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AOL ULEORRE Alinhamento de Maquinas Acopladas Guia do Formando INSTITUTO DO EMPREGO FORMACAO PROFISSIONAL IEFP - Isa Coleogao Titulo ‘Suporte Didactico Coordenagéio Técnico-Pedagégica ‘Apoio Técnico-Pedagogico Coordenagao do Projecto Autores Capa Maquetagem e Fotocomposicéo Revisao Montagem Impressao e Acabamento Propriedade Prego 1° Edicao, Tiragem Depésito Legal ISBN xe MODULFORM- Formacao Modular Alinhamento de Maquinas Acopladas Guia do Formando IEFP - Instituto do Emprego e Formagao Profissional Departamento de Formago Profissional Direcgao de Servigos de Recursos Formativos CENFIM - Centro de Formago Profissional da Indistria Metaluirgica e Metalomecanica ISQ.- Instituto de Soldadura e Qualidade Direcgao de Formagao Joaquim Condego Ramos SAF - Sistemas Avancados de Formagao, SA 1SQ / José Artur Almeida OMNIBUS, LDA BRITOGRAFICA, LDA BRITOGRAFICA, LDA Instituto do Emprego e Formacao Profissional ‘Ay, José Malhoa, 11 1099-018 Lisboa 4.500 esc. Portugal, Lisboa, Maio de 1999 1000 Exemplares. 198717/ 99 972-782-509-2 Copyright, 1909 Todos 0s direitos reservados "Nenhuma parte desta publicarso pode ser reproduzida ov transmitida por qualquer forma ou processo ‘sem 0 consentimento prévio, por escrito, do IEFP Predusdo apoada polo Programe Operacionl Formac Proistlenal © Emprego, cofinancado polo Estado Portugués, ola Unige Eurogela, aaiés oo PSE (Gua doFormando Alinhamento de Maquinas Aco) IEFP - ISQ INDICE GERAL 1-CONCEITOS + Introdugao © Dofiniges = Alinhamento + Desalinhamento * Tipos de desalinnamentos ‘+ Precisdo do Alinhamento + Resumo * Actividades /Avaliagao Il - MEIOS DE CONTROLO + Introdugao + Meios de controlo + Meios rudimentares Niveis de boina Réguasbiseladas Esquadros Apalpa-folgas Paquimetro Micrémetro de interiores Micrémetro de exteriores + Meios precisos ‘Comparadores Instrumentos electrénicos. Instrumentos de raio laser Lunetas épticas + Resumo * Actividades /Avaliagso (Guiado Formando Alinhamento di 12 13 13. 4 15 \7 lo M0 2 2 2 2 3 44 ua us le le 7 uz us ug 40 4 415 indice Geral indice Geral IEFP - Isq Ill - PROCEDIMENTOS DE INSPECCAO * Introdugéo M2 * Medigao da defiexdio do suporte do comparador m2 * Verificag&o dos desvios de geometria dos veios e das unides: 4 * Como rodar os veios mS * Montagem dos comparadores ms * Pata coxa — significado e consequéncias L410 * Tipos de pata coxa ma * Procedimentos para detectar e corrigir a pata coxa mae * Resumo LAS. * Actividades /Avaliagao M20 IV - METODOS DE VERIFICAGAO * Introdugao W2 ‘* Métodos de verificagao grosseiros Ww2 * Desvios de geometria WV.3 + Estado superficial da unido (axiais e radiais num dos veios) 1V.5 * Modo de posicionar a régua (radiais nos 2 velos) vs + Posig6es de medida IVs ‘+ Métodos de veriicacao precisos. Wr + Leituras na face ena periferia Wr * Leituras nas periferias v0 * Factores a considerar para manter a preciso a2 + Flecha do suporte do comparador az * Haste do comparador presa v3 * Desaperto dos suportes ou alivio de forga magnética das bases waa * Posigées de leitura ‘ Waa + Interpretagdo errada do valor indicado vas. Gua doFomando worn IEFP - ISQ indice Geral + Relago entre valores M4 + Instrumentos electrénicos de raio laser 116 + Resumo Mar * Actividades /Avaliagao Wie V - DETERMINACAO DE CORRECGOES * Introdugao V2 * Interpretagdes dos valores radiais V2 * Valores radiais no plano vertical v3 * Valores radiais no plano horizontal V3 '* Interpretagao dos valores axiais VS * Valores axiais no plano vertical V5 * Valores axiais no plano horizontal VS * Calculos matematicos elementares v6 * Calculos matematicos para calculadoras V4 * Determinagao gréfica das correccoes vias * Método de leituras radiais (modo simpleficado) V6 * Resumo V.20 * Actividades /Avaliago v2t VI - UNIOES FLEXIVEIS * Introdugao MLZ * Caracteristicas de uma uniéo V3 + Resumo vis Vil - CONSIDERAGOES SOBRE TOLERANCIAS DE DESALINHAMENTO. © Introdugao v2 * Tolerancias do fabricante do equipamento v3, * Tolerancias do fabricante da uniao vis Alinhamento de Maquinas Ac. (Guia do Formando indice Geral + Outras tolerancias + Resumo * Actividades / Avaliagao Vill - MOVIMENTOS TERMICOS DAS MAQUINAS + Introdugéo ‘+ Medigéio dos movimentos térmicos * Com instrumentos épticos * Com instrumentos de raio laser + Com equipamentos de termografia Com sondas de proximidade + Medigao e anélise de vibragbes * Sistemas “on-line © medi¢ao de vibragoes * Consideragdes sobre os métodos de medicao referidos * Método expedito para estimar os movimentos térmicos, * Onde medir as temperaturas + Resumo * Actividades /Avaliagao ANEXO - “CHECK-LIST’ DE PROCEDIMENTOS GLOSSARIO BIBLIOGRAFIA IG.4 Alinhamento de Maquinas Acop! via VLG VILT v2 vin2 vin villa vill villa ville. ville ville Vu Vis vilit0 vant And Git BA Guiado Formando mento Conceitos ~ Guiado Formando mento OBJECTIVOS GLOBAIS E objectivo deste médulo a transmissao de um conjunto de conhecimentos cuja aplicagao sistematica pelos Técnicos de Manutencao Industrial na instalacao ‘econservagéio de maquinas rotativas, reduza os tempos e os Custos por intervengao ‘e maximize a disponibilidade e eficiéncia dos equipamentos. No final deste médilo os formando deverdo estar aptos a caracterizar os métodos utiizados na verfcagao dos alinhamentos, a seleccionar os instrumentos mais ‘adequados a cada método, a interpretar os valores medidos e a determinar algébrica cu graficamente os movimentos a efectuar com as maquinas para que fiquem alinhadas. Alinhamento de Maquinas Acop! (Guia do Formando Actividades / Avaliagao Bibliografia Caso de estudo ou exemplo Destaque indice Objectives Recurso a diapositives ou transparéncias Recurso a software Recurso a videograma Resumo OBJECTIVOS No final desta Unidade Tematica, o formando devera estar apto a: * Caracterizar diferentes tipos de desalinhamentos; * Determinar a precisao de um alinhamento. TEMAS + Introdugao + Definigoes + Alinhamento + Desalinhamento ‘+ Tipos de desalinhamento * Preciséo do alinhamento * Resumo * Actividades /Avaliagao Guia do Forando Conceitos Conceitos Factores de Desalinhamento IEFP - Isq INTRODUGAO «ag Alinhamento ‘Os desalinhamentos entre as maquinas acopladas so a principal fonte de avarias. nos seus orgéios e, como consequéncia imediata, sao a maior causa de gastos adicionais de manutengo mecanica. Estudos desenvolvidos por especialistas de manutengao t8m revelado que os desalinhamentos sao responsaveis por mais de 50% dos problemas dos equipamentos dinamicos. Dos factores que contribuem para que os desalinhamentos sejam responsaveis or uma percentagem tao elevada de problemas, é