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ENSINO FUNDAMENTAL
Séries e Anos Finais
Governador do Distrito Federal
José Roberto Arruda
Secretária-Adjunta
Eunice de Oliveira Ferreira Santos
Introdução
O principal objetivo da educação básica é preparar o aluno para o exercício da cidadania, por meio da
socialização no espaço escolar de conhecimentos, competências, habilidades, valores e atitudes.
Seus princípios estruturantes são: a diversidade de experiências e vivências pessoais dos alunos; a resolu-
ção de problemas de diferentes tipos; o domínio da palavra escrita como ferramenta para compreender o mundo; o
conhecimento como recurso para tomar decisões.
Isso implica necessariamente a decisão sobre quais conteúdos devem ser ensinados e aprendidos na esco-
la, ou seja, como a instituição educacional vai desenvolver e organizar seu currículo, como um conjunto de ativida-
des sistemáticas de ensino-aprendizagem que visam a atender os objetivos e princípios previstos para a educação
escolar.
Os conteúdos escolares refletem os significados e valores culturais e sociais que foram e são construídos no
infinito processo de interação do homem com o mundo natural e social.
Esses conteúdos são atualizados nas práticas de sala de aula quando o professor escolhe as metodologias
mais adequadas para a aprendizagem, os recursos didáticos, os processos de avaliação e recuperação.
Os conteúdos, quando associados às competências e habilidades que os alunos desenvolvem para transfor-
má-los em conhecimento, podem ser expressos em termos das expectativas de aprendizagem, ou seja de um
conjunto de “fazeres e saberes” possíveis a partir da apropriação destes conteúdos, não apenas como algo que se
repete na memória como o que resulta de operações mentais simples ou complexas que envolve obrigatoriamente
os sujeitos da aprendizagem- os alunos.
Desta forma, ao apresentarmos os conteúdos relacionados às aprendizagens que esperamos que nossos
alunos desenvolvam, estamos também relacionando-as às reais possibilidades de construção de conhecimentos
dos alunos em suas diferentes etapas de desenvolvimento cognitivo, afetivo, relacional.
O professor é o condutor desse desenvolvimento pessoal, por isso sua função é indispensável nesse proces-
so. Isso inclui um plano, anteriormente elaborado, e uma avaliação desse plano para que ele possa compreender o
desenvolvimento de cada aluno em particular e rever a sua ação em sala de aula.
A indicação de expectativas de aprendizagem pelo sistema de ensino do Distrito Federal procura responder
às solicitações dos educadores da rede que buscam referenciais comuns para organizar, acompanhar e implemen-
tar os projetos político-pedagógicos das escolas.
O documento ora apresentado colabora nesse sentido uma vez que apresenta expectativas de aprendizagem deta-
lhadas por série / ano dos ensinos fundamental e médio para todos os componentes curriculares previstos no currículo.
As expectativas não substituem os planos dos professores, pois esses são singulares e refletem as diversas
realidades locais que devem ser consideradas pela instituição educacional. A indicação das expectativas de apren-
dizagem busca auxiliar na definição desses planos dos professores. Elas foram articuladas considerando os se-
guintes critérios indicados no currículo do Distrito Federal:
• A relevância social e cultural da aprendizagem dos conteúdos escolares
• O construto das disciplinas
• A relação didática entre os componentes curriculares
Da organização do documento
Com base no currículo proposto para as Instituições Educacionais Públicas do Distrito Federal (Brasília –
2008), foram elaboradas algumas sugestões de modificação, com a devida argumentação teórica que as justifica
seja por supressão ou introdução de conteúdos; seja por sugestão de novo ordenamento de conteúdos nas séries.
A partir do elenco de conteúdos propostos, foram indicadas as expectativas de aprendizagem para todos os
anos e disciplinas dos ensinos fundamental e médio.
As expectativas de aprendizagem retomam os conteúdos e as habilidades indicados nesses documentos,
no prisma de habilidades essenciais a serem desenvolvidas em cada componente curricular / ano escolar, de forma
a indicar como o processo de ensino deve ser gerenciado para que ocorram devidamente as aprendizagens previs-
tas no currículo ano a ano.
As expectativas de aprendizagem definem os limites mínimos de aprendizagem dos alunos ao final de cada
ano em cada componente curricular, considerando-se a implantação de fato em cada instituição educacional e
série/ano do currículo proposto para a rede de ensino do Distrito Federal.
Para a definição e a organização das expectativas, foram considerados, os documentos curriculares supracita-
dos, os princípios curriculares indicados para a organização das instituições educacionais públicas do Distrito Fede-
ral, as habilidades e os conteúdos para os componentes curriculares e seus referenciais teóricos e metodológicos,
que serão focos do processo de ensino-aprendizagem em sala de aula e assumidos na Proposta Pedagógica da
Instituição educacional e no Plano de Ensino dos componentes curriculares.
É fundamental destacar, ainda, que os alunos aprendem aquilo que se ensina, e que a indicação das expec-
tativas considera que serão utilizadas todas as formas possíveis para garantir as aprendizagens previstas no currí-
culo para o ano / série nos componentes curriculares, inclusive os processos de recuperação de aprendizagem dos
alunos.
Não é intenção deste documento esgotar todas as possibilidades de aprendizagens dos alunos, mas delimi-
tar as fundamentais para cada ano / componente curricular.
Elas devem ser lidas com um contínuo de aprendizagens por ano/série escolar, isto é, a cada ano letivo o
aluno deve saber mais, por exemplo, as aprendizagens indicadas para o sexto ano do ensino fundamental pressu-
põem as aprendizagens dos cinco anos escolares anteriores.
Convém ressaltar, que as aprendizagens indicadas se caracterizam como objetos observáveis e permanen-
tes (não são esquecidas pelos alunos), e uma vez consolidadas fazem parte da pessoa aluno.
Elas podem ser observadas pelos professores quando o aluno demonstra em sala de aula, por exemplo,
atitudes (ler um texto por interesse), procedimentos (reler o texto em busca de informações) e conceitos (utilizar
uma nomenclatura da área para argumentar em prol de uma interpretação) aprendidos no espaço de sala de aula.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
Conteúdos Expectativas de aprendizagem
■ A arquitetura colonial – arquitetura civil e religiosa. Téc- ■ Identificar e compreender a produção visual como produto cultural
nica de construção (taipa de pilão e construção com sujeito à análise e ao entendimento.
muros de pedras), as talhas, as pinturas e esculturas e ■ Pesquisar e elaborar formas pessoais de registro das atividades rea-
seus grandes mestres lizadas em artes visuais.
■ A grande contribuição do negro no desenvolvimento e ■ Identificar nas produções visuais o uso dos elementos básicos da lin-
riqueza do Barroco colonial brasileiro. Mestre Ataíde e guagem visual que são utilizados para comunicar, esteticamente, sen-
Aleijadinho. O Barroco como o primeiro estilo artístico tido e significado.
■ Conhecer, valorizar e respeitar os espaços reservados à Arte, reconhe-
brasileiro
cendo sua importância para a construção e a preservação dos bens
■ Técnicas e prática de gravura em geral, com especial
artísticos e culturais brasileiros.
ênfase na xilogravura ilustrativa da literatura de cordel
■ Identificar diferentes meios de comunicação, o uso e a apropria-
■ A contribuição de J. Borges à xilogravura brasileira
ção das produções de artistas consagrados para veicular senti-
■ A arte popular brasileira – As principais manifestações
dos e significados.
visuais da Arte Popular Brasileira (colunas, carrancas, ■ Identificar, respeitar e valorizar no âmbito familiar, no escolar e no
bonecos, tecelagem, etc) regional, a diversidade cultural.
■ Expressões artísticas de Heitor dos Prazeres, Mestre ■ Investigar e identificar as diferentes representações artísticas como
Vitalino, Nhô Caboclo, Arthur Pereira e outros linguagem estética e comunicacional.
■ Estudo dos elementos estéticos da cultura afro-brasileira ■ Reconhecer e identificar a relação básica entre o emissor, a obra e o
espectador.
■ Conhecer e utilizar os elementos básicos da linguagem visual em dife-
rentes possibilidades expressivas.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
Conteúdos Expectativas de aprendizagem
■ Renascimento – principais características da arquitetura renas- ■ Compreender a arte como fato histórico contextualizado nas
centista; o uso da perspectiva, do claro-escuro e o realismo da diversas culturas e épocas, conhecendo, respeitando e obser-
pintura; os ideais clássicos de beleza: o equilíbrio da simetria e vando a sua constante mudança.
a regularidade de formas e cores; a criação de volumes e o ■ Identificar o conhecimento de outras áreas científicas e artísticas
jogo de luz e sombra da escultura renascentista resultante de utilizado nas produções visuais.
uma interpretação científica da realidade. Obras dos grandes ■ Conhecer e utilizar os elementos básicos da linguagem visual
mestres do Renascimento para realizar produções artísticas mediante a cultura estudada.
■ Renascimento italiano; a temática da pintura: fatos históricos, ■ Identificar as diferentes representações artísticas como lingua-
composições mitológicas, nus, paisagens e retratos; o equilíbrio gem estética e comunicacional.
da composição e a harmonia do colorido ■ Identificar, nas produções visuais, o uso dos elementos básicos
■ O nacionalismo e a valorização da natureza da linguagem visual que são utilizados para comunicar, esteti-
■ As grandes transformações na arte a partir do século XIX aos camente, sentido e significados.
dias atuais; as novas tendências estéticas associadas às gran- ■ Reconhecer e utilizar os procedimentos para análise, entendi-
des transformações sociais, científicas e tecnológicas mento e fruição de uma produção visual.
■ A Semana de Arte Moderna e a busca de uma identidade ■ Identificar as diferentes representações artísticas como lingua-
cultural nacional gem estética e comunicacional.
■ O Modernismo Brasileiro após a Semana da Arte Moderna ■ Conhecer, valorizar e respeitar os espaços reservados à Arte,
■ O Expressionismo, o Cubismo e o Surrealismo no Brasil reconhecendo sua importância para a construção e a preser-
vação dos bens artísticos e culturais brasileiros.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
Conteúdos Expectativas de aprendizagem
■ Estudo dos meios de comunicação de massa e influênci- ■ Reconhecer e utilizar os elementos básicos da linguagem visu-
as no comportamento e mudanças sociais al, no espaço (bidimensional e tridimensional), em diferentes
■ Introdução à leitura da obra de arte: elementos básicos possibilidades expressivas.
da linguagem visual, estilo artístico e período histórico ■ Identificar o conhecimento de outras áreas científicas utilizando
■ Introdução às novas tendências da arte no século XX. A as produções visuais.
influência e o domínio dos Estados Unidos na Arte Pós – ■ Identificar as funções básicas dos profissionais (designer, pintor,
moderna escultor, cenógrafo, iluminador e outros) relacionando às pro-
■ A Op Art \ A Pop Art duções visuais.
■ Arte concreta ■ Identificar nos diferentes meios de comunicação, o uso e a apro-
■ Expressionismo abstrato. priação das produções de artistas consagrados para veicular
■ Introdução às transformações estéticas e tecnológicas sentidos e significados.
da arte no século XX: ■ Conhecer, valorizar e respeitar os espaços reservados à Arte,
■ Arte por Computador – vídeo arte reconhecendo sua importância para a construção e a preser-
■ Arte Conceitual vação dos bens artísticos e culturais brasileiros.
■ Hiperrealismo ■ Reconhecer os diferentes tipos de obras de arte e suas carac-
■ Mininal Art terísticas próprias.
■ Instalações ■ Identificar o conhecimento de outras áreas científicas e artísticas
■ Happening utilizado nas produções visuais.
■ Body Art ■ Identificar as diferentes representações artísticas como lingua-
■ Arte Contemporânea no Brasil e no Distrito Federal gem estética e comunicacional.
■ Identificar e compreender as várias tendências artísticas nas
expressões visuais do século XX.
■ Conhecer e utilizar os elementos básicos da linguagem visual
para realizar produções artísticas mediante a cultura estudada.
■ Reconhecer as influências das ciências e da tecnologia sobre
as produções visuais do século XX.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
Conteúdos Expectativas de aprendizagem
■ Elementos formais da linguagem teatral: palavra, voz, tom, mími- ■ Reconhecer e utilizar os elementos básicos da linguagem cêni-
ca, gesto, maquiagem, acessório, figurino, música, iluminação, ca: corpo (mímica facial, gestos, movimentos, ações, dinâmicas,
sonoplastia posicionamento, postura e relacionamento); voz, som e pala-
■ Elementos básicos do movimento expressivo vocal vras (intensidade, altura, respiração); espaço (transformando o
■ Elementos cênicos da obra dramática espaço real em cênico, pelo uso do corpo e da voz), em diferen-
■ Introdução: dicção – movimentos respiratórios – inspiração e tes possibilidades expressivas.
expiração: lúdica, centrada no percurso do ar, abdominal e ■ Identificar nos diferentes meios de comunicação o uso e a apro-
outras priação das produções de artistas consagrados, para veicular
■ Origem da estrutura dramática sentidos e significados.
■ Elementos da ação dramática ■ Demonstrar expressões corporais nos jogos dramáticos.
■ Jogos dramáticos com os elementos da ação cênica ■ Combinar os elementos e recursos da linguagem teatral por
■ Teatro brasiliense na modalidade infantil meio de atividades de interpretação grupal, experimentando
■ O teatro brasiliense (autores e atores pioneiros de Brasília) articulações de expressão corporal.
■ Lendas indígenas em produções teatrais ■ Identificar e explorar espaços cênicos na instituição educacional
e na comunidade.
■ Reconhecer as formas variadas de expressão no teatro de
bonecos.
■ Interpretar cantigas populares por meio da expressão corporal.
■ Identificar a relação básica entre o emissor, a obra e o especta-
dor.
■ Aplicar nos trabalhos pessoais e/ou em grupo os elementos
cênicos (cenário, figurino, adereço, iluminação, maquiagem e
sonoplastia).
■ Conhecer os artistas do Distrito Federal, suas produções cêni-
cas e a sua contribuição para a construção da identidade cultu-
ral do Distrito Federal.
■ Identificar e compreender as manifestações cênicas, presentes
nas cidades circunvizinhas e a sua contribuição para a constru-
ção da identidade cultural do Distrito Federal.
