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N.® 239 — 15-10-1988 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE aais MAPA IIL Rectitieago da tabela de equivaléncias contida no mapa iv anexo a Portaria n.° 490/83, de 14 de Abril Sondador-chefe (Servigos de Geologia ¢ Minas) Encarregado. 4 MINISTERIO DO PLANEAMENTO E DA ADMINISTRACAO DO TERRITORIO Portaria n.° 694/88 de 15 de Outubro Considerando que a Assembleia Municipal de Ponte de Sor aprovou o organigrama dos servigos municipais de acordo com o disposto no Decreto-Lei n.° 116/84, de 6 de Abril, alterado pela Lei n.° 44/85, de 13 de Setembro, dai decorrendo a necessidade de prover as chefias das respectivas unidades orgénicas; Considerando que urge prover desde ja 0 cargo de chefe da Divisio Administrativa e Financeira do qua- dro de pessoal préprio daquele Municipio: Considerando que as atribuigdes cometidas aos ser- vigos, bem como o perfil do cargo a prover, aconse- tham que se deva relevar a experiéncia adquirida, desig- nadamente no exercicio prolongado de fungdes de chefia na area do cargo a prover, ¢ ainda conhecimento dos respectivos servicos; Considerando que 0 n.° 7 do artigo 7.° do Decreto- -Lei n.° 116/84, de 6 de Abril, na redaccdo que the foi dada pela Lei n." 44/85, de 13 de Setembro, prevé que excepcionalmente possa ser dispensada, mediante diploma adequado, sob proposta da camara aprovada pela assembleia municipal, a posse das habilitaces lite- rérias normalmente exigidas; Considerando que a Assemibleia Municipal de Ponte de Sor delibrou aprovar a proposta da Camara no sen- tido de 0 cargo de chefe da Divisio Administrativa € Financeira poder ser provido por funcionario possui dor dos requisitos ja referidos; ‘Considerando 0 disposto nos n."*3 ¢ 7 do artigo 7.° do Decreto-Lei n.° 116/84, de 6 de Abril, na redaccao que Ihe foi dada pela Lei n.° 44/85, de '13 de Setembro: Manda 0 Governo, pelo Minisiro do Planeamento € da Administragio do Territério, 0 seguinte: 1.° E alargada a area de recrutamento para provi- mento do cargo de chefe da Divisio Administrativa ¢ Financeira da Camara Municipal de Ponte de Sor a funcionarios detentores da categoria de chefe de sec- Ao, letra G, de reconhecida competéncia e com expe- rigncia comprovada no exercicio de fungdes de chefia, dispensando-se, para o efeito, a posse de curso supe- rior. 2.° A deliberagao de nomeagao deverd ser acompa- nhada, para publicagao, do curriculo do nomeado Ministério do Plancamento ¢ da Administragéo do Territorio. Assinada em 29 de Setembro de 1988. © Ministro do Planeamento e da Administragao do Territorio, Luis Francisco Valente de Oliveira MINISTERIO DOS NEGOCIOS ESTRANGEIROS Direcgdo-Geral dos Negécios Politico-Econémicos Aviso Por ordem superior se faz piiblico que, segundo comu: nicacao da Embaixada da Bélgica em Lisboa, o Governo da Ilha Mauricia denunciou, em 30 de Agosto de 1988, a Convencdo sobre a Nomenclatura para a Classifica 40 das Mercadorias nas Tarifas Aduaneitas ¢ anexo, feitos em Bruxelas em 15 de Dezembro de 1950. ‘Conforme as disposi¢des do artigo XIV, (a), daquela Convencdo, a demincia produzira os seus efeitos para a Ilha Mauricia a partir de 30 de Agosto de 1989. Direccdo-Geral dos Negécios Politico-Econémicos, 3 de Outubro de 1988. — O Director de Servigos dos Assuntos Multilaterais, Marcello de Zaffiri Duarte Mathias. MINISTERIO DA AGRICULTURA, PESCAS E ALIMENTAGAO Decreto-Lei n.