de realcar o facto de os | alinhamentos serem efectuados com as maquinas paradas e frias, quando nao nessa condigao que o desalinhamento origina problemas, desalinnamento torna-se fonte de problemas apenas com as maquinas a trabalhar. Ora, num equipamento em que os velos das maquinas estéo alinhados a frio, as posigdes relativas desses veios sofrem alteragGes logo que esse equipamento entre em funcionamento, ficando, pois, a trabalhar desalinhado. Identificam-se, de seguida, alguns factores que contribuem para que maquinas alinhadas a fro fiquem desalinhadas logo que comegam a trabalhar: * Aquecimento gerado pelo atrto entre os diversos componentes em movimento; * Pressoes do 6leo de lubrificacao; * Forgas de reacgéo dos produtos e movimenter ou transformar, * Flexibilidade dos materiais nas zonas dos epoios; * Tensdes surgidas nas ligagdes 4 maquina; ‘+ Pequenos movimentos das bases e macigos ‘So factores que contribuem para que os centros de rotago dos veios sofram deslocamentos com valores nem sempre faciimente previsiveis, podendo ainda ‘esses desiocamentos ocorrer nas mais inesperadas direccées. Ha, assim, que considerar esses factores quando se efectua o alinhamento com as maquinas frias. Oalinhamento a quente é aquele em que a maquina esta de facto a trabalhar, isto €, a posigao relativa dos centros de rotagao dos diversos velos é alinhada com 0 equipamento a trabalhar em condi¢des normais de funcionamento. Os niveis de vibracao a que as maquinas estao sueitas sao funcao directa da qualidade deste alinhamento, assim como os consumos de energia, os gastos, directos e indirectos de manutencao e a duracao da vida util dos seus componentes. Maquinas Acopladas ‘Componente Cientifco-Tecnolégica Guia doFomanc IEFP - Isq Conceitos DEFINIGOES Alinhamento Podemos definir ‘Alinhamento” de duas maneiras, dentro do sentido mecanico deste termo: ‘ ’ * Num sentido tedrico: ¢ a posicao geometricamente perfeita das linhas de | centro dos veios e dos componentes neles apoiados em cada maquina e | entre maquinas acopladas. | * Num sentido pratico: posicionam-se duas ou mals maquinas de modo a que, em trabalho, as linhas de centros de rotagao dos velos sejam colineares. Nas figuras |.1 e .2 séo ilustradas as duas definiges, REDUTOR ODA UNA DE ACOPLAMENTO. roars PINHAO MoTOR ELECTRICO Fig. 1 = Representagso da defnigso tebrica de “Alihamento” ‘Componente Cieniico-Tecnolégica Alinhamento de Maquin: ‘Guia do Formando Conceitos IEFP - IsQ \ | Uinhas de Centros de ~ | Rotagdo Catineares Fig. 12 - Representego do termo ‘Alinhar® Desalinhamento Entende-se por “Desalinhamento” tag * odesvio da posic&o relativa do eixo colinear de rotacao dos veios, medido nos pontos de transmissao da poténcia, com o equipamento em condigdes normais de trabalho (figura 3) 1.4 Alinhamento de Méquinas Aco; Componente Cientiice-Teenolégica (Guia doFermando IEFP - IsQ Conceitos Deselinhamento radal (mandarte) Desalinhamonto radial (mandado) \VEIO MANDANTE, \VEIO MANDADO Maximo desvio eoalinhamento Fig. 13 - Representegdo do Desatinhamento de Veios Tipos de Desalinhamentos Um desalinhamento de veios pode acontecer, basicamente, de dois modos: Bs 9 * Radialmente, quando as linhas dos ceniros de rotagao dos veios séo parelelas , consequentemente, no se encontram ao meio da unio (figura I), * Axiaimente, quando as linhas dos centros de rotagao dos velos se encontram ‘num ponto comum 20 meio da unio, mas néo so colineares (figura I.5).. Na pagina seguinte sao ilustrados os dois tipos de desalinhamento. ‘Componente Gientifice-Tecnolégica Alinhamento de Maquinas Acopladas 1. 5 Guia do Fomando Conceitos IEFP - ISQ R = DESALINHAMENTO RADIAL Fig. 14 ~ Desaliohamento Radial Fig. 15 - Desatinhamento Axial | | Tanto o desalinhamento radial como o desalinhamento axial reportam-se a dois | planos - plano vertical e plano horizontal - sendo sempre em relacéo a estes que se efectuam as corregdes. No plano vertical, estas so efectuadas retirando ou introduzindo calgos debaixo das patas das maquinas. No plano horizontal, desiocam-se lateralmente as maquinas. { 1.6 Componente Cientiico-Teenolégica Guia doFormando IEFP - IsQ Conceitos Em concig6es resis, regra geral, o desalinhamento entre as méquinas 6 uma | combinago simultane dos dois modos e nos dois panos, como se ilustra na figura 1.6. Desalinnamento Radial o Frequentemente ocorrem as I No plano vertical qe vaenearemremnnanes. No plano horizontal Desalinhamento Axial Fig. 18 - Desslinhamantes Axiais © Radlais om Planos Honlzontals © Verticals PRECISAO DO ALINHAMENTO s alinhamentos ou os desalinhamentos radiais e axiais so definidos pelas | diferencas dos valores medidos em pontos diametralmente opostos em cada um dos pianos. Esses valores séo expresso em milimetros (sistema métrico) ou, mais raramente, em polegadas (sistema imperial) Componente Cientifeo-Tecnolégica Alinhamento de Méquinas Acopladas 1. 7 Guia doF mands Conceitos lEFP Por vezes, 0 alinhamento axial é identiicado como alinhamento angular, € 08 valores sao referidos em graus (*) | Qs desalinhamentos sao os desvios do alinhamento ideal entre os centros de rotagao dos veios das maquinas. Quanto maiores forem os desvios, menor 6 (0 Grau de Precisao do alinhamento. ‘APreciséo de um Alinhamento é definida pela seguinte expresso matematica: max ( X, Y) | * precisgo = OOOOO0000,, em que: X: desalinhamentos radiais em uma das maquinas; Y :desalinhamentos radiais na outra maquina; D :distancia entre pontos de transmissao de poténcia O resultado obtido é expresso em: 4 Toop ™MM/mm ou milslinch AA figura 1,7 ilustra esta expressao. Fig. 7 ~ Precisto de um attnhamento 2X. ¥: desalithamentos radiais: 4: quadrado do desalinhamento no plano vertical “7: quadredo do dessinhamento no plano horizontal: D alstincia entre pontos lo (ransmissao de potsncia. 5 Segundo Jonn Piotowsk Componente Cientiico-Tecnolégica Guiado Formando IEFP - IsQ RESUMO Nesta Unidade Tematica foram expostas consideragdes sobre Alinhamento a Frio e @ Quente. Apresentaram-se também diferentes tipos de desalinhamento, sendo dados exemplos do modo de determinar a Precisdo de um Alinhamento. B= ‘Componente Cientfico-Teenolégica Alinhamento de Maquinas Acopladas Guia doFomando Conceitos IEFP - ISQ ACTIVIDADES / AVALIACAO 1. Um equipamento esta alinhado quando, em condigdes normais de funcionamento, as linhas dos centros de rotagao dos veios sao colineares. Descreva alguns dos factores que contribuem para que essa condigao seja frequentemente alterada, 2. Elabore um esbogo representando no plano vertical um desalinhamento ra- dial de 0,25 mm entre duas maquinas. Nota: Na elaboragao do esboco pode representar apenas os extremos dos velos com os cubos da unio de acoplamento, 3. Num equipamento podem fazer-se sentir diferentes tipos de desalinhamentos. Diga quais os tipos de desalinhamentos que afectam os equipamentos e os modos como se manifestam. 