■ Catalogar os artistas do Distrito Federal e suas produções cêni-
cas, visando à construção do acervo cultural da comunidade.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
Conteúdos Expectativas de aprendizagem
■ Montagem cênica: leitura e análise da dramaturgia local ■ Reconhecer e utilizar os elementos básicos da linguagem cêni-
■ Elementos da linguagem cênica ca: Corpo (mímica facial, gestos, movimentos, ações, dinâmi-
■ Formas simétricas e assimétricas do corpo cas, posicionamento, postura e relacionamento); voz, som e
■ Leitura de textos de expressão cênica palavras (intensidade, altura, respiração, articulação, dicção e
■ Elementos teatrais: formas inflexão vocal); espaço (níveis, direções, planos, caminhos e
■ Artistas pioneiros do teatro no Brasil extensões), em uma ação dramática.
■ Textos de teatrólogos ■ Identificar a ação dramática em peças teatrais.
■ Teatro oriental ■ Identificar os vários estilos teatrais.
■ Teatro oriental contemporâneo ■ Identificar a relação entre espaço, tempo, ritmo e movimento em
■ Teatro japonês peças teatrais locais e regionais.
■ Goldoni ■ Criar e realizar através de movimentos, gestos e voz persona-
■ Escritores e dramaturgos brasileiros gens em peças teatrais.
■ Construção e elaboração da montagem cênica ■ Participar de grupos teatrais, respeitando as individualidades e
capacidades de cada um.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
Conteúdos Expectativas de aprendizagem
■ Teatro Brasileiro ■ Investigar e experimentar na atividade teatral, os diferentes
■ Shakespeare meios de produção (artesanal, mecânicos, eletro-eletrônicos e
■ Comédia de costumes digital), dos elementos sígnicos na atividade cênica.
■ Martins Pena ■ Identificar, reconhecer e valorizar as diferentes manifestações
■ Ariano Suassuna teatrais de grupos e/ou comunidades de diferentes culturas e
■ Jogos Dramáticos de diferentes épocas.
■ Participar de representações teatrais tendo como referência a
dramaturgia tradicional e contemporânea bem como peças cri-
adas pelo grupo.
■ Empregar terminologia adequada, descrever convenções e
conceitos para compartilhar significados e registrar sua recep-
ção do trabalho observado.
■ Desenvolver a habilidade de construir textos dramáticos e mostrá-
los para uma platéia.
■ Contextualizar um espetáculo dentro da linguagem dramática,
descrever e interpretar o que foi observado.
■ Analisar a utilização e a apropriação das produções de artistas
consagrados (que tenham relação com as habilidades do fa-
zer, propostas para a série) nos diferentes veículos de comuni-
cação de massa: TV, rádio, cinema e outros.
■ Conhecer, valorizar e respeitar os espaços reservados à Arte,
reconhecendo sua importância para a construção e a preser-
vação dos bens artísticos e culturais brasileiros.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
Apresentação
O desenvolvimento da competência linguística do aluno no ensino fundamental – anos finais - está pautado
na construção de referenciais básicos para refletir sobre a língua que ele fala / ouve e lê / escreve com a finalidade
de saber explicá-la para poder usá-la em diferentes situações de comunicação. Gradativamente ele vai-se apropri-
ando de procedimentos de análise e reflexão, ou seja, adquirindo uma consciência linguística dos usos da língua e
de sua diversidade por meio da compreensão de padrões gramaticais, textuais, estilísticos e de uma metalingua-
gem construída teoricamente para explicá-los.
Nos anos iniciais do ensino fundamental, o aluno estabelece interações entre a língua que fala em seu
cotidiano e a língua ensinada pela escola, formulando hipóteses sobre suas diferenças e usos, principalmente no
domínio da língua que se escreve. Nos anos finais, ele deve observar a língua como objeto de estudo e referencial
cultural, analisando o discurso do outro em relação ao seu próprio discurso e vice-versa.
Os conteúdos do ensino fundamental priorizam os processos de usos da língua em situações de leitura
(compreensão, análise e interpretação) e de produção de textos falados e escritos, sendo a reflexão sistematizada
sobre o texto, um instrumento para compreender esses processos.
A língua é um referencial de pensamento e de ação e bem se sabe que as diferenças sociais perpassam o
seu domínio e uso. Dominá-la significa reconhecê-la como um poder simbólico para argumentar, confrontar opini-
ões, expressar o pensamento em diferentes contextos sociais.
As expectativas de aprendizagem retomam o currículo do ensino fundamental – anos finais - para Língua
Portuguesa contemplando os cinco principais grupos de estudo da área que se interligam por princípios gerais -
letramento e diversidade. Os grupos de estudo são comuns para todos os anos dos ensinos fundamental e também
do médio: Oralidade e expressão; Leitura; Conhecimentos literários; Conhecimentos linguísticos; Produção de
textos escritos. Eles foram organizados em tópicos que apresentam os conteúdos (já indicados no currículo)
associados às expectativas de aprendizagem.
Essa separação didática se fez necessária para facilitar a leitura e compreensão sobre o que deve ser
ensinado/aprendido. Muitos dos conteúdos bem como as habilidades e expectativas de aprendizagem se repetem
ao longo dos anos, porque o estudo da língua portuguesa tem um diferencial, que é o estudo de textos.
O texto é o foco principal do processo de ensino-aprendizagem de língua portuguesa no currículo. Considera-se
texto qualquer sequência falada ou escrita que constitua um todo unificado e coerente dentro de uma determinada
situação discursiva. Assim, o que define um texto não é a extensão dessa sequência, mas o fato de ela configurar-se
como uma unidade de sentido associada a uma situação de comunicação. Nesse sentido, o texto só existe como tal
quando atualizado em uma situação que envolve, necessariamente, quem o produz e quem o interpreta. Assim não há
um texto igual ao outro e cada situação de leitura e produção é atualizada no ato de comunicação.
Há, sim, padrões da língua que se apresentam nos textos sob forma de textualidade e estilos. O reconheci-
mento desses padrões deve ser exaustivamente trabalhado no ensino fundamental.
O procedimento de estudo da dimensão dialógica dos textos pressupõe abertura para a construção de seus
significados nos diferentes anos/séries escolares e deve envolver graus crescentes de complexidade, no que se
refere: à faixa etária do leitor típico; à proximidade do assunto e tema com o meio cultural e conhecimento de
mundo do leitor; à atualidade do assunto e tema tratados; ao contexto de produção e de recepção (o público alvo do
texto e sua finalidade); à época de produção; às escolhas sintático-semânticas; ao vocabulário (seleção lexical); à
disposição e ordem das idéias e dos assuntos (direto e indireto); aos recursos expressivos utilizados; às estratégi-
as textuais utilizadas na composição; às determinações do gênero.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
2. Leitura 2. Leitura
■ Gêneros indicados para leitura, reflexão e análise para a ■ Formular hipóteses, antes da leitura do texto sobre o seu con-
série / ano: relatos de experiência pessoal, histórias em qua- teúdo e forma, considerando as características do gênero, do
drinhos, receitas, bulas, manuais de instrução, artigos de di- suporte, do autor, da sua finalidade, da época de produção,
dos recursos lingüuísticos empregados, etc.
vulgação científica, notícias, publicitários, anúncios de classifi-
■ Identificar esferas discursivas, suportes de circulação origi-
cados, informativos de interesse didático, definições, verbe-
nal, gêneros, temas, assuntos, finalidades, público-alvo,
tes de enciclopédia e dicionário, curiosidades (você sabia?), possíveis objetivos de produção e leitura, espaços próprios
cartões, cartas pessoais, bilhetes, mensagens eletrônicas, de circulação social, formas, constituintes e recursos ex-
resumos, regulamentos, estatutos, tabelas, textos não ver- pressivos em textos.
bais diversos (fotos, imagens), contos, contos de fada, len- ■ Identificar os possíveis elementos constitutivos da organização
das, romances, fábulas, novelas, poemas, letras de música interna dos gêneros indicados para a série / ano.
■ Reconstrução das condições de produção e recepção dos ■ Reformular as hipóteses iniciais sobre conteúdo e forma do
gêneros indicados para a série / ano: contexto de produção texto, durante a sua leitura, considerando as características do
(autoria, interlocutores, finalidade, lugar e momento em que gênero, do suporte, do autor, da sua finalidade, da época de
produção dos recursos lingüuísticos empregados, etc.
ocorre a interação), suportes de circulação original (livros,
■ Construir sínteses parciais de partes do texto para prosseguir
revistas, papéis administrativos, outdoors, internet, suportes
com a sua leitura.
digitais, periódicos, documentos em geral, folhetos etc.), esfe- ■ Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios.
ras de circulação original (escolar, jornalística, artístico-literária, ■ Utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a expressões
de entretenimento, institucional-pública, ocupacional, publicitá- que não pertençam a seu repertório linguístico.
ria, profissional, etc.)
2. Leitura 2. Leitura
■ Estratégias de leitura: explicitação do conteúdo implícito, tema, ■ Localizar: item de informação explícita, considerando um único crité-
assunto, levantamento de hipóteses, relação de causa e con- rio para recuperar a informação (o que, quem, quando, onde, como,
sequência, de temporalidade, transferência, síntese, generali- por que); itens de informação explícita, relativos à descrição de
zação, tradução de símbolos, relação de forma e conteúdo, etc. características de determinado objeto, lugar ou pessoa, em um texto;
itens de informação explícita, distribuídos ao longo de um texto.
■ Elementos constitutivos da organização interna dos gêneros
■ Organizar, na sequência em que aparecem, itens de informa-
indicados para a série / ano: (linguísticos, expressivos, textu-
ção explícita, distribuídos ao longo de um texto.
ais, formatos que caracterizam os padrões organizacionais e ■ Inferir: o sentido de palavras ou expressões a partir do contex-
estruturais dos gêneros) to ou selecionar a acepção mais adequada em verbete de
■ Tipos de textos (padrões predominantemente observados em
dicionário; tema ou assunto principal de um texto; informações
sua organização interna): narrativo; descritivo; expositivo; in- pressupostas ou subentendidas em textos.
juntivo; não verbal ■ Estabelecer relações entre partes do texto, identificando repeti-
■ O vocábulo em estado de dicionário
ções ou substituições que contribuem para a sua continuidade.
■ Sinonímia, homonímia, heteronímia
■ Estabelecer relações entre imagens (foto ou ilustração) e o
■ Denotação: o caráter polissêmico do uso do léxico
corpo do texto, comparando itens de informação explícita.
■ Conotação: o caráter estilístico do uso do léxico
■ Estabelecer relações de causa / consequência, entre segmen-
■ O valor expressivo das formas linguísticas
tos de um texto, sendo que a causa é relativa a um fato referido
pelo texto e a consequência está explícita.
Fatores de coerência ■ Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato, em segmentos
■ A organização e a progressão temática a partir de mudança de
contínuos do texto, identificando a opinião explícita enunciada em
locutor, parágrafos, subtítulos, estrofes e versos relação a esse fato.
■ Aspectos estilísticos (configuração do texto, posição comunica-
■ Identificar o efeito de sentido produzido em um texto: pelo uso
tiva do locutor e sequência discursiva predominante – narrati- de marcas discursivas de temporalidade no encadeamento dos
va, descritiva ou conversacional) como indicadores do gênero fatos; pelo uso intencional de recursos expressivos gráfico-
de texto visuais; pelo uso intencional de pontuação expressiva (interro-
gação, exclamação, reticências, aspas, etc.); pelo uso intenci-
Fatores de coesão onal de determinada palavra ou expressão.
■ Coesão referencial (retomada lexical, retomada de referentes
■ Identificar o efeito de humor produzido no texto pelo uso inten-
por pronomes, retomada de referentes por elipse, etc.) cional de palavras, expressões ou imagens ambíguas.
■ Coesão sequencial (sequenciação parafrástica e frástica, se-
■ Identificar o efeito de sentido persuasivo produzido no texto
quenciação temporal, sequenciação conversacional, etc.) pelo uso de recursos gráfico-visuais.
■ Intertextualidade
■ Identificar o efeito de sentido produzido, no texto, decorrente da
■ Tratamento da informação e comparação de textos
exploração de recursos ortográficos ou morfossintáticos.
■ Modalidades de leitura
■ Identificar duas formas de tratar a informação na comparação
■ Leitura compreensiva e interpretativa
de textos que tratam de um mesmo tema ou assunto.
■ Identificar diferenças ou semelhanças entre uma mesma infor-
mação veiculada em diferentes textos / mídias.
Atitudes
■ Explicitar expectativas quanto à forma e ao conteúdo dos textos
que gostaria de ler.
■ Selecionar textos para a leitura de acordo com diferentes obje-
tivos ou interesses (estudo, formação pessoal, entretenimento,
realização de tarefas, etc.).
2. Leitura
Atitudes
■ Realizar a leitura integral de um texto com autonomia.
■ Selecionar livros para leitura integral de acordo com seus ob-
jetivos e interesses.
■ Ler integralmente livros, revistas, jornais, etc.
■ Buscar informações complementares em dicionários, enciclo-
pédias, internet, etc.
■ Valorizar e preservar o suporte livro como um bem simbólico.
■ Posicionar-se criticamente em relação aos textos lidos quanto
aos conteúdos discriminatórios, aos direitos humanos e ambi-
entais neles divulgados.
3. Conhecimentos literários
■ Valorizar a literatura como representação da cultura, forma de
manifestação da identidade e luta para a emancipação de dife-
rentes povos e patrimônio nacional a ser preservado, respeita-
do e divulgado.
4. Conhecimentos linguísticos
■ Consultar o dicionário e a gramática tradicional para resolver
problemas relativos à análise e descrição gramatical, à análise
e compreensão de textos, à produção de seu próprio texto.
■ Avaliar, a partir da percepção da variação linguística, os valores
nela implicados e consequentemente o preconceito a determina-
dos grupos sociais.
■ Identificar, no texto, marcas de uso de variação linguística, no
que diz respeito aos fatores geográficos, históricos, sociológi-
cos; às diferenças entre os padrões da linguagem oral e os
padrões da linguagem escrita; à seleção de registro em função
da situação interlocutiva (formal, informal).
■ Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o
interlocutor de um texto.
Padrões da escrita
■ Pontuar corretamente final de frases (ponto, ponto de exclamação,
ponto de interrogação, reticências), usando inicial maiúscula.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
2. Leitura 2. Leitura
■ Elementos constitutivos da organização interna dos gêneros ■ Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos
indicados para a série /ano: (linguísticos, expressivos, textuais, prévios.
formatos que caracterizam os padrões organizacionais e estru- ■ Utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a expres-
turais dos gêneros) sões que não pertençam a seu repertório linguístico.
■ Tipos de textos (padrões predominantemente observados em ■ Inferir o sentido de palavras ou expressões a partir do
sua organização interna); narrativo; descritivo; expositivo; in- contexto ou selecionar a acepção mais adequada em ver-
juntivo; argumentativo; não verbal bete de dicionário ou enciclopédia.
