior a 8 (oito) anos devera comegar a cumpri-la em regime fechado; b) 0 condenado ndo reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e nao exceda a 8 (oito), poderd, desde o principio, cumpria em regime semi-aberto; ©) 0 condenado nao reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderd, desde o inicio, cumpriia em regime aberto § 3° - A determinago do regime inicial de cumprimento da pena far-se-4 com observancia dos critérios previstos no art. 59 deste Cédigo,(Redacao d ja Lei n? 7,209, de 11,7,1 § 4° O condenado por crime contra a administracao publica tera a progressao de regime do cumprimento da pena condicionada a reparago do dano que causou, ou a devolugao do produto do ilicito praticado, com os. acréscimos legals. (Incluldo pela Lei n® 10,763, de 12.11.2003 Regras do regime fechado Art. 34- © condenado sera submetido, no inicio do cumprimento da pena, a exame criminolégico de classificagao para individualizagao da execugao. (Redac&o dada pela Lei n? 7.209, de 11.7.1984) § 1° - O condenado fica sujeito a trabalho no periodo diumo e a isolamento durante o repouso notumo. (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) § 2° - O trabalho sera em comum dentro do estabelecimento, na conformidade das aptidées ou ocupagées tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 178 082015 DeLzsescompilado anteriores do condenado, desde que compativeis com a execucao da pena (Redacao dada pela Lei n° 7.209. de 11,7,1984) § 3° - O trabatho extemo ¢ admissivel, no regime fechado, em servicos ou obras publicas. (Redaco dada pela Lei n? 7,209, de 11,7.1984) Regras do regime semi-aberto Art. 35 - Aplica-se a norma do art. 34 deste Cédigo, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semi-aberto. (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 117.1984) § 1° - © condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o periodo diurno, em colénia agricola, industrial ou estabelecimento similar. (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) § 2° - O trabalho extemo é admissivel, bem como a frequéncia a cursos supletivos profis instrugao de segundo grau ou superior, (Redacdo dada pela Lei n® 7,209, de 11,7,1984) nalizantes, de Regras do regime aberto Art, 36 - O regime aberto baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 117.1984) § 1° - 0 condenado deverd, fora do estabelecimento e sem vigiléncia, trabalhar, frequentar curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido durante 0 periodo notumo e nos dias de folga. (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7,1984) § 2° - O condenado seré transferido do regime aberto, se praticar fato definido como crime doloso, se {rustrar 0s fins da execugao ou se, podendo, néo pagar a multa cumulativamente aplicada, (Redacao dada pela Lei n? 7,209, de 11,7.1984) Regime especial Art. 37 - As mulheres cumprem pena em estabelecimento préprio, observando-se os deveres e direitos Inerentes sua condigao pessoal, bem como, no que couber, 0 disposto neste Capitulo, (Redagdo dada pela Lei n? 7.209, de 11.7.1984) Direitos do preso Art. 38 - O preso conserva todos os direitos ndo atingidos pela perda da liberdade, impondo-se a todas as autoridades 0 respeito a sua integridade fisica e moral. (Redag&o dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984 Trabalho do preso Art. 39 - O trabalho do preso serd sempre remunerado, sendo-the garantidos os beneficios da Previdéncia Social. (Redacdo dada pela Lei n? 7,209, de 11,7.1984 Legistacao especial Art. 40 - A legislago especial regulara a matéria prevista nos arts. 38 e 39 deste Cédigo, bem como especificaré os deveres e direitos do preso, 0s critérios para revogagao e transferéncia dos regimes e estabelecera as infragdes disciplinares e correspondentes sangées, (Redacéo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) ‘Superveniéncia de doenca mental Art. 41 - © condenado a quem sobrevém doenga mental deve ser recolhido a hospital de custédia e tratamento psiquidtrico ou, a falta, a outro estabelecimento adequado. (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7,1984) Detraco Art. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de seguranga, o tempo de priséo tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm ave 082015 DeLzsescompilado proviséria, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisdo administrativa e o de intemacao em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior, (Redacdo dada pela Lei n° 7,209, de 11,7,1984) SEGAO II DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS Penas restritivas de direitos Art. 43. As penas restritivas de direitos sao: (Redacao dada pela Lei n? 9.714, de 1998) | - prestagdo pecunidria; (Incluldo pela Lei n? 9,714, de 1998) II--perda de bens e valores; (Incluido pela Lei n® 9.714, de 1998) II -limitagao de fim de semana. (Incluldo pela Lei n® 7.209, de 1984) IV - prestagao de servigo a comunidade ou a entidades puiblicas; (Incluido pela Lei n? 9,714, de 25.11.1998) V - interdigdo temporaria de direitos; (Incluido pela Lei n® 9.714, de 25.11.1998) VI - limitago de fim de semana. (Inclufdo pela Lei n® 9.714, de 25.11.1998) Art. 44, As penas restritivas de direitos sao auténomas e substituem as privativas de liberdade, quando: (Redacao dada pela Lei n® 9.714, de 1998) | ~ aplicada pena privativa de liberdade nao superior a quatro anos e 0 crime nao for cometido com violencia ou grave ameaga a pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;(Redac&o dada pela Lei n? 9.714, de 1998) Il - 0 réu no for reincidente em crime doloso; (Redacao dada pela Lei n® 9.714, de 1998) III — a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos as circunstancias indicarem que essa substituigao seja suficiente (Redagao dada pela Lei n? 9.714, de 1998) § 12 (VETADO) (Incluido pela Lei n® 9.714, de 1998) § 22 Na condenagao igual ou inferior a um ano, a substituig&o pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituida por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restrtivas de direitos. (Incluido pela Lei n® 9,714, de 1998) § 32 Se o condenado for reincidente, 0 juiz podera aplicar a substituigao, desde que, em face de condenagao anterior, a medida seja socialmente recomendavel e a reincidéncia nao se tenha operado em virtude da pratica do mesmo crime. (Incluido pela Lei n° 9.714, de 1998) § 4° A pena resttitiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restri¢ao imposta. No célculo da pena privativa de liberdade a executar serd deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado 0 saldo minimo de trinta dias de detencao ou reclusao (ncluido pela Lei n? 9.714, de 1998 § 52 Sobrevindo condenago a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da execugéo penal decidiré sobre a converséo, podendo deixar de aplicéla se for possivel ao condenado cumprir a pena substitutiva anterior. (Incluido pela Lei n® 9.714, de 1998) Conversdo das penas restritivas de direitos Art, 45, Na aplicagao da substituicdo prevista no artigo anterior, proceder-se-4 na forma deste e dos arts. 46, 47 © 48, (Redacao dada pela Lei n° 9.714, de 1998) § 12 A prestagdo pecunidria consiste no pagamento em dinheiro a vitima, a seus dependentes ou a entidade publica ou privada com destinagao social, de importancia fixada pelo juiz, nao inferior a 1 (um) saléio minimo nem superior a 360 (trezentos e sessenta) salérios minimos. O valor pago sera deduzido do montante de eventual condenagao em ago de reparagdo civil, se coincidentes os beneficidrios. (Incluido pela Lei n? 9,714, btp:we arate gov bev Oadeerte-eiDeI284Scompiado tm 978 082015 DeLzsescompilado de 1998) § 22 No caso do pardgrafo anterior, se houver aceitacao do beneficiério, a prestagao pecunidria pode consistir em prestacao de outra natureza. (Incluido pela Lei n? 9.714, de 1998) § 3 A perda de bens e valores pertencentes aos condenados dar-se-d, ressalvada a legislag4o especial em favor do Fundo Penitenciario Nacional, e seu valor tera como teto - 0 que for maior - o montante do prejulzo causado ou do provento obtido pelo agente ou por terceiro, em consequiéncia da pratica do crime. (Incluido pela Lei n? 9.714, de 1998) § 42 (VETADO) (Incluido pela Lei n? 9.714, de 1998) Prostacao de servicos 4 comunidade ou a entidades puiblicas Art. 46, A prestagdo de servigos a comunidade ou a entidades publicas ¢ aplicével as condenagies superiores a seis meses de privagao da liberdade, (Redacdo dada pela Lei n? 9,714, de 1998) § 12A prestagdo de servigos 4 comunidade ou a entidades publicas consiste na atribuigéo de tarefas gratuitas ao condenado. (incluido pela Lei n® 9.714, de 1998) § 22 A prestago de servigo a comunidade dar-se- em entidades assistencials, hospitals, escolas, orfanatos e outros estabelecimentos congéneres, em programas comunitarios ou estatais. (Incluido pela Lei n® 9.714, de 1998) § 3° As tarefas a que se refere o § 12 serdo atribuidas conforme as aptidées do condenado, devendo ser cumpridas a raz4o de uma hora de tarefa por dia de condenagao, fixadas de modo a nao prejudicar a jornada normal de trabalho. (Incluido pela Lei n? 9.714, de 1998) § 42 Se a pena substituida for superior a um ano, é facultado ao condenado cumprir a pena substitutiva em menor tempo (art. 65), nunca inferior @ metade da pena privativa de liberdade fixada. (Incluido pela Lei n° 9.714, de 1998) Interdi¢ao temporaria de direitos (Redaedo dada pela Lei n’ 7.209, de 11,7.1984) Art. 47 = As penas de interdigao temporaria de direitos sao: (Redaco dada pela Lei n° 7.209, de 411.7.1984 proibi¢do do exercicio de cargo, fungdo ou atividade publica, bem como de mandato eletivo; (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) II - proibigdo do exercicio de profissao, atividade ou officio que dependam de habilitago especial, de licenga ou autorizagao do poder puiblico;(Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984 Ill - suspensdo de autorizaco ou de habilitagao para dirigir veiculo. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7,1984) IV — proibigao de frequentar determinados lugares. (Incluido pela Lei n® 9.714, de 1998) \V - proibigao de inscrever-se em concurso, avaliagdo ou exame publicos. (Incluido pela Lei n® 12.550, de 2011) Li itacao de fim de semana Art. 48 - A limitagao de fim de semana consiste na obrigagao de permanecer, aos sabados e domingos, por 5 (cinco) horas didrias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado. (Redagao dada pela Lei n? 7.208, de 11,7.1984 Pardgrafo unico - Durante a permanéncia poderdo ser ministrados ao condenado cursos e palestras ou atribuidas atividades educativas (Redacdo dada ela Lei n® 7,209. de 11,7,1984) SEGAO I DA PENA DE MULTA tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 078 082015 DeLzsescompilado Multa Art. 49 - A pena de muita consiste no pagamento ao fundo penitenciério da quantia fixada na sentenga e calculada em dias-multa. Sera, no minimo, de 10 (dez) e, no maximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias- multa, (Redagdo dada pela Lei n? 7.209, de 11.7,1984) § 1° - O valor do dia-multa sera fixado pelo juiz no podendo ser inferior a um trigésimo do maior salério minimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 (cinco) vezes esse salério, (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) § 2° - O valor da multa seré atualizado, quando da execugéo, pelos indices de corregao monetaria. (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Pagamento da mutta Art, 50 - A multa deve ser paga dentro de 10 (dez) dias depois de transitada em julgado a sentenca, A requerimento do condenado e conforme as circunstancias, o juiz pode permitir que o pagamento se realize em parcelas mensais. (Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) § 1° - A cobranga da muita pode efetuar-se mediante desconto no vencimento ou salario do condenado quando: (Incluido pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984 a) aplicada isoladamente; (Incluido pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) b) aplicada cumulativamente com pena restritiva de direitos;(Jncluido pela Lei n® 7,209, de 11,7,1984) ©) concedida a suspensao condicional da pena. (Incluido pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984 § 2° - O desconto ndo deve incidir sobre os recursos indispensaveis ao sustento do condenado e de sua familia.(Incluido pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984 Conversao da Multa e revogagao (Redacao dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) - Modo de conversao. Art. 51 - Transitada em julgado a sentenga condenatéria, a muita serd considerada divida de valor, aplicando-se-thes as normas da legislacao relativa a divida ativa da Fazenda Publica, inclusive no que conceme aS causas interruptivas e suspensivas da prescrigdo. (Redacdo dada pela Lei n® 9.268, de 1°.4.1996) § 1°- e § 2° -(Revouado pela Lei n? 9.268, de 1°.4.1996) ‘Suspenséo da execugao da multa Art, 52 - E suspensa a execucdio da pena de muita, se sobrevém ao condenado doenca mental. (Redacéo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) CAPITULO IL DA COMINAGAO DAS PENAS Penas privativas de liberdade Art. 53 - As penas privativas de liberdade tém seus limites estabelecidos na sangao correspondente a cada tipo legal de crime. (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Penas restritivas de direitos Art. 54 - As penas restritivas de direitos so aplicaveis, independentemente de cominagao na parte especial, em substituigdo a pena privativa de liberdade, fixada em quantidade inferior a 1 (um) ano, ou nos crimes culposos. (Redacéo dada pela Lei n® 7.209, de 117.1984 Art, 55. AS penas restritivas de direitos referidas nos incisos Ill, IV, V e VI do art, 43 tergo a mesma duragao da pena privativa de liberdade substituida, ressalvado o disposto no § 4° do art. 46. (Redacdo dada pela Lein? 9,714, de 1998) tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDeI2248compiado hm v8 082015 DeLzsescompilado Art. 56 - As penas de interdi¢ao, previstas nos incisos | ¢ II do art. 47 deste Cédigo, aplicam-se para todo © crime cometido no exercicio de profissdo, atividade, offcio, cargo ou fungao, sempre que houver violagao dos deveres que Ihes so inerentes. (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) Att. 57 - A pena de interdi¢o, prevista no inciso III do art. 47 deste Cédigo, aplica-se aos crimes culposos de transito. (Redacao dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984 Pena de multa Art. 58- A muita, prevista em cada tipo legal de crime, tem os limites fixados no art. 49 e seus paragrafos deste Cédigo (Redacao dada pela Lei n® 7,209, de 11.7.1984) Paragrafo unico - A multa prevista no paragrafo unico do art, 44 e no § 2° do art, 60 deste Cédigo aplica-se independentemente de cominagao na parte especial. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) CAPITULO III DA APLICAGAO DA PENA Fixagdo da pena Art. 59-0 juiz, atendendo a culpabilidade, aos antecedentes, a conduta social, & personalidade do agente, aos motivos, as circunstancias e consegliéncias do crime, bem como ao comportamento da vitima, estabelecerd, conforme seja necessario e suficiente para reprovacao e prevencéo do crime: (Redac&o dada pela Lei n? 7.209, de 117.1984) as penas aplicdveis dentre as cominadas;(Redacao dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) Il - a quantidade de pena aplicdvel, dentro dos limites previstos;(Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Il - 0 regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade;(Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) IV - a substituigdo da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabivel. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984 Critérios especiais da pena de multa Art. 60 - Na fixago da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, a situagéo econémica do réu (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) § 1° A multa pode ser aumentada até 0 triplo, se o juiz considerar que, em virtude da situa¢éo econémica do réu, é ineficaz, embora aplicada no maximo, (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Multa substitutiva § 2° - A pena privativa de liberdade aplicada, néo superior a 6 (seis) meses, pode ser substitulda pela de multa, observados 0s critérios dos incisos Il ¢ Ill do art, 44 deste Cédigo,(Redacao dada pela Lei n® 7,209, de 11,7.1984) Circunstancias agravantes Art. 61 - So circunstancias que sempre agravam a pena, quando nao constituem ou qualificam o crime: (Redaco dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) 1 - a reincidéncia; (Redacao dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) Il -ter o agente cometido o crime: (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984 a) por motivo fit ou torpe; b) para faciltar ou assegurar a execugao, a ocultagao, a impunidade ou vantagem de outro crime; tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm v8 082015 DeLzsescompilado ©) & traig8o, de emboscada, ou mediante dissimulagao, ou outro recurso que dificultou ou tomou impossivel a defesa do ofendido; 4) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum; €) contra ascendente, descendente, itmao ou conjuge: f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relacdes domeésticas, de coabitagao ou de hospitalidade, ou com violéncia contra a mulher na forma da lei especifica; (Redacdo dada pela Lei n? 11 2006) 9g) com abuso de poder ou violagao de dever inerente a cargo, oficio, ministério ou profissao; h) contra crianga, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher gravida; (Redago dada pela Lei n® 10,741, de 2003) i) quando o ofendido estava sob a imediata protegdo da autoridade; }) em ocasido de incéndio, naufragio, inundago ou qualquer calamidade publica, ou de desgraca particular do ofendido; 1) em estado de embriaguez preordenada. Agravantes no caso de concurso de pessoas Art. 62- A pena sera ainda agravada em relagao ao agente que: (Redagdo dada pela Lei n? 7.209, de 11,7,1984) | - promove, ou organiza a cooperagao no crime ou dirige a atividade dos demais agentes; (Redacao dada pela Lein® 7.209, de 117.1984 II - coage ou induz outrem a execugao material do crime; (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) Ill -instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito a sua autoridade ou ndo-punivel em virtude de condi¢do ou qualidade pessoal; (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) IV - executa 0 crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa (Redagao dada pela Lei n® 7,209, de 11,7.1984) Rei idéncia Art, 63 - Verifica-se a reincidéncia quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentenga que, no Pais ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. (Redacao dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) Art. 64 - Para efeito de reincidéncia: (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984 1 - nao prevalece a condenagao anterior, se entre a data do cumprimento ou extingdo da pena e a infra¢ao posterior tiver decorrido periodo de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o periodo de prova da Suspensao ou do livramento condicional, se n€o ocorrer revogacao; (Redacdo dada pela Lei n? 7,209, de 11,7.1984) II - no se consideram os crimes militares proprios e politicos. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984 Circunstancias atenuantes Att. 65 - So circunstancias que sempre atenuam a pena: (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) I - ser 0 agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentenga; (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 1078 082015 DeLzsescompilado 1-0 desconhecimento da lel; (Redacao dada pela Lei n® 7.209. de 11.7.1984) III - ter o agente:(Redacao dada pela Lei n’ 7.209, de 11,7.1984) a) cometido crime por motivo de relevante valor social ou moral; b) procurado, por sua espontanea vontade e com eficiéncia, logo apés o crime, evitarthe ou minorar-he as consequéncias, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano; ©) cometido o crime sob coagdo a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influéncia de violenta emogao, provocada por ato injusto da vitima; 4d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime; €) cometido 0 crime sob a influéncia de muttidao em tumuito, se nao o provocou. Art. 66 - A pena poderd ser ainda atenuada em razo de circunstancia relevante, anterior ou posterior a0, crime, embora nao prevista expressamente em lei, (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) Concurso de circunstancias agravantes e atenuantes Art. 67 - No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidéncia. (Redac4o dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984 Calculo da pena Art. 68 = A pena-base sera fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Cédigo; em seguida serao consideradas as circunstancias atenuantes e agravantes; por tiltimo, as causas de diminuigao e de aumento. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) Pardgrafo tinico - No concurso de causas de aumento ou de diminui¢do previstas na parte especial, pode 0 juiz limitar-se a um s6 aumento ou a uma 86 diminuigdo, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua,(Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984 Concurso material Art. 69 - Quando 0 agente, mediante mais de uma ago ou omisséo, pratica dois ou mais crimes, idénticos ou ndo, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorido. No caso de aplicacdo cumulativa de penas de reclusdo € de deten¢ao, executa-se primeiro aquela, (Redacdo dada pela Le| n® 7.209, de 11.7,1984) § 1° - Na hipétese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, n&o suspensa, por um dos crimes, para o8 demais sera incabivel a substitui¢do de que trata o art, 44 deste Co (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) § 2° - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprird simultaneamente as que forem compativeis entre si e sucessivamente as demais. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) Concurso formal Art. 70 - Quando o agente, mediante uma 6 ago ou omissdo, pratica dois ou mais crimes, idénticos ou nao, aplica-se-he a mais grave das penas cabiveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a acdo ou omissao é dolosa e os crimes concorrentes resultam de designios auténomos, consoante 0 disposto no artigo anterior (Redagao dada pela Lei n? 7.209, de 117.1984) Paragrafo Unico - Ndo poderd a pena exceder a que seria cabivel pela regra do art. 69 deste Cédigo. (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Crime continuado Att. 71 - Quando 0 agente, mediante mais de uma agao ou omissao, pratica dois ou mais crimes da tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm ure osrsors DELzB¢ecompiiade mesma espécie e, pelas condigdes de tempo, lugar, maneira de execugao e outras semeihantes, devem os subseqientes ser havidos como continuagao do primeiro, aplica-sethe a pena de um s6 dos crimes, se idénticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois tergos. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) Paragrafo tinico - Nos crimes dolosos, contra vitimas diferentes, cometidos com violéncia ou grave ameaga a pessoa, poder o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstancias, aumentar a pena de um s6 dos crimes, se idénticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do pardgrafo Unico do art. 70 e do art. 75 deste Cédigo.(Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) Multas no concurso de crimes Art. 72 - No concurso de crimes, as penas de multa s4o aplicadas distinta e integralmente, (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) Ero na execugao Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execugao, 0 agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado 0 crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3° do art. 20 deste Cédigo. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Codigo.(Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Resultado diverso do pretendido Art. 74 - Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na execugao do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se 0 fato é previsto como crime culposo: se ocorre também o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Cédigo. (Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) li ite das penas Art, 75 - O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade ndo pode ser superior a 30 (trinta) anos. (Redacdo dada pela Lei n° 7,209, de 11.7.1984) § 1° - Quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja soma seja superior a 30 (trinta) anos, devem elas ser unificadas para atender ao limite maximo deste artigo. (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984 § 2° - Sobrevindo condenagao por fato posterior ao inicio do cumprimento da pena, far-se-4 nova Unificagdo, desprezando-se, para esse fim, o periodo de pena ja cumprido.(Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 41.7.1984) Concurso de infragdes Att. 76 - No concurso de infragées, executar-se-4 primeiramente a pena mais grave. (Redacdo dada pela Lei n® 7,209, de 11,7.1984) CAPITULO IV DA SUSPENSAO CONDIGIONAL DA PENA Requisitos da suspensdo da pena Att. 77 - A execugo da pena privativa de liberdade, nao superior a 2 (dois) anos, poderd ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que: (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) | -0 condenado no seja reincidente em crime doloso; (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7,1984) la culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos as circunstancias autorizem a concessao do beneficio;(Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) lil - Nao seja indicada ou cabivel a substituigao prevista no art. 44 deste Cédigo. (Redacdo dada pela Lei 1? 7.209, de 11,7.1984) bpskvwwplarao gv riecvl_Osideerete-teiDel2248compiado him 1678 082015 DeLzsescompilado § 1° A condenagao anterior a pena de mutta nao impede a concessao do beneficio.(Redacao dada pela Lei n? 7,209, de 11,7.1984) § 22 A execueao da pena privativa de liberdade, ndo superior a quatro anos, podera ser suspensa, por quatro a seis anos, desde que o condenado seja maior de setenta anos de idade, ou razées de satide justifiquem a suspensdo. (Redacao dada pela Lei n? 9,714, de 1998) Art. 78 - Durante o prazo da suspensao, 0 condenado ficaré sujeito a observagao e ao cumprimento das condigdes estabelecidas pelo juiz. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) § 1° - No primeiro ano do prazo, deverd 0 condenado prestar servigos & comunidade (art. 46) ou submeter- se a limitagao de fim de semana (art. 48). (Redacao dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) § 2° Se 0 condenado houver reparado o dano, salvo impossibilidade de fazéo, e se as cirunstancias do art, 59 deste Cédigo Ihe forem inteiramente favordveis, 0 juiz podera substituir a exigéncia do paragrafo anterior pelas seguintes condigdes, aplicadas cumulativamente: (Redacdo dada pela Lei n° 9,268, de 1°.4,1996) a) proibigo de freqdentar determinados lugares; (Redacéo dada pela Lei n® 7.209, de 41,7.1984) b) proibigao de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorizagao do juiz; (Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) ©) comparecimento pessoal e obrigatério a juizo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades, (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Art. 79 - A sentenca poderd especificar outras condigées a que fica subordinada a suspensdo, desde que adequadas ao fato e a situacdo pessoal do condenado. (Redac&o dada pela Lei n? 7.209, de 11.7,1984) Art, 80 - A suspensao ndo se estende as penas resttitivas de direitos nem a multa, (Redaco dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) Revogacdo obrigatéria Art, 81 - A suspensdo serd revogada se, no curso do prazo, o beneficiério: (Redagdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) | - € condenado, em sentenga irrecorrivel, por crime doloso; (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) II - frustra, embora solvente, a execugao de pena de multa ou nao efetua, sem motivo justificado, a reparago do dano; (Redacdo dada pela Lei n? 7,209, de 11.7.1984) IL - descumpre a condigéo do § 1° do art. 78 deste Codigo. (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Revogagao facultativa § 1° - A suspenso poderd ser revogada se 0 condenado descumpre qualquer outra condigo imposta ou & inrecortivelmente condenado, por crime culposo ou por contravengdo, a pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984 Prorrogagao do periodo de prova § 2° - Se o beneficiario esta sendo processado por outro crime ou contravengdo, considera-se promogado 0 prazo da suspensdo até o julgamento definitive. (Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) § 3° - Quando facultativa a revogaco, 0 juiz pode, ao invés de decreté-la, prorrogar o periodo de prova até o maximo, se este n&o foi o fixado. (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) Cumprimento das condigées Art, 82 - Expirado o prazo sem que tenha havido revogacdo, considera-se extinta a pena privativa de liberdade. (Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 11.7.1984) tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 1678 082015 DeLzsescompilado CAPITULO V DO LIVRAMENTO CONDICIONAL Requisitos do livramento condicional Art. 83 - O juiz poderd conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que: (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) | - cumprida mais de um tergo da pena se 0 condenado ndo for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes; (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) I~ cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso; (Redaco dada pela Lei n® 7.208, de 11,7.1984) Ill - comprovado comportamento satisfatério durante a execugao da pena, bom desempenho no trabalho que Ihe foi atribuido e aptido para prover a propria subsisténcia mediante trabalho honesto; (Redacao dada pela Lei n? 7,209, de 11,7.1984) IV = tenha reparado, salvo efetiva impossibiidade de fazé-lo, 0 dano causado pela infracéo; (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) \V - cumprido mais de dois tergos da pena, nos casos de condenagdo por crime hediondo, pratica da tortura, trafico ilicito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se 0 apenado nao for reincidente especifico em crimes dessa natureza. (Incluido pela Lei n® 8.072, de 25.7.1990) Paragrafo tinico - Para 0 condenado por crime doloso, cometido com violéncia ou grave ameaga a pessoa, a concesséo do livramento ficaré também subordinada a constataco de condigdes pessoais que facam presumir que 0 liberado néo voltaré a delingdir. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) Soma de penas Art. 84 - As penas que correspondem a infragdes diversas devem somar-se para e (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) do livramento. Especificagées das condicées Art, 85 - A sentenca especificard as condigées a que fica subordinado o livramento, (Redacao dada pela Lei n® 7,209, de 11,7.1984) Revogacao do livramento Art. 86 - Revoga-se 0 livramento, se 0 liberado vem a ser condenado a pena privativa de liberdade, em sentenga irrecorrivel: (Redac&o dada pela Lei n° 7,209, de 11,7.1984) 1 - por crime cometido durante a vigéncia do beneficio; (Redagao dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) II - por crime anterior, observado 0 disposto no art. 84 deste Codigo. (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) Revogagdo facultativa Art, 87 - O juiz poderd, também, revogar 0 livramento, se o liberado deixar de cumprir qualquer das obrigag6es constantes da sentenga, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravengdo, a pena que do seja privativa de liberdade.(Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984 Efeitos da revogacao ‘Art, 88 - Revogado 0 livramento, ndo poder ser novamente concedido, e, salvo quando a revogacao resulta de condenagao por outro crime anterior aquele beneficio, nao se desconta na pena o tempo em que esteve solto 0 condenado. (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) Extingao tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm v8 082015 DeLzsescompilado Art. 89 - O juiz no podera declarar extinta a pena, enquanto ndo passar em julgado a sentenca em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigéncia do livramento,(Redagao dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984 Art. 90 - Se até 0 seu término o livramento nao € revogado, considera-se extinta a pena privativa de liberdade. (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) CAPITULO VI DOS EFEITOS DA CONDENAGAO Efeitos genéricos e especificos Art, 91 - S80 efeitos da condenagao: (Redacdo dada pela Lei n’ 7,209, de 11,7,1984) 1 - tomar certa a obrigagao de inder 41,7,1984) ar o dano causado pelo crime; (Redaedo dada pela Lei n® 7.209, de IL a perda em favor da Unido, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: (Redac3o dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienagao, uso, porte ou detengéo constitua fato ilicito; b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a pratica do fato criminoso. § 12 Poderd ser decretada a perda de bens ou valores equivalentes ao produto ou proveito do crime quando estes néo forem encontrades ou quando se localizarem no exterior, {dncluk Lei n? 42, 2012) § 22 Na hipdtese do § 12, as medidas assecuratorias previstas na legislacdo processual poderso abranger bens ou valores equivalentes do investigado ou acusado para posterior decretagao de perda. (Incluido pela Lei n® 12,694, de 2012) Art. 92 - Sao também efeitos da condenagao:(Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) | -a perda de cargo, fun¢ao publica ou mandato eletivo: (Redacdo dada pela Lei n® 9,268, de 1°.4.1996) a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violagdo de dever para com a Administragdo Publica; (Incluido pela Lei n° 9.268, de 1°.4.1996) b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos. (Incluido pela Lei n® 9.268, de 1°.4.1996) Il -a incapacidade para o exercicio do patrio poder, tutela ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos a pena de reclusdo, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado; (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) ll - a inabilitagao para dirigir veiculo, quando utilizado como meio para a pratica de crime doloso. (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Pardgrafo Unico - Os efeitos de que trata este artigo nao so automaticos, devendo ser motivadamente declarados na sentenga. (Redacao dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) CAPITULO VIL DA REABILITAGAO Reabilitagao Art. 93 - A reabilitagdo alcanga quaisquer penas aplicadas em sentenga definitiva, assegurando ao condenado 0 sigilo dos registros sobre o seu processo e condenagao, (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm vars osrsors DELzB¢ecompiiade Paragrafo unico - A reabilitagdo podera, também, atingir os efeitos da condenacdo, previstos no art. 92 deste Cédigo, vedada reintegragao na situagao anterior, nos casos dos incisos | e Il do mesmo artigo, (Redacao dada pela Lei n® 7,209, de 11,7.1984) Art, 94 - A reabilitagao poderd ser requetida, decorridos 2 (dois) anos do dia em que for extinta, de qualquer modo, a pena ou terminar sua execug4o, computando-se o periodo de prova da suspensdo e o do livramento condicional, se n&o sobrevier revogago, desde que o condenado: (Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) | - tenha tido domicilio no Pas no prazo acima referido; (Redacdo dada pela Lei n’ 7.209, de 11.7.1984) Il - tenha dado, durante esse tempo, demonstragao efetiva e constante de bom comportamento publico privado; (Redacdo dada pela Lei n® 7,209, de 11,7,1984) Ill -tenha ressarcido 0 dano causado pelo crime ou demonstre a absoluta impossibilidade de o fazer, até 0 dia do pedido, ou exiba documento que comprove a rentincia da vitima ou novacdo da divida. (Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) Paragrafo unico - Negada a reabilitagao, poderd ser requerida, a qualquer tempo, desde que o pedido seja instruldo com novos elementos comprobatérios dos requisitos necessérios. (Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) Art. 95 - A reabilitagao sera revogada, de oficio ou a requerimento do Ministerio Publico, se o reabilitado for condenado, como reincidente, por decisao definitiva, a pena que ndo seja de muita. (Redagao dada pela Lei n? 7.209, de 11,7,1984) TiTULO DAS MEDIDAS DE SEGURANGA Espécies de medidas de seguranga Art, 96, As medidas de seguranga sao: (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) | - Intermagao em hospital de custédia e tratamento psiquiatrico ou, a falta, em outro estabelecimento adequado; (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984 IL- sujeigao a tratamento ambulatorial. (Redacdo dada pela Lei n° 7,209, de 11,7,1984) Pardgrafo unico - Extinta a punibilidade, nao se impSe medida de seguranga nem subsiste a que tenha sido imposta, (Redacéo dada pela Lei n° 7,209, de 11,7,1984 Imposicao da medida de seguranga para inimputavel Art. 97 - Se o agente for inimputdvel, o juiz determinara sua intemagdo (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punivel com detengao, poderd o juiz submetéo a tratamento ambulatorial. (Redacao dada pela Lei n? 7,209, de 11,7,1984) Prazo § 1° - A internagao, ou tratamento ambulatorial, sera por tempo indeterminado, perdurando enquanto nao for averiguada, mediante pericia médica, a cessaco de periculosidade. O prazo minimo deverd ser de 1 (um) a 3 (trés) anos. (Redacdo dada pela Lei n° 7,209, de 11,7,1984) Pericia médica § 2° - A pericia médica realizar-se-4 ao termo do prazo minimo fixado e deverd ser repetida de ano em ano, ou a qualquer tempo, se 0 determinar o juiz da execugao. (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) nal Desinternagao ou liberagao condi § 3° - A desintemagao, ou a liberagao, seré sempre condicional devendo ser restabelecida a situagao anterior se o agente, antes do decurso de 1 (um) ano, pratica fato indicative de persisténcia de sua periculosidade. (Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984 tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 1978 osrsors DELzB¢ecompiiade § 4° - Em qualquer fase do tratamento ambulatorial, podera o juiz determinar a intemagao do agente, se essa providéncia for necesséria para fins curativos. (Redacdo dada pela Lei n’? 7.209, de 11.7.1984) ‘Substituico da pena por medida de seguranca para o semi-imputavel Art. 98 - Na hipétese do paragrafo tinico do art. 26 deste Cédigo e necessitando 0 condenado de especial tratamento curative, a pena privativa de liberdade pode ser substituida pela intemagao, ou tratamento ambulatorial, pelo prazo minimo de 1 (um) a 3 (trés) anos, nos termos do artigo anterior e respectivos §§ 1° a 4° (Redacdo dada pela Lei n? 7,209, de 117.1984) Direitos do internado Art, 99 - O intemado sera recolhido a estabelecimento dotado de caracteristicas hospitalares e sera submetido a tratamento, (Redacao dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) TiTuLo vi DA AGAO PENAL Agdo piblica @ de iniciativa privada Art. 100 - A aco penal publica, salvo quando a lel expressamente a declara privativa do ofendido Re a Lei n? 7.209, de 11.7.4 § 1° - A ago publica é promovida pelo Ministério Puiblico, dependendo, quando a lei o exige, de representacdo do ofendido ou de requisigao do Ministro da Justica, (Redacdo dada pela Lei n° 7,209, de 11,7.1984) § 2° - A aco de iniciativa privada € promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representé-lo, (Redacéo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) § 3° - A ago de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de a¢ao publica, se 0 Ministério Puiblico ndo oferece dentincia no prazo legal. (Redag&o dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) § 4° - No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisao judicial, 0 direito de oferecer queixa ou de prosseguir na a¢do passa ao conjuge, ascendente, descendente ou irmao. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) Aa penal no crime complexo Art, 101 - Quando a lei considera como elemento ou circunstancias do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem crimes, cabe ado publica em relagao aquele, desde que, em relacéo a qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Publico. (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Irretratabilidade da representacao Art, 102 - A representagdo serd imetratével depois de oferecida a dentincia, (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Decadéncia do direito de queixa ou de representagao Art. 103 - Salvo disposi¢ao expressa em contrério, o ofendido decai do direito de queixa ou de representagao se nao o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a saber quem é 0 autor do crime, ou, no caso do § 3° do art. 100 deste Cédigo, do dia em que se esgota 0 prazo para oferecimento da denuncia. (Redacdo dada pela Lei n? 7,209, de 11.7.1984) Reniincia expressa ou tacita do direito de queixa Art, 104 - © direito de queixa nao pode ser exercido quando renunciado expressa ou tacitamente, (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Paragrafo tinico - Importa rentincia tacita ao direito de queixa a pratica de ato incompativel com a vontade de exercé-lo; nao a implica, todavia, 0 fato de receber 0 ofendido a indenizacéo do dano causado pelo crime (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 2078 082015 DeLzsescompilado Perdao do ofendido Art. 105 - O perdao do ofendido, nos crimes em que somente se procede mediante queixa, obsta ao prosseguimento da aco, (Redacdo dada pela Lei n® 7,209, de 11.7.1 Art. 106 - O perdao, no processo ou fora dele, expresso ou tacito: (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) | - se concedido a qualquer dos querelados, a todos aproveita; (Redaco dada pela Lei n? 7.209, de 11.7.1984) I se concedido por um dos ofendidos, nao prejudica o direito dos outros; (Redagdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) II - se 0 querelado o recusa, no produz efeito. (Redagdo dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) § 1° - Perdao tacito € o que resulta da pratica de ato incompativel com a vontade de prosseguir na ago. (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) § 2° - Nao é admissivel o perdao depois que passa em julgado a sentenga condenatéria, (Redacdo dada pela Lei n? 7,209, de 11,7.1984) TITULO VII DA EXTINGAO DA PUNIBILIDADE Extingao da punibilidade ‘Art, 107 - Extingue-se a punibilidade: (Redacdo dada pela Lei n® 7,209, de 11,7,1984) 1 - pela morte do agente: I pela anistia, graga ou indulto; II - pela retroatividade de lei que néo mais considera o fato como criminoso; IV - pela prescrigao, decadéncia ou perempeao; \V - pela rentincia do direito de queixa ou pelo perdao accito, nos crimes de ago privada; VI - pela retratagao do agente, nos casos em que a lei a admite; VI - (Revogado pela Lei n? 11.106, de 2005) VIII - (Revogado pela Lei n? 11.106, de 2005) IX - pelo perdao judicial, nos casos previstos em lei Art, 108 - A extingao da punibilidade de crime que & pressuposto, elemento constitutive ou circunstancia agravante de outro ndo se estende a este. Nos crimes conexos, a extingdo da punibilidade de um deles nao impede, quanto aos outros, a agravagao da pena resultante da conexao. (Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 41.7.1984) Prescri 0 antes de transitar em julgado a sentenca Art. 109. A prescrigao, antes de transitar em julgado a sentenga final, salvo o disposto no § 12 do art. 110 deste Cédigo, regula-se pelo maximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (Redacdo dada pela Lei n® 12,234, de 201 | em vinte anos, se o maximo da pena é superior a doze: Il - em dezesseis anos, se 0 maximo da pena é superior a cito anos e nao excede a doze; IIL - em doze anos, se 0 maximo da pena superior a quatro anos e nao excede a oito; tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 2078 082015 DeLzsescompilado IV - em oto anos, se o maximo da pena é superior a dois anos e nao excede a quatro; \V - em quatro anos, se o maximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, ndo excede a dois; VI- em 3 (trés) anos, se o maximo da pena é inferior a 1 (um) ano, (Reda¢do dada pela Lei n® 12,234, de 2010) Prescri¢éo das penas restritivas de direito Paragrafo nico - Aplicam-se as penas restritivas de direito os mesmos prazos previstos para as privativas de liberdade, (Redacdo dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) Prescricao depois de transitar em julgado sentenca final condenatéria Art. 110A prescrigao depois de transitar em julgado a sentenga condenatéria regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terco, se o condenado & reincidente. (Redacao dada pela Lei n? 7,209, de 11.7.1984) § 12 A prescrigao, depois da sentenga condenatéria com transito em julgado para a acusagao ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, nao podendo, em nenhuma hipétese, ter por termo inicial data anterior 4 da dentincia ou queixa. (Redacao dada pela Lei n® 12.234, de 2010) § 22 (Revogado pela Lei n? 12.234, de 2010) Termo inicial da prescrigdo antes de transitar om julgado a sentonga final Art. 111 - A prescrigao, antes de transitar em julgado a sentenga final, comega a corer. (Redacdo dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984 |-do dia em que o crime se consumou; (RedacAo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) Il- no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa; (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 41,7.1984) Ill - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanéncia; (Redacéo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) IV - nos de bigamia e nos de falsificago ou alteragdo de assentamento do registro civil, da data em que 0 fato se tomou conhecido, (Redacao dada pela Lei n® 7,209, de 11,7,1984) V - nos crimes contra a dignidade sexual de criangas e adolescentes, previstos neste Cédigo ou em legisiacdo especial, da data em que a vitima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo jé houver sido proposta a ago penal. (Redacao dada pela Lei n® 12.650, de 2012) Termo inicial da prescrigao apés a sentenca condenatéria irrecorrivel Art. 112 - No caso do art. 110 deste Cédigo, a prescrigao comega a correr: (Redacdo dada pela Lei n? 2.209, de 11,7,1984) | - do dia em que transita em julgado a sentenga condenatéria, para a acusagao, ou a que revoga a suspenséo condicional da pena ou 0 livramento condicional;, (R la Lei n® 7.209, de 11.7.4 II_- do dia em que se interrompe a execugao, salvo quando 0 tempo da interrupgao deva computar-se na pena. (Redacdo dada pela Lei n? 7.2 41.74 Prescrigao no caso de evasao do condenado ou de revogacao do livramento condicional Art. 113 - No caso de evadir-se 0 condenado ou de revogar-se 0 livramento condicional, a prescrig8o & regulada pelo tempo que resta da pena. (Redagdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) Prescrigéo da multa Art. 114A prescrigao da pena de multa ocorrera: (Redacto dada pela Lei n° 9,268, de 1°,4,1996) tpskwwwplanalo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 78 082015 DeLzsescompilado 1 em 2 (dois) anos, quando a mutta for a unica cominada ou aplicada; (Incluldo pela Lei n° 9.268, de 1°.4,1996) Il - no mesmo prazo estabelecido para prescric&o da pena privativa de liberdade, quando a muita for altemativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada. (Incluido pela Lei n° 9.268, de 41°.4.1996) Reduco dos prazos de prescrigéo Art. 115 - S80 reduzidos de metade os prazos de prescri¢éo quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentenga, maior de 70 (setenta) anos.(Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) Causas impeditivas da prescricéo Art, 116 - Antes de passar em julgado a sentenga final, a prescri¢ao ndo corre: (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) | - enquanto ndo resolvida, em outro processo, questéo de que dependa o reconhecimento da existéncia do crime; (Redaedo dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) I. enquanto 0 agente cumpre pena no estrangeiro.