4. Elabore um esboco representando no plano horizontal um desalinhamento radial de 0,20 mm entre duas maquinas. Nota: Na elaboragao do esbogo pode representar apenas os extremos dos veios com os cubos da unido de acoplamento. 5. Determine a precisao de um alinhamento em que, numa disténcia de 5 mm entre pontos de transmissdo de poténcia, os desalinhamentos radiais registados foram os seguintes: Novveiomandante: plano vertical: 0,22 mm plano horizontal: 0,18 mm Noveiomandado: plano vertical: 0,24 mm plano horizontal: 0,30 mm 1.10 inhamento de Maquinas AcopI ‘Componente Pratica GuiadoFomando irr - 80 LE aa aS Meios de Controlo Guia do Forando OBJECTIVOS No final desta Unidade Tematica, 0 formando deverd estar apto a: Meios de Controle Si * Identiicar os principais instrumentos de controlo utlizados nas diferentes fases dos trabalhos de alinhamento, * Indicar as principais caracteristicas de cada um dos diferentes meios de controlo; * Soleccionar os instrumentos adequados para cada fase ou grau de preciso diferenciado. TEMAS * Introdugaio + Meios de controlo + Meios rudimentares Réguas biseladas Esquadros Apalpa-Folgas Micrémetro de Interiores Micrémetro de Exteriores + Meios precisos Comparadores, Instrumentos Electrénicos Instrumentos de Raio Laser Lunetas Opticas * Resumo * Actividades /Avaliagao Guiado Formando Alinhamento Méquinas Acopladas Meios de Gontrolo IEFP - ISQ INTRODUGAO {A qualidade dos resultados de um trabalho de alinnamento de velos acoplados depende directamente dos meios utlizados no controlo de cada uma das diferentes fases desse trabalho. A preciso de valores requerida na especificagao técnica para oalinhamento, 0 ‘espago disponivel junto da unio etstica, 0 afastamento entre os cubos da unio, a possibilidade de serem ou nao rodados os veios, bem como as. caracteristicas gerais das maquinas a alinhar, so factores que condicionam a seleogao dos instrumentos de controlo a utlizar para a realizagao desse trabalho. ‘De um modo geral, os meios utilizados nos trabalhos de alinhamento podem ser clasificados de dois modos: Meios Rudimentares ¢ Meios precisos. Esta classificago, deve ser entencida mais em relagao a sua adequabilidade a Tungao e ao tipo de resultados obtidos com a sua utilizagao nos trabalhos de alinhamento, do que com o instrumento em si. Isto é, um micrémetro de didmetros interiores, por exemplo, embora seja um instrumento de preciso, nao proporciona resultados precisos quanto as posigdes relativas das linhas de centro de rotagao dos veios, MEIOS DE CONTROLO No Ambito do referido no ponto anterior, passamos agora a descrever os instrumentos de controlo que mais vulgarmente so utiizados nos trabalhos de alinhamentos de veios de maquinas acopladas. De notar novamente que, as classificagées de rucimentares e precisos, se reportam ao tipo de resultados possiveis de obter e ndo aos instrumentos em si mesmos. Assim, como meios rudimentares, consideramos aqueles que séo utilizados nas fases de instalagao dos equipamentos e nas fases de pré-alinhamento dos, veios, de modo a criar condigées adequadas A utilizagao de meios que proporcionem resultados mais precisos. Meios rudimentares ‘S40 08 seguintes os meios rudimentares vulgarmente utilizados: Niveis de Botha ‘S80 fabricados em ligas metalicas leves e utlizam-se para verificarprincipaimente Onivelamento dos macicos, das bases de apoio das maquinas e das condutas a elas ligadas. tert vie Méquinas Acopladas ‘Componente Cientifco-Tecnolégica Guiado Formando Com este tipo de niveis, o grau de precisao dos resultados 6 baixo, razao pela qual apenas séo utilizados em maquinas onde a preciso do nivelamento nao é fundamental para o bom funcionamento das mesmas. Todavia, esta condigaio de nivelamento ¢ aceitavel para a grande maioria dos equipamentos instalados nas instalag6es fabris. Na figura I.1 é representado um destes niveis, vulgarmente conhecido como “nivel de pedreiro’ [aol ae Fig. 1.1 = Nivel de boiha (wigarmente denaminado nivel de pedrero) Réguas Biseladas ‘So réguas em aco temperado, nas quais a principal caracteristica é a preciséo de rectilinearidade de uma aresta em bisel. Estéo disponiveis no mercado em diversos comprimentos. S40 dptimos auxiliares no pré-alinhamento dos veios, ermitindo, assim, posicioné-ios rapidamente de modo a optimizar a posterior utilizago de meios precisos. utra aplicagao das réguas biseladas é na verificacao da geometria superficial das patas das maquinas a das zonas de apoio das patas nas bases. Na figura II.2 séo ilustradas duas destas réguas. Isolate Termico ‘resta Reciines Fig. 2 - Régues biseladas Componente Centifico-Tecnolégica Guia do Formendo ‘Age nox temoeraso. Fesistonte ao desgaste Alinhamento de Méquinas Aco} Meios de Controlo Meios de Controlo 4 Alinhamento de Maquinas Acop! IEFP - IsQ Esquadros ‘Sé0 mais frequentemente ullizados nas primeiras instalagdes para verficar a perpendicuiaridade das flanges das tubagens ou das faces dos cubos des unides instalados nos veios em relagdo as bases das méquinas. Os de menores dimensdes e, especialmente, os que tém uma aresta biselada, so também utlizados em situapdes como as descritas para as réguas biseladas. Ne fgura IL3 | ilustram-se estes tipos de esquadros. Fig. 3 - Esquadro de cepo e esquadio bisetado Apalpafolgas ‘$40 conjuntos de laminas calibradas em ago e, tal como o nome indica, s80, utiizadas para verificar se na ligegao de duas superficies nao existe folga ou, | se a que existe, esta de acordo com o valor pretendido. Utilizam-se no pré-alinhamento para verticar axialmente o paralelismo entre as faces dos cubos das unides de acoplamento ou dos extremos dos veios e, também, a posigaio relativa dos veios nas direcgSes radiais pela sua aplicagao nas geratrizes dos, referidos cubos ou veios. ‘So também os meios utlizados para verificar, numa primeira fase a condigéio de apoio das patas das maquinas nas respectivas bases. Nos casos onde, por | deformacao das geometrias das superficies de apoio, se detecta que as maquinas nao ficam apoiadas em todas as patas, a espessura da lamina ou laminas calibradas que se conseguem introduzir nas folgas detectadas, servird de base para a primeira cortecodo a efectuar. A figura I.4 representa um dos apalpa folgas mais vulgares, o qual consiste num conjunto de vinte léminas de 100 milimetros de comprimento com