■ Suportes: jornais, revistas, folhetos, livros, dicionários, enci- ■ Inferir tema ou assunto principal do texto.
clopédias, internet, estatutos, etc. ■ Localizar item de informação explícita, com base na com-
■ O vocábulo em estado de dicionário preensão global de um texto.
■ Sinonímia, homonímia, heteronímia ■ Organizar, na sequência em que aparecem, itens de infor-
■ Denotação: o caráter polissêmico do uso do léxico mação explícita, distribuídos ao longo de um texto.
■ Conotação: o caráter estilístico do uso do léxico ■ Distinguir, em um texto, um fato da opinião relativa a esse
■ O valor expressivo das formas linguísticas fato.
Fatores de coerência ■ Estabelecer relações entre partes de um texto, identifican-
■ A organização e a progressão temática a partir de mudança de do repetições ou substituições que contribuem para a sua
locutor, parágrafos, subtítulos, estrofes e versos continuidade.
■ Aspectos estilísticos (configuração do texto, posição comunica- ■ Estabelecer relações de causa / consequência entre infor-
tiva do locutor e sequência discursiva predominante – narrati- mações explícitas distribuídas ao longo de um texto.
va, descritiva ou conversacional) como indicadores do gênero ■ Inferir informação implícita em um texto.
de texto ■ Estabelecer relações lógico-discursivas marcadas por con-
Fatores de coesão junções ou advérbios, identificando um exemplo do texto
■ Coesão referencial (retomada lexical, retomada de referentes que possa ilustrar essa relação.
por pronomes, retomada de referentes por elipse, etc.) ■ Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso
■ Coesão sequencial (sequenciação parafrástica e frástica, se- (propagandas, quadrinhos, foto, etc.).
quenciação temporal, sequenciação conversacional, etc.) ■ Selecionar legenda ou título apropriado para um texto es-
■ Intertextualidade crito ou uma foto.
■ Tratamento da informação e comparação de textos ■ Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação
■ Modalidades de leitura na comparação de textos de um mesmo tema, em função
das condições em que ele foi produzido e daquelas em
que será recebido.
■ Identificar recursos verbais e não verbais utilizados em um
texto com a finalidade de criar e mudar comportamentos e
hábitos ou de gerar uma mensagem de cunho político,
cultural, social ou ambiental.
■ Identificar posições distintas entre duas ou mais opiniões
relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema em diferentes
textos.
■ Identificar em textos formas de apropriação textual, como
paráfrases, citações, discurso direto ou indireto.
■ Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
2. Leitura
Atitudes
■ Explicitar expectativas quanto à forma e ao conteúdo dos textos
que gostaria de ler.
■ Selecionar textos para a leitura de acordo com diferentes obje-
tivos ou interesses (estudo, formação pessoal, entretenimento,
realização de tarefas, etc.).
■ Realizar a leitura integral de um texto com autonomia.
■ Selecionar livros para leitura integral de acordo com seus ob-
jetivos e interesses.
■ Ler integralmente livros, revistas e jornais.
■ Buscar informações complementares em dicionários, enciclopédias,
internet etc.
■ Compreender a leitura em suas diferentes dimensões – o de-
ver de ler, a necessidade de ler e o prazer de ler.
■ Interessar-se pela leitura de textos literários considerando-os
como forma de expressão da cultura de um povo.
■ Interessar-se por frequentar espaços mediadores de leitura – bibli-
otecas, livrarias, editoras, bancas de revistas, lançamentos, pales-
tras, depoimentos de autores – sabendo orientar-se dentro das
especificidades desse espaço e de localizar o texto desejado.
■ Valorizar e preservar o suporte livro como um bem simbólico.
■ Posicionar-se criticamente em relação aos textos lidos quanto aos
conteúdos discriminatórios, aos direitos humanos e ambientais ne-
les divulgados.
4. Conhecimentos linguísticos
■ Aplicar conhecimentos relativos a regularidades observadas
em processos de derivação como estratégia para solucionar
problemas de ortografia.
■ Resolver problemas de ortografia, de concordância, de regên-
cia, de colocação pronominal ou de pontuação, em determina-
do enunciado, aplicando os conhecimentos da norma padrão
da língua portuguesa.
■ Identificar e comparar os fenômenos linguísticos observados
na fala e na escrita nas diferentes variedades: sistema prono-
minal (diferentes quadros pronominais em função do gênero,
preenchimento da posição de sujeito, extensão do emprego
dos pronomes tônicos na posição de objeto, desaparecimento
dos clíticos, emprego dos reflexivos, etc.)
■ Identificar em textos o uso de tempos verbais no eixo do pre-
sente para reconhecer eventos anteriores e posteriores a esse
tempo (pretérito perfeito / futuro do presente).
■ Identificar em textos o uso de tempos verbais no eixo do preté-
rito para reconhecer eventos anteriores e posteriores a esse
tempo (pretérito perfeito, imperfeito, mais que perfeito, futuro do
pretérito).
■ Identificar em textos o uso dos verbos “de dizer” para introduzir
sequências dialogais ou incorporar citações.
■ Reconhecer marcas linguísticas específicas (seleção dos pro-
cessos anafóricos, marcadores temporais, operadores lógicos e
argumentativos, esquema dos tempos verbais, dêiticos).
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
2. Leitura 2. Leitura
■ Gêneros indicados para leitura, reflexão e análise para a série ■ Formular hipóteses, antes da leitura do texto sobre o seu con-
/ ano: ensaios, resenhas, charges, anedotas, histórias em qua- teúdo e forma, considerando as características do gênero, do
drinhos, reportagens, críticas, regras de jogo, propagandas suporte, do autor, da sua finalidade, da época de produção,
institucionais, regulamentos, procedimentos, fichas pessoais, dos recursos linguísticos empregados, etc.
formulários, verbetes de dicionário ou de enciclopédia, notíci- ■ Interpretar textos dos gêneros indicados para a série / ano,
as, reportagens, cartazes informativos, folhetos de informação, relacionando-os aos seus contextos de produção e de recep-
cartas resposta, artigos de divulgação, artigos de opinião, rela- ção (interlocutores, finalidade, espaço e tempo em que ocorre
tórios, entrevistas, documentos públicos, contratos públicos, di- a interação), considerando fatores como gênero, formato do
agramas, tabelas, legendas, mapas, estatutos, gráficos, defini-
texto, tema, assunto, finalidade, suporte original e espaços pró-
ções, textos informativos de interesse curricular, contos, crôni-
prios de circulação social.
cas, romances, poemas, teatro, letras de música, paródias,
■ Identificar esferas discursivas, suportes de circulação original,
gêneros orais, paráfrases, textos dramáticos (teatro)
■ Estratégias de leitura: explicitação do conteúdo implícito, tema,
gêneros, temas, assuntos, finalidades, público-alvo, possíveis
assunto, levantamento de hipóteses, relação de causa e con- objetivos de produção e leitura, espaços próprios de circula-
sequência, de temporalidade, transferência, síntese, generali- ção social, formas, constituintes e recursos expressivos em
zação, tradução de símbolos, relação de forma e conteúdo etc. textos.
2. Leitura 2. Leitura
■ Os agentes específicos do discurso escrito (autores, editores, ■ Identificar os possíveis elementos constitutivos da organização
livreiros, tipógrafos, críticos, leitores) interna dos gêneros indicados para a série / ano.
■ Texto e contexto: relações de produção, divulgação e recep- ■ Construir sínteses parciais de partes do texto para prosseguir
ção com a sua leitura.
■ Reconstrução das condições de produção e recepção dos ■ Confrontar o texto lido com outros textos, outras opiniões e
gêneros indicados para a série / ano: contexto de produção posicionar-se criticamente.
(autoria, interlocutores, finalidade, lugar e momento em que ■ Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévi-
ocorre a interação), suportes de circulação original (livros, os.
revistas, papéis administrativos, outdoors, internet, suportes ■ Inferir o sentido de uma palavra ou expressão, considerando o
digitais, periódicos, documentos em geral, folhetos, etc.), esfe- contexto delas no texto.
ras de circulação original (escolar, jornalística, artístico-literária, ■ Identificar referências intertextuais.
de entretenimento, institucional-pública, ocupacional, publicitá- ■ Identificar recursos verbais e não-verbais utilizados pelo autor,
ria, profissional, etc.) com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos ou
■ Elementos constitutivos da organização interna dos gêneros gerar uma mensagem de cunho político, cultural, social ou am-
indicados para a série / ano: (linguísticos, expressivos, textu- biental.
ais, formatos que caracterizam os padrões organizacionais e ■ Comparar posições distintas entre duas ou mais opiniões rela-
estruturais dos gêneros) tivas ao mesmo tema, assunto ou fato.
■ Tipos de textos (padrões predominantemente observados em ■ Localizar informações explícitas em um texto.
sua organização interna); narrativo; descritivo; expositivo; in- ■ Organizar em sequência lógica itens de informação explícita,
juntivo; dissertativo, argumentativo; conversacional, não ver- distribuídos ao longo de um texto.
bal ■ Inferir informação implícita em um texto.
■ O vocábulo em estado de dicionário ■ Identificar o tema de um texto.
■ Sinonímia, homonímia, heteronímia ■ Identificar a tese explicitada em um texto argumentativo.
■ Denotação: o caráter polissêmico do uso do léxico ■ Estabelecer relação, em um texto, entre a tese e os argumentos
■ Conotação: o caráter estilístico do uso do léxico oferecidos para sustentá-la.
■ O valor expressivo das formas linguísticas ■ Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando
repetições ou substituições que contribuem para a sua continui-
Fatores de coerência dade.
■ A organização e a progressão temática a partir de mudança de ■ Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto,
locutor, parágrafos, subtítulos, estrofes e versos marcadas por conjunções, advérbios etc.
■ Aspectos estilísticos (configuração do texto, posição comunica- ■ Estabelecer relação causa / consequência entre partes e ele-
tiva do locutor e sequência discursiva predominante – narrati- mentos do texto.
va, descritiva ou conversacional) como indicadores do gênero ■ Comparar posições distintas entre duas ou mais opiniões rela-
de texto tivas ao mesmo tema, assunto ou fato.
Fatores de coesão ■ Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
■ Coesão referencial (retomada lexical, retomada de referentes ■ Distinguir, em um texto, um fato da opinião relativa a esse fato.
por pronomes, retomada de referentes por elipse etc.) ■ Estabelecer relações entre imagens (fotos, ilustrações), gráficos,
■ Coesão sequencial (sequenciação parafrástica e frástica, se- tabelas, infográficos e o corpo do texto, comparando informações
quenciação temporal, sequenciação conversacional etc.) pressupostas ou subentendidas.
■ Ponto de vista do autor ou narrador
■ Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na
■ Intertextualidade
comparação de textos de um mesmo tema, em função das
■ Tratamento da informação e comparação de textos
condições em que ele foi produzido e daquelas em que será
■ Modalidades de leitura
■ Leitura compreensiva e interpretativa
recebido.
■ Sociologia e leitura de mundo: antecipação de significados
■ Processos de reconstrução dos sentidos do texto
2. Leitura
Atitudes
■ Selecionar textos para a leitura de acordo com diferentes obje-
tivos ou interesses (estudo, formação pessoal, entretenimento,
realização de tarefas etc.).
■ Selecionar livros para leitura integral de acordo com seus ob-
jetivos e interesses.
■ Ler integralmente livros, revistas e jornais.
■ Buscar informações complementares em dicionários, enciclo-
pédias, internet etc.
■ Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos
lidos, posicionando-se criticamente.
■ Compreender a leitura em suas diferentes dimensões – o de-
ver de ler, a necessidade de ler e o prazer de ler.
■ Ser receptivo a leitura de textos que rompam com seu universo
de expectativas.
■ Interessar-se pela leitura de textos literários considerando-os
como forma de expressão da cultura de um povo.
■ Interessar-se por frequentar espaços mediadores de leitura – bibli-
otecas, livrarias, editoras, bancas de revistas, lançamentos, pales-
tras, depoimentos de autores – sabendo orientar-se dentro das
especificidades desse espaço e de localizar o texto desejado.
■ Interessar-se em participar de grupos de leitores para trocar opini-
ões e informações.
■ Posicionar-se criticamente em relação aos textos lidos quanto
aos conteúdos discriminatórios, aos direitos humanos e ambi-
entais neles divulgados.
4. Conhecimentos linguísticos
■ Analisar as regularidades das diferentes variedades do portu-
guês, reconhecendo valores sociais nelas implicados e o pre-
conceito contra as formas populares em oposição às formas
dos grupos socialmente favorecidos.
■ Reconhecer marcas linguísticas específicas (seleção dos pro-
cessos anafóricos, marcadores temporais, operadores lógicos
e argumentativos, esquema dos tempos verbais, dêiticos).
■ Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o
interlocutor de um texto.
■ Identificar o efeito de sentido produzido em um texto pelo uso de
determinadas categorias gramaticais (gênero, número, casos,
aspecto, modo, voz etc.).
■ Identificar o sentido do uso de ponto-e-vírgula, dois-pontos e
outros sinais gráficos como aspas, travessão, parênteses.
■ Identificar em texto construções que fazem referencia a lugar
ou tempo (advérbios, locuções adverbiais, orações adverbi-
ais) para compreender seus usos.
■ Analisar casos mais gerais de concordância nominal e verbal
para recuperação da referência e manutenção da coesão.
■ Utilizar a intuição sobre unidades linguísticas períodos, senten-
ças sintagmas como parte das estratégias de solução de pro-
blemas de pontuação.
■ Utilizar o conhecimento sobre as regularidades observadas
em paradigmas morfológicos como parte das estratégias de
solução de problemas de ortografia e acentuação gráfica.
Padrões da escrita :
■ Utilizar marcas de segmentação em função do projeto textual:
título e subtítulo, paragrafação, periodização, pontuação (pon-
to, vírgula, ponto-e-vírgula, dois pontos, ponto-de-exclama-
ção, ponto-de-interrogação, reticências, inserção de elemen-
tos paratextuais notas, boxe, figura).
■ Utilizar outros sinais gráficos (aspas, travessão, parênteses).
■ Pontuar corretamente as passagens de discurso direto em fun-
ção das restrições impostas pelo gênero.
■ Utilizar recursos gráficos orientadores da interpretação do lo-
cutor, fontes, tipo de letra, estilo – negrito, itálico, tamanho da
letra, sublinhado, caixa alta, cor, divisão em colunas, marcado-
res de enumeração etc.
■ Acentuar corretamente as palavras.