° 367/88 de 15 de Outubro A salvaguarda da saiide do consumidor, face as diversas formas de poluicdo a que estdo sujeitos os ‘géneros alimenticios, assume hoje tal importancia que ‘a Administragao tem consciéncia de ndo se poder pro- telar por mais tempo a publicagao de novas medidas legistativas de reforgo daqueles valores, tendo em conta no s6 a actualizagdo dos diplomas em vigor e das res- peetivas estruturas como ainda a organizacao de servi- {G0s que permitam responder a situagdes susceptiveis de afectarem a qualidade de vida das populacdes De facto, ndo se trata apenas dos perigos resultan: tes da contaminagéo microbiana ou de outros agentes, vivos nem dos riscos que podem advir do uso desme- dido dos chamados aditivos alimentares; esta essencial- mente em causa a ma utilizacdo de substancias quimi- cas, drogas e medicamentos, com fins profilacticos, curativos € outros, susceptiveis de deixarem residuos nos seus drgaos e’tecidos e, portanto, nas matérias- -primas ou. alimentos procedentes desses animais. Tais residuos, ao atingirem determinados niveis de concentracao, tém efeitos hoje reconhecidamente noci- vos para 0 consumidor de alimentos de origem animal, situagdo essa agravada pelo facto de a accdo nefasta desses residuos ter efeitos cumulativos. Nesse sentido, na sequéncia das preocupades jd anteriormente manifestadas pelo Governo relativamente & insuficiéncia de dispositivos legais que disciplinem a 4216 utilizagao de inimeras substancias, drogas e medicamen- tos e face & complexidade da materia, verifica-se que a regulamentagdo respeitante & utilizagdo de substancias ou produtos de efeito hormonal, embora por enquanto dispersa, exige, face aos compromissos assumidos, a har- monizagao do direito interno com as regras comunitérias. Porém, reconhece-se que a utilizagdo de algumas des- tas substéncias poderé, em determinados casos, ser autorizada para fins terapéuticos, ainda que com per- manente ¢ rigoroso controle, de acordo com os meca- nismos ja implementados pelo Decreto-Lei n.° 386/87, de 28 de Dezembro. ‘Ao aprovar o presente diploma, 0 Governo esta ciente que a defesa da satide do consumidor sera refor- cada, constituindo ainda estimulo para um melhor ape- trechamento e funcionamento das estruturas existentes, de forma a utilizarem-se 08 novos conceitos € progres- sos téenicos que se vém registando constantemente. Assim: Nos termos da alinea a) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituigdo, 0 Governo decreta 0 seguinte: Artigo Armbito de apliacio 1 —O disposto no presente diploma destina-se a regular a utilizagdo de substancias quimicas, drogas ou medicamentos susceptiveis de deixarem residuos nos tecidos e érgdos dos animais e, por consequéncia, nos géneros alimenticios por eles produzidos e destinados a0 consumo humano, sem prejuizo do estabelecido no Regulamento da Comercializacao ¢ Utilizacao de Adi- tivos nos Alimentos para Animais, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 259/82, de 6 de Julho. 2—O presente diploma e as portarias publicadas para os efeitos do disposto no artigo 5.° aplicam-se a: a) Animais das espécies bovina, ovina, suina, caprina ¢ equina, bem como a aves, coelhos, espécies cinegéticas criadas em cativeiro e abe- has; 4) Carne dos mamiferos ¢ aves referidos na ali- nea anterior que nao tenha sofrido qualquer tratamento destinado a assegurar a sua conser- vago, com excepgao do fri; ©) Leite das fémeas das espécies bovina, ovina ¢ caprina em estado de satide norm: d) Ovos de aves, frescos ou conservados, para consumo em natureza ou para utilizagio nas industrias de alimentagdo humana; @) Mel. Artigo 2.° Detinisdes Para os efeitos do disposto neste decreto-lei e das portarias publicadas ao abrigo do artigo 5.