espessuras de 0,05 a 1,00 milimetro, ‘Componente Cientifico-Teenolégica (Guia do Formendo omen Partuso ge epeto Seconurie | Fig. 14 - Apaipe folyas Paquimetro E amplamente utlizedo na obtengao das mais diversas dimensdes, desde o ‘comprimento e diaémetro necessarios para determinado parafuso, até a verificagso do afastamento entre os cubos das unides. O vulgar paquimetro de bolso (figura 11.5) 6 um instrumento imprescindivel ao técnico de mecanica. Tal como 0 | Paquimetro, também a fita métrica faz parte dos instrumentos de controlo integrados nos meios rudimentares. Fig. 15 - Paguitmetro ‘Componente Cientiico-Tecnolégica Alinhamento Guiado Formando Meios de Controlo IEFP - isa Micrémetro de Interiores Este 6 um dos instrumentos que, embora seja de preciso (figura Il6), 6 utiizado ‘como auxiliar no posicionamento axial das maquinas e ngo como meio de controlo do alinhamento das linhas de centros de rotacdo dos veios. E, sobretudo,empregue no controlo da distancia entre os cubos das unioes com espagadores, de modo a garantir que a unio af instalada nao ficara sujeita a esforgos adicionais de traceao ou compresséo. [<0 Fig. 8 - Micrémetto de interores Micrémetro de Exteriores A semelhanga do anterior, também este instrumento de preciso (figura II.7) no é considerado como um meio preciso no controle do alinhamento das linhas, de centros de rotagao dos velos. Asua utiizagao deve ser feita na fase preparatéria dos trabalhos, para verifier, or exemplo, se os veios estéo ovalizados, ou se t8mo didmetro requerido para ‘a montagem dos cubos das unides. Na fase de posicionamento das maquinas, os micrémetros de exteriores devem ‘ser sempre ullizados no controlo da espessura dos calgos de compensacao a retirar ou a instalar sob as patas das méquinas. [= ee et Fig. I.7 - Mlorometo de Exterores ‘Componente Cientfico-Teenolégica Guia do Formando mrt wie IEFP - Isa Meios precisos ‘So considerados meios precisos os meios utilizados nas fases seguintes 20 pré-alinhamento, isto é, no posicionamento dos veios de acordo com os valores especificades para 0 alinhamento das suas linhas de centros de rotagao. Comparadores Dos meios considerados precisos, os mais utilizados s4o os comparadores de relégio ou de quadrante. Sao analégicos ou digitais e estéo disponiveis em diversos tipos e com variadas capacidades de medieao (cursos da haste), de modo a responder as necessidades especificas de cada caso a controlar. Os mais vulgarmente utilizados nos trabalhos de alinhamentos sao ‘comparadores analégioos e tém duas escalas graduadas. Aescala maior esta graduada em centésimos de milimetro e a mais pequena em milimetros. Na figura II.8 so mostrados os tipos de comparadores mais frequentemente Utiizados nos alinhamentos de veios. tom Fig. 8 ~ Comparadores de religio ou de quadrante Componente Cientifice-Tecnolégica Guia do Fommando Melos de Controlo Meios de Controlo IEFP - IsQ Instrumentos Electrénicos Estes instrumentos s40 utilizados no posicionamento dos veios e consistem numa sonda electronica ligada a uma unidade computorizada, Pouco divulgado entre nés, a sua aplicagao consiste, basicamente, na obten¢o. | de leituras radiais em duas fases: inicialmente, no veio da maquina a mover, depois troca-se a posigao da sonda e a ligacdo desta ao computador e obtém- se as leituras na maquina estacionaria. © computador mostra no écran as operagées © os movimenios a efectuar. Pode ser utilizado em casos onde o afastamento entre os cubos da unio seja equeno (a distancia maxima entre suportes é da ordem dos 360 mm) e, desde ‘que, em ambas as maquinas, os veios possam ser rodados. A figura Il.9ilustra um equipamento electrénico. Haste Sonia LH Brcwonce = Uy Srramenae = (19 Exspone oectens pa tare dete sas Wa!) (Alihaeionte a) maquinas copia conpinn Centon es GuiadoFormando mTt9 wee Instrumentos de Raio Laser De entre os sistemas de laser ultilizados em alinhamentos de veios de maquinas acopiadas, referimos os dois actualmente divulgados entre nbs. Tém principios de funcionamento diferentes. Um, mostrado na figura ll.10, baseia-se no principio da auto-reflexao. E constituido por um emissor-receptor de laser, por um prisma reflector e por um computador. eemissor-receptor é montado na méquina estacionéria eo prisma reflectorna maquina a mover. No écran do computador, séo visionadas es méquinas, os elementos a introduzir, os movimentos a efectuar ou apenas a condicao actual do alinhamento, se for esse o objectivo. Emissor / Receptor so Laser ‘Computador de Alisharentos Fig. 1.10 - Equiamento de Laser para alinhamentos de veies acoplados outro equipamento consiste em dois emissores-receptores e um computador. Cada emissor-receptor é montado num dos veios e estas unidades séo ambas ligadas ao computador, no écran do qual sao também mostradas as operacbes 05 movimentos a efectuar (figura Il 11). Componente Cientitico-Tecnolégica Guia do Formando Meios de Controlo Melos de Controlo +10 Alinhamento de Maquinas Acop! oon a| Emissor | Receptor de Laser — ‘Computador de Alinhementos Fig. 1.11 - Equipamento de Laser para alichamentos do velos acopledos ‘Sendo ambos equipamentos de preciso, os resultados obtidos dependem directamente da qualidade dos procedimentos efectuados em todas as fases dos trabalhos. Requerem muito boas condigdes de instalagao das maquinas a alinhar formagao prévia do ullizador. Podem ser utiizados em maquinas muito afastadas. Se os velos no puderem ser ambos rodados, 2 sua utlizacao requer a instalagao de suportes especiais em zonas dos veios onde @ qualidade do estado superficial e da geometria nao afectem a preciso dos valores do alinhamento, Lunetas Opticas Devido a sua pouca versatilidade em alinhamentos de veios com estes instalados, as lunetas épticas (figura Il12) raramente so utilizadas para verificar 0 alinhamiento de veios acoplados, Componente Cientfico-Tecnolégica (Guia do Formando matios une IEFP - IsQ Meios de Controlo ager [eae ee ee f= [he \\ - (©) SSE Fog. 1.12 - Luneta, miras © syportes de mics para alihamentes épticos Componente Cientifico-Tecnolégica Alinhamento de Maquinas Aco} Guiado Formando m.44 Meios de Controlo IEFI ‘Supt da ies \ \ oN Fundagdes Fig. 1.13 - Alnnamento de inhas de cents dos apoios com luneta dota @ acessories A utilizagao deste tipo de equipamentos épticos em alinhamentos de veios requer elevada formacao do utlizador, pois S20 muitos e diversificados os eros possiveis de cometer durante 0 proceso e os fenémenos fisicos que podem afectar 0s resultados obtidos, além de, normaimente, requererem a concep¢ao de meios auxiliares para adaptar a cada equipamento e/ou a cada