■ Empregar casos mais gerais de concordância nominal e verbal
para recuperação da referencia e manutenção da coesão em
seu texto.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
2. Leitura 2. Leitura
■ Gêneros indicados para leitura, reflexão e análise para a série ■ Formular hipóteses, antes da leitura do texto sobre o seu conteúdo e
/ ano: ensaios, resenhas, charges, anedotas, crônicas, poe- forma, considerando as características do gênero, do suporte, do autor,
mas, histórias em quadrinhos, reportagens, críticas, regras de da sua finalidade, da época de produção, dos recursos linguísticos
jogo, propagandas institucionais, regulamentos, procedimen- empregados etc.
tos, fichas pessoais, formulários, verbetes de dicionário ou de ■ Interpretar textos dos gêneros indicados para a série / ano,
enciclopédia, notícias, reportagens, cartazes informativos, fo- relacionando-os aos seus contextos de produção e de recepção
lhetos de informação, cartas resposta, artigos de divulgação, (interlocutores, finalidade, espaço e tempo em que ocorre a inte-
artigos de opinião, relatórios, entrevistas, documentos públi- ração), considerando fatores como gênero, formato do texto,
cos, contratos públicos, diagramas, tabelas, legendas, mapas, tema, assunto, finalidade, suporte original e espaços próprios de
circulação social.
estatutos, gráficos, definições, textos informativos de interesse
■ Identificar esferas discursivas, suportes de circulação original,
curricular, debates, ofício, memorando, requerimento, carta co-
gêneros, temas, assuntos, finalidades, público-alvo, possíveis
mercial, convite, formulário, currículo pessoal, projetos
objetivos de produção e leitura, espaços próprios de circulação
■ Reconstrução das condições de produção e recepção dos gê-
social, formas, constituintes e recursos expressivos em textos.
neros indicados para a série / ano: contexto de produção (auto-
■ Identificar os possíveis elementos constitutivos da organização
ria, interlocutores, finalidade, lugar e momento em que ocorre a
interna dos gêneros indicados para a série / ano.
interação), suportes de circulação original (livros, revistas, pa-
■ Estabelecer relações entre as informações do texto lido com
péis administrativos, outdoors, internet, suportes digitais, periódi-
outras de conhecimento prévio, relacionando histórias de leitura.
cos, documentos em geral, folhetos etc.), esferas de circulação ■ Inferir o sentido de uma palavra ou expressão, considerando o
original (escolar, jornalística, artístico-literária, de entretenimento, contexto delas no texto.
institucional-pública, ocupacional, publicitária, profissional etc.) ■ Identificar dois argumentos explícitos diferentes sobre um mes-
■ Elementos constitutivos da organização interna dos gêneros mo fato, em um texto.
indicados para a série /ano: (linguísticos, expressivos, textuais, ■ Identificar referências intertextuais.
formatos que caracterizam os padrões organizacionais e estru- ■ Articular conhecimentos prévios e informações textuais, inclusi-
turais dos gêneros). ve as que dependem de pressuposições e inferências (semân-
■ Tipos de textos (padrões predominantemente observados em sua ticas e pragmáticas) autorizadas pelo texto, para explicar ambi-
organização interna); narrativo; descritivo; expositivo; injuntivo; dis- guidades, ironias e expressões figuradas, opiniões e valores
sertativo; argumentativo; conversacional; não-verbal implícitos, bem como as intenções do enunciador / autor.
■ Estratégias de leitura: explicitação do conteúdo implícito, tema, ■ Confrontar o texto lido com outros textos, outras opiniões e
assunto, levantamento de hipóteses, relação de causa e con- posicionar-se criticamente.
sequência, de temporalidade, transferência, síntese, generali- ■ Justificar o uso de recursos verbais e não-verbais utilizados pelo
zação, tradução de símbolos, relação de forma e conteúdo etc. autor, com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos
■ Os agentes específicos do discurso escrito (autores, editores, ou gerar uma mensagem de cunho político, cultural, social ou
livreiros, tipógrafos, críticos, leitores) ambiental.
■ Texto e contexto: relações de produção, divulgação e re- ■ Justificar, com base nas características dos gêneros, diferenças
2. Leitura 2. Leitura
Fatores de coerência ■ Localizar e relacionar itens de informação explícita, distribuídos
■ A organização e a progressão temática a partir de mudança de ao longo de um texto.
locutor, parágrafos, subtítulos, estrofes e versos ■ Organizar em sequência lógica itens de informação explícita,
2. Leitura
Atitudes
■ Selecionar textos para a leitura de acordo com diferentes obje-
tivos ou interesses (estudo, formação pessoal, entretenimento,
realização de tarefas etc.).
■ Selecionar livros para leitura integral de acordo com seus ob-
jetivos e interesses.
■ Ler integralmente livros.
■ Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos
lidos, posicionando-se criticamente.
■ Compreender a leitura em suas diferentes dimensões – o de-
ver de ler, a necessidade de ler e o prazer de ler.
■ Ser receptivo a leitura de textos que rompam com seu universo
de expectativas.
■ Interessar-se pela leitura de textos literários considerando-os
como forma de expressão da cultura de um povo.
■ Interessar-se por frequentar espaços mediadores de leitura –
bibliotecas, livrarias, editoras, bancas de revistas, lançamen-
tos, palestras, depoimentos de autores – sabendo orientar-se
dentro das especificidades desse espaço e de localizar o texto
desejado.
■ Considerar a leitura como forma de participar com autonomia
dos conhecimentos socializados em uma sociedade letrada.
■ Interessar-se em participar de grupos de leitores para trocar
opiniões e informações.
■ Posicionar-se criticamente em relação aos textos lidos quanto
aos conteúdos discriminatórios, aos direitos humanos e ambi-
entais neles divulgados.
Apresentação
Segundo a L.D.B. e os PCN´s, a tarefa deste componente curricular é garantir o acesso dos alunos às
práticas da cultura corporal, contribuir para a construção de um estilo pessoal de vivenciá-las e oferecer instrumen-
tos para uma apreciação crítica dessas vivências. No que se refere ao processo de ensino e aprendizagem, para
que estas habilidades sejam desenvolvidas, devem-se considerar as características dos alunos em todas as suas
dimensões: cognitiva, corporal, afetiva, estética, de relação interpessoal e inserção social.
Posta desta maneira, a Educação Física trata do conhecimento produzido e exercido pela sociedade a
respeito do corpo e do movimento, com finalidades de lazer, expressão de sentimentos, ou ainda como possibilida-
de de promoção, recuperação e manutenção da saúde, ao que se acrescenta o seguinte trecho do PCN: “trata-se,
então, de localizar em cada uma dessas manifestações (jogo, esporte, dança, ginástica e luta) seus benefícios
fisiológicos e psicológicos e suas possibilidades de utilização como instrumentos de comunicação, expressão,
lazer e cultura, e formular a partir daí as propostas para a Educação Física escolar”.
A relevância dada ao enfoque cultural traz o desafio de subsidiar o aluno na apropriação crítica dos significa-
dos/sentidos das manifestações da cultura corporal. Concomitantemente, deve-se subsidiar o professor no sentido
de apontar indicativos metodológicos para sua efetiva atuação profissional.
A seguir são apresentadas as expectativas de aprendizagem em cada um dos tópicos. A leitura das expec-
tativas de aprendizagem deve considerar os conteúdos de ensino a que referem.
As expectativas de aprendizagem não pretendem reduzir os conhecimentos a serem ensinados / aprendi-
dos, mas, sim, indicar os limites sem os quais o aluno teria dificuldades para o prosseguir seus estudos, bem como
participar ativamente na vida social.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
Apresentação
As idéias propostas nesse documento levam em consideração os fundamentos de uma Geografia da atuali-
dade. Deve-se, portanto, compreendê-la como uma ciência do presente, inspirada na realidade contemporânea e
que permita ao jovem estudante entender o mundo atual por meio das diversas apropriações dos lugares, suas
interações e suas contradições.
Quando se pensa em uma Geografia para o século XXI, devemos considerar que essa disciplina, assim como
as outras, resulta da influência direta promovida pelas alterações impostas pelo meio técnico-científico informacional.
A partir do final do século XX, as mudanças resultantes das novas formas de comunicação, responsáveis, inclusive,
por criar uma nova perspectiva de espaço — o virtual —, transformaram a maneira como a sociedade lida com o
conhecimento, impondo também ao ensino da disciplina uma nova perspectiva.
Essa nova concepção de Geografia, aqui defendida, incorpora um segundo momento, quando os desafios
impostos pelas transformações do meio técnico-científico-informacional — inserido em sala de aula e fora dela —
promoveram uma conexão on line e passaram a influir e a modificar o local, o regional e o global ao mesmo
tempo.
O encurtamento das distâncias associado à expansão dos meios de transporte tanto de pessoas e mercado-
rias como de informações, assim como as alterações promovidas no mundo do trabalho, permitem a cada momento
vislumbrar um leque de aproximações capazes de romper com as barreiras culturais, aproximando mundos diferen-
tes. Essa nova concepção de espaço influencia os modos de agir e de pensar da humanidade em sua totalidade.
O ensino de Geografia ganha, portanto, uma nova dimensão de espaço — o espaço virtual e materializa
numa concepção de ensino diferenciada, em que os conteúdos específicos de Geografia, ao interagirem com os de
outras ciências, possibilitam ao educando, por intermédio da mediação realizada pela escola, a ampliação de um
conhecimento autônomo e abrangente.
Também é fundamental desenvolver uma atitude de respeito aos saberes que o estudante traz à escola,
adquiridos em seu meio cultural, pois é certo que envolvem uma variada gama de discussões com temas da
atualidade, como a urgência ambiental, os diferentes níveis de bem-estar das populações, as questões de saúde
pública, as políticas assistenciais, as greves, o desemprego, a globalização, as relações internacionais, os confli-
tos de diferentes ordens, as crises econômicas, entre outras.
Essas questões, presentes diariamente em jornais, reportagens de televisão, manchetes de revistas e na
rede mundial de computadores, compõem o cenário no qual os jovens vivem e atuam, e devem transformar-se em
contextos para a discussão e a compreensão do mundo que os cerca em todas as suas dimensões. São estas as
necessidades essenciais que mobilizam formas de pensar e agir de um cidadão do século XXI, que muitas vezes é
ator principal de seu tempo e, em outras, coadjuvante e observador crítico das ocorrências planetárias.
O objeto central da investigação geográfica reside, portanto, no estudo do espaço geográfico, abrangendo o
conjunto de relações que se estabelece entre os objetos naturais e os construídos pela atividade humana, ou seja,
os artefatos sociais. Nesse sentido, enquanto o “tempo da natureza” é regulado por processos bioquímicos e
físicos responsáveis pela produção e pela interação dos objetos naturais, o “tempo histórico” responsabiliza-se por
perpetuar as marcas acumuladas pela atividade humana como produtora de artefatos sociais.
Ao considerar tais premissas, o ensino de Geografia deve priorizar o estudo do território, da paisagem e do lugar
em suas diferentes escalas. Assim, rompe-se com uma visão estática na qual a natureza segue o seu curso imutável e
3. Dinâmica da Natureza
■ Localizar o planeta Terra no universo, entendendo os seus
movimentos e suas conseqüências.
■ Reconhecer a dinâmica e os componentes internos estrutura-
dores do planeta Terra.
■ Identificar as formas do relevo terrestre e do relevo brasileiro.
■ Reconhecer as características dos diferentes tipos de climas no
Brasil e no mundo.
■ Reconhecer a interação do clima com a vegetação e o relevo.
■ Relacionar os índices pluviométricos, umidade e temperaturas
elevadas com a diversidade da vegetação.
■ Associar as características destas florestas com a utilização in-
tensiva pela indústria madeireira
■ Relacionar o clima às formações vegetais.
■ Reconhecer as principais formações vegetais da superfície ter-
restre e identificar suas características fundamentais.
■ Conhecer as formações vegetais brasileiras, identificar sua área
de ocorrência e seu aproveitamento econômico.
■ Reconhecer as diferentes formas de regionalização, notada-
mente, a que caracteriza a divisão das terras emersas e os
oceanos.
3. Sociedade urbano-industrial
■ Constatar, por meio de estudos de caso, exemplos da diversi-
dade e complexidade das relações sociais e diferenças cultu-
rais que se estabelecem em um mesmo espaço.
■ Analisar os problemas vivenciados pelos pequenos e médios
produtores, enfatizando a questão dos sem-terra, frente aos
movimentos de reforma agrária.
■ Reconhecer como o desenvolvimento tecnológico está associ-
ado à globalização da economia.
■ Analisar os avanços tecnológicos e destacar a influência da
mídia, como elemento de influência na construção do imaginá-
rio social, percebendo-a como agente de estímulo à migração
entre regiões.
■ Estabelecer relações entre crescimento urbano desordenado,
modernização e tecnologia e as atuais condições de habitação,
emprego, segurança, saúde, educação da população brasileira.
3. Continente Americano
■ Explicar os objetivos do Nafta
■ Identificar os países que compõem o Nafta, utilizando o mapa
■ Descrever as desigualdades regionais dos EUA e Canadá, do
ponto de vista sócio-econômico, a partir dos dados organiza-
dos em tabelas
■ Descrever as desigualdades regionais do Canadá, do ponto
de vista étnico e cultural, utilizando-se de mapas
■ Identificar os problemas do racismo nos EUA
■ Discutir o crescimento desequilibrado das economias das Amé-
ricas, analisando sua colonização e ocupação territorial, as
relações de dependência tecnológica e de capitais, a urbaniza-
ção e as alterações na relação cidade-campo; a modernização
da agricultura; as relações com os grandes mercados e os
centros do poder, destacando as questões ambientais: o solo, o
clima, as águas e o ar.
4. África 4. África
■ Localização geográfica ■ Identificar as diferenças dos tipos de colonização e descoloni-
■ Formas de regionalização zação na África, na Ásia e no Brasil.
■ Economia ■ Reconhecer o papel da colonização na organização do espa-
■ Índice de Desenvolvimento Humano ço africano
■ Características do espaço natural ■ Reconhecer o domínio cultural dos países europeus na África
■ Desigualdades sociais ■ Reconhecer a existência de áreas de predomínio da economia
■ Segregação racial na África do Sul-Apartheid tradicional (bosquímanos, tuaregues, pigmeus, entre outros).
■ Influências culturais no Brasil ■ Analisar situações representativas das desigualdades regio-
nais dos países africanos, do ponto de vista étnico e cultural e
socioeconômico.
■ Justificar a determinação histórica da configuração territorial
dos Países Africanos
■ Analisar a configuração política e cultural do continente africa-
no, considerando a relação entre Nação e Estado Nacional.