°, entende- “se por @) Residuos — as substéncias estranhas, com- preendendo os metabolitos ¢ outras resultantes da actividade bioquimica ¢ os agentes terap2u- ticos ou profildcticos, prejudiciais a satide humana e que estejam presentes nos animais ou nos produtos, por motivo de tratamento, al mentagdo, promocao do crescimento e engorda ‘ou da contaminagao por exposigao acidental; DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N.° 239 — 15-10-1988 ) Tolerancia — a concentragdo maxima de resi- duos admitida nos géneros alimenticios deriva- dos dos animais; ©) Intervalo de seguranga — o tempo minimo que deve decorrer entre o momento da tltima admi- nistrag4o ou aplicago a um animal de qualquer das substancias susceptiveis de deixarem resi- duos e 0 momento do abate, da ordenha, da postura do ovo ou da colheita do mel, cujos produtos se destinam ao consumo. Artigo 3.° Condigdes de utiicagio 1 — A utilizagdo das hormonas naturais autorizadas —progesterona, testosterona ¢ estradiol 17-B ¢ seus derivados—, bem como de antibidticos, quimioterapi- cos, antiparasitarios e tranquilizantes, s6 ¢ permitida fas seguintes condigdes: @) Quando tenham sido oficialmente aprovados, tendo em vista 0 seu uso profildctico ¢ cura tivo ¢, no caso das hormonas, para efeitos de \eronizagao do ciclo oestral, da inducio do parto, da interrupcdo da gestagdo, da melho- ia da fertilidade ou da preparagéo dos dado- res € dos receptadores de embrides; 6) Quando tenham sido observados os intervalos de seguranga oficialmente definido ©) Quando sejam prescritas por médico veterind- rio no exercicio legal da sua actividade; 4) Desde que a administragao ou aplicagao das mesmas substancias ou produtos seja supervi- ionada por médico veterindrio, a quem caberd ainda proceder ao registo das doses ou quanti- dades utilizadas, datas da sua administragdo ou aplicagdo ¢ ao reconhecimento dos animais tra- tados. 2 — Aos desinfectantes ¢ pesticidas de uso veterind- tio s6 se aplica o disposto nas alineas a) e 6) do n.° 1 do presente artigo. Artigo 4.° Protbigdes Fora das condigdes previstas no artigo 3.° do pre- sente diploma e do que, na parte aplicavel, se encon- tra estabelecido no Regulamento da Comercializacao Utilizacdo de Aditivos nos Alimentos para Animais, € proibido: @) Comercializar, aplicar ou administrar em ani- mais os estilbenos e seus derivados, respectivos sais © ésteres, substancias tireostaticas ou outras de efeito estrogénico, androgénico e gestagé- nico, exceptuando as referidas no n.° I do ar- tigo 3.°; ) Abater ou ordenhar os animais para obtencdo, respectivamente, de carne ou de leite para con- sumo humano e utilizar para o mesmo fim os ovos ou o mel sem que sejam respeitados os intervalos de seguranga que, para cada substan- cia, se encontrem oficialmente estabelecidos; ) Comercializar, com destino ao consumo directo ou a industria, carne, leite, ovos e mel que con- N.® 239 ~ 15-10-1988 tenham residuos em teores que ultrapassem as tolerdncias oficialmente admitidas para os refe- ridos géneros alimenticios. Artigo 5.° Regulamentacio especitica A aplicagiio do disposto no presente diploma aos géneros alimenticios —carne, leite, ovos e mel— serd egulamentada em cada caso por portaria do Ministro da Agricultura, Pescas Alimentagio, mediante pro- posta conjunta do Instituto de Qualidade Alimentar ¢ da Direcgdo-Geral da Pecuéria, ouvidos a Direcgio- -Geral dos Cuidados de Satide Primérios ¢ 0 Instituto Nacional de Satide Dr. Ricardo Jorge. Artigo 6.° amas de vigiincla Instituto de Qualidade Alimentar, a Direceao-Geral da Pecuaria e a Direc¢do-Geral dos Cuidados de Sauide Primarios deverdo estabelecer, com a colaboragio das direcgdes regionais de agricultura, programas de vigi- icia de residuos na carne, no leite, nos ovos e no mel, Artigo 7.