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E a vida continua

O que será do amanhã

Antonio Fernando Navarro


A miséria humana não
respeita os da sua raça e
nem mesmo a natureza.
Para mudarmos
precisamos começar a a
reescrever nossos
conceitos.
O muito pouco que
deixamos de fazer se
avoluma quando
pensamos no global.
Se não começarmos já o
resultado poderá ser
catastrófico para quem
nos sucederá.
A pior das violências não é
aquela que mostramos aos
outros, mas sim aquela que
guardamos em nós, aquela
que sentimos por dentro e
que as vezes deixamos
transparecer em fúria
desmedida.
Um Ser Humano violento
não respeita a sí mesmo e
nem aos outros.
Cuidar da natureza é um
exercício do controle de
nossa violência. É o pensar
no amanhã. Mas naquele
amanhã com futuro e não
apenas, como um passado.
Muitos se
questionam o
porque do começo
de algumas das
tragédias que nos
afetam. O porque? È
por que deixamos de
fazer algo
importante, não só
para os outros,
como também para
nós.
As mensagens e os
pedidos de socorro de
nosso pequeno mundo
estão por aí. O pior é
que não conseguimos
entendê-las à tempo.
O que será do
amanhã se não
conseguimos
reconhecer o hoje?
Quando deixamos de
fazer algo hoje
acumulamos
responsabilidades
para o amanhã.
Se não existir o
amanhã a herança
que deixamos, boa
ou má, será
repassada e talvez
sem muita chance de
ser reparada para os
outros.
Existem os baús das
coisas que queremos
e não sabemos como
e nem quando utilizá-
las e o baú das coisas
que não queremos
hoje, mas só as
guardamos para não
perdê-las de vez. O
acúmulo um dia
aparece e ficamos
sem saber o que
fazer.
Contra a violência
humana a natureza
também reage,
algumas vezes de
modo estranho. São
as algas que
proliferam, as
bactérias que tomam
conta e a vida, não
continua ....
As marcas da
poluição parecem
feridas abertas na
superfície do nosso
planeta. Muitas
dessas feridas, que
seriam cicatrizadas
pela própria
natureza o Homem
não as deixa,
piorando ainda mais
a “doença” do
Planeta.
Viver com o que deixamos
é a sina de muitos.
Faz parte da miséria
humana.
Só que a forma como nos
desfazemos daquilo que
não nos atende mais, ou
com as sobras do que
deixamos prá lá, passa a
ser um problema dos mais
sérios, se não houver “os
miseráveis” que
sobrevivam disso.
Os grossos rolos de
fumaça não significam
somente o progresso.
Levam junto a esse sinal
a destruição do que está
à volta. As altas
chaminés levam mais
para o alto um pouco de
tudo aquilo que não
presta. Quando isso tudo
se assenta sobre o solo
deixa impressa a marca
da destruição.

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