■ Identificar e analisar as razões dos principais conflitos étnicos,
culturais e religiosos, existentes no mundo atual, como fator de
redefinição das fronteiras.
■ Investigar as raízes da segregação racial na África do Sul
(apartheid).
■ Analisar o conceito de “África Branca” tendo como parâmetro
questões étnico-culturais.
■ Caracterizar o espaço natural do continente africano.
2. Ásia 2. Ásia
■ Localização geográfica. ■ Identificar as principais características naturais, étnicas, cultu-
■ Formas de regionalização rais, políticas e econômicas do continente Asiático.
■ Economia ■ Reconhecer o processo de formação dos “Tigres Asiáticos” e anali-
■ Características do espaço natural. sar as condições socioeconômicas características desses países.
■ Desigualdades sociais. ■ Identificar os contrastes sociais, econômicos, políticos e geo-
■ Diversidade cultural e étnica gráficos da península indiana considerando a influência e a
■ Península indiana tradição do sistema de castas.
■ Aspectos demográficos, políticos, sociais, econômicos e sociais ■ Identificar as raízes histórico-geográficas responsáveis pelos pro-
da China. blemas sociais e conflitos étnicos, culturais e religiosos na Ásia.
■ Tigres Asiáticos ■ Identificar e localizar a China no continente asiático.
■ Aspectos demográficos, políticos, sociais, econômicos e sociais ■ Caracterizar a China como uma potência demográfica, econô-
do Japão. mica e política.
■ Indicadores sociais e econômicos e aspectos demográficos ■ Descrever a organização do espaço japonês, analisar seu
■ A questão Palestina/Israel processo de desenvolvimento, suas principais atividades eco-
■ Oriente Médio: aspectos gerais nômicas e destacar o seu papel no comércio mundial.
■ Caracterizar a população e a cultura japonesa.
■ Identificar os atuais problemas enfrentados pelo Japão.
■ Identificar e localizar o Oriente Médio na Ásia.
■ Explicar a importância do petróleo para a economia dos países
do Oriente Médio e do mundo.
■ Discutir a questão Palestina/Israel.
3. A Europa 3. A Europa
■ As terras da Europa – O relevo, os rios, os lagos ■ Localizar geograficamente o continente europeu
■ As florestas e os campos na homogeneidade do clima euro- ■ Analisar as questões ambientais e o quadro natural da Europa.
peu O espaço humanizado europeu ■ Descrever as desigualdades regionais dos países europeus do
■ A população nas terras da Europa ponto de vista étnico-cultural, e do socioeconômico e explicar os
■ Economia européia objetivos da União Europeia.
■ Os transportes e a União Europeia ■ Analisar o processo de industrialização, de urbanização e mo-
■ CEI: Comunidade dos Estados Independentes dernização da agricultura do continente europeu.
■ A Rússia e a economia da CEI ■ Interpretar as transformações do Leste Europeu, e o processo
■ A Península Balcânica: formação histórica e política de constituição e de desintegração da antiga URSS.
■ Compreender a formação da CEI e seus conflitos latentes.
3. A Europa
■ Identificar a Rússia como país de destaque, na porção centro-
oriental da Europa.
■ Explicar o processo de surgimento de diversos países na Penín-
sula Balcânica, a partir de 1990, resultante da fragmentação
territorial da antiga Iugoslávia.
Apresentação
O ensino de História nas séries finais do Fundamental deve estar comprometido com o desenvolvimento, no
educando, da capacidade de compreensão mais adequada da realidade social na qual está inserido, inclusive
levando-o a estender esse entendimento a outros contextos diferenciados, no tempo e no espaço. Para atingir
esses objetivos, é necessário adequar o trabalho com os temas e conteúdos curriculares à formação da consciên-
cia de que as relações sociais devem assentar-se na compreensão e valorização das diferenças que caracterizam
os indivíduos e grupos sociais, a partir do que o aluno poderá perceber a importância de combater as práticas de
preconceito presentes nos mais variados ambientes cotidianos. Por isso, é fundamental não reduzir o ensino de
História à transmissão mecânica de conhecimentos a serem memorizados e que transformam o educando em um
mero consumidor de informações inúteis e prejudiciais ao desenvolvimento de sua capacidade criadora, tornando-
o incapaz de se perceber como sujeito histórico.
Para que esses compromissos possam sair do plano das intenções, é importante reconhecer que a ferra-
menta básica a ser utilizada durante as ações de ensino-aprendizagem será o fortalecimento das capacidades de
leitura, reflexão e escrita dos estudantes, sem o que a relação estrutural Currículo-Cultura será comprometida
integralmente e o ensino ficará limitado ao mais estreito senso comum.
Com base nessas questões, sumariamente apresentadas, o currículo foi considerado, inicialmente, em
função do compromisso de que o estudo da Historia possa auxiliar o aluno a compreender as determinações
sociais, temporais e espaciais que desenham a sociedade. Para dar conta disso, desenvolvemos conceitualmente
as cinco unidades temáticas estabelecidas no currículo praticado nas escolas do GDF, em níveis crescentes de
profundidade, com o objetivo de levar os alunos à compreensão da importância da História para sua formação
pessoal e para uma percepção mais nítida dos laços coletivos que constituem a sociedade na qual estão inseridos.
Os recortes propostos procuram dar conta de temas e questões fundamentais, entre os quais foi concebida uma
rede de sentidos que visa a impedir sua dispersão por conteúdos desconexos e desprovidos de unidade.
1. O primeiro componente conceitual indicado no currículo relaciona-se a um tema fundamental para o
ensino da História: “Trabalho” – aqui considerado a partir das “Relações sociais de trabalho ao longo da
história”, o que permite seu tratamento nos mais variados contextos temporais e espaciais. O trabalho,
como se sabe, é manifestação essencial da condição humana, pois é através de sua materialização que
o mundo social – histórico, portanto – se constitui. O destaque dado a este conceito tem o objetivo de
levar o aluno à compreensão da importância do trabalho para a sobrevivência das pessoas e a realização
plena da cidadania, reconhecendo seu valor social e a necessidade de que as relações estabelecidas no
mundo da produção visem, sobretudo, à melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. Após a análise
das formas de trabalho nas sociedades antigas e na Idade Média, sua compreensão se aprofunda, com
foco no estudo da formação do capitalismo e sua irradiação global, a partir do século XVI, com ênfase para
a Revolução Industrial e suas consequências. Além disso, busca-se encaminhar as discussões para a
avaliação do impacto das novas tecnologias – quase sempre entendidas com sentido progressivo –, tanto
no que se refere à eliminação de postos de trabalho, quanto ao aumento das ocupações informais ou da
exploração da mão-de-obra infantil.
2. O segundo componente conceitual – “Movimentos populacionais” – foi concebido com base em um con-
junto de temas e conteúdos constantes do currículo, e cujo estudo poderá levar o aluno a identificar e
■ Cosmologias africanas: ancestralidade e religiosidade seus variados suportes, para o conhecimento da História da
humanidade e a constituição das identidades.
■ A formação das cidades – a origem do Estado e da escrita.
■ Reconhecer a importância das variadas fontes para o trabalho
■ A vida na Grécia antiga (aspectos sociais, políticos e culturais).
historiográfico e a necessidade de submetê-las à análise crítica.
■ A vida na Roma antiga (aspectos sociais, políticos e culturais).
■ Reconhecer a importância do trabalho humano, a partir de
■ As migrações bárbaras e a crise do Império Romano.
registros sobre as formas de sua organização em diferentes
■ O Feudalismo – características políticas, econômicas e sociais.
contextos histórico-sociais.
■ Formação e características do Estado absolutista na Europa
■ A partir de dados e vestígios arqueológicos, reconhecer a Áfri-
Ocidental. ca como o lugar de surgimento da humanidade.
Movimentos populacionais
■ Identificar e analisar as principais características e motivações
dos movimentos populacionais ocorridos a partir dos séculos
XV-XVI e intensificados, a partir daí, nos continentes submeti-
dos ao domínio europeu, reconhecendo que a formação das
sociedades contemporâneas é resultado de interações e con-
flitos de caráter econômico, político e cultural.
■ Estabelecer relações entre nomadismo e sedentarismo, reconhe-
cendo os fatores geográficos e climáticos como determinantes para o
surgimento dos primeiros núcleos urbanos e cidades da História.
■ Estabelecer relações entre o processo de formação e desen-
volvimento das cidades, ao longo da História, e suas caracte-
rísticas e funções.
■ Estabelecer relações entre os modelos organizacionais das
cidades antigas e medievais e as cidades modernas.
Formação e características das instituições políticas das
sociedades contemporâneas (ênfase: Brasil)
■ Compreender as influências das instituições e movimentos po-
lítico-sociais europeus sobre o espaço colonial americano, iden-
tificando permanências e rupturas responsáveis pelo desenho
das sociedades após a independência, inclusive nos tempos
atuais. Posicionar-se, criticamente, frente às decisões políticas
contemporâneas, reconhecendo a importância do voto e da
participação coletiva e percebendo-se como agente da história
de seu tempo.
■ Estabelecer relações entre as formas clássicas da democracia
grega e as características atuais das sociedades democráticas.
■ Compreender a importância do processo de interiorização ur-
bana, ocorrido após a construção de Brasília, identificando – a
partir de pesquisas orientadas – o papel das principais perso-
nagens nele envolvidos.
Identidade e diversidade
■ Desenvolver a compreensão dos elementos socioculturais que
constituem as identidades, a partir do estudo das questões de
alteridade. Através da análise de situações históricas e atuais,
desenvolver atitudes de reconhecimento e valorização da di-
versidade que constrói a identidade dos indivíduos e dos gru-
pos sociais.
■ Identificar e valorizar a diversidade do patrimônio cultural, re-
conhecendo suas manifestações e inter-relações em diferentes
sociedades.
■ Reconhecer a importância do patrimônio étnico-cultural para a
preservação da memória e da identidade dos variados grupos
sociais.
■ Identificar e diferenciar no continente Africano seus impérios e
diversas sociedades, enfatizando as características multiétnicas
e multiculturais.
Identidade e diversidade
■ Desenvolver a compreensão dos elementos socioculturais que
constituem as identidades, a partir do estudo das questões de
alteridade. Através da análise de situações históricas e atuais,
desenvolver atitudes de reconhecimento e valorização da di-
versidade que constrói a identidade dos indivíduos e dos gru-
pos sociais.
■ Reconhecer a importância da legislação que reconhece o di-
reito de propriedade aos descendentes de ex-escravos sobre
áreas remanescentes de quilombos.
■ Reconhecer que a liberdade nas práticas de religião e religio-
sidade dos indivíduos e grupos sociais representa um direito
básico da cidadania.
■ A partir da compreensão dos elementos culturais que constituem
as identidades, reconhecer a importância do estudo das ques-
tões de alteridade para compreender as relações de caráter
histórico-cultural.
■ Identificar referenciais que possam contribuir para erradicar
formas de exclusão social.
Identidade e diversidade
■ Desenvolver a compreensão dos elementos socioculturais que
constituem as identidades, a partir do estudo das questões de
alteridade. Através da análise de situações históricas e atuais,
desenvolver atitudes de reconhecimento e valorização da di-
versidade que constrói a identidade dos indivíduos e dos gru-
pos sociais.
■ Compreender, a partir de documentos diversos, os principais
resultados da participação das principais matrizes étnico-raci-
ais responsáveis pela formação histórico-cultural da sociedade
brasileira (indígenas, africanos e europeus).
■ Reconhecer a importância de valorizar e respeitar as diferen-
ças, de variada natureza, que caracterizam os indivíduos e os
grupos sociais.
■ Reconhecer que a liberdade nas práticas de religião e religio-
sidade dos indivíduos e grupos sociais representa um direito
básico da cidadania
■ Considerar o respeito aos valores humanos e à diversidade
sociocultural como fundamento da vida social.
Identidade e diversidade
■ Desenvolver a compreensão dos elementos socioculturais que constituem
as identidades, a partir do estudo das questões de alteridade. Através da
análise de situações históricas e atuais, desenvolver atitudes de reconhe-
cimento e valorização da diversidade que constrói a identidade dos indiví-
duos e dos grupos sociais.
■ Reconhecer a importância dos movimentos coletivos e de resistência
para as conquistas sociais e preservação dos direitos dos cidadãos ao
longo da história.
■ Identificar referenciais que possam contribuir para erradicar formas de
exclusão social.
■ Identificar as reivindicações de direitos pelos grupos minoritários no Bra-
sil atual.
■ Reconhecer a importância de aplicar os conteúdos aprendidos na esco-
la a intervenções solidárias na realidade, com o objetivo de garantir o
respeito aos valores e direitos humanos.
■ Reconhecer que as relações de dominação, subordinação e resistência
fazem parte da construção das instituições políticas, sociais e econômicas.
■ Reconhecer a importância dos movimentos coletivos e de resistência
para as conquistas sociais e preservação dos direitos dos cidadãos ao
longo da história.
Apresentação
A Língua Estrangeira (LE) está presente na televisão, no computador, na rua, no trabalho e, portanto, deve
estar na escola. Aprender a usar LE é um direito de acesso a um bem específico, que não pode ser negado aos
alunos independente de sua idade ou situação social.
A proposta para Língua Estrangeira tem por objetivo consolidar práticas de uso, ao apresentar situações de
reflexão sobre o funcionamento da LE em determinados contextos comunicativos.
Nessa perspectiva, não é apenas o domínio das estruturas gramaticais que está em jogo, mas, sim, a
possibilidade de o sujeito / estudante ter o domínio de mais uma linguagem que circula socialmente.
O ponto de partida é a compreensão de mundo em que a LE ocupa um lugar privilegiado de uma linguagem
entre as outras linguagens e que, para participar desse mundo, o estudante deve aprender a transitar com facilida-
de, dominando o maior número de linguagens possível.
Os conhecimentos gramaticais, vocabulares, fonológicos, etc. têm por finalidade a compreensão dos signi-
ficados de uso de outra língua, além da língua materna.
Entretanto, a prioridade está situada no compreender a LE utilizada em situações comunicativas em territó-
rio nacional, isto é, compreender o significados de textos falados e escritos próximos ao universo pessoal dos
estudantes.
A compreensão ocorre com a proposição de práticas de leitura centradas na reconstrução dos sentidos do
texto escrito em LE e o diálogo sobre seus significados em língua materna.
Os conteúdos priorizam os processos de usos da LE em situações de leitura (interpretação, análise e
compreensão) e de produção de textos falados e escritos, sendo a reflexão sistematizada sobre a língua, um
instrumento para desenvolver esses processos.