° Métodos para deteccdo de residuos 1 — Os métodos de anélise ¢ os procedimentos a adoptar na detecgao de residuos em animais € produ- tos alimentares de origem animal serdo os estabeleci- dos na legisla¢do comunitaria aplicavel a esta matéria. 2 — Quando nao exista legislacdo comunitaria que contemple os métodos de andlise ou os procedimentos a adoptar na detec¢do de residuos nos produtos alimen- tares, sero os mesmos estabelecidos por portaria do Ministro da Agricultura, Pescas e Alimentacdo, sob proposta do Instituto de’ Qualidade Alimentar, depois de ouvidos a Direcgao-Geral da Pecudria, o Instituto Nacional de Investigagao Agraria, a Direcedo-Geral dos Cuidados de Sade Primédrios 0 Instituto Nacional de Saiide Dr. Ricardo Jorge. Artigo 8.° Tolertncls de residues 1 — As tolerdncias de residuos admitidas nos géne- ros alimenticios de origem nacional ou importados, de que trata o presente decreto-lei, serdo as fixadas em listas anexas as portarias a que’se refere 0 artigo 5.° 2 — As tolerdncias de residuos admitidas quando se trate de pesticidas serdo fixadas nos termos do nimero anterior, depois de ouvida a Comisséo de Toxicologia dos Pesticidas. Artigo 9.° Outras competéncins 1 — O Instituto de Qualidade Alimentar, a Direceao- -Geral da Pecuaria a Direcgdo-Geral dos Cuidados de Saiide Primérios deveréo assegurar o cumprimento do presente diploma no dominio das suas competéncias. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 4217 2. — Compete a Direcgdo-Geral da Pecudria a apro- vacdo ¢ autorizagdo para venda das substancias ou pro- dutos para uso em medicina veterinaria, bem como a definicdo dos respectivos intervalos de seguranca, sendo, no caso dos pesticidas de uso veterindrio, ouvida a Comissio de Toxicologia dos Pesticidas. 3. — Compete também a Direcco-Geral da Pecua- ria a aprovacao dos rétulos de pesticidas de uso vete- rindrio, Artigo 10.° Sangoes 1 — As infracgdes ao disposto nos n.°* 1 ¢ 2 do arti- go 3.° na alinea a) do artigo 4.° constituem contra- -ordenagdes puniveis com coima até $00 0008, se outras sangdes Ihes nao couberem. 2— A competéncia para a aplicagao das coimas ¢ sangdes acessorias pertence ao director do Instituto de Qualidade Alimentar. Artigo 11.° Norms revogatérla E revogado 0 Decreto-Lei n.° 210/84, de 26 de Junho, Artigo 12.° Entrada cm vigor presente diploma entra em vigor 180 dias apés a sua publicacdo. Visto. e aprovado em Conselho de Ministros de 18 de Agosto de 1988. — Anibal Anténio Cavaco Silva — Joaguim Fernando Nogueira — José Macério Correia — Alvaro Roque de Pinko Bissaia Barreto — Maria Leonor Couceiro Pizarro Beleza de Mendonca Tavares — Licinio Alberto de Almeida Cunha. Promulgado em 29 Setembro de 1988. Publique-se. © Presidente da Republica, MARIO SOARES. Referendado em 3 de Outubro de 1988. Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva. Decreto n.° 38/88 de 15 de Outubro Tendo a Cimara Municipal de Mira requerido em 1917 que uns terrenos integrados no seu patriménio fos- sem arborizados pelos servigos florestais, foi tal pre- tensdo satisfeita pelo Decreto n.° 3262, de 27 de Julho de 1917, publicado no Diario do Governo, 1. série, n° 123, da mesma data, que em consequéncia subme- teu os referidos terrenos ao regime florestal parcial Solicita agora a Camara Municipal de Mira a desa- fectagao do mesmo regime florestal de uma parcela des- ses seus terrenos com a rea de 330 ha, tendo em vista possibilitar a instalacdo de viveiros de plantas ornamen- tais de exterior, cuja produgdo se destina essencialmente & exportacao.

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