(Redacdo dada pela Lei n’ 7.209, de 11.7.1984) Pardgrafo tnico - Depois de passada em julgado a sentenca condenatoria, a prescrigao nao corre durante 0 tempo em que o condenado esta preso por outro motivo, (Redaco dada pela Lei n° 7,209. de 11,7,1984 Causas interruptivas da prescri¢ao Art. 117 - © curso da prescrigdo interrompe-se: (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) 1. pelo recebimento da dendincia ou da queixa; (Redaco dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984) II peta prontincia; (Redacao dada pela Lei n® 7.209, de 11,7.1984 III - pela decisao confirmatéria da prontincia; (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984 IV - pela publicagao da sentenga ou acérdao condenatérios recorriveis; (Redacdo dada pela Lei n? 11,596, de 2007), V - pelo inicio ou continuagao do cumprimento da pena; (Redacdo dada pela Lei n’ 9.268, de 1°.4,1996) VI - pela reincidéncia. (Redacao dada pela Lei n® 9.268, de 1°.4.199 § 1° - Excetuados 0s casos dos incisos V e VI deste artigo, a interup¢ao da prescrigéo produz efeitos relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes conexos, que sejam objeto do mesmo processo, estende-se aos demais a interrupgao relativa a qualquer deles, (Redagao dada pela Lei n? 7.209, de 11,7.1984) § 2° - Interrompida a prescrigao, salvo a hipétese do inciso V deste artigo, todo 0 prazo comega a correr, novamente, do dia da interupg4o, (Redacdo dada pela Lei n° 7,209, de 11.7.1984) Art. 118 - As penas mais leves prescrevem com as mais graves. (Redac&o dada pela Lei n® 7.209, de 41,7,1984) Rehabilitagéo Art. 119 - No caso de concurso de crimes, a extingdo da punibilidade incidiré sobre a pena de cada um, isoladamente. (Redacdo dada pela Lei n® 7.209, de 11.7.1984) Perdao judicial Att. 120 - A sentenga que conceder perdao judicial nao sera considerada para efeitos de reincidéncia, (Redacao dada pela Lei n° 7.209, de 11,7.1984) tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 2078 082015 DeLzsescompilado PARTE ESPECIAL TITULO| DOS CRIMES CONTRA A PESSOA CAPITULO | DOS CRIMES CONTRA A VIDA Homicidio simples Art, 121, Matar alguem: Pena - reclusdo, de seis a vinte anos, § 1° Se 0 agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob 0 dominio de violenta emogao, logo em seguida a injusta provocacao da vitima, ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a um tergo. Homicidio qualificado § 2° Se 0 homicidio € cometido: | - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe: 1- por motivo futi III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; IV - a traigdo, de emboscada, ou mediante dissimulago ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido; \V - para assegurar a execugo, a ocultagao, a impunidade ou vantage de outro crime: Feminicidio _(Incluido pela Lei n® 13,104, de 2015) VI - contra a mulher por raz6es da condigao de sexo feminino: _(Incluido pela Lei n® 13.104, de 2015) Vl — contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constitui¢aéo Federal, integrantes do sistema prisional e da Forga Nacional de Seguranga Publica, no exercicio da fungao ou em decorréncia dela, ou contra seu cOnjuge, companheiro ou parente consanguineo até terceiro grau, em razdo dessa condicao: (Incluido pela Lei n® 13.142, de 2015) Pena - reclusdo, de doze a trinta anos. § 22. Considera-se que ha razées de condigao de sexo feminino quando o crime envolve: Incluido, pela Lein® 13.104, de 2015) I-violéncia doméstica e familiar, _(Incluido pela Lei n?® 13.104, de 2015) Il- menosprezo ou discriminagao condigao de mulher. _(Incluldo pela Lei n? 13,104, de 2015) Homicidio culposo § 3° Se o homicidio é culposo: (Vide Lei n® 4.611, de 1965) Pena - detengao, de um a trés anos. Aumento de pena tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 278 osrsors DELzB¢ecompiiade § 42.No homicidio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um tergo), se 0 crime resulta de inobservancia de regra técnica de profissao, arte ou oficio, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro a vitima, nao procura diminuir as conseqUéncias do seu ato, ou foge para evitar prisdo em flagrante. Sendo doloso o homicidio, a pena € aumentada de 1/3 (um tergo) se 0 crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. (Redagdo dada pela Lei n° 10.741, de 2003) § 5° - Na hipétese de homicidio culposo, 0 juiz podera deixar de aplicar a pena, se as consequéncias da infragao atingirem o proprio agente de forma téo grave que a sangao penal se tome desnecesséria. (Incluido pela Lei n? 6.416, de 245.1977) § 62 A pena é aumentada de 1/3 (um tergo) até a metade se o crime for praticado por milicia privada, sob © pretexto de prestacao de servigo de seguranga, ou por grupo de exterminio. (Incluido pela Lei n’ 12.720. de 2012) § 72 A pena do feminicidio ¢ aumentada de 1/3 (um tergo) até a metade se 0 crime for praticado: (Incluido pela Lei n® 13.104, de 2015) - durante a gestago ou nos 3 ({rés) meses posteriores ao parto; _(Incluido pela Lei n® 13.104, de 2015) I~ contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiéncia; (ncluido pela Lei n® 13.104, de 2015) Il - na presenca de descendente ou de ascendente da vitima. —_(Jnclui Lei n? 13,4 201 Induzimento, instigagdo ou auxilio a suicidio Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-Ihe auxilio para que o faga: Pena - reclusao, de dois a seis anos, se o suicidio se consuma; ou reclusao, de um a trés anos, se da tentativa de suicidio resulta lesdo corporal de natureza grave. Paragrafo tnico - A pena duplicada Aumento de pena I - se o crime é praticado por motivo egoistico: Il- se a vitima é menor ou tem diminuida, por qualquer causa, a capacidade de resisténcia, Infanticidio Art. 123 - Matar, sob a influéncia do estado puerperal, o proprio filho, durante o parto ou logo apés: Pena - detengao, de dois a seis anos, Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento Art. 124 Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem tho provoque: (Vide ADPF 54 Pena - detengao, de um a trés anos. Aborto provocado por terceiro Ait. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena - reclusdo, de trés a dez anos. Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: (Vide ADP Pena - reclusdo, de um a quatro anos. tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 2878 082015 DeLzsescompilado Paragrafo unico. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante nao é maior de quatorze anos, ou alienada ou debil mental, ou se 0 consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaga ou violéncia Forma qualificada Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores so aumentadas de um tergo, se, em consequéncia do aborto ou dos meios empregados para provocdJo, a gestante sofre leso corporal de natureza grave; e so duplicadas, se, por qualquer dessas _causas, Ihe sobrevém a morte. Art. 128 - Nao se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54) Aborto necessario 1 - se nao ha outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez resultante de estupro Il se a gravidez resulta de estupro ¢ 0 aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal CAPITULO IL DAS LESOES CORPORAIS Lesdo corporal Art, 129, Ofender a integridade corporal ou a sade de outrem: Pena - detengao, de trés meses a um ano Lesdo corporal de natureza grave § 1° Se resulta | - Incapacidade para as ocupag6es habituais, por mais de trinta dias; I perigo de vida; Il - debilidade permanente de membro, sentido ou fungao; IV - aceleragao de parto: Pena - reclusao, de um a cinco anos. § 2 Se resulta 1 - Incapacidade permanente para o trabalho; I- enfermidade incuravel III perda ou inutilizagéo do membro, sentido ou fungao; IV - deformidade permanente; V - aborto: Pena - reclusao, de dois a cito anos Lesao corporal seguida de morte § 3° Se resulta morte e as circunsténcias evidenciam que o agente no quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-to: Pena - reclusao, de quatro a doze anos. tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 2078 osrsors DELzB¢ecompiiade Diminuicao de pena § 4° Se 0 agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral ou sob 0 dominio de violenta emogao, logo em seguida a injusta provocagao da vitima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um tergo. ‘Substitui¢do da pena § 5° O juiz, nao sendo graves as les6es, pode ainda substituir a pena de detengdo pela de mutta, de duzentos mil réis a dois contos de réis: | - se ocorre qualquer das hipéteses do pardgrafo anterior; IL-se as lesdes s&o reciprocas. Lesao corporal culposa § 6° Se a lesdo & culposa: (Vide Lei n? 4.611, de 1965) Pena - detengao, de dois meses a um ano. ‘Aumento de pena § 72 Aumenta-se a pena de 1/3 (um tergo) se ocorrer qualquer das hipéteses dos §§ 4° e 6° do art. 121 deste Cédigo, —_(Redac4o dada pela Lei n° 12.720, de 2012) § 8° - Aplica-se a les4o culposa o disposto no § 5° do art, 121.(Redacéo dada pela Lei n° 8,069, de 1990) Violéncia Doméstica (Incluido pela Lei n® 10,886, de 2004) § 9 Se a lesao for praticada contra ascendente, descendente, imo, cénjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relag6es domésticas, de coabitacdo ou de hospitalidade: (Redacao dada pela Lei n° 11.340, de 2006) Pena - detengo, de 3 ((rés) meses a 3 ((rés) anos. (Redaco dada pela Lei n® 11,340, de 2006) § 10. Nos casos previstos nos §§ 12 a 3° deste artigo, se as circunstancias sao as indicadas no § 9° deste artigo, aumenta-se a pena em 1/3 (um tergo). (Incluido pela Lei n® 10.886, de 2004) § 11. Na hipétese do § 9° deste artigo, a pena sera aumentada de um tergo se o crime for cometido contra pessoa portadora de deficiéncia. (Inciuido pela Lei n° 11,340, de 2006) § 12. Se a lesdo for praticada contra autoridade ou agente descrito nos arts, 142 e 144 da Constituigao Federal, integrantes do sistema prisional e da Forga Nacional de Seguranca Publica, no exercicio da fungéo ou em decorréncia dela, ou contra seu cénjuge, companheiro ou parente consanguineo até terceiro grau, em razao dessa condigo, a pena é aumentada de um a dois tergos. (Incluldo pela Lei n® 13.142, de 2015) CAPITULO III . DA PERICLITAGAO DA VIDA E DA SAUDE Perigo de contagio venéreo Art. 130 - Expor alguém, por meio de relagSes sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contagio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que esta contaminado: Pena - detencao, de trés meses a um ano, ou mula § 1° - Se é intengao do agente transmitir a moléstia Pena - reclusao, de um a quatro anos, e multa. § 2°- Somente se procede mediante representacao. tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm are 082015 DeLzsescompilado Perigo de contagio de moléstia grave Art, 131 - Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que est contaminado, ato capaz de produzir 0 contagio: Pena - recluséo, de um a quatro anos, e multa. Perigo para a vida ou satide de outrem Art. 132 - Expor a vida ou a satide de outrem a perigo direto e iminente: Pena - detengéo, de trés meses a um ano, se 0 fato no constitui crime mais grave. Parégrafo Unico, A pena é aumentada de um sexto a um tergo se a exposigao da vida ou da satide de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestacdo de servicos em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais. (Incluido pela Lei n® 9.777, de 1998) Abandono de incapaz Art. 133 - Abandonar pessoa que estd sob seu cuidado, guarda, vigilancia ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono: Pena - detengo, de seis meses a trés anos. § 1° - Se do abandono resulta lesao corporal de natureza grave: Pena - reclusdo, de um a cinco anos. § 2° - Se resulta a morte: Pena - reclusao, de quatro a doze anos. ‘Aumento de pena § 3° - As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um tergo - se 0 abandono ocorre em lugar ermo; Il- se 0 agente & ascendente ou descendente, cénjuge, imo, tutor ou curador da vitima, Ilse a vitima & maior de 60 (sessenta) anos (Incluido pela Lei n® 10.741, de 2003) Exposicao ou abandono de recém-nascido ‘Art. 134 - Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar desonra propria Pena - detengao, de seis meses a dois anos § 1° - Se do fato resulta lesdo corporal de natureza grave: Pena - detengo, de um a trés anos. § 2° - Se resulta a morte: Pena - detengao, de dois a seis anos, Omissao de socorro Art. 135 - Deixar de prestar assisténcia, quando possivel fazéo sem isco pessoal, a crianca abandonada ou extraviada, ou pessoa invalida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou ndo pedir, esses casos, 0 Socorro da autoridade publica: Pena - detengao, de um a seis meses, ou muita Paragrafo Unico - A pena é aumentada de metade, se da omissao resulta les4o corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte. tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 2078 082015 DeLzsescompilado Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial (Incluido pela Lei n® 12.653, de 2012), Art. 135-A. Exigir cheque-caugo, nota promisséria ou qualquer garantia, bem como o preenchimento fe formulérios administrativos, como condigao para 0 atendimento médico-hospitalar emergencial: jo pela Lei n® 12.653, de 2012) pre Ine Pena - detengdo, de 3 (trés) meses a 1 (um) ano, e multa, (Incluido pela Lei n® 12,653, de 2012) Pardgrafo unico. A pena & aumentada até o dobro se da negativa de atendimento resulta leso corporal de natureza grave, e até 0 triplo se resulta a morte, (Incluido pela Lei n? 12,653, de 2012) Maus-tratos Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a satide de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilancia, para fim de educago, ensino, tratamento ou custédia, quer privando-a de alimentagao ou cuidados indispensaveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de corregao ou disciplina: Pena - detengo, de dois meses a um ano, ou multa. § 1° - Se do fato resulta lesdo corporal de natureza grave: Pena - reclusdo, de um a quatro anos. § 2° - Se resulta a morte: Pena - recluséo, de quatro a doze anos. § 3° - Aumenta-se a pena de um tergo, se o crime praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos. (ncluldo pela Lei n? 8,069, de 1990) CAPITULO IV DA RIXA Rixa Art. 187 - Participar de rixa, salvo para separar os contendores: Pena - detengdo, de quinze dias a dois meses, ou multa, Paragrafo unico - Se ocorre morte ou leso corporal de natureza grave, aplica-se, pelo fato da participagao na rixa, a pena de detengao, de seis meses a dois anos. CAPITULO V DOS CRIMES CONTRA A HONRA Calania ‘Art, 138 - Caluniar alguém, imputando-Ihe falsamente fato definido como orime: Pena - detengao, de seis meses a dois anos, e mutta § 1° - Na mesma pena incore quem, sabendo falsa a imputagao, a propala ou divulga § 2° - E puntvel a caltnia contra os mortos Excegao da verdade § 3° - Admite-se a prova da verdade, salvo: | - se, constituindo 0 fato imputado crime de ago privada, 0 ofendido nao foi condenado por sentenca imecorrivel; Il- se 0 fato € imputado a qualquer das pessoas indicadas no n° | do art, 141; III - se do crime imputado, embora de ago publica, o ofendido foi absolvido por sentenga irrecorrivel. Difamacao tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 2078 082015 DeLzsescompilado ‘Art. 139 - Difamar alguém, imputando-ihe fato ofensivo a sua reputacéo: Pena - detengéo, de trés meses a um ano, e multa Excecao da verdade Paragrafo unico - A excegao da verdade somente se admite se o ofendido é funciondrio piblico e a ofensa 6 relativa ao exercicio de suas fungées. Injaria Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-the a dignidade ou 0 decoro: Pena - detencdo, de um a seis meses, ou multa, § 1° - O juiz pode deixar de aplicar a pena: | - quando 0 ofendido, de forma reprovavel, provocou diretamente a injiria; II -no caso de retorsao imediata, que consista em outra injria. § 2 - Se a injdria consiste em violéncia ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes: Pena - detengéo, de trés meses a um ano, e muita, além da pena correspondente a violencia. § 3° Se a injuria consiste na utilizagao de elementos referentes a raga, cor, etnia, religi&o, origem ou a condigao de pessoa idosa ou portadora de deficiéncia: (Redacao dada pela Lei n® 10.741, de 2003) Pena - reclusao de um a trés anos e multa, (Incluido pela Lei n® 9.459, de 1997) Disposicées comuns Art. 141 - As penas cominadas neste Capitulo aumentam-se de um tergo, se qualquer dos crimes & cometido: | - contra 0 Presidente da Republica, ou contra chefe de governo estrangeiro; Il- contra funcionério puiblico, em razéo de suas fungdes; Ill - na presenga de varias pessoas, ou por meio que facilte a divulgagao da calunia, da difamagao ou da injeria, IV ~ contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiéncia, exceto no caso de injria Incluido pela Lei n? 10.741, de 2003) Paragrafo tnico - Se o crime & cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro. Exclusao do crime Art. 142 - Nao constituem injaria ou difamagao punivel: | - a ofensa irrogada em juizo, na discussao da causa, pela parte ou por seu procurador, I- a opinido destavoravel da critica literdria, artistica ou cientifica, salvo quando inequivoca a intengao de injuriar ou difamar, Il - 0 conceito desfavordvel emitido por funciondrio piblico, em apreciagao ou informagao que preste no cumprimento de dever do oficio. Paragrafo tinico - Nos casos dos ns. Ie Ill, responde pela injiria ou pela difamagao quem Ihe dé publicidade. Retratacao Art. 143 - O querelado que, antes da sentenga, se retrata cabalmente da caltinia ou da difamagao, fica tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm sure 082015 DeLzsescompilado isento de pena. Art. 144 - Se, de referéncias, alusées ou frases, se infere caliinia, difamagao ou injria, quem se julga ofendido pode pedir explicagbes em juizo. Aquele que se recusa a dé-las ou, a critério do juiz, nao as dé salisfat6rias, responde pela ofensa Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capitulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2°, da violéncia resulta lesdo corporal Paragrafo unico. Procede-se mediante requisi¢ao do Ministro da Justi¢a, no caso do inciso | do caput do art. 141 deste Cécigo, © mediante representagéo do ofendido, no caso do inciso | do mesmo artigo, bem como no caso do § 3° do art. 140 deste Cédigo. (Redacdo dada pela Lei n® 12,033. de 2009) CAPITULO VI DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL SECAO| DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL Constrangimento ilegal ‘Art. 146 - Constranger alguém, mediante violéncia ou grave ameaga, ou depois de the haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistencia, a nao fazer 0 que a lei permite, ou a fazer o que ela nao manda: Pena - detengao, de trés meses a um ano, ou mula. ‘Aumento de pena § 1° - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execugao do crime, se retinem mais de trés pessoas, ou hé emprego de armas § 2° - Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes a violéncia. § 3° - Nao se compreendem na disposi¢ao deste artigo: | - a intervengdo médica ou cirtrgica, sem 0 consentimento do paciente ou de seu representante legal, se justificada por iminente perigo de vida; Il- a coagao exercida para impedir suicidio. Ameaca Art. 147 - Ameagar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbélico, de causar-the mal injusto e grave’ Pena - detengao, de um a seis meses, ou mutta Pardgrafo Unico - Somente se procede mediante representacdo. Seqiestro e carcere privado ‘Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante seqUestro ou cércere privado: (Vide Lei n® 10.446, de 2002) Pena - recluso, de um a trés anos § 1° - A pena é de recluséio, de dois a cinco anos sea vitima 6 ascendente, descendente, cOnjuge ou companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) anos (Redagto, dada pela Lei n? 11,106, de 2005) I- se o crime é praticado mediante intemagao da vitima em casa de satide ou hospital; III - se a privagao da liberdade dura mais de quinze dias. IV —se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos; (Incluido pela Lei n° 11,106, de 2005) tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm aus 082015 DeLzsescompilado V=se o crime é praticado com fins libidinosos. (Incluido pela Lei n? 11.106, de 2005) § 2° - Se resulta a vitima, em razao de maus-tratos ou da natureza da detengao, grave sofrimento fisico ou moral Pena - reclusdo, de dois a oito anos Reducao a condigao analoga a de escravo Art. 149. Reduzir alguém a condi¢o andloga a de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forgados ou a jomada exaustiva, quer sujeitando-o a condigées degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, Sua locomogao em razo de divida contraida com o empregador ou preposto: (Redacao dada pela Lei n° 10,803, de 11.12.2003) Pena - reclusdo, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente a violéncia. (Redacdo dada pela Lei n® 10.803, de 11.12.2003) § 12.Nas mesmas penas incorre quem: (Incluido pela Lei n® 10.803, de 11.12.2003 I —cerceia 0 uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de reté-lo no local de trabalho; (Incluido pela Lei n? 10.803, de 11.12.2003) || - mantém vigilancia ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim de reté-Io no local de trabalho. (Incluldo pela Lei n® 10.803, de 11.12.2003) § 22 A pena é aumentada de metade, se o crime € cometido: (Incluido pela Lei n° 10.803, de 11.12.2003) contra crianga ou adolescente; (Incluido pela Lei n? 10,803, de 11,12,2003) Il — por motivo de preconceito de raga, cor, etnia, reli 14,12,2003) ido ou origem. (Incluido pela Lei n® 10.803, de SECAO II | DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DO DOMICILIO Violacao de domicilio Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tacita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependéncias: Pena - detengao, de um a trés meses, ou multa. § 1° - Se 0 crime é cometido durante a noite, ou em lugar ermo, ou com 0 emprego de violéncia ou de arma, ou por duas ou mais pessoas’ Pena - detencao, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente a violéncia. § 2° - Aumenta-se a pena de um tergo, se o fato cometido por funcionério piblico, fora dos casos legais, ou com inobservancia das formalidades estabelecidas em lei, ou com abuso do poder. § 3° - Nao constitui crime a entrada ou permanéncia em casa alheia ou em suas dependéncias | - durante o dia, com observancia das formalidades legais, para efetuar priséo ou outta diligéncia; I~ a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime esta sendo ali praticado ou na iminéncia de o ser. § 4° - A expresso "casa" compreende: 1 - qualquer compartimento habitado; I- aposento ocupado de habitagao coletiva; III - compartimento nao aberto ao piiblico, onde alguém exerce profissao ou atividade. § 5° - Nao se compreendem na expresso "casa" tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm sore 082015 DeLzsescompilado |= hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitagao coletiva, enquanto aberta, salvo a restrigo do n.