Os conteúdos são instrumentais básicos para desenvolver a possibilidade de a participação mais equitativa
do estudante em situações sociais, profissionais e escolares que requerem o uso da LE. Para isso, se propõe o
estudo sobre as propriedades linguísticas e seu funcionamento em situações discursivas.
Esses usos e seus significados são compreendidos em textos em LE, mas, por meio do debate em língua
materna sobre esses textos, aproximando o estudante do estudo de LE que tenha relação com sua vivência e
interesse pessoal e, ao mesmo tempo, acrescentando valores críticos sobre os modos dizer em outra língua.
Assim, além dos conteúdos gramaticais, são indicados conteúdos sociolinguísticos, culturais e discursivos,
para que o estudante possa mobilizar as competências da língua materna para compreender os textos em LE.
A aprendizagem de LE passa a ser vista, então, como forma de ampliar o universo cultural do estudante.
A seguir são apresentadas as expectativas de aprendizagem em cada um dos tópicos. A leitura das expec-
tativas de aprendizagem deve considerar os conteúdos de ensino a que referem.
As expectativas de aprendizagem não pretendem reduzir os conhecimentos a serem ensinados / aprendi-
dos, mas, sim, indicar os limites sem os quais o aluno teria dificuldades para o prosseguir seus estudos, bem como
participar ativamente na vida social.
6º ANO / 5ª SÉRIE
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
2. Leitura de textos
■ Inferir informações em textos apoiando-se em recursos não
verbais, ilustrações, logos, palavras, datas, etc.
■ Selecionar título ou legenda apropriada para texto escrito, ima-
gem, foto, figura, etc.
■ Demonstrar interesses pessoais em ler um determinado texto
em inglês, consultando o professor ou outros leitores.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
Padrões da escrita
■ Identificar padrões ortográficos na escrita de palavras.
■ Reconhecer palavras como unidade gráfica em um texto.
■ Identificar o sentido de uso dos sinais de pontuação.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
lidade da voz, expressões faciais), de acordo com os objetivos textos lidos pelo professor; revistas ou livros.
do ato de interlocução. ■ Produzir recados ou instruções para a classe com base em
■ Relato de experiências vividas uma determinada proposta indicada pelo professor ou colegas.
■ Organizar roteiro para realizar uma entrevista (planejar a fala).
■ Debate espontâneo: escuta organizada e apresentação de
■ Representar, adequadamente, em situações simuladas, os pa-
argumentos: opinião e comentário
péis do entrevistador ou entrevistado (planejar a fala).
■ Gêneros do discurso oral: características da língua falada em
■ Reconhecer e utilizar Wh-questions e Yes-no questions.
determinadas situações; adequação planejada da fala (situa-
■ Usar 1ª e 2ª pessoas do singular e do plural.
ções simuladas)
■ Usar formas do presente.
■ Pedir para repetir instrução/ enunciados de questões.
■ Pedir esclarecimento utilizando polidez.
■ Avaliar e responder instruções / enunciados de questões.
■ Respeitar a troca de turnos no diálogo.
■ Identificar diferenças culturais nas atitudes durante as conversas.
pretação no ano: regras de jogos, manchetes, anúncios, re- vios sobre formato do gênero, tema ou assunto principal.
portagens, artigos de divulgação científica, verbetes de dicio- ■ Reconhecer os prováveis interlocutores de um texto.
nário e enciclopédia, textos informativos, biografias, legendas ■ Inferir o tema ou assunto principal de um texto.
de filmes, história em quadrinhos, contos, poemas, canções, ■ Inferir o sentido denotado de palavras ou expressões a partir
textos não verbais, textos mistos (verbal e não verbal) do contexto ou selecionar a acepção mais adequada em ver-
■ Finalidades e usos sociais de textos e seus portadores
bete de dicionário.
■ Localizar item de informação explícita, em um texto, conside-
■ Procedimentos de leitura: recuperação de informações, de se-
rando um único critério para recuperar a informação (que,
quências, de assuntos, de temas, de vocabulário estratégias
quem, quando, onde, como, por que).
de decifração, seleção, antecipação, inferência e verificação
■ Localizar informação explícita no texto, com base em sua com-
■ Processos de interpretação de textos: associação dos temas
preensão global.
dos textos ao seu conhecimento prévio ou de mundo
■ Localizar item de informação explícita, com base em um dado
■ Elementos constitutivos da organização interna dos gêneros
elemento constitutivo da organização interna do gênero.
indicados para o ano
■ Organizar em sequência informações explícitas distribuídas ao
■ Efeitos de sentido produzidos no texto pelo uso intencional de
longo do texto, considerando a ordem em que aparecem.
palavras, expressões, recursos gráfico-visuais, pontuação ■ Inferir informações em textos.
■ Atitudes de leitura ■ Inferir o humor em um texto.
■ Associar os temas dos textos lidos ao seu conhecimento prévio
ou de mundo.
■ Identificar os efeitos de sentido produzidos no texto pelo uso
intencional de palavras, expressões, recursos gráfico-visuais,
pontuação.
■ Selecionar título ou legenda apropriada para texto escrito, ima-
gem, foto, figura, etc.
2. Leitura de textos
Atitudes
■ Demonstrar interesses pessoais em ler revistas, jornais, livros
adequados para a sua faixa etária.
■ Realizar diferentes tipos de leitura com fluência e compreensão.
■ Adequar os procedimentos de leitura aos objetivos da própria
leitura.
Usos e funções
■ Utilizar os conhecimentos sobre o processo de formação de
palavras para resolver problemas de ortografia.
4. Produção de textos escritos 4. Produção de textos escritos
■ Reprodução de narrativas ■ Escrever ou reescrever um texto, a partir da leitura de um texto
■ Produção de resumos, roteiros e sinopses estímulo, fazendo referência à ideia principal do texto lido, or-
■ Produção de entrevistas ganizando o texto de acordo com o gênero solicitado e utilizan-
■ Produção de narrativas com autoria do os recursos da escrita.
Padrões da escrita ■ Produzir uma narrativa com autoria.
■ Segmentação de palavras ■ Produzir roteiros, resumos e sinopses.
■ Ortografia Padrões da escrita
■ Usos da letra maiúscula ■ Pontuar corretamente final de frases, usando inicial maiúscula.
■ Concordância verbal e nominal ■ Empregar letra maiúscula em nomes próprios.
■ Pontuação ■ Segmentar o texto em palavras.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
truções; rótulos; fichas de informações pessoais; canções; le- rótulos; fichas de informações pessoais; canções; legendas de
gendas de filmes em espanhol filmes em espanhol, reconhecendo sua finalidade e localizando
informações explícitas.
■ Análise dos elementos da estrutura composicional dos gêneros
■ Identificar elementos da estrutura composicional dos gêneros
citados
citados.
■ Funções e finalidades dos textos lidos
■ Identificar as finalidades e usos sociais dos textos estudados e
■ Portadores de textos: identificação e nomeação
de seus portadores.
■ Gêneros: identificação e nomeação ■ Localizar nos textos palavras e expressões referentes a nome,
■ Procedimentos de leitura: recuperação de informações, de as- data e local de nascimento, moradia, endereço, hobbies, den-
suntos, de temas, de vocabulário tre outros.
■ Reconhecimento, via memória, de palavras nos textos ■ Relacionar apropriadamente palavras e expressões do cotidi-
■ Vocabulário: nome de países e cidades, nacionalidades, adje- ano para identificar pessoas: nome, idade, procedência, lugar
tivos para descrição física, partes do corpo, dias da semana, de residência, correio eletrônico.
meses do ano, família, partes do colégio, material de escola, ■ Identificar vocábulos da língua espanhola, relacionando-os e
2. Leitura de textos
■ Associar os temas ou assuntos de um texto ao seu conheci-
mento prévio ou de mundo, com base em situações de pergun-
tas e respostas dirigidas.
■ Inferir informações em textos apoiando-se em recursos não
verbais, ilustrações, logos e reconhecimento de palavras.
Padrões da escrita
■ Ortografia
■ Maiúsculas
■ Pontuação
■ Diagramação
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
2. Leitura de textos
Atitudes
■ Demonstrar interesses pessoais em ler revistas, jornais, livros
adequados para a sua faixa etária.
■ Realizar diferentes tipos de leitura com fluência e compreensão.
■ Adequar os procedimentos de leitura aos objetivos da própria leitura.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
Padrões da escrita
■ Ortografia
■ Maiúsculas
■ Pontuação
■ Diagramação
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
2. Leitura de textos
■ Associar os temas ou assuntos de um texto lido pelo professor
ao seu conhecimento prévio ou de mundo, com base em situa-
ções de perguntas e respostas dirigidas.
■ Inferir informações em textos apoiando-se em recursos não-
verbais, ilustrações, logos, palavras, datas etc.
■ Selecionar título ou legenda apropriada para texto escrito, ima-
gem, foto, figura, etc.
■ Demonstrar interesses pessoais em ler um determinado texto
em francês, consultando o professor ou outros leitores.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
■ Recursos paralinguísticos de sustentação da fala (gestos, tona- fessor, mantendo as características e a organização do texto-
lidade da voz, expressões faciais), de acordo com os objetivos fonte (ajustando inclusive os recursos paralinguísticos).
■ Relatar experiências vividas ou acontecimentos, adequando a
do ato de interlocução.
■ Reprodução (via memória) e produção oral de textos
sequência temporal e causal.
■ Avaliar o contexto em que está se apresentando e o tipo de informação
■ Relato de experiências vividas
a ser oferecido.
■ Gêneros do discurso oral: características da língua falada em
■ Respeitar a troca de turnos no diálogo.
determinadas situações; adequação planejada da fala (situa-
■ Identificar diferenças culturais nas atitudes durante as conversas.
ções simuladas)
■ Elaborar perguntas / respostas sobre informações pessoais.
■ Tratamento formal e informal
■ Apresentar-se e apresentar uma outra pessoa (formal e infor-
■ Perguntas e respostas, usando dados pessoais
malmente).
■ Projetos temáticos
■ Utilizar apropriadamente palavras e expressões do cotidiano
para pedir e dar informações sobre pessoas: nome, idade,
procedência, lugar de residência, correio eletrônico.Identificar
diferenças culturais nas atitudes durante as conversas.
■ Pedir e dar informações sobre horário e como chegar a um
determinado lugar.
■ Saudar, apresentar-se e agradecer.
■ Identificar-se.
■ Pedir licença e desculpas.
■ Instaurar a comunicação em francês na sala de aula: identificar
alguém, saudar e apresentar.
■ Soletrar o nome.
■ Compreender palavras familiares e expressões muito comuns
para a comunicação imediata em francês.
■ Comunicar-se de forma simples, utilizando progressivamente a
língua francesa como código de comunicação em sala de aula.
■ Perguntar e responder sobre temas dos quais se tem necessi-
dade imediata.
Padrões da escrita
■ Identificar padrões ortográficos na escrita de palavras.
■ Reconhecer palavras como unidade gráfica em um texto.
■ Identificar o sentido de uso dos sinais de pontuação.
LETRAMENTO E DIVERSIDADE
2. Leitura de textos
■ Organizar em sequência informações explícitas distribuídas ao
longo do texto, considerando a ordem em que aparecem.
■ Inferir informações em textos.
■ Inferir o humor em um texto.
■ Associar os temas dos textos lidos ao seu conhecimento prévio
ou de mundo.
■ Identificar os efeitos de sentido produzidos no texto pelo uso
intencional de palavras, expressões, recursos gráfico-visuais,
pontuação.
■ Selecionar título ou legenda apropriada para texto escrito, ima-
gem, foto, figura, etc.
Atitudes
■ Demonstrar interesses pessoais em ler revistas, jornais, livros
adequados para a sua faixa etária.
■ Realizar diferentes tipos de leitura com fluência e compreensão.
■ Adequar os procedimentos de leitura aos objetivos da própria leitura.
Apresentação
O estudo de Ciências Naturais tem hoje como um de seus principais desafios a formação dos estudantes para
uma sociedade que cada vez mais acredita que o conhecimento científico possa representar um elemento básico para
que crianças e os jovens tanto compreendam os fenômenos observáveis em seu corpo, na natureza e no universo,
como se posicionem diante das mudanças contínuas do mundo em que vivem.
Para tanto, a escola deve proporcionar aos estudantes o desenvolvimento de habilidades que lhes permitam
elaborar critérios para orientá-los em suas decisões pessoais; para que saibam analisar fenômenos naturais e
processos tecnológicos de seu cotidiano; e a fim de que se utilizem, em novas situações, de informações, concei-
tos e procedimentos construídos na aprendizagem escolar.
Para que esses objetivos sejam alcançados, é preciso que os “temas científicos” sejam vivenciados de tal modo
a permitir também o desenvolvimento de valores éticos, articuladamente à alfabetização científica que se deseja.
Em outras palavras, espera-se que os alunos atribuam novos significados aos fenômenos ou pro-
cessos estudados, através de um processo de interação de novas idéias com conceitos que já existem
em sua estrutura cognitiva. Um tipo de aprendizagem qualitativamente diferente da aprendizagem mecâni-
ca , em que simplesmente os estudantes armazenam um novo conhecimento, aprendizagem na qual o
produto é a memorização.
Estudos revelam que, para boa parte das escolas e dos sistemas educacionais, este tem sido o resultado do
ensino de Ciências Naturais, contrariando a orientação dos PCNs e de boa parte das propostas curriculares que
neles se inspiram. Na raiz deste fato, a explicação que os educadores já conhecem: na prática, os conteúdos
científicos a serem ensinados são encarados como informações a serem “transferidas” ao aluno, pelo professor. A
palavra é do professor a maior parte do tempo da aula, e ele simplesmente “passa” os conteúdos para alunos , via
de regra, passivos. Sabe-se, no entanto, que não há aprendizagem pela via da internalização , isto é, os alunos não
aprendem simplesmente porque ouviram o professor dizer, porque copiaram o texto da lousa, do livro didático ou
mesmo de um site da internet.
A probabilidade de que ocorra aprendizagem começa a aumentar quando o professor se dá conta de algo que
parece óbvio: os alunos que participam das aulas de Ciências já têm idéias a respeito daqueles mesmos fenôme-
nos e conceitos científicos que queremos ensinar. Mais que isso, nem sempre essas idéias coincidem com as
queremos ensinar. Os estudos mostram que, nestes casos, os alunos não se rendem, de pronto, às novas idéias.
Ao contrário, eles podem até se mostrar resistentes às novas maneiras de explicar o que, para eles, já tem
explicação adequada.
Render-se às novas concepções é sempre uma situação negociada, que exige a participação ativa dos alunos.
