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Deficientes: saiba quais são os

Direitos profissionais e sociais


Prof. Alexandre Arante Ubilla Vieira*

Falar sobre os direitos de um deficiente não é coisa fácil!


Neste artigo, relataremos situações sociais e profissionais sobre os direitos
dos deficientes.
Inúmeros relatos, sendo artigos e trabalhos seguem em pró aos
deficientes, porém, será que a teoria segue a prática? Será que os direitos
dos mesmos estão sendo realizados?
Veremos a seguir quais são estes direitos sociais e profissionais:
A - Aspectos sociais:
“Às pessoas portadoras de deficiência assiste o direito inerente a
todo e qualquer ser humano de ser respeitado, sejam quais forem seus
antecedentes, natureza e severidade de sua deficiência. Elas têm os
mesmos direitos que os outros indivíduos da mesma idade, fato que
implica desfrutar de vida decente, tão normal quanto possível”(art. 3º da
Declaração dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência).

B - Aspectos profissionais:

“É finalidade primordial da política de emprego a inserção da pessoa


portadora de deficiência no mercado de trabalho e sua incorporação ao
sistema produtivo mediante regime especial de trabalho protegido” (art.
34 da seção IV do Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999).
“A empresa privada deve contratar pessoas portadoras de
deficiência, de acordo com o art. 93 da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991
(Plano de Benefícios da Previdência Social)”. A empresa com 100 (cem) ou
mais empregados está obrigada a preencher de 2% a 5% dos seus cargos
com beneficiários da Previdência Social reabilitados ou com pessoas
portadoras de deficiência habilitadas, na seguinte proporção:
I – até 200 empregados 2% (dois por cento)
II – de 201 a 500 3% (três por cento)
III – de 501 a 1.000 4% (quatro por cento)
IV – de 1.001 em diante 5%(cinco por cento)” - Este artigo encontra-se
também na Portaria 4.677, de 29 de julho de 1998, do Ministério da
Previdência e Assistência Social.
IMPORTANTE:
Constitui crime não empregar uma pessoa só porque ela é portadora de
deficiência, de acordo com o art. 8º da Lei 7.853, de 24 de outubro de
1989.
A lei informa que constitui crime punível com reclusão de 01 (um) a 04
(quatro) anos e multa:
a) obstar, sem justa causa, o acesso de alguém a qualquer cargo público,
por motivos derivados de sua deficiência;
b) negar, sem justa causa, a alguém, por motivos derivados de sua
deficiência, emprego ou trabalho.
Prof. Alexandre Arante Ubilla Vieira

 Autor do livro: “Atividade física: Tudo o que você queria saber


sobre Qualidade de vida e promoção da Saúde em diversos
Aspectos” – Ed. Farol do Forte.

 Professor Pós Graduado em Bases Fisiológicas e Metodológicas do


Treinamento Desportivo pela UNIFESP – Universidade Federal de
São Paulo
 Graduado em Licenciatura e Bacharelado em Educação Física pela
UNISA – Universidade de Santo Amaro/SP e Aluno Especial pela
USP – Universidade de São Paulo

 Docente no curso de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física


pela UNIBAN – Universidade Bandeirante do Brasil

 Possui experiência na área de Educação Física e no Ensino Superior


na área de Educação e Educação Física, com ênfase em Filosofia,
Sociologia e História; Educação física Adaptada e Atividade Física
para Saúde.

 Possui trabalhos, orientações acadêmicas e publicações nacionais


direcionadas aos temas Educação e Educação Física.

 Possui diversos artigos publicados em revistas, jornais e sites da


Internet.

 Contato: vieira76@ig.com.br

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