° II do paragrafo anterior, I. taverna, casa de jogo e outras do mesmo género. SEGAO Ill DOS CRIMES CONTRAA INVIOLABILIDADE DE CORRESPONDENCIA Violacao de correspondéncia Art, 151 - Devassar indevidamente 0 contetido de correspondéncia fechada, dirigida a outrem: Pena - detencdo, de um a seis meses, ou muita, ‘Sonegacao ou destruic¢ao de correspondéncia § 1° - Na mesma pena incorre: | - quem se apossa indevidamente de correspondéncia alheia, embora ndo fechada e, no todo ou em parte, a sonega ou destréi; Violagao de comunicacdo telegrafica, radioelétrica ou telefénica I- quem indevidamente divulga, transmite a outrem ou utiliza abusivamente comunicagao telegrafica ou radicelétrica dirigida a terceiro, ou conversagao telefénica entre outras pessoas; III - quem impede a comunicagao ou a conversagao referidas no niimero anterior IV - quem instala ou utiliza estagao ou apareiho radioelétrico, sem observancia de disposicao legal. § 2° - As penas aumentam-se de metade, se ha dano para outrem. § 3° - Se 0 agente comete o crime, com abuso de fungao em servigo postal, telegrafico, radioelétrico ou telefénico: Pena - detengao, de um a trés anos. § 4° - Somente se procede mediante representaco, salvo nos casos do § 1°, IV, e do § 3°. Correspondéncia comer Art, 152 - Abusar da condigo de sécio ou empregado de estabelecimento comercial ou industrial para, no todo ou em parte, desviar, sonegar, subtrair ou suprimir correspondéncia, ou revelar a estranho seu contetido: Pena - detengao, de trés meses a dois anos. Pardgrafo unico - Somente se procede mediante representacdo. SEGAO IV DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DOS SEGREDOS Divulgagao de segredo Art. 153 - Divulgar alguém, sem justa causa, conteddo de documento particular ou de correspondéncia Confidencial, de que € destinatario ou detentor, e cuja divulgagao possa produzir dano a outrem: Pena - detencao, de um a seis meses, ou multa, § 1° Somente se procede mediante representagao. (Pardgrafo tinico renumerado pela Lei n’ 9.983, de 2000) § 12A. Divulgar, sem justa causa, informagées sigilosas ou reservadas, assim definidas em lei, contidas ou nao nos sistemas de informacées ou banco de dados da Administracao Publica: (Incluido pela Lei n° 9.983, de 2000) Pena —detengdo, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluido pela Lei n? 9.983, de 2000) tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm sare 082015 DeLzsescompilado § 22 Quando resultar prejuizo para a Administracéo Publica, a agao penal sera incondicionada, (Incluido pela Lei n? 9.983, de 2000) Violagao do segredo profissional Art, 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciéncia em razao de fungo, ministério, oficio ou profissao, e cuja revelagao possa produzir dano a outrem: Pena - detengao, de trés meses a um ano, ou mutta. Pardgrafo Unico - Somente se procede mediante representacao. Art. 154-A._Invadir dispositivo informatico alheio, conectado ou no rede de computadores, mediante violagao indevida de mecanismo de seguranca e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informagdes sem autorizagao expressa ou tacita do titular do dispositivo ou instalar vuinerabilidades para obter vantagem ilicita: (Incluido pela Lei n® 12,737, de 2012) Vigéncia Pena - detengao, de 3 (trés) meses a 1 (um) ano, e muta. Aincluido pela Lei n® 12.737, de 2012) Vigéncia § 12. Na mesma pena income quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde dispositive ou programa de computador com o intuito de permitir a pratica da conduta definida no caput Incluido pela Lei n? 12.737. de 2012) Vigéncia § 22 Aumenta-se a pena de um sexto a um tergo se da invaséo resulta prejuizo econdmico, neluido pela Lei n? 12.737, de 2012) Vigéncia § 32. Se da invasdo resultar a obtengdo de contetido de comunicacées eletronicas privadas, segredos comerciais ou industriais, informagées sigilosas, assim definidas em lei, ou 0 controle remoto nao autorizado do dispositivo invadido: (ncluido pela Lei n® 12,737, de 2012) Vigéncia Pena - reclusao, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, se a conduta nao constitui crime mais grave. (Incluido pela Lei n® 12.737, de 2012) Vigéncia § 42 Na hipétese do § 32, aumenta-se a pena de um a dois tergos se houver divulgagao, comercializagao ou transmissao a terceiro, a qualquer titulo, dos dados ou informagées obtidos. Incluido pela Lei n® 12.737, de 2012) Vigéncia § 5° Aumenta-se a pena de um tergo a metade se o crime for praticado contra: (ncluido pela Lei n® 42.737, de 2012) Vigéncia | - Presidente da Republica, govemadores e prefeitos: (Incluido pela Lei n® 12,737, de 2012) Vigéncia Il - Presidente do Supremo Tribunal Federal; _(Incluido pela Lei n® 12.737, de 2012) Vigéneia IIL - Presidente da Camara dos Deputados, do Senado Federal, de Assembleia Legislativa de Estado, da Camara Legislativa do Distrito Federal ou de Camara Municipal; ou (Incluido pela Lei n° 12.737, de 2012) Vigéncia IV - dirigente maximo da administragao direta e indireta federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal Inciuido pela Lei n® 12.737, de 2012) Vigéneia Agdo penal _(Inclufdo pela Lei n® 12,737, de 2012) Vigéncia ‘Art. 154-8. Nos crimes definidos no art. 154-A, somente se procede mediante representa¢ao, salvo se 0 crime @ cometido contra a administragao publica direta ou indireta de qualquer dos Poderes da Unio, Estados, Distrito Federal ou Municipios ou contra empresas concessiondrias de servigos puiblicos. _(Incluido pela Lei n® 42,737, de 2012) Viaéncia TITULOII DOS CRIMES CONTRA O PATRIMONIO CAPITULO | DO FURTO tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 478 082015 DeLzsescompilado Furto Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia mével: Pena - reclusao, de um a quatro anos, e multa. § 1°- A pena aumenta-se de um tergo, se o crime é praticado durante o repouso notumo. § 2° - Se 0 criminoso é primario, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusdo pela de detengdo, diminui-la de um a dois tergos, ou aplicar somente a pena de multa. § 3° - Equipara-se a coisa mével a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econémico, Furto qualificado § 4° - A pena € de reclusao de dois a oito anos, e muita, se o crime & cometido: | - com destruigo ou rompimento de obstaculo a subtracao da coisa; 1- com abuso de confianga, ou mediante fraude, escalada ou destreza; III - com emprego de chave falsa; IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas § 5°- A pena é de reclusao de trés a oito anos, se a subtragdo for de veiculo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior, (Incluido pela Lei n° 9.426, de 1996) Furto de coisa comum Art. 16 - Subtrair 0 condomino, co-herdeiro ou sécio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum: Pena - detengo, de seis meses a dois anos, ou mutta. § 1° - Somente se procede mediante representagao. § 2° - Nao é punivel a subtragao de coisa comum fungivel, cujo valor nao excede a quota a que tem direito o agente, CAPITULON | DO ROUBO E DA EXTORSAO Roubo Art, 187 - Subtrair coisa mével alhela, para si ou para outrem, mediante grave ameaga ou violéncia a pessoa, ou depois de havé-la, por qualquer meio, reduzido a impossibilidade de resisténcia’ Pena - reclusao, de quatro a dez anos, e multa. § 1° - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraida a coisa, emprega violéncia contra pessoa ou grave ameaca, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detengao da coisa para si ou para terceiro. § 2° A pena aumenta-se de um terco até metade: - se a violencia ou ameaga ¢ exercida com emprego de arma: I- se hé 0 concurso de duas ou mais pessoas; I - se a vitima esta em servico de transporte de valores e o agente conhece tal circunstancia. IV - se a subtragao for de veiculo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para 0 exterior; (Incluido pela Lei n® 9.426, de 1996) V - se o agente mantém a vitima em seu poder, restringindo sua liberdade. (Incluido pela Lei n° 9.426, de 1996 tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 2678 082015 DeLzsescompilado § 3° Se da violéncia resulta leso corporal grave, a pena é de reclus4o, de sele a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusao é de vinte a trinta anos, sem prejuizo da multa. (Redagao dada pela Lei n® 9.426, de 1996) Vide Lei n® 8.072, de 25.7.90 Extorsao Art, 158 - Constranger alguém, mediante violéncia ou grave ameaca, e com 0 intuito de obter para si ou para outrem indevida vantage econdmica, a fazer, tolerar que se faca ou deixar fazer alguma coisa’ Pena - reclusdo, de quatro a dez anos, e multa. § 1° - Seo crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um tergo até metade. § 2° - Aplica-se a extorsao praticada mediante violéncia o disposto no § 3° do artigo anterior. Vide Lei n® 8,072, de 25,7,90 § 3° Se o crime é cometido mediante a restrigdo da liberdade da vitima, e essa condigo & necesséria para a obtengao da vantagem econdmica, a pena é de reclusdo, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, além da multa; se resulta lesdo corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, §§ 22 e 3°, respectivamente. (Incluido pela Lei n® 11.923, de 2009) Extorséo mediante seqiiestro Art, 159 - Seqdestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantage, como condig&o ou prego do resgate: Vide Lei n® 8,072, de 25.7.90 (Vide Lei n® 10.446, de 2002 Pena - reclusdo, de oito a quinze anos. (Redaco dada pela Lei n° 8,072, de 25,7,1990) § 12 Se 0 seqliestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqllestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime & cometido por bando ou quadrilha, Vide Lei n° 8.072, de 25.7.90 (Redacao dada pela Lei n® 10.741, de 2003) Pena - reclusdo, de doze a vinte anos. (Redaco dada pela Lei n° 8,072, de 25.7.1990) § 2° - Se do fato resulta lesdo corporal de natureza grave: Vide Lei n? 8.072, de 25.7.90 Pena - reclusdo, de dezesseis a vinte e quatro anos. (Redacdo dada pela Lei n® 8.072, de 25.7.1990) § 3° - Se resulta a morte: Vide Lei n? 8,072, de 25.7.90 Pena - reclusdo, de vinte e quatro a trinta anos. (Redagdo dada pela Lei n’® 8,072, de 25,7,1990) § 4° - Se 0 crime é cometido em concurso, 0 concorrente que o denunciar autoridade, facilitando a libertagao do sequestrado, terd sua pena reduzida de um a dois tergos. (Redacdo dada pela Lei n° 9.269, de 1996) Extorsdo indireta Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de divida, abusando da situagao de alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vitima ou contra terceiro’ Pena - reclusdo, de um a trés anos, e multa. CAPITULO III DA USURPAGAO Alteragéo de Art, 161 - Suprimir ou deslocar tapume, marco, ou qualquer outro sinal indicativo de linha diviséria, para apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa imével alheia’ Pena - detencao, de um a seis meses, e multa. tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 278 082015 DeLzsescompilado § 1° - Na mesma pena incorre quem: Usurpacdo de aguas | - desvia ou represa, em proveito proprio ou de outrem, aguas alheias; Esbulho possessério Il - invade, com violéncia a pessoa ou grave ameaga, ou mediante concurso de mais de duas pessoas, terreno ou edificio alheio, para o fim de esbulho possessério. § 2° - Se o agente usa de violéncia, incorre também na pena a esta cominada. § 3° - Se a propriedade é particular, e nao ha emprego de violéncia, somente se procede mediante queixa. ‘Supressdo ou alteracao de marca em animais Art, 162 - Suprimir ou alterar, indevidamente, em gado ou rebanho alhelo, marca ou sinal indicativo de propriedade: Pena - detengao, de seis meses a trés anos, e multa, CAPITULO IV DO DANO Dano Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia: Pena - detengao, de um a seis meses, ou multa, Dano qualificado Paragrafo Unico - Se o crime é cometido: | com violéncia a pessoa ou grave ameaca; I1- com emprego de substancia inflamavel ou explosiva, se 0 fato nao constitui crime mais grave IIL - contra 0 patriménio da Uniéo, Estado, Municipio, empresa concessionéria de servigos piiblicos ou sociedade de economia mista; (Redacao dada pela Lei n? 5.346, de 3.11.1967) IV - por motivo egoistico ou com prejulzo considerdvel para a vitima: Pena - detengao, de seis meses a trés anos, e multa, além da pena correspondente a violencia. Introducao ou abandono de animais em propriedade alheia Art, 164 - Introduzir ou deixar animais em propriedade alhela, sem consentimento de quem de direito, desde que o fato resuite prejuizo: Pena - detengao, de quinze dias a seis meses, ou multa, Dano em coisa de valor artistico, arqueolégico ou historico Art, 165 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa tombada pela autoridade competente em virtude de valor attistico, arqueologico ou historico: Pena - detengao, de seis meses a dois anos, e multa, Alteracao de local especialmente protegido Art, 166 - Alterar, sem -enga da autoridade competente, o aspecto de local especialmente protegido por lei Pena - detengao, de um més a um ano, ou multa Agao penal tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm ame 082015 DeLzsescompilado Art. 167 - Nos casos do art. 163, do inciso IV do seu paragrafo e do art. 164, somente se procede mediante queixa. CAPITULO V DA APROPRIAGAO INDEBITA Apropriagao indébita Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia mével, de que tem a posse ou a detengdo: Pena - reclusao, de um a quatro anos, e multa. ‘Aumento de pena § 1° A pena é aumentada de um tergo, quando o agente recebeu a coisa 1 - em depésito necessério; Il- na qualidade de tutor, curador, sindico, tiquidatario, inventariante, testamenteiro ou depositario judicial; Il - em razao de oficio, emprego ou profissao. Apropriacdo indébita previdenciaria (Incluldo pela Lei n® 9.983, de 2000) Art. 168-A, Deixar de repassar a previdéncia social as contribuig6es recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional: (Inclufdo pela Lei n? 9,983, de 2000) Pena - reclusao, de 2 (dois) a § (cinco) anos, ¢ multa. (Incluido pela Lei n® 9.983, de 2000 § 12 Nas mesmas penas incore quem deixar de: (Incluido pela Lei n® 9.983, de 2000) | ~recolher, no prazo legal, contribuigao ou outra importancia destinada a previdéncia social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros ou arrecadada do piblico; (Incluido pela Lei n® 9.983, de 2000) Il — recolher contribuigées devidas @ previdéncia social que tenham integrado despesas contabeis ou custos relatives a venda de produtos ou a prestacao de servigos; (Incluido pela Lei n® 9.983, de 2000) II - pagar beneficio devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores jé tiverem sido reembolsados a empresa pela previdéncia social. (Incluido pela Lei n® 9.983. de 2000) § 2° E extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o pagamento das contribuig6es, importancias ou valores e presta as informacées devidas previdéncia social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do inicio da a¢ao fiscal. (Incluido pela Lei n° 9.983, de 2000) § 3° E facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primario e de bons antecedentes, desde que: (Incluido pela Lei n? 9.983, de 2000) | = tenha promovido, apés 0 inicio da ago fiscal e antes de oferecida a dentncia, o pagamento da contribuigao social previdencidria, inclusive acessérios; ou (Incluido pela Lei n® 9.983, de 2000) || -0 valor das contribuigées devidas, inclusive acessérios, seja igual ou inferior aquele estabelecido pela previdéncia social, administrativamente, como sendo 0 minimo para o ajuizamento de suas execugées fiscais. (Incluido pela Lei n® 9.983, de 2000) Apropriagdo de coisa havida por erro, caso fortuito ou forca da natureza Art, 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou forga da natureza’ Pena - detengdo, de um més a um ano, ou multa. Pardgrafo tni - Na mesma pena incorre: Apropriagao de tesouro tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm sare 082015 DeLzsescompilado |= quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a que tem direito o proprietario do prédio; Apropriacao de coisa achada Il - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restitui-la ao dono ou legitimo possuidor ou de entregd-la & autoridade competente, dentro no prazo de quinze dias. Art. 170- Nos crimes previstos neste Capitulo, aplica-se o disposto no art. 155, § 2°. CAPITULO VI DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES Estolionato Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilicita, em prejuizo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artificio, aril, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena - recluso, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis § 1° - Se o criminoso ¢ primatio, e de pequeno valor 0 prejuizo, o juiz pode aplicar a pena conforme o disposto no art. 155, § 2° § 2° - Nas mesmas penas incorre quem: Disposicao de coisa alheia como prépria | -vende, permuta, dé em pagamento, em locagao ou em garantia coisa alheia como propria; Alienacao ou oneracao fraudulenta de coisa propria Il vende, permuta, dé em pagamento ou em garantia coisa prépria inaliendvel, gravada de énus ou litigiosa, ou imével que prometeu vender a terceiro, mediante pagamento em prestagées, silenciando sobre qualquer dessas circunstancias: Defraudagao de penhor Ill - defrauda, mediante alienagao nao consentida pelo credor ou por outro modo, a garantia pignoraticia, quando tem a posse do objeto empenhado; Fraude na entrega de coisa IV - defrauda substancia, qualidade ou quantidade de coisa que deve entregar a alguém; Fraude para recebimento de indenizagao ou valor de seguro \V - destréi, total ou parcialmente, ou oculta coisa propria, ou lesa o préprio corpo ou a satide, ou agrava as consequéncias da lesao ou doenga, com o intuito de haver indenizagao ou valor de Seguro: Fraude no pagamento por meio de cheque VI- emite cheque, sem suficiente proviso de fundos em poder do sacado, ou Ihe frustra o pagamento. § 3° - A pena aumenta-se de um tergo, se o crime ¢ cometido em detrimento de entidade de direito puiblico ou de instituto de economia popular, assisténcia social ou beneficéncia, Duplicata simulada Art. 172 - Emir fatura, duplicata ou nota de venda que nao corresponda a mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade, ou ao servigo prestado, (Redao&o dada pela Lei n® 8,137, de 27.12.1990) Pena - detengao, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redacdo dada pela Lei n° 8.137, de 27.12.1990) Paragrafo unico. Nas mesmas penas incorrera aquéle que falsificar ou adulterar a escrituragao do Livro de Registro de Duplicatas. (Incluido pela Lei n° 5.474. de 1968) Abuso de incapazes tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm sare osrsors DELzB¢ecompiiade Art. 173 - Abusar, em proveito proprio ou alheio, de necessidade, paixo ou inexperiéncia de menor, ou da alienagao ou debilidade mental de outrem, induzindo qualquer deles a pratica de ato suscetivel de produzir efeito juridico, em prejuizo proprio ou de terceiro: Pena - reclusao, de dois a seis anos, e multa Induzimento a especulagao Art. 174 - Abusar, em proveito proprio ou alheio, da inexperiéncia ou da simplicidade ou inferioridade mental de outrem, induzindo-o pratica de jogo ou aposta, ou a especulacao com titulos ou mercadorias, sabendo ou devendo saber que a operagao € ruinosa: Pena - reclusao, de um a trés anos, e mula. Fraude no comércio Art, 175 - Enganar, no exercicio de atividade comercial, 0 adquirente ou consumidor: - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou deteriorada: I entregando uma mercadoria por outra: Pena - detencdo, de seis meses a dois anos, ou muita. § 1° - Alterar em obra que Ihe é encomendada a qualidade ou o peso de metal ou substituir, no mesmo caso, pedra verdadeira por falsa ou por outra de menor valor, vender pedra falsa por verdadeira; vender, como precioso, metal de ou outra qualidade: Pena - reclusao, de um a cinco anos, ¢ multa. § 2°- E aplicdvel o disposto no art. 155, § 2° Outras fraudes Art. 176 - Tomar refeigao em restaurante, alojar-se em hotel ou utilizar-se de meio de transporte sem dispor de recursos para efetuar o pagamento: Pena - detengo, de quinze dias a dois meses, ou multa Paragrafo unico - Somente se procede mediante representagao, e o juiz pode, conforme as circunstancias, deixar de aplicar a pena. Fraudes e abusos na fundacao ou administragdo de sociedade por agées ‘Art. 177 - Promover a fundacao de sociedade por agdes, fazendo, em prospecto ou em comunicagao ao pliblico ou a assembiéia, afirmagdo falsa sobre a constituicao da sociedade, ou ocultando fraudulentamente fato a ela relativo: Pena - reclusdo, de um a quatro anos, e multa, se 0 fato no constitui crime contra a economia popular. § 1° Incorrem na mesma pena, se o fato ndo constitui crime contra a economia popular: (Vide Lei n? 1.524 |- 0 diretor, 0 gerente ou 0 fiscal de sociedade por agdes, que, em prospecto, relatério, parecer, balanco ou comunicagao ao publico ou a assembléia, faz afirmagao falsa sobre as condig6es econdmicas da sociedade, ou oculta frauidulentamente, no todo ou em parte, fato a elas relativo 1-0 diretor, 0 gerente ou o fiscal que promove, por qualquer artificio, falsa cotagao das aces ou de outros titulos da sociedade; II - 0 diretor ou o gerente que toma empréstimo a sociedade ou usa, em proveito préprio ou de terceiro, dos bens ou haveres sociais, sem prévia autorizagao da assembléia geral; IV - 0 diretor ou o gerente que compra ou vende, por conta da sociedade, agdes por ela emitidas, salvo quando a lei o permite; \V - 0 diretor ou o gerente que, como garantia de crédito social, aceita em penhor ou em caugo agdes da propria sociedade; tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 4078 082015 DeLzsescompilado VI- 0 diretor ou 0 gerente que, na falta de balango, em desacordo com este, ou mediante balango falso, distribui lucros ou dividendos ficticios; VII - 0 diretor, 0 gerente ou o fiscal que, por interposta pessoa, ou conluiado com acionista, consegue a aprovagao de conta ou parecer; VIII - 0 liquidante, nos casos dos ns. |, I, Ill, IV, Ve Vil; IX - 0 representante da sociedade anénima estrangeira, autorizada a funcionar no Pais, que pratica os atos mencionados nos ns. 1¢ Il, ou da falsa informacao ao Governo. § 2° - Income na pena de detengao, de seis meses a dois anos, e multa, o acionista que, a fim de obter vantagem para si ou para outrem, negocia 0 voto nas deliberacdes de assembleéia geral. Emissdo irregular de conhecimento de depésito ou "warrant" Art, 178 - Emitir conhecimento de depésito ou warrant, em desacordo com disposi¢ao legal: Pena - reclusao, de um a quatro anos, e multa. Fraude a execugao Art. 179 - Fraudar execugao, alienando, desviando, destruindo ou danificando bens, ou simulando dividas: Pena - detengao, de seis meses a dois anos, ou mutta. Paragrafo Unico - Somente se procede mediante queixa, CAPITULO VII DA RECEPTAGAO Receptacao Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito proprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: (Redacao dada pela Lei ne 9.426, de 1996) Pena - reclusao, de um a quatro anos, e multa. (Redacdo dada pela Lei n® 9.426, de 1996) Receptacao qualificada (Redaco dada pela Lei n° 9.426, de 1996) § 1° - Adquiri, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depésito, desmontar, montar, remontar, vender, expor 2 venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito proprio ou alheio, no exercicio de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime:(R ta Lei n? 9.426, de 1 Pena - reclusao, de trés a oito anos, e multa (Redacdo dada pela Lei n® 9.426, de 1996) § 2° - Equipara-se a atividade comercial, para efeito do pardgrafo anterior, qualquer forma de comércio itmegular ou clandestino, inclusive 0 exercicio em residéncia. (Redacdo dada pela Lei n® 9.426, de 1996) § 3° - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporeao entre o valor e 0 prego, ou pela condi¢o de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso: (Redacéo dada pela Lei n® 9.426, de 1996) Pena - detengo, de um més a um ano, ou multa, ou ambas as penas. (Redacdo dada pela Lei n? 9.426, de 1996) § 4° - A receptagao é punivel, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa, (Redacdo dada pela Lei n? 9,426, de 1996) § 5° - Na hipdtese do § 3°, se 0 criminoso é primario, pode o juiz, tendo em consideragéo as circunstancias, deixar de aplicar a pena, Na receptacao dolosa aplica-se disposto no § 2° do art. 155 (ncluido pela Lei n? 9.426, de 1996) § 6° - Tratando-se de bens e instalagdes do patriménio da Unido, Estado, Municipio, empresa tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 478 082015 DeLzsescompilado concessionéria de servigos puiblicos ou sociedade de economia mista, a pena prevista no caput deste artigo aplica-se em dobro. (Incluido pela Lei n? 9.426, de 1996) CAPITULO VIII DISPOSIGOES GERAIS Art, 181 - E isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste titulo, em prejuizo: (Vide Lei nn? 10.744, de 2003 1 - do cOnjuge, na constancia da sociedade conjugal; Il-de ascendente ou descendente, seja o parentesco legitimo ou ilegitimo, seja civil ou natural Art. 182 - Somente se procede mediante representagao, se 0 crime previsto neste titulo € cometido em prejuizo: (Vide Lei n? 10.741, de 2003) | - do cénjuge desquitado ou judicialmente separado; IL- de irmao, legitimo ou itegitimo; III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita Art. 183 - Nao se aplica o disposto nos dois artigos anteriores: | se 0 crime é de roubo ou de extorsao, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaga ou violéncia a pessoa; Il- ao estranho que participa do crime. Il - se 0 crime ¢ praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. (Incluldo pela Lei n® 10.741, de 2003) TITULO III DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL CAPITULO | DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE INTELECTUAL Violacao de direito autoral Art. 184. Violar direitos de autor e os que the sao conexos: (Redacdo dada pela Lei n* 10.695. de 4°.7.2003) Pena — detengao, de 3 (trés) meses a 1 (um) ano, ou multa. (Redacao dada pela Lei n° 4 4°.7.2003) § 12 Se a violagao consistir em reprodugao total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretagdo, execugo ou fonograma, sem autorizagao expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme 0 caso, ou de quem os represente: (Redacdo dada pela Lei n® 10,695, de 1°,7,2003) Pena — reclusdo, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redagao dada pela Lei n® 10.695, de 12,7.2003) § 22 Na mesma pena do § 12 incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expoe a venda, aluga, introduz no Pais, adquire, oculta, tem em depésito, original ou copia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violagao do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cépia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorizagao dos titulares dos direitos ou de quem os represente. (Redacdo dada pela Lei n® 10.695, de 4°,7,2003) § 32 Se a violacao consistir no oferecimento ao puiblico, mediante cabo, fibra ética, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuério realizar a sele¢do da obra ou produgao para recebé-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorizacdo expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente: (Redacdo dada pela Lei n° 10,695, de 1°,7,2003) tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 4278 082015 DeLzsescompilado Pena ~ reclusao, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluido pela Lei n? 10.695, de 1°,7.2003) § 42 0 disposto nos §§ 12, 22 e 32 nao se aplica quando se tratar de excego ou limitagao ao direito de autor ou os que the so conexos, em conformidade com o previsto na Lei n® 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, nem a cépia de obra intelectual ou fonograma, em um sé exemplar, para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ou indireto, (Incluido pela Lei n? 10.695, de 1°,7.2003) Usurpagdo de nome ou pseudénimo alheio Art. 185 - (Revogado pela Lei n® 10.695, de 1°.7.2003) Art. 186. Procede-se mediante: (Redacdo dada pela Lei n° 10,695, de 1°.7.2003) I queixa, nos crimes previstos no caput do art. 184; (Incluido pela Lei n® 10.695, de 1°,7.2003) II - ago penal publica incondicionada, nos crimes previstos nos §§ 12 e 2° do art, 184; (Incluido pela Lei nn? 10,695, de 1°.7.2003) I — ago penal publica incondicionada, nos crimes cometidos em desfavor de entidades de direito puiblico, autarquia, empresa publica, sociedade de economia mista ou fundagdo instituida pelo Poder Publico; (Incluido pela Lei n° 10.695, de 1°,7,2003) IV ~ agdo penal piiblica condicionada a representagdo, nos crimes previstos no § 3° do art. 184. (Incluido pela Lei n® 10.695, de 1°,7,2003) CAPITULO II . DOS CRIMES CONTRA 0 PRIVILEGIO DE INVENGAO Violacao de privilagio de invenc: ‘Art 187. (Revogado pela Lei n? 9.279, de 14.5.1996) Falsa atribuicdo do privilégio Art 188, (Revogado pela Le! n° 9.279, de 14,5.1996) Usurpacao ou indevida exploragao de modelo ou desenho privilegiado At, 189. (evogado pela Lei n® 9,279, de 14.5,1996) Falsa declaracao de depésito em modelo ou desenho Art. 190. (Revogado pela Lei n? 9.279, de 14.5.1996) Art, 191. (Revogado pela Lei n® 9,279, de 14,5,1996 CAPITULO III DOS CRIMES CONTRA AS. MARCAS DE INDUSTRIA E COMERCIO Violagao do diroito de marca Ait. 192. (Revogado pela Lei n® 9.279, de 14.5.1996) Uso indevido de armas, brasées e distintivos publicos Art, 193, (Revogado pela Lei n® 9.279, de 14.5,1996 Marca com falsa indicagao de procedéncia Art, 194, (Revoaado pela Lei n? 9.279, de 14.5.1996 ‘Art. 196.-(Revogado pela Lei n® 9.279, de 14.5.1996 CAPITULO IV DOS CRIMES DE CONCORRENCIA DESLEAL Concorréncia desleal Art. 196. (Revogado pela Lei n° 9.279, de 14.5.1996) TITULO IV DOS CRIMES CONTRA A ORGANIZAGAO DO TRABALHO Atentado contra a liberdade de trabalho tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 4978 osrsors DELzB¢ecompiiade ‘Art, 197 - Constranger alguém, mediante violencia ou grave ameaga |-a exercer ou ndo exercer arte, oficio, profissao ou industria, ou a trabalhar ou no trabalhar durante certo Perfodo ou em determinados dias: Pena - detengo, de um més a um ano, e mutta, além da pena correspondente a violéncia; Il - a abrir ou fechar o seu estabelecimento de trabalho, ou a participar de parede ou paralisagdo de atividade econémica’ Pena - detengao, de trés meses a um ano, e multa, além da pena correspondente a violéncia. Atentado contra a liberdade de contrato de trabalho e boicotagem violenta Art. 198 - Constranger alguém, mediante violéncia ou grave ameaga, a celebrar contrato de trabalho, ou a do forecer a outrem ou nao adquirir de outrem matéria-prima ou produto industrial ou agricola: Pena - detengao, de um més a um ano, e multa, além da pena correspondent a violéncia. Atontado contra a liberdade de associacéo Art. 199 - Constranger alguém, mediante violencia ou grave ameaga, a participar ou deixar de participar de determinado sindicato ou associagao profissional: Pena - detengao, de um més a um ano, e multa, além da pena correspondente a violéncia. Iéncia ou perturbagéo da ordem Paralisacdo de trabalho, seguida de ‘Art, 200 - Participar de suspenséo ou abandono coletivo de trabalho, praticando violencia contra pessoa ou contra coisa Pena - detencdo, de um més a um ano, e muita, além da pena comespondente a violencia Paragrafo nico - Para que se considere coletivo o abandono de trabalho é indispensavel o concurso de, pelo menos, trés _ empregados. Paralisacao de trabalho de interesse coletivo Art. 201 - Participar de suspenséo ou abandono coletivo de trabalho, provocando a interrupgéio de obra publica ou servigo de interesse coletivo: Pena - detengéo, de seis meses a dois anos, e multa Invasao de estabelecimento industrial, comercial ou agricola. Sabotagem Art. 202 - Invadir ou ocupar estabelecimento industrial, comercial ou agricola, com o intuito de impedir ou embaragar 0 curso normal do trabalho, ou com o mesmo fim danificar o estabelecimento ou as coisas nele existentes ou delas dispor: Pena - reclusao, de um a trés anos, e multa. Frustragdo de direito assegurado por loi trabalhista Art. 203 - Frustrar, mediante fraude ou violencia, direito assegurado pela legislago do trabalho: Pena - detengao de um ano a dois anos, e multa, além da pena comespondente a violéncia, (Redacao dada Lei n® 9.777, de 29.12.11 § 1° Na mesma pena incorre quem: (Incluido pela Lei n? 9,777, de 1998) | - obriga ou coage alguém a usar mercadorias de determinado estabelecimento, para impossibilitar 0 destigamento do servigo em virtude de divida; (Incluido pela Lei n® 9.777, de 1998) Il - impede alguém de se desligar de servigos de qualquer natureza, mediante coagdo ou por meio da retengdo de seus documentos pessoais ou contratuais. (Incluido pela Lei n® 9.777, de 1998) § 2° A pena é aumentada de um sexto a um tergo se a vitima é menor de dezoito anos, idosa, gestante, tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 4478 082015 DeLzsescompilado indigena ou portadora de deficiéncia fisica ou mental. (Incluido pela Lei n® 9.777, de 1998) Frustragao de I sobre a nacionalizagdo do trabalho Art. 204 - Frustrar, mediante fraude ou violéncia, obrigagao legal relativa a nacionalizacao do trabalho: Pena - detengao, de um més a um ano, e mutta, além da pena correspondente a violéncia. Exercicio de atividade com infragéo de decisao administrativa Att. 205 - Exercer atividade, de que esta impedido por decisao administrativa: Pena - detengo, de trés meses a dois anos, ou multa, Aliciamento para o fim de emigracéo Art. 206 - Recrutar trabalhadores, mediante fraude, com o fim de leva-los para temritério estrangeiro. (Redacdo dada pela Lei n® 8,683, de 1993) Pena - detenco, de 1 (um) a 3 (trés) anos e multa. (Redacdo dada pela Lei n® 8.683, de 1993) Aliciamento de trabalhadores de um local para outro do territério nacional Art. 207 - Aliciar trabalhadores, com o fim de levé-los de uma para outra localidade do territério nacional: Pena - detencao de um a trés anos, e multa. (Redacdo dada pela Lei n? 9.777, de 29.12.1998) § 1° Incorre na mesma pena quem recrutar trabalhadores fora da localidade de execugao do trabalho, dentro do territério nacional, mediante fraude ou cobranca de qualquer quantia do trabalhador, ou, ainda, nao assegurar condigées do seu retomo ao local de origem. (Incluido pela Lei n? 9,777, de 1998) § 2° A pena é aumentada de um sexto a um tergo se a vitima é menor de dezoito anos, idosa, gestante, indigena ou portadora de deficiéncia fisica ou mental. (incluido pela Lei n® 9.777, de 1998) TITULO V DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO E CONTRA 0 RESPEITO AOS MORTOS CAPITULO | DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO Ultraje a culto pedimento ou perturbacdo de ato a ele relativo Art. 208 - Escamecer de alguém publicamente, por motivo de crenga ou funcao religiosa; impedir ou perturbar cerimonia ou pratica de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena - detengao, de um més a um ano, ou multa. Paragrafo tinico - Se hd emprego de violéncia, a pena é aumentada de um tergo, sem prejuizo da correspondente a violéncia. CAPITULO I DOS CRIMES CONTRA © RESPEITO AOS MORTOS Impedimento ou perturbagéo de ceriménia funeraria Art. 209 - Impedir ou perturbar enterro ou ceriménia funerdria Pena - detengao, de um més a um ano, ou multa Paragrafo unico - Se ha emprego de violencia, a pena ¢ aumentada de um tergo, sem prejulzo da correspondent a violéncia Violacao de sepultura Art. 210 - Violar ou profanar sepuitura ou uma funeréria: tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 4878 onna2015 DELzB¢ecompiiade Pena - reclusdo, de um a trés anos, e multa Destruicao, subtragao ou ocultagao de cadaver Art. 214 - Destruir, subtrair ou ocultar cadaver ou parte dele: Pena - reclusdo, de um a trés anos, ¢ multa Vilipéndio a cadaver Art. 212 - Vilipendiar cadaver ou suas cinzas: Pena - detencéo, de um a trés anos, e multa. TITULO VI DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL (Redacéo dada pela Lei n° 12.015, de 2009) CAPITULO | DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL (Redacdo dada pela Lei n° 12.015, de 2009) Estupro Art. 213. Constranger alguém, mediante violéncia ou grave ameaga, a ter conjungo camal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: (Redacao dada pela Lei n® 12,015. de 2009) Pena - reclusdo, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. (Redacdo dada pela Lei n® 12.015, de 2009 § 12. Se da conduta resulta les4o corporal de natureza grave ou se a vitima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos: (Incluido pela Lei n® 12.015, de 2009) Pena - reclusao, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. (Incluido pela Lei n? 12.015, de 2009) § 22 Se da conduta resulta morte: (Incluido pela Lei n? 12,015, de 2009) Pena - reclusao, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos (Incluido pela Lei n? 12.015, de 2009) Art. 214 - (Revogado pela Lei n? 12.016, de 2009) Violacao sexual mediante fraude (Redacdo dada pela Lei n? 12.015, de 2009) Art. 215. Ter conjung&o camal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impega ou dificulte a livre manifestacao de vontade da vitima: (Redacdo dada pela Lei n® 12,015, de 2009) Pena - reclusao, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. (Redacao dada pela Lei n® 12,015, de 2009) Pardgrafo Unico. Se o crime € cometido com o fim de obter vantagem econémica, aplica-se também multa, (Redacao dada pela Lei n® 12.015, de 2009) Att. 216. (Revogado pela Lei n? 12.015, de 2009) Assédio soxual (Incluido pela Lei n® 10,224, de 15 de 2001 Att. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se © agente da sua condigao de superior hierarquico ou ascendéneia inerentes ao exercicio de emprego, cargo ou fungao." (Incluido pela Lei n? 10.224, de 15 de 2001 Pena —detengdo, de 1 (um) a 2 (dois) anos. (Incluido pela Lei n? 10.224, de 15 de 2007 tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 4078 082015 DeLzsescompilado Pardgrafo unico. (VETADO) (Incluido pela Lei n® 10.224. de 15 de 2001 § 22 A pena é aumentada em até um tergo se a vitima 6 menor de 18 (dezoito) anos. (Incluldo pela Lei n? 12.015, de 2009 CAPITULO IL - DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERAVEL (Redacao dada pela Lei n® 12.015, de 2009) ‘Sedugao Att. 217 - (Revogado pela Lei n® 14,106, de 2005) Estupro de vulneravel (incluido pela Lei n® 12,015, de 2009) Art, 217-A. Ter conjungao camal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: (Inclufdo pela Lei n° 12.015, de 2009) Pena - reclusao, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. (Incluido pela Lei n° 12.015, de 2009) § 12 Incorre na mesma pena quem pratica as agdes descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiéncia mental, ndo tem 0 necessario discemimento para a pratica do ato, ou que, por qualquer outra causa, ndo pode oferecer resistencia. (Incluido pela Lei n® 12.015, de 2009) § 22 (VETADO) (Incluido pela Lei n? 12,015, de 2009) § 32 Se da conduta resulta lesdo corporal de natureza grave: (Incluido pela Lei n® 12.015, de 2009) Pena - recluséo, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos. (Incluldo pela Lei n? 12,015, de 2009) § 42 Se da conduta resulta morte: (Inciuido pela Lei n° 12.015, de 2009) Pena - reclusao, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.(Incluido pela Lei n® 12.015, de 2009) Corrupgao de menores Art, 218. Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a salisfazer a lascivia de outrem: (Redacdo dada pela Lei n® 12.015, de 2009) Pena - reclusdo, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. (Redacao dada pela Lei n® 12.015, de 2009) Paragrafo nico. (VETADO), (Incluido pela Lei n? 12,015, de 2009) Satisfacdo de lascivia mediante presenca de crianca ou adolescente (Incluido pela Lei n° 12.015, de 2009) Art. 218-A, Praticar, na presenga de alguém menor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, conjungao camal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascivia propria ou de outrem: (Incluido pela Lei n® 12.015, de 2009) Pena - reclusdo, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos." (Incluldo pela Lei n® 12.015, de 2009) Favorecimento da prostituicdo ou de outra forma de exploracdo sexual de crianga ou adolescente ou de vulneravel (Redacao dada pela Lei n® 12.978, de 2014) Art, 218-B, Submeter, induzir ou atrair 4 prostitui¢ao ou outra forma de exploragdo sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiéncia mental, nao tem o necessério discemimento para a pratica do ato, facilité-a, impedir ou dificultar que a abandone: (Inclut Lein? 12,015, de 2 pskwwwplaralo gov riecvl_Osideerete-teiDeI2848compiado tm an 082015 DeLzsescompilado Pena - reclusao, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos. (Incluido pela Lei n® 12.015, de 2009) § 12 Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econémica, aplica-se também multa. (Incluido pela Lei n® 12.015, de 2009) § 22 Incorre nas mesmas penas: (Incluido pela Lei n® 12.015, de 2009) ||- quem pratica conjungao camal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situagao descrita no caput deste artigo; (Incluido pela Lei n® 12,015, de 2009) Il - 0 proprietario, 0 gerente ou o responsdvel pelo local em que se verifiquem as praticas referidas no caput deste artigo. (Incluido pela Lei n® 12.015, de 2009) § 32 Na hipétese do inciso II do § 22, constitui efeito obrigatério da condenagao a cassagao da localizagao e de funcionamento do estabelecimento.(Incluido pela Lei n® 12,015, de 2009) enga de CAPITULO III DO RAPTO Rapto violento ou mediante fraude Art. 219 - (Revogado pela Lei n° 11,106, de 2005) Rapto consensual Art. 220 - (Revogado pela Lei n? 11,106, de 2005) Diminuigao de pena Art. 221 - (Revogado pela Lei n? 11.106, de 2005) Concurso de rapto e outro crime Art, 222 - (Revogado pela Lei n® 11,106, de 2005) CAPITULO IV DISPOSIGGES GERAIS Art, 223 - (Revogado pela Lei n® 12,015. de 2009) Art, 224 - (Revogado pela Lei n® 12,015, de 2009) ‘Agao penal Art. 225. Nos crimes definidos nos Capitulos Ie II deste Titulo, procede-se mediante ago penal publica condicionada a representacdo, (Redacao dada pela Lei n? 12,015, de 2009) Pardgrafo unico. Procede-se, entretanto, mediante ago penal piblica incondicionada se a vitima é menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulneravel. (Inclufdo pela Lei n? 12.015, de 2009) ‘Aumento de pena ‘Art, 226. A pena é aumentada:(Redacdo dada pela Lei n® 11,106, de 2005) | — de quarta parte, se o crime & cometido com 0 concurso de 2 (duas) ou mais pessoas; (Redacdo dada pela Lei n? 11.106, de 2005) Il =de metade, se 0 agente ¢ ascendente, padrasto ou madrasta, tio, immao, cénjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vitima ou por qualquer outro titulo tem autoridade sobre ela; (Redacdo dada pela Lei n® 14.106, de 2005) Il - (Revogado pela Lei n° 11.106, de 2005) tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 4078 082015 DeLzssscompilado CAPITULO V DO LENOCINIO E DO TRAFICO DE PESSOA PARA FIM DE. PROSTITUIGAO OU OUTRA FORMA DE EXPLORAGAO SEXUAL (Redaco dada pela Lei n° 12.015, de 2009) Modiacao para sorvir a lascivia de outrem ‘Art, 227 - Induzir alguém a satisfazer a lascivia de outrem: Pena - reclusao, de um a trés anos § 12 Se a vitima & maior de 14 (catorze) e menor de 18 (dezoito) anos, ou se o agente é seu ascendente, descendente, cénjuge ou companheiro, imo, tutor ou curador ou pessoa a quem esteja confiada para fins de educagao, de tratamento ou de guarda: (Redacéo dada pela Lei n® 11.106, de 2005) Pena - reclusdo, de dois a cinco anos. § 2° - Se o crime & cometido com emprego de violencia, grave ameaga ou fraude Pena - reclusao, de dois a oito anos, além da pena correspondente a violencia § 3° - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa, Favor 12,015, de 2009) jento da prostituicéo ou outra forma de exploracao sexual (Redac4o dada pela Lei n° Art, 228, Induzir ou atrair alguém a prostituigéo ou outra forma de exploragdo sexual, facilitéa, impedir ou dificultar que alguém a abandone: (Redagao dada pela Lei n? 12.015, de 2009) Pena - reclusdo, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redacdo dada pela Lei n® 12,015, de 2009) § 12 Se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, iméo, enteado, cOnjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vitima, ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigag4o de cuidado, protego ou vigiléncia: (Redacdo dada pela Lei n? 12,015, de 2009) Pena - reclusdo, de 3 (trés) a 8 (oito) anos. (Redacao dada pela Lei n° 12,015. de 2009) § 2°- Se o crime, € cometido com emprego de violencia, grave ameaca ou fraude: Pena - reclusao, de quatro a dez anos, além da pena correspondente a violencia. § 3° - Se o crime € cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa. Casa de prostituicao ‘Art, 229. Manter, por conta propria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra exploragao sexual, haja, ou no, intuito de lucro ou mediagao direta do proprietario ou gerente: (Redaco dada pela Lei n° 12.015, de 2009) Pena - reclusdo, de dois a cinco anos, e muita. Rufianismo ‘Art, 230 - Tirar proveito da prostituigao alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerga: Pena - reclusdo, de um a quatro anos, e multa. § 12 Sea vitima é menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos ou se 0 crime é cometido por ascendente, padrasto, madrasta, irmao, enteado, cénjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vitima, ou por quem assumiu, por lei ou outra forma, obrigagao de cuidado, protegao ou vigilancia: (Redacdo dada pela Lei n? 12,015, de 2 tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 4978 082015 DeLzsescompilado Pena - reclusdo, de 3 (trés) a 6 (seis) anos, e multa. (Redacao dada pela Lei n® 12.015, de 2009) § 22 Se o crime & cometido mediante violéncia, grave ameaga, fraude ou outro meio que impega ou dificulte a livre manifestagao da vontade da vitima: (Redacao dada pela Lei n? 12,015, de 2009) Pena - reclusdo, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, sem prejuizo da pena correspondente a violéncia.(Redacto dada pela Lei n® 12.015, de 2009) Trafico internacional de pessoa para fim de explora¢do sexual (Redacdo dada pela Lei n° 12.015, de 2009) Art. 231. Promover ou facilitar a entrada, no temrtério nacional, de alguém que nele venha a exercer a Prostituigéo ou outra forma de exploracdo sexual, ou a salda de alguém que va exercéla no estrangeiro, (Redacao dada pela Lei n® 12,015, de 2009) Pena - reclusdo, de 3 (trés) a 8 (oito) anos, (Redacéo dada pela Lei n° 12,015, de 2009) § 12 Income na mesma pena aquele que agenciar, aliciar ou comprar a pessoa traficada, assim como, tendo conhecimento dessa condigao, transporté-la, transferi-la ou alojé-la, (Redacdo dada pela Lei n? 12.015, de 2009) § 22 A pena é aumentada da metade se: (Redacao dada pela Lei n’ 12.015, de 2009) I-a vitima é menor de 18 (dezoito) anos; (Incluido pela Lei n? 12,015, de 2009) I - a vitima, por enfermidade ou deficiéncia mental, nao tem 0 necessério discemimento para a pratica do ato; (Incluido pela Lei n? 12,015, de 2009) Il - se o agente € ascendente, padrasto, madrasta, irmao, enteado, cénjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vitima, ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigacdo de cuidado, protegao ou vigilancia; ou (Incluido pela Lei n® 12,015, de 2009) IV - ha emprego de violéncia, grave ameaga ou fraude. (Incluido pela Lei n® 12,015, de 2009) § 32 Se o crime & cometido com o fim de obter vantagem econémica, aplica-se também multa. (Incluido pela Lei n? 12.015, de 2009) Trafico interno de pessoa para fim de exploracdo sexual (Redacdo dada pela Lei n° 12.015, de 2009) Art, 231-4, Promover ou facilitar 0 deslocamento de alguém dentro do territério nacional para 0 exercicio da prostituicao ou outra forma de exploragao sexual: (Redacao dada pela Lei n® 12.015, de 2009) Pena - reclusao, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. (Redacéo dada pela Lei n° 12.015, de 2009) § 12 Incorre na mesma pena aquele que agenciar, aliciar, vender ou comprar a pessoa traficada, assim como, tendo conhecimento dessa condigao, transporté-la, transferi-la ou alojé-la, (Incluido pela Lei n® 12.015, de 2009) § 22 A pena é aumentada da metade se: (Incluido pela Lei n® 12,015, de 2009) | - a vitima & menor de 18 (dezoito) anos; (Incluido pela Lei n® 12,015, de 2009) Il- a vitima, por enfermidade ou deficiéncia mental, nao tem 0 necessério discemimento para a pratica do ato; (Incluido pela Lei n? 12,015, de 2009) Il - se o agente € ascendente, padrasto, madrasta, irmao, enteado, cénjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vitima, ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigacdo de cuidado, tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm sas 082015 DeLzsescompilado protegao ou vigilancia; ou (Incluido pela Lei n® 12,01, de 2009) IV - hd emprego de violéncia, grave ameaca ou fraude, (Incluido pela Lei n® 12,015, de 2009) § 32 Se o crime & cometido com o fim de obter vantage econdmica, aplica-se também multa.