Neste caso, falar de participação não é estar em sintonia com um discurso politicamente correto, em termos sociais,
mas adotar a única possibilidade de romper com o circulo vicioso do fracasso no ensino de Ciências.
Um processo que exige a mediação competente, atenta e comprometida do professor, quando se quer
assegurar que se estabeleça nas salas de aula um processo de construção e apropriação de saberes científicos –
e não de transmissão e memorização destes saberes.
Segundo esta perspectiva, num processo genuíno de ensino e aprendizagem de Ciências, espera-se que os
professores apoiem seus alunos a :
CONTEÚDOS HABILIDADES
UNIVERSO E TERRA
→ Universo: ■ Reconhecer, em textos, imagens e esquemas, características
■ Teoria e formação do Universo e do Sistema Solar das teorias sobre a formação do universo e do Sistema solar.
■ Galáxias, estrelas e satélites. ■ Reconhecer descrições de galáxias, estrelas, planetas e saté-
■ Teorias sobre a origem da vida na Terra lites.
■ Condições para a existência de vida na Terra. ■ Relacionar informações sobre as características da Terra (tem-
peratura, atmosfera, pluviosidade, etc.) com o surgimento e
evolução da vida.
■ Comparar, a partir de dados fornecidos em tabelas, ilustrações
figurativas ou textos descritivos, as características da Terra
(tamanho, temperatura, períodos de rotação e translação, pre-
sença de atmosfera, de vida, etc.) com as dos demais planetas.
■ Associar os tipos de informação ou dados sobre o céu às
formas de observação e os principais instrumentos usados em
Astronomia (telescópios, lunetas, satélites ou sondas).
■ Reconhecer descrições ou aplicar linguagem científica, nomes,
gráficos, símbolos e outras representações relativas ao Siste-
ma Terra-Sol-Lua.
■ Relacionar diferentes fenômenos cíclicos como dia-noite, esta-
ções do ano e eclipses aos movimentos da Terra e da Lua.
■ Prever as fases da Lua, considerando suas formas no hemisfé-
rio sul e a duração de cada uma das quatro fases principais.
VIDA E AMBIENTE
VIDA E AMBIENTE
TECNOLOGIA E SOCIEDADE
→ Solo
■ Poluição do solo
■ Doenças relacionadas com o solo
■ Saneamento básico
CONTEÚDOS HABILIDADES
VIDA E AMBIENTE
TECNOLOGIA E SOCIEDADE
■ Vírus: doenças humanas virais ■ Identificar as doenças humanas comuns causadas por micro-
→ Doenças parasitárias organismos, gripes, resfriados, micoses, diarréias e outras.
■ Endoparasitas e ectoparasitas humanos ■ Interpretar dados e informações sobre a disseminação de doen-
ças infecto-contagiosas e parasitárias, comuns em nosso cotidiano.
CONTEÚDOS HABILIDADES
VIDA E AMBIENTE
Níveis de organização do organismo ■ Reconhecer a célula como a unidade básica dos seres vivos.
→ Célula: estrutura básica ■ Identificar, em figuras, os componentes básicos da célula.
→ Tecidos: ■ Reconhecer as células como unidades básicas dos tecidos, em
■ Funções dos tecidos ilustrações ou fotos.
→ Nutrição: ■ Comparar células de diferentes tecidos do corpo humano, apon-
■ Tipos de alimentos e suas composições tando semelhanças (presença de membrana, citoplasma e nú-
cleo) e diferenças (formas e funções que desempenham no
organismo).
■ Classificar alimentos segundo seus componentes principais.
TECNOLOGIA E SOCIEDADE
CONTEÚDOS HABILIDADES
CONTEÚDOS HABILIDADES
VIDA E AMBIENTE
→ Fenômenos: identificação dos diferentes fenômenos na natureza ■ Identificar e caracterizar as diversas transformações químicas e
■ Transformações dos fenômenos físicas de um material relacionando-as aos conceitos de varia-
■ Conceitos de fenômenos químicos e físicos ção de energia, elemento químico, substâncias, misturas, solu-
→ Propriedades específicas da matéria e suas aplicações: ções e às suas aplicações.
■ Substâncias, misturas e soluções ■ Reconhecer modelos atômicos descritos em textos e ilustrações.
■ Elementos químicos ■ Conhecer os processos de separação e suas aplicações no
→ Átomos: dia a dia, destacando a importância da coleta seletiva, recicla-
■ Conceito gem e tratamento da água/esgoto.
■ Modelo atômico ■ Relacionar as ideias de espaço e tempo, considerando unidades
■ Íons de medida, compreendendo conceitos de velocidade e acelera-
→ Propriedades específicas da matéria e suas aplicações: ção e suas relações com o conceito de energia e sua variação.
■ Processos de separação no dia a dia ■ Relacionar as interações mecânicas ao equilíbrio e ao diferen-
■ Reações químicas tes tipos de movimento.
→ Funções químicas: ■ Reconhecer características e presença dos diferentes tipos de
■ Sais, bases, óxidos e ácidos onda em situações cotidianas.
→ Noções de repouso, movimento, referencial e trajetória ■ Reconhecer evidências de reações químicas (mudança de cor,
■ Velocidade e aceleração formação de gás, etc.) em processos do cotidiano ou experi-
■ Interações mecânicas mentais, como a digestão, a queima de combustíveis, a forma-
→ Gravidade ção de ferrugem, a oxidação de superfícies, etc.
→ Força e movimento ■ Identificar substâncias a partir de dados e informações científicas.
→ Energia ■ Reconhecer processos de separação de misturas mais ade-
■ Energia e movimento quados às propriedades das substâncias que as constituem.
■ Modalidades de energia ■ Selecionar linguagens e códigos apropriados para descrever
■ Trabalho e rendimento substâncias químicas e suas transformações.
■ Noções de eletricidade e magnetismo ■ Reconhecer possibilidades de reutilização ou reciclagem de mate-
■ Magnetismo relacionado à geração de energia elétrica riais considerados rotineiramente como lixo doméstico ou escolar.
■ Identificar algumas transformações de energia que ocorrem em
equipamentos ou máquinas, tais como nos veículos, na ilumina-
ção, em um rádio ou, ainda, em usinas hidroelétricas, termoe-
létricas, nucleares, etc.
■ Identificar, comparar e classificar (com base em critérios sim-
ples) movimentos de veículos, corpos celestes e outros objetos.
■ Resolver problemas simples utilizando o conceito de velocida-
de média, sem necessidade de mudanças de unidade.
■ Comparar diferentes tipos de motores e de combustíveis, con-
siderando sua eficiência, rendimento ou impactos ambientais.
TECNOLOGIA E SOCIEDADE
→ Ondas:
■ Características das ondas: comprimento de onda, amplitude,
frequência, período e energia
■ Problemas causados pelas radiações.
■ Ondas e som
■ Espectro eletromagnético
■ Luz, espelhos e lentes: o olho humano e correção dos defeitos
de visão
TECNOLOGIA E SOCIEDADE
Apresentação
Este documento apresenta sugestões e orientações curriculares para a disciplina de Matemática, divididas
em dois tópicos:
I. Concepção da Matemática ao longo da escolaridade básica, Ensino Fundamental
II. Conteúdos e expectativas de aprendizagem para os anos iniciais do ensino fundamental, com
base no currículo elaborado pela Secretaria da Educação do GDF.
Ciclo da
Matematização
Números e operações
Espaço e Forma
Grandezas e Medidas
Tratamento da Informação
Números e operações
Refere-se à necessidade de quantificar para se entender e organizar o mundo. As ideias de quantidade estão
presentes na matemática, em todos os níveis, tendo como centro o conceito de número, operações e as suas
relações e representações. A ideia de algebrizar está relacionada com a capacidade de simbolizar, operar simboli-
camente e de interpretar as relações simbólicas. É o grande início da modelagem matemática.
As ideias algébricas aparecem logo nos primeiros anos no trabalho com sequências, ao se estabelecerem
relações entre números e entre números e operações, e ainda no estudo de propriedades geométricas como a
simetria.
Nos anos finais do ensino fundamental, a Álgebra já aparece como um tema matemático individualizado,
aprofundando-se o estudo de relações e regularidades e da proporcionalidade direta como igualdade entre duas
razões. Finalmente, no ensino médio, institucionaliza-se de fato o uso da linguagem algébrica: trabalha-se com
expressões, equações, inequações e funções, procurando desenvolver no aluno a capacidade de lidar com diversos
tipos de relações matemáticas e estudar situações de variação em contextos significativos. O estudo das funções
é um domínio privilegiado para aprender a modelagem matemática. As competências algébricas são desenvolvidas
a partir da capacidade de traduzir uma situação problema em linguagem matemática - resolver problema requer
habilidade com as rotinas de cálculos e algoritmos.
As grandes competências que se espera que o aluno desenvolva no aprendizado deste tema são:
• Construir significados e ampliar os já existentes para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
• Aplicar expressões analíticas para modelar e resolver problemas, envolvendo variáveis socioeconômicas ou
técnico-científicas.
Espaço e Forma
Trata da observação de padrões e formas do mundo e da relação entre formas e imagens ou representações
visuais. Assim como nos problemas de contagem, a percepção do espaço e a exploração das propriedades dos
objetos, bem como suas relações, estão presentes no cotidiano da vida humana. Estas habilidades vão desde o
reconhecimento e exploração visual ou tátil, até o tratamento formal, lógico-dedutivo, dos fatos referentes às figuras
planas e espaciais.
Este domínio envolve a observação de semelhanças e diferenças, análise dos componentes das formas, o
reconhecimento das formas em diferentes representações e dimensões e a compreensão das propriedades dos
objetos e suas posições relativas.
O estudo das formas está estreitamente vinculado ao conceito de percepção espacial e isto implica aprender
Grandezas e Medidas
Refere-se à necessidade de, além de quantificar, medir para se entender e organizar o mundo. As ideias de
grandeza e medida estão presentes na matemática, em todos os níveis, tendo como centro as relações entre
grandezas, suas medidas e representações.
As ideias de Grandezas e Medidas têm um peso importante nos primeiros anos e decresce nos anos seguin-
tes. Como é um tema muito rico do ponto de vista das conexões entre a Matemática com situações não matemáticas,
acaba por ser trabalhado ao longo de toda a escolaridade básica, principalmente na resolução de problemas.
A competência a ser desenvolvida pelo aluno no aprendizado desse tema é:
• Construir e ampliar noções de grandezas, variação de grandezas e medidas para a compreensão da reali-
dade e a solução de problemas do cotidiano.
Tratamento da Informação
Está relacionada com a capacidade de ler, interpretar e analisar dados e fazer julgamento e opções a partir
desta análise. Provavelmente, essa é a idia em que se evidencia mais claramente a importância da formação
matemática do cidadão, pois trata da aquisição da habilidade de compreender o discurso jornalístico e científico,
que faz uso da estatística e da probabilidade.
O estudo da estatística e de probabilidade deve ser feito a partir de problemas em situações interdisciplinares.
Este tema perpassa todos os ciclos da escolaridade básica, sempre no contexto de resolução de problemas.
Pretende-se que o aluno desenvolva as competências de:
• Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando
previsão de tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
• Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais, e utilizar instru-
mentos adequados para medidas e cálculos de probabilidade, para interpretar informações de variáveis apresenta-
das em uma distribuição estatística.
A seguir são apresentadas as expectativas de aprendizagem em cada um dos tópicos. A leitura das expec-
tativas de aprendizagem deve considerar os conteúdos de ensino a que referem.
As expectativas de aprendizagem não pretendem reduzir os conhecimentos a serem ensinados / aprendi-
dos, mas, sim, indicar os limites sem os quais o aluno teria dificuldades para o prosseguir seus estudos, bem como
participar ativamente na vida social.
Expectativas de aprendizagem
✓ reconhecer números (menores ou iguais a 100) primos ou compostos;
✓ determinar o MMC e o MDC entre dois ou mais números;
✓ fatorar um número menor ou igual a 100;
✓ usar as regras de divisibilidade;
✓ usar modelos gráficos e concretos para determinar perímetros e áreas;
✓ reconhecer aproximações do número π e usá-las na determinação do comprimento da
circunferência e da área do círculo;
✓ medir ângulos usando um transferidor e nomeá-los de acordo com suas medidas (agudo,
reto, obtuso, raso);
✓ classificar triângulos de acordo com a medida de seus ângulos e o comprimento de seus lados;
✓ determinar as medida de ângulos no triângulo;
✓ ampliar e reduzir figuras;
✓ reconhecer os efeitos de ampliar e reduzir figuras nas medidas dos seus perímetros e áreas;
✓ resolver problemas matemáticos ou do cotidiano envolvendo perímetro e área;
✓ identificar as relações de proporção em desenhos de escalas e usá–las para resolver proble-
mas do cotidiano incluindo distância (como em leitura de mapas);
✓ comparar objetos de acordo com seu comprimento, peso ou massa e capacidade;
✓ reconhecer instrumentos adequados para medir comprimento, peso ou massa e capacidade;
✓ transformar uma quantidade escrita numa unidade de medida em outra unidade do mesmo
sistema;
✓ usar peças manipuláveis ou construir modelos de unidades quadradas para medir unidades
de área e cúbicas e para medir o volume.
✓ estimar medidas (comprimento, peso ou massa e capacidade) de um objeto ou figura e
comparar a estimativa com a medida real deste objeto ou figura;
✓ selecionar a unidade de medida adequada para uma dada situação do cotidiano;
✓ identificar, desenhar e usar notação simbólica para indicar os atributos de figuras geométricas
bidimensionais (pontos, linhas paralelas e perpendiculares, planos, raios e partes de um
círculo);.
