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\asowa 7 Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2016 <4 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Série No 15 Preco deste ntimero - Kz: 250,00 Toda © correspondincs, quer obvi quer iin de wt aca Naconal - EP, em Lands, tus Henson de wemuingrensaanalgiuao ~~ End. sce. | 2" Ingren Asesie SUMARIO Presidente da Repiblica Decreto Preskdencal 28°16: “Aprovaa Reslamanlo decide Maiins-Trisica, Rew todas isposg de que concen odepeto no pretente Desrco Presiden Ministério da Energia e Aguas DecetoFseaivon 496 ‘ios Reva ins diposgoerecoaan dposte PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 28/16 de 27 de Sante As actividades Iidicas e de procura de diferentes usos recreativos das areas maritimas ¢ de aguas interiores do territério nacional tém registado um crescimento acentuado ‘nos tiltimos anos; ‘Tendo em conta que o incremento na procura dessas actividades impe anecessidade de criagio de normas resula- doras que estabelegam os requisitos para o acesso is mesimas, bbem como as norms técnicas e operacionais que devem ser observadas para o sen exercicio, de modo serem asseauradas ‘as minimas condigses de seguranca e de respeita pelo meio marino, pelas aguas interiores e pelos seus recursos; Considerando que o Estado Angolano ¢Partenas Convenes Intemacionais que reaulam os diferentes usos dos espacos imos ¢ fluviais ¢, por conseguinte, da actividade maritimo-turistica: Havendo necessidade de se estabelecerem as nommas de acesso ede exereicio da actividade maritimo-turistica prevista non. 3 do artigo 188° da Lei n° 27/12, de 28 de Agosto, da Marinha Mercante, Portos ¢ Actividades Conexas, e de se criarem as condigGes tecnicas, abjectivas e operacionais, para a recepgto de eruzeiros nacionais e intemacionais que escalam os Portos da Repiiblica de Angola; ASSINATURA ‘preva de cada inka publica nos Dirios Ano | da Repibica 1+ 2+ série € de Kr 7500 e para Knott 79950 | 3° série Ke 9500, acrecllo do respoctiva 1 Ker361.270.00 Imposto do slo, dapendendo a publicacio da x1: 199 15000 sire de depo révion efecaar ns tesoorarin 421501100 | da tnprensa Nesionl EP (Presidente da Repiiblica deereta, nos termos da alinea D doattigo 120° edon 3 doartigo 125°, ambos da Constituigio a Republica de Angola, o sezuinte: ARTIGO 1 Cprevacio) E qprovado oRegulamento da Actividade Maritimo-Turstica, ‘meso ao presente Diploma e que dele € parte integrante ARTIGO 2 (Revozasio) Sto revogadas todas as disposig6es que contrariem 0 dispostono presente Decreto Presidencial aRTIG03* (Davids misses) As diividas € omissbes suscitadas da interpretagio € aplicagio do presente Diploma sto resolvidas pelo Presidente «da Republica ARTIGO 4. (entrada en vig) © presente Decreto Presidencial entra em vigor na data dda sua publicacio. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, 20s 21 ‘de Outubro de 2015. Publique-se. Luanda, aos 31 deDezembro de 2015, Presidente da Repsiblica, Jose Ebvo pos Santos, REGULAMENTO DA ACTIVIDADE MARITIMO-TURISTICA CAPITULOT Disposices Gerais ARTIGO 1° covet presente Diploma define o Regime Juridico de acesso eexerticio da actividade maritimo-turistica pelos operadores do ramo, bem como as embareagdes por eles utilizadas no ‘mbito desta actividade. 402. DIARIO DA REPUBLICA. __ARTIGO 2? ‘Auntie de pies 30) © presente Diploma é aplicavel a todos os operadores, Imaritimo-tiristicos as embarcagdes por eles ttilizadas no exercicio da actividad maritimo-turistica em todo oteritorio nacional, bem como aos agentes de navegacao e as agéncins de viagens € turisino envolvidas, sem prejuizo do disposto nas leis especiais, tratados ott convengdes interacionnis de que a Republica de Angola seja Parte, arertg0 3 (Detnigoes) Para efeitos do presente Diploma, entende-se por: «Aetividade ce Craceiron, actividade maritimo-turistica exercida em navios de cruzeiro que, com inicio num porto nacional om estrangeiro, percorram sguas nacionais e/ou inter nacionais, atraque em portos nacionais ou estrangeiros e com desembarquue final no porto de origem ou em qualquer porto; ‘lctvidade Maritimo-Turtstica, acividade comercial de prestagio de servigos de natureza cultural, de lazer, de pesca turistica, de taxi fhivial ou maritimo, mediante a utilizagao de embareagoes, com fins hucrativos, ‘Adninistragdéo Meritima Nacional», insttuto Maritimo e Portuétio de Angola, abreviadamente designado por MPA, que, sob superintendéncia do titular do Departamento Ministerial responsavel pelo Sector Marito-Portusrio, dispoe de atri- bbuicdes reguladoras do Sector da Marinha Mercante ¢ ports, supervisiona ¢ regulamenta as actividades desenvolvidas neste sector; Agente de Navegagdon, pessoa singular ou colectiva que, emnome erepresentagio do armador de comércio, se encarreza de praticar os actos necessarios ao despacho e desembarago da embarcagao, navio ou outro engenho maritimo no porto, assim como das operagdes comerciais; ‘Antoridade Mevitima Nacionaly, autoridade formada pelo conjunto de entidades, Sraaos ou servigos de nivel central, provincial ot local, de natureza intenninisteriale intersecto- rial que, investidas do poder de autoridade maritima, exerce fungoes executivas, consultivas, policiais e de coordenagao nos espagos maritimos nacionais: . posto legalmente instituido sob responsebilidace dos Servicos de Migragto ¢ Estranacios de Angola, para arealizagéo do controlo documental as pessoas ‘que pretendam efectvar movimento transtronteirigo de entrada ‘ou stida do teritérionacional, por meio detransportemaritimo; «Taxi Fluvial ou Maritimo, emibarcagio registnda como local ou porte que embarque até 12 (doze) pessoas, excluindo ‘atripulagao, destinada a efectuar servigos de taxi maritimo, fluvial ou lacustre, entre um ponto de embarque eum ponto de desembarque. previamente licenciada para o efeito, «

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