(Incluido pela Lei n? 12,015, de 2009) Art. 232 - (Rev la Lei n® 12.01 CAPITULO VI DO ULTRAJE PUBLICO AO PUDOR Ato obsceno Art, 233 - Praticar ato obsceno em lugar piiblico, ou aberto ou exposto ao puiblico: Pena - detengao, de trés meses a um ano, ou mula Escrito ou objeto obsceno Art, 234 « Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para fim de comércio, de distribuic&o ou de exposicao publica, escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer abjeto obsceno’ Pena - detengdo, de seis meses a dois anos, ou multa, Pardgrafo ti - Incore na mesma pena quem: | - vende, distribui ou expée venda ou ao puiblico qualquer dos objetos referidos neste artigo; Il - realiza, em lugar publico ou acessivel ao publico, representagao teatral, ou exibigao cinematografica de caréter obsceno, ou qualquer outro espetéculo, que tenha o mesmo carater; IL - realiza, em lugar puiblico ou acessivel ao ptiblico, ou pelo radio, audigao ou recitago de cardter obsceno, CAPITULO Vi DISPOSIGOES GERAIS (Incluido pela Lei n° 12.015, de 2009) Aumento de pena (Incluido pela Lei n° 12.015, de 2009) Art, 234-A, Nos crimes previstos neste Titulo a pena é aumentada: (Incluldo pela Lei n° 12.015, de 2009) 1 —(VETADO); (Incluido pela Lei n? 12,015, de 2008) I1—(VETADO); (Incluido pela Lei n? 12,015, de 2009) III - de metade, se do crime resultar gravidez; e (Incluido pela Lei n° 12.016, de 2009) IV - de um sexto até a metade, se o agente transmite a vitima doenga sexualmente transmissivel de que sabe ou deveria saber ser portador. (Incluido pela Lei n® 12.015, de 2009) Art. 234-B. Os processos em que se apuram crimes definidos neste Titulo corerdo em segredo de justiga (Incluido pela Lei n? 12,015, de 2009) Art. 234-C, (VETADO). (Incluido pela Lei n® 12.015, de 2009) TITULO VII - DOS CRIMES CONTRA A FAMILIA CAPITULO | tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 578 082015 DeLzsescompilado DOS CRIMES CONTRA 0 CASAMENTO Bigamia Art. 235 - Contrair alguém, sendo casado, novo casamento: Pena - reclusao, de dois a seis anos. § 1° - Aquele que, néo sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstancia, ¢ punido com reclusdo ou detengao, de um a trés anos. § 2° - Anulado por qualquer motivo primeiro casamento, ou o outro por motive que nao a bigamia, considera-se inexistente o crime. Induzimento a erro essencial @ ocultacdo de impedimento Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial 0 outro contraente, ou ocultando-Ihe impedimento que nao seja casamento anterior: Pena - detencao, de seis meses a dois anos Pardgrafo tinico - A ago penal depende de queixa do contraente enganado e nao pode ser intentada sendo depois de transitar em julgado a sentenga que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento Conhecimento prévio de impedimento Att. 237 - Contrair casamento, conhecendo a existéncia de impedimento que Ihe cause a nulidade absoluta: Pena - detengo, de trés meses a um ano ‘Simulacao de autoridade para celebracao de casamento Art. 238 - Atribuir-se falsamente autoridade para celebrago de casamento: Pena - detengo, de um a trés anos, se 0 fato ndo constitui crime mais grave. ‘Simulacao de casamento Art. 239 - Simular casamento mediante engano de outra pessoa: Pena - detengo, de um a trés anos, se 0 fato ndo constitui elemento de crime mais grave. Adultério Art, 240 - (Revogado pela Lei n® 11,106, de 2005) CAPITULO II . DOS CRIMES CONTRA 0 ESTADO DE FILIAGAO Registro de nascimento inexistente Art. 241 - Promover no registro civil a inscri¢do de nascimento inexistente: Pena - reclusdo, de dois a seis anos. Parto suposto. Supresso ou alteracdo de direito inerente ao estado civil de recém-nascido Att. 242 - Dar parto alheio como proprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-nascido ou Substitui-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil: (Redacéo dada pela Lei n° 6,898, de 1981 Pena - reclusdo, de dois a seis anos. (Redacao dada pela Lei n? 6,898, de 1981 Paragrafo unico - Se 0 crime é praticado por motivo de reconhecida nobreza: (Redacdo dada pela Lei n® 6.898, de 19811 Pena - detengao, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de aplicar a pena. (Redacdio dada pela Lei n? 6.898, de 19811 tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm sare 082015 DeLzsescompilado ‘Sonegacao de estado de filiacdo ‘Art, 243 - Deixar em asilo de expostos ou outra instituigo de assisténcia filho proprio ou alheio, ocultando- Ihe a fiiagdo ou atribuindo-Ihe outra, com o fim de prejudicar direito inerente ao estado civil: Pena - reclusdo, de um a cinco anos, e multa. CAPITULO I DOS CRIMES CONTRA A ASSISTENCIA FAMILIAR Abandono material Art, 244, Deixar, sem justa causa, de prover a subsisténcia do cénjuge, ou de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente invalido ou maior de 60 (sessenta) anos, nao thes Proporcionando 0s recursos necessérios ou faltando ao pagamento de pensdo alimenticia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo: (Redacéo dada pela Lei n® 10.741, de 2003) Pena - detengo, de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa, de uma a dez vezes o maior salério minimo vigente no Pals. (Redacdo dada pela Lei n® §.478, de 1968) Paragrafo Unico - Nas mesmas penas incide quem, sendo solvente, frustra ou ilide, de qualquer modo, inclusive por abandono injustificado de emprego ou fungao, 0 pagamento de pensao alimenticia judicialmente acordada, fixada ou majorada. (Incluido pela Lei n? 5.478, de 1968 Entrega de filho menor a pessoa inidénea Art, 245 - Entregar filho menor de 18 (dezoito) anos a pessoa em cuja companhia saiba ou deva saber que ‘0 menor fica moral ou materialmente em perigo: (Redacao dada pela Lei n® 7.251, de 1984) Pena - detengao, de 1 (um) a 2 (dois) anos, (Redacao dada pela Lei n® 7.251, de 1984) § 1°- A pena é de 1 (um) a4 (quatro) anos de reclusdo, se o agente pratica delito para obter lucro, ou se 0 menor ¢ enviado para 0 exterior, (Incluido pela Lei n® 7.251, de 1984) § 2° - Incorre, também, na pena do paragrafo anterior quem, embora excluido o perigo moral ou material, auxilia a efetivagao de ato destinado ao envio de menor para o exterior, com o fito de obter lucro. (Inclufdo pela Lei n® 7.251, de 1984 Abandono intelectual Art. 246 - Deixar, sem justa causa, de prover a instrugao primaria de filho em idade escolar: Pena - detencao, de quinze dias a um més, ou mutta Art, 247 - Permitir alguém que menor de dezoito anos, sujeito a seu poder ou confiado & sua guarda ou vigitancia’ I - frequente casa de jogo ou mal-afamada, ou conviva com pessoa viciosa ou de ma vida; Il frequente espetéculo capaz de perverté-lo ou de ofender-Ihe 0 pudor, ou patticipe de representagao de igual natureza: II - resida ou trabalhe em casa de prostituico; IV - mendigue ou sirva a mendigo para excitar a comiseragao publica: Pena - detengdo, de um a trés meses, ou multa, CAPITULO IV ___ DOS CRIMES CONTRA O PATRIO PODER, TUTELA CURATELA Induzimento a fuga, entrega arbitraria ou sonegacao de incapazes Art. 248 - induzir menor de dezoito anos, ou interdito, a fugir do lugar em que se acha por determinagao de tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm sare osrsors DELzB¢ecompiiade quem sobre ele exerce autoridade, em virlude de lei ou de ordem judicial; confiar a outrem sem ordem do pai, do tutor ou do curador algum menor de dezoito anos ou interdito, ou deixar, sem justa causa, de entregé-lo a quem legitimamente o reclame: Pena - detengao, de um més a um ano, ou multa, Subtragao de incapazes ‘Art. 249 - Subtrair menor de dezoito anos ou interdito ao poder de quem 0 tem sob sua guarda em virtude de lei ou de ordem judicial Pena - detengao, de dois meses a dois anos, se o fato nao constitui elemento de outro crime. § 1° - 0 fato de ser o agente pai ou tutor do menor ou curador do interdito no o exime de pena, se destituido ou temporariamente privado do patrio poder, tutela, curatela ou guarda. § 2° - No caso de restituic&o do menor ou do interdito, se este ndo sofreu maus-tratos ou privagées, 0 juiz pode deixar de aplicar pena. TiTuLo vin . DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PUBLICA CAPITULO | DOS CRIMES DE PERIGO COMUM Incéndio ‘Art. 250 - Causar incéndio, expondo a perigo a vida, a integridade fisica ou o patrimdnio de outrem: Pena - reclusdo, de trés a seis anos, e muta. ‘Aumento de pena § 1° - As penas aumentam-se de um tergo: 1- se 0 crime 6 cometido com intuito de obter vantagem pecuniéria em proveito préprio ou alheio; IL-se 0 incéndio &: a) em casa habitada ou destinada a habitacao; b) em edificio puiblico ou destinado a uso piblico ou a obra de assisténcia social ou de cultura; ©) em embarcagao, aeronave, comboio ou veiculo de transporte coletivo: 4) em estagdo ferrovidria ou aerédromo; €) em estaleiro, fabrica ou oficina; ) em depésito de explosivo, combustivel ou inflamavel; 49) em pogo petrolifico ou galeria de mineracao; h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta Incéndio culposo § 2° - Se culposo o incéndio, é pena de detencéo, de seis meses a dois anos. Exploséo Art, 251 - Expor a perigo a vida, a integridade fisica ou o patrim6nio de outrem, mediante explosao, arremesso ou simples colocagao de engenho de dinamite ou de substancia de efeitos andlogos: Pena - reclusdo, de trés a seis anos, e multa, § 1°- Se a substancia utilizada ndo é dinamite ou explosivo de efeitos andlogos tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 5478 082015 DeLzsescompilado Pena - reclusdo, de um a quatro anos, e multa. Aumento de pena § 2° - As penas aumentam-se de um terco, se ocore qualquer das hipéteses previstas no § 1°, |, do artigo, anterior, ou é visada ou atingida qualquer das coisas enumeradas no n? II do mesmo paragrafo. Modalidade culposa § 3° - No caso de culpa, se a explosao é de dinamite ou substancia de efeitos andlogos, a pena é de detengdo, de seis meses a dois anos; nos demais casos, é de detencdo, de trés meses a um ano. Uso de gas téxico ou asfixiante Art, 252 - Expor a perigo a vida, a integridade fisica ou 0 patriménio de outrem, usando de gas toxico ou asfixiante: Pena - reclusdo, de um a quatro anos, e multa. Modalidade Culposa Paragrafo Unico - Se 0 crime € culposo: Pena - detencao, de trés meses a um ano. Fabrico, fornecimento, aquisic4o posse ou transporte de explosivos ou gas t6xico, ou asfixiante Art, 253 - Fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licenga da autoridade, substancia ou engenho explosivo, gas téxico ou asfixiante, ou material destinado a sua fabricagao: Pena - detengao, de seis meses a dois anos, e multa Inundagao Art, 254 - Causar inundagao, expondo a perigo a vida, a integridade fisica ou o patriménio de outrem: Pena - reclusdo, de trés a seis anos, e multa, no caso de dolo, ou detengdo, de seis meses a dois anos, no caso de culpa. Perigo de inundagao Art. 255 - Remover, destruir ou inutilizar, em prédio préprio ou alheio, expondo a perigo a vida, a integridade fisica ou 0 patriménio de outrem, obstaculo natural ou obra destinada a impedir inunda¢ao: Pena - reclusao, de um a trés anos, e multa. Desabamento ou desmoronamento Art. 256 - Causar desabamento ou desmoronamento, expondo a petigo a vida, a integridade fisica ou 0 patriménio de outrem: Pena - reclusao, de um a quatro anos, e multa. Modalidade culposa Paragrafo unico - Se o crime € culposo: Pena - detengao, de seis meses a um ano. ‘Subtracao, ocultagao ou inutilizagéo de material de salvamento Art. 257 - Subtrair, ocultar ou inutilizar, por ocasiao de incéndio, inundacao, naufragio, ou outro desastre ou calamidade, aparelho, material ou qualquer meio destinado a servigo de combate ao perigo, de socorro ou salvamento; ou impedir ou dificultar servico de tal natureza: Pena - reclusdo, de dois a cinco anos, e multa, Formas qualificadas de crime de perigo comum tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm ss78 osrsors DELzB¢ecompiiade Art, 258 - Se do crime doloso de perigo comum resulta lesdo corporal de natureza grave, a pena privativa de liberdade € aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada em dobro. No caso de culpa, se do fato resulta les4o corporal, a pena aumenta-se de metade; se resulta morte, aplica-se a pena cominada ao homicidio culposo, aumentada de um tergo. Difusao de doenca ou praga Art. 259 - Difundir doenga ou praga que possa causar dano a floresta, plantagao ou animais de utilidade econdmica: Pena - reclusdo, de dois a cinco anos, e mutta, Modalidade culposa Pardgrafo tnico - No caso de culpa, a pena é de detencao, de um a seis meses, ou muita CAPITULO I DOS CRIMES CONTRA A. . SEGURANGA DOS MEIOS DE COMUNICAGAO E TRANSPORTE E OUTROS SERVIGOS PUBLICOS Perigo de dosastre ferroviario Art, 260 - Impedir ou perturbar servigo de estrada de ferro’ 1 - destruindo, danificando ou desarranjando, total ou parcialmente, linha férea, material rodante ou de tragao, obra-de-arte ou instalagéo; Il- colocando obstaculo na linha; Ul - transmitindo falso aviso acerca do movimento dos vefculos ou interrompendo ou embaragando 0 funcionamento de telégrafo, telefone ou radiotelegrafia; IV - praticando outro ato de que possa resultar desastre: Pena - recluséo, de dois a cinco anos, e multa, Desastre ferroviario § 1° - Se do fato resulta desastre: Pena - reclusao, de quatro a doze anos e multa, § 2° - No caso de culpa, ocorrendo desastre: Pena - detengao, de seis meses a dois anos § 3° - Para os efeitos deste artigo, entende-se por estrada de ferro qualquer via de comunicagao em que circulem veiculos de tragéo mecénica, em trilhos ou por meio de cabo aéreo. Atentado contra a seguranca de transporte maritimo, fluvial ou aéreo Art. 261 - Expor a perigo embarcagdo ou aeronave, propria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegaco maritima, fluvial ou aérea Pena - reclusdo, de dois a cinco anos. Sinistro em transporte maritimo, fluvial ou aéreo § 1° - Se do fato resulta naufragio, submersdo ou encalhe de embarcagao ou a queda ou destruigao de aeronave: Pena - reclusao, de quatro a doze anos. Pratica do crime com o fim de lucro § 2° - Aplica-se, também, a pena de multa, se o agente pratica 0 crime com intuito de obter vantagem econémica, para si ou para outrem, tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm sa78 082015 DeLzsescompilado Modalidade culposa § 3° - No caso de culpa, se ocorre o sinistro: Pena - detengo, de seis meses a dois anos Atentado contra a seguranga de outro meio de transporte ‘Art, 262 - Expor a perigo outro meio de transporte publico, impedirlhe ou dificultardhe o funcionamento: Pena - detenco, de um a dois anos § 1° - Se do fato resulta desastre, a pena é de reclusao, de dois a cinco anos. § 2° - No caso de culpa, se ocorre desastre: Pena - detengao, de trés meses a um ano Forma qualificada Art. 263 - Se de qualquer dos crimes previstos nos arts. 260 a 262, no caso de desastre ou sinistro, resulta les&o corporal ou morte, aplica-se 0 disposto no art. 258. Arromesso de projétil Art. 264 - Arremessar projetil contra veiculo, em movimento, destinado ao transporte piiblico por terra, por gua ou pelo ar: Pena - detengo, de um a seis meses. Paragrafo tnico - Se do fato resulta lesdo corporal, a pena é de detencdo, de seis meses a dois anos; se resulta morte, a pena ¢ a do art. 121, § 3°, aumentada de um ter¢o. Atentado contra a seguranca de servico de utilidade publica Art. 265 - Atentar contra a seguranga ou o funcionamento de servigo de agua, luz, forga ou calor, ou qualquer outro de utilidade publica Pena - reclusao, de um a cinco anos, e multa. Parégrafo unico - Aumentar-se-4 a pena de 1/3 (um tergo) até a metade, se 0 dano ocorrer em virtude de subtragao de material essencial ao funcionamento dos servigos. _(Incluido pela Lei n® 5.346, de 3.11,1967) Interrupcao ou perturbagao de servico telegrafico, telefénico, informatico, telematico ou de informagao de utilidade publica (Redacao dada pela Lei n? 12.737, de 2012) Vigéncia Art. 266 - Interromper ou perturbar servico telegrafico, radiotelegrafico ou telefénico, impedir ou dificultarthe o restabelecimento: Pena - detengao, de um a trés anos, e multa, § 12 Incorre na mesma pena quem interrompe servigo telemético ou de informagao de utilidade publica, ou impede ou dificulta-the o restabelecimento. _({ncluido pela Lei n® 12.737, de 2012) Vigéncia § 22 Aplicam-se as penas em dobro se o crime é cometido por ocasiao de calamidade publica. (Incluido pela Lei n® 12,737, de 2012) Vigéncia CAPITULO DOS CRIMES CONTRA A SAUDE PUBLICA Epidemia Art. 267 - Causar epidemia, mediante a propagagao de germes patogénicos: Pena - reclusdo, de dez a quinze anos. (Redacdo dada pela Lei n? 8.072, de 25,7.1990) § 1° - Se do fato resulta morte, a pena é aplicada em dobro, tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm S78 082015 DeLzsescompilado § 2° - No caso de culpa, a pena é de detengao, de um a dois anos, ou, se resulta morte, de dois a quatro anos. Infragao de medida sar ria preventiva Art, 268 - Infringir determinacao do poder publico, destinada a impedir introdugao ou propagacao de doenga contagiosa: Pena - detengdo, de um més a um ano, e multa. Pardgrafo tnico - A pena ¢ aumentada de um tergo, se o agente é funcionério da satide publica ou exerce a profissao de médico, farmacéutico, dentista ou enfermeiro. Omissao de no icagao de doenca Att, 269 - Deixar 0 médico de denunciar a autoridade publica doenga cuja notificagao compulséria: Pena - detengao, de seis meses a dois anos, e multa Envenenamento de agua potavel ou de substancia alimenticia ou medicinal Art, 270 - Envenenar agua potavel, de uso comum ou particular, ou substancia alimenticia ou medicinal destinada a consumo: Pena - reclusdo, de dez a quinze anos. (Redacso dada pela Lei n° 8,072, de 25,7,1990) § 1° - Esta sujeito a mesma pena quem entrega a consumo ou tem em depésito, para o fim de ser distribuida, a agua ou a substancia envenenada Modalidade culposa § 2°- Se o crime é culposo: Pena - detengao, de seis meses a dois anos Corrupcao ou poluicao de agua potavel Art, 271 - Corromper ou poluir Agua potavel, de uso comum ou particular, tomando-a impropria para consumo ou nociva a satide: Pena - reclusdo, de dois a cinco anos. Modalidade culposa Paragrafo unico - Se o crime é culposo: Pena - detengao, de dois meses a um ano. Falsificacdo, corrupcao, adulteragao ou alteracao de substancia ou produtos alimenticios (Redacao dada pela Lei n° 9,67, de 2,7,1998 Art. 272 - Corromper, adulterar, falsificar ou alterar substancia ou produto alimenticio destinado a consumo, tomando-o nociva a satide ou reduzindo-the o valor nutritive: (Redacto dada pela Lei n° 9,677, de 2,7,1998) Pena - reclusdo, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, (Redacdo dada pela Lei n® 9.677, de 2.7.1998) § 1°-A - Incorre nas penas deste artigo quem fabrica, vende, expe a venda, importa, tem em depésito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo a substancia alimenticia ou o produto falsificado, corrompido ou adulterado, (Incluido pela Lei n? 9,677, de 2.7.1998) § 1° - Esta sujeito as mesmas penas quem pratica as agdes previstas neste artigo em relagao a bebidas, com ou sem teor alcodlico, (Redag&o dada pela Lei n® 9,677, de 2,7.1998) Modalidade culposa § 2° - Se o crime ¢ culposo: (Redaeao dada pela Lei n° 9.677, de 27.1998) tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm sa78 082015 DeLzsescompilado Pena - detencao, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. (Redacéo dada pela Lei n? 9.677. de 2.7.1998} Falsificacdo, corrupcao, adulteracao ou alteracao de produto destinado a fins terapéuticos ou medicinais (Redacéo dada pela Lei n° 9,677, de 2,7,1998) Art. 273 - Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapéuticos ou medicinais: (Redacdo dada pela Lei n° 9,677, de 2.7.1998) Pena - reclusao, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa. (Redaco dada pela Lei n? 9.677, de 2.7.1998) § 1° - Nas mesmas penas incorre quem importa, vende, expde a venda, tem em depésito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado. (Redacao dada pela Lei n° 9.677, de 2,7,1998) § 1°-A - Incluem-se entre 0s produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-primas, os insumos farmacéuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnéstico, (Incluido pela Lei n° 9,677, de 2.7.1998) § 1°.B - Estd sujeito as penas deste artigo quem pratica as a¢Ges previstas no § 1° em relagéo a produtos em qualquer das seguintes condigées: (Incluido pela Lei n® 9.677, de 2.7.1998) |.- sem registro, quando exigivel, no érgao de vigilancia sanitaria competente; (Incluido pela Lei n° 9,677, de 2.71998) Il - em desacordo com a férmula constante do registro previsto no inciso anterior, (Incluido pela Lei n° 9.677, de 2,7.1998) Il - sem as caracteristicas de identidade e qualidade admitidas para a sua comercializago; (Incluido pela Lei n® 9.677, de 2.7,1998) IV - com redugo de seu valor terapéutico ou de sua atividade; ((Incluldo pela Lei n? 9.677, de 2.7.1998) \V - de procedéncia ignorada; (incluldo pela Lei n’ 9.677, de 2.7.1998) VI - adquiridos de estabelecimento sem licenga da autoridade sanitaria competente. (Incluido pela Lei n® 9.677. de 2.7.1998) Modalidade culposa § 2°- Se o crime € culposo: Pena - detengao, de 1 (um) a 3 (trés) anos, e multa. (Redacao dada pela Lei n’? 9.677, de 2.7.19 Emprego de processo proibido ou de substdncia nao permitida Art, 274 - Empregar, no fabrico de produto destinado a consumo, revestimento, gaseificagao artificial, matéria corante, substéncia aromatica, anti-séptica, conservadora ou qualquer outra nao expressamente permitida pela legislagao sanitaria Pena - reclusao, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redacdo dada pela Lei n? 9.677, de 27.1998) Invélucro ou recipiente com falsa indicacéo Art. 275 - inculcar, em invélucro ou recipiente de produtos alimenticios, terapéuticos ou medicinais, a existéncia de substéncia que nao se encontra em seu contetido ou que nele existe em quantidade menor que a mencionada: (Redacdo dada pela Lei n’ 9,677. de 2.7.1998) Pena - recluséo, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redacdo dada pela Lei n? 9.677, de 27.1998) Produto ou substancia nas condigées dos dois artigos anteriores Art. 276 - Vender, expor a venda, ter em depésito para vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo produto nas condigées dos arts. 274 e 276. tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm sa78 082015 DeLzsescompilado Pena - reclusao, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redacao dada pela Lei n® 9.677, de 2,7.1998) Substéncia destinada a falsificacao Art. 277 - Vender, expor a venda, ter em depésito ou ceder substancia destinada falsificacdo de produtos alimenticios, terapéuticos ou medicinais:(Redacao dada pela Lei n° 9.677, de 2.7.1998) Pena - reoluséo, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa, (Redagdo dada pela Lei n? 9.677, de 2,7.1998) Outras substéncias nocivas a sade publica Art, 278 - Fabricar, vender, expor a venda, ter em depésito para vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo coisa ou substancia nociva a satide, ainda que nao destinada a alimentagdo ou a fim medicinal: Pena - detengo, de um a trés anos, e multa Modalidade culposa Paragrafo unico - Se o crime ¢ culposo: Pena - detengo, de dois meses a um ano. Substancia avariada Art. 279 - (Revogado pela Lei n® 8.137, de 27.12.1990) Medicamento em desacordo com receita médica ‘Art. 280 - Fomecer substéncia medicinal em desacordo com receita médica: Pena - detengo, de um a trés anos, ou muita. Modalidade culposa Pardgrafo tnico - Se o crime € culposo: Pena - detengao, de dois meses a um ano. Comércio clandestino ou facilitagao de uso de entorpecentes COMERCIO, POSSE OU USO DE ENTORPECENTE OU SUBSTANCIA QUE DETERMINE DEPENDENCIA FISICA OU PSIQUICA. (Redacdo dada pela Lei n° 5.726, de 1971) (Revogado pela Lei n® 6.368, 1976) Art, 281, (Revogado pela Lei n? 6.368, 1976) Exercicio ilegal da medicina, arte dentaria ou farmacéutica Art. 282 - Exercer, ainda que a titulo gratuito, a profissdo de mé autorizagao legal ou excedendo-tne os limites: :0, dentista ou farmacéutico, sem Pena - detencao, de seis meses a dois anos Paragrafo unico - Se 0 crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se também multa. Charlatanismo Ait. 283 - Inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalivel Pena - detencdo, de trés meses a um ano, e multa, Curandeirismo Att. 284 - Exercer o curandeirismo: | - prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substancia; tpskwww plaralo gv riecvl_Osideerete-teiDel2248complado tm u78 082015 DeLzsescompilado Il- usando gestos, palavras ou qualquer outro meio; Il - fazendo diagnésticos Pena - detengo, de seis meses a dois anos Paragrafo unico - Se o crime € praticado mediante remuneragao, o agente fica também sujeito a multa Forma qualificada Art. 285 - Aplica-se 0 disposto no art. 258 aos crimes previstos neste Capitulo, salvo quanto ao definido no art, 267. TITULO IX DOS CRIMES CONTRA A PAZ PUBLICA Incitagae ao crime Art. 286 - Incitar, publicamente, a pratica de crime: Pena - detengao, de trés a seis meses, ou multa. Apologia de crime ou criminoso ‘Art. 287 - Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime: Pena - detengéo, de trés a seis meses, ou muta. Associacao Criminosa Art. 288. Associarem-se 3 (trés) ou mais pessoas, para o fim especifico de cometer crimes: (Redagdo dada pela Lei n? 12.850, de 2013) (Vigéncia) Pena - reclusdo, de 1 (um) a3 (trés) anos. (Redaco dada pela Lei n° 12.850, de 2013) (Vigéneial Paragrafo unico. A pena aumenta-se até a metade se a associagao ¢ armada ou se houver a participagao de crianga ou adolescente. _ (Redacdo dada pela Lei n? 12.850, de 2013) _(Vigéncia) Constituigao de milicia privada Incluido dada pela Lei n® 12,720, de 2012 ‘Art. 288-A. Constituir, organizer, integrar, manter ou custear organizago paramilitar, milicia particular, grupo ou esquadrao com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos neste Cédigo: Inetuido dada pela Lei n® 12.720, de 2012) Pena - reclusdo, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos. (ncluido dada pela Lei n° 12.720, de 2012) TITULO X DOS CRIMES CONTRA A FE PUBLICA CAPITULO | DA MOEDA FALSA Mocda Falsa Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metélica ou papel-moeda de curso legal no pais ou no estrangeiro: Pena - reclusao, de trés a doze anos, e multa § 1° - Nas mesmas penas incorre quem, por conta propria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulagdo moeda falsa. § 2° - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui a circulagao, depois de conhecer a falsidade, ¢ punido com detengao, de seis meses a dois anos, e muta. § 3° - E punido com recluséo, de trés a quinze anos, e multa, o funcionario pubblico ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissao que fabrica, emite ou autoriza a fabricacdo ou emissao: btp:we slaralto gov brecvl_Oadoerte-eiDeI284Scompiado tm oie 082015 DeLzsescompilado | - de moeda com titulo ou peso inferior ao determinado em lei; I - de papel-moeda em quantidade superior a autorizada. § 4° - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulagao ndo estava ainda autorizada, Crimes assimitados ao de moeda falsa Art. 290 - Formar cédula, nota ou bilhete representativo de moeda com fragmentos de cédulas, notas ou bithetes verdadeiros; suprimir, em nota, cédula ou bilhete recolhidos, para o fim de restitui-los circulagao, sinal indicativo de sua inutilizagao; restituir & circulagao cédula, nota ou bilhete em tais condigées, ou ja recolhidos para o fim de inutilizagao: Pena - reclusdo, de dois a oito anos, e mutta Pardgrafo tinico - © maximo da reclusao é elevado a doze anos e multa, se o crime ¢ cometido por funcionario que trabalha na repartic&o onde o dinheiro se achava recolhido, ou nela tem facil ingresso, em razéo do cargo (Vide Lei n? 7.209, de 11,7.1984) Petrechos para falsificagao de moeda ‘Art. 291 - Fabricar, adquirr, fomecer, a titulo oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparetho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado a falsificagao de moeda Pena - recluso, de dois a seis anos, e mutta. Emisséo de titulo ao portador sem permissao legal Art. 292 - Emitir, sem permissao legal, nota, bilhete, ficha, vale ou titulo que contenha promessa de Pagamento em dinheiro ao portador ou a que falte indicagao do nome da pessoa a quem deva ser pago: Pena - detencao, de um a seis meses, ou multa, Paragrafo Unico - Quem recebe ou utiliza como dinheiro qualquer dos documentos referidos neste artigo incorre na pena de detengao, de quinze dias a trés meses, ou multa. CAPITULO II . DA FALSIDADE DE TITULOS E OUTROS PAPEIS PUBLICOS Falsificacdo de papéis publicos Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: | ~ selo destinado a controle tributério, papel selado ou qualquer papel de emissao legal destinado a arrecadagao de tributo; (Redacao dada pela Lei n® 11.035, de 2004) Il - papel de crédito piblico que néo seja moeda de curso legal; IL - vale postal; IV - cautela de penhor, cademeta de depésito de caixa econdmica ou de outro estabelecimento mantido por entidade de direito publico; V - taldo, recibo, guia, alvaré ou qualquer outro documento relativo a arrecadagao de rendas publicas ou a depésito ou caugdo por que 0 poder puiblico seja responsavel; VI-- bilhete, passe ou conhecimento de empresa de transporte administrada pela Unio, por Estado ou por Municipio: Pena - reclusao, de dois a oito anos, e mutta § 12 Incorre na mesma pena quem: (Redacdo dada pela Lei n° 11,035, de 2004) | usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo; (Incluido pela Lei n® 11,035, de 2004) 1 importa, exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda, fornece ou restitui a circulago selo tpskwww planalo gv riecvl_Osiderete-teiDeI2248compiado hm are 082015 DeLzsescompilado falsificado destinado a controle tributario; (Incluido pela Lei n° 11,035, de 2004) Ill —importa, exporta, adquire, vende, expée 4 venda, mantém em depésito, guarda, troca, cede, empresta, fomece, porta ou, de qualquer forma, utiliza em proveito proprio ou alheio, no exercicio de atividade comercial ou industrial, produto ou mercadoria: (Incluido pela Lei n® 11,035, de 2004) a) em que tenha sido aplicado selo que se destine a controle tributario, falsificado; (Incluido pela Lei n° 11,035, de 2004) b) sem selo 108 casos em que a legislagao tributéria determina a obrigatoriedade de sua aplicagao. (ncluido pela Lei n? 11,035, de 2004 § 2° - Suprimir, em qualquer desses papéis, quando legitimos, com o fim de tomnd-los novamente utilizdveis, carimbo ou sinal indicativo de sua inutilizagao: Pena - reclusdo, de um a quatro anos, e multa, § 3° - Incorre na mesma pena quem usa, depois de alterado, qualquer dos papéis a que se refere 0 paragrafo anterior. § 4° - Quem usa ou restitui a circulagéio, embora recibo de boafé, qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem este artigo € 0 seu § 2°, depois de conhecer a falsidade ou alteragao, incorre na pena de detengo, de seis meses a dois anos, ou multa. § 5° Equipara-se a atividade comercial, para os fins do inciso Ill do § 12, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive 0 exercido em vias, pragas ou outros logradouros puiblicos e em residéncias. (incluido pela Lei n® 11.035, de 2004) Petrechos de falsificacdo Art. 294 - Fabricar, adquirr, fomecer, possuir ou guardar objeto especialmente destinado a falsificagao de qualquer dos papéis referidos no artigo anterior: Pena - reclusdo, de um a trés anos, e multa. Art. 295 - Se 0 agente ¢ funcionario piblico, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. CAPITULO III DA FALSIDADE DOCUMENTAL Fal do selo ou sinal publico Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: | - selo publico destinado a autenticar atos oficiais da Unido, de Estado ou de Municipio; II - selo ou sinal atribuido por lei a entidade de direito pablico, ou a autoridade, ou sinal publico de tabeliao Pena - reclusao, de dois a seis anos, e mutta § 1° - Incorre nas mesmas penas: 1 - quem faz uso do selo ou sinal falsificado; | - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro em prejuizo de outrem ou em proveito préprio ou alheio. IIL - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros simbolos Uitiizados ou identificadores de érgaos ou entidades da Administragao Publica, (Incluldo pela Lei n? 9,983, de 2000) § 2° - Se o agente é funcionario pubblico, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. Falsificacéo de documento piblico Att. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento puiblico, ou alterar documento piiblico verdadeiro: btp:Awew arate gov brecvl_Oadeerte-eiDeI284Scompiado tm owe 082015 DeLzsescompilado Pena - reclusdo, de dois a seis anos, e multa § 1° - Se o agente funcionério piiblico, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte, § 2° - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento piiblico o emanado de entidade paraestatal, 0 titulo ao portador ou transmissive! por endosso, as agdes de sociedade comercial, os livros mercantis ¢ 0 testamento particular. § 32 Nas mesmas penas incore quem insere ou faz inserir: (Incluido pela Lei n? 9.983. de 2000) | - na folha de pagamento ou em documento de informagdes que seja destinado a fazer prova perante a previdéncia social, pessoa que nao possua a qualidade de segurado obrigatério;(Incluido pela Lei n° 9.983, de 2000) | — na Carteira de Trabalho e Previdéncia Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdéncia social, declaracdo falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (Incluido pela Lei n® 9.983, de 2000) Ill — em documento contabil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigagdes da empresa perante a previdéncia social, declaragao falsa ou diversa da que deveria ter constado. (Incluido pela Lei n? 9.983, de 2000) § 42 Nas mesmas penas incore quem omite, nos documentos mencionados no § 3°, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneragao, a vigéncia do contrato de trabalho ou de prestacao de services. (Incluido pela Lei n? 9,983, de 2000) Falsificaco de documento particular (Redacdo dada pela Lei n® 12.737, de 2012) Vigéncia Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadero: Pena - reclusao, de um a cinco anos, e multa. Falsificacao de cartao —_—(Incluido pela Lei n® 12.737. de 2012) Vigéncia Paragrafo unico. Para fins do disposto no caput, equipara-se a documento particular o cartao de crédito ou débito, (Incluido pela Lei n® 12.737, de 2012) Vigéncia Falsidade ideolégica ‘Art. 299 - Omir, em documento puiblico ou particular, declaraggo que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaragao falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigagao ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante’ Pena - reclusdo, de um a cinco anos, e multa, se o documento € puiblico, e reclusdo de um a trés anos, € multa, se 0 documento é particular Paragrafo tinico - Se o agente é funcionério publico, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificagao ou alteragao é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte. Falso reconhecimento de firma ou letra Art. 300 - Reconhecer, como verdadeira, no exercicio de fun¢ao publica, firma ou letra que 0 ndo seja: Pena - reclusao, de um a cinco anos, e multa, se o documento é puiblico; e de um a trés anos, e multa, se © documento é particular. Certidao ou atestado ideologicamente falso Art, 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razo de fungao publica, fato ou circunstancia que habilite alguém a obter cargo puiblico, isengao de énus ou de servico de cardter puiblico, ou qualquer outra vantagem: Pena - detengdo, de dois meses a um ano. Falsidade material de atestado ou cert tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm oars osrsors DELzB¢ecompiiade § 1° - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certiddo, ou alterar o teor de certidao ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstancia que habilite alguém a obter cargo publico, isen¢ao de onus ou de servico de caréter publico, ou qualquer outra vantagem: Pena - detenco, de trés meses a dois anos. § 2°- Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se, além da pena privativa de liberdade, a de multa. Falsidade de atestado médico Art. 302 - Dar 0 médico, no exercicio da sua profissao, atestado falso: Pena - detengao, de um més a um ano. Paragrafo unico - Se 0 crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também mutta. Reprodugdo ou adulteracao de selo ou peca filatélica Art, 303 - Reproduzir ou alterar selo ou pega filatélica que tenha valor para cole¢ao, salvo quando a reproducao ou a alteragao esta visivelmente anotada na face ou no verso do selo ou pega: Pena - detengao, de um a trés anos, e multa, Pardgrafo unico - Na mesma pena incorre quem, para fins de comércio, faz uso do selo ou pega filatélica. Uso de documento falso Art, 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts, 297 a 302 Pena - a cominada a falsificagao ou a alteragao. ‘Supressao de documento Art. 305 - Destruir, suprimir ou ocultar, em beneficio proprio ou de outrem, ou em prejuizo alheio, documento piiblico ou particular verdadeiro, de que ndo podia dispor: Pena - reclusdo, de dois a seis anos, e multa, se 0 documento é publico, e reclusdo, de um a cinco anos, e multa, se o documento é particular. CAPITULO IV DE OUTRAS FALSIDADES Falsificagao do sinal empregado no contraste de metal precioso ou na fiscalizacao alfandegaria, ou para outros fins Art. 306 - Falsificar, fabricando-o ou alterando-o, marca ou sinal empregado pelo poder publico no contraste de metal precioso ou na fiscalizacao alfandegaria, ou usar marca ou sinal dessa natureza, falsificado por outrem: Pena - reclusao, de dois a seis anos, e multa Parégrafo Unico - Se a marca ou sinal falsificado € 0 que usa a autoridade publica para o fim de fiscalizagao sanitéria, ou para autenticar ou encerrar determinados objetos, ou comprovar o cumprimento de formalidade legal: Pena - reclusao ou detengao, de um a trés anos, e multa. Falsa identidade ‘Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantage, em proveito proprio ou alheio, ou para causar dano a outrem: Pena - detencao, de trés meses a um ano, ou multa, se 0 fato nao constitui elemento de crime mais grave. Art, 308 - Usar, como proprio, passapotte, titulo de eleitor, cademeta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, préprio ou de terceiro: Pena - detengao, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato ndo constitui elemento de crime mais hpkwwwplaralo gov brlecvl_Oaldecrete-LeiDeI2848com place hm 0578 082015 DeLzsescompilado grave. Fraude de lei sobre estrangeiro ‘Art, 309 - Usar 0 estrangeiro, para entrar ou permanecer no territério nacional, nome que nao é o seu: Pena - detengao, de um a trés anos, e muita Paragrafo unico - Atribuir a estrangeiro falsa qualidade para promover-Ihe a entrada em territério nacional: (ncluido pela Lei n° 9.426, de 199 Pena - reclusdo, de um a quatro anos, e multa. (Incluido pela Lei n® 9.426, de 1996) Art, 310 - Prestarse a figurar como proprietario ou possuidor de aco, titulo ou valor pertencente a estrangeiro, nos casos em que a este é vedada por lei a propriedade ou a posse de tais bens: (Redacao dada pela Lei n? 9.426, de 1996) Pena - detengao, de seis meses a trés anos, e multa, (Redacao dada pela Lei n? 9.426, de 1996) Adulteracao de sinal identificador de veiculo automotor (Redacao dada pela Lei n° 9.426, de 1996) Art, 311 - Adulterar ou remarcar nimero de chassi ou qualquer sinal identificador de veiculo automotor, de Seu componente ou equipamento:(Redagao dada pela Lei n? 9.426, de 1996) Pena - reclusdo, de trés a seis anos, e multa, (Redacdo dada pela Lei n’ 9.426, de 1996) § 1° - Se o agente comete o crime no exercicio da fungao publica ou em razao dela, a pena ¢ aumentada de um tergo, (Incluido pela Lei n? 9,426, de 1996) § 2° - Incorre nas mesmas penas 0 funcionério puiblico que contribui para o licenciamento ou registro do veiculo remarcado ou adulterado, fomecendo indevidamente material ou informagao oficial, (Incluido pela Lei n® 9.426, de 1996) CAPITULO V Incluido pela Lei 12.550. de 2011 DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PUBLICO Inclufdo pela Lei 12,550. de 2011) Fraudes em certames de interesse piiblico ([ncluido pela Lei 12,550, de 2071) Art. 311-A. Utiizar ou divulger, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, contetido sigiloso de: (Incluldo pela Lei 12,550, de 2011 |-concurso puiblico; —(Incluido pela Lei 12.550. de 2011 Il - avaliagao ou exame piiblicos; _(Incluido pela Lei 12,550. de 2011) IIL « processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou (Incluldo pela Lei 12.550. de 2011 IV - exame ou processo seletivo previstos em lei: (Incluido pela Lei 12.550, de 2011 Pena - reclusao, de 1 (um) a4 (quatro) anos, e multa, (Incluido pela Lei 12.550, de 2011 § 12 Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, 0 acesso de pessoas néo autorizadas as informagées mencionadas no caput. (Incluido pela Lei 12,550, de 2011 § 22 Se da aco ou omissdo resulta dano & administragao publica: _(Incluido pela Lei 12.550. de 2011 Pena - reclusdo, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluido pela Lei 12.550. de 2011 § 3° Aumenta-se a pena de 1/3 (um terco) se 0 fato é cometido por funcionério puiblico. (Incluido pela Lei 12.550, de 2011) TITULO XI tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 078 082015 DeLzsescompilado DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAGAO PUBLICA CAPITULO | DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONARIO PUBLICO CONTRA A ADMINISTRAGAO EM GERAL Peculato Art. 312 - Apropriar-se 0 funcionario puiblico de dinheiro, valor ou qualquer outro bem mével, puiblico ou articular, de que tem a posse em razo do cargo, ou desvid-lo, em proveito préprio ou alheio: Pena - reclusdo, de dois a doze anos, e multa. § 1° - Aplica-se a mesma pena, se 0 funcionério piblico, embora nao tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, 0 subtrai, ou concorre para que seja subtraido, em proveito proprio ou alheio, valendo-se de facilidade que Ihe proporciona a qualidade de funciondrio. Peculato culposo § 2° - Se 0 funcionério concorre culposamente para 0 crime de outrem: Pena - detengao, de trés meses a um ano § 3° - No caso do pardgrafo anterior, a reparagao do dano, se precede a sentenga irrecorrivel, extingue a Punibilidade; se the ¢ posterior, reduz de metade a pena imposta Peculato mediante erro de outrem Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercicio do cargo, recebeu por erro de outrem: Pena - reclusao, de um a quatro anos, e multa. Insergao de dados falsos em sistema de informacées (Incluido pela Lei n° 9.983. de 2000) Art, 313-A, Inserir ou facilitar, 0 funcionério autorizado, a insergo de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administragao Publica com © fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: (Incluido pela Lei n® 9,983, de 2000) Pena ~ reclusdo, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Incluldo pela Lei n® 9.983, de 2000) Modificacao ou alteragdo nao autorizada de sistema de informagées (Incluido pela Lei n? 9.983, de 2000) Art. 313-B. Modificar ou alterar, 0 funciondrio, sistema de informagdes ou programa de informatica sem autorizagao ou solicitagao de autoridade competente: (Incluido pela Lei n® 9.983, de 2000) Pena - detenco, de 3 ({rés) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluido pela Lei n? 9.983, de 2000) Paragrafo Unico. As penas so aumentadas de um terco até a metade se da modificagao ou alteragao resulta dano para a Administracao Publica ou para o administrado.(Incluldo pela Lei n® 9.983, de 2000) Extravi ‘agao de livro ou documento , Sonegagao ou inutili Art, 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razéo do cargo; sonegé-lo ou inutiliz4o, total ou parcialmente: Pena - reclusdo, de um a quatro anos, se o fato néo constitui crime mais grave. Emprego irregular de verbas ou rendas publicas Art, 315 - Dar as verbas ou rendas puiblicas aplicacao diversa da estabelecida em lel: Pena - detencdo, de um a trés meses, ou multa. tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm one 082015 DeLzsescompilado Concussao Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da fungo ou antes de assumi-la, mas em raz&o dela, vantagem indevida: Pena - reclusao, de dois a cito anos, e mutta Excesso de exacao § 1° - Se o funcionério exige tributo ou contribuigao social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobranga meio vexatério ou gravoso, que a lei no autoriza: (Redagdo dada pela Lei n® 8.137, de 27.12.1990) Pena - reclusao, de 3 (trés) a 8 (oito) anos, e multa, (Redacdo dada pela Lei n® 8.137, de 27.12.1990) § 2° - Se 0 funcionario desvia, em proveito préprio ou de outrem, 0 que recebeu indevidamente para recolher aos cofres puiblicos: Pena - reclusdo, de dois a doze anos, e multa. Corrupsao passiva Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da fungao ou antes de assumi-la, mas em razo dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena ~ reclusao, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redacao dada pela Lei n® 10.763, de 12.11.2003) § 1° - A pena & aumentada de um tergo, se, em conseqliéncia da vantagem ou promessa, 0 funcionario retarda ou deixa de praticar qualquer ato de oficio ou o pratica infringindo dever funcional, § 2° - Se 0 funcionério pratica, deixa de praticar ou retarda ato de oficio, com infragao de dever funcional, cedendo a pedido ou influéncia de outrem: Pena - detengao, de trés meses a um ano, ou mula. Facilitagao de contrabando ou descaminho Art, 318 - Faollitar, com infragao de dever funcional, a pratica de contrabando ou descaminho (art. 334): Pena - reclusao, de 3 (trés) a 8 (oito) anos, e multa. (Redacdo dada pela Lei n® 8.137, de 27.12.1990) Prevaricagao Art, 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de oficio, ou praticé-lo contra disposi¢&o expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal Pena - detengao, de trés meses a um ano, e muta. Art. 319-4. Deixar o Diretor de Penitenciaria e/ou agente puiblico, de cumprir seu dever de vedar ao preso 0 acesso a aparelho telefénico, de radio ou similar, que permita a comunicagdo com outros presos ou com 0 ambiente extemo: (Incluido pela Lei n® 11,456, de 2007) Pena: detengéo, de 3 ({rés) meses a 1 (um) ano, Condescendéncia criminosa Art, 320 - Deixar o funcionério, por indulgéncia, de responsabilizar subordinado que cometeu infragao no exercicio do cargo ou, quando Ihe falte competéncia, nao levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena - detengo, de quinze dias a um més, ou multa. Advocacia administrativa Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administragao publica, valendo-se da qualidade de funcionério: tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm one onna2015 DEL2B4eccmplade Pena - detencao, de um a trés meses, ou muita. Pardgrafo Unico - Se o interesse é ilegitimo: Pena - detencao, de trés meses a um ano, além da muita Violéncia arbitraria Art, 322 - Praticar violencia, no exercicio de fungao ou a pretexto de exercé-la: Pena - detencao, de seis meses a trés anos, além da pena correspondent a violéncia, ‘Abandono de fungao ‘Art, 323 - Abandonar cargo puiblico, fora dos casos permitides em tei Pena - detengao, de quinze dias a um més, ou mutta. § 1° - Se do fato resulta prejuizo public: Pena - detengao, de trés meses a um ano, e multa. § 2° - Seo fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira’ Pena - detengao, de um a trés anos, € multa, Exercicio funcional ilegalmente antecipado ou prolongado Art. 324 - Entrar no exercicio de fungao publica antes de satisfeitas as exigéncias legais, ou continuar a exercé-la, sem autorizagao, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituldo ou suspenso: Pena - detengao, de quinze dias a um més, ou multa. Violagdo de sigilo funcional Art. 325 - Revelar fato de que tem ciéncia em razo do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-ihe a revelacao: Pena - detengo, de seis meses a dois anos, ou multa, se 0 fato no constitui crime mais grave. § 12 Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluido pela Lei n® 9,983, de 2000) | = permite ou facilita, mediante atribuigao, fomecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, 0 acesso de pessoas nao autorizadas a sistemas de informagées ou banco de dados da Administragao Publica: (Incluido pela Lei n® 9.983, de 2000) Ilse utiliza, indevidamente, do acesso restrito, (Incluido pela Lei n’ 9.983, de 2000) § 28 Se da acdo ou omiss&o resulta dano a Administracao Publica ou a outrem: (Incluido pela Lei n° 9.983, de 2000) Pena — recluso, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa, (Incluido pela Lei n® 9,983, de 2000) Violagao do si lo de proposta de concorréncia Art. 326 - Devassar 0 sigilo de proposta de concorréncia publica, ou proporcionar a terceiro 0 ensejo de devassé-o: Pena - Detengao, de trés meses a um ano, e multa Funcionario piblico Art, 327 - Considera-se funcionario piblico, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneragao, exerce cargo, emprego ou fungao publica § 1° - Equipara-se a funcionério publico quem exerce cargo, emprego ou fungo em entidade paraestatal, quem trabalha para empresa prestadora de servigo contratada ou conveniada para a execugao de atividade tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm e078 082015 DeLzsescompilado tipica da Administragao Publica. _(Incluido pela Lei n® 9,983, de 2000) § 2° - A pena sera aumentada da terca parte quando os autores dos crimes previstos neste Capitulo forem ocupantes de cargos em comissao ou de fungao de diregdo ou assessoramento de érgao da administracao direta, sociedade de economia mista, empresa publica ou fundagdo instituida pelo poder piblico. (Incluido pela Lei n? 6,799, de 1980) CAPITULO I DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAGAO EM GERAL Usurpagao de fungao publica Art, 328 - Usurpar o exercicio de funeo publica: Pena - detengao, de trés meses a dois anos, e multa, Paragrafo Unico - Se do fato o agente aufere vantagem: Pena - reclusao, de dois a cinco anos, ¢ multa. Resisténcia Art, 329 - Oporsse a execucdo de ato legal, mediante violéncia ou ameaga a funcionario competente para executa-lo ou a quem Ihe esteja prestando auxilio: Pena - detenco, de dois meses a dois anos § 1° - Se o ato, em razdo da resisténcia, nao se executa: Pena - reclusao, de um a trés anos § 2°- As penas deste artigo so aplicaveis sem prejuizo das correspondentes a violéncia. Desobediéncia ‘Art, 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionério publico: Pena - detengao, de quinze dias a seis meses, e muta Desacato ‘Art. 331 - Desacatar funcionério puiblico no exercicio da fun¢ao ou em razao dela Pena - detengo, de seis meses a dois anos, ou mutta. Trafico de Influéncia (Redacdo dada pela Lei n’? 