✓ reconhecer e desenhar ângulos (agudo, obtuso, reto e raso);
✓ reconhecer os atributos e as propriedades de figuras tridimensionais (sólidos retangulares e
cilindros);
✓ usar peças manipuláveis e desenhos para resolver problemas que requerem visualização
espacial;
✓ descrever e aplicar a propriedade da simetria em figuras;
✓ reconhecer e desenhar figuras congruentes e semelhantes;
✓ identificar e executar as várias transformações (reflexão, translação, rotação) de uma figura
apresentada em um sistema cartesiano;
✓ observar, explicar e fazer conjecturas sobre as propriedades e relações geométricas (entre
ângulos, triângulos, quadrados, retângulos, paralelogramos);
✓ aplicar propriedades geométricas conhecidas (por exemplo: simetria, congruência) para re-
solver problemas matemáticos e do cotidiano;
✓ identificar os eixos x das abcissas e y das ordenadas em um plano cartesiano e as coordena-
das de um ponto dado;
✓ descrever, ampliar e criar padrões numéricos e geométricos;
✓ identificar a regra que define um padrão;
Expectativas de aprendizagem
✓ reconhecer padrões em situações do cotidiano;
✓ descrever relações e padrões usando palavras, tabelas, símbolos, variá-
veis, expressões ou equações;
✓ usar variáveis para representar números e relações e traduzir expressões
verbais em expressões algébricas (e vice-versa);
✓ ler e analisar dados representados em uma variedade de formas (gráficos,
pictogramas, tabelas);
✓ propor questões e coletar dados para análises;
✓ escolher títulos, escalas, classificações, pontos indicativos e intervalos para
representar dados em gráficos e tabelas;
✓ descrever dados do cotidiano aplicando e explicando os procedimentos
adequados para encontrar medidas de tendência central – média aritmética;
✓ examinar e descrever situações de natureza aleatória, identificando quais
são as chances a favor e contra de ocorrer um resultado específico; e
✓ calcular probabilidades em situações simples;
Expectativas de aprendizagem
✓ determinar os resultados de cálculos envolvendo as quatro operações básicas sobre núme-
ros inteiros, frações, números mistos e números decimais;
✓ aplicar a ordem das operações para resolver problemas (colchetes, parênteses,..., expoen-
tes, multiplicação, divisão, adição e subtração) ou figuras para mostrar os resultados das
operações de adição, subtração, multiplicação e divisão com números inteiros, números
decimais, frações, números mistos e números inteiros relativos;
✓ aplicar as propriedades das operações com números racionais (comutativa, associativa,
distributiva, identidade, igualdade, inversa);
✓ resolver problemas do cotidiano envolvendo números decimais e frações.
✓ resolver problemas do cotidiano envolvendo porcentagem (descontos, juros simples, impos-
tos, gorjetas);
✓ reconhecer relações proporcionais e usar tabelas, gráficos ou relações de “razão constan-
te” para resolver e explicar problemas;
✓ usar técnicas apropriadas de estimativas;
✓ estimar resultados com antecedência e verificar se os mesmos são coerentes;
✓ reconhecer situações onde é necessária uma resposta exata ou onde uma estimativa é
suficiente;
✓ reconhecer números primos ou compostos e determinar a decomposição de um número
composto em fatores primos;
✓ determinar o MDC e o MMC de dois ou mais números;
✓ determinar os termos de uma sequência;
✓ determinar os múltiplos e divisores de um número;
✓ usar as regras de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.
✓ dar exemplos de um padrão, expressar a generalização do padrão, usando expressões
algébricas;
✓ antecipar uma ocorrência baseando-se na generalização de um padrão ou relação;
✓ traduzir expressões e sentenças verbais para expressões e equações algébricas (e vice-
versa);
✓ escrever expressões e equações para descrever relações (e vive –versa);
✓ construir gráficos de equações para explicar relações de causa e efeito;
✓ simplificar expressões algébricas com uma variável;
✓ dar exemplos de problemas que podem ser traduzidos por uma equações do 1º grau;
✓ resolver equações e inequações do 1º grau;
✓ resolver problemas que envolvem equações e inequações do 1º grau;
✓ reconhecer relações de proporcionalidade;
✓ resolver problemas que envolvem regras de três simples e composta;
✓ resolver e explicar problemas envolvendo o cálculo de volume de sólidos retangulares;
✓ reconhecer a relação entre volume e capacidade;
✓ determinar a medida de um ângulo, usando um transferidor ou aplicando relações entre ângulos
(por exemplo: correspondentes, complementares, suplementares, internos, externos);
✓ resolver problemas envolvendo distância e velocidade;
✓ dada uma figura bidimensional ou tridimensional, criar uma nova figura aumentando ou
diminuindo as dimensões originais;
✓ identificar e determinar a relação entre os perímetros, áreas e volumes da figura original e
aqueles da figura ampliada ou reduzida;
Expectativas de aprendizagem
✓ usar escalas apropriadas para produzir um desenho ou modelo proporcional;
✓ medir o comprimento, o peso ou a massa e a capacidade ou volume;
✓ usar as relações entre unidades métricas de massa e volume (por exemplo: um centíme-
tro cúbico de água pesa uma grama);
✓ determinar medidas de comprimento, peso ou massa e capacidade ou volume, usando
relações proporcionais e propriedades de figuras geométricas semelhantes (por exem-
plo: usando medição e as propriedades de triângulos semelhantes para encontrar a
altura de um mastro de bandeira);
✓ reconhecer problemas onde a solução pode ser aproximada ou deve ser exata.
✓ identificar, desenhar e usar simbologia para indicar as propriedades básicas de termos
geométricos em retas (interseção, oblíquas, paralelas, perpendiculares), e figuras bidi-
mensionais;
✓ determinar a medida de vários tipos de ângulos usando um transferidor ou relações de
ângulos (incluindo complementares, suplementares e opostos pelo vértice) e identificar a
sua bissetriz;
✓ comparar e descrever os atributos de polígonos regulares e irregulares (por exemplo:
paralelogramo, trapézio, pentágono, hexágono);
✓ identificar e classificar triângulos e quadriláteros;
✓ identificar os atributos e desenhar figuras tridimensionais (pirâmide, cone, esfera);
✓ usar peças manipuláveis e desenhos para resolver problemas que requerem visualiza-
ção espacial;
✓ descrever e aplicar as propriedades de paralelismo, perpendicularidade e simetria em
contextos do cotidiano;
✓ reconhecer, desenhar e descrever figuras congruentes e semelhantes;
✓ resolver problemas de medição de ângulos para triângulos;
✓ identificar cada quadrante e as características de pontos em um sistema cartesiano;
✓ posicionar pares ordenados nos quatro quadrantes do sistema de coordenadas;
✓ ler mapas;
✓ propor questões e coletar dados para análise;
✓ construir, interpretar e analisar dados apresentados em tabelas, gráficos reconhecer
como diferentes arranjos de dados conduzem à interpretações diferentes;
✓ determinar o intervalo de variação, a média, a mediana e a moda dos dados de uma
tabela ou gráfico;
✓ tirar conclusões de uma análise do intervalo de variação e da tendência central de um
conjunto de dados;
✓ dar exemplos de situações ou experimentos de natureza determinística e aleatória;
✓ calcular probabilidades matemáticas simples para eventos independentes e dependen-
tes;
✓ estimar as chances a favor e contrárias a uma ocorrência específica em determinados
experimentos do cotidiano, de natureza aleatória; e
✓ resolver problemas simples envolvendo idéias de contagem e análise combinatória.
Expectativas de aprendizagem
✓ encontrar a medida de um ângulo usando um transferidor ou aplicando relações entre
ângulos (por exemplo: correspondentes, complementares, suplementares, internos, ex-
ternos);
✓ identificar as relações proporcionais usadas em desenhos em escala e produzir dese-
nho em escala;
✓ reconhecer as relações entre unidades métricas de massa e volume (por exemplo: um
centímetro cúbico de água pesa uma grama);
✓ determinar medidas de comprimento, peso ou massa e capacidade ou volume, usar
relações proporcionais e propriedades de figuras geométricas similares;
✓ comparar unidades de medida dentro de um mesmo sistema (métrico ou usual);
✓ julgar se é necessária uma resposta exata ou se uma estimativa é suficiente;
✓ estimar soluções para problemas do cotidiano que envolvem estimativas de medições;
✓ escolher as unidades de medida apropriadas num contexto do cotidiano;
✓ reconhecer que as medições são sempre aproximadas e que o grau de exatidão de
uma medição depende da precisão do instrumento;
✓ reconhecer, desenhar e descrever figuras congruentes e similares;
✓ criar e descrever os atributos de uma figura congruente ou similar a uma dada figura;
✓ identificar e realizar as várias transformações (reflexão, translação, rotação) de uma
dada figura num plano de coordenadas;
✓ observar, explicar e fazer conjecturas com relação às propriedades e relações geomé-
tricas (entre ângulos, retas, polígonos regulares e irregulares);
✓ criar e resolver problemas de medição de ângulos para triângulos;
✓ construir e interpretar dados representados em tabelas, gráficos (gráficos setoriais,
gráficos de barras simples ou múltiplas e gráficos de retas simples ou múltiplas, histogra-
mas e polígonos de freqüência);
✓ aplicar e analisar medidas de tendência central apropriadas (modo, média aritmética e
ponderada, mediana, intervalo de variação) para um conjunto de dados.
Expectativas de aprendizagem
✓ resolver problemas do cotidiano envolvendo números inteiros relativos, razões, proporções,
números expressos em porcentagem, números decimais e frações;
✓ resolver problemas do cotidiano envolvendo porcentagem e juros;
✓ escrever e simplificar expressões algébricas usando a ordem de operações;
✓ estimar para antecipar resultados e verificar a coerência dos mesmos;
✓ reconhecer números primos entre si;
✓ determinar os termos de uma sequência de números reais;
✓ aplicar as regras de divisibilidade para resolver problemas matemáticos ou do cotidiano;
✓ ler, analisar e descrever gráficos de relações lineares;
✓ usar variáveis para representar quantidades desconhecidas em problemas do cotidiano;
✓ usar informações fornecidas por uma tabela, gráfico ou regra para determinar se as variá-
veis presentes estão relacionadas por uma função é linear e justificar o raciocínio;
✓ determinar a função que descreve dados em tabelas de variáveis de entrada e saída
relacionadas
✓ antecipar ocorrências baseando-se nas regras da função;
✓ interpretar e representar funções em tabelas e gráficos;
✓ escrever equações e inequações que expressam relações;
✓ construir gráficos de equações e inequações para explicar relações de causa e efeito;
✓ interpretar o significado da inclinação de uma reta a partir de um gráfico que representa uma
situação do mundo real;
✓ converter expressões verbais e sentenças em expressões algébricas, equações e inequa-
ções e vice-versa;
✓ converter expressões algébricas, equações ou inequações que representam relações do
cotidiano em expressões verbais ou sentenças;
✓ resolver equações e inequações de 1° e 2º graus;
✓ resolver problemas que envolvem a solução de equações e inequações de 1° e 2º graus;
✓ identificar e escrever a solução geométrica de uma equação, inequação de 1° e 2º graus e
de um sistemas de equações do 1° grau;
✓ resolver sistemas de equações do 1° grau;
✓ aplicar fórmulas para calcular área e volume de formas regulares tridimensionais, incluindo
pirâmides, prismas e cones;
✓ resolver problemas do cotidiano envolvendo área e volume;
✓ aplicar fórmulas para encontrar taxas, distância, tempo e medida de ângulos;
✓ descrever e usar taxas de variação (por exemplo, temperatura à medida que ela varia ao
longo do dia ou velocidade como a taxa de variação da distância com o tempo) e outras
medidas derivadas;
✓ reconhecer que alterações nas dimensões de uma figura afetam seu perímetro, área, circun-
ferência e volume;
✓ interpretar e aplicar várias escalas incluindo aquelas baseadas em retas numeradas, gráfi-
cos, modelos e mapas (a escala pode incluir números racionais);
✓ construir e usar desenhos em escala para recriar uma situação apresentada;
✓ determinar medidas de comprimento, peso ou massa e capacidade ou volume usando
relações proporcionais e propriedades de figuras geométricas semelhantes;
✓ resolver problemas usando várias unidades dentro de cada sistema, tais como, horas e
minutos, centímetro e metro, etc.;
✓ resolver problemas usando conversões de medidas;
✓ usar estratégias para estimar, descrever, fazer comparações e resolver problemas matemá-
ticos e do cotidiano envolvendo medições;
Expectativas de aprendizagem
✓ escolher uma unidade de medida apropriada para uma dada situação;
✓ identificar a precisão de diferentes instrumentos de medição e determinar a unidade de preci-
são para uma dada situação;
✓ identificar o número de dígitos significativos à medida que estes se relacionam com a unidade
de medida menos precisa.
✓ estimar resultados usando dígitos significativos no contexto do cotidiano.
✓ identificar instrumentos apropriados, tecnologia e técnicas para medir quantidades e dimen-
sões de acordo com o grau de precisão especificado.
✓ determinar as medidas de vários tipos de ângulos baseando-se nas relações geométricas em
formas bidimensionais ou tridimensionais.
✓ traçar e identificar bissetrizes, medianas e mediatrizes com uso de régua e compasso
✓ comparar polígonos regulares e irregulares e formas bidimensionais e tridimensionais.
✓ identificar paralelismo, perpendicularidade e simetria em situações matemáticas e do cotidiano
✓ identificar figuras congruentes e semelhantes em situações do mundo real.
✓ identificar as várias transformações (reflexão, translação, rotação e ampliação) de uma dada
figura sobre um plano de coordenadas cartesianas.
✓ usar modelos envolvendo mosaicos (a cobertura de um plano com reproduções congruentes
do mesmo modelo sem falhas nem superposições, como as cerâmicas de um piso).
✓ observar, explicar, fazer e testar hipóteses com respeito a propriedades geométricas e rela-
ções (entre formas regulares e irregulares de duas e três dimensões).
✓ resolver problemas envolvendo polígonos inscritos e circunscritos em uma circunferência
✓ aplicar o Teorema de Pitágoras em problemas do cotidiano (por exemplo: encontrar a relação
entre lados de triângulos retângulos 45o – 45o e 30o – 60o).
✓ dada uma equação ou seu gráfico, encontrar as soluções em pares ordenados (y = 2x).
✓ dado o gráfico de uma reta, identificar a inclinação da reta (incluindo a inclinação de retas
verticais e horizontais).
✓ dado o gráfico de uma relação linear, determinar as coordenadas x e y de interseção da reta
com os eixos.
✓ identificar e usar as relações trigonométricas (seno, cosseno e tangente) e aplicá-las em
cálculos de distâncias e de ângulos.
✓ ler e interpretar dados apresentados em gráficos e tabelas.
✓ reconhecer que apresentações diferentes de dados podem levar a interpretações diferentes.
✓ interpretar medidas de dispersão (variação) e de tendência central
✓ determinar medidas apropriadas de tendência central para um conjunto de dados.
✓ comparar e explicar os resultados de um experimento através de eventos previstos matema-
ticamente
✓ calcular probabilidades matemáticas simples em contextos ou situações de caráter aleatório.
✓ distinguir fenômenos ou experimentos de natureza determinística ou aleatória
✓ propor questões, planejar e realizar um experimento e coleta de dados, organizar e apresen-
tar os resultados.
✓ reconhecer a utilização de estatística e probabilidade em situações do cotidiano.
✓ identificar casos em que estatística e probabilidade são usadas de maneira a induzir a erros.
✓ resolver problemas que envolvem técnicas de contagem e análise combinatória.