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  • A Civilização Capitalista

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    Fabio Konder Comparate A CIVILIZAGHO CAPITALISTA para compreendero mando em que vvernos capfruto 1 ( ESPIRITO DA CIVILIZAGAO CAPITALISTA Para compreender a cvliagio capitalita, éndispensivel omegat pel exame de sua alma ou esprit pars empregarmos a expresso famo- 5 de Max Weber, ou sea, de sua mentalidade, sues erigSesculturuse tes tera ico, ‘A nogia de mentalidade é de elaboraio recente no campo dos e tudoshstrios e das eiéncias sociais de modo geal Antes dela, 05 pen- sxdortlangaram mio de viias oatasnogdes de piclogs coletva. ‘Vejamosalgumas dels. Natureza on cardter de wm povo Em uta passager de sua Plt, Aristotle discorreu sobre o que Dien 0584 We ome se pt a observ de tne Caps Le pone ome appear, cht, 8 p26 Por outo lado, como slientou Herts, em toda a Geel, com fracaexeogio de Corinto, assim como entre “quate todos os povos bib rast votva-se 9 maior desprezoAqueles que se dadicavam a trabalhos ‘manuals, bem como a seus dscendentes,¢aribula-se a maior conside- ragio aos homens tdos como nobrese,sobretudo, aos que se consagra ‘vr nteiamente gore, En contaste com ess visio gral da indignidade do comico e do aresanato,aagricultia, tanto ma Grela quanto em Roma, era tida como ‘un modo de ida honroso. Por soa let romana estabelecia a proprieds- de fundiiea como priilégio des cidadsos mais ites (honoations) Foind coma expaneto do impéro ue os auctanes das provinlas con «quistadaspaderam possi eras de culture, mas io como propritirios {sim como arendatarios de ters publias,consideradas propeiedade 4 povo romano. [Na Alta dade Mea, caritr rural da socidade europea fl peo fandamente scentuado, em Fao do blogueio continental estabelecido peas foras sarracenas. A partir do séulo Vill, o Medteréneo, que os romanas consideravam orguhosamente mare nestum, tornou-se na ‘verdade um verdadero logo muculmano, Nele, durante quato séculs, ‘come diseo grande historiador arabe Iba Khaldun (1332-1406) os eis ‘os foram incapaes de fazer Mutua uma simples prancha, Com isto, a florescente avidade mercant até ent desenvo¥ida centre oFaito 4 Asia Menor e 0s prtas europeus, dsapareceu por com- plot, exinguinde-sas importantes eorrentes comers, asim alien tadas, que atravestavam rogarmente o teritério caropeu. A Europa vise desig, dravant, de todo ontato com 0 mundo exterior OS {grandes cents urbanos da mundo romano entaram em acenaa de- ‘cadéncia, 2 atividadeecondmica pssou a concentrate a agecultura, ‘Como nio podria deixar de er, esa realidad eefletu-se dete mente no ledto sci, pasando o comérloe oe comercianter aster sinds mais desconsideridos do que no pasado ‘Vejamos agorso contrasted mentaldade edo sistema én, el os peo capitalism, com aqueles que vigoraram nas civiizages ante Fiore. Tomemos, como termos de comperagio com 0 mundo atual, 0 a ensinamento do sofas grogos © 2 relipies A finalidade da vida “Todo o dilogo em A Repblice (Politi) de Pato, cujo subulo 6 juga (8 Pert Diao) gir cm torno da questo central desaber se ‘vida asta € maior fonte defied do que a vida insta ara o grande fiisof, austen napoli consste em estaeecer afi ‘dado para todos, ni apenas par alguns poucoscidaos® Reaiar afl ‘cidade etl 6 por iso mesmo, o primero dever dos governantes, denomi- rads istamente pox Pt demiowoleautros(radoresda felicidad)", ‘Ao iniiar 0 exame da questio da feicidade humana (eadaimonta) em seu tatado sobre a poica(Polittn), Aesttles observa que, ge- ralmente, considera-se que ela seria produsida, ox pela rqueza, ou pela ominagso robreostrem, ou pela virtue; sendo esta, evidentement, a ‘cooepgoadotada plo estat. Como ele faz questo de sublishar a blade que a riquera ta a feleldade sempre exstia entre os antigo, ‘mas nunca fl adotada pelos homens sibios ou pradentes ‘Acsitando Intgralmente a concep de seu mestee Pato, de que ‘o dever principal dos governantesé fuera pols liz, Aritételes observa {que felleidadendo urna espécie de rmeroimpa, que pode pertncer ‘sotodo, mat ndoa cada uma desuas partes. Na verdad, ou todas as clas ‘ese grupos soins sem encegdo a0 flies, ou a felleade st ausente de sociedad polities” ‘Oberva ainda Avstteles que aflickdade é menos um sentimento| oan se poss a entender meernamente~ do que uma disposico de agit Exatamenteporgueela € rato da