9,127, de 1995) Art, 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionario publico no exercicio da fungao:_(Redacao dada pela Lei n’ 9.127, de 1995) Pena - reclusao, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redacdo dada pela Lei n? 9.127, de 1995) Paragrafo Unico - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionario. (Redacdo dada pela Lei n° 9.127, de 1995) Corrupgao ativa Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionério puiblico, para determiné-to a praticar, omitir ou retardar ato de oficio: Pena — reclusdo, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redacdo dada pela Lei n® 10.763, de 12.11,2003) Parégrafo tinico - A pena é aumentada de um tergo, se, em razao da vantagem ou promessa, 0 funcionario retarda ou omite ato de oficio, ou o pratica infringindo dever funcional tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 7078 082015 DeLzsescompilado Descaminho Art. 334. lludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saida ou pelo consumo de mercadoria (Redacao dada pela Lei n° 13,008, de 26.6.2014 Pena - reclusao, de 1 (um) a4 (quatro) anos. (Redacdo dada pela Lei n° 13.008, de 26 6.2014) § 12 Incorre na mesma pena quem: (Redac&o dada pela Lei n? 13,008, de 26.6.2014) | - pratica navegagao de cabotagem, fora dos casos pemmitidos em lei; (Redagdo dada pela Lei n? 13,008, de 26.6.2014) Il - pratica fato assimilado, em ho; 26.6.2014) especial, a desca ; (Redagao dada pela Lei n? 13.008, de Il - vende, expSe a venda, mantém em depésito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito proprio ou alheio, no exercicio de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedéncia estrangeira que introduziu clandestinamente no Pais ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdugao clandestina no territério nacional ou de importagao fraudulenta por parte de outrem; (Redacdo dada pela Lei n? 13,008, de 26,6,2014) IV - adquire, recebe ou oculta, em proveito préprio ou alheio, no exercicio de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedéncia estrangeira, desacompanhada de documentagao legal ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos. (Redacdo dada pela Lei n? 13.008, de 26 6.2014) § 22 Equipara-se as atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residéncias. (Redacao dada pela Let n? 13,008, de 26.6,2014) § 3° A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em transporte aéreo, maritimo ou fluvial. (Redac&o dada pela Lei n° 13,008, de 26.6,2014 Contrabando Art 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida: (Incluido pela Lei n® 13.008, de 26.6.2014) Pena - reclusdo, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. (Incluido pela Lei n? 13.008, de 26.6.2014) § 12 Incorre na mesma pena quem: (Incluido pela Lei n® 13.008, de 26.6.2014) | - pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando; (Incluido pela Lei n° 13,008, de 26.6,2014) I - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, analise ou autorizacao de 6rgo publico competente; (Incluido pela Lei n® 13,008, de 26 6,2014) Il - reinsere no territério nacional mercadoria brasileira destinada @ exportagdo; (Incluldo pela Lei n° 13,008, de 26.6,2014) IV - vende, expde a venda, mantém em depésito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito proprio ou alheio, no exercicio de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira; (Incluido pela Lei n° 13,008, de 26.6,2014) V - adquire, recebe ou oculta, em proveito préprio ou alheio, no exercicio de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira. (Incluido peta Lei n® 13.008, de 26.6.2014)§ 2° - Equipara-se as atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive 0 exercido em residéncias. (Incluido pela Lei n® 4.729, de 14.7.1965 § 3 A pena aplica-se em dobro se 0 crime de contrabando é praticado em transporte aéreo, maritimo ou hpikwwwplanalo gov brlecvl_Oaidecrete-teiDeI2848com place hm 778 osrsors DELzB¢ecompiiade fluvial. (Incluido pela Lei n® 13.008, de 26 6.2014) Impedimento, perturbacao ou fraude de concorréncia Art. 335 - Impedir, perturbar ou fraudar concorréncia piiblica ou venda em hasta publica, promovida pela administragao federal, estadual ou municipal, ou por entidade paraestatal; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violencia, grave ameaga, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena - detengao, de seis meses a dois anos, ou multa, além da pena correspondente a violéncia. Paragrafo Unico - Incorre na mesma pena quem se abstém de concorrer ou licitar, em razao da vantagem oferecida, Inutilizagao de edital ou de sinal Art. 336 - Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado por ordem de funcionario publico; violar ou inutilizar selo ou sinal empregado, por determinago legal ou por ordem de funcionério pubblico, para identificar ou cerrar qualquer objeto: Pena - detengéo, de um més a um ano, ou multa Subtracao ou inutilizagao de livro ou documento Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou documento confiado custédia de funcionério, em razo de oficio, ou de particular em servigo publico: Pena - recluséo, de dois a cinco anos, se o fato no constitui crime mais grave. Sonegacao de contribuicao previdenciéria (Incluido pela Lei n® 9.983, de 2000) Art. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuigao social previdenciéria e qualquer acessério, mediante as seguintes condutas: (Incluido pela Lei n? 9.983, de 2000 | — omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informagées previsto pela legislagao previdencidria segurados empregado, empresario, trabalhador avulso ou trabalhador auténomo ou a este equiparado que Ihe prestem servigos; (Incluido pela Lei n? 9.983, de 2000) Il = deixar de langar mensaimente nos titulos proprios da contabilidade da empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de servicos; (Incluido pela Lei n® 9.983, de 2000) Ill — omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remuneragSes pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuigSes sociais previdenciérias: (Incluido pela Lei n? 9,983, de 2000) Pena ~ recluso, de 2 (dois) a § (cinco) anos, e multa. (Incluido pela Lei n’ 9.983, de 2000) § 12 E extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara e confessa as contribuigées, importancias ou valores © presta as informagées devidas a previdéncia social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do inicio da ago fiscal. (Incluido pela Lei n° 9.983, de 2000) § 22 E facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de muita se o agente for primario e de bons antecedentes, desde que: (Incluido pela Lei n? 9.983, de 2000) 1 (VETADO) (Incluido pela Lei n® 9.983, de 2000) Il-0 valor das contribuigdes devidas, inclusive acessérios, seja igual ou inferior aquele estabelecido pela previdéncia social, administrativamente, como sendo o minimo para o ajuizamento de suas execugées fiscais. (incluido pela Lei n? 9.983, de 2000) § 3° Se 0 empregador nao é pessoa juridica e sua folha de pagamento mensal nao ultrapassa RS 1.510,00 (um mil, quinhentos e dez reais), o juiz podera reduzir a pena de um tergo até a metade ou aplicar apenas a de muita, (Incluido pela Lei n® 9.983, de 2000) § 42 O valor a que se refere o pardgrafo anterior sera reajustado nas mesmas datas e nos mesmos hpikwwwplaralo gov brlecvl_Oaidecrete-LeiDeI2848com pad hm m8 082015 DeLzsescompilado indices do reajuste dos beneficios da previdéncia social. (Incluido pela Lei n? 9,983, de 2000) CAPITULO I-A nclufdo pela Lei n? 10,467, de 11,6,2002) DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAGAO PUBLICA ESTRANGEIRA Corrupcao ativa em transacao comercial internacional Art, 337-B, Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a funcionario puiblico estrangeiro, ou a terceira pessoa, para determind-lo a praticar, omitir ou retardar ato de oficio relacionado a transagdo comercial intemacional: (Incluido pela Lei n? 10467, de 11.6.2002) Pena ~ reclus4o, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa. (Incluido pela Lei n° 10467, de 11.6.2002) Paragrafo Unico. A pena é aumentada de 1/3 (um tergo), se, em razao da vantagem ou promessa, 0 funcionario piblico estrangeiro retarda ou omite o ato de oficio, ou 0 pratica infringindo dever funcional. (Incluldo pela Lei n? 10467, de 11,6,2002 ‘Trafico de influéncia em transagao comercial internacional (Incluido pela Lei n° 10467, de 11.6.2002) Art. 337-C. Solicitar, exigit, cobrar ou obter, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, vantagem ou promessa de vantagem a pretexto de influir em ato praticado por funcionario piblico estrangeiro no exercicio de suas fungées, relacionado a transacao comercial intemacional: (Incluido pela Lei n° 10467, de 11.6.2002) Pena ~ reclusao, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluido pela Lei n° 10467, de 11.6.2002) Pardgrafo tinico. A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem & também destinada a funcionério estrangeiro. (Incluido pela Lei n? 10467, de 11.6.2002) Funcionario publico estrangeiro (Incluido pela Lei n? 10467, de 11.6.2002) Art, 337-D. Considera-se funcionério puiblico estrangeiro, para os efeitos penais, quem, ainda que transitoriamente ou sem remuneracao, exerce cargo, emprego ou funcao piiblica em entidades estatais ou em representacoes diplomaticas de pals estrangeiro, (Inclul Lei n? 10467, de 11,6,2002) Pardgrafo tinico. Equipara-se a funcionério publico estrangeiro quem exerce cargo, emprego ou fungao em empresas controladas, diretamente ou indiretamente, pelo Poder Piiblico de pals estrangeiro ou em organizagées publicas intemacionais. (Incluido pela Lei n? 10467, de 11.6.2002 capiTuLoM DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRACAO DA JUSTICA. Reingresso de estrangeiro expulso Art. 338 - Reingressar no territério nacional o estrangeiro que dele foi expulso: Pena - recluséo, de um a quatro anos, sem prejuizo de nova expulséo apés 0 cumprimento da pena. Denunciagao caluniosa Art, 339. Dar causa a instauragao de investigaco policial, de proceso judicial, instauragao de investigagao administrativa, inquérito civil ou a¢do de improbidade administrativa contra alguém, imputando-the crime de que o sabe inocente: (Redacdo dada pela Lei n? 10,028, de 2000) Pena - reclusao, de dois a oito anos, e mutta. § 1° -A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. § 2° - A pena ¢ diminuida de metade, se a imputagao é de pratica de contravengao. Comunicagao falsa de crime ou de contravengao Art, 340 - Provocar a ago de autoridade, comunicando-Ihe a ocorréncia de crime ou de contravengao que tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 7378 082015 DeLzsescompilado sabe nao se ter verificado: Pena - detengo, de um a seis meses, ou multa Auto-acusacdo falsa Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem: Pena - detengao, de trés meses a dois anos, ou multa, Falso testemunho ou falsa pericia Art. 342. Fazer afirmagdo falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juizo arbitral: (Redacao dada pela Lei n? 10.268, de 28.8.2001 Pena - reclusao, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e muita. (Redaco dada pela Lei n° 12.850, de 2013 (Wigencia) § 12 As penas aumentam-se de um sexto a um tergo, se o crime 6 praticado mediante subomo ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em proceso civil em que for parte entidade da administragao publica direta ou indireta.(Redacao dada pela Lei n® 10.268, de 28.8.2001 § 22.0 fato deixa de ser punivel se, antes da sentenga no processo em que ocorreu o ilicito, o agente se retrata ou declara a verdade.(Redacdo dada pela Lei n? 10.268, de 28.8201 Art, 343, Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmagao falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, pericia, célculos, tradugao ou interpretagao: (Redaca Lei n’ 10,268, de 28,8,2001 Pena - reclusao, de trés a quatro anos, e multa (Redacao dada pela Lei n? 10.268, de 28.8,2001 Paragrafo tinico. As penas aumentam-se de um sexto a um tergo, se o crime € cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em proceso penal ou em processo civil em que for parte entidade da administragdo publica direta ou indireta, (R d Lei n? 10,268, de 28,8,2001 Coagao no curso do proceso Art, 344 - Usar de violéncia ou grave ameaga, com o fim de favorecer interesse proprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou & chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juizo arbitral: Pena - reclusao, de um a quatro anos, e multa, além da pena comespondente a violéncia Exer arbitrario das préprias razées Art. 345 - Fazer justiga pelas proprias maos, para satisfazer pretenso, embora legitima, salvo quando a lei o permite Pena - detengo, de quinze dias a um més, ou mutta, além da pena correspondente a violéncia, Pardgrafo Unico - Se nao ha emprego de violencia, somente se procede mediante queixa Art, 346 - Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa propria, que se acha em poder de terceiro por determinagao judicial ou convendo: Pena - deteng&o, de seis meses a dois anos, e multa, Fraude processual Art, 347 - Inovar artificiosamente, na pendéncia de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro 0 juiz ou 0 perite: Pena - detengao, de trés meses a dois anos, ¢ multa. Pardgrafo unico - Se a inovagdo se destina a produzir efeito em proceso penal, ainda que nAo iniciado, tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm m78 082015 DeLzsescompilado as penas aplicam-se em dobro. Favorecimento pessoal Art, 348 - Auxi reclusao: a Subtrair-se a ago de autoridade publica autor de crime a que & cominada pena de Pena - detengao, de um a seis meses, multa § 1° - Se ao crime nao é cominada pena de reclusdo: Pena - detengao, de quinze dias a trés meses, e mutta. § 2° - Se quem presta o auxilio ¢ ascendente, descendente, cénjuge ou imo do criminoso, fica isento de pena Favorecimento real Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptagao, auxilio destinado a tomar Seguro 0 proveito do crime: Pena - detengao, de um a seis meses, multa, Art, 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefdnico de comunicagao mével, de rédio ou similar, sem autorizagao legal, em estabelecimento prisional. (Incluido pela Lei ne 12,012, de 2009) Pena: detengao, de 3 (trés) meses a 1 (um) ano. (Incluido pela Lei n’ 12,012, de 2009 Exercicio arbitrario ou abuso de poder Art. 360 - Ordenar ou executar medida privativa de liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder: Pena - detengéo, de um més a um ano, Paragrafo unico - Na mesma pena incorre o funcionéiio que’ | - ilegalmente recebe e recolhe alguém a prisdo, ou a estabelecimento destinado a execugao de pena privativa de liberdade ou de medida de seguranga; II - prolonga a execugao de pena ou de medida de seguranga, deixando de expedir em tempo oportuno ou de executar imediatamente a ordem de liberdade; II - submete pessoa que esté sob sua guarda ou custédia a vexame ou a constrangimento n&o autorizado em lei IV - efetua, com abuso de poder, qualquer diligéncia, Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de seguranca Art. 361 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de seguranca detentiva: Pena - detengo, de seis meses a dois anos. § 1° - Se o crime é praticado a mao armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a pena é de reclusio, de dois a seis anos § 2° - Se hd emprego de violéncia contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente a violéncia § 3° A pena ¢ de reclusdo, de um a quatro anos, se o crime é praticado por pessoa sob cuja custédia ou guarda esté o preso ou o intemnado. § 4° - No caso de culpa do funcionério incumbido da custédia ou guarda, aplica-se a pena de detengdo, de trés meses a um ano, ou mutta Evasao mediante violéncia contra a pessoa tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 7878 082015 DeLzsescompilado Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se 0 preso ou o individuo submetido a medida de seguranga detentiva, usando de violéncia contra a pessoa: Pena - detengao, de trés meses a um ano, além da pena correspondente a violencia. Arrebatamento de preso ‘Art, 363 - Arrebatar preso, a fim de maltraté-lo, do poder de quem o tenha sob custédia ou guarda’ Pena - reclusao, de um a quatro anos, além da pena correspondente a violéncia Motim de presos ‘Art, 354 - Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina da priso: Pena - detengao, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente a violéncia Patrocinio infiel Art, 355 - Trair, na qualidade de advogado ou procurador, 0 dever profissional, prejudicando interesse, Cujo patrocinio, em juizo, the & confiado: Pena - detengao, de seis meses a trés anos, e multa. Patros simultaneo ou tergiversagao Paragrafo tnico - Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que defende na mesma causa, simultanea ou sucessivamente, partes contrarias. Sonegacao de papel ou objeto de valor probatério. Art. 356 - Inutilizar, total ou parcialmente, ou deixar de restituir autos, documento ou objeto de valor probatério, que recebeu na qualidade de advogado ou procurador: Pena - detengao, de seis meses a trés anos, e muita. Exploragao de prestigio Art. 357 - Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, 6rgao do Ministério Publico, funcionario de justica, perito, tradutor, intérprete ou testemunha: Pena - reclusdo, de um a cinco anos, e mutta. Paragrafo Unico - As penas aumentam-se de um tergo, se 0 agente alega ou insinua que o dinheiro ou Utilidade também se destina a qualquer das pessoas referidas neste artigo. léncia ou fraude em arrematacao judi Art, 358 - Impedir, perturbar ou fraudar arrematagéo judicial; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violencia, grave ameaga, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena - detengo, de dois meses a um ano, ou multa, além da pena comespondente a violéncia Desobediéncia a decisao judicial sobre perda ou suspensdo de direito Art, 359 - Exercer funcdo, alividade, direito, autoridade ou munus, de que foi suspenso ou privado por decisao judicial: Pena - detengo, de trés meses a dois anos, ou multa CAPITULO IV . DOS CRIMES CONTRA AS FINANGAS PUBLICAS (incluido pela Lei n® 10,028, de 2000) Contratacao de operacao de crédito Art. 359-A. Ordenar, autorizar ou realizar operacao de crédito, intemo ou extemo, sem prévia autorizacao legislativa: (Incluido pela Lei’ 10,028, de 2000) pskwwwplaralo gov riecvl_Osideerete-teiDel2248compiado hm 7078 082015 DeLzsescompilado Pena — reclusdo, de 1 (um) a 2 (dois) anos. (Incluido pela Lei n® 10,028, de 2000) Paragrafo Unico. Incide na mesma pena quem ordena, autoriza ou realiza operagao de crédito, intemo ou externo: (Incluido pela Lei n® 10,028, de 2000) com inobservancia de limite, condigo ou montante estabelecido em lei ou em resolugao do Senado Federal Incluido pela Lei n® 10.028, de 2000) 1 — quando o montante da divida consolidada ultrapassa o limite maximo autorizado por lei. (Incluido pela Lei n® 10,028, de 2000) Inscri¢do de despesas ndo empenhadas em restos a pagar (Incluido pela Lei n? 10.028, de 2000) Art, 359-8, Ordenar ou autorizar a inscrigéo em restos a pagar, de despesa que nao tenha sido previamente empenhada ou que exceda limite estabelecido em lei: (Incluido pela Lei n° 10.028, de 2000 Pena — detengdo, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, (Inclufdo pela Lei n? 10,028, de 2000 Assuncdo de obrigacao no ultimo ano do mandato ou legislatura (Incluido pela Lei n? 10.028, de 2000) Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assungo de obrigaco, nos dois titimos quadrimestres do uitimo ano do mandato ou legislatura, cuja despesa n&o possa ser paga no mesmo exercicio financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercicio seguinte, que nao tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de c: (incluido pela Lei n? 10.028, de 2000) Pena - reclusao, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluido pela Lei n® 10.028, de 2000) Ordenacao de despesa néo autoris da (Incluido pela Lei n® 10,028, de 2000) ‘Art, 359-D, Ordenar despesa no autorizada por lei: Incluldo pela Lei n? 10,028, de 2000) Pena — reclusdo, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluldo pela Lei n® 10.028, de 2000) Prestacao de garantia graciosa (Incluido pela Lei n? 10,028, de 2000) Art 359-E, Prestar garantia em operagdo de crédito sem que tenha sido constituida contragarantia em valor igual ou superior ao valor da garantia prestada, na forma da lei: (Incluldo pela Lei n® 10.028, de 2000) Pena — detengao, de 3 (trés) meses a 1 (um) ano, (Incluido pela Lei n? 10,028, de 2000) Nao cancolamento de restos a pagar (Incluldo pela Lei n® 10.028, de 2000) Art. 369-F, Deixar de ordenar, de autorizar ou de promover 0 cancelamento do montante de restos a Pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei: (Incluido pela Lei n® 10,028, de 2000) Pena — detengao, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. (Inclu/do pela Lei n® 10.028, de 2000 Aumento de despesa total com pessoal no tl nn? 10.028, de 2000 10 ano do mandato ou legislatura (Incluido pela Lei Art. 369-G, Ordenar, autorizar ou executar ato que acarrete aumento de despesa total com pessoal, nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura: (Incluido pela Lei n® 10.028, de 2000) Pena — reclusao, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluldo pela Lei n® 10.028, de 2000) Oferta publica ou colocacao de titulos no mercado (Incluido pela Lei n? 10.028, de 2000) Art, 359-H. Ordenar, autorizar ou promover a oferta puiblica ou a colocagéo no mercado financeiro de titulos da divida publica sem que tenham sido criados por lei ou sem que estejam registrados em sistema centralizado de liquidagao e de custédia: (Incluido pela Lei n? 10,028. de 2000) tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 78 osrsors DELzB¢ecompiiade Pena - recluséo, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluido pela Lei n? 10.028, de 2000) DISPOSIGOES FINAIS Art. 360 - Ressalvada a legisiacao especial sobre os crimes contra a existéncia, a seguranca e a integridade do Estado e contra a guarda e o emprego da economia popular, os crimes de imprensa e os de faléncia, os de responsabilidade do Presidente da Republica e dos Governadores ou Interventores, ¢ 08 crimes militares, revogam-se as disposigées em contrério. Art, 361 - Este Cédigo entrara em vigor no dia 1° de janeiro de 1942, Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 1940; 119° da Independéncia e 52° da Republica. GETULIO VARGAS Francisco Campos Este texto néo substitui o publicado no DOU de 31.12.1940 tpskwww plaralo gov riecvl_Osiderete-teiDel2248compiado hm 078

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