"De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela f, fssemos justificados" - Gl 3.24
A palavra "aio", no grego , "pedaggos", que significa "guia" ou "auxiliar". Ao
contrrio do que muitos afirmam, o "aio" no era um "mestre-escola", um "tutor", aquele que tinha a incumbncia de educar uma criana. Na verdade, o "aio" era um "guardio". Geralmente tratava-se de um escravo, que cuidava da criana desde os seis aos dezesseis anos de idade. Sua tarefa era a de disciplinar a criana, podendo corrigir sua faltas. Acompanhava a criana at a escola, cuidando para que nada de mal lhe sucedesse. Quando a criana atingia a idade apropriada, findava a atividade do "guardio". Paulo destaca que um adulto j passou do perodo em que precisa da orientao e companhia do "aio". Os deveres de tal guia eram limitados e temporrios. Aquele que est em Cristo, no precisa da ajuda de um "tal auxiliador". A lei foi o "aio" e teve uma funo importante, mesmo sendo temporria, embora no separadamente de Cristo, mas sim, como caminho que apontava Cristo aos homens.