virude (ae) nose podeadmitir ‘que a felickade xj um estado paso, de mera fuicso® Ein Rota, Cero, herdeio da sabodoria grea, acitou tls Hebe. No De republics, dilogocomposto 3 maneita socritica, ogra orador waa sabedoriacssica =A Repos 20 iden 858 = Uno VL. capte2 © Hisea Nines Ger iste qual deve sero objetivo malor do govemante polite, que ele ‘denomina moderator, ou ea, aquele que rege Cipla, o mentor do didlo tov airma oseguinte (0 pos i ne ma tens bom mace 0 més caro Ahoete:o genera constrain tambo reat aE ‘ak drt publi) tm por ojtv procurar ra vidal seus cones due es aseua pelo pdr pel qa. pl tpl lini pol wae. har cele rrmpes eral © ‘sb ser cones suman, Poco mas aan tratando da oganizaso da vida privada, pido ‘lta ao mesmo tna, decarando que’ posse vive bem, serum bor regime polo (ine bona re publica), e nada pode melhor realizar ese = ime do que uma boa oganzagio do Estado eas bone constuta “Tals dias repercutiam, mals de vine séulos apis, na mente dos revolucionsrios americanoselranceses ‘A Dedaragio de independéncia dos Fstados Unidos de América do Nore, euo teato orginal fl redigido poe Thomas Jlferson, procama cer seu segundo paigrao Conair a soins dads cro stevie. ase gut. Alone homens so rida ii doado plo seu Cedar de carton ‘orn cto qu 2 rade ea usen della eth pura fein Na Franga, por sun ver, a Declaragio de Dietas da Constinuigio jesbina de 1795 logo no artigo primero, enunclas“Afinalidade da soeie- ade 6 flicdade coma. (© modelo ético das cviiragbes antigns Come vimos, na Antigua nuncs houveautonom ndvidal. Os inividuos pertenciam de pleno dito a grupo sail ~ far, cl, tbo, Sundog de Po, Cle enpres ai mtn oe pans {orem padre oi comma, ina Je overdo nga ‘ness our nema alert). 6 fearia eno tinkam popinent dor psi Ali so, tds as reormas de cond rm termina pa Undo, sobretdo reo. Come principio geal, bserado dicate mils, os geupas so cis esranguos ca ids co igo. A bilgi contempt, Sib wen comproar quo pecss de seoio natal das capes vis riviegon strates gue fevorecem acoso no nenor de cad {re socal ea hostage em lao aos rope esteanos" “Tdo comegou, no eta «mda po vola do séeuo Vill aC, do seinaios alo qi Kat apes dominos o peridot da cre tremens oxo sparar oda seo dahmanade cen dus eps Etre 60 802, coexists, se se comunlarem ents guns dos toes duties de tod on erp: Zar a ‘ud re la, La-To6 Confico na Chia, Pigoras a Grecia 0 Devt tn lel Toe ey cad uma od fora tre devs do munco, sport as quis etabeeo-e grande nh dv Sn stoi av expeagies ites atroressio sbandonadas 0 Euro posters da stra pss a constr ogo dexdbramento fsktase principio exper rant exe prods. Fol durante opcodo ail que seenancaramos grandes principe dicose seater as dite fundamentals did, em ior at hoe Dente esses prinepon ion undamentae estacot-oe aque que fetorou conbecida come area de ou. tio, por exemple cocaine Republi ea destin parted detgto sie, strulda SimOnies cecal pos rs Tesromanow sandal el const em daca um oqo The & devo am egos) O flsoo examina ex mala no sentido vag de faz bem tos ages e matron nig, e mos tas conrad. Asim omoo sic ocx desua ate ornacs ousoshomensaes- “Ck Chenin de De, mdi du Pick Orgel pid pasa vei de Tei Prt Oe cb 209 200 © Vi Uganda do 98,8 198 Manche pro Weg p92 0 3 misia, assim também o homem justo, pela pritica da juste, no pode prejugiar of outros homens, tornande-osinjustos, sobretudo por ‘ue austin €a vitade expecfica do home, a vrtude humana pot ex celénca.Portanto, em hipétesealguma o homem justo pode projuicar (05 outos, eam eles seus amigos ou Inimigos. Plato conelu, estabelacend da sepulnte forma a estncia djs tic: Naw devemos fazer a0s outros 0 que no queremos que eles 0s fagam (© mesmo ensinmento encontr-e no Analecto de Conc, A wm cipalo que inerroga sobre a natures da sbedori (em on de) © ‘como aleangs-la, o este responde:O quer qusetes qua fo 2, oo faasa oueem. Quando Zigongatirms:"O que eo gostaria ge ‘osoutrs fizessem a mim, por nada no unde desra faze aos oto © mesire coment; “Poi berm, mes cro, tu anda so chest AM. O mes ‘mo Zigong interrog: "Exist uma paiva que pose guia ago durante toda a vida” Essa plawa-chave, dl Confilo ¢ mansutude ha 0 & irae aluém na pele dos outros pra ular suas ages acrsceta:°O ‘quedo quetes que os outros tefacam, nig ona. es, [Na India, Mahabhavara, grande poemaépico da dinata Bharat,

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