método. Utilizagdo complexa E ainda frequente em maquinas de grandes dimensées (por exemplo, turbo-compressores ou turbinas a vapor para produgao de energia), ser também necessério garantir um correcto nivelamento de cada maquina ou grupos de méquinas. Para a veriicagao do nivelamento utilzam-se niveis de preciso épticos, (figura II.13) ou de bolha (figura Il.14). O primeito indica desvios lineares em relagéo ao plano de referéncia © o segundo indica inclinagdes em gradiente, isto &, por exemplo, mm/m de inclinago da superficie a controlar. m.42 inhamento de Maquinas Acop! ‘Componente Cientitico-Tecnolégica ‘GuiadoFormendo mrt0 wee IEFP - Isa Meios de Controlo Aeceeii per go “Tontbrdafocuoor aor Partisos de = c= a Fig. 14 - Nivel éptico Fig. 1.15 - Nivel de boa (ae precisdo) ‘Componente Cientiiee-Tecnolégica Alinhamento de Maquinas Acop! Guia do Fornando Meios de Controlo oe +14 Alinhamento de Maquinas Aco| IEFP - RESUMO Nesta Unidade Tematica foram descritos os principais instrumentos utilizados. em cada uma das diferentes fases dos trabalhos de alinhamentos de veios de méquinas acopladas. Sintetizaram-se, ainda, as caracteristicas de cada um dos instrumentos nomeados. Componente Cientiico-Tecnolégica (Guia do Formando IEFP - ISQ Meios de Controlo ACTIVIDADES / AVALIAGAO 1. A preciso dos resultados obtidos nos alinhamentos depende dos meios ultllizados. Diga que tipos de meios se podem utilizar, quais os instrumentos de uso mais vulgar e em que fase dos trabalhos se devem aplicar. 2. Dos meios considerados precisos, os mais vulgares s4o os comparadores de reldgio. Retfira algumas das caracteristicas destes instrumentos de controlo usados nos trabalhos de alinhamento. 3. Descreva as caracteristicas fundamentals das réguas biseladas, suas principais aplicagSes e em que fase dos trabalhos de alinhamento devem ser utilizadas. 4. Os equipamentos de laser que Ihe foram descritos tém principios de funcionamento distintos e caracteristicas de aplicagao especificas. Descreva esses principios, 0s mados de instalago e os cuidados a observar para a sua aplicagao. Componente Pitica Alinhamento de Méquinas Aco) Guia do Formando Procedimentos de Inspeccao M104 Cs IEFP - ISQ Procedimentos de Inspeccao OBJECTIVOS SA No final desta Unidade Tematica, o formando devera estar apto a: * Identificar a importancia da fase de preparacao do alinhamento; * Realizar, de forma correcta, cada um dos procedimentos prévios do alinhamento; * Identificar, quantificar,e anular causas possivets de influenciarem negativamente a qualidade do alinhamento final. TEMAS + Introdugao ‘+ Medigao da deflexéio do suporte do comparador * Verificagao dos desvios de geometria dos veios e das unides * Comorodar os velos ‘+ Montagem dos comparadores ‘+ Pata-coxa ~ significado e consequéncias * Tipos de Pata-coxa * Procedimentos para detectar e corrigira Pata-coxa + Resumo * Actividades /Avaliagao hamento de Maquinas Acopladas Guia do Formando Procedimentos de Inspec¢ao IEFP - ISQ INTRODUGAO ‘A qualidade final do alinhamento depende em grande medida da preparacao prévia para o efectuar. (0 “desenrascar” e o planear “em cima do joelho" terdo como consequéncias a degradagao precoce das maquinas e custos adicionais de reparagao. Regra geral, quando se efectua um alinhamento, pode ter-se em mente o seguinte: Ont ‘Se ndo ha tempo para o fazer bem feito desta vez, ha que AS arranjar tempo para o fazer novamente. Para efectuar correctamente um alinhamento, antes de iniciar 0 posicionamento das maquinas, tém que ser efectuados alguns procedimentos fundamentais para o alcance de um bom nivel de qualidade dos resultados, o que passamos, areferir MEDICAO DA DEFLEXAO DO SUPORTE DO COMPARADOR (Os comparadores, depois de montados nos suportes, so ajustados com o Ponteiro dos centésimos a zero, na posi¢ao das 0" (posigdo em cima). Aleitura posta é a das 6" (posigaio em baixo). Pela interpretacdo destas leituras obtém-se o desalinhamento entre as linhas de centros de rotagao dos velos no plano vertical Todavia, os valores indicados pelos comparadores podem ser muito diferentes do valor real do desalinhamento. Essa diferenca resulta da deflexéo propria do suporte, acrescida do peso do comparador. AA figura Ill.1 ilustra a flexo da haste do suporte do comparador e a sua influéncia nos valores do alinhamento radial no plano vertical 1.2 Alinhamento de Maquinas Acopi ‘Componente Cientifco-Tecnolégica Guiado Formando r10¢ vi09 Influéia tte na alnpomento. Fig. 1 - Floche do spore do comparador Caso nao se tenha em conta a flecha da haste do suporte, pode acontecer que, ‘num alinhamento supostamente deixado de acordo com os valores especiiicados (por exemplo, zer0), 0 equipamento avarie a curto prazo devido a vibragdes sseveras originadas por um desalinhamento. | Para quantficaros valores da flecha deve proceder-se do seguinte modo (ou de ‘outro modo idntico): ‘+ Montar 0 suporte com 0 comparador num tubo de aproximadamente, ‘100 mm, suportado om rolamentes, e com uma montagem igual a que sera utilizada no equipamento a linhar. Esta montage nao deve ser alterada até a finalizagao dos trabalhos. (figura Il.2). (Quantiicacéo do valor da flaca do suport dos comparedores Fig. 1.2 - Detorminagéo oo valor da fleche do suporte Componente Cientitico-Tecnoligica Alinhamento Giada Formando Procodimentos de Inspeegio Flecha do suporte Registar os valores Procedimentos de Inspeccao IEFP - IsQ Os valores da flacha so sempre negativos e, em casos onde excedam 0,5 ou 0,6 mm, os suportes devem ser rigidificados ou aplicados contrapesos na haste 1no extremo oposta onde esta o comparador. A compensagdo dos velores da | flecha nos valores do alinhamento é explicada na unidade tematica IV, | figura 1V.13. | VERIFICACAO DOS DESVIOS DE GEOMETRIA DOS VEIOS E DAS UNIOES A geometria dos veios e das unides deve ser sempre verificada na fase de pré-alinhamento. As figuras IIl.3e Ill4 indicam como devem fazer-se essas verificagbes e como se interpretam os resultados. Desvios de geometria Os desvios de geometria afectam a preciso do alinhamento se algum dos \eios nao for rodado, e podem introduzir forcas de desequilibrio com as méquinas em funcionamento. Os empenos dos veios, se se manifestarem na zona de trabalho dos Vedantes, degradam-nos prematuramente. Regra geral, desvios ‘superiores a 0,05 mm devem ser corrigidos. Rodar cada um dos ‘velos 360" ¢ registar (08 valores Fig. 3 - Venticagso de desvios de geometra hamento de Maquinas Acopladas ‘Componente Cienttico-Tecnologica Guiado Fornando IEFP - ISQ {of Fur da unigo excéntico Flo. 4 - Desvios de geometia Procedimentos de Inspecc4o COMO RODAR OS VEIOS ‘Antes de comegar a rodar os veios deve garantir que os apoios destes se ‘encontram lubrificados. Esta garantia assume fundamental importancia em veios com apoios de metal anti-fricgdo. Os veios devem ser rodados no sentido de trabalho da maquina e, em velos pesados, deve utilizar-se uma chave de corrente (de concepgao idéntica a utiizada para desapertar os fitros de dleo dos carros), tendo 0 cuidado de protegera superficie dos veios. Em veios que possam ser rodados mao, deve sentir se ha uniformidade dos seus movimentos, i.e., se numa rotagéo de 360° nao tem que ser feita mais forca numa determinada posigdo dos veios. Durante a fase do alinhamento, os veios devem ser rodados emconjunto _Rodar os veios em conjunto para evitar a influéncia de eventuals desvios de geometria nos valores do alinhamento. As figuras II|.5 a III.9 mostram varios exemplos deste tipo de situagdes. ‘Componente Cientifice-Tecnolégica Alinhamento de Maquinas Acopladas Ill. 5 GuiadoFormando Procedimentos de Inspec¢ao IEFP - Isq Na verificagao do alinhamento | A et A\ ; ri ) Rodar 0s dois veios sempre que possivel | Fig. 5 - Rodar os veios em conjunto Osv foram rodados durante a verificagao do alinhamento “hE a Cubo com 0 furo_ ina mamas Aregua-ve' unto na motor ium aio menor Sempre o reno angula as linhas de centros de rotagao dos veios esto alinhadas Fig. IL6 - Procedimanto de veriicaséo carrecto inhamento de Maquinas Acopladas ‘Componente Cientico-Tecnolégica (Guia do Formando ner108 ws IEFP - Isa Procedimentos de Inspeces0 velo da bomba nao foi rodada durante a verificagio do alinhamento wilt Faces paraelas oF ‘uno este atinheda a6 lnhas de centos de rtagao des vios esto desclinhades quando os veios comerarem a rodar originam problemas jedi jos Fig. .7 - Procedimento de veriicapso incorrecto Os veios foram rodados durante a verificagao do alinhamento = Aroqua "Ve" a unio na bomba Furos da uniéo amma menor 0.20 festbo excenticas 2 linhas de rotagao dos velo esto alinhadas Fig. 11.8 - Procedimento de verticagao corecto (Componente Cientifico-Teenolégica Alinhamento de Maqu Guia Fomand Procedimentos de Inspeccao IEFP - ISQ Qs veins nao foram rodados durante a vverificagao do alinhamento ‘ctio alinhados os ‘entros dos furs =a Exconticidade de desalinhamenta de 0.20 O10 om cada ture fentroinhas de contros da rolag8o ‘\ {ies 4 <4) 210.20 a cade quando os veios comegarem a rodar originam problemas ‘2 voka xrpm. Fig. 1.9 - Proceaimento de veriicapde incerrecto MONTAGEM DOS COMPARADORES: E com os comparadores que se verifica @ posigdo relativa das inhas de centros de rotacao dos veios, bem como se quantificam todos os movimentos @ observar durante os trabalhos. Assim sendo, a instalagao dos comparadores tem de ser de modo a garantirleituras precisas. Perpendicular as superficies As figuras Il10e lll11 apresentam exemplos de como se devern posicionar os ‘comparadores em relagao as superficies onde os seus palpadores incidem. g 3 a 8 Alinhamento Componente Cientitico-Tecnolégica (Guiado Formando IEFP - Isa Procedimentos de Inspeceo Modo de posicionar os comparadores Cy gee oz! +—— Posigso corecta ——* . a +——— Posigao incorrecta [e i er Fig. 1.10 - Posigdes comectas 2 incorrectas das comparadores C Comparador correctamente pposicionado ‘Comparador incorrectamente posicionado Fig. Wl. 11 ~ Posiobes correcta « incorrecta do comparador Componente Cientitico-Tecnolégica Alinhamento de Maquinas Ac: Guia do Formando Procedimentos de Inspeccao IEFP - ISQ PATA COXA - SIGNIFICADO E CONSEQUENCIAS: Pata coxa significa uma condigao em que as patas da maquina nao esto no mesmo plano das bases das mesmas (figura Ill.12), ‘A pata coxa pode, ou nao, provocar alteragdes na posigao relativa dos veios e, ‘consequentemente, afectar o alinhamento. Porém, a existéncia de pata coxa dé origem a tensdes nas méquinas afectando-as negativamente na sua condi¢do de trabalho. Pata coxa: condigao que qualquer pala ea superficie de apoio nao esiao em pianos coincidentes. Fig. M12 - Wstraeso do tera Pata Cora ‘S40 muito frequentes os casos de equipamentos com vibragées anormais provocadas por ressonéncia originada por patas coxas. As tensdes surgem quando se aperta a pata ou patas coxas e, consequentemente, se deforma a carcaca da maquina. Exemplos destas . situagdes sao representados nas figuras lll.13 all.15. Havendo deformagdes das carcagas, as posigdes dos veios podem ser afectadas por deflexdes, as quais originam esforcos adicionais nos apoios. ‘As deflexbes podem ainda levar ao aparecimento de fissuragao nos veios devida aos esforcos de fadiga a que os sujeita. 4 uica 11.40 Alinhamento Maquinas Acopladas Componente Cientifco-Tecnolégica GuiadoFomando nerr0# tos Procedimentos de Inspeccao Pata coxa parafuso desapertado Pata coxa parafuso apertado Fig. NL13 ~ Deformagbes provacadas por aperto da Pata cove Fig. Ih 14 - Austncia de tensdes antes de apertar a pata coxa Componente Cientitico-Tecnolégica Guia do Fomando Procedimentos de Inspecgéio IEFP - Isa. Pata coxa apertada Fig. LIS - Tensdes introotuzidas apés aperto da pata coxa Tipos de pata coxa Na maioria das situagdes no é facil distinguir qual o tipo ou origem da pata coxa | Essa identiicagéo tem que ser obtda com um trabalho de pesquisa em todas as patas. | + Emplanos paralelos; 4 + Em planos inclinades; . + Porefeito de mola; * Portensoes exteriores a maquina Basicamente, existem quatro tipos de pata coxa Discriminadamente: Planos paralelos Em planos paralelos, quando o plano da pata é paralelo ao plano da base | (figura II1.16). 1.12 Alinhamento de Maquinas Acopl ‘Componente Cienttico-Tecnolégica (Guia do Formando IEFP - Isa. Procedimentos de Inspeccao Fig. 16 - Pate coxa em planes perallos Em planes inclinados, quando o plano da pata forma um éngulo, ou angulos, Plans inclinados ‘como plano ou planos da base (figura Il.17). Fig. 17 - Pata coxa em pianos inoinados Por efeito de mola, quando o niimero de calcos ou o seu estado de conservacéo_Efeito de mola provoca este tipo de efeito ao apertar e desapertar a pata. € frequente surair ‘quando se aplicam calgos cortados com guilhotina e no se planificam as zonas de corte (figura Il.18), Componente Cientitico-Tecnolégica GuiadoFormando Fig. 0.18 - Pata coxa por efeio oe mola ‘Tonsces exteriores | Por tenses exteriores & mAquina, em situagdes em que, por exemplo, 2 tubagem de compressio da bomba esta curta e desalinhada e, sendo forgada, | na ligacao, faz desiocar a bomba se os parafusos forem aliviados (figura Ill19). yL_ Pata coxa es Fig, IL19 - Pata coxa por tonsées axterores & méquina Nas figuras Il.20 aIll22, na pagina seguinte, so ilustrados alguns exemplos | do comportamento das méquinas quando se veriicam situagbes de pata coxa. +14 Alinhamento de Maquinas Acopladas ‘Componente Cienttico-Tecnolégica Guiado Formando IEFP - IsQ Procedimentos de Inspec¢ao Fig. .20 - Pata coxa ‘A maquina esta apoiada nas patas 2, 3e 4. Apata 1 esté em falso, mas, quando é apertada, pode induzir em erro levando a pensar que é a 3 que esté coxa. 3 2 Niece nth Fig, .21 - Patas coxas Améquina esta apoiada nas patas 1 ¢ 3. As patas 2 e 4 estao em falso. Podem estar ainda coxas com tipos e folgas diferentes. ‘Componente Cientfico-Tecnolégica Guia do Formando Procedimentos de Inspec¢ao IEFP - IsQ e222 > XX e Fig. 22 - Pates coxas Quando se aperiam as patas 2 e 3, ficam coxas as patas 1 e 4 e vice-versa Provaveimente, os planos de cada um destes grupos nao sao paralelos. Procedimentos para detectar e corrigir a pata coxa As condigdes de trabalho de qualquer equipamento sao geradas em funco do grau de qualidade da sua instalacao. ‘A qualidade da instalagao ¢ condicao de apoio das patas das maquinas. Quaiquer situacao de pata coxa reduz significativamente a qualidade das condig6es de apoio. Da combinagao das situagdes descritas, facilmente se depreende a necessidade de garantir que nenhuma das patas das maquinas fique mal apoiada. Para 0 efeito, devem efectuar-se as seguintes inspecgdes procedimentos: a) Escovar adequadamente as superficies de contacto das patas e das bases; a b) Inspeccionar o estado de conservago de todas as patas tendo em vista a 4 deteccao de fissuras, inclinagdes ou irregularidades superficiais nas patas ou nas bases; ©) Verificar 0 estado de conservagao dos parafusos e anilhas de aperto das maquinas; 4d) Garantira instalagao de esbarros para auxiliar nos deslocamentos laterais da maquina a mover (figuras Il_23 ¢ Il.24); @) Providenciar conjuntos de calgos pré-fabricados em aco inoxidavel com as dimensdes adequadas as patas das maquinas; 4) Pré-alinharas maquinas. Seguidamente, mantendo todos os parafusos leves, verificar com apalpa-folgas se ha pata coxa tentando identificar o tipo. Caso exista pata coxa, quantificé-la e introduzir debaixo da pata calgos com essa espessura (figura Il.25); 11.16 Alinhamento Maquinas Acopladas ‘Componente Cientico-Teenolégica (Gia do Formando IEFP - Isq Procedimentos de Inspeccao 9) Apertar todos os parafusos com a tensao requerida; h) Efectuar novamente a verificagdo de pata coxa usando o comparador (figura | 26). Esta verificagdo ¢ feita numa pata de cada vez, desapertando 0 parafuso da pata onde o comparador esta a incidir e mantendo todas as outras apertadas. Depois de registar os valores indicados no comparador, aperta-se novamente a pata com a tensao original. Passa-se a pata seguinte @ assim sucessivamente, até estarem todas verificadas. O palpador do comparador deve incidir to proximo quanto possivel da cabeca do parafuso da pata a observer; |) Pelo registo dos valores, verificar qual & a pata mais coxa e introduzir igual espessura de calgos apenas debaixo dessa pata; J) Repetir novamente os procedimentos indicados nas alineas h) e i) até todas as patas estarem correctamente apoiadas. Nao sendo fornecidos valores de aceitacdo, recomenda-se que valores de pata coxa acima de 0,05 mm sejam corrigidos Ore canon ropa | ‘i AS R Fig. 1.23 - Procedimento comecto para deslocar as méquinas no plane hertzontal Correcgao dos desalinhamentos no plano horizontal Fig. l.24 - Procedimento incorecto para desiocar as méguina no plano hvizontal ‘Componente Cientifico-Tecnolégica Alinhamento de Méquinas Aco) Guia do Formando Procedimentos de Inspeccao 11.18 Alinhamento Fig. .25 ~ Calgos em cunha Fig. .26 - Controlo de pate coxa com compsrador miti08 U8 ‘Componente Cientifco-Tecnolégica Guiado Formando RESUMO Nesta Unidade Tematica foram referidos os cuidados e procedimentos fundamentais para obter uma qualidade final elevada nos trabalhos de instalacao das maquinas e nos alinhamentos dos veios. Descreveram-se ainda as verificagées preliminares a efectuar, os resultados Possiveis de obter, bem como, a interpretagao dos diferentes resultados. ‘Componente Cienifio-Tecnolégica Alinhamento de Maquinas Aco} GuiadoFormando ol Procedimentos de Inspeccao Procedimentos de Inspeccao. 1EFP ACTIVIDADES / AVALIAGAO a ML. 20 al 1. Depois de efectuar o pré-alinhamento e a primeira fase de pesquisa de patas. coxas, os parafusos de aperto das maquinas so apertados com a tenso requerida. Inicia-se seguidamente uma segunda fase de verificagoes mais precisas para garantir que todas as patas ficam correctamente apoiadas. Descreva os procedimentos a observar nesta segunda fase de verificagdes sabendo que 0 valor maximo admitido para pata coxa é de 0,03 mm. 2. Imagine, num equipamento, os veios e a unio entre um motor e um reduter. ‘As linhas dos centros de rotagao destes dois veios so colineares porque foram efectuados os procedimentos correctos durante o alinhamento. No entanto, o cubo da unio montado no redutor esté excéintrico 0,08 mm devido aerro de maquinagem do furo. Represente esta condicao em duas vistas. Na primeira, represente, a sua escolha, qualquer uma das posigdes possiveis que os velos apresentam numa rotagao complete e considere-a como referéncia. Na segunda, represente a posicgo equivalente a 180° de rotacdo dos veies a partir da osigéo de referénca. Identiique os velos e cote os desvios. ‘Componente Prética Guia do Formando iP sq (eis ee are Let = Métodos de Verificacao Guido Formando, IEFP - IsQ Métodos de Verificacao OBJECTIVOS us No final desta Unidade Tematica, 0 formando deveré estar apto a * Conhecer os métodos mais usuais utilizados na verificagao de alinhamentos de veios; ‘+ Seleccionar o método de verificagao a aplicar em cada situagao especifica; + Identificar os erros vulgarmente cometidos nesses métodos e modos de os evitar. TEMAS A + Introdugao * Métodos de verificagao grosseiros ‘+ Métodos de verificagao precisos ‘+ Factores a considerar para manter a preciso + Resumo * Actividades /Avaliagaio w.4 Alinhamento de Maquinas Acop! Guia do Formando Métodos de Verificacao INTRODUGAO Depois de efectuados os procedimentos prévios nomeados no capitulo anterior, inicia-se a fase de posicionamento das maquinas de acordo com os valores |_ especificados para alinhamento e escolhendo um dos métodos a seguir descritos. METODOS DE VERIFICAGAO GROSSEIROS Alinhamento Radial Alinhamento Axial IV.2 Alinhamento de Méquinas Aci Para efectuar o alinhamento radial, encosta-se uma régua biselada nas geratrizes dos cubos da unio e desioca-se a maquina a mover até que a aresta da régua enceste de igual modo nos dois cubos em todas as posiges de medida (Figura IV.1). ~ Leituras Radiais Rodar 08 veios em conjunto a intervalos de 90% Fig. NCI ~ Controle racial com meies rudimentares Para alinhamento axial, nas mesmas posig6es, mede-se a distancia entre as faces dos cubos com laminas calibradas e desioca-se a maquina a mover até se obter a mesma distancia em cada uma das posigdes (Figura |V.2) Leituras axials Lamina | _—— calorades Rodar os veios em conjunto a intervalos de 907% Fig. 11.2 - Controle axial com meios rudimentares zg 5 a Componente Cientiic-Teenolégica Guiado Formando Para efectuar qualquer uma das leituras, devem rodar-se os dois veios (se possivel ‘em simulténeo), de modo a que os instrumentos de controle incidam sempre os mesmos pontos das superficies da unio. Todavia, surgem por vezes situacdes (felizmente poucas) nas quais nao se ‘consegue rodar mao nenhuma das méquinas acopladas, devido 20 seu peso ou a dificuldades inerentes a0 modo como sao instaladas. Para estes casos, ha duas alternativas para efectuar o alinhamento: uma, consiste em alinhar as maquinas com um método grosseiro, reduzindo a0 minimo os factores que afectam a precisao dos resultados, de maneira ‘a que 0 equipamento possa entrar em funcionamento sem sofrer danos devidos a0 desalinhamento, Depois do arranque, através da medigao e andlise de vibragdes, verifica-se se ha necessidade de corrigio alinhamento. Outra, reside na maquinagem de caminhos especiais de rolamento nos veios, para se poderem utilizar meios precisos. Na pratica, é normalmente eleita a primeira hipdtese. Primeiro, porque numa grande percentagem dos casos onde no se conseguem rodar os veios, também nao hé espago disponivel para maquinar pistas de rolamento a fim de instalar 08 acessérios necessérios aos meios precisos. Segundo, porque os custos & tempos de espera que envolvem a segunda op¢ao so factores que contribuem desfavoravelmente para a sua escolha. Assim sendo, devem ter-se em conta 0s factores que mais graves erros podem introduzir nos valores quando se tem que recorrer @ um método grosseiro para efectuar 0 alinhamento final e nao apenas um pré-alinhamento. Desvios de geometria Nas figuras 1V.3 a IV.5 sao mostrados alguns dos desvios possiveis de existirem ‘e 0s modos como se manifestam quando as méquinas comecam a funcionar. ‘As escalas dos desvios ilustrados sao intencionalmente exageradas. O objective tem em vista um "tratamento de choque" do observador. Nao se pretende criar fobia ao uso deste método (por sinal, ainda o mais popular entre nés), mas sim alertar de modo inequivoco para os erros a ele inerentes, Componente Cientifico-Tecnolégica Guia do Formando Métodos de Verificacao v.3 Métodos de Verificacao IEFP - ISQ \Veios parados durante o alinhamento \Veio com ponta empenada ou furo do cubo inclinado + | ate ‘A unio fica alinhada nesta posi¢o. Os veios esto desalinhados jh | - Quando so veios comegam a rodar manifestam-se problemas de desalinhamento Fig. 103 - Eros devides @ desvios de geometria © procedimentos de veniicacso ‘incorrectos \Veics parados durante 0 alinhamento veio com o empeno entre apoios fh A unio fica alinhada nesta posic2o. Os veios estilo desalinhados ~— Quando os veios comegam a rodar manifestam-se problemas de desalinhamento Fig. IV4 - Eros devides 2 desvios de geometria © procedimentos do veriicagso ‘ineorrectos ‘Componente Cientifico-Tecnolégica GuiadoFormando IV.4 Alinhamento de Maquinas Acop! IEFP - ISQ Métodos de Verificacao \Veios parados durante o alinhamento Furo do cubo excéntrico ‘A uniao fica alinhada nesta posicao. Os veios esto desalinhados ER Quando os veios comecam a rodar manifestam-se problemas de desalinhamento Fig. IV.8 - Eres devices a desvios de geomet © procedimentos de veriieac40 ‘incorrectos E ainda de realgar que os desvios ilustrados podem acontecer em simultaneo e em ambos os veios. Se considerarmos as simples tolerancias, ara maquinagem dos componentes, facilmente se compreende a presenca quase inevitavel de desvios e a sua influ€ncia nos valores lidos se os veios no puderem ser rodados. Estado superficial da uniéo Qualquer irregularidade das superficies introduz erros nos valores medidos. Controle dos desvios Para minimizar os desvios de geometria e as irregularidades superficiais, nos casos de alinhamentos em que nao se conseguem rodar os veios, tanto estes como as unides devem ser previamente controlados em maquinas ferramenta e maquinados se necessério. Modo de posicionar a régua ‘O modo como se posiciona a régua é outro factor a considerar. Esta tem de ser posicionada segundo a geratriz da superficie de incidéncia, figura IV.6, de modo a que nao haja qualquer folga entre a aresta da réqua e a geratriz do cubo da unigo, ‘Componente CinificoTesnoligica Alinhamento de Maquinas Acopl: ‘ia doFormando Métodos de Verificago | Medir a cada 90° | IEFP - IsQ Régue Lamina Caliorada ——— Motor Bomba Posigdo incorrecta da régua Positdo correcta da régua Botha Fig. IV6 - Utitzacdo de meins rudimentares Posigdes de medida Devem ser marcadas quatro posi¢des (0, 3, 6 ¢ 9) na periferia da unio, de modo a efectuar medigdes radiais e axiais sempre nos mesmos pontos. Como exemplo, uma eventual diferenga de diémetros entre os cubos da unio resultara como ilustrado na figura IV.7, quando os veios estiverem alinhados. IV.6 Alinhamento de Maquinas Acopladas Componente Cientifico-Tecnolégica (Guia do Fermando isa Métodos de Verificagéo O que a régua “ve” Unido (na bomba) cs iy Unido (no motor) | doract Os veios esto alinhados Fig. 1U7 - Posigtes de medida. Os veies foram rodades @ intervals de 90° METODOS DE VERIFICAGAO PRECISOS Leituras na face e na periferia (axiais e radiais num dos veios) Este método é ilustrado na figura IV.8. Para medigao dos valores de ] Rosaramnao ‘enon a Linas de Cae fos anos ae Rotnse Yeo ftv Ss Flas ura Lubteacso Fig. G3 - Velo empensao, tnha de elko @ tinta de centros de rotaeo GL.5 Alinhamento de Maquinas Acopl: GuiadoFormando Glossario IEFP - ISQ Posigio de Letra | Fig. G4 - Posies ae lettre UNIAO FLEXIVEL DE DENTES CURVOS OU BARRILADOS cece AEP a rear qf | F ieee | @ ae eters a | q | = | | 80 Dente na man Fig. G5 - Unio fexivel com espagador ur96 anoe Alinhamento de Maquinas Acopladas Guiado Formando IEFP - Isa Bibliografia BIBLIOGRAFIA AHLSTROM, GENERAL ELECTRIC, KKK, KUMERA OY, SCANPUME STAL LAVAL, WORTHINGTON, ... BLOCH, H.P, Use Laseropties for on-stream alignment verification, Hydrocarbon Processing, USA, January, 1991 BIBBY, DAVID BROWN, FENNER POWER TRANSMISSION, MAAG, RENOLD INC, SANTASALO-GEARS, SKF... 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