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divertido?
Recentemente, um jovem adolescente morreu em um quarto de hotel aps
uma overdose de drogas. As pessoas em volta dele nem mesmo sabiam que
ele estava com problemas, at que era tarde demais. Infelizmente, essa
histria muito comum. Entretanto, uma histria diferente, pois as pessoas
em questo no eram pares ou amigos. Eram sua me e sua av. A me,
que no morava com o filho, disse polcia que havia fornecido drogas a ele
porque queria ser uma me divertida de final de semana.
Tenho de admitir que meu primeiro impulso julgar esta mulher. Afinal de
contas, que tipo de pessoa seria to egosta a ponto de dar a seu filho algo
que o destruiria, apenas para que ele pudesse v-la da mesma maneira como
v os seus amigos? Na raiz aqui, contudo, est a tentao que todos os pais
encaram, embora geralmente no ao extremo de traficar drogas ilcitas.
Queremos que nossos filhos nos amem, que gostem da gente, e muitos de
ns fazemos isso quando perguntamos o que eles querem e buscamos nos
conformar a isso.
Em um nvel, o desejo de ser um pai divertido deve ser elogiado. Afinal de
contas, temos de esboar a Paternidade de Deus na nossa prpria. Seu
ambiente familiar no severo nem estraga-prazeres, mas cheio de alegria.
Alguns pais interagem com seus filhos com tanta censura e correo que
imitam o irmo mais velho da parbola de Jesus, no o pai cheio de alegria
que prepara uma festa para o retorno de seu filho (Lc 15.11-32). Algumas
famlias tm-se por santas, quando, na verdade, esto indicando para os
seus filhos que o reino de Cristo um tedioso seminrio de fariseus, no o lar
daqueles que desfrutam do favor e da libertao de seu Deus (Lc 4.18-19).
Se riso e alegria no so parte de sua famlia, algo est errado.
das ofertas (1 Sm 2.12-21). Quando adultos, sua rebelio foi a grande dor do
seu pai (1 Sm 4.16-18).
Disciplinar nossos filhos no diz respeito apenas correo do mau
comportamento, mas a educ-los no que deve ser amado e priorizado. Isso
significa disciplinar-nos para preocupar-se mais com o que for mais vantajoso
para eles do que para ns mesmos. E isso significa v-los no apenas em
termos de como eles nos veem agora, mas de como nos vero como idosos
em seus prprios leitos de morte, e, alm disso, como indivduos diante do
Tribunal de Cristo. Esse tipo de paternidade auto-sacrificial requer sabedoria,
pacincia e disposio para ser impopular. Ser, muitas vezes, cheio de
alegria; em outras